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Apostila - Macroeconômia

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
MACROECONOMIA
2
Faculdade Internacional Signorelli
SUMÁRIO
UNIDADE 1 - ESTRUTURA BÁSICA DA MACROECONÔMICA ............................5
AULA 1 - METAS DA POLITICA MACROECONÔMICA ...........................................6
 1.1 Definição de Macroeconômica ......................................................................6
 1.2 Metas da Politica Macroeconômica .............................................................7
AULA 2 - ESTABILIDADE DE PREÇOS ...................................................................9
 2.1 A estabilidade de preços ..............................................................................9
 2.2 Causas da Inflação .....................................................................................10
AULA 3 - CRESCIMENTO ECONÔMICO ...............................................................12
 3.1 Crescimento Econômico .............................................................................12
 3.2 Limitações do PIB .......................................................................................14
UNIDADE 2 - MERCADO MONETÁRIO ................................................................18
AULA 4 - MOEDA ....................................................................................................19
 4.1 Moeda ........................................................................................................19
 4.2 Tipos de moeda ..........................................................................................21
AULA 5 - Funções da Moeda .................................................................................22
 5.1 Funções da Moeda .....................................................................................22
 5.2 Moeda e Quase-Moeda ..............................................................................22
AULA 6 - OFERTA DE MOEDA ...............................................................................24
 6.1 Oferta de Moeda .........................................................................................24
 6.2 Oferta de moeda pelo BACEN ....................................................................25
UNIDADE 3 - POLITICAS ECONÔMICAS.............................................................28
AULA 7 - Politica Monetária ....................................................................................29
 7.1 Politicas Econômicas ..................................................................................29
 7.2 Politica Monetária........................................................................................29
AULA 8 - Politica Fiscal ...........................................................................................31
 8.1 Politica Fiscal ..............................................................................................31
 8.2 Politica Fiscal Expansionista e Restritiva ....................................................31
AULA 9 - Política Cambial ......................................................................................33
 9.1 Politica Cambial ..........................................................................................33
 9.2 Câmbio Fixo e Flutuante .............................................................................34
3
Faculdade Internacional Signorelli
UNIDADE 4 - O PAPEL DO ESTADO NA ATIVIDADE ECONÔMICA ...................37
AULA 10 - FUNÇÃO ALOCATIVA ...........................................................................38
 10.1 O papel do Estado ....................................................................................38
 10.2 Função Alocativa .......................................................................................39
AULA 11 - FUNÇÃO DISTRIBUTIVA E ESTABILIZADORA ...................................41
 11.1 Ajustamento na distribuição da renda e da riqueza ..................................41
 11.2 Ajustamento visando à estabilização econômica ......................................42
AULA 12 - OS PRINCÍPIOS TEÓRICOS DA TRIBUTAÇÃO ..................................43
 12.1 Princípios da Tributação ...........................................................................43
 12.2 Os tributos e a sua classificação ..............................................................44
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................48
REFERÊNCIAS ......................................................................................................49
4
Faculdade Internacional Signorelli
PALAVRAS DO PROFESSOR
A autora é mestre em Economia pela UERJ, especialista em Teoria Econô-
mica pela UFRJ, graduada em Economia pela UFRRJ, exercendo a função 
de professor das disciplinas Microeconomia, Macroeconomia, Politica de 
Comércio Exterior e Acordos e Tratados Internacionais da Faculdade Inter-
nacional Signorelli. 
Prezado estudante, 
Este material é referente à disciplina de Macroeconomia, constante na estrutura curricular 
do Curso de Administração.
Essa disciplina é constituída de 40 horas-aula, divididos em 4 (quatro) Unidades, sendo 
12 aulas.
É com grande alegria que iniciamos mais esta etapa para sua formação. Macroeconomia 
trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento 
dos grandes agregados, como renda e produto nacionais, investimento, renda, nível geral 
de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros e taxa de câmbio.
Ao estudar e procurar relacionar os grandes agregados, a macroeconomia não leva em 
conta o comportamento das unidades econômicas individuais, tais como famílias e firmas, a 
fixação de preços nos mercados específicos, os efeitos de oligopólios em mercados individuais 
etc. Essas são preocupações da Microeconomia. A Macroeconomia preocupa-se com a oferta 
e a demanda de mão-de-obra e com a determinação dos salários e nível de emprego, mas 
não se preocupa com diferenças em qualificação, sexo, idade, origem da forma de trabalho 
etc. Quando considera apenas o nível da taxa de juros, não são destacadas devidamente 
as diferenças entre os vários tipos de aplicações financeiras.. Por isso aproveite a leitura, o 
estudo e seja bem vindo. 
É importante salientar que os conteúdos trabalhados necessitam, para uma formação 
completa, adquirir conhecimentos nas áreas Econômicas.
Para finalizar essa nossa conversa inicial, vale destacar o nosso compromisso com o 
perfil esperado para o egresso, segundo as Diretrizes Curriculares estabelecidas para o cur-
so, pelo Conselho Nacional de Educação, através do desenvolvimento das competências e 
habilidades propostas no PPC (Projeto Pedagógico do Curso).
5
1
5
U
N
ID
A
D
E
ESTRUTURA BÁSICA DA 
MACROECONÔMICA
6
Faculdade Internacional Signorelli
Prezado estudante, 
Na UNIDADE 1 estudaremos os conceitos macroeconômicos básicos. Vamos conhecer 
as metas da politica macroeconômica e estabilidade de preços e crescimento econômico Por 
fim, vamos estudar a aplicação desses temas através de exercícios práticos, ou seja, suas 
diversas denominações ao longo do tempo.
AULA 1 - METAS DA POLITICA MACROECONÔMICA
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Definir Macroeconomia 
 ▪ Analisar as metas da política macroeconômica
 ▪ Conceituar crescimento econômico e analisar o Produto Interno Bruto
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR METAS DA POLITICA MACROECONÔMICA?
1.1 DEFINIÇÃO DE MACROECONÔMICA
Macroeconomia é a parte da economia que estuda o comportamento da economia como 
um todo, por meio de preços e quantidades absolutas.
Fazem parte dela os movimentos globais nos preços, na produção ou no emprego.
A macroeconomia preocupa-se com as grandes questões econômicas que determinam 
o nosso bem-estar, o de nossas famílias e o de todosda sociedade.
Também estuda o comportamento global do sistema econômico, não se detendo mera-
mente na análise do comportamento individual das unidades econômicas.
Resumidamente, os principais objetivos da análise macroeconômica concentram-se 
na determinação do comportamento das seguintes variáveis: nível geral de preços, nível de 
produto, taxa de salários, nível de emprego, taxa de juros, quantidade de moeda, preço e 
quantidade de títulos, taxa de câmbio e quantidade de divisas.
7
Faculdade Internacional Signorelli
1.2 METAS DA POLITICA MACROECONÔMICA 
Todas essas variáveis descritas acima são fundamentais para definir a política macroe-
conômica de um país. Essa política é constituída pelo conjunto de medidas governamentais 
destinadas a influir sobre o desempenho da economia geral.
A política macroeconômica possui os seguintes objetivos:
 ▪ Elevação do nível de emprego. 
 ▪ Controle dos processos inflacionários. 
 ▪ Distribuição de renda mais equitativa.
 ▪ Crescimento econômico.
 » Crescimento econômico 
As políticas econômicas procuram estimular o crescimento da capacidade produtiva da 
economia (PIB) de uma maneira sustentável, ou seja, o aumento da quantidade de bens e 
serviços ofertados acompanhado do aumento do nível de emprego.
É importante ressaltar que crescimento econômico é diferente de desenvolvimento 
econômico. Sendo que, crescimento econômico é o aumento da renda nacional, já o 
desenvolvimento econômico, inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza, desemprego, 
meio ambiente, moradia etc.).
 » Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação)
A inflação (perda do poder de compra da moeda), quando alta, acarreta distorções na 
renda, principalmente, sobre as classes baixas. Outro malefício é a impossibilidade de fazer 
cálculos baseados em valores futuros, abalando as expectativas. Por isso, uma das metas é 
a inflação controlada, o que não significa inflação zero.
 » Equilíbrio Externo
Déficit externo mais forte implica em perda de reservas, podendo levar a uma moratória. 
O superávit externo mais prolongado acarreta demanda por moeda e ao emiti-la é provocada 
a inflação ou expansão da dívida interna. Grave risco para a economia.
 » Distribuição Equitativa de Renda
É uma política de longo prazo que visa o aumento do poder de compra das classes mais 
baixas e gera o desenvolvimento econômico.
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Faculdade Internacional Signorelli
As chamadas políticas de estabilização concentram-se, sobretudo, no emprego e na 
estabilização de preços, preocupações estas de curto prazo. A distribuição de renda envolve 
tanto aspectos de curto prazo, relacionados ao nível de emprego e de salários, quanto os de 
longo prazo. Já as análises acerca do crescimento econômico envolvem questões eminen-
temente de longo prazo
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Faculdade Internacional Signorelli
AULA 2 - ESTABILIDADE DE PREÇOS
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa semana o estudante será capaz de:
 ▪ Entender o conceito de inflação
 ▪ Analisar as consequências da inflação
 ▪ Avaliar as causas da inflação
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR INFLAÇÃO?
