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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - FAVENI PSICOPATOLOGIA ESPÍRITO SANTO INTRODUÇÃO À PSICOPATOLOGIA O campo da saúde mental é amplo e bastante heterogêneo, tanto no que diz respeito às referências teórico-práticas, quanto ao conjunto de instituições envolvidas na atenção e cuidados da rede pública. Não podemos aspirar a uma homogeneização do campo sob pena de reduzir a sua complexidade a uma visão simplista de saúde pública (Garcia, 2002, 2002). Essa variedade abrange desde os programas comunitários, com uma atuação ainda muito restrita nos PSF (Programa de Saúde da Família), passando pelos ambulatórios e pelos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), onde se define uma proposta de reabilitação e ressocialização, culminando nos hospitais psiquiátricos, onde se encontra a psiquiatria em seu território por excelência. https://i.ytimg.com/vi/x7TyokSJqW0/hqdefault.jpg Ao incluirmos a psiquiatria no conjunto dos dispositivos da saúde mental, estamos indicando a qualidade multiprofissional e interdisciplinar desse campo, e recusando uma certa oposição entre psiquiatria e saúde mental que em nada seria benéfica para nosso trabalho, seja na clínica ou na política institucional. Além disso, a psiquiatria é o campo no qual historicamente se desenvolveram os conceitos psicopatológicos, e hoje temos aí diferentes disciplinas convergindo na direção do diagnóstico, da localização do pathos do sujeito, como balizador do tratamento, formando um novo campo para a psicopatologia. A psicanálise, herdeira da psiquiatria, tem como sua herança a própria psicopatologia. Basta ver os grandes nomes alemães – principalmente Kraepelin e Bleuler – até os franceses como Charcot, seu mestre, Liébault, Bernheim, e mesmo Janet, cuja concepção de inconsciente Freud refuta claramente, propondo o contrário: em vez de astenia psíquica, excitação de traços de memória. Freud, ao tomar seu rumo na direção do inconsciente, lança a psicanálise numa nova referência que redimensiona o alcance do diagnóstico, indo da descrição à dinâmica; do fenômeno à estrutura (Figueiredo & Machado 2000). Um novo campo aí se delineia por oposição ao campo fenomênico- descritivo da psiquiatria e da psicopatologia geral, a saber: o campo do inconsciente e suas formações (Freud) ou o campo do Outro (Lacan). Essa concepção rompe com as concepções anteriores de diagnóstico e tratamento da psiquiatria criando novas exigências para ambos e abrindo uma nova porta para a psicopatologia. TRANSTORNOS Transtorno tem por característica um comportamento que exprime contrariedade, decepção, marcadas por atitudes que revelam desarranjo ou desordem neurológica. Em alguns casos, o termo pode referir-se também a qualquer perturbação da saúde. https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Decep%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurologia TRANSTORNOS MENTAIS https://encrypted- tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTtYcwy5XsvNxMZx6DeNHLl9ozZG3Gon_kK_nJD8j7XcUFUfLJm Transtornos mentais (ou doenças mentais, transtornos psiquiátricos ou psíquicos, entre outras nomenclaturas) são condições de anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica, mental ou cognitiva. Em geral, um transtorno representa um significativo impacto na vida do paciente, provocando sintomas como desconforto emocional, distúrbio de conduta e enfraquecimento da memória. Dentre os fatores causadores, a genética, a química cerebral (problemas hormonais ou uso de substâncias tóxicas que afetam o cérebro) e o estilo de vida são tidos como os principais desencadeadores dos diversos transtornos existentes. Doenças em outras partes do corpo podem afetar a mente, e inversamente, transtornos ou doenças mentais podem também desencadear outras doenças pelo corpo, produzindo sintomas somáticos. Uma doença ou transtorno mental pode ser tratado através de medicamentos, ou várias formas de psicoterapia. O diagnóstico envolve o exame do estado mental confrontando seu histórico clínico, utilizando-se também de testes psicológicos, exames neurológicos, de imagem e exames físicos. Abaixo você encontra uma lista com os principais transtornos mentais. http://www.galenoalvarenga.com.br/testes-psicologicos ABUSO DE DROGAS (DEPENDÊNCIA QUÍMICA E PSICOLÓGICA) Alcoolismo Alucinógenos Cocaína (dependência) Maconha (dependência) Tranquilizantes TRANSTORNOS ALIMENTARES Anorexia Nervosa Bulimia Nervosa http://2.bp.blogspot.com/- 84nrD5NVlKI/VMqk60DkTnI/AAAAAAAAgNc/mXu2dQj0Eg8/s1600/transtornos%2Bmentais%2Bfilmes%2Bdisturbios%2 Bmentais.jpg TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Agorafobia Fobia Específica Fobia Social Síndrome do Pânico Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) Transtorno de Estresse Agudo Transtorno de Estresse Pós-traumático Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE Transtorno de Personalidade Antissocial Transtorno de Personalidade Borderline Transtorno de Personalidade Esquizoide Transtorno de Personalidade Narcisista Transtorno de Personalidade Paranoide TRANSTORNOS DELIRANTES Esquizofrenia Transtorno Esquizotípico TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS Amnésia Dissociativa Síndrome de Despersonalização-Desrealização Transtorno da Fuga Transtorno de Personalidade Múltipla TRANSTORNOS DO SONO Hipersonia Insônia Pesadelos Sonambulismo http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-do-sono Terror noturno https://encrypted- tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSdxGdx_smTY_P7tc9827snMZDpXhwrBy4aoem9Shwyy EJrRc4z TRANSTORNOS DOS HÁBITOS E DOS IMPULSOS Cleptomania Jogo Patológico Piromania Transtorno Explosivo Intermitente Tricotilomania TRANSTORNOS EMOCIONAIS (DE HUMOR) Depressão Distimia Manias Transtorno Bipolar Transtorno Depressivo Recorrente TRANSTORNOS SEXUAIS Aversão Sexual http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-dos-habitos-e-dos-impulsos http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-dos-habitos-e-dos-impulsos http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-sexuais Compulsão Sexual Dispareunia Ejaculação Precoce Exibicionismo Fetichismo Fetichismo Transvéstico Frotteurismo Masoquismo Orientação Sexual Egodistônica Pedofilia Sadismo Transexualismo Transtorno da Maturação Sexual Transtorno de Identidade Sexual na Infância Travestismo Bivalente Vaginismo Voyeurismo TRANSTORNOS SOMATOFORMES Hipocondria Neurastenia Transtorno