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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - EXERCÍCIOS COMENTADOS

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GABARITO - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DO CONTEÚDO “CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE”
1) (F) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual.  
JUSTIFICATIVA: ADC – LEI OU ATO NORMATIVO FEDERAL (A ADC está tipificada no artigo 102, § 2º e artigo 103, da Constituição Federal)
2) (F) Somente pelo voto da maioria simples de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.  
JUSTIFICATIVA: MAIORIA ABSOLUTA (ART. 97 CF)
3) (V) Caberá arguição de descumprimento de preceito fundamental quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.  
4) (F) Decidida pelo plenário do Supremo Tribunal Federal a inconstitucionalidade de uma lei, o Congresso Nacional pode emitir decreto legislativo que suspenda a execução, no todo ou em parte, da norma declarada inconstitucional.  
JUSTIFICATIVA: COMPETE AO SENADO FEDERAL (ART 52, X, CF)
5) (F) O ordenamento jurídico brasileiro admite o controle da constitucionalidade de emenda constitucional do ponto de vista formal, mas não do material.
JUSTIFICATIVA: ADMITE DO FORMAL E DO MATERIAL. NORMAS CONSTITUCIONAIS FRUTO DO PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR PODEM SER MATERIAL - SE VIOLAREM CONTEÚDO DE NORMA CONSTITUCIONAL - OU FORMALMENTE INCONSTITUCIONAIS - CASO VIOLEM O RITO DO PROCESSO LEGISLATIVO DE ELABORAÇÃO.
6) (F) Quando em decorrência de controle difuso de constitucionalidade, a norma impugnada somente terá sua execução suspensa, com efeitos para todos, em ocorrendo manifestação do Congresso Nacional nesse sentido.  
JUSTIFICATIVA: A MANIFESTAÇÃO É DO SENADO FEDERAL (ART. 52, X, CF)
7) (V) É possível o controle difuso de constitucionalidade sobre Lei ou ato normativo municipal que contrarie a Constituição Federal.
8) (V) A instauração do processo de controle de constitucionalidade, para fins de intervenção, é privativa do procurador-geral da República.
9) (V) A súmula vinculante poderá ser cancelada por provocação daqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. 
10) (V) Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, o Supremo Tribunal Federal poderá, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado pela Corte.
11) (F) Conforme alteração legislativa recente, admite-se a desistência da ação direta de inconstitucionalidade, desde que devidamente justificada por fato superveniente.
JUSTIFICATIVA: VEDADA A DESISTÊNCIA. ART. 5º, CAPUT, LEI 9868/99
12) (V) As ações diretas interventivas podem se apresentar na modalidade concentrada e concreta.
OBS EM RELAÇÃO A ESTA QUESTÃO: NEM SEMPRE O CONTROLE CONCENTRADO SERÁ NA MODALIDADE ABSTRATA. POR EXEMPLO, AS ADI INTERVENTIVAS (AQUELAS DE INTERVENÇÃO A PEDIDO DO PGR QUANTO A DESRESPEITO A LEI FEDERAL E PRINCIPIOS SENSÍVEIS) SÃO CONCENTRADAS, MAS APLICAM-SE CONCRETAMENTE.
13) (F) Poderão atuar como amici curiae em ação direta de inconstitucionalidade ou ação declaratória de constitucionalidade os legitimados para a propositura de referidas ações, mas o relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá admitir que funcionem como “amigos da corte” outros órgãos ou entidades - a figura do amicus curiae é admitida em ações de controle concentrado perante o Supremo Tribunal Federal, não existindo previsão legal para outras hipóteses.
JUSTIFICATIVA: NÃO SE RESTRINGE AO CONTROLE CONCENTRADO, SENDO ADMITIDO TAMBÉM EM CONTROLE DIFUSO, POR MEIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADEMAIS, VIOLA A CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO (CF, ARTIGO 97) – VIDE SÚMULA VINCULANTE 10 DO STF
14) (F) A edição de uma súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal impede que o Congresso Nacional possa alterar ou revogar dispositivo constitucional objeto do enunciado dessa súmula.