2.1 A ESTABILIDADE DE PREÇOS
A inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços, assim, todos 
os bens produzidos na economia terão seus preços elevados durante um período de tempo. 
Por definição, a inflação é um fenômeno monetário e, à medida que o nível geral de preços 
se eleva, há uma depreciação no valor real da moeda.
A taxa de inflação mede o percentual de aumento no nível médio de preços da economia. 
Ela representa uma média ponderada da elevação dos preços. Assim, os preços de alguns 
produtos aumentam mais do que os de outros; no entanto, a inflação implica sempre alta 
generalizada de preços, isto é, há uma tendência para o aumento geral de preços.
No Brasil, são estimados basicamente dois tipos de índice de preços, os Índices Gerais 
de Preços, IGPs, e os Índices de Preço ao Consumidor, (IPCs).
Índices Gerais de Preços são número-índices que medem a evolução dos preços de 
todos os bens e serviços representativos de uma economia (IGPs).
Índice de Preços ao Consumidor são número-índices que pesquisam os aumentos de 
preços dos bens e serviços consumidos pelas famílias (IPCs).
Há no país duas instituições que calculam índices de preços com abrangência nacional: 
Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(FIBGE).
Além delas, há institutos de pesquisa que estimam índices de preços regionais, como a 
Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe), que elabora o IPC referente ao município 
de São Paulo.
10
Faculdade Internacional Signorelli
As consequências da inflação são:
 ▪ Sobre a distribuição de renda: os trabalhadores saem perdendo, pois seus salários 
são reajustados periodicamente, ao passo que os preços de bens e serviços sobem 
quase diariamente. Os empresários defendem seus ganhos repassando o aumento 
de seus custos para o consumidor, elevando o preço de seus produtos. Por outro 
lado, os donos de imóveis têm suas propriedades valorizadas e os profissionais libe-
rais podem aumentar seus honorários. 
 ▪ Sobre a balança comercial: com a inflação, os preços dos bens e serviços produzi-
dos internamente tendem a ficar mais elevados do que os dos importados, levando 
as pessoas a aumentarem o consumo das mercadorias importadas, o que contribui 
para o déficit na balança comercial. A alta taxação desses produtos é uma forma de 
o governo evitar esse desequilíbrio. 
 ▪ Sobre as expectativas: num processo inflacionário, a incerteza dos empresários em 
relação aos lucros leva-os a uma diminuição nos investimentos, reduzindo a capaci-
dade produtiva do sistema econômico.
2.2 CAUSAS DA INFLAÇÃO
A macroeconomia preocupa-se em determinar as causas do crescimento da inflação, 
bem como em avaliar quais os custos desse aumento para a sociedade, para propor soluções 
e avaliar as consequências das políticas adotadas no combate ao aumento generalizado de 
preços. No entanto, é preciso ter em mente que um pouco de inflação faz parte dos ajustes 
de uma sociedade em crescimento.
Uma elevada taxa de inflação implica que os preços estão aumentando rapidamente e 
acarreta uma série de entraves sobre a distribuição de renda, as expectativas da sociedade, 
o balanço de pagamentos e o desempenho da atividade econômica geral.
O processo inflacionário pode ter diversas causas, mas sua questão básica pode ser 
representada pela disputa entre diferentes agentes econômicos pela distribuição de renda.
	 Lembrete
Para a teoria econômica existem duas correntes básicas que explicam as causas da 
inflação: uma acredita que a inflação é provocada pelo excesso de demanda agrega-
da (inflação de demanda), e a outra acredita que a inflação é causada por elevações 
de custos e redução da oferta agregada (inflação de custos).
A inflação provoca uma distorção nos preços relativos dos produtos, quando os preços 
de alguns produtos ou insumos aumentam mais do que os de outros. As relações de troca 
entre a agricultura e a indústria podem piorar se os preços dos insumos industriais usados na 
produção agrícola crescem mais do que os preços dos produtos agropecuários.
11
Faculdade Internacional Signorelli
Além disso, a distorção nos preços relativos pode provocar distorções na distribuição de 
renda, prejudicando determinadas camadas sociais.
Se não existirem mecanismos generalizados de indexação de preços e de renda, aque-
les segmentos que auferem rendimentos fixos, como os trabalhadores assalariados, tendem 
a perder com a inflação em benefício dos grupos que possuem rendimentos passíveis de 
reajuste periódico, como os empresários e profissionais liberais.
A classe trabalhadora é, sem dúvida, aquela que mais perde com a elevação das taxas 
de inflação.
Quando as taxas de inflação superam os aumentos de preços em nível internacional, o 
produto nacional torna-se relativamente mais caro do que os produtos estrangeiros.Isso favorece as importações (compra de bens de consumo e de produção ou serviços 
por parte de um determinado país e provenientes de outro) e representa um desestímulo às 
exportações (envio de mercadorias comunitárias com destino a um terceiro país). O resultado 
disso é uma deterioração do saldo da balança comercial (diferença entre as exportações e 
importações).
A deterioração rápida e contínua do valor da moeda, provocada por um processo infla-
cionário, desestimula a aplicação dos recursos no mercado de capitais financeiros e estimula 
a aplicação desses recursos em bens como terras e imóveis, que costumam valorizar-se.
Uma vez diagnosticada a inflação, se ela for inflação de demanda, poderá ser combatida 
por políticas monetárias restritivas, com a redução da oferta de moeda e com cortes no crédito, 
ou com políticas fiscais restritivas, como o corte de gastos do governo e aumento de impostos.
Todas essas medidas fazem com que a demanda agregada se reduza. Se a inflação for 
de custos, poderá utilizar políticas monetárias e fiscal restritivas, mas o impacto delas sobre 
o processo inflacionário será menor do que se a inflação fosse de demanda.
É preciso ter em mente que as causas da inflação diferem entre os países, dependendo 
do estágio de desenvolvimento e da estrutura de mercado.
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Faculdade Internacional Signorelli
 AULA 3 - CRESCIMENTO ECONÔMICO
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Definir Crescimento Econômico
 ▪ Entender as limitações do PIB
 ▪ Analisar a composição do Produto Interno Bruto
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR CRESCIMENTO ECONÔMICO?
3.1 CRESCIMENTO ECONÔMICO
O aumento do nível de vida e do emprego está ligado ao crescimento econômico, na 
medida em que ele representa um processo sustentado ao longo do tempo, cujos níveis de 
atividade econômica aumentam constantemente.
Assim, quando há crescimento econômico, a curva de possibilidades de produção (ana-
lisada no módulo I) desloca-se para a direita, seja pela elevação nos estoques de fatores 
de produção, seja pelo uso mais produtivo desses fatores resultante de avanço tecnológico.
	 Fique	AtentO!
No Brasil, atualmente, utilizamos o sistema de metas de inflação, que determina em 
que patamar a inflação deve se situar, fazendo os esforços necessários para mantê-la.
É interessante que se faça a diferenciação entre crescimento econômico e desenvolvimento 
econômico:
 ▪ Crescimento econômico: expansão do produto real da economia durante certo tem-
po, sem implicar mudanças estruturais e distribuição de renda. 
 ▪ Desenvolvimento econômico: aumento do produto real per capita associado à me-
lhoria dos indicadores sociais, melhoria da distribuição de renda e crescimento do 
produto industrial no produto total.
Caso a economia esteja já produzindo no limite de uso de seus recursos produtivos, 
uma elevação do produto nacional que resulte em crescimento econômico dependerá de 
um aumento nos recursos produtivos disponíveis ou de um avanço tecnológico que eleve a 
produtividade e, por conseguinte, a produção.
13
Faculdade Internacional Signorelli
No entanto, as políticas econômicas de estímulo ao crescimento, hoje, devem levar em 
conta os efeitos da elevação do produto nacional sobre o meio ambiente, para que o resultado 
do crescimento seja o desenvolvimento sustentável e não a degradação ambiental, a polui-
ção, o esgotamento das reservas naturais, que representam um risco à própria população.
Assim, mais do que o crescimento econômico, a principal meta de política econômica 
dos governos atualmente é o desenvolvimento econômico sustentável, considerando-se não 
apenas o crescimento da renda nacional, mas a distribuição dessa renda e o impacto do 
crescimento econômico no ambiente.
Para medir o crescimento econômico, podem ser empregadas duas medidas:
 ▪ A taxa de crescimento do PIB em termos reais. 
 ▪ O PIB real por habitante, ou PIB per capita .
	 Lembrete
PIB é o produto interno bruto e representa a renda devida à produção dentro dos 
limites territoriais do país.
A busca do crescimento econômico pode facilitar a solução da pobreza, na medida em 
que a elevação do produto nacional pode efetivamente reduzir os conflitos sociais sobre a 
distribuição da riqueza.
No entanto, nos países subdesenvolvidos, inclusive no Brasil, as metas de crescimento 
e distribuição de renda equitativa não se conciliam, e o crescimento econômico tem ocorrido 
por um aprofundamento da distribuição desigual de renda, favorecendo os segmentos mais 
ricos da população.
Assim, o Estado deve avaliar bem os entraves mais urgentes da sociedade, para definir 
as metas de política econômica que devem ser enfatizadas, observando os possíveis conflitos 
entre diferentes objetivos.
