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História: Espaços e 
Experiências Urbanas
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa Dra. Marcia Barros Valdivia
Revisão Textual:
Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin
Cidades híbridas, metrópoles em trânsito
5
• Introdução
• Arquitetura e Urbanismo em Ação: Reformas, Inovações e Criações 
Citadinas no Século XX
 · Perceber que o espaço urbano está em constante mudança, constrói-se e se 
reconstrói constantemente, que há várias cidades em uma única.
 · Conhecer os principais polos urbanos de sociabilidades que se formaram da 
segunda metade do século XX até o início do XXI, entre os principais movimentos 
econômicos, políticos e sociais, que deixaram seus legados impressos na cultura 
urbana.
Caro(a) aluno(a)
Nesta unidade vamos estudar a respeito das cidades no pós-Segunda Guerra Mundial, que 
se tornaram cada vez mais híbridas em sua paisagem urbana, como também do ponto de vista 
material e humano. 
Espaços de convivência e conflito, as metrópoles foram o palco de espetaculares manifestações 
políticas e culturais, como, por exemplo, durante as décadas de 1960, 1970 e 1980. As 
desigualdades sociais e as diversidades culturais intensificaram-se cada vez mais. Centro e 
periferia interligam-se em ruas, avenidas radiais, e trilhos do metrô. Encontros e desencontros 
de pessoas ocorrem no ritmo das metrópoles. Permanências e rupturas moldaram a face 
citadina contemporânea.
É importante lembrar que vários recursos, como as atividades de sistematização e 
aprofundamento, assim como o fórum de discussão e a videoaula, são contribuintes no 
processo de aprendizagem. Após usufruir desses recursos, registre as dúvidas e as discuta com 
o professor tutor.
Tenha bons estudos!
Cidades híbridas, metrópoles em trânsito
6
Unidade: Cidades híbridas, metrópoles em trânsito
Contextualização
As cidades no pós-Segunda Guerra Mundial se tornaram cada vez mais híbridas em sua 
paisagem urbana, do ponto de vista material e humano.
Espaços de convivência e conflito, as metrópoles foram o palco de espetaculares 
manifestações políticas e culturais, como, por exemplo, durante as décadas de 1960, 1970 e 
1980. 
As desigualdades sociais e as diversidades culturais intensificaram-se cada vez mais. Centro 
e periferia interligam-se em ruas, avenidas radiais e trilhos do metrô. Encontros e desencontros 
de pessoas ocorrem no ritmo das metrópoles.
Permanências e rupturas moldaram a face citadina contemporânea. Assim, é importante 
perceber que o espaço urbano está em constante mudança, que ele constrói-se e se reconstrói 
constantemente, que há várias cidades em uma única cidade.
Conhecer os principais polos urbanos de sociabilidades que se formaram da segunda metade 
do século XX até o início do século XXI, entre os principais movimentos econômicos, políticos 
e sociais, que deixaram seus legados impressos na cultura urbana, é o contexto da presente 
Unidade.
O link de vídeo a seguir traz imagens do Rio de Janeiro ainda como capital do país, na 
década de 1950 e início da década de 1960, quando o trânsito rodoviário intensificou-se. 
A paisagem humana passou a formar multidões, transitando entre as ruas, avenidas e 
arranha-céus. Assim, percebe-se o quanto o avançar do tempo formou o caos urbano, na 
medida em que as cidades seguiam na cadência da modernização.
Vídeo: www.youtube.com/watch?v=foRfuRPIM-M 
7
Introdução
No final dos anos 1940 e início dos 1950, a industrialização do país, embora dependente 
do capital externo, era um fato irreversível. As expansões capitalista e urbana aumentavam 
a importância das classes sociais “emergentes”. Eram elas a burguesia industrial e financeira, 
as camadas médias ligadas à burocracia estatal, às empresas privadas e ao setor de serviços 
urbanos e também o operariado, em sua maioria concentrado na região Sudeste.
Com o fim da guerra e a “derrota” dos regimes totalitários, a postura que Vargas manteve 
durante o Estado Novo (1937-1945), com características voltadas ao autoritarismo, simpatizante 
do totalitarismo, perdeu algumas de suas referências, já que as forças armadas voltaram da 
Segunda Guerra para o Brasil com o espírito ideológico “democrático” e posicionado contra 
o governo autoritário de Vargas.
