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Questões sobre Jogos e Brincadeiras

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Pergunta 10,5 pts
Fonte: http://wordsofleisure.files.wordpress.com/2013/03/linuslucy.jpg?w=660
“Na realidade, há jogo quando a criança dispõe de significações, de esquemas em estruturas que ela constrói no contexto de interações sociais que lhe dão acesso a eles. Assim ela co-produz sua cultura lúdica, diversificada conforme os indivíduos, o sexo, a idade, o meio social. Efetivamente, de acordo com essas categorias, as experiências e as interações serão diferentes. Meninas e meninos não farão as mesmas experiências e as interações (com os brinquedos que ganham, p. ex.) não serão as mesmas. Então, portadores de uma experiência lúdica acumulada, o uso que farão dos mesmos brinquedos será diferente” (BROUGÈRE, Gilles. A criança e a cultura lúdica. In: O brincar e suas teorias. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2002, p. 28).
Comparando-se o excerto com a tirinha, pode-se concluir que:
Grupo de escolhas da pergunta
Algumas brincadeiras podem não ser interpretadas como tal, dependendo do contexto e de quem as vê, pois a cultura lúdica é composta também das experiências de cada sujeito, portanto, se difere entre os grupos sociais a partir de algumas variáveis.
Há uma dificuldade de comunicação natural e instransponível entre crianças de diferentes idades, por isso a menina mais velha não compreende a intenção lúdica do menino mais novo.
Meninos são mais imaginativos que as meninas, por isso a dificuldade que elas têm em construir um universo simbólico rico e repleto de fantasia.
A cultura lúdica não se relaciona com a variante de gênero, portanto, tanto meninos, quanto meninas interpretam como lúdicas as mesmas atividades.
Crianças compartilham da mesma cultura lúdica, pois interagem entre si.
Pergunta 20,5 pts
Leia as afirmativas com atenção:
I – As práticas lúdicas caracterizam-se como algo que interrompe a vida real, que estabelece uma ruptura no curso corrente da vida. Isso significa que, quando se brinca, quando se participa de uma manifestação lúdica qualquer o sujeito é transportado para outra esfera, regida por símbolos e regras que não são similares à realidade.
II – As regras de um jogo são imutáveis e independem dos seus jogadores, pois, se assim não fosse, uma atividade não poderia ser classificada como lúdica.
III – O jogo é uma ação que se dá num espaço e tempo distintos da vida comum. Ele se limita à mesa, à quadra, ao tabuleiro, às linhas traçadas no chão, ao espaço entre os jogadores, mas também se limita no tempo: possui uma duração, ocorre num intervalo em que há começo e fim.
IV – Os jogos são atividades lúdicas mediadas por regras, limitadas temporal e espacialmente e, sobretudo, livres e dotadas de um fim em si mesmo.
As assertivas I, II, III e IV são, respectivamente:
Grupo de escolhas da pergunta
Falsa, Verdadeira, Falsa e Verdadeira.
Falsa, Falsa, Verdadeira e Verdadeira.
Verdadeira, Falsa, Verdadeira e Verdadeira.
Verdadeira, Falsa, Verdadeira e Falsa.
Falsa, Verdadeira, Verdadeira e Falsa.
Pergunta 30,5 pts
Leia o excerto abaixo: “Por que razão o bebê grita de prazer? Por que motivo o jogador se deixa absorver inteiramente por sua paixão? Por que uma multidão imensa pode ser levada até o delírio por um jogo de futebol? A intensidade do jogo e seu poder de fascinação não podem ser explicados por análises biológicas. E, contudo, é nessa intensidade, nessa fascinação, nessa capacidade de excitar que reside a própria essência e a característica primordial do jogo” (HUIZINGA, 2001, p. 5). De acordo com o trecho acima, é possível afirmar que: I – O jogo é um impulso humano, uma espécie de força natural e biológica que faz com que os sujeitos tenham a necessidade de se divertir por meio do jogo, assim como têm a necessidade de comer, de beber, de dormir etc. II – O jogo é uma atividade que proporciona pleno prazer e que, dessa forma, não possui nenhuma regra ou limitação. Ele ocorre como uma manifestação espontânea e natural da espécie humana, não precisando de qualquer aprendizagem ou inserção numa cultura. III – O jogo é uma atividade espontânea que, embora tenha como característica primeira o divertimento, não pode ser explicado apenas com argumentos fisiológicos, pois não se trata de um simples impulso biológico. Das afirmações mencionadas:
Grupo de escolhas da pergunta
I e II estão corretas.