Cada combinação de políticas afetará os grupos da sociedade de forma diferente, e 
qualquer que seja a escolha do administrador público, ela estará sujeita à objeção política da 
parcela da população afetada negativamente por suas escolhas.
Complementando:
 ▪ Contas nacionais: a soma das contas da renda nacional necessárias para represen-
tar a atividade econômica de um país denomina-se sistema de contas sociais ou 
nacionais. É o mesmo princípio de partidas dobradas da contabilidade geral, cujo 
princípio é o de que todo crédito tem um débito. 
 ▪ Produto Interno Bruto: é a soma dos valores monetários dos bens e serviços finais.
 ▪ Renda nacional: é a renda nacional menos os lucros retidos pelas empresas, os 
impostos diretos das empresas (imposto de renda) e as contribuições feitas à previ-
14
Faculdade Internacional Signorelli
dência social, mais as transferências do governo, ou seja, as despesas com inativos, 
pensionistas, salário-família e outros benefícios pagos pela previdência social mais 
os juros pagos.
 ▪ Renda pessoal disponível: é a renda pessoal menos os impostos diretos pagos pe-
las pessoas, ou seja, o imposto de renda.
 ▪ Distribuição inter-regional de renda: é a forma como a renda nacional de um país, 
num período, é distribuída entre as regiões desse país. 
 ▪ Renda per capita : é a renda de um país, por período de tempo, dividida pelo número 
de habitantes do país..
3.2 LIMITAÇÕES DO PIB
O PIB, embora seja uma medida bastante utilizada para mensurar a atividade econômica 
de um país, possui limitações tanto quantitativas como qualitativas bastante pertinentes, que 
devem ser ressaltadas:
O PIB não leva em consideração a distribuição de renda / qualidade de vida da popula-
ção; para isso, o ‘Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)’ e o ‘Índice de Gini’ demonstram 
com mais precisão os dados de determinada região;
O PIB não inclui a denominada ‘economia subterrânea’, que é representada, por exemplo, 
pelo comércio ilegal, tráfico de entorpecentes etc.;
O PIB não considera as transações não comerciais, como a produção para consumo 
próprio, produtos e serviços de livre acesso trocados pela internet, nem o mercado informal, 
representado pelos pequenos negócios não registrados;
O PIB não inclui as externalidades, como os danos ao meio ambiente. O PIB irá au-
mentar, caso árvores forem derrubadas e utilizadas como meio de produção, entretanto, o 
desflorestamento, que é um aspecto negativo, não será contabilizado, mas refletirá no PIB 
em longo prazo.
Componentes do PIB
PIB = C + I + G + X – M, sendo
C (consumo);
I (investimento);
G (gastos do governo);
X (exportação) e
M (importação).
15
Faculdade Internacional Signorelli
A absorção doméstica é representada pela somatória dos seguintes componentes (C + 
I + G):
 » Consumo: bens e serviços adquiridos pelos indivíduos para a satisfação de suas 
necessidades – variam desde alimentos até bens de luxo. Além disso, o consumo é 
função da renda disponível (Yd);
 » Investimento: aquisição de mercadorias para ampliar a produção futura, correspon-
de ao aumento do estoque de capital físico (máquinas) e à variação dos estoques 
(matérias-primas); em outras palavras, é investimentoprodutivo, cujo objetivo é o 
lucro e a principal variável que interfere o investimento é a taxa de juros (aluguel do 
dinheiro);
 » Gastos do governo: bens e serviços adquiridos pelo governo federal, sendo que os 
bens variam, assim como para os indivíduos, e os serviços são aqueles prestados 
pelo funcionalismo público.
A Balança Comercial é representada pela diferença entre exportação e importação (X 
– M): as exportações representam a venda de bens e serviços ao exterior, ao passo que as 
importações representam a compra de bens e serviços do exterior. A diferença entre esses 
dois componentes representam as exportações líquidas ou a balança comercial. Caso as 
exportações sejam maiores que as importações, tem-se superávit comercial, em caso con-
trário, déficit comercial.
16
Faculdade Internacional Signorelli
	 AtividAdes	de	FixAçãO
1. Um dos maiores problemas enfrentados elos governos é a inflação. Pode-se 
definir inflação como:
a. O aumento contínuo e generalizado dos preços de todos os preços da economia.
b. O aumento rápido e incontrolável das variáveis de demanda, como o consumo.
c. O excesso de gastos principalmente do governo
d. O aumento do crédito na economia ,provocando elevação da demanda agregada.
e. NDA
2. A Balança Comercial é representada pela diferença de:
a. Da diferença entre importação e exportação
b. Do somatório das importações
c. Do somatório das exportações
d. Da diferença ente exportações e importações
e. NDA
3. O crescimento de uma economia, no sentido de aumento da capacidade de 
produção do seu PIB potencial, será maior quanto maior for o (a).
a. Superavit em conta corrente do balanço de pagamentos
b. Grau de urbanização do país
c. Consumo da população
d. Nível de Investimentos realizados
e. População do país
4. O PIB de uma economia aberta é de R$ 10 trilhões. O consumo das familias 
é de R$ 7 trilhões, os investimentos de R$ 1,5 trilhão. O valor das despesas 
líquidas do setor externo (X-M) é 0,5 trilhão. Pergunta-se qual é o gasto do 
governo? 
a. 4,5 trilhões
b. 4,0 trilhões
c. 1,0 trilhão 
d. 2,0 trilhões
e. 1,5 trilhões
17
Faculdade Internacional Signorelli
5. Em praticamente todos países, num processo inflacionário intenso ocorre 
uma rápida deterioração do valor da moeda. Dentre os principais efeitos da 
deterioração da moeda, não está: 
a. o desestímulo às aplicações no mercado de capitais.
b. a redução relativa do poder de compra das classes que dependem de rendimentos 
fixos.
c. a tendência a provocar estímulos à importação de bens e desestímulo às expor-
tações.
d. o aumento dos investimentos privados na expansão da capacidade produtiva.
e. a instabilidade e imprevisibilidade de lucros futuros.
GAbAritO
1 - a ; 2 - d; 3 - d; 4 - c; 5 - d 
Resolução questão 4
Como se trata de uma economia aberta com governo, a equação do PIB será: Y= C+ 
I+ G+ X- M
PIB: 10 
C: 7
I: 1,5
G: ?
X-M : 0,5
Y=C+I+G+X-M
10=7+1,5+G+0,5 
G=1,0 
Resposta: O gasto do governo representa R$ 1,0 trilhão.
	 síntese
Na UNIDADE 1 aprendemos sobre alguns conceitos econômicos; verificamos o Conceito 
de Macroeconomia, Metas de Politicas Macroeconômicas e estabilidade de Preços; e estu-
damos o Crescimento Econômico para finalizar a unidade.
Espero que a mesma tenha cumprido com os seus objetivos, ou seja, de fornecer sub-
sídios para seu aprendizado. 
18
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18
U
N
ID
A
D
E
MERCADO MONETÁRIO
19
Faculdade Internacional Signorelli
Prezado estudante, 
Na UNIDADE 2 estudaremos o sistema monetário. Vamos conhecer o conceito de moeda, 
tipos de moeda e suas funções. Por fim, vamos estudar as funções do Banco Central do Brasil.
AULA 4 - MOEDA
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Entender o conceito de moeda
 ▪ Compreender a evolução da moeda ao longo do tempo
 ▪ Analisar cada tipo de moeda
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR MOEDA?
4.1 MOEDA 
 A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou 
as relações econômicas.
	 Lembrete
Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem bens, é uma unidade 
representativa de valor e um instrumento de troca, com aceitação generalizada em 
determinada comunidade.
Ela constitui um bem que serve de padrão de valor ou equivalente geral para todos os 
demais bens trocados na economia. Os preços são expressos pela moeda, as dívidas e os 
bens e serviços são pagos em moeda.
O comércio sem moeda é denominado de escambo, no qual é necessária uma dupla 
coincidência de valores. Ao contrário, a moeda não exige essa dupla coincidência de valores 
e amplia a faixa de trocas mutuamente vantajosas.
Com a moeda há comércio porque as pessoas vendem o que têm em troca de moedas; 
as pessoas usam moeda para comprar o que querem.
Nos tempos primitivos, o homem produzia tudo de que necessitava para si e sua família, 
20
Faculdade Internacional Signorelli
mas, com o convívio social, outras necessidades foram surgindo e, portanto, foi necessário 
criar um sistema de trocas.
Nessa época, utilizava-se o escambo, isto é, a troca de mercadorias por mercadorias. As 
trocas eram raras, pois as pessoas tendiam a produzir o necessário a uma vida rudimentar.
Com o desenvolvimento da agricultura e da produção, os indivíduos passam a produzir 
um excedente, que começam a levar ao mercado para ser trocado pelos bens de que neces-
sitavam e não produziam.
No entanto, a paridade (comparação) entre as mercadorias era muito subjetiva, isto é, 
não havia regra para atribuição de valores.
O fluxo de trocas de bens e serviços na economia ocasionava diversos transtornos, dada 
a necessidade de existirem duas pessoas dispostas a trocar duas mercadorias ao mesmo 
tempo, na proporção desejada.