Setores ligados ao Exército e grupos de oposição, como, por exemplo, o grupo que 
representou a opinião dos intelectuais e artistas democratas no Congresso de Escritores, 
realizado em São Paulo, pediram o fim do Estado Novo e a “volta da democracia”. 
Assim, Vargas foi deposto e houve a eleição de um parlamento com poderes constituintes. 
Ocorreu a candidatura de dois militares: o general Eurico Gaspar Dutra, ministro da guerra 
durante o Estado Novo, representante da situação pela coligação PSD-PTB (Partido Social 
Democrático, Partido Trabalhista Brasileiro) e o brigadeiro Eduardo Gomes, representante da 
oposição pela UDN (União Democrática Nacional).
Com a vitória de Dutra (1946-1951), o Brasil continuou no período da Democracia Populista 
no Brasil (1945-1964), trazendo a herança populista dos anos anteriores.1
O recorte temporal dessa Unidade perpassa a década de 1950 (1949-1959), iniciando-
se com o governo Dutra (1946-1951), passando pelo último governo Vargas (1951-1954) 
e finalizando com o primeiro período do governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). 
Prossegue com um panorama geral pelas décadas de 1960 (1959-1969), quando houve no 
Brasil o golpe militar de 1964, de 1970 (1969-1979), quando ocorreu a abertura política, e o 
fim da ditadura militar no Brasil, na década de 1980 (1979-1989).
A política e a economia do país interferiram nas decisões arquitetônicas e urbanísticas das 
cidades, inclusive urbanizando a região do Centro Oeste, com a criação de Brasília para ser a 
capital do país a partir da década de 1960. 
As reformas urbanas foram intensas e constantes. Novidades, avanços e retrocessos fizeram 
parte de todo esse longo período que a história do urbanismo brasileiro, apesar de inúmeros 
estudos, ainda tem muito a desvelar.
1 Os governos populistas caracterizam-se por atrair as massas populares a participar do processo político. Essa participação, em 
geral com grande visibilidade nos meios de comunicação, na verdade é submetida à direção governamental e as reivindicações populares 
nem sempre são atendidas. O governo conta, no entanto, com o apoio do povo para eleger ou se reeleger, conduzindo e manipulando as 
ambições nacionais. O populismo substituiu a ordem oligárquica da República Velha sem dar aos trabalhadores a autonomia política. Sobre 
esse assunto, Cf. SKIDMORE, Thomas. Brasil de Getúlio a Castelo. São Paulo: Paz e Terra. 1982, p. 60-8.
8
Unidade: Cidades híbridas, metrópoles em trânsito
Arquitetura e Urbanismo em Ação: Reformas, Inovações
e Criações Citadinas no Século XX
A década de 1950 foi chamada de “Anos Dourados”. Naqueles anos, ideais de beleza, 
charme, sofisticação e sensualidade2, ao lado de uma moral burguesa representada pelo 
casamento, pela família, pela virgindade feminina e pelo trabalho, entre outros elementos, 
simbolizaram uma sociedade saudável, moderna e progressista.
Esse modelo foi muito difundido no Brasil pela infiltração ideológica estadunidense, pelos 
meios de comunicação de massa, como, por exemplo, o cinema hollywoodiano das décadas 
de 1940 e 1950, que foi bastante significativo para a visualização do período, conforme 
analisou o historiador Antonio Pedro Tota.
Fonte: Rita Hayworth/Wikimedia Commons
Para o referido autor, este veículo de comunicação foi uma das maiores inovações na área 
do entretenimento e o maior divulgador do American way of life (modo americano de vida). 
Segundo ele:
O componente ideológico mais importante do americanismo é o 
progressivismo (…) Associado ao racionalismo, a ideia de um mundo 
em abundância e capacidade criativa do homem americano. Essa 
dimensão do americanismo enaltece o homem enérgico e livre, 
capaz de transformar o mundo natural; graças a isso, o mercado 
poderia oferecer em abundância vários produtosúteis e atraentes, 
criando uma nova forma de prazer, o prazer de consumir.3
2 A sensualidade está relacionada àquilo que é agradável e prazeroso aos sentidos humanos, como o olfato, o paladar, a visão e a audição. 