Todas estão corretas.
Apenas a III está correta.
Apenas a II está correta.
I e III estão corretas.
 
Pergunta 40,5 pts
Leia um trecho da biografia de dona Izália, que compõe o grande acervo de histórias do Museu da Pessoa:
Uma menina nasceu em 22 de novembro de 1934. Agora ela está com [80] anos e conta a sua história de vida. Dona Izália nasceu em casa por uma parteira chamada Rosa, no município de Paranaguá, especificamente, na Ilha do Mel (um lugar muito lindo, com belezas naturais, visitado por muitos turistas hoje em dia). […]
Hoje temos P2, computadores, bolas e carrinhos automáticos, mas naquela época as brincadeiras eram outras, como por exemplo: pular corda, amarelinha, bonecas que eram feitas de vidro de óleo rinse (feitas pelas próprias crianças), o vidro era o corpinho, a cabeça e os sapatinhos eram feitos de panos e tinha a brincadeira preferida de dona Izália, que era o bombaqueiro. Brincar de bombaqueiro é assim, as crianças fazem um túnel com as mãos e enquanto cada criança vai passando pelo túnel, elas cantam: Bombaqueiro, bombaqueiro, Me deixa passar Tem um filho pequenino Para acabar de criar Passarão, passarão Algum dia há de ficar Se não for o da frente Pode ser o de trás E quando terminava a música a última criança ficava presa no túnel.
Eles brincavam também de casinha. Dona Izália e suas amiguinhas pediam um pouco de açúcar, arroz, feijão para fazerem as comidinhas de verdade, que eram feitas em panelinhas de latinhas, não podiam pegar nada escondido de casa, porém, certa vez, Crespim, um de seus irmãos, pegou um peixe que seu pai acabara de pescar, levou-o escondido para a casinha, dizendo que ganhara de sua mãe. […]
Fonte: http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia/aventuras-da-infancia-47681
Embora a infância de dona Izália se diferencie em vários aspectos da infância de hoje, podemos identificar em sua história algumas brincadeiras comuns, que persistem ao tempo e à ida e vinda de gerações. A respeito disso, é correto afirmar que:
I – As práticas lúdicas são um legado cultural, transmitido de geração a geração e, por essa razão, permanecem como jogos e brincadeiras no contexto de uma comunidade.
II – O repertório de brincadeiras e jogos das crianças brasileiras é muito restrito, por isso há pouca mudança ao longo dos anos. Em países nos quais as crianças são mais escolarizadas, há um trabalho voltado para o desenvolvimento da criatividade e as práticas lúdicas são mais diversificadas.
III – As crianças, desde cedo, são introduzidas no universo simbólico de determinadas práticas que são concebidas como lúdicas, o que faz com que elas entendam tais atividades como jogos e brincadeiras, os quais permanecem ao longo do tempo.
Grupo de escolhas da pergunta
I e III estão corretas.
II e III estão corretas.
Apenas III está correta.
Apenas II está correta.
I e II estão corretas.
Complete as lacunas com os termos adequados:
Jogos, brinquedos e brincadeiras, dentre outras manifestações lúdicas, são produto da__________ (I) e da cultura dos grupos sociais e, na relação que se dá entre as práticas e os sujeitos ao longo do tempo, também produzem _________(II); uma vez que estão inseridos num conjunto de_________ (III) e representações que se transformam e se ressignificam no processo histórico.
Grupo de escolhas da pergunta
I – vida coletiva, II – fatos, III – história
I – sociedade, II – significados, III – história
I – história, II – símbolos, III – ideias
I – ideia, II – história, III – indivíduos
I – história, II – cultura, III – símbolos
Pergunta 60,5 pts
A invenção e o uso de signos como meios auxiliares para solucionar um dado problema psicológico (lembrar, comparar coisas, relatar, escolher etc.) é análoga à invençãoe uso de instrumentos, só que agora no campo psicológico. O signo age como um instrumento da atividade psicológica de maneira análoga ao papel de um instrumento no trabalho (VYGOTSKY, Lev. A formação da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 70).