Moeda é tudo aquilo que serve como meio de troca num sistema econômico. Ela surgiu 
na antiguidade e os mais estranhos objetos e até mesmo animais eram utilizados, como:
 ▪ O sal, na Roma Antiga.
 ▪ O bambu, na China.
 ▪ Os fios de seda, na Arábia.
À medida que a civilização se desenvolveu, os metais preciosos (ouro e prata) tornaram-
se o meio de troca mais comum, por uma série de razões:
 ▪ São reconhecíveis.
 ▪ Têm pouco peso. 
 ▪ São divisíveis. 
 ▪ São escassos.
A moeda-mercadoria podia ser guardada e usada só depois, no momento em que se 
necessitava obter certos bens e serviços, havendo, então, a separação entre os atos de 
vender e comprar.
As mercadorias mais aceitas nesse período como moeda eram o gado, o fumo, peles, 
couros, óleo de oliva, cobre, ferro, prata, diamante, ouro e sal. A vantagem é que essas mer-
cadorias podiam se reproduzir durante a acumulação.
Suas desvantagens eram o volume e a dificuldade de transporte. Por isso, todas essas 
mercadorias utilizadas como moeda foram posteriormente substituídas pelo ouro e pela prata. 
Qualquer bem pode ser usado como moeda, desde que seja aceito por todos e apresente 
facilidade de manuseio, transporte e conservação.
Os metais preciosos passam a assumir a função de moeda por sua durabilidade, sua 
imunidade à corrosão, grande valor e beleza, pelo fato de serem escassos e por serem divi-
síveis em peso. Para exercer o controle sobre os metais em circulação, foi implementada a 
cunhagem da moeda pelos governantes, o que deu origem à moeda metálica.
21
Faculdade Internacional Signorelli
4.2 TIPOS DE MOEDA
 ▪ Moedas metálicas: são emitidas pelo Banco Central e constituem uma pequena par-
cela da oferta monetária. Objetivam facilitar as operações de menor valor.
 ▪ Papel-moeda: é também emitido pelo Banco Central e representa uma parcela sig-
nificativa do volume de dinheiro em poder do público.
 ▪ Moeda escritural: é a moeda contábil, representada pelos depósitos à vista nos ban-
cos comerciais. 
 ▪ Moeda manual: moedas metálicas e moedas em poder do público (famílias e em-
presas).
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Faculdade Internacional Signorelli
AULA 5 - FUNÇÕES DA MOEDA
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Entender quais são as funções da moeda▪ Compreender o quase- moeda
 ▪ Conceituar meios de pagamento
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR OFERTA?
5.1 FUNÇÕES DA MOEDA
A fim de cumprir de forma conveniente o seu papel no sistema econômico, a moeda deve 
desempenhar algumas funções, decorrentes de sua própria necessidade numa economia, 
que estão abaixo citadas: 
 ▪ Isolar as vendas das compras: a moeda torna desnecessária a dupla coincidência 
de vontades.
 ▪ Instrumento ou meio de trocas: serve para intermediar o fluxo de bens, serviços e 
fatores de produção da economia.
 ▪ Denominador comum monetário: a moeda permite a colocação de um preço em 
todos os bens.
 ▪ Padrão de pagamento diferido: em quase todos os contratos, o pagamento futuro 
geralmente é estipulado em moeda. 
 ▪ Reserva de valor: as pessoas guardam suas economias, acumulando certa quanti-
dade de moeda (geralmente numa conta bancária), porque a posse de moeda repre-
senta liquidez imediata para quem a possui.
5.2 MOEDA E QUASE-MOEDA
Os meios de pagamento em uma economia são constituídos por papel moeda (que 
compreende cédulas e moedas metálicas) e depósitos a vista em bancos comerciais, que é 
a moeda escritural. 
Os meios de pagamento formam o conceito um de moeda, e é representado por M1. 
O conceito de M1, para ser meio de pagamento, deve abranger o montante de papel-
23
Faculdade Internacional Signorelli
moeda efetivamente em poder do público, pois é este o montante de papel-moeda que pode 
ser empregado em transações. 
 » M1 = papel-moeda em poder do público + moeda escritural. 
Existem outros conceitos mais abrangentes de moeda, de interesse da economia, e que 
incluem os ativos financeiros líquidos. 
	 Lembrete
 Os conceitos de quase-moeda para a economia brasileira são os seguintes: 
 » M2 = M1 + Títulos dos Governos Federal, Estaduais e Municipais em poder do públi-
co + Fundos de Aplicação Financeira (FAF) e Renda Fixa de curto prazo + Depósitos 
Especiais Remunerados. 
 » M3 = M2 + Depósitos de Poupança. 
 » M4 = M3 + Títulos Privados.
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AULA 6 - OFERTA DE MOEDA
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Analisar a importância da oferta de moeda
 ▪ Conceituar liquidez econômica
 ▪ Entender a importância do BACEN na oferta de moeda
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR OFERTA DE MOEDA?
6.1 OFERTA DE MOEDA
A oferta de moeda representa o estoque de moeda disponível para uso da coletividade, a 
fim de atender às suas necessidades a qualquer momento. A moeda pode ser ofertada pelas 
autoridades monetárias e pelos bancos comerciais.
O conjunto formado pela moeda manual (ou moeda corrente) e os depósitos à vista 
formam os meios de pagamento de uma economia. Os meios de pagamento representam 
quanto a sociedade dispõe de moeda física, seja com os indivíduos, seja com as empresas, 
seja depositada nos bancos.
Mas é importante ressaltar que meios de pagamento são a moeda que não está rendendo 
juros, que não está aplicada em contas ou ativos remunerados. Logo, meios de pagamento 
representam a moeda com liquidez imediata.
O dinheiro que pertence aos bancos não faz parte do conceito de meios de pagamento, 
já que representa seus encaixes e suas reservas. Cadernetas de poupança e depósitos a 
prazo também não são considerados meios de pagamento, porque não possuem liquidez 
imediata, mas rendem juros.
	 Fique	AtentO!
Liquidez da moeda: capacidade que ela tem de ser um ativo prontamente disponível 
e aceito para as mais diversas transações.
A criação ou a destruição de moeda manual corresponde, respectivamente, a um aumento 
ou diminuição de moeda em poder do público, enquanto para a moeda escritural, a sua criação 
25
Faculdade Internacional Signorelli
ou destruição ocorre quando há um acréscimo (ou decréscimo) dos depósitos à vista ou em 
curto prazo nos bancos comerciais. Logo, a oferta de moeda pode-se dar pelo Banco Central 
do Brasil (Bacen), que tem o monopólio das emissões de moeda, e pelos bancos comerciais 
por meio dos depósitos à vista.
6.2 OFERTA DE MOEDA PELO BACEN
O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma pessoa jurídica de caráter público, ou seja, 
é uma autarquia responsável diretamente pelas políticas monetárias do país, é a principal 
autoridade monetária. Antes de sua criação, em 31 de dezembro de 1964, os órgãos respon-
sáveis pelas políticas monetárias do Brasil eram a Superintendência da Moeda e do Crédito 
(SUMOC), o Banco do Brasil e o Tesouro Nacional, atuando no controle monetário, na função 
de banco do governo e na emissão de papel-moeda, respectivamente.
O Banco Central de um país é a instituição financeira governamental que funciona como 
o banco dos bancos e também do próprio governo. Através dele o país assegura a estabili-
dade da moeda e o controle do crédito. É a única instituição que emite papel-moeda no país, 
exerce a fiscalização e o controle dos demais bancos e controla a importação e exportação 
de dinheiro e de metais preciosos.
Basicamente, as funções do Banco Central do Brasil se concentram na supervisão da 
política monetária e cambial do país e na fiscalização do sistema financeiro nacional.
O objetivo do Banco Central é regular a moeda, o crédito e as taxas de juros, para com-
patibilizar essas variáveis com o nível de crescimento do produto, mantendo a liquidez do 
sistema, para atender às necessidades de transações da economia.
26
Faculdade Internacional Signorelli
AtividAdes	de	FixAçãO
1. Oconceito básico de meios de pagamento (convencionalmente representado 
por M1) compreende:
a. Papel-moeda em poder do público mais títulos públicos;
b. Papel-moeda em poder do público mais depósitos à vista nos bancos comerciais;
c. Papel-moeda em poder do público; 
d. Papel-moeda em poder do público mais depósitos à vista e a prazo nos bancos 
comerciais.
e. As afirmativas I e II estão corretas 
2. As moedas-mercadoria, usadas como intermediárias de troca nas econo-
mias de mercado, são constituídas de substâncias que devem ter certas ca-
racterísticas físicas ou químicas, dentre as quais NÃO figura a
a. flexibilidade.
b. durabilidade.
c. homogeneidade.
d. divisibilidade.
e. facilidade de transporte.
