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Você sabe como é realizado o trabalho de auditoria? A auditoria pode ser dividida em três fases: planejamento, execução e emissão da opinião. A fase de planejamento começa com a preparação da carta-proposta; depois, o auditor precisa planejar e preparar os programas de trabalho. Na segunda fase, segue com o planejamento, mas ainda avalia os sistemas contábeis e de controle interno, analisa os riscos de auditoria e aplica os procedimentos e testes, para con�rmar a veracidade das informações e coletar evidências para fundamentar a opinião. Na terceira fase, o auditor elabora sua opinião e obtém, da administração da empresa auditada, uma carta de responsabilidade. Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai: compreender o conceito de auditoria; entender a função da auditoria no atendimento das necessidades de divulgação �nanceira para os diversos usuários, em especial, para o mercado �nanceiro; compreender a importância do planejamento para a auditoria; entender a importância de se identi�carem os riscos de auditoria; compreender a importância de se testarem os sistemas de controle; saber os tipos de opiniões que o auditor pode emitir. Introdução A auditoria contábil pode ser considerada uma veri�cação das demonstrações �nanceiras, de modo a garantir a �dedignidade das informações prestadas e gerar con�ança nos investidores do mercado �nanceiro. Esse trabalho é realizado privativamente por bacharéis em Contabilidade e, Auditoria das Demonstrações Financeiras Roteiro deRoteiro de EstudosEstudos Autor: Me. David Mendes Revisor: Esp. Larissa Gonçalves para tal, devem estar devidamente registrados no Conselho. Portanto, nenhum outro pro�ssional está apto ao exercício da auditoria contábil. E você: sabe quando a auditoria deve ser realizada? Os auditores podem ser internos ou externos: os internos são subordinados dentro da organização e executam seu trabalho de forma contínua; os externos realizam o trabalho conforme solicitação das empresas, que ocorre, normalmente, ao menos uma vez por ano, quando há o fechamento das demonstrações �nanceiras. Mas você pode estar se perguntando: onde e por que a auditoria é realizada? A auditoria externa (foco desta disciplina) é realizada no conjunto de demonstrações, que, conforme as normas contábeis, são: balanço patrimonial; demonstração do resultado do exercício; demonstração do resultado abrangente; demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração dos �uxos de caixa e notas explicativas. É realizada para que um pro�ssional independente possa emitir uma opinião sobre o conjunto das demonstrações e atestar a adequação às normas. Auditoria Marcelo Almeida, em seu livro Auditoria Abordagem Moderna e Completa, salienta que o auditor externo, ou o independente, surgiu da necessidade de informações con�áveis para os investidores. Nesse sentido, demonstrações contábeis �dedignas permitem, aos investidores, conhecerem a posição patrimonial e �nanceira da empresa, a capacidade de geração de �uxo de caixa, avaliar a liquidez, rentabilidade e segurança de seu investimento (ALMEIDA, 2017). Conforme o mercado de capitais foi se estabelecendo no Brasil, uma série de regulamentos foram surgindo. Ao longo dos anos, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) emitiu diversas normas de auditorias, que foram elaboradas pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon). Entretanto, em 2010, houve a convergência internacional, e as normas passaram a seguir o padrão internacional (ALMEIDA, 2017). Antônio Zorrato Sanvicente, no livro Auditoria, ressalta a importância do julgamento de auditoria para os mercados de capitais. O autor argumenta que o mercado depende de dados con�áveis e neutros, pois a não con�abilidade dos dados contábeis pode gerar insegurança nos investidores, o que pode acarretar decisões equivocadas e perdas de dinheiro. Entretanto, o auditor, ao coletar evidências dos controles internos e dos dados contábeis, gera con�ança no mercado. Entretanto, não apenas os investidores se bene�ciam de demonstrações contábeis auditadas. No livro de Sanvicente (2010), na página 12, você encontra uma tabela com os usos das demonstrações, conforme os tipos de usuários. Para compreender o conceito de auditoria, é preciso entender quais as funções das demonstrações �nanceiras, ou seja, informar sobre a evolução do patrimônio