A partir das imagens e do excerto, pode-se concluir, com base na psicologia histórico-cultural, que:
Grupo de escolhas da pergunta
A criança desenvolve a significação dos signos a partir de sua maturação biológica e evolução cognitiva, de modo que toda e qualquer criança, na mesma idade e fase do desenvolvimento dispõe de um mesmo conjunto de signos para operar seus esquemas mentais.
O signo é produto da imaginação humana e diz respeito à criatividade individual de cada pessoa para atribuir um significado subjetivo para os objetos e o mundo.
Os signos não possuem significado estável, pois, como são construções sociais e históricas, eles mudam constantemente de acordo com o povo, a sociedade, a geração e o sujeito. Nesse sentido, não há concordância em relação ao seu significado.
Os signos são construções sociais e em nada se relacionam com as funções psicológicas superiores.
O signo é um elemento mediador exclusivamente humano e trata-se de qualquer objeto, fenômeno ou forma que funciona como a representação de algo diferente de si mesmo.
 
Pergunta 70,5 pts
Observe a tirinha:
Na situação acima, Calvin e Susie conversam sobre a brincadeira de papai e mamãe. Segundo os estudos piagetianos, é possível afirmar que brincadeiras dessa natureza:
I – tratam de jogos simbólicos, os quais surgem entre o final do período sensório-motor e o início do período pré-operatório, no momento em que a criança começa a desenvolver a representação e passa a se relacionar simbolicamente com os objetos e o meio.
II – tratam de jogos de imitação, nos quais as crianças dedicam-se apenas a reproduzir os comportamentos e atitudes dos adultos como meio de resolver conflitos e desenvolver unicamente a afetividade.
III –tratam de jogos de encenação, nos quais as crianças costumam imaginar situações hipotéticas e dedicam-se a exercitar sua capacidade de socialização, brincando criativamente com os papéis sociais apenas com o intuito de desenvolver a linguagem.
Grupo de escolhas da pergunta
I e II estão corretas.
Apenas II está correta.
I e III estão corretas.
Apenas I está correta.
II e III estão corretas.
Pergunta 80,5 pts
Mariana tem 2 anos de idade. Seu pai é professor e sempre está em meio a muitos papeis livros e canetas. A garota observa as atividades do pai, quando ele está em casa, desde pequena e, até por isso, desde bem cedinho, ela tenta imitá-lo com as canetas e os livros. Assim como todos os bebês, quando pequenina, ela logo levava tudo à boca, mas, com pouco mais de um ano ela já havia percebido que a caneta era utilizada pelo pai para fazer marcas no papel. Há poucas semanas, Mariana ingressou na creche e, diferentemente de alguns de seus coleguinhas, quando defrontada com um livro, a garota já sabia como segurá-lo e até fazia poses na cadeira com o objeto nas mãos como se estivesse lendo.
De acordo com a teoria de Vygotsky, este comportamento de Mariana ao sentar-se e segurar um livro como se fosse um adulto bem como de reconhecer a utilidade da caneta desde muito novinha pode ser explicada: I – pelo fato da garota ser bem-educada, diferentemente de seus coleguinhas da escola, cujos quais não devem ter recebido orientações que os habilitasse a ingressar numa instituição de ensino.
II – porque a caneta e o livro, no contato que a criança teve desde pequena com o uso social que é feito deles, constituíram-se como elementos mediadores que permitiram que a menina internalizasse certas práticas culturais.
III – pelo fato do desenvolvimento das funções superiores ocorrerem a partir das interações sociais que o indivíduo estabelece com os outros e com o meio no âmbito de uma cultura.
IV – porque Mariana pode ser considerada uma criança em estágio avançado de desenvolvimento biológico das inteligências, o que a faz destoar das demais crianças de sua idade.
Grupo de escolhas da pergunta
I, II e III estão corretas.
I e II estão corretas.
II e III estão corretas.
II, III e IV estão corretas.