de Somatização ABUSO DE DROGAS (DEPENDÊNCIA QUÍMICA E PSICOLÓGICA) As drogas podem causar dependência psicológica ou dependência química e física. A dependência psicológica baseia-se no desejo de continuar tomando uma droga para induzir o prazer ou aliviar a tensão e evitar o desconforto. As drogas que produzem dependência psicológica é http://www.galenoalvarenga.com.br/artigos/drogas-e-medicamentos/drogadicao-a-dependencia-quimica-e-psicologica-e-o-combate-e-uso-de-drogas-ilicitas-e-legais http://www.galenoalvarenga.com.br/artigos/drogas-e-medicamentos/drogadicao-a-dependencia-quimica-e-psicologica-e-o-combate-e-uso-de-drogas-ilicitas-e-legais http://www.galenoalvarenga.com.br/artigos/drogas-e-medicamentos/drogadicao-a-dependencia-quimica-e-psicologica-e-o-combate-e-uso-de-drogas-ilicitas-e-legais particularmente comum com drogas que alteram o humor e as sensações e que afetam o sistema nervoso central, e produzem um ou mais dos efeitos a seguir: Reduzem a ansiedade e a tensão. Causam alegria, euforia ou outras mudançasagradáveis do humor. Produzem a impressão de aumento da capacidade mental e física. Alteram a percepção sensorial. Algumas drogas causam química, que nem sempre é acompanhada de dependência psicológica. No caso de drogas que causam dependência física/química, o corpo adapta-se à droga quando ela é usada continuamente, acarretando tolerância e sintomas de abstinência quando o seu uso é interrompido. Geralmente ocorre a necessidade de aumentar progressivamente a dose de uma droga para reproduzir o efeito originalmente obtido com doses menores. A atividade relacionada à droga passa a ocupar uma grande parte do dia, de modo que a adição geralmente interfere na sua capacidade laborativa, nos estudos ou na interação normal com a família e os amigos. Nos casos de dependência grave, os pensamentos e as atividades são direcionados predominantemente à obtenção e ao uso da droga. Um droga-adido pode manipular, mentir ou roubar para satisfazer a sua adição. http://4.bp.blogspot.com/- sJwS1jJeBDc/U1GHDsNSE0I/AAAAAAAABMs/cElcHYCu_dM/s1600/priscila+psicologa+%E2%80%93+ESQUIZOFRE NIA+E+OUTROS+TRANSTORNOS+PSIC%C3%93TICOS+78.jpg http://www.galenoalvarenga.com.br/artigos/transtorno-de-ansiedade-generalizada-do-medo-normal-a-ansiedade-patologica Um indivíduo que apresenta síndrome de abstinência sente-se doente e pode apresentar muitos sintomas, como cefaleia, diarreia ou tremores. A abstinência pode desencadear uma doença grave, potencialmente letal. ALCOOLISMO O alcoolismo é uma doença crônica caracterizada pela tendência de beber mais do que o pretendido, tentativas fracassadas de interromper o consumo de bebidas alcoólicas e o consumo contínuo apesar das más consequências sociais e laborativas. O alcoolismo é comum. Aproximadamente 8% dos adultos americanos apresentam algum problema com o uso de bebidas alcoólicas. ALUCINÓGENOS Os alucinógenos incluem o LSD (dietilamida do ácido lisérgico), a psilocibina (cogumelo mágico), a mescalina (peiote) e o 2,5-dimetoxi-4- metilanfetamina (DOM, STP), um derivado da anfetamina. Geralmente, essas drogas não causam alucinações verdadeiras. As alucinações verdadeiras ocorrem quando um indivíduo crê que as coisas anormais que vê ou ouve estão realmente acontecendo. http://gerovida.blog.br/wp-content/uploads/2009/01/transtornosmentaisidosos.jpg http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alucinogenos http://gerovida.blog.br/wp-content/uploads/2009/01/transtornosmentaisidosos.jpg COCAÍNA (DEPENDÊNCIA) A cocaína produz efeitos similares aos das anfetaminas, mas é um estimulante muito mais poderoso. Pode ser tomada pela via oral, inalada sob a forma de pó (cheirada) ou pode ser injetada, em geral diretamente em uma veia. Quando fervida com bicarbonato de sódio, a cocaína é convertida em uma base denominada crack, podendo então. MACONHA (DEPENDÊNCIA) O consumo de maconha (cannabis) está amplamente disseminado. Pesquisas entre estudantes universitários revelaram que periodicamente ocorrem aumentos, reduções e novos aumentos do seu consumo. Nos Estados Unidos, a maconha é geralmente consumida sob a forma de cigarro (baseado) feitos com raízes, folhas e as flores distais da planta seca, sendo quase sempre a Cannabis sativa. TRANQUILIZANTES https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSRa49pTH5h_pkqi- RDnF7bWOUXZu8EIgBwWS81TQL467hX5tWXywkGqQ Diga adeus à ansiedade. Os grandes laboratórios farmacêuticos interessados no faturamento construíram a crença de que podemos e devemos http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/cocaina-dependencia http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/maconha-dependencia http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/tranquilizantes https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSRa49pTH5h_pkqi-RDnF7bWOUXZu8EIgBwWS81TQL467hX5tWXywkGqQ https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSRa49pTH5h_pkqi-RDnF7bWOUXZu8EIgBwWS81TQL467hX5tWXywkGqQ viver sem ansiedade. Esta falsa ideia foi assimilada por alguns médicos e pelo público em geral, promovendo a ida dos ansiosos aos consultórios em busca do remédio milagroso. Entretanto a ansiedade pode ser uma emoção saudável. TRANSTORNOS ALIMENTARES http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/bulimia-450x356.jpg ANOREXIA NERVOSA Anorexia Nervosa é um transtorno de grande incidência nas mulheres (cerca de 90% dos casos), sendo caracterizado pela imposição do indivíduo em se manter com um limite de peso muito baixo (geralmente abaixo de 85% do seu índice corporal). A prática anoréxica inclui métodos pouco usuais para emagrecer. BULIMIA NERVOSA As características principais deste transtorno incluem bingeing (ingestão de grandes quantidades de alimentos) e purificação (eliminação dos alimentos por meios artificiais, como vômitos forçados, uso excessivo de laxantes, períodos de jejum, ou exercícios excessivos). Os indivíduos com Bulimia Nervosa http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-alimentares/anorexia-nervosa http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-alimentares/bulimia-nervosa tipicamente estão dentro da faixa de peso normal, embora alguns possam estar com um peso levemente alterado. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/files/2013/04/02.jpg AGORAFOBIA Agorafobia é o transtorno de ansiedade em que um indivíduo, quando exposto a lugares ou situações em que ele julgue como embaraçosas, acaba sentindo uma ansiedade desproporcional ao fator que está sendo presenciado, podendo apresentar até sintomas do Transtorno do Pânico. A Agorafobia pode tanto se manifestar de forma específica como generalizada. FOBIA ESPECÍFICA Conhecida também como fobia simples, a Fobia Específica é o medo a determinado objeto, animal ou circunstâncias, desencadeando no indivíduo uma intensa crise de ansiedade com sintomas semelhantes aos relatados no Transtorno do Pânico. Atinge duas vezes mais mulheres do que homens, sendo que o medo de altura é a única fobia – dentre as mais comuns. FOBIA SOCIAL Fobia Social implica ao indivíduo uma intensa sensação de medo, ansiedade ou desconforto quando ele é exposto a determinadas circunstâncias como: frequentar locais escuros, encontrar com pessoas do sexo oposto, falar em público, etc. Podem ocorrer sintomas físicos como rubor, tremores, náuseas, desejo intenso de urinar. https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQpf7INZd3gTgqht- OPwrPLLzNy7Lma3qOYpE84vxm61oIzuj6inA SÍNDROME DO PÂNICO O transtorno – ou síndrome – do Pânico é caracterizado por crises intensas, repentinas e graves de ansiedade e medo. Geralmente são acompanhadas de vários sintomas físicos como palpitações, respiração rápida ou sensação de asfixia, visão turva, tonturas e sentimentos de irrealidade (despersonalização ou desrealização). Existe além desses, um constante sentimento de medo de morrer. TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG) É caracterizado por um sentimento de ansiedade muito forte, que pode ser desencadeado por qualquer situação do dia a dia, tornando esse transtorno muito frequente no dia a dia do indivíduo. Os sintomas essenciais são variáveis, mas compreende nervosismo persistente, tremores, tensão muscular, transpiração, sensação de vazio na cabeça, palpitações, tonturas, desconforto epigástrico, aflição por coisas comuns. TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO O Transtorno de Estresse Agudo é causado pela exposição a uma situação traumáticaavassaladora, similar ao Estresse Pós-traumático, exceto por ocorrer durante o primeiro mês após o evento traumático. O indivíduo com um estresse agudo foi exposto a um acontecimento terrível. Ele revive mentalmente o evento traumático, evita coisas que possam lembrá-lo e apresenta um fato em questão. TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO http://www.minutopsicologia.com.br/uploads/posts/208/transtornos-bipolares.jpg O Transtorno de Estresse Pós-traumático é um distúrbio da ansiedade causado pela exposição a uma situação traumática avassaladora. As situações que ameaçam a vida ou que lesam gravemente um indivíduo podem afetá-lo durante muito tempo após a sua ocorrência. O medo intenso, o desamparo e o terror são frequentes. A situação traumática é repetidamente revivida a todo instante. TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC) É caracterizado essencialmente por ideias obsessivas e comportamentos compulsivos recorrentes. As ideias obsessivas são pensamentos, representações ou impulsos que se intrometem na consciência do sujeito de modo repetitivo e estereotipado. Ele tem consciência desses pensamentos, e tenta de todas as maneiras evitá-los, mas sem qualquer sucesso. Os comportamentos e os rituais compulsivos são atividades estereotipadas que a pessoa não consegue controlar. TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE http://1.bp.blogspot.com/-48rxhTSlJvo/USJGS1z_Z1I/AAAAAAAAAUI/MTPinGxwhak/s1600/masks.jpg Estes distúrbios compreendem habitualmente vários elementos da personalidade. Acompanham-se em geral de angústia pessoal e desorganização social, e aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência, persistindo de modo duradouro na idade adulta. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais e a falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento desses indivíduos e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE Transtorno de personalidade caracterizado pela tendência nítida em agir de modo imprevisível, sem consideração pelas consequências, com humor imprevisível e caprichoso, tendência a acessos de cólera e uma incapacidade de controlar os comportamentos impulsivos, tendência a adotar um comportamento briguento e a entrar em conflito com os outros principalmente quando os atos impulsivos são contrariados. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIZOIDE Transtorno da personalidade caracterizado por um retraimento dos contatos sociais, afetivos ou outros, preferindo a fantasia, atividades solitárias e a reserva introspectiva; apresentando uma incapacidade de expressar seus sentimentos e a experimentar prazer. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE NARCISISTA A característica essencial do Transtorno da Personalidade Narcisista é um padrão invasivo de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia. Os indivíduos com este transtorno têm um sentimento grandioso de sua própria importância. Eles rotineiramente superestimam suas capacidades e exageram suas realizações, frequentemente parecendo presunçosos ou arrogantes. Eles podem presumir que os outros atribuem essa arrogância. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE PARANOIDE Transtorno da personalidade caracterizado por uma sensibilidade excessiva face às contrariedades, como a recusa de perdoar os insultos, o caráter desconfiado, tendência a distorcer os fatos interpretando as ações imparciais ou amigáveis dos outros como hostis ou de desprezo, suspeitas injustificadas a respeito da fidelidade do parceiro sexual e um sentimento combativo e obstinado a eles. TRANSTORNOS DELIRANTES https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQoakHlyJwVUC56- WBot47OlfiZ2RBVQJ3Q8WfhqFwy24UkvbZ5 ESQUIZOFRENIA A esquizofrenia é um distúrbio mental grave, caracterizado pela perda do contato com a realidade (psicose), alucinações, delírios (crenças falsas), pensamentos anormais e alteração do funcionamento laborativo e social. A esquizofrenia é um importante problema de saúde pública em todo o mundo. A sua prevalência mundial parece ser discretamente inferior a 1%. TRANSTORNO ESQUIZOTÍPICO Transtorno caracterizado por um comportamento excêntrico e por anomalias do pensamento e do afeto que se assemelham àquelas da esquizofrenia, mas não há em nenhum momento da evolução qualquer anomalia esquizofrênica manifesta ou característica. A sintomatologia pode comportar um afeto frio ou inapropriado (anedonia); um comportamento estranho ou excêntrico; uma