3. Considerando a definição de meios de pagamentos adotada no Brasil, é in-
correto afirmar que:
a. o M1 engloba o papel-moeda em poder do público.
b. o M2 engloba os depósitos para investimento e as emissões de alta liquidez real-
izadas primariamente no mercado interno por instituições depositárias.
c. o papel-moeda em poder do público é resultado da diferença entre papel-moeda 
emitido pelo Banco Central do Brasil e as disponibilidades de caixa do sistema 
bancário.
d. o M3 inclui as captações internas por intermédio dos fundos de renda fixa.
e. o M3 engloba os títulos públicos de alta liquidez
27
Faculdade Internacional Signorelli
4. Qual a instituição financeira que funciona como o banco dos bancos e tam-
bém do próprio governo?
a. Banco do Brasil
b. Casa da Moeda
c. Caixa Econômica
d. BACEN
e. BNDES 
5. Quais moedas são emitidas pelo Banco Central e constituem uma pequena 
parcela da oferta monetária e objetivam facilitar as operações de menor va-
lor?
a. Moedas Metálicas 
b. Papel Moeda
c. Moedas escriturais
d. Moedas manuais
e. Moedas escriturais mais as moedas manuais
GAbAritO
1-b; 2-a ; 3-e; 4-d; 5-a
	 síntese
Na UNIDADE 2 aprendemos sobre o conceito de moeda, tipos e funções; verificamos 
o papel desempenhado pelo BACEN no controle da liquidez econômica.
Espero que a mesma tenha cumprido com os seus objetivos, ou seja, de fornecer 
subsídios para seu aprendizado. 
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3
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U
N
ID
A
D
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POLITICAS ECONÔMICAS
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Faculdade Internacional Signorelli
Prezado estudante, 
Na UNIDADE 3 aprendemos sobre as Politicas Econômicas: Politica Monetária, Politica 
Fiscal e Politica Cambial.
Espero que a mesma tenha cumprido com os seus objetivos, ou seja, de fornecer sub-
sídios para seu aprendizado.
AULA 7 - POLITICA MONETÁRIA
	 ObjetivOs
Após o conteúdodessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Compreender a definição de politicas econômicas
 ▪ Entender o papel do BACEN nas politicas econômicas
 ▪ Entender os três instrumentos de politica monetária
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR POLITICAS ECONÔMICAS?
7.1 POLITICAS ECONÔMICAS
Denomina-se política econômica o conjunto de medidas tomadas pelo governo para atuar 
a influir sobre os mecanismos de produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Essas 
medidas obedecem também a critérios de ordem política e social - à medida que determinam, 
por exemplo, quais segmentos da sociedade se beneficiarão com as diretrizes econômicas 
implementadas pelo Estado.
O alcance e o conteúdo de uma política econômica variam em cada país, dependendo 
do grau de diversificação de sua economia, do regime social e do nível de atuação dos gru-
pos de pressão (partidos políticos, sindicatos, associações de classe, ONGs e movimentos 
de opinião pública). Fazem parte da estrutura econômica de um país a política monetária, a 
fiscal e a cambial.
7.2 POLITICA MONETÁRIA
O conjunto de atos do Bacen para controlar a quantidade de dinheiro e a taxa de juros 
e, em geral, as condições de crédito, constitui a política monetária de um determinado país.
30
Faculdade Internacional Signorelli
A política monetária pretende influir na atividade econômica, atuando sobre o gasto total 
da economia e, em particular, sobre o gasto das famílias e sobre o investimento das empresas.
O Ministério da Fazenda estima e calcula qual evolução devem seguir as principais 
variáveis da economia: inflação, desemprego e crescimento econômico. É a partir dessas 
previsões que o Bacen estima qual quantidade de dinheiro deve existir na economia, para 
que os objetivos pretendidos sejam alcançados.
A política monetária refere-se aos processos de oferta de moeda, aos instrumentos utili-
zados e aos mecanismos de transmissão de seus efeitos. A oferta de moeda é realizada tanto 
pelas autoridades monetárias, por meio de emissão de notas e moedas metálicas, quanto 
pelos bancos comerciais, que, apesar de não poderem emitir, podem criar ou destruir moeda.
Os principais instrumentos de política monetária são:
 ▪ Reservas obrigatórias ou Depósito Compulsório: os bancos comerciais guardam 
uma parcela dos depósitos como reservas e com a finalidade de atender ao movi-
mento do caixa; se o Banco Central aumenta ou diminui o percentual do depósito 
compulsório, há uma alteração significativa na oferta de moeda.
 ▪ Operações de mercado aberto ( open market ): essas operações consistem em 
vendas ou compras, por parte do Banco Central, de títulos governamentais no mer-
cado de capitais; quando o Bacen compra, ele aumenta a oferta monetária e quando 
vende a diminui. 
 ▪ Política de redesconto: consiste na liberação de recursos pelo Banco Central aos 
bancos comerciais, por empréstimos ou redesconto de títulos.
Temos uma política monetária expansionista quando houver uma redução do percentual 
dos depósitos compulsórios, recompra de títulos públicos ou diminuição da regulamentação 
no mercado de crédito, com redução de taxas de juros.
Uma política monetária contracionista será caracterizada por restrições de crédito; au-
mento da taxa de juros; aumento dos compulsórios sobre depósitos dos bancos comerciais.
31
Faculdade Internacional Signorelli
AULA 8 - POLITICA FISCAL
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Entender o conceito de politica fiscal
 ▪ Definir a politica fiscal expansionista e restritiva
 ▪ Analisar as principais ferramentas utilizadas na politica fiscal
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR POLITICA FISCAL?
8.1 POLITICA FISCAL
Política fiscal é o nome que damos as ações do governo com a finalidade de equilibrar 
o orçamento público. Além de influenciar de forma restritiva ou expansiva de acordo com o 
momento econômico do país, as políticas econômicas (Política Monetária, Política Fiscal e 
Política Cambial) atuam em conjunto com a finalidade de direcionar ao crescimento ordenado 
em momentos de pleno emprego e atuar de forma restritiva em momentos de inflação elevada.
Assim como quando tratamos de política monetária estamos nos referindo à moeda em 
circulação, a política fiscal nos remete ao fisco, ou seja, a arrecadação de impostos sejam 
estes impostos diretos ou indiretos. Importante ressaltarmos que a política fiscal altera não 
somente o orçamento público, mas também do setor privado uma vez que mudanças na carga 
tributária podem trazer benefícios ou malefícios a determinado setor econômico.
8.2 POLITICA FISCAL EXPANSIONISTA E RESTRITIVA
	 Lembrete
Política Fiscal Expansiva
A política fiscal expansiva é utilizada quando as autoridades financeiras visam uma ex-
pansão do PIB, pois há insuficiência de demanda agregada e índices de desemprego 
acima da média. Caso não sejam adotadas políticas expansionistas o agravamento 
da situação pode ocasionar a chamada “deflação” (redução do preço dos produtos) 
32
Faculdade Internacional Signorelli
e o aumento do desemprego iniciando um círculo vicioso com redução de produção. 
Nestes momentos as principais ferramentas utilizadas são:
 » Aumento dos gastos do governo;
 » Redução da Carga tributária;
 » Incentivos a investimento no setor produtivo;
 » Tarifas e ou restrições a importações;
 Política Fiscal Restritiva
Em contrapartida a política fiscal expansionista a política fiscal restritiva é utilizada 
em momentos de pleno emprego e inflação (aumento do preço dos produtos), neste 
quadro econômico o consumo é muito alto e com a redução dos estoques ocorre o 
aumento dos preços. Nestes casos as ferramentas utilizadas são:
 » Redução dos Gastos do governo;
 » Aumento da Carga tributária;
 » Redução de embargos e tarifas de importações;
 Caso o conteúdo não tenha ficado claro, fique a vontade para deixar sua dúvida nos 
comentários e iremos responder o mais breve possível. Se este artigo e a vídeo aula 
lhe foi útil, não deixe de compartilhá-lo e clicar em gostei, esta atitude simples é de 
extrema importância para que possamos continuar desenvolvendo nosso trabalho de 
educação financeira gratuita e melhorando nosso conteúdo a cada dia.
	 Lembrete
Os tributos podem ser classificados no que tange ao seu impacto em termos de dis-
tribuição de renda, nas seguintes categorias:
1. Impostos Progressivos : são aqueles impostos em que quem ganha mais paga 
proporcionalmente mais. Ex: Imposto de renda 
2. Imposto Regressivos: são aqueles impostos em que quem ganha mais paga 
proporcionalmente menos. Ex: ICMS
3. Imposto Neutro: são aqueles impostos em que o aumento na contribuição é pro-
porcionalmente igual ao ocorrido na renda. A relação carga tributária e renda per-
manece constante com o aumento do nível de renda, onerando igualmente todos 
os seguimentos sociais. Não há exemplos no Brasil deste imposto. 
33
Faculdade Internacional Signorelli
AULA 9 - POLÍTICA CAMBIAL
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Conceituar politica cambial
 ▪ Definir taxa de câmbio
 ▪ Conceituar câmbio fixo e câmbio flutuante
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR POLITICA CAMBIAL?
9.1 POLITICA CAMBIAL
Podemos explicar como política cambial a tentativa das autoridades monetárias em con-
trolar as entradas e saídas de moeda estrangeira com o intuito de adequar a taxa de câmbio ao 
momento econômico da economia nacional. Desta forma existem os chamados instrumentos 
de política cambial onde o BACEN adota medidas em conjunto a Política Monetária e Política 
Fiscal quando ocorre uma excessiva valorização ou desvalorização do Real perante o Dólar.