Sobre esse assunto, Cf. MIQUELIN, Maria Espíndola. A Linguagem da Sedução na Publicidade do Cigarro. São Paulo: PUC-SP, 1996, p.3.
3 TOTA, Antonio Pedro. O Imperialismo Sedutor. A americanização do Brasil na época da Segunda Guerra. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2000, p.19. O autor faz referência em sua obra sobre a sedução ideológica do capitalismo e sua influência na 
sociedade pelos meios de comunicação de massa.
9
Nos anos 1950, o processo de industrialização brasileiro com ênfase na ideia de substituir a 
importação de produtos industrializados pela criação de indústrias nacionais e na modernização 
foi apoiado pelo capital externo. Por exemplo, o plano SALTE, durante o governo Dutra 
(1946-1951), caracterizado por uma administração na qual o Estado, na concepção do novo 
governo, devia interferir nas áreas sociais fundamentais, como na saúde, na alimentação, 
no transporte, na energia etc. Desses setores, elaborou-se o nome do plano, formado pelas 
iniciais daquelas áreas de atuação. 
Entre outras obras, o referido plano proporcionou a pavimentação da rodovia Rio 
de Janeiro-São Paulo, que levou o nome do presidente: Rodovia Eurico Gaspar Dutra, 
inaugurada em 1951.
Na política externa, Dutra estreitou laços com os EUA, aliando-se a este contra a União 
Soviética, decretando a ilegalidade do Partido Comunista Brasileiro (PCB). 
O mandato do General Dutra encerrou-se em 1951 e ele foi substituído na presidência por 
Getúlio Vargas, que venceu as eleições realizadas em 1950:
Ao assumir a presidência, em janeiro de 1951, Getúlio 
se deparava com um Brasil muito diferente do país 
que havia governado como presidente autoritário de 
1937 a 1945. A sociedade brasileira apresentava uma 
estrutura de classes mais nitidamente diferenciada do 
que a do tempo do Estado Novo, especialmente nos 
primeiros anos. O duplo processo de industrialização 
e urbanização se ampliara e fortalecera em três 
setores: os industriais, a classe operária urbana e a 
classe média urbana (…) Durante o princípio da 
década de 50, contudo, a questão do desenvolvimento 
econômico veio gradativamente a ocupar a atenção 
dos políticos que, cedo, viram que as implicações 
políticas do estabelecimento das diretrizes econômicas 
não poderão ser ignoradas por muito tempo (…)4
Aos poucos, grandes empresas monopolistas internacionais transferiram para o Brasil 
parte de sua tecnologia já ultrapassada nas matrizes. Os investimentos concentravam-
se principalmente nas indústrias de eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, máquinas, 
equipamentos, comunicações e, especialmente, na indústria automobilística, de enorme 
visibilidade no governo Juscelino Kubitschek, conhecido como JK e eleito como presidente 
em 1956, após os acertos políticos devido ao suicídio de Vargas.
A Volkswagen (investimento alemão), a Simca (investimento francês) e a Willys Overland 
(investimento estadunidense) são exemplos. Eram elas as representantes da expansão 
imperialista das potências que trouxeram ao mercado brasileiro seus produtos sedutores.
As estratégias desenvolvimentistas apoiadas no capital externo tiveram enorme visibilidade 
nos projetos de JK. Com a abertura do mercado interno para a entrada de diversas indústrias 
e com o barateamento do fornecimento de matérias-primas, iniciava-se o seu projeto de levar 
o Brasil a 50 anos de progresso em 5 anos de governo.
4 SKIDMORE, Thomas, op. cit. p.111-2.
10
Unidade: Cidades híbridas, metrópoles em trânsito
Prenunciado nos discursos do candidato, o clima reinante nos 
primeiros anos de governo era de entusiasmo e confiança ilimitada 
na “aspiração social nova”. Para alcançá-la, dizia JK – todo 
sacrifício deve ser “encarado como uma espécie de redenção”. 
A industrialização era apresentada, tal e qual nos anos 30, como 
chave de emancipação de todos e a conquista do bem-estar geral. 
Brasília, a nova capital, cuja construção JK audaciosamente 
iniciou, representava o sinal “dos novos tempos”, apontando para 
“um novo Brasil”, “uma nova maneira de ser”.5
 Você sabia?