tendência ao retraimento social. TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS Os transtornos dissociativos (ou de conversão) se caracterizam por uma perda parcial ou completa das funções normais de integração das lembranças, da consciência, da identidade, das sensações imediatas e do controle dos movimentos corporais. Os diferentes tipos de transtornos dissociativos tendem a desaparecer após algumas semanas ou meses, quando sua ocorrência está associada a um acontecimento traumático. Podem evoluir para transtornos mais crônicos (como paralisias e anestesias) quando a ocorrência do transtorno está ligada a problemas ou dificuldades interpessoais insolúveis. AMNÉSIA DISSOCIATIVA A característica essencial é a perda da memória que diz respeito a acontecimentos importantes e recentes, causada por eventos traumáticos como acidentes ou perdas de parentes ou amigos próximos. A amnésia é bastante frequente na vida desses indivíduos quando parcial e seletiva. Uma amnésia completa e generalizada é rara. SÍNDROME DE DESPERSONALIZAÇÃO-DESREALIZAÇÃO Transtorno de Despersonalização consistem de episódios persistentes ou recorrentes em que o indivíduo sente uma sensação de irrealidade e distanciamento de si mesmo, como se estivesse em um sonho ou filme. O indivíduo tem uma sensação de ser um observador externo dos próprios processos mentais e do próprio corpo. Há também o sentimento de anestesia. TRANSTORNO DA FUGA Transtorno da Fuga é caracterizado pela incapacidade do indivíduo em recordar aspectos importantes de sua vida – como seu passado e sua identidade (Amnésia Dissociativa) -, seguida de um deslocamento geográfico intencional, que excede os trajetos cotidianos. O indivíduo muda de cidade ou estado, e, em muitos dos casos, adota uma nova identidade e personalidade. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE MÚLTIPLA É caracterizado por duas ou mais personalidades distintas num mesmo indivíduo, se alternando uma de cada vez. Cada personalidade é completa, com suas próprias memórias, comportamento e gostos, de forma bastante elaborada e complexa. Podem ter sexos, idades, raças ou comportamentos diferentes (uma sendo sexualmente promíscua e outra recatada). TRANSTORNOS DO SONO HIPERSONIA A Hipersonia é definida como uma afecção com estado de sonolência diurna excessiva e ataques de sono (não explicados por uma quantidade inadequada de sono); e, por outro lado, por períodos de transição prolongados, até o estado de vigília completo após o despertar. Na ausência de um fator orgânico que explica a ocorrência de uma falta de sono. INSÔNIA Na insônia, o sono é de quantidade e qualidade não satisfatórias. O transtorno de sono persiste durante um período prolongado, podendo se tratar de uma dificuldade de adormecer, de uma dificuldade de permanecer adormecido ou de um despertar matinal precoce. Leia também… Sono, Insônia e Pílulas Das 8.760 horas de um ano. PESADELOS O pesadelo é uma experiência de sonho carregada de ansiedade ou de medo, que se acompanha de uma lembrança muito detalhada do conteúdo do sonho. Esta experiência de sonho é muito intensa e comportam em geral temas como ameaçasà existência, segurança ou à autoestima. É frequente que os pesadelos tenham tendência a se repetir. SONAMBULISMO http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-dissociativos/transtorno-de-personalidade-multipla O sonambulismo é uma alteração do estado de consciência associando fenômenos de sono e de vigília. Durante um episódio de sonambulismo o indivíduo se levanta do leito, em geral no primeiro terço do sono noturno, e deambula. Estas manifestações correspondem a um nível reduzido de percepção do ambiente, reatividade e habilidade motora. TERROR NOTURNO Episódios noturnos de terror e pânico extremos, associados a uma vocalização intensa, agitação motora e hiperfuncionamento neurovegetativo. O indivíduo se senta ou se levanta geralmente no primeiro terço do sono noturno com um grito de pânico. Frequentemente corre até à porta como se quisesse fugir, mas raramente deixa seu quarto. TRANSTORNOS DOS HÁBITOS E DOS IMPULSOS CLEPTOMANIA A característica essencial da Cleptomania é o fracasso recorrente em resistir a impulsos de furtar objetos. A motivação principal está nos sintomas que o indivíduo experimenta durante e após o ato cleptomaníaco, como sentimento crescente de ansiedade (ou tensão) antes do furto, seguido de prazer, satisfação ou alívio após cometê-lo. JOGO PATOLÓGICO Consiste em episódios repetidos e frequentes de jogo, que passam a dominar a vida do sujeito em detrimento dos valores e dos compromissos sociais, profissionais, materiais e familiares. O indivíduo vive em constante estado de preocupação com o jogo (revivendo experiências, planejando a próxima parada ou pensando em modos de obter dinheiro para jogar). PIROMANIA Piromania é um transtorno caracterizado pela sensação de prazer, satisfação ou liberação de tensão ao provocarem incêndios, testemunharem seus efeitos ou participarem de seu combate. O comportamento incendiário não ocorre visando obter ganhos monetários, expressar uma ideologia sociopolítica, encobrir uma atividade criminosa, expressar raiva ou vingança, melhorar as próprias condições de vida ou em resposta. TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE Esta doença é caracterizada pelo constante fracasso em resistir a impulsos agressivos, acarretando em ataques físicos ou destruição de propriedades, sendo que o grau de agressividade expressada durante um episódio é amplamente desproporcional a qualquer provocação ou estressor psicossocial desencadeante. O indivíduo pode descrever os episódios agressivos como “surtos” ou “ataques” nos quais o comportamento. TRICOTILOMANIA Tricotilomania consiste em arrancar os próprios cabelos de maneira recorrente e compulsiva, resultando em perda capilar perceptível. Os locais de onde os cabelos são arrancados podem compreender qualquer região do corpo (inclusive as regiões axilar, púbica e peri-retal), sendo os pontos mais comuns o couro cabeludo, sobrancelhas e cílios. Circunstâncias estressantes podem agravar o comportamento. TRANSTORNOS EMOCIONAIS (DE HUMOR) DEPRESSÃO Nos episódios típicos de cada um dos três graus de depressão (leve, moderado ou grave), o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração associadas em geral à fadiga, mesmo após um esforço mínimo. http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-emocionais-de-humor/depressao DISTIMIA A característica