III e IV estão corretas.
Pergunta 90,5 pts
Complete as lacunas com os termos adequados:
Com os processos de assimilação ao longo do período pré-operatório, os esquemas cognitivos da criança vão atingindo acomodações mais próximas da realidade, o que a leva a outro estágio do desenvolvimento: o período das _____________________________ (I). Então, a criança adquire um pensamento menos _____________________ (II) e mais socializado e é neste estágio que surgem os _____________________________ (III).
Grupo de escolhas da pergunta
I – operações concretas, II – egocêntrico, III – jogos simbólicos.
I – operações formais, II – emotivo, III – jogos com regras.
I – operações formais, II – sinestésico, III – jogos com regras.
I – operações concretas, II – lógico, III – jogos simbólicos.
I – operações concretas, II – egocêntrico, III – jogos com regras.
Pergunta 100,5 pts
Sobre o pensamento vygotskyano é correto dizer que:
I – A evolução cognitiva, moral e afetiva ocorre a partir da relação do indivíduo com o meio e com os objetos que o compõem. O desenvolvimento humano se dá por fatores internos, por meio dos processos mentais de equilibração e desequilibração.
II – As funções psicológicas superiores são o que distingue os seres humanos dos animais. Elas têm base biológica, no entanto, a construção da subjetividade e do pensamento é um processo histórico-cultural e não algo que se dá naturalmente e de modo universal.
III – O pilar da teoria vygotskyana do desenvolvimento é um sistema completo sustentado pela tríade: motricidade, afetividade e cognição.
IV – Os signos não são produção da criação ou da descoberta dos sujeitos. É o sujeito que se apropria deles, desde o nascimento, por meio da interação com parceiros mais experientes, os quais atribuem significação às ações que se dão na relação interpessoal.
Grupo de escolhas da pergunta
II e III estão corretas
I e III estão corretas.
II e IV estão corretas.
I e II estão corretas.
III e IV estão corretas.
Pergunta 110,5 pts
Observe a tirinha:
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-oXSSKDVg0ZI/UCL3bdROa8I/AAAAAAAACFQ/If5UGEvGjAY/s1600/1.mafalda+moral.jpeg
Com base na situação ilustrada acima, é possível afirmar que:
I – Mafalda demonstra uma consciência e juízo moral heterônomos, pois ela teve que se reportar à sua mãe para validar sua ação.
II – Mafalda mostra uma conduta moral que possui elementos de autonomia, pois, sua decisão foi produto de uma reflexão sobre o certo e o errado independente da possibilidade ou não de punição.
III – A garota decide sobre o modo de agir moralmente reportando-se a um espaço de pensamento, no qual ela se reconhece autora e protagonista de seus atos.
IV – A situação revela que Mafalda se vale mais da dimensão afetiva do que da dimensão cognitiva da moral, afinal, ele se sente culpada em não agir de maneira moralmente correta.
Estão corretas as afirmações:
Grupo de escolhas da pergunta
III e IV
I e III
II e III
I e II
II e IV
Pergunta 120,5 pts
Leia as informações contidas nas colunas A e B e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta as correspondências corretas entre os enunciados nelas contidos.
COLUNA A
I – São as noções morais que inspiram a formulação dos preceitos e ordenações de como agir.
II – São normas e formas verbais, de caráter prescritivo ou imperativo, que regulam o agir.
III – São as premissas morais das quais emanam o espírito inspirador e as próprias normas que regulam a ação.
COLUNA B
1 – Regras
2 – Princípios
3 – Valores
A sequência correta da associação entre as colunas é:
Grupo de escolhas da pergunta
I – 2; II – 1; III – 3.
I – 1; II – 2; III – 3.
I – 3; II – 1; III – 2.
I – 2; II – 3; III – 2.
I – 1; II – 3; III – 2.
Pergunta 130,5 pts
Segundo Alicia Fernández, “a autoria de pensamento é condição para a autonomia da pessoa e, por sua vez, a autonomiafavorece a autoria de pensar. À medida que alguém se torna autor, poderá conseguir o mínimo de autonomia” (O saber em jogo: a psicopedagogia propiciando autorias de pensamento. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 91).