e, para tal, é necessário que as demonstrações veri�quem dois critérios: informar os critérios adotados aos usuários, conhecidos como princípios e normas. No Brasil, hoje, são adotadas as normas internacionais traduzidas por meio do Comitê de Pronunciamento Contábil. E o segundo critério é a apresentação de uma opinião independente sobre a veracidade da situação patrimonial do período. Esse critério é função do auditor externo ou independente (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Com base nisso, a auditoria contábil pode ser de�nida como um exame e avaliação dos elementos das demonstrações contábeis tanto quanto à conformidade das escriturações e procedimentos contábeis, sistemas de controles internos, conformidade legal como a observância dos princípios contábeis. De acordo com a NBC TG 1000, o conjunto completo das demonstrações contábeis para as empresas não reguladas compreende: balanço patrimonial; demonstração do resultado do exercício; demonstração do resultado abrangente; demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração dos �uxos de caixa; e notas explicativas (CREPALDI; CREPALDI, 2019, p. 15). Sanvicente (2010) conceitua que, em um contexto mais amplo, a [...] auditoria de demonstrações �nanceiras, [...], é o processo de comprovação de a�rmações a respeito de ações e eventos econômicos. Portanto, é associada, frequentemente, a um serviço de comprovação. A comprovação é um processo realizado em três partes: coleta de evidências sobre a�rmações, avaliação dessas evidências em confronto com critérios objetivos e a comunicação da conclusão obtida a partes interessadas.” (SANVICENTE, 2010, p. 6). Nesse contexto, o autor ainda sintetiza que a função da auditoria é: • realizar testes com os registros de uma organização para determinar se são precisos; • interpretar os pronunciamentos do Fasb, Iasb e do Gasb, para garantir que as demonstrações �nanceiras sejam apresentadas com propriedade; • emitir pareceres sobre a propriedade de processos contábeis complexos, tais como a avaliação de estoques, a reavaliação de outros ativos, a análise apropriada de títulos a mercado e dos passivos associados a planos de aposentadoria; e, no caso de companhias abertas, avaliar e posteriormente testar o sistema de controles internos da divulgação �nanceira; e • fazer tudo isto de maneira inteiramente objetiva, imparcial e pro�ssionalmente cética (SANVICENTE, 2010, p. 6). Já Crepaldi e Crepaldi (2019) apresentam os requisitos para o exercício da auditoria: ética, o ceticismo e o julgamento pro�ssional. A ética abrange a integridade, objetividade, competência e zelo pro�ssional, con�dencialidade e o comportamento pro�ssional, pois um auditor não precisa apenas ser independente, tem de parecer independente. O ceticismo diz respeito à compreensão de que o auditor deve reconhecer que há situações que geram distorções nas demonstrações contábeis. E, por �m, o julgamento pro�ssional é imprescindível, em especial, nas decisões sobre materialidade e risco de auditoria, natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria e coleta de evidências etc. Mas todas as empresas estão obrigadas a contratar um auditor independente? Nem todas, mas algumas, como as companhias abertas, as empresas de grande porte, as instituições �nanceiras e seguradoras e outras entidades podem estar obrigadas à imposição de credores, por exemplo (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Planejamento da Auditoria O planejamento da auditoria é a fase na qual o auditor externo estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade e tem como objetivo tornar o trabalho do auditor mais e�caz, ou seja, priorizar as áreas mais importantes, identi�car tempestivamenteos problemas etc. (CONSELHO FEDERAL..., 2016a). Crepaldi e Crepaldi (2019, p. 355) destacam que, dentre os fatores a serem considerados no planejamento, há: LIVRO Auditoria: Abordagem Moderna e Completa Autor: Marcelo C. Almeida Editora: Atlas Ano: 2017 Comentário: Estude o capítulo 1, do livro de Marcelo Almeida, que trata da origem e do desenvolvimento da auditoria. Dê atenção especial ao tópico 1.8: Normas internacionais de auditoria adotadas no Brasil, pois apresenta um panorama geral das normas de auditoria em vigência e que são fundamentais para o trabalho do auditor. Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate. • o grau de conhecimento da atividade da auditada; • a existência da auditoria interna; • a natureza (o que fazer, quais procedimentos aplicar), oportunidade (quando) e extensão (até onde, o percentual) dos procedimentos a serem aplicados; • os relatórios a serem entregues; • a equipe técnica. Figura 1 - Planejamento da auditoria Fonte: Brito e Fontenelle (2015, apud CREPALDI; CREPALDI, 2019, p. 333). Planejar é realizar o trabalho de auditoria em conformidade com os recursos disponíveis, tempo, recursos �nanceiros e pessoas, de modo a se atingirem os objetivos de�nidos para o trabalho (CREPALDI; CREPALDI, 2019). O planejamento deve envolver a de�nição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria (CONSELHO FEDERAL..., 2016). Crepaldi e Crepaldi (2019) asseveram que o planejamento não é uma etapa isolada da auditoria, mas um processo permanente e participativo e deve ser escrito, documentado. O trabalho de auditoria segue uma conexão lógica, que é considerada ponto inicial, para que se obtenham evidências de qualidade e dentro de um tempo viável, envolvendo as seguintes etapas: avaliação do controle interno; planejamento dos trabalhos; elaboração do programa de trabalho; elaboração das folhas-mestre e analíticas; elaboração do relatório; emissão da opinião. Figura 2 - Fluxo de trabalho de auditoria Fonte: Brito e Fontenelle (2015 apud CREPALDI; CREPALDI, 2019, p. 334). LIVRO Auditoria: abordagem Moderna e Completa Autor: Marcelo C. Almeida Editora: Atlas Ano: 2017 Comentário: Estude o capítulo 6, do livro Auditoria: abordagem moderna e completa, de Marcelo Almeida, para ter uma visão mais completa de como deve ser realizado o trabalho de planejamento de auditoria das demonstrações contábeis. Onde encontrar? Biblioteca Virtual da Laureate. Avaliação dos Riscos e Sistemas de Controle Os controles internos são, inquestionavelmente, de interesse dos auditores internos e dos externos. Ambos se baseiam nos controles existente para darem início ao trabalho e concordam que é necessário que as instituições possuam controles internos fortes (ATTIE, 2018). A NBC TA 315 (R1) de�ne controle interno como: [...] o processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis pela governança, administração e outros empregados para fornecer segurança razoável quanto à realização dos objetivos da entidade no que se refere à con�abilidade dos relatórios �nanceiros, efetividade e e�ciência das operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis. O termo “controles” refere-se a quaisquer aspectos de um ou mais dos componentes do controle interno (CONSELHO FEDERAL..., 2016b, on-line). Para o auditor externo, o controle interno tem a função de proporcionar segurança de que falhas, erros e irregularidades sejam descobertos tempestivamente. Isso dá segurança aos registros contábeis (ATTIE, 2018). E é após a avaliação dos controles internos que o auditor decidirá a extensão de seu trabalho, ou seja, quais são os procedimentos de auditoria que deverão ser aplicados, a data e o momento da aplicação e a combinação das técnicas que fornecerão a prova mais e�ciente, com o menor tempo necessário (CREPALDI; CREPALDI, 2019). Nos controles internos, são aplicados procedimentos de auditoria para avaliação de riscos de distorções relevantes, causados por erro ou fraude nas demonstrações contábeis. Os procedimentos de avaliação de riscos, segundo a NBC TA 315 (R1), incluem: (a) indagações à administração, às pessoas apropriadas da auditoria interna (se houver essa função) e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com possibilidade de auxiliar na identi�cação de riscos de distorção relevante causados por fraude ou erro (ver itens A6 a A13); (b) procedimentos analíticos (ver itens A14 a A17); (c) observação e inspeção (ver item A18) (CONSELHO FEDERAL..., 2016b, on-line). O auditor ainda deve buscar entender os processos da empresa, para identi�car riscos de negócios que possam afetar as demonstrações �nanceiras, fazer uma estimativa de signi�cância dos riscos, avaliar qual a probabilidade de ocorrência e decidir quais ações devem ser tomadas em resposta e esses riscos (CONSELHO FEDERAL…, 2016b). Quando o auditor estabelece e determina a extensão, a natureza e a oportunidade dos procedimentos de auditoria, é necessário executar testes nas operações para determinar se existem ou não erros que possam distorcer as demonstrações contábeis. Entretanto, a �m de maximizar o trabalho, é