Saiba mais sobre a construção de Brasília por meio das experiências e vivências 
dos migrantes que ajudaram a construção da capital do Brasil e o povoamento da 
região Centro Oeste. São histórias de vida que vão além do urbanismo de Lucio 
Costa e das edificações de Oscar Niemeyer. http://goo.gl/QwWiod
Fonte: Wikimedia Commons
Desenvolveu-se, aos poucos, durante os mandatos presidenciais dos presidentes Dutra 
(1946-1951), Vargas (1951-1954) e JK (1956-1961) uma mentalidade progressista, que 
passou a formar os discursos hegemônicos, contribuindo para que o clichê “Anos Dourados” 
se solidificasse como imagem de um tempo repleto de maravilhas.
Mas o ciclo de crescimento e desenvolvimento do Brasil na década de 1950 e início da década 
de 1960 também teve seu outro lado. A economia brasileira foi marcada pela dependência do 
capital externo, baseada em padrões tecnológicos do capitalismo europeu e estadunidense, 
que sustentou os novos ramos industriais (automóveis, eletrodomésticos, têxteis e sintéticos, 
entre outros), que absorviam limitadamente a mão de obra disponível e acentuavam o caráter 
concentracionista e internacionalizado da economia brasileira. 
Os benefícios se estendiam para a burguesia, para as camadas médias e altas (engenheiros, 
analistas, técnicos). Já os “soldados do desenvolvimento”, como eram chamados os operários, 
participavam de forma desigual das maravilhas sedutoras do Capitalismo.
5 SKIDMORE, Thomas, op. cit., p.207.
11
Dessa forma, o processo do desenvolvimento econômico e social brasileiro não se realizou 
de maneira uniforme. Os discursos hegemônicos da época corroboraram a necessidade de 
autoafirmação que os países chamados de subdesenvolvidos tiveram em relação aos seus 
próprios processos de modernização. 
Na prática, ocorria uma defasagem entre o projeto modernizador e as condições sócio 
materiais para concretizá-lo efetivamente, devido ao processo histórico dos países que 
tiveram um passado colonial, como o caso do Brasil. O que existiu de fato foi a elaboração de 
necessidades individuais que despertaram desejos e alimentaram sonhos que foram acalentados 
pelos sujeitos sociais, mas inspirados nos referenciais estrangeiros, especificamente no pós 
Segunda Guerra Mundial.
Além da dependência econômica exposta até aqui, o Brasil pareceu “esforçado” para ser 
semelhante ao mundo “civilizado” de europeus e estadunidenses, revelando o empenho de se 
esculpir um retrato do povo brasileiro com princípios e valores trazidos de fora. È bastante 
significativo ressaltar que os conceitos de modernidade, moderno e modernização foram 
produzidos primeiramente nas sociedades europeias.
A ambição ao moderno e à modernidade foi aos poucos impondo os seus valores e 
significados, inspirados nos moldes do American dream (sonho americano), que foi iniciado 
nos tempos do entre guerras nos EUA. As indústrias cresciam de forma veloz, fossem elas 
de bens de consumo duráveis, automóveis, eletrodomésticos ou de entretenimento, como o 
rádio, cinema, jornais e revistas, entre outros. 
A industrialização e a modernização trouxeram consigo algumas características que 
marcaram esses dois fenômenos como únicos. Uma delas foi a concentração de pessoas nas 
cidades. O fenômeno da multidão está presente até hoje.
A ordem capitalista seguia um esquema no qual a indústria, localizada de preferência nas 
metrópoles, atraía pessoas que, em sua maioria, trabalhavam na fábrica. Explorava pessoas e 
matérias primas, produzia bens para serem consumidos em grande escala, gerava competição 
sem limites e aglomerava pessoas no espaço urbano.
Glossário
A palavra de origem grega metro siginifica mãe, e polis significa cidade. 
Metrópolis é o termo empregado para designar as cidades centraisde 
áreas urbanas, formadas por cidades ligadas entre si fisicamente através 
da conurbação ou de fluxos de pessoas e serviços. Assim, as metrópoles 
assumem importante posição econômica, política e cultural na rede urbana. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metrópole
Diante do American way of life (modo americano de vida), muito bem expresso nos meios 
de comunicação, foi apresentada à sociedade brasileira a necessidade do bem estar, expresso 
no consumismo de bens materiais, já que as indústrias estavam produzindo novidades 
como eletrodomésticos, automóveis, imóveis, roupas e acessórios que marcavam a época e 
delineavam estilos. 