A autora afirma que propiciar que o sujeito reconheça-se autor a partir da criação de espaços de pensamento é o objetivo principal da prática clínica da psicopedagogia. Isso é assim porque:
Grupo de escolhas da pergunta
Ser autor permite que a pessoa aumente sua autoestima e, portanto, aprenda melhor e com mais autonomia.
O psicopedagogo é um profissional mais bem preparado do que o pedagogo para promover situações para colocar o sujeito para pensar.
A psicopedagogia lida com as dificuldades de aprendizagem e quem as possui, em geral, tem preguiça de pensar.
A pessoa que não consegue se reconhecer autor de sua produção oculta sua inteligência, criando uma barreira que o separa do aprendizado.
O psicopedagogo precisa ensinar as pessoas a pensarem e serem críticas.
Pergunta 140,5 pts
Leia as informações contidas nas colunas A e B e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta as correspondências corretas entre os enunciados nelas contidos.
COLUNA A
I – É a etapa na qual o sujeito estabelece uma relação reciprocidade com os outros e é capaz de pensar, alterar e criar e recriar regras a partir de acordos.
II – Trata-se da etapa em que o sujeito toma as regras como imutáveis e as executa, por força externa, ao “pé da letra”.
III – É o estágio no qual o sujeito não percebe a existência e a organização das regras.
COLUNA B
1 – Anomia
2 – Heteronomia
3 – Autonomia
A sequência correta da associação entre as colunas é:
Grupo de escolhas da pergunta
I – 3; II – 2; III – 1.
I – 3, II – 1; III – 2.
I – 1; II – 3; III – 2.
I – 1; II – 2; III – 3.
I – 2; II – 3; III – 1.
 
Pergunta 150,5 pts
Leia a situação abaixo:
Julia e Clara têm, respectivamente 6 e 7 anos. Elas são primas e, sempre que estão de férias ou que há um feriado prolongado, ficam na casa dos avós com outros primos mais velhos.
Em certa ocasião, as garotas discutiam entre elas se pegariam ou não a maquiagem e os brincos da prima mais velha, de 17 anos, enquanto ela não estava em casa:
CLARA: E se a gente pegar o estojo de maquiagem da Ana para brincar?
JULIA: Ela não deixa a gente brincar com a maquiagem dela.
CLARA: Mas, e se a gente pegar rapidinho e passar só um pouquinho?
JULIA: Só um pouquinho? Ah, aí eu acho que pode, né? Ela já disse que não podia?
CLARA: Não. Nunca disse nada, mas a gente sabe que ela não gosta de emprestar as coisas dela.
JULIA: Minha mãe disse que não pode pegar as coisas dos outros sem pedir.
CLARA: A minha mãe também disse...
JULIA: E ela pode chegar e dar bronca na gente. Já pensou?
CLARA: É. A vovó também pode ver que a gente pegou a maquiagem da Ana, daí ela vai ficar brava e dar bronca na gente... É melhor não pegar então, se não a gente pode até ficar de castigo.
JULIA: A vovó não põe de castigo, mas ela fica nervosa com a gente.
Agora leia o excerto abaixo:
“Para alguns autores, como Freud (1923/sem data), antes dos seis, sete anos de idade, a criança obedece às regras morais apenas movida pelo medo: por um lado, medo das punições, e, por outro, medo de perder o amor dos pais e a decorrente proteção, para ela, vital. Não há dúvidas, e as pesquisas o atestam, que o medo da punição e do abandono exerce motivação poderosa para a obediência aos mandamentos adultos. Porém, fosse apenas o medo, ainda não poderíamos falar, do ponto de vista afetivo, em senso moral, pois não haveria, por parte da criança, uma vontade especial de participar de um universo moral. Para que se possa falar em despertar do senso moral, é preciso identificar, na criança pequena, uma obediência voluntária, ou seja, não causada (apenas) pelo medo da punição e do abandono. Ora, outros autores, entre eles Piaget, verificaram que tal obediência voluntária existe na criança pequena. Sem deixar de reconhecer que, em várias ocasiões, o sentimento do medo explica, por si só, sua obediência às ordens parentais, Piaget observou que a criança também legitima tais ordens, confere-lhe valor, e, por conseguinte, a elas obedece, mesmo na certeza de que nenhuma punição seguirá a transgressão” (LA TAILLE, Yves de. Construção da consciência moral. In: Caderno de Formação: formação de professores de educação infantil – princípios e fundamentos. São Paulo: Universidade Estadual Paulista; Universidade Virtual do Estado de São Paulo; Cultura Acadêmica, 2010. p. 48).