Estas medidas objetivam evitar uma grande volatilidade na taxa de câmbio uma vez 
que estas alterações repentinas prejudicam a empresas e governo devido às importações e 
exportações além das dívidas em dólar. Podemos afirmar então que a política cambial busca 
amenizar a volatilidade da taxa de câmbio.
Sendo função primordial doBACEN cumprir as metas de inflação determinadas pelo 
Conselho Monetário Nacional há um consenso onde acredita-se que é de competência do 
BACEN controlar o câmbio uma vez que vários dos produtos consumidos são importados e a 
taxa de câmbio elevada acaba influenciando a inflação. Porém no ano 2000 o Brasil passou 
a adotar o regime de política cambial Flutuante no modelo Dirty Float (onde há interferência 
do BACEN apenas para evitar a forte volatilidade).
Por taxa de câmbio definimos o valor da moeda estrangeira em relação a moeda 
nacional. A taxa de câmbio é influenciada pela oferta e demanda de dólares em razão da 
economia nacional provocando então uma valorização ou desvalorização do dólar. Em função 
disto, a política cambial brasileira é influenciada pela importação e exportação que influencia 
na balança de pagamentos do país. O Conselho Monetário Nacional como órgão máximo do 
Sistema Financeiro Nacional é o responsável por estabelecer as diretrizes da política cambial 
e executadas pelo Banco Central. No Brasil é adotado o regime de Dirty Float (Câmbio Sujo), 
com o objetivo de manter o poder de compra do real perante as divisas internacionais.
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Faculdade Internacional Signorelli
Desvalorização Cambial Estimula as exportações 
 Desestimula as importações
Valorização Cambial Estimula as Importações
 Desestimula as Exportações
9.2 CÂMBIO FIXO E FLUTUANTE
Política Cambial Flutuante
Em regimes de cambio flutuante o preço da moeda é determinado livremente pelas leis 
de oferta e procura sem interferência dos Bancos Centrais. Quando existe uma sobre oferta 
de dólares no país o seu preço em relação a moeda local diminui, em contrapartida quando 
ocorre a falta de dólares o seu preço em relação a moeda nacional tende a subir. Neste re-
gime, as taxa são definidas exclusivamente pelo mercado.
Política Cambial Regime Fixo
Em geral, nos países socialistas onde a interferência do governo na economia é muito 
elevada a taxa de câmbio é fixa. Neste tipo de regime o Banco Central local atua realizando 
a compra e venda de toda a oferta ou demanda disponível para evitar que ocorram variações 
nas taxas de câmbio. Neste tipo de regime a taxa costuma ser extremamente desvalorizada 
para auxiliar a economia local a realizar exportações como o caso da China.
 
 
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Faculdade Internacional Signorelli
	 AtividAdes	de	FixAçãO
1. A partir do conhecimento do papel da política fiscal e do comportamento das 
contas públicas, assinale a opção correta.
a. A política fiscal expansionista gera inflação e pode causar distorções alocativas e 
distributivas, cujos reflexos podem eliminar completamente os benefícios espera-
dos sobre a renda e o emprego.
b. Caso o governo adote uma política fiscal contracionista por intermédio do aumento 
de impostos, o resultado esperado será a melhoria das condições da economia, 
pois a arrecadação de tributos é necessária para o cumprimento dos compromis-
sos sociais.
c. Para minimizar os efeitos indesejáveis de uma política monetária contracionista, 
o governo pode adotar uma política fiscal expansionista, aumentando o recolhi-
mento dos tributos para aumentar seus gastos governamentais e promover melhor 
distribuição da renda.
d. Política fiscal é o gerenciamento dos gastos e da arrecadação do governo visando 
alcançar um dado objetivo. Entretanto, se a economia estiver operando em um 
nível baixo de renda e de produto, que represente recessão, uma política fiscal 
expansionista não poderá induzir a retomada da trajetória do crescimento da eco-
nomia.
e. A política fiscal expansionista provoca, de imediato, um aumento no deficit público. 
Logo, a redução da demanda artificialmente provocada pela política econômica 
pode gerar pressões inflacionárias.
2. Com relação ao Sistema Tributário e sua relação com a distribuição de renda, 
analise as afirmativas a seguir: 
I. O Brasil apresenta arrecadação tributária centrada em tributos indiretos, em que 
os mais pobres pagam proporcionalmente mais tributos em relação à sua renda 
do que os mais ricos. 
II. O Imposto de Renda (IR) não apresenta efeito sobre a distribuição de renda por 
ser um imposto neutro, que impacta pobres e ricos da mesma maneira. 
III. A política tributária concede tratamento privilegiado à renda de capital, com tabela 
regressiva para o Imposto de Renda de Pessoa Física e progressiva para renda de 
capital e, assim, tem efeito perverso sobre a distribuição de renda. 
Assinale:
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d. dse somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
36
Faculdade Internacional Signorelli
3. A política fiscal expansiva pode ser efetivada através de um aumento
a. dos gastos do governo.
b. dos impostos.
c. do superavit orçamentário do setor público.
d. das tarifas públicas.
e. da oferta monetária.
4. Dentre as várias ações do Banco Central que resultam numa política mone-
tária expansionista, NÃO se encontra a
a. compra de moeda estrangeira no mercado cambial.
b. compra de títulos federais no mercado aberto.
c. venda de títulos federais no mercado aberto.
d. redução do percentual de recolhimento compulsório dos bancos ao Banco Central.
e. redução da taxa de juros dos empréstimos de liquidez do Banco Central aos ban-
cos. Quais são os três instrumentos de politica monetária:
5. Constituem políticas monetárias contracionistas:
a. aumento na taxa de redesconto e aumento das reservas compulsórias.
b. diminuição na taxa de redesconto e compra de títulos no mercado aberto.
c. diminuição na taxa de redesconto e venda de títulos no mercado aberto.
d. diminuição dos impostos e aumento das reservas compulsórias.
e. diminuição dos impostos e diminuição das reservas compulsórias.
GAbAritO
1-a ; 2-a; 3-a; 4-c; 5-a
	 síntese
Na UNIDADE 3 aprendemos sobre os conceitos das politicas monetária, fiscal e cam-
bial; verificamos a diferença entre elas e as suas principais características.
Espero que a mesma tenha cumprido com os seus objetivos, ou seja, de fornecer 
subsídios para seu aprendizado. 
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4
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U
N
ID
A
D
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O PAPEL DO ESTADO NA 
ATIVIDADE ECONÔMICA
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Faculdade Internacional Signorelli
Prezado estudante, 
Na UNIDADE 4 estudaremos o papel do Estado na atividade econômica através da função 
alocativa, distributiva e alocativa e também os princípios da tributação.
AULA 10 - FUNÇÃO ALOCATIVA
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Entender o papel do Estado na atividade econômica
 ▪ Compreender a função alocativa
 ▪ Conceituar bem público
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR FUNÇÃO ALOCATIVA?
10.1 O PAPEL DO ESTADO
Como vimos na parte anterior, são muitos os instrumentos de política macroeconômica 
que permitem ao Estado atuar de forma significativa para minimizar as flutuações econômicas 
e atingir as metas de elevar o produto nacional, estabilizar preços, elevar o nível de emprego 
e até mesmo promover uma distribuição de renda mais justa.
O papel do setor público na atividade econômica cresceu substancialmente no século 
XX, pela própria evolução da sociedade. Até a década de 1930, a ação do Estado se resumia 
a garantir justiça e segurança, para maximizar o bem-estar social. A oferta dos outros bens e 
serviços que correspondiam às necessidades do conjunto da população era responsabilidade 
do setor privado.
No entanto, no início do século XX, a estrutura do capitalismo mundial transformou-se e 
a economia assistiu a um intenso processo de formação de grandes monopólios, que agiam 
para reduzir a quantidade ofertada de produtos e elevar seus preços.
O surgimento dos monopólios deixa claro que a economia funcionando sem a intervenção 
do Estado tendia a garantirprivilégios daqueles segmentos que detinham o poder econômico 
e, portanto, eram possuidores dos grandes capitais formadores de blocos monopolistas.
Evidencia-se a necessidade da regulação da atividade econômica pelo setor público, 
sob pena de não haver respostas satisfatórias para as questões básicas da economia: o que 
39
Faculdade Internacional Signorelli
produzir, como e para quem. Isso fica ainda mais claro com a quebra da Bolsa de Valores de 
Nova Iorque, quando a economia mundial testemunha índices de desemprego assustadores 
e uma queda significativa na atividade econômica.
Como resposta à grande depressão, há uma ampliação das funções econômicas do 
Estado, que passa a ofertar bens públicos, a elevar significativamente seus gastos, a ampliar 
sua participação na produção nacional e a expandir também a legislação que buscava a re-
gulamentação da atividade econômica.
Outros fatores fundamentais para a ampliação das funções atribuídas ao Estado foram: 
o crescimento da renda per capita, as mudanças tecnológicas, o crescimento populacional, o 
surgimento de novos grupos sociais atuando na política e as mudanças da previdência social.
Todos esses fatores contribuíram, de forma significativa, para um aumento da demanda 
de bens e serviços públicos e conduziram, inevitavelmente, a um aumento dos gastos do 
governo e de sua participação na economia.