As pessoas foram seduzidas a ter bens materiais para que pudessem aceitar o convite para 
entrar na sociedade de consumo, desde que tivessem o passaporte principal: “o capital”.
12
Unidade: Cidades híbridas, metrópoles em trânsito
Outra questão apresentada foi a preocupação com a reorganização do espaço urbano. 
O embelezamento, o saneamento e a normatização passaram a representar a “ordem e o 
progresso”. Para isso, fazia-se necessária a presença de profissionais que, por meio de seus estudos 
científicos e racionais, colocassem em prática esses ideais, como os arquitetos e os engenheiros.
São Paulo, como metrópole, foi o grande foco iluminador, caminhando a largos passos para 
a industrialização, ao lado do Rio de Janeiro, capital do país até a inauguração de Brasília, em 
21 de abril de 1960. 
Rio de Janeiro e São Paulo davam a visibilidade do desenvolvimento, do progresso, da 
ciência, da tecnologia, da abundância, da racionalidade e da eficiência. Foram metrópoles que 
serviram como exemplos de modernização.
Na década de 1950, a cidade de São Paulo se transformava de modo ousado sobre 
o Planalto Paulista. O centro da cidade que, anteriormente foi formado na região mais 
próxima do Vale do Anhangabaú, nas imediações da Rua Direita, da Praça Ramos de 
Azevedo e do Largo São Francisco, expandiu-se para o outro lado do Viaduto do Chá, 
cheio de novidades e modernizações. 
A cidade foi marcada pela industrialização, pelas avenidas, pelos bondes, pelos 
automóveis e também pela reurbanização, um fator considerável, porque acentuou a 
formação das periferias, das favelas e dos cortiços. A metropolização se consolidava entre 
o construir e o demolir, diante da desigualdade social que aumentava. Assim foi feita a 
expansão urbana.
A década que tem como significado a cor dourada foi bem representada pela São Paulo 
iluminada e elegante da elite e da classe média, na qual as mulheres saíam de casa com 
vestidos acinturados, sapatos de salto alto, luvas, joias e ou semi joias. Os homens, de 
terno, gravata e sapatos lustrados. Ambos podiam complementar o visual com o chapéu. 
A “Paulicéia engomada” ainda está presente nas crônicas, nas revistas, nos jornais e nas 
fotografias, como também nos livros sobre o período e nas memórias nostálgicas de quem 
viveu na época.
Não faltaram vitrines enfeitadas, como da famosa loja Mappin Store, localizada na Rua 
Xavier de Toledo, as casas de chá, cafés e leiterias eram bonitas e aconchegantes, a Leiteria 
Campo Belo, localizada na Rua São Bento, tinha charme, a Confeitaria Vienense, na Rua 
Barão de Itapetininga, tinha até apresentação de orquestra. Havia também os restaurantes, 
como o Spadoni e o Gigetto, na Avenida Ipiranga. Isso tudo para aqueles que apreciavam os 
passeios diurnos, vespertinos e também noturnos.
Já para os frequentadores das altas horas da noite e das madrugadas, os chamados boêmios, 
havia aproximadamente vinte e sete bares e ou boates para desfrutarem. O Paribar, na Praça 
Dom José Gaspar, o Brahma Bar, restaurante e boate em funcionamento até hoje, que está 
localizado na esquina da Avenida Ipiranga com a Avenida São João e o Nick Bar, na Rua 
Major Diogo. Esses foram exemplos dos mais famosos, curtidos e renomados lugares.
A cidade contava também com espaços de teatro. O Boa Vista, na Rua Boa Vista, o 
Santana, na Rua 24 de Maio e o Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, entre outros. 
13
Havia também inúmeras salas de exibição de filmes, os famosos cinemas. Numa parte da 
cidade, entre as Avenidas São João e Ipiranga, havia a Cinelândia. Ali, localizavam-se os cines 
Metro e Marrocos, nos quais era obrigatório o uso de vestes elegantes, como no caso do Cine 
Marrocos, no qual o homem que não estivesse de gravata era barrado na porta.
