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histologia 2 ED

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1- Texto estabelecendo comparação (semelhanças e diferenças) entre as estruturas 
histológicas de um vaso sanguíneo complexo e do coração. 
 
O sistema circulatório consiste em um órgão central de impulsão, dividido em quatro 
compartimentos, o coração, e em um sistema de vasos para a circulação do sangue. 
 O coração é tido como um vaso modificado, pois as estruturas histológicas que o formam 
possuem algumas semelhanças com os vasos sanguíneos típicos. Primeiramente, todos os 
vasos sanguíneos apresentam um plano geral comum de construção. De um modo geral, 
um vaso sanguíneo apresenta as seguintes camadas constituintes: Túnica íntima; Túnica 
média e a Túnica adventícia. A túnica íntima é a primeira camada em contato com a luz do 
vaso e possui uma camada de células achatadas (células endoteliais), revestindo 
internamente o vaso; caracterizando o epitélio simples pavimentoso, chamado de 
endotélio. Uma lâmina basal e um estrato subendotelial constituído por tecido conjuntivo 
frouxo. A túnica média, camada intermediária, formada principalmente por camadas 
concêntricas de células musculares lisas. Interpostas entre as células musculares lisas 
existem quantidades variáveis de lâminas elásticas, fibras reticulares (colágeno tipo III), e 
proteoglicanas. E a túnica adventícia, camada mais externa constituída por tecido 
conjuntivo frouxo à densofibroelástico. Essa camada adventícia torna-se gradualmente 
contínua com o estroma do órgão pelo qual o vaso sanguíneo está passando. O Coração, 
por sua vez, é formado por paredes, que apresentam-se constituídas por 3 túnicas, e essas 
podem ser consideradas homólogas às dos vasos sanguíneos típicos: Túnica interna ou 
endocárdio; Túnica média ou miocárdio; Túnica externa ou pericárdio (epicárdio). O 
endocárdio é parede mais interna e a que mais se assemelha com a camada dos vasos 
sanguíneos (túnica íntima), pois possui constituição semelhante e posição semelhante 
(mais interna). Porém, possui um tecido conjuntivo dividido por 2 regiões (superficial e 
profundo). Tecido conjuntivo denso avascular mais superficialmente e logo abaixo tecido 
conjuntivo frouxo vascular. E possui também um tipo de fibra estriada cardíaca, as fibras 
de purkinje. O miocárdio constituído por fibras musculares cardíacas, dispostas em 
camadas, que envolvem as cavidades cardíacas. E o epicárdio, que possui apenas a posição 
como semelhança à túnica adventícia (camada mais externa). É a membrana serosa do 
coração, formando o revestimento visceral do pericárdio. Apresenta-se coberto 
externamente por um epitélio simples (mesotélio), apoiado em delgada camada 
conjuntiva. Entre o folheto visceral (epicárdio) e o folheto parietal existe uma quantidade 
pequena de fluído que facilita os movimentos cardíacos, diferenciando da túnica 
adventícia nos vasos típicos, na qual não possui necessidade de movimento e se constitui 
contínua ao estroma do órgão. 
 
 
 
2- Texto explicando o mecanismo de formação do fluido intersticial e as alterações 
vasculares locais que podem resultar no acúmulo de líquidos tissulares. 
 
 
Durante a circulação do sangue, extravasa dos vasos sanguíneos sob forte pressão, 
vindo do coração, um pouco de líquido entra no espaço entre as células corpóreas 
(espaços intersticiais), formando o chamado fluído intersticial ou líquido intersticial. 
Este fluído ficará presente entre as células do organismo, até que sejam feitas as 
trocas necessárias e assim poderá retornar às veias, para que seja levado de volta à 
circulação. A composição do fluido depende das trocas entre as células do tecido 
biológico e do sangue. Isso significa que o fluido intersticial tem uma composição 
variada em diferentes áreas do corpo. O excesso de líquido intersticial é drenado pelos 
capilares, vasos linfáticos, onde é chamado de linfa e é transportado para o sangue 
novamente. Quando a concentração deste líquido é elevada nos espaços intercelulares 
dos tecidos do corpo, ocorre um edema (inchaço), que é um acúmulo tecidual, devido 
à alguns fatores, como por exemplo o aumento excessivo do extravasamento de 
líquido, a redução da drenagem venosa, pois a veia diminui sua eficiência em puxar de 
voltar o líquido, principalmente em pacientes hipertensos ou quando há a liberação de 
histamina e vasodilatadores no organismo, e a redução da drenagem linfática, na qual 
os vasos linfáticos diminuem sua eficiência e o líquido ficará sobrando, principalmente 
causada por desnutrições, parasitoses, sedentarismo e compressão de órgãos. 
 
https://www.infoescola.com/medicina/edema/

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