Assim, o setor público intervém na economia, desempenhando quatro funções básicas: 
assegurar uma melhor alocação de recursos produtivos, melhorar a distribuição de renda, 
proporcionar a estabilidade econômica e promover o crescimento econômico.
Ao intervir na economia, o Estado objetiva o progresso social e econômico do país e, para 
conseguir isso, os governos buscam, por sua ação, elevar o nível de emprego, promover a 
estabilidade de preços, alavancar o desenvolvimento econômico, promover uma distribuição 
de renda mais equitativa e equilibrar os intercâmbios comerciais com o resto do mundo.
 10.2 FUNÇÃO ALOCATIVA
Por intermédio do exercício da função alocativa, o governo fornece bens e serviços que 
não podem ser fornecidos adequadamente pelo mercado, os chamados bens públicos, e 
intervém na oferta do setor privado, pela política fiscal.
Por causa das falhas do mercado, uma série de bens e serviços deixaria de ser ofertada, 
não fosse a interferência do setor público.
Assim, o governo aloca recursos escassos e oferta bens e serviços públicos que o setor 
privado não consegue ou não se dispõe a oferecer, mas que são imprescindíveis à população.
O setor público, portanto, complementa a iniciativa privada em setores, cujo volume de 
investimento necessário é muito elevado, de longa maturação, e oferece bens públicos.
Os bens públicos são aqueles cujos investimentos para a produção não se orientam pelo 
mecanismo de preços. Esses bens não são vendidos no mercado, e são de livre acesso para 
toda a sociedade, não importando o nível de renda ou a condição social.
Logo, os bens públicos são bens de consumo coletivo e o fato de um agente econômico 
40
Faculdade Internacional Signorelli
utilizar o serviço oferecido pelo poder público não significa que haverá redução da oferta para 
os demais agentes.
Assim, o governo determina a produção desses bens para satisfazer às necessidades 
da população geral, sem exatamente se preocupar com a rentabilidade desse investimento 
nem com a obtenção de lucro.
Um ponto importante a ser mencionado refere-se à maneira pela qual a função de alo-
cação de recursos é feita por parte do governo. Para assegurar uma alocação mais eficiente 
dos recursos, o governo não precisa produzir ou gerar diretamente o bem ou os serviços. Ele 
poderá fazê-lo ou induzir a oferta pelo setor privado. Na realidade, existem quatro possibili-
dades de autuação do governo nesses casos:
 » O governo poderá diretamente recursos na produção e oferta dos bens. Por exem-
plo, os serviços de defesa nacional e segurança.
 » O governo poderá adquirir os produtos de empresas privadas e oferece-los à socie-
dade. Exemplo: medicamentos, merenda escolar, etc.;
 » Através de subsídios e incentivos diversos, o governo poderá induzir o setor privado 
a investir recursos na produção, o que aconteceria sem sua interferência; e
 » O governo poderá investir recursos na instalação de empresas públicas com o obje-
tivo de gerar e/ou produzir bens e serviços necessários que não são oferecidos pelo 
setor privado.
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AULA 11 - FUNÇÃO DISTRIBUTIVA E ESTABILIZADORA
	 ObjetivOs
Após o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Analisar a função distributiva
 ▪ Analisar a função estabilizadora
 ▪ Entender o papel do Estado na promoção do crescimento econômico
Vamos lá!
O QUE VOCÊ ENTENDE POR DISTRIBUIÇÃO DE RENDA?
11.1 AJUSTAMENTO NA DISTRIBUIÇÃO DA RENDA E DA RIQUEZA
Muitas vezes, o livre funcionamento dos mecanismos de mercado não conduz ao bem-es-
tar de toda a sociedade e a uma distribuição de renda equitativa. Na maior parte das vezes, o 
mercado, deixado à própria sorte, provoca a concentração de renda e riqueza nas mãos de um 
pequeno número de pessoas, enquanto a maioria da população padece do empobrecimento, 
do subemprego e até do desemprego.
Assim, faz-se necessária a intervenção do setor público ao promover uma distribuição 
de renda mais justa.
O governo, por meio da tributação, retiraria recursos dos segmentos mais ricos da so-
ciedade, classes sociais, setores econômicos ou regiões, e os transferiria para os grupos 
mais carentes.
Exemplo desse tipo de política é o estabelecimento de impostos progressivos, como o 
imposto de renda, em que os indivíduos mais ricos pagam uma alíquota maior de imposto, 
para gastar mais em segmentos mais pobres e para investir nas áreas (saúde, educação, 
saneamento, entre outros) que beneficiariam a parcela mais carente da população. A con-
cessão de incentivos fiscais aos investimentos privados em regiões pobres também seria um 
exemplo desse tipo de política governamental.
Gastos com a melhoria da qualidade de ensino, a ampliação de vagas nas escolas e 
a implementação de cursos profissionalizantes podem facilitar o acesso dos mais pobres à 
educação e ao mercado de trabalho, o que caracterizaria também uma política pública de 
melhoria da distribuição de renda.
Mas a ampliação desses gastos, em geral, irá depender de um aumento na tributação, 
que costuma penalizar os setores de maior renda do país.
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O mecanismo das transferências diretas de receita tributária para estados e municípios 
mais pobres também se caracteriza como uma política distributiva do setor público.
11.2 AJUSTAMENTO VISANDO À ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA
Para elevar o nível de emprego e de atividade econômica, reduzir a taxa de inflação, man-
ter a estabilidade da moeda ou alcançar o equilíbrio nas transações do país com o exterior, o 
setor público adota uma série de políticas para controlar os grandes agregados econômicos. 
Para isso, o governo utiliza instrumentos de política fiscal, monetária, cambial, comercial e 
de rendas, o que trabalhamos no módulo anterior.
Quando existe desemprego, para elevar a demanda agregada, o governo aumenta seus 
gastos; caso haja déficit público e inflação, o governo intervém com uma política fiscal con-
tracionista, reduzindo gastos e procurando desaquecer a economia. Para controlar preços e 
salários, o governo pode atuar tanto para manter o nível da demanda agregada, como para 
estimular o crescimento desta.
Podemos ainda destacar a função estatal de promoção do crescimento econômico, 
quando o governo atua para ampliar os investimentos públicos e estimular os investimentos 
do setor privado pela concessão de incentivos e financiamentos. Isso provoca uma elevação 
da formação de capital e um crescimento econômico em longo prazo.
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AULA 12 - OS PRINCÍPIOS TEÓRICOS DA TRIBUTAÇÃO
	 ObjetivOsApós o conteúdo dessa Unidade o estudante será capaz de:
 ▪ Compreender os princípios da tributação
 ▪ Conceituar Imposto Direto e Indireto
 ▪ Compreender os impostos progressivos e regressivos
O QUE VOCÊ ENTENDE POR TRIBUTAÇÃO?
12.1 PRINCÍPIOS DA TRIBUTAÇÃO
Mesmo antes de Adam Smith, economistas e filósofos sociais preocupavam-se com a 
equidade fiscal. Seus pensamentos geraram duas teorias básicas: a dos “benefícios recebidos” 
e a da “capacidade de pagamento”. A teoria dos benefícios foi a primeira a ser desenvolvida 
e utilizada extensivamente. Com o advento do marginalismo – especifi camente a utilidade 
marginal aplicada na determinação do valor e preço – o princípio da capacidade de pagamento 
evoluiu considera velmente. Boa parcela do nexo desses princípios é devida ao próprio Adam 
Smith que, em “A Riqueza das Nações” (1776), estabeleceu que “os cidadãos de qualquer 
Estado devem contribuir para o suporte do Governo, tanto quanto possível, na proporção de 
sua capacidade, ou seja, da renda que usufruem sob a proteção do Estado”. 
 Essa passagem reflete os dois pensamentos históricos a respeito da equidade tributária. 
Smith, primeiramente, afirma que os cidadãos devem pagar de acordo com sua capacidade: 
esta proposição é desenvolvida no princípio da “capacidade de pagamento”. A segunda pro-
posição – “na proporção da renda que usufruem sob a proteção do Estado”– implica que os 
cidadãos devem ser tributados com base nos benefícios que derivam das ações governamen-
tais. Essa é a essência do princípio tributário do “benefício”. Smith reconheceu, também, o 
princípio da progres sividade na tributação. Na mesma obra, estipula que “não é irrazoável que 
os ricos devam contribuir para a despesa pública, não apenas na proporção de suas rendas, 
mas em algo mais do que essa proporção”. Esses três princípios – benefício, capacidade e 
progressividade – fornecem as bases para as discussões correntes da equidade fiscal.
 » Princípio do Benefício - Sob esse princípio, os impostos são vistos com preços que 
os cidadãos pagam pelas mercadorias e serviços que adquirem através de seus 
governos, presumível mente cobrados de acordo com os benefícios individuais direta 
e indiretamente recebidos. Vincula a desvantagem do tributo à vantagem do gasto 
público. O tributo que melhor espelha esse princípio é a Contribuição de Melhoria, na 
qual o cidadão contribui em função do benefício que obteve na valorização de seu 
imóvel decorrente de obra pública. Esse enfoque admite, 
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 » Algumas interpretações. Será útil discuti-las. 