essencial está no humor cronicamente deprimido, que ocorre na maior parte do dia por pelo menos dois anos. Os indivíduos descrevem seu humor como triste ou “na fossa”. Em crianças, o humor pode ser irritável ao invés de deprimido, e a duração mínima exigida é de apenas um ano. MANIAS Mania – do grego mania (loucura) – é, para a Psiquiatria, o distúrbio mental caracterizado pela alteração de pensamento, com alteração comportamental dirigido, em geral, para uma determinada ideia fixa e com síndrome de quadro psicótico grave e agudo, característico, embora não exclusivo (mania secundária), do Transtorno ou Distúrbio Bipolar e se caracteriza por grande repetição de atos. TRANSTORNO BIPOLAR A alternância de longos períodos depressivos com manias é a tônica dessa patologia. Os indivíduos com esse transtorno apresentam durante algumas ocasiões uma elevação do humor e aumento da energia e da atividade (hipomania ou mania), e em outras, um rebaixamento do humor e de redução da energia e da atividade (depressão). TRANSTORNO DEPRESSIVO RECORRENTE Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos (Depressão), com episódios independentes de exaltação de humor e de aumento de energia (mania). O transtorno pode contudo, comportar breves episódios caracterizados por um ligeiro aumento de humor e da atividade (hipomania), sucedendo imediatamente a um episódio depressivo. TRANSTORNOS SEXUAIS https://encrypted- tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTCTFZMQByuxm8i6JLeJLjB4lz6dKESgnjI_pUfDTEqLAACHxL4 AVERSÃO SEXUAL A perspectiva de relação sexual produz medo ou ansiedade suficiente para que a atividade sexual seja evitada. Problemas de relacionamento e/ou trauma sexual na infância podem estar relacionados no desenvolvimento desta doença. Veja também… Sexo e Encéfalo (artigo) Há vários aspectos que influenciam o sexo. COMPULSÃO SEXUAL É caracterizado pelo fracasso em resistir a um impulso ou tentação de realizar atos ou fantasias sexuais. O ato precede de uma sensação crescente de tensão ou excitação seguido de prazer, gratificação ou alívio depois de realizado. Por ser de caráter altamente impulsivo, causa problemas significativos tanto na vida amorosa quanto pessoal e profissional. DISPAREUNIA A Dispareunia é caracterizada por fortes dores durante as relações sexuais, ocorrendo tanto na mulher quanto no homem. A intensidade do sintoma pode variar desde um leve desconforto até uma dor aguda. O exame físico dos indivíduos com este transtorno tipicamente não demonstra qualquer anormalidade genital. A experiência repetida de dor genital durante o coito. EJACULAÇÃO PRECOCE Incapacidade de controlar a ejaculação, que pode ocorrer com estimulação sexual mínima antes ou logo após a penetração. Relações de estresse, a novidade de um relacionamento, ansiedade e problemas relacionados à intimidade podem desempenhar um papel no desenvolvimento desta doença. Veja também… Sexo e Encéfalo (artigo) Há vários aspectos que influenciam o sexo. EXIBICIONISMO É o hábito de mostrar genitais a um estranho, geralmente em locais públicos. A própria reação de surpresa da vítima proporciona ao exibicionista excitação e prazer sexual. Às vezes, o indivíduo se masturba durante o ato, porém, sem qualquer tentativa de atividade sexual com a vítima. Esse comportamento tende a se manifestar em menores de 13 anos. FETICHISMO Fetichismo é caracterizado pelo uso frequente de determinado objeto durante o ato sexual, e pela dependência do indivíduo a esse objeto para obtenção de prazer. O comportamento inclui o pedido ou a exigência do uso do objeto de fetiche à sua parceira. Caso haja recusa ou ausência do objeto, o homem pode apresentar perda do prazer. FETICHISMO TRANSVÉSTICO É caracterizado pela utilização de roupas femininas por homens heterossexuais, para se excitarem, se masturbarem ou praticar o ato sexual; sendo que em situações não sexuais, esses indivíduos se vestem de maneira normal. Para ser diagnosticado como Fetichismo transvéstico, esse comportamento deve ser frequente e tido como única maneira para o indivíduo obter prazer sexual. FROTTEURISMO Frotteurismo é caracterizado por um comportamento em que o indivíduo toca ou se esfrega demaneira sexual em uma pessoa sem seu consentimento. O ato ocorre geralmente em locais com grande concentração de pessoas – como metro, ônibus e calçadas – por possibilitar um contato mais próximo com a vítima, facilitar a fuga do indivíduo. MASOQUISMO Comportamentos masoquistas são tipicamente evidentes na idade adulta, podendo ter início ainda durante a infância. O distúrbio é caracterizado pelo ato real (não simulado) em que o indivíduo sente excitação sexual ao ser humilhado, espancado, amarrado ou submetido a qualquer outra forma de sofrimento, inclusive psicológico. Os atos masoquistas são praticados geralmente com um parceiro que aceita o ato sexual. ORIENTAÇÃO SEXUAL EGODISTÔNICA O indivíduo reconhece sua identidade ou preferência sexual (heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade ou pré-púbere), mas apresenta transtornos psicológicos ou comportamentais associados a essa identidade ou preferência, podendo buscar tratamento para alterá-la. Veja também… Sexo e Encéfalo (artigo) Há vários aspectos que influenciam o sexo. PEDOFILIA Envolve fantasias e atração sexual por crianças pré-púberes (entre 13 anos ou menos) do sexo oposto ou mesmo sexo. Está muito associado a casos de incesto, ou seja, a maioria dos casos de pedofilia envolve pessoas da mesma família – pais / padrastos com os filhos e filhas. O ato pedófilo consiste em toques, carícias. SADISMO Sadismo Sexual envolve atos reais (não simulados) em que o indivíduo sente excitação sexual infringindo sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) ao seu parceiro(a). O foco do sadismo está no controle e na observação do sofrimento do seu parceiro. O indivíduo pode atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques elétricos, e etc. TRANSEXUALISMO Trata-se de um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto. Este desejo se acompanha em geral de um sentimento de mal estar ou inadaptação ao seu próprio sexo e do desejo de submeter-se a uma intervenção cirúrgica ou a um tratamento hormonal a fim de tornar-se o mais semelhante possível ao parceiro. TRANSTORNO DA MATURAÇÃO SEXUAL Ocorre em adolescentes que não estão certos quanto a sua orientação (homo, hetero ou bissexual), ou em indivíduos que após um período de orientação sexual aparentemente estável (frequentemente ligada a uma relação duradoura), descobre que sua orientação sexual está mudando, causando-lhe fortes crises de ansiedade e/ou depressão. TRANSTORNO DE IDENTIDADE SEXUAL NA INFÂNCIA Transtorno que se manifesta no início da infância (sempre bem antes da puberdade). É caracterizado por um persistente e intenso sofrimento quanto à sua identidade sexual, junto com o desejo de ser (ou a insistência de que se é) do sexo oposto. Há uma preferência por roupas e as atividades do sexo oposto e repúdio com seu próprio corpo. TRAVESTISMO BIVALENTE Este termo caracteriza o indivíduo que usa vestimentas do sexo oposto durante uma parte de sua existência, como forma de satisfazer um desejo temporário de pertencer ao sexo oposto; porém, sem o desejo de alteração sexual permanente ou de uma transformação cirúrgica. VAGINISMO Espasmo da musculatura da vagina, impossibilitando a penetração do pênis ou causando muita dor à pessoa com o transtorno. Estudos sugerem que problemas de relacionamento, trauma sexual na infância (abuso sexual ou estupro) e até educações religiosas rigorosas podem desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento desta doença. VOYEURISMO Voyeurismo é caracterizado pelo desejo de um indivíduo em observar sem qualquer consentimento uma pessoa em ato íntimo (trocando de roupa, tomando banho ou em ato sexual). O ato tem como finalidade a excitação sexual, e não é tentada qualquer atividade sexual com a vítima. Pode ocorrer a masturbação e o orgasmo, tanto durante o ato sexual. TRANSTORNOS SOMATOFORMES A característica essencial diz respeito à presença repetida de sintomas físicos associados à busca persistente de assistência médica, apesar de que os médicos nada encontram de anormal e afirmam que os sintomas não têm nenhuma base orgânica. Se quaisquer transtornos físicos estão presentes, eles não explicam nem a natureza e a extensão dos sintomas, nem o sofrimento e as preocupações do sujeito. HIPOCONDRIA A característica essencial deste transtorno é uma preocupação persistente com a presença eventual de um ou de vários transtornos somáticos graves e progressivos. Os pacientes manifestam queixas somáticas persistentes ou uma preocupação duradoura com a sua aparência física. Sensações e sinais físicos normais ou triviais são frequentemente interpretados pelo sujeito como anormais ou perturbadores. NEURASTENIA Existem variações culturais consideráveis para a apresentação deste transtorno sendo que dois tipos principais ocorrem com considerável superposição. No primeiro tipo a característica essencial é a uma queixa relacionada com a existência de uma maior fatigabilidade, que ocorre após esforços mentais frequentemente, associada à certa diminuição do desempenho profissional e da capacidade de fazer esforço. TRANSTORNO DE SOMATIZAÇÃO Transtorno caracterizado essencialmente pela presença de sintomas físicos múltiplos, recorrentes e variáveis com o tempo, persistindo ao menos por dois anos. A maioria dos pacientes teve uma longa e complicada história de contato, tanto com a assistência médica primária quanto especializada, durante as quais muitas investigações negativas ou cirurgias exploratórias sem resultado podem ter sido negativo. ALCOOLISMO O alcoolismo é uma doença crônica caracterizada pela tendência de beber mais do que o pretendido, tentativas fracassadas de interromper o consumo de bebidas alcoólicas e o consumo contínuo apesar das más consequências sociais e laborativas. O alcoolismo é comum. Aproximadamente 8% dos adultos americanos apresentam algum problema com o uso de bebidas alcoólicas. Os homens apresentam uma probabilidade quatro vezes maior que as mulheres de tornarem-se alcoolistas, Indivíduos de todas as faixas etárias são suscetíveis. Cada vez mais, crianças e adolescentes vêm apresentando problemas com o álcool, com consequências particularmente desastrosas. O álcool causa tanto a dependência psicológica quanto a física. Normalmente, o alcoolismo interfere na capacidade de socialização e laborativa, acarretando muitos outros comportamentos destrutivos. Os alcoolistas podem estar intoxicados diariamente. A embriaguez tende a desagregar a família e as relações sociais e, geralmente, leva ao divórcio. O grande número de dias de ausência no trabalho http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo http://www.galenoalvarenga.com.br/artigos/drogas-e-medicamentos/drogadicao-a-dependencia-quimica-e-psicologica-e-o-combate-e-uso-de-drogas-ilicitas-e-legais http://www.galenoalvarenga.com.br/artigos/drogas-e-medicamentos/drogadicao-a-dependencia-quimica-e-psicologica-e-o-combate-e-uso-de-drogas-ilicitas-e-legais http://www.galenoalvarenga.com.br/publicacoes-livros-online/cronicas-ensaios-uma-critica-aos-costumes/agressividade-e-violencia-informacoes-resumidas http://www.galenoalvarenga.com.br/?s=Casamento+e+Divorcio&submit=Pesquisar acaba levando ao desemprego. Os alcoolistas nem sempre conseguem controlar o seu comportamento; tendem a dirigir quando bêbados e sofrem lesões físicas em decorrência de quedas, brigas ou acidentes automobilísticos. Alguns podem tornar-se violentos. http://www.adesg.net.br/imagens/jornal/1400119172.jpg CAUSAS A causa do alcoolismo é desconhecida, mas o consumo do álcool não é o único fator. Dentre os indivíduos que consomem bebidas alcoólicas, aproximadamente 10% tornam-se alcoolistas.Os parentes próximos de alcoolistas apresentam uma maior incidência de alcoolismo que outras pessoas. Do mesmo modo, é mais provável que ocorra alcoolismo nos filhos biológicos de alcoolistas que nos filhos adotados, o que sugere o envolvimento de um defeito genético ou bioquímico no alcoolismo. Algumas pesquisas mostram que os indivíduos com risco de alcoolismo embriagam-se menos facilmente que os não alcoolistas, isto é, o cérebro deles é menos sensível aos efeitos do álcool. http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#efeitos do álcool Além de um possível defeito genético, determinados traços estruturais e da personalidade podem predispor determinados indivíduos ao alcoolismo. Os alcoolistas frequentemente são oriundos de lares desfeitos e, frequentemente, a sua relação com os pais é conturbada. Os alcoolistas tendem a sentir- se isolados, solitários, tímidos, deprimidos ou hostis. Alguns apresentam comportamentos autodestrutivos e outros são sexualmente imaturos. Apesar disso, o abuso e a dependência do álcool são tão comuns que os alcoolistas podem ser identificados entre pessoas com qualquer tipo