Próximo às Ruas 7 de Abril, Bráulio Gomes, Marconi e 24 de Maio estavam as redações 
dos jornais Diário Associados (redatores da revista O Cruzeiro), do Estado de São Paulo e 
Folha da Manhã, os estúdios das rádios Difusora, Tupi, Excelsior e Record, como também as 
agências de propagandas e as editoras.
Os mesmos padrões estadunidenses que faziam parte do cotidiano da sociedade paulistana 
veiculavam no Rio de Janeiro. 
Nas ruas, desfilavam automóveis nas versões cadillacs e rabos-de-peixe. Nos bailes, os pares 
dançavam ao som de Nat King Cole, com rosto colado, ou ao som de Elvis Presley, com o seu 
frenético rock and roll. Os rapazes usavam topetes com brilhantina e as moças, de vestidos 
rodados, esperavam ansiosas um convite para a dança e, assim, conversar sob os olhares dos 
pais, do irmão mais velho ou de uma “tia solteirona”, que as acompanhavam nos bailes. 
É importante ressaltar, também, a sociabilidade noturna nos bares e boates cariocas, como 
Arpége, Baccarat, Bottles Bar, Cangaceiro, Cervantes, Litte Club Manhattan, Marrocos, Vogue, 
entre outros. Em alguns deles, houve glamourosas apresentações de nomes consagrados das 
canções de “dor-de-cotovelo”, como Dolores Duran, Cauby Peixoto e Lupicínio Rodrigues, 
entre outros artistas.
Fonte: iStock/Getty Images
No Rio de Janeiro, os estudos sobre o imaginário da cidade evocam o lazer, a 
sensualidade, a beleza e o prazer. Mais que um espaço geográfico, a cidade constitui-
se numa paisagem de gestos, ritmos e cores exuberantes, em contraste com São Paulo, 
“terra do trabalho”. Ocorreu que São Paulo também foi sedutora e envolvente. Além 
disso, possuiu uma vida boêmia intensa e não menos interessante que a do Rio de Janeiro, 
apesar de suas particularidades.6
A respeito do conceito de imaginário e sua aplicação nos 
estudos históricos, veja o artigo “O conceito de imaginário: 
reflexões acerca de sua utilização pela História”.
www.periodicos.ulbra.br/index.php/txra/article/download/701/522
6 Sobre esse assunto, Cf: VALDIVIA, Marcia Barros. A São Paulo Glamourosa. Encantos e desencantos (1949-1959). Tese de 
Doutorado em História. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2008.
14
Unidade: Cidades híbridas, metrópoles em trânsito
As eleições para presidente da República, em 1961, deram a vitória a Jânio Quadros, que 
renunciou em agosto do mesmo ano. Com esta renúncia, as Forças Armadas e os grupos 
conservadores tentaram impedir a posse do vice-presidente João Goulart (Jango), que se 
encontrava em missão oficial na República Popular da China. 
A Rede da Legalidade, comandada por Leonel Brizola, incentivava a resistência popular e 
irradiava inflamados discursos a favor da posse de João Goulart. A solução para o impasse foi 
a adoção do Parlamentarismo no Brasil. 
Vale ressaltar que as medidas políticas e econômicas de João Goulart, como a mobilização 
sindical, a redistribuição da renda, a reforma agrária, a Lei de remessa de lucros, o congelamento 
de aluguéis e a permissão dada às manifestações estudantis, entre outras, fortaleceram a 
oposição. Assim, o governo foi alvo de críticas dos conservadores da direita capitalista que, com 
o apoio dos Estados Unidos, junto com os militares, planejaram o golpe, que foi consumado 
em 01 de abril de 1964:
O governo de João Goulart, do início ao fim, da posse à destituição, 
assolado por constantes crises de poder e institucionais, associadas 
às adversidades econômico-financeiras (inflação alta, crescimento 
baixo, carência de investimentos e ameaça de recessão), viveu 
o tempo todo num equilíbrio instável, caminhando no “fio danavalha”. Não é demais lembrar que Jango assumira a presidência 
numa situação extraordinária, fruto de um fato imprevisto: 
a renúncia intempestiva de Jânio Quadros da presidência da 
República, em agosto de 1961, com somente sete meses no cargo. 