 » Benefícios Totais A primeira delas estabelece que os impostos a pagar devem equi-
valer aos benefícios totais que o indivíduo recebe dos gastos públicos. Essa inter-
pretação é claramente errônea. É evidente que os benefícios totais dos serviços 
públicos são sempre maiores que os custos desses serviços, da mesma forma que 
o valor total de um produto de mercado é sempre superior ao seu custo total. Negar 
isso é negar a possibilidade da criação de valor. Se o valor do produto final fosse 
sempre equivalente ao valor de seus insumos, não haveria como criar valor líquido. 
Há um excedente de valor no bem público, como há no bem privado. Há um “exce-
dente do contribuinte”, como há um “excedente do consumidor”.
 » Benefícios Proporcionais - Uma segunda interpretação do princípio estipula que a 
carga tributária deve ser distribuída proporcionalmente ao benefício total rece bido. 
Ressalta que a contribuição não precisa ser igual aos benefícios totais recebidos, 
mas apenas proporcional a eles. Isso significa que o “excedente do contribuinte” 
deve ser distribuído de forma equivalente às diversas contribuições. 
 » Benefícios Marginais - A terceira interpretação é mais adequada do ponto de vista 
analítico. Estabelece que os impostos devem ser distribuídos com base nos bene-
fícios marginais ou incrementos recebidos. Colocado dessa forma, o critério do be-
nefício torna-se análogo ao critério do preço na economia. Nos mercados, o preço é 
sempre equivalente à utilidade marginal do bem. O tributo a ser pago deve equivaler 
à avaliação feita pelo cidadão da utilidade marginal do serviço público a ele presta-
do. A receita assim gerada forneceria uma medida da utilidade do serviço público e 
graduaria sua oferta. 
12.2 OS TRIBUTOS E A SUA CLASSIFICAÇÃO
Os tributos são constituídos por impostos, taxas e contribuição de melhoria. As taxas 
são cobradas em razão do exercício do poder de policia ou pela utilização, efetiva ou po-
tencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à 
sua disposição. A contribuição de melhoria é cobrada quando uma determinada obra pública 
aumenta o valor patrimonial dos bens imóveis localizados em sua vizinhança.
Tributos Diretos
 São os impostos que os governos (federal, estadual e municipal) arrecadam sobre o 
patrimônio (bens) e renda (salários, aluguéis, rendimentos de aplicações financeiras) dos 
trabalhadores. São considerados impostos diretos, pois o governo arrecada diretamente dos 
cidadãos.
 Principais impostos diretos no Brasil (exemplos):
 ▪ IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) – incide diretamente no salário dos tra-
balhadores (desconto na folha de pagamento). Trabalhadores de baixa renda estão 
isentos (há um teto mínimo para contribuição).
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 ▪ IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) – arrecadado anual-
mente pelos governos estaduais, ele deve ser pago pelos proprietários de carros, 
motos, caminhões e outros tipos de veículos automotores.
 ▪ IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) – arrecadado pelas prefeituras. É cobrado 
anualmente e incide sobre a propriedade de casas, apartamentos, terrenos e salas 
comerciais. Cada prefeitura tem um sistema de cobrança, onde o imposto varia de 
acordo com a localização e tamanho do imóvel.
Impostos indiretos
São os impostos que incidem sobre os produtos e serviços que as pessoas consomem. 
São cobrados de produtores e comerciantes, porém acabam atingindo indiretamente os con-
sumidores, pois estes impostos são repassados para os preços destes produtos e serviços.
Principais impostos indiretos no Brasil (exemplos):
 ▪ ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) – arrecadado pelos 
governos estaduais, este imposto incide sobre a comercialização de produtos e ser-
viços. A alíquota varia de acordo com o produto e serviço comercializado. No geral, 
sobre os produtos de necessidade básica incidem impostos baixos ou são isentos. 
Já produtos e serviços voltados para os consumidores de alta renda possuem im-
postos mais elevados.
 ▪ ISS (Imposto sobre Serviços) – arrecadado pelos governos municipais, incide sobre 
a prestação de serviços no município. Exemplos de serviços onde ocorre a incidên-
cia do ISS: educação, serviços médicos, serviços prestados por profissionais autô-
nomos (encanadores, eletricistas, pintores, etc.), entre outros.
 ▪ IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) – arrecadado pelo governo federal, 
este imposto incide sobre a comercialização de produtos industrializados (aqueles 
que sofrem transformação, beneficiamento, montagem, renovação e acondiciona-
mento).
Imposto Progressivo
Quando suas alíquotas são fixadas em porcentagens variáveis e crescentes, conforme a 
elevação de valor da matéria tributável - como exemplo, o Imposto de Renda das Pessoas Físicas.
 Imposto Regressivo
São cobrados em porcentagens iguais sobre contribuintes, não levando em conta a ca-
pacidade econômica daquele que suportará o ônus fiscal. Isto o torna “regressivo”, ou seja, 
os contribuintes com menores condições econômicas acabam pagando (proporcionalmente) 
maior parcela de tributos sobre suas rendas. O ICMS, IPI, PIS e COFINS são exemplos de 
regressivos (simultaneamente, são também classificados como indiretos). Atualmente, no 
Brasil, a grande maioria dos tributos é denatureza regressiva, o que implica em enorme in-
justiça social (ricos pagam, proporcionalmente à renda, bem menos tributos que a população 
mais pobre).
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	 AtividAdes	de	FixAçãO
1. Um imposto direto com alíquotas diferenciadas, onde quem ganha mais paga 
proporcionalmente mais, é um imposto:
a. em cascata
b. neutro
c. indireto
d. progressivo
e. regressivo
2. São características comuns aos impostos, taxas e contribuições de melhoria:
a. todos têm competência comum.
b. todos são vinculados a uma prévia atividade estatal.
c. todos têm sempre relação com serviço público.
d. todos são compulsórios.
e. todos se submetem ao princípio da anterioridade nonagesimal, sem exceção.
3. Por política fiscal, entende-se a atuação do governo no que diz respeito à 
arrecadação de impostos e aos gastos públicos. Com relação à tributação, 
não é correto afirmar:
a. os tributos específicos e ad valorem são exemplos clássicos de impostos diretos.
b. o sistema tributário é dito progressivo quando a participação dos impostos na ren-
da dos indivíduos aumenta conforme a renda aumenta.
c. o sistema tributário é considerado proporcional quando se aplica a mesma alíquota 
do tributo para os diferentes níveis de renda.
d. a aplicação de um sistema de imposto regressivo afeta o padrão de distribuição de 
renda, tornando-a mais desigual.
e. conforme aumenta a renda dos indivíduos e a riqueza da sociedade, aumenta a 
arrecadação de impostos diretos.
4. No tocante ao papel do Estado na atividade econômica, diz-se que o setor 
público deve cumprir, fundamentalmente, as três seguintes funções:
a. distributiva, fiscalizadora e alocativa
b. distributiva, fiscalizadora e estabilizadora
c. distributiva, alocativa e estabilizadora
d. fiscalizadora, alocativa e estabilizadora
e. fiscalizadora, normativa e estabilizadora
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5. Os sistemas de tributação diferenciam-se entre si de acordo com o tratamen-
to tributário dado às diversas camadas de renda da sociedade. Com relação 
aos sistemas de tributação, identifique a única opção correta.
a. O sistema de imposto progressivo tem a característica básica de tributar mais 
fortemente as camadas mais baixas de renda.
b. A aplicação de um sistema de imposto proporcional altera o padrão da distribuição 
de renda da sociedade.
c. A aplicação de um sistema de imposto progressivo não altera o padrão da distri-
buição de renda da sociedade.
d. No sistema regressivo, o percentual do imposto pago diminui com o aumento do 
nível de renda.
e. No sistema proporcional, o percentual de imposto a ser pago depende do nível de 
renda.
GAbAritO
1-d; 2-d; 3-a; 4-c; 5-d
	 síntese
Na UNIDADE 4 aprendemos sobre o papel do Estado na atividade econômica, por 
meio das funções alocativas, distributivas e estabilizadora. Por fim, verificamos os 
princípios teóricos da tributação.
Espero que a mesma tenha cumprido com os seus objetivos, ou seja, de fornecer 
subsídios para seu aprendizado. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
No estudo da disciplina Macroeconomia, fizemos uma Apresentação da Disciplina; co-
meçamos nosso estudo com uma Introdução ao estudo da Macroeconomia; passamos pelas 
Metas das Politicas Macroeconômicas, Mercado Monetário, Politicas Econômicas (Politica 
Monetária, Fiscal e Cambial); e por fim o papel do Estado na atividade econômica, através das 
funções alocativa, distributiva e estabilizadora e também os princípios teóricos da tributação.
Chegamos também ao fim desse material impresso relativo à disciplina de Macroeco-
nomia.
Desta forma, também chegamos ao fim da disciplina de Macroeconomia. Esperamos que 
este material tenham sido de grande valia para o seu aprendizado.
Continue seus estudos!
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REFERÊNCIAS
BLANCHARD, O. Macroeconomia: teoria e política econômica. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
DORNBUSCH, R.; FISCHER, S.; STARTZ, R. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1998.
KRUGMAN, Paul; WELLS, Robin. Introdução a Economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 
SANDRONI, Paulo. Dicionário de Economia. 40 ed. São Paolo: Best-Seller, 1994. 
 VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2004.
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