A respeito da conversa das meninas e da decisão que elas tomaram em não pegar a maquiagem da prima mais velha sem autorização, podemos dizer, a partir dos conceitos de Piaget que:
I – O comportamento das meninas revela um estágio heterônomo de consciência e juízo moral por partes delas.
II – O diálogo deixa claro que o que ocorre ali é um acordo recíproco, portanto, podemos dizer que as meninas agiram autonomamente.
III – A conversa entre as meninas demonstra a ausência de regras entre elas, afinal, a ação de pegar os objetos alheios não se concluiu por medo da punição.
IV – As meninas demonstram que obedecem as regras que lhes disseram e isso de maneira literal. Ali, o que estava em jogo não a razão de não se poder pegar algo que é alheio sem permissão, mas sim se alguém as descobriria e se essa pessoa ficaria chateada com elas.
Grupo de escolhas da pergunta
II e III estão corretas.
I e III estão corretas.
II e IV estão corretas.
I e IV estão corretas.
I e II estão corretas.
Pergunta 160,5 pts
O quadro abaixo representa uma das anotações de um psicopedagogo acerca do emprego de atividades lúdicas com um grupo de crianças. No quadro abaixo, ele classifica a conduta das crianças durante o jogo de acordo com aspectos afetivos, como tolerância à frustração, envolvimento, concentração, cooperação e tranqüilidade entre os jogadores.
O perfil A indica o predomínio, por parte da criança, de aspectos afetivos positivos e o perfil B indica a apresentação de condutas intermediárias. Os números ao lado dos nomes representam a idade das crianças em quantidade de anos e meses.
Sobre o uso de jogos na avaliação psicopedagógica, é correto afirmar que:
Grupo de escolhas da pergunta
As tabelas, quadros, relatos e demais formas de registro só atrapalham o psicopedagogo em sua prática clínica.
O desenvolvimento de instrumentos para o registro das observações provenientes da ação, reação e estratégias dos jogadores numa partida é imprescindível para o psicopedagogo.
Os quadros são os únicos instrumentos para o registro dos dados observados na sessão psicopedagógica.
O registro das observações é dispensável, já que o psicopedagogo terá que, obrigatoriamente, fazer suas inferências e avaliações durante o jogo e não depois que ele termina.
O registro das observações do profissional nas situações de jogo é totalmente dispensável, pois ele deve estar preocupado em intervir durante a prática lúdica.
 
Pergunta 170,5 pts
Leia as asserções abaixo e identifique a resposta correta:
I – Os jogos com regras são ferramentas interessantes para a intervenção psicopedagógica.
PORQUE
II – Eles desenvolvem a compreensão, a tomada de consciência dos procedimentos, a construção de estratégias, o aperfeiçoamento da capacidade verbal por meio da significação e explicação das jogadas empregadas.
Grupo de escolhas da pergunta
A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
As asserções são corretas, assim como a relação entre elas.
Ambas as asserções são falsas.
A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
Ambas as asserções são corretas, mas a relação entre elas é falsa.
Pergunta 180,5 pts
Alicia Fernández diz que:
“Entre quem ensina e quem aprende se abre um campo de produção de diferenças, pois cada um de nós tem uma modalidade de aprendizagem, um idioma próprio para tomar o do outro e fazê-lo seu, e para entregar/mostrar-lhe algo de nossa vida. A modalidade de aprendizagem é como um idioma que cada um utiliza para entender os outros e fazer-se entender pelos outros” (FERNÁNDEZ, Alicia.
Psicopedagogiaem psicodrama: morando no brincar. Petrópolis: Vozes, 2010, p. 70). Ao afirmar que a modalidade de aprendizagem é como um idioma próprio, a autora quer salientar que:
Grupo de escolhas da pergunta
As dificuldades de aprendizagem são decorrentes do fato de que não há comunicabilidade possível entre quem ensina e quem aprende, afinal, ambos falam “idiomas” diferentes.