Goulart, eleito vice em chapa diversa, era o sucessor imediato. 
Os ministros militares das três forças, no entanto, incitados por 
setores antidemocráticos das classes dominantes, resolveram 
vetar arbitrariamente sua posse, alegando que ele era não só um 
demagogo populista, mas um adversário da ordem (...) Goulart só 
assumiria depois de uma grave crise política, ameaça de guerra 
civil e uma grande mobilização em defesa da legalidade e, mesmo 
assim, por meio de uma solução de compromisso com a reforma 
da Constituição e o estabelecimento de um parlamentarismo de 
ocasião. O parlamentarismo, eventual e de curta vigência (setembro 
de 1961 a janeiro de 1963), foi deveras tumultuado, marcado por 
constantes trocas de gabinetes – em apenas 16 meses, ocuparam 
o cargo de primeiro ministro Tancredo Neves, Brochado da Rocha 
e Hermes Lima. Em janeiro de 1963, é realizado um plebiscito 
sobre o regime de governo e a volta do presidencialismo é vitoriosa. 
Por larga margem de votos. Como não interessava praticamente 
a ninguém, da esquerda à direta, o parlamentarismo foi derrotado 
na proporção de cinco votos para um (...) O governo Jango, 
acossado pela direita e pela esquerda, viveria o tempo todo na 
“corda bamba”, sob dois fogos. De um lado, setores dominantes, 
no mais das vezes conservadores. Já a esquerda, constituída de 
grupos e vertentes bastante heterogêneas.7
7 TOLEDO, Caio Navarro. Teses Revisionistas sobre 1964: Democracia e golpismo, In: VALLE, Maria Ribeiro do. 1964-2014: 
Golpe militar, história, memória e direitos humanos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014, p.44-7.
15
Diante daquele quadro social, econômico e político, no qual houve inúmeras manifestações 
populares e partidárias em diversas cidades do país, os militares tomaram o poder e, por meio de 
um ato institucional, iniciaram perseguição a todos que fossem considerados ameaça ao regime. 
Foram vinte e um anos nos quais a ideologia da “ordem e do progresso” foi celebrada, 
apesar de que, na prática, a sociedade desejasse muito contestar, reclamar e viver longe das 
atrocidades do regime.
A arquitetura e o urbanismo imprimiram a identidade nacional por meio da estética 
brutalista8, inserida no modernismo. Arquitetos de renome realizaram várias intervenções no 
espaço urbano, no qual foi possível expressar suas diferentes linguagens personificadas em 
cada obra, embora haja semelhança no uso de materiais e na estética construtiva, que está 
presente nas obras de infraestrutura, como abertura de estradas e rodovias, entre outras, como 
também nos edifícios de instituições estatais e ou particulares.
Os princípios essenciais do Movimento Moderno foram mantidos 
rigorosamente, e as diferenças pertenceriam mais à linguagem 
pessoal do arquiteto e a uma resposta ao condicionamento rural 
ou urbano do sítio e ao seu ambiente “ecológico”: as casas 
“tropicais” de Rino Levi não estão distantes das desenhadas por 
Sérgio Bernardes; o Museu de Arte Moderna de Affonso Reidy, 
no Rio de Janeiro, é tão “brutalista” quanto o MASP de Lina 
Bo Bardi, em São Paulo; os grandes vãos sem apoios internos 
foram utilizados igualmente por Niemeyer e Vilanova Artigas; a 
viga monumental do Memorial da América Latina, de Niemeyer, 
é conceitualmente parecida com a laje do Mube de Paulo 
Mendes da Rocha. Não é por acaso que Sérgio Ferro, oposto 
à noção de “estilo”, criticasse intensamente o formalismo e o 
exibicionismo estrutural de um “brutalismo caboclo” assumido 
como brasileiro.9
Fonte: Dennis Fidalgo/Wikimedia Commons
8 A arquitetura brutalista foi um movimento arquitetônico desenvolvido por arquitetos europeus pós-Segunda Guerra Mundial. Em 
meados das décadas de 1950 e 1960, as obras começaram a ser edificadas na sociedade. A estética brutalista privilegia a verdade estrutural 
das edificações, ou seja, não esconde os seus elementos estruturais, deixando visível o concreto armado e ou destacando os perfis metálicos 
de vigas, pilares e conduites. Confira o site www.arquiteturabrutalista.com.br/index1port-conceitos.htm.