preferível que o auditor identi�que áreas de maior in�uência ou risco na atividade da empresa, para se concentrar neles quanto à avaliação do controle interno e riscos existentes (ATTIE, 2018). Seleção de Amostras e Tipos de Testes Segundo a NBC TA 500 (R1), para conseguir formar uma opinião, a maior parte do trabalho do auditor consiste na obtenção e na avaliação da evidências de auditoria com um nível de segurança razoável, ou seja, com um risco mínimo de que o auditor expresse uma opinião equivocada (CONSELHO FEDERAL…, 2016c). Algumas das evidências são obtidas pelas execuções de testes dos registros contábeis, por exemplo, por meio de conciliações e análise e revisão, re-execução dos procedimentos de elaboração das demonstrações contábeis (CONSELHO FEDERAL…, 2016c). Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens a serem testados são: (a) seleção de todos os itens (exame de 100%); (b) seleção de itens especí�cos; e (c) amostragem de auditoria. A aplicação de qualquer um desses meios ou de uma combinação deles pode ser apropriada dependendo das circunstâncias especí�cas, por exemplo, os riscos de distorção relevante relacionados à a�rmação que está sendo testada, e a LIVRO Auditoria: abordagem Moderna e Completa Comentário: O capítulo 3, do livro Auditoria: abordagem moderna e completa, do autor Marcelo Almeida, trata do controle interno. Dê atenção especial aos tópicos 3.6 e 3.7, que abordam, respectivamente, os testes de observância do sistema de controle interno e a avaliação do sistema de controle interno e determinação dos procedimentos de auditoria. praticidade e e�ciência dos diferentes meios (CONSELHO FEDERAL…, 2016c, on- line). A amostragem, pode ser estatística e não estatística e permite que se obtenha e avalie a evidência quanto a algumas características dos itens selecionados, de forma que seja possível concluir ou menos auxiliar a conclusão sobre a população que é obtida na amostra. Assim sendo, o objetivo do auditor, ao usar a amostragem, é proporcionar uma base razoável para a conclusão quanto à população retirada na amostra (CONSELHO FEDERAL…, 2016d). Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para �ns de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população (CONSELHO FEDERAL…, 2016d, on-line). Caso o auditor conclua que a amostragem não forneceu uma fundamentação razoável para as conclusões sobre o todo, ou seja, sobre a população, pode solicitar ajustes à administração quanto às distorções identi�cadas e, ainda, ajustar os testes feitos, por exemplo, o tamanho da amostra (CONSELHO FEDERAL…, 2016d). Caso o auditor julgue ser mais adequado, pode analisar todaa população, ao invés de uma amostra. Embora seja improvável, pode ser viável. Em casos nos quais a população é pequena, há uma grande risco de outros meios não fornecerem as evidências necessárias (CONSELHO FEDERAL…, 2016d). Entretanto, mesmo que não opte por amostragem ou testar toda a população, o auditor pode selecionar itens especí�cos. Nesse caso, diferentemente da amostragem, os resultados de procedimentos de auditoria aplicados a itens selecionados não podem ser estendidos a toda a população. A escolha de itens especí�cos pode incluir itens-chaves de valor alto e itens acima de um valor estabelecido, ou seja, materialmente relevantes etc. Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis As normas que tratam do relatório do auditor independente são: NBC TA 700, NBC TA 701, NBC TA 705 e a NBC TA 706. A NBC TA 700 estabelece que o auditor precisa emitir sua opinião se as demonstrações �nanceiras estão apresentadas de acordo com as normas. E, portanto, é necessário concluir que houve segurança razoável, e que as demonstrações estão livres de distorções relevantes. Almeida (2017) sintetiza que o relatório-padrão do auditor independente contém os seguintes parágrafos: a. Opinião. b. Base para opinião. c. Principais assuntos de auditoria (NBC TA 701). d. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor (NBC TA 720). e. Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações contábeis. f. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis (ALMEIDA, 2017, p. 402). LIVRO Auditoria: abordagem Moderna e Completa Comentário: O capítulo 2, do livro de Marcelo Almeida, Auditoria: abordagem moderna e completa, ajudará na compreensão dos tipos de testes que podem ser aplicados durante os trabalhos de auditoria. A opinião, segundo a NBC TA 700, é a primeira seção do relatório e pode ser não modi�cada e modi�cada, ou seja, com ressalva, adversa e abstenção de opinião. A decisão sobre que tipo de opinião modi�cada é apropriada depende: (a) da natureza do assunto que deu origem à modi�cação, ou seja, se as demonstrações contábeis apresentam distorção relevante ou, no caso de impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e su�ciente, podem apresentar distorção relevante; e (b) do julgamento do auditor sobre a disseminação de forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos do assunto nas demonstrações contábeis. (CONSELHO FEDERAL…, 2016e, on-line). Com base nos diferentes tipos de opinião, são elaborados os relatórios, que podem ser sem ressalva, com ressalva, com opinião adversa, com abstenção de opinião, com parágrafo de ênfase e com principais assuntos de auditoria (ALMEIDA, 2017). Conclusão A auditoria exerce um amplo papel na economia e propicia muitos benefícios, como melhor domínio sobre o risco empresarial e o desestímulo a fraudes, de modo a garantir uma melhor segurança aos usuários das informações contábeis. Entretanto, em razão dos inúmeros casos de fraudes descobertos, que contaram com a complacência dos auditores, os serviços de auditoria são colocados em xeque. LIVRO Auditoria: abordagem Moderna e Completa Comentário: Para conseguir resolver o caso com mais facilidade, veja o capítulo 20 do livro de Marcelo Almeida, Auditoria: abordagem moderna e completa, e estude com bastante atenção os exemplos de relatórios apresentados no Tópico 20.3. Para conseguir resolver o caso, basta identi�car o tipo de relatório que deve ser elaborado e seguir o modelo de apresentação. Embora a auditoria possa ser considerada indispensável ao controle na administração das empresas, é limitada e não se pode considerar que torna impossível a existência de fraudes e erros. Mas é fato notório que ela reduz os riscos e promove maior segurança ao mercado e aos demais usuários das informações contábeis. Referências Bibliográ�cas ALMEIDA. M. C. Auditoria: abordagem moderna e completa. 9. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2017. ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2018. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 16: estoques. Disponível em: http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/menu/regulados/normascontabeis/cpc/CPC_16_R1_rev_12.pdf. Acesso em: 09 set. 2020. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 300 (R1): planejamento da auditoria de demonstrações contábeis. 2016a. Disponível em: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA300(R1).pdf. Acesso em: 09 set. 2020. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 315 (R1): identi�cação e avaliação dos riscos de distorção relevante por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente. 2016b. Disponível em: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA315(R1).pdf. Acesso em: 09 set. 2020. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 500 (R1): evidência de auditoria. 2016c. Disponível em: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA500(R1).pdf. Acesso em: 09 set. 2020. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 530: amostragem em auditoria. 2016d. Disponível em: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/RES_1222.pdf. Acesso em: 09 set. 2020. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 700: formação da opinião e emissão do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis. 2016e. Disponível em: http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA700.pdf. Acesso em: 09 set. 2020. CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Auditoria Contábil: teoria e prática. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2019. SANVICENTE, A. Z. Auditoria. Tradução da 7ª Edição Norte-Americana. 2. ed. São Paulo: Editora Cengage Learning, 2010. http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/menu/regulados/normascontabeis/cpc/CPC_16_R1_rev_12.pdf http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA300(R1).pdf http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA315(R1).pdf http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA500(R1).pdf http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/RES_1222.pdf http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA700.pdf
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