Cada sujeito possui uma modalidade singular de aprendizagem, que, assim como um idioma, pode distinguir-se entre os demais.
Há a necessidade de ensinar-se, portanto, um “idioma” padrão, isto é, há que se formarem os alunos para que todos assumam uma única modalidade de aprendizagem.
O ensino é uma tarefa impossível. O que nos cabe é a transmissão de saberes que poderão ou não ser apreendidos pelos alunos.
As dificuldades de aprendizagem jamais serão totalmente sanadas, pois, é impossível que o psicopedagogo adentre o universo do idioma de cada um.
Pergunta 190,5 pts
Numa sessão psicopedagógica, o profissional, após ter jogado algumas vezes o jogo de damas com seu paciente em momentos diferentes e estando certo de que o jovem tem pleno domínio das regras, propõe organizações diferentes das peças e solicita que o paciente diga qual jogada faria naquela situação de jogo.
Fonte: http://www.ojogos.tv/img/fotos/jogos%20de%20dama%204.jpg
Esta prática de propor situações de jogo para a resolução do jogador, mesmo que desconectadas de uma ocasião efetiva em que duas pessoas estão de fato jogando, é justificada porque:
I – Permite que o sujeito reflita sobre aspectos do jogo e sobre a tomada de decisão em relação à melhor jogada.
II – Aprimora a dimensão do jogar bem, para além de saber jogar, pois, mobiliza a capacidade do jogador em criar estratégias para solucionar uma determinada situação em jogo.
III – Possibilita uma avaliação mais aprofundada por parte do psicopedagogo dos avanços e das dificuldades do sujeito no contexto apresentado.
IV – Propicia que o psicopedagogo interfira diretamente no modo do paciente jogar, apresentando modelos corretos e corrigindo estratégias inadequadas ou jogadas muito amadoras.
Grupo de escolhas da pergunta
II, III e IV estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
I, III e IV estão corretas.
I, II e III estão corretas.
Apenas II e IV estão corretas.
 
Pergunta 200,5 pts
Numa sessão psicopedagógica com um grupo de cinco crianças que apresentavam dificuldades de aprendizagem, o profissional iniciou os trabalhos solicitando que as crianças brincassem entre elas na limitação de certo espaço. Tratavam-se de crianças com idades entre 9 e 10 anos e o local de realização da sessão era uma sala com um grande carpete no chão e algumas almofadas de diferentes tamanhos. As crianças deveriam brincar no espaço do carpete. Não havia brinquedos e os instrumentos oferecidos eram apenas as almofadas coloridas com diversos tamanhos.
Inicialmente, as crianças ficaram tímidas e não manifestaram muita reação. Em poucos minutos, de maneira espontânea, iniciaram uma brincadeira de escritório. Para isso, moveram algumas cadeiras da sala para o centro do carpete e delimitaram as paredes com as almofadas. A partir daí, o psicopedagogo tratou de conversar com elas a respeito dos papeis que cada um estava a representar no jogo dramático.
A partir do relato desta cena, podemos afirmar a importância do psicodrama como uma prática de intervenção psicopedagógica no âmbito do atendimento clínico. Para justificar esta relevância, NÃO é correto dizer que:
Grupo de escolhas da pergunta
Por localizar-se no espaço transicional, entre o objetivo e o subjetivo, o jogar abre espaço para o pensar, ou seja, para a criação de um lugar de autoria em que o sujeito pode reconhecer-se na sua produção.
O psicodrama permite a formulação de sequências, desenvolvidas no desenrolar espacial e temporal do jogo dramático.
A encenação permite que a criança com dificuldade de aprendizagem desenvolva suas emoções, aumentando sua autoestima e a tornando confiante para lidar com os problemas que sempre lhe acompanharão ao longo da vida escolar, uma vez que ela tem bloqueio para aprender.
O jogar-brincar situa-se na zona transicional, entre a realidade interna e a realidade externa, tal como o pensamento.
Os jogos dramáticos são mais do que representação, eles também são atividades de criação.

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