de personalidade. EFEITOS BIOLÓGICOS O álcool é rapidamente absorvido do intestino delgado para o interior da corrente sanguínea. Como a sua absorção é mais rápida do que a sua metabolização e eliminação do organismo, os níveis de álcool no sangue aumentam rapidamente. Uma pequena quantidade de álcool presente no sangue é excretada inalterada na urina, no suor e no ar expirado. O restante, que representa a maioria da quantidade ingerida, é metabolizado pelo fígado, produzindo cerca de 210 calorias para cada 30 ml (7 cal/ml) de álcool puro consumido. O álcool deprime imediatamente as funções cerebrais e o grau de depressão depende de seu nível no sangue (quanto mais elevado o nível, maior o comprometimento). O nível de álcool no sangue pode ser mensurado ou estimado por meio da quantidade presente em uma amostra de ar expirado na respiração. Nos EUA, leis estaduais limitam o nível de álcool no sangue permitido ao motorista que está dirigindo um automóvel. A maioria dos estados americanos estabeleceu o limite de 0,1 (100 miligramas de álcool por decilitro de sangue), mas outros estados (p.ex., Califórnia) estabeleceram o limite em 0,08. Mesmo um nível de álcool no sangue igual a 0,08 pode reduzir a capacidade de uma pessoa de dirigir um automóvel com segurança. O consumo prolongado de quantidades excessivas de álcool lesa muitos órgãos do corpo, particularmente o fígado, o cérebro e o coração. Como muitas outras drogas, o álcool tende a induzir à tolerância, de modo que os indivíduos que tomam regularmente mais de duas doses por dia podem beber mais álcool que os outros, sem ficar embriagados. Os alcoolistas também podem tornar-se http://www.galenoalvarenga.com.br/artigos/solitarios-mas-nao-isolados http://www.galenoalvarenga.com.br/artigos/a-triste-historia-dos-deprimidos http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-sexuais http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#abuso e a dependência do álcool http://www.galenoalvarenga.com.br/publicacoes-livros-online/o-poder-das-emocoes/estresse-e-depressao http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#Nível de álcool no sangue permitido ao motorista http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#Nível de álcool no sangue permitido ao motorista tolerantes a outros depressivos. Por exemplo, aqueles que fazem uso de barbitúricos ou benzodiazepínicos muitas vezes necessitam de doses mais elevadas para obter um efeito terapêutico. Aparentemente, a tolerância não altera o metabolismo ou a excreção do álcool. Em vez disso, o álcool induz o cérebro e outros tecidos a adaptarem-se à sua presença. Se um alcoolista para de beber abruptamente, ele pode apresentar sintomas da abstinência. A síndrome da abstinência alcoólica geralmente começa 12 a 48 horas após a última ingestão de bebidas alcoólicas. Os sintomas discretos incluem o tremor, a fraqueza, a sudorese e a náusea. Alguns indivíduos apresentam convulsões (denominadas epilepsia alcoólica ou convulsões alcoólicas). Os alcoolistas inveterados que param de beber podem apresentar a alucinose alcoólica. Eles podem ter alucinações e ouvir vozes que parecem acusadoras e ameaçadoras, causando apreensão e terror. A alucinose alcoólica pode durar dias e pode ser controlada com medicamentos antipsicóticos (p.ex., clorpromazina ou tioridazina). Se não for tratada, a síndrome da abstinência alcoólica pode acarretar um conjunto de sintomas mais graves denominado delirium tremens (DT). Normalmente, o delirium tremens não começa imediatamente. Ao contrário, ele ocorre aproximadamente 2 a 10 dias após a interrupção do consumo de álcool. No delirium tremens, o indivíduo inicialmente demonstra ansiedade e, posteriormente, apresenta confusão mental progressiva, sonolência, pesadelos, sudorese excessiva e depressão profunda. A frequência do pulso tende a aumentar. O indivíduo pode apresentar febre. O episódio pode se agravar com alucinações fugazes, delírios que produzem medo, inquietação e desorientação, com alucinações visuais que podem causar terror. Os objetos vistos com pouca luz podem ser particularmente apavorantes. Finalmente, o indivíduo apresenta confusão mental e desorientação extrema. Algumas vezes, um indivíduo com delirium tremens sente que o chão está se movendo, que as paredes estão caindo ou que o quarto está rodando. Com a evolução do delirium tremens, o indivíduo passa a apresentar tremor de mãos persistente, que, algumas vezes, estende-se à cabeça e ao resto do corpo, e a maioria dos indivíduos apresenta uma incoordenação grave. O delirium tremens pode ser fatal, sobretudo quando ele não é tratado. Outros problemas http://www.galenoalvarenga.com.br/medicamentos/benzodiazepinicos-o-perigo-por-tras-dos-tranquilizantes http://www.galenoalvarenga.com.br/tag/sindrome-de-abstinencia http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#Epilepsia alcoólica http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#alucinose alcoólica http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#alucinose alcoólica http://www.galenoalvarenga.com.br/tag/sindrome-de-abstinencia http://www.galenoalvarenga.com.br/?s=Depress%C3%A3o+Deprimidos&submit=Pesquisar estão diretamente relacionados aos efeitos tóxicos do álcool sobre o cérebro e o fígado. Um fígado lesado pelo álcool é menos capaz de livrar o corpo das substâncias tóxicas que podem causar o coma hepático. Um indivíduo que desenvolve um coma hepático torna-se embotado, sonolento, estuporoso e confuso e, muitas vezes, apresenta um tremor estranho das mãos. O coma hepático é potencialmente letal e deve ser tratado imediatamente. A síndrome de Korsakoff (psicose amnésica de Korsakoff) é comum em indivíduos que ingerem regularmente grandes volumes de álcool, sobretudo quando são desnutridos ou apresentam deficiência de vitaminas do complexo B (particularmente de tiamina). O indivíduo com síndrome de Korsakoff perde a memória recente. A sua memória é tão ruim que frequentemente inventa histórias para tentar cobrir a sua incapacidade de recordação. Algumas vezes, após um episódio de delirium tremens, o indivíduo apresenta a síndrome de Korsakoff. Alguns indivíduos com síndrome de Korsakoff também apresentam a encefalopatia de Wernicke, cujos sintomas incluem movimentos anormais dos olhos, confusão mental, movimentos descoordenadose disfunção nervosa. A síndrome de Korsakoff pode ser fatal, exceto se a deficiência de tiamina for imediatamente tratada. Em uma gestante, a história de consumo