9 Sobre esse assunto, Cf: SEGRE, Roberto. O Eterno Vazio e a Realidade na Arquitetura Brasileira. Disponível em: 
http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/137/o-eterno-vazio-22214-1.aspx.
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Unidade: Cidades híbridas, metrópoles em trânsito
Estiveram nessa empreitada profissionais que, contraditoriamente, foram perseguidos pelo 
Estado ditatorial por serem militantes da esquerda, como, por exemplo, João Batista Vilanova 
Artigas e Oscar Niemeyer, entre outros, que se destacaram naquele período:
[...] no período da ditadura militar, regime que pretendia 
construir o “Brasil grande e moderno”, não aconteceu o “silêncio 
arquitetônico”. Ao contrário, foram produzidas obras significativas 
em todo o País. Como os arquitetos e os edifícios dependem mais 
da economia do que de ideologia, ocorreu em quase todos os 
países da América Latina que, das mais duras ditaduras - como 
a de Pinochet no Chile, e a de Videla na Argentina - surgiriam 
prédios de qualidade projetados por reconhecidos profissionais.10
Você pode conhecer as principais obras da Engenharia e da 
Arquitetura durante o regime militar no Brasil no link: 
www.youtube.com/watch?v=12NudIjjxN4
Entre o século XX e o início do século XXI, o espaço urbano tornou-se cada vez mais híbrido. 
A paisagem humana, natural e arquitetônica desenvolveu-se cada vez mais multifacetada e 
desigual, na qual podemos encontrar várias cidades em apenas uma.
Dessa forma, existe uma complexidade formadora do paisagismo urbano, que é 
composto por elementos naturais e culturais. Inseridos no âmbito cultural, estão os aspectos 
sociopolíticos e econômicos. 
O resgate histórico dos principais marcos naturais e culturais das paisagens urbanas permite-
nos ler a cidade e assim interpretá-la também de diversas formas, mas o importante é perceber 
as causas de seus problemas e avaliar possíveis soluções diante do conhecimento de cada 
realidade histórica citadina. 
Assim, propõe-se a seguinte reflexão:
A cidade é representação já no próprio plano urbano que a prefigura 
ou mesmo naquele que registra em um momento posterior a sua 
forma desenvolvida. Quando o plano original da cidade é concebido 
por um homem ou grupo de homens específicos, parece ficar mais 
claro que estes trazem para o traçado urbano a sua própria visão de 
mundo e o universo cultural no qual se acham mergulhados. Mas da 
mesma maneira, quando se produz um “plano espontâneo”, por mais 
contraditória que seja esta expressão, cada novo habitante contribui 
de maneira microscópica para um traçado que, na sua totalidade e no 
seu conjunto de detalhes, revelará também uma concepção geral do 
mundo. O tijolo que se acrescenta e a estrada que se força a aparecer 
por entre um grupo de árvores, nada disto é rigorosamente gratuito. 
A cidade, tal como já se assinalou (...) é também obra coletiva.11
Portanto, as cidades do litoral, do interior, das montanhas, dos vales e dos grandes centros 
metropolitanos vão modificando-se, equilibrando-se no fio condutor da História, que apresenta 
a todo instante desafios a serem vencidos. Afinal, o tempo não para.
10 PADOVANO, Bruno Roberto. Arquitectura contemporánea en Brasil: !Qué ha ocurrido después de Brasilia!, In: Revista de 
Cultura Brasileña no 2, setembro 1997, p.14-99.
11 BARROS, José D`Assunção. Cidade e História. Rio de Janeiro: Vozes, 2007, pp. 93-94.
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Material Complementar
Vídeos:
Faça a leitura crítica da minissérie “Anos Dourados”, com base naquilo que foi estudado 
na Unidade VI, a partir dos comentários do elenco e do autor Gilberto Braga, ressaltando 
os conflitos da vida privada que permearam o cotidiano da classe média carioca na 
década de 1950. Documentário disponível em:
http://globotv.globo.com/rede-globo/memoria-globo/v/webdoc-minisserie-anos-dourados-1986/2094415/18
Unidade: Cidades híbridas, metrópoles em trânsito
Referências
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