JUSTIFICATIVA: NÃO IMPEDE. ART. 103-A DA CR. ART. 103-A. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PODERÁ, DE OFÍCIO OU POR PROVOCAÇÃO, MEDIANTE DECISÃO DE DOIS TERÇOS DOS SEUS MEMBROS, APÓS REITERADAS DECISÕES SOBRE MATÉRIA CONSTITUCIONAL, APROVAR SÚMULA QUE, A PARTIR DE SUA PUBLICAÇÃO NA IMPRENSA OFICIAL, TERÁ EFEITO VINCULANTE EM RELAÇÃO AOS DEMAIS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO E À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA, NAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL, BEM COMO PROCEDER À SUA REVISÃO OU CANCELAMENTO, NA FORMA ESTABELECIDA EM LEI. 
15) (V) A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.
16) (V) O amicus curiae, muito embora tenha assegurado o direito de ter seus argumentos apreciados pelo Tribunal, não tem direito a formular pedido ou aditar o pedido já delimitado pelo autor da ação.
17) (V) São legitimados universais para propor ADI, não se sujeitando ao exame da pertinência temática, o presidente da República, as mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o procurador-geral da República, partido político com representação no Congresso Nacional e o Conselho Federal da OAB.
18) (V) As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
19) (V) Para propor a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) são os mesmos legitimados à propositura da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e da Ação Declaratória de Constitucionalidade ( ADC).
20) (F) Cabe desistência na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
JUSTIFICATIVA: NÃO CABE DESISTÊNCIA (ART. 12-D, LEI 9.868/99)
21) (F) Ação Declaratória de Constitucionalidade e o Mandado de Injunção podem ser propostos por qualquer pessoa, por via principal ou via incidental.
JUSTIFICATIVA: NÃO É POR QUALQUER PESSOA. OS LEGITIMADOS DA ADC ESTÃO PREVISTOS NA LEI 9868, ART. 13 E CF, ART. 103. SÃO ELES: PRESIDENTE, MESA DO SF, MESA CD, MESA DE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA OU DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DF, GOVERNADOR DE ESTADO OU DO DF, PGR, CONSELHO FEDERAL OAB, PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO CN, CONFEDERAÇÃO SINDICAL OU ENTIDADE DE CLASSE DE ÂMBITO NACIONAL. PARA SER LEGITIMADO PARA O MI, BASTA SER TITULAR DO DIREITO OBSTADO. 
22) (F) Tanto a Ação Direta de Inconstitucionalidade, como a Ação Declaratória de Constitucionalidade e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, propostas perante o Supremo Tribunal Federal, podem versar sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal.
JUSTIFICATIVA: ADI É DE LEI OU ATO NORMATIVO FEDERAL OU ESTADUAL. ADC É FEDERAL. JÁ ADPF É DE FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL.
23) (F) Cabe ação rescisória da decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido formulado em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental.
JUSTIFICATIVA: ART. 12, LEI 9.882/99. A DECISÃO QUE JULGAR PROCEDENTE OU IMPROCEDENTE O PEDIDO EM ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL É IRRECORRÍVEL, NÃO PODENDO SER OBJETO DE AÇÃO RESCISÓRIA.
Parte superior do formulário
24) (V) Aplica-se o princípio da subsidiariedade à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, o que significa que esta é cabível na inexistência de outro meio eficaz de sanar a lesão, ou seja, não havendo outro meio apto a solver a controvérsia constitucional relevante de forma ampla, geral e imediata.
25) (F) Em nosso ordenamento jurídico, é admitida a figura da constitucionalidade superveniente, pois, se o vício de inconstitucionalidade se referir a dispositivos da Constituição Federal que não se encontram mais em vigor, não há mais relevância para o exercíciodo controle, estando a matéria superada.
JUSTIFICATIVA: NÃO É ADMITIDA. STF ADOTA O POSICIONAMENTO DA RECEPTIVIDADE DAS NORMAS ANTERIORES DA CF 88
26) (V) Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
27) (V) A aprovação, revisão ou cancelamento de súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade, sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei. 
28) (F) Os partidos políticos têm legitimação ampla de propositura da ação direta de inconstitucionalidade, mesmo sem representação no Congresso Nacional.
JUSTIFICATIVA: DEVEM TER REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL (ART. 103, VIII, CF)
29) (V) A instauração do processo de controle de constitucionalidade, para fins de intervenção, é privativa do procurador-geral da República.
30) (F) Se uma lei federal afetar diretamente certa política pública de um município e houver pertinência temática entre a lei federal e a política pública municipal prejudicada, o prefeito desse município poderá propor uma ADI perante o STF.
JUSTIFICATIVA: PREFEITO NÃO TEM LEGITIMIDADE PARA PROPOR ADI (ART. 103, CF)
31) (V) As decisões, tanto da Ação Direta de Inconstitucionalidade como da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, não podem ser objeto de ação rescisória e, se julgadas procedentes, admitem modulação de efeitos. 
32) (F) É incabível a medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade por omissão. 
JUSTIFICATIVA: É CABÍVEL. A MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO PASSOU A SER ADMITIDA COM A LEI N.º 12.063/2009. ELA SERÁ CONCEDIDA EM CASOS DE EXCEPCIONAL URGÊNCIA E RELEVÂNCIA DA MATÉRIA, APÓS AUDIÊNCIA COM O ÓRGÃO OU AUTORIDADE RESPONSÁVEL PELA OMISSÃO, E PELO VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS DO STF (6 MINISTROS), RESPEITADO O QUÓRUM DE 8 MINISTROS PARA INSTALAÇÃO DA SESSÃO DE JULGAMENTO.
33) (F) As decisões de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzem eficácia contra todos e efeitos vinculantes aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração pública Federal, Estadual e Municipal, diferentemente das decisões de mérito proferidas nas arguições de descumprimento de preceito fundamental, que não produzem efeitos vinculantes segundo a legislação que lhes é aplicável. 
JUSTIFICATIVA: ADPF TAMBÉM POSSUI EFEITO VINCULANTE ART. 10, caput + § 3o, LEI 9882/99.
34) (V) As decisões da Administração pública que violem decisão do Supremo Tribunal Federal proferida nas ações direta de inconstitucionalidade e declaratória de constitucionalidade podem ser impugnadas mediante reclamação constitucional, se preenchidos os demais requisitos legais. 
35) (F) A arguição de descumprimento de preceito fundamental é cabível ainda que a lesão inconstitucional possa ser afastada por meio de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade. 
JUSTIFICATIVA: ADPF É SUBSIDIÁRIA (ART. 4º, §1º, LEI Nº 9882/99).
36) (F) As ações diretas de inconstitucionalidade e declaratória de constitucionalidade, bem como a arguição de descumprimento de preceito fundamental, podem ser propostas contra ato do poder público, ainda que não seja ato normativo. 
JUSTIFICATIVA: DEVE SER LEI OU ATO NORMATIVO (ADI – FEDERAL E ESTADUAL; ADC – FEDERAL)
37) (F) Pode o STF, por decisão da maioria simples de seus membros, deferir pedido de medida liminar na arguição de descumprimento de preceito fundamental.
JUSTIFICATIVA: MAIORIA ABSOLUTA (ART. 5º, LEI 9882/99)
38) (V) Na ação direta de inconstitucionalidade por omissão, admite-se a participação do amicus curiae, bem como de peritos especializados na realização de audiências públicas.
39) (V) Embora lei municipal que contrarie a CF não possa ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF, cabe o controle difuso de constitucionalidade, ou mesmo o controle concentrado, dessa lei, por meio de arguição de descumprimento de preceito fundamental.
40) (F) É parte legítima para a propositura de ação direita de inconstitucionalidade a entidade que congrega mero segmento do ramo das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações ou dedicadas à indústria e ao comércio nessa área. 
JUSTIFICATIVA: NÃO É PARTE LEGÍTIMA (ART. 103, CF)
41) (V) O Supremo Tribunal Federal admite a fungibilidade da ação direta de inconstitucionalidade e da ação direta de inconstitucionalidade por omissão, e a sua utilização simultânea. 
42) (V) O Supremo Tribunal Federal admite a modulação dos efeitos das decisões quando estas traduzem uma mudança do critério de interpretação de normas, em que essas alterações bruscas violam a segurança jurídica. 
43) (F) O Supremo Tribunal Federal não admite a modulação dos efeitos das decisões quando a matéria constitucional é examinada no controle difuso. 
JUSTIFICATIVA: ADMITE. NA LINHA DA JURISPRUDÊNCIA DO STF, A MODULAÇÃO TEMPORAL DOS EFEITOS DE DECISÃO JUDICIAL PODE OCORRER EM QUATRO HIPÓTESES: A) DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE EM AÇÃO DIRETA; B) DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE; C) DECLARAÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE EM ABSTRATO; E D) MUDANÇA DE JURISPRUDÊNCIA.
44) (V) O Supremo Tribunal Federal admite a possibilidade de modulação dos efeitos das decisões nos casos em que há declaração de constitucionalidade de lei. 
45) (V) A decisão do STF em sede de Ação Direta de Inconstitucionalidade tem efeito ex tunc (retroativo), podendo ser alterado para ex nunc, caso em que haverá necessidade de votação por maioria qualificada (dois terços) dos ministros, assim como poderá ter efeitos diferidos no tempo. 
46) (V) A reclamação pode ser utilizada tanto para a preservação da competência do Supremo Tribunal Federal quanto do Superior Tribunal de Justiça
47) (F) Contra a decisão judicial que contrariar súmula vinculante ou que indevidamente a aplicar cabe, perante o Supremo Tribunal Federal, mandado de segurança
CABE RECLAMAÇÃO, E NÃO MANDADO DE SEGURANÇA. ESTÁ PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, ARTIGO 102, INCISO I, LETRA “L”, E REGULAMENTADA PELOS ARTIGOS 156 E SEGUINTES, DO REGIMENTO INTERNO DO STF.
48) (F) Prefeito municipal é parte legítima para ingressar com arguição de descumprimento de preceito fundamental perante o Supremo Tribunal Federal (STF).
ARTIGO 2º DA LEI Nº 9.882/99
49) (V) A ação direta de inconstitucionalidade pode se resumir a pedido de interpretação conforme a Constituição de ato normativo impugnado.
50) (V) No caso de omissão parcial, poderá ser concedida medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade por omissão, suspendendo-se a aplicação da lei ou do ato normativo questionado.
51) (F) Na ação direta de inconstitucionalidade por omissão, é vedada, em qualquer hipótese, a manifestação do Advogado- Geral da União, porque nesse caso, não há lei ou ato normativo impugnado a ser defendido.
NO CAPÍTULO II-A, QUE TRATA "DA AÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO", DA LEI Nº 9.868/99, EM SEU ART. 12-E, §2º, HÁ A PREVISÃO DE QUE O RELATOR PODERÁ SOLICITAR A MANIFESTAÇÃO DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, QUE DEVERA SER ENCAMINHADA NO PRAZO DE 15 DIAS.
52) (V) A recepção constitucional de uma norma jurídica anterior à Constituição de 05.1.1988 não se discute por meio de ações diretas de inconstitucionalidade;
53) (V) A União Nacional dos Estudantes não tem legitimidade para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade.
54) (F) É de competência originária do STF o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade em face de lei ou ato normativo federal e estadual. Em sede de controle abstrato de constitucionalidade, as decisões finais, nestas ações, têm efeitos vinculantes, erga omnes e ex tunc, ao passo que as liminares concedidas são dotadas de efeitos ex nunc. Todavia, por razões de segurança jurídicaou de excepcional interesse social e pelo voto de 2/3 de seus membros, pode o Tribunal restringir os efeitos da decisão, indicado, inclusive, um prazo a partir do qual terá eficácia.
ADC PODE SER AJUIZADA APENAS EM FACE DE LEI OU ATO NORMATIVO FEDERAL
55) (V) A decisão de mérito proferida em ação de descumprimento de preceito fundamental é dotada de efeito vinculante, dando azo, portanto, a reclamação para assegurar a autoridade da decisão do STF.
56) (F) A modulação dos efeitos da decisão que declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo é permitida na ação direta de inconstitucionalidade, mas não na arguição de descumprimento de preceito fundamental.
LEI Nº 9.868, ART. 27
LEI Nº 9.882, ART. 11
57) (V) A interpretação conforme a Constituição pode ser apreciada como um princípio de interpretação e como uma técnica de controle de constitucionalidade. Como princípio de interpretação, o aplicador da norma infraconstitucional, entre mais de uma interpretação possível, deverá buscar aquela que se compatibilize com a Constituição, ainda que não seja a que mais obviamente decorra do seu texto. Como técnica de controle, consiste na expressa exclusão de uma determinada interpretação da norma. 
58) (V) A produção de efeitos da decisão de mérito proferida pelo STF na ADI não se condiciona ao trânsito em julgado.
59) (V) A legitimidade ativa da confederação sindical, entidade de classe de âmbito nacional, Mesas das Assembleias Legislativas e governadores, para a ação direta de inconstitucionalidade, vincula-se ao objeto da ação. Em casos tais, a relação de congruência que, necessariamente, deve existir entre os objetivos estatutários ou as finalidades institucionais da entidade autora e o conteúdo material da norma questionada em sede de controle abstrato foram erigidos à condição de pressupostos qualificadores da própria legitimidade ativa ad causam, para efeito de instauração do processo objetivo de fiscalização concentrada de constitucionalidade.
60) (F) A arguição de descumprimento de preceito fundamental tem preferência em relação a outros meios eficazes de sanar a lesividade.
NÃO, É SUBSIDIÁRIA
61) (F) Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Procurador-Geral da República, que defenderá o ato ou texto impugnado
CF/88, ART. 103. § 3º
“QUANDO O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL APRECIAR A INCONSTITUCIONALIDADE, EM TESE, DE NORMA LEGAL OU ATO NORMATIVO, CITARÁ, PREVIAMENTE, O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, QUE DEFENDERÁ O ATO OU TEXTO IMPUGNADO”
62) (V) Suponha-se que um órgão fracionário de um tribunal regional federal entenda que uma lei, que se aplica ao caso, é inconstitucional e que, portanto, não deve ser aplicada no caso concreto. Nesse caso, o tribunal regional federal deverá atentar para a cláusula de reserva de plenário.
63) (V) Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.  
64) (F) O Presidente do Senado Federal é um dos legitimados à propositura de ação direta de inconstitucionalidade e ação direta de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. 
MESA DO SENADO FEDERAL (ART. 103, CF)
65) (V) Para ajuizar ação declaratória de constitucionalidade, o partido político com representação no Congresso Nacional deve estar representado por advogado.
66) (F) O Procurador-Geral da República só se manifestará nas ações de inconstitucionalidade, em grau de recurso, havendo necessidade de defesa do texto constitucional.
ART. 103, § 1º, CF - O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA DEVERÁ SER PREVIAMENTE OUVIDO NAS AÇÕES DE INCONSTITUCIONALIDADE E EM TODOS OS PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
67) (V) A arguição de descumprimento de preceito fundamental, como instrumento de fiscalização abstrata de normas, submete-se aos requisitos da relevância constitucional da controvérsia suscitada e da subsidiariedade.
68) (V) O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa ofcial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
69) (V) O atual posicionamento do STF admite a fungibilidade entre a ADI e a ADIO.
70) (V) Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
71) (F) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão tem por escopo controlar apenas as omissões legislativas.
ART. 12-B, I, DA LEI N. 9.868/99 MENCIONA QUE SERÁ CABÍVEL A ADO QUANDO HOUVER OMISSÃO QUANTO AO DEVER CONSTITUCIONAL DE LEGISLAR, BEM COMO QUANTO À ADOÇÃO DE PROVIDÊNCIAS DE ÍNDOLA ADMINISTRATIVA, HIPÓTESE QUE NÃO SE RESTRINGE À EMISSÃO DE REGULAMENTOS PELO CHEFE DO EXECUTIVO. 
72) (V) Com exceção de confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional e de partidos políticos com representação no Congresso Nacional, todos os demais legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade dispõem de capacidade postulatória especial, podendo praticar, no processo, quaisquer atos ordinariamente privativos de advogados.
73) (F) Pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade: decreto que promulga tratado, decreto legislativo que aprova tratado, resolução e súmula vinculante 
SÚMULA VINCULANTE NÃO PODE
QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA:
1) (FCC – 2013 – ANALISTA LEGISLATIVO) 
À luz do sistema de controle de constitucionalidade de leis e atos normativos vigente no Brasil, analise as seguintes assertivas:
I. Cabe ao Supremo Tribunal Federal exercer o controle difuso de constitucionalidade ao julgar as ações diretas de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos federais ou estaduais.
II. A Mesa da Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal consta no rol constitucional de legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade.
III. A arguição de descumprimento de preceito fundamental será apreciada originariamente pelo Superior Tribunal de Justiça, cabendo ao Supremo Tribunal Federal julgá-la em sede de recurso extraordinário.
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III.
xb) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e III, apenas.
I - Errada, pois o controle difuso de constitucionalidade é exercido pelo juiz de primeiro grau ou pelo tribunal competente. O STF é responsável pelo controle concentrado de constitucionalidade que é aquele que gera efeitos erga omnes, diferentemente do difuso que seria inter partes.
III – ERRADA: Todas as ações de controle concentrado de constitucionalidade de lei federal são apreciadas pelo STF
2) (EJEF – 2008 – JUIZ - ADAPTADA) 
O controle concentrado de constitucionalidade manifesta-se através de diversas formas no âmbito da Constituição da República. Desta forma, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta:
a) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, estadual e municipal.
Apenas federal, estadual ou distrital.
b) A argüição de descumprimento de preceito fundamental é cabível apenas para evitar lesão a preceito fundamental resultante de ato do poder público e seu julgamento é da competência do Supremo Tribunal Federal.
Caberá também arguição de descumprimento de preceito fundamental quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos osanteriores à Constituição.
c) O objeto da ação declaratória de constitucionalidade abrange não somente a lei federal, mas também a estadual, e é necessário que se demonstre a controvérsia judicial sobre sua validade perante o texto constitucional federal.
Apenas federal
xd) A ação direta de inconstitucionalidade interventiva tem como objetivo a defesa dos princípios sensíveis estabelecidos no art. 34, VII, CR, de que são exemplos a forma republicana, o sistema representativo e o regime democrático, e somente poderá ser proposta pelo Procurador-Geral da República.
3) (FCC – 2011 – PROCURADOR GERAL DE CONTAS) 
Em sessão plenária de 15 de junho de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, julgou procedente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n.º 187, para dar ao artigo 287 do Código Penal interpretação de forma a excluir qualquer exegese que possa ensejar a criminalização da defesa da legalização das drogas, ou de qualquer substância entorpecente específica, inclusive através de manifestações e eventos públicos, tudo nos termos do voto do Relator, Ministro Celso de Mello. O referido dispositivo do Código Penal tipifica como um dos crimes contra a paz pública o ato de fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime.
Encontrava-se impedido para julgamento um dos Ministros do STF e ausentes, justificadamente, outros dois. Todos os demais Ministros estavam presentes à sessão, da qual participaram, ainda, com direito a sustentação oral, representantes do Ministério Público Federal e de duas entidades admitidas como amici curiae.
Em 27 de junho, a parte dispositiva da decisão de julgamento foi publicada no Diário da Justiça e no Diário Oficial da União, tendo sido, na sequência, expedido Ofício à Presidência da República, comunicando o resultado do julgamento e determinando o cumprimento da decisão, nos termos acima expostos. O acórdão, à época, não havia sido ainda lavrado.
a) decisão do STF é nula, pois não poderia uma arguição de descumprimento de preceito fundamental versar sobre dispositivo de lei anterior à Constituição.
b) a decisão do STF é irrecorrível, embora possa ser objeto de ação rescisória, para a qual estão legitimados todos os que participaram do processo.
xc) a comunicação à Presidência da República deu-se em conformidade com a lei, em relação tanto ao momento em que realizada, quanto a seu conteúdo.
JUSTIFICATIVA: Lei 9.882/99, artigo 10: Julgada a ação, far-se-á a comunicação às autoridades ou órgãos responsáveis pela prática dos atos questionados, fixando-se as condições e o modo de interpretação e aplicação do preceito fundamental."
d) não poderia ter sido tomada decisão, por inobservância da lei no que se refere ao quorum mínimo de presentes para que se realize sessão de julgamento.
e) não poderiam os amici curiae falar na sessão de julgamento, pois a lei somente prevê que possa ser autorizada sustentação oral às partes do processo.
4) (MPT – PROCURADOR – 2013 – ADAPTADA)
Analise os seguintes enunciados, de acordo com o texto constitucional sobre controle de constitucionalidade, e assinale a alternativa INCORRETA: 
a) Não há na Constituição da República disciplina expressa sobre a modulação temporal dos efeitos das decisões proferidas nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade.
b) As ações diretas de inconstitucionalidade e as ações declaratórias de constitucionalidade podem ser propostas pelos mesmos legitimados. 
xc) Uma vez admitida a repercussão geral das questões constitucionais suscitadas no recurso extraordinário, a decisão que nele vier a ser proferida produzirá eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
JUSTIFICATIVA: Uma vez admitida a repercussão geral das questões constitucionais suscitadas no recurso extraordinário, a decisão que nele vier a ser proferida produzirá eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
Art. 102, § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
d) Qualquer uma das assembleias legislativas estaduais, através da sua mesa, pode provocar a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula vinculante do STF.
5) (FCC – 2013 – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
O artigo 5o, caput, da Lei no 12.034/09 criou, para vigorar a partir das eleições de 2014, inclusive, o voto impresso conferido pelo eleitor. Entre outras regras, estabeleceu em seus parágrafos que, após a confirmação final do voto pelo eleitor, a urna eletrônica imprimirá um número único de identificação do voto associado à sua própria assinatura digital, a fim de viabilizar a realização de auditoria de urnas eletrônicas, por amostragem, por meio da contagem dos seus votos em papel e comparação com os resultados apresentados pelo respectivo boletim de urna. Em sessão realizada em outubro de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade, proposta pelo Procurador-Geral da República, para suspender a eficácia do referido dispositivo legal, na íntegra. 
Nesse caso: 
I. A questão de mérito posta à deliberação do STF diz respeito à compatibilidade de dispositivos de lei federal com a Constituição da República, em face do direito fundamental ao voto secreto, considerado mecanismo de exercício da soberania popular, matéria protegida inclusive contra proposta de emenda à Constituição que tenda à sua abolição. 
II. O Procurador-Geral da República possui legitimidade para a propositura da ação e prescinde da demonstração de pertinência temática para esse fim, a exemplo do que ocorre, entre outros legitimados, com o Presidente da República e os partidos políticos com representação no Congresso Nacional. 
III. O quorum exigido para a decisão proferida no caso em tela é o da maioria absoluta dos membros do STF, devendo estar presentes na sessão pelo menos oito Ministros. 
IV. A decisão proferida pelo STF, no caso, é dotada de eficácia contra todos e produz efeitos ex nunc. 
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
xe) I, II, III e IV.
Parte superior do formulário
6) (FCC 2013 – ANALISTA JUDICIÁRIO - ADAPTADA)
A Lei nº 11.343/2006, em seu artigo 33, § 2º, tipifica como crime “induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga”, ao qual comina penas de detenção e multa. O Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar ação direta de inconstitucionalidade tendo por objeto referido dispositivo legal, julgou-a procedente para “dele excluir qualquer significado que enseje a proibição de manifestações e debates públicos acerca da descriminalização ou legalização do uso de drogas ou de qualquer substância que leve o ser humano ao entorpecimento episódico, ou então viciado, das suas faculdades psicofísicas” (ADI 4.274, Rel. Min. Ayres Britto, julgada em 23.11.2011). Nesta hipótese,
I. O STF deu ao dispositivo legal interpretação conforme à Constituição, preservando a integridade do texto, que não sofreu redução, embora tenha restringido seu alcance normativo.
III. A decisão do STF produz eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
À luz da disciplina constitucional da matéria, está correto o que se afirma em
a) Todas estão incorretas
xb) I e II
c) I, apenas
d) II, apenas
7) (FCC – 2012 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Jorge, Olavo,Pedro, Paulo e Tito ocupam respectivamente os cargos de Presidente da República, Governador de Estado, Governador do Distrito Federal, Prefeito Municipal e Vereador. Segundo o artigo 103 da Constituição Federal brasileira, as ações direta de inconstitucionalidade e declaratória de constitucionalidade poderão ser propostas por
a) Paulo e Tito, apenas.
b) Pedro e Paulo, no caso de ação declaratória, e Tito, no caso de ação direta de inconstitucionalidade, apenas.
c) Olavo, no caso de ação direta de inconstitucionalidade, e Tito, no caso de ação declaratória, apenas.
xd) Jorge, Olavo e Pedro, apenas.
e) Jorge e Paulo, no caso de ação declaratória, e Olavo, no caso de ação direta de inconstitucionalidade, apenas.