crônico e intenso de bebidas alcoólicas pode estar associada a defeitos congênitos graves do feto em desenvolvimento como, por exemplo, o baixo peso ao nascimento, a baixa estatura, a cabeça pequena, lesões cardíacas, lesões musculares e nível de inteligência baixo ou retardo mental. O uso social e moderado de bebidas alcoólicas (p.ex., duas taças de vinho de aproximadamente 120 ml) não está associado a esses problemas. ALCOÓLICOS ANÔNIMOS Não existe algo que beneficie tanto os alcoólatras e de modo tão eficaz quanto a ajuda que eles próprios podem se dar participando dos Alcoólicos Anônimos (AA). Os Alcoólicos Anônimos atuam dentro de um contexto religioso. Existem instituições alternativas para aqueles que preferem uma abordagem mais secular. O alcoolista deve sentir-se à vontade em um grupo específico (de http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#efeitos tóxicos do álcool http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#fígado lesado pelo álcool http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#coma hepático http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#coma hepático http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais#psicose-amnesica-de-korsakoff http://www.galenoalvarenga.com.br/?s=Mem%C3%B3ria&submit=Pesquisar http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-delirantes http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais#sindrome-de-korsakoff http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#Alcoólicos Anônimos (AA) http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas-dependencia-quimica-e-psicologica/alcoolismo#Alcoólicos Anônimos (AA) preferência, participando de um grupo cujos membros compartilham interesses outros que não o alcoolismo). Por exemplo, algumas áreas metropolitanas têm grupos de Alcoólicos Anônimos para médicos, dentistas ou outros profissionais e para aqueles que se dedicam a certos hobbies, assim como para indivíduos solteiros ou homossexuais de ambos os sexos. Os Alcoólicos Anônimos proveem um local onde o alcoolista em recuperação pode socializar-se longe de um bar com amigos não alcoolistas que sempre estão à disposição para apoiá- lo quando a vontade de beber torna-se novamente imperiosa. O alcoolista ouve as confissões de todos os membros do grupo a respeito de como estão lutando diariamente para evitar a ingestão de uma dose de bebida. Finalmente, propondo meios para que o alcoolista ajude os demais, o Alcoólicos Anônimos permite que o indivíduo recupere a confiança e a autoestima que, anteriormente, somente eram encontradas após a ingestão de álcool. ANOREXIA NERVOSA https://encrypted- tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQgEqrGuBUXKzZ_PThi1D6OSGeAxD9RQe3bH1bLT0IMIlt7Fcl0Wg Anorexia Nervosa é um transtorno de grande incidência nas mulheres (cerca de 90% dos casos), sendo caracterizado pela imposição do indivíduo em se manter com um limite de peso muito baixo (geralmente abaixo de 85% do seu índice corporal). http://www.galenoalvarenga.com.br/tag/confianca-e-autoestima http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-alimentares/anorexia-nervosa A prática anoréxica inclui métodos pouco usuais para emagrecer. Além da dieta, submetem-se a exercícios físicos intensos, induzem o vômito, jejuam, tomam diuréticos e usam laxantes. A perda de peso é vista como uma conquista notável, um sinal de extraordinária autodisciplina; ao passo que o ganho, é tido como um inaceitável fracasso. Esses indivíduos apresentam um medo constante de perder o controle sobre o seu peso (tornar-se "gorda"), sendo comum apresentarem também uma distorção sobre sua avaliação corporal, em que mesmo estando magra ela se vê com excesso de peso. Outras características ocasionalmente associadas com a Anorexia Nervosa incluem preocupação acerca de comer em público, sentimento de inutilidade, forte necessidade de controlar o próprio ambiente, pensamento inflexível, espontaneidade social limitada, iniciativa e expressão emocional demasiadamente refreada. Nas mulheres, a anorexia pode causar ainda disfunções hormonais graves, causando até a ausência de períodos menstruais. Sua causa é desconhecida, mas os fatores sociais parecem ser importantes. O desejo de ser magro é algo muito frequente na sociedade ocidental, e a obesidade, é considerada pouco atrativa, não saudável e indesejável. Seu início se dá geralmente na adolescência, sendo menos frequentemente na idade adulta (mesmo antes da adolescência, algumas crianças já têm conhecimentos sobre essas atitudes). Cerca de dois terços das adolescentes fazem dieta ou já adotam outras medidas para controlar o peso. No entanto, somente uma pequena porcentagem delas desenvolve Anorexia Nervosa. É um transtorno que afeta principalmente indivíduos das classes socioeconômicas média e alta. Cerca de 10% dos casos que requerem internação para tratamento (em hospital geral) morre por inanição, suicídio ou desequilíbrio dos componentes sanguíneos. TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG) http://4.bp.blogspot.com/- xqgZBIV1oAY/UT_Lf1VvlNI/AAAAAAAAA6o/KDvn9i9dvCc/s400/45402_505488599497677_1668115590_n.jpg É caracterizado por um sentimento de ansiedade muito forte, que pode ser desencadeado por qualquer situação do dia a dia, tornando esse transtorno muito frequente no dia a dia do indivíduo. Os sintomas essenciais são variáveis, mas compreende nervosismo persistente, tremores, tensão muscular, transpiração, sensação de vazio na cabeça, palpitações, tonturas, desconforto epigástrico, aflição por doenças graves ocorrendo com eles ou amigos e familiares. É desencadeado por vários fatores presentes no dia a dia do indivíduo, sendo dificilmente notado - e diagnosticado - enquanto os sintomas básicos não causarem transtornos significativos para a pessoa. O medo normal e a apreensão ansiosa são respostas emocionais do organismo diante do perigo. Portanto, ansiedade é um alerta do sistema biológico ao preparar o corpo para reagir, mental e fisicamente, às situações potencialmente ameaçadoras (perigosas). Os sinais corporais (tremores, boca seca, etc.) surgem provocados pela percepção de objetos ou de sinais externos percebidos como perigosos (um carro em disparada vindo em sua direção), ou internos (dores intensas no tórax). Na ansiedade normal (não patológica), após a percepção do possível risco, o animal (homem e outros animais) dirige sua atenção para o perigo focalizado. Neste instante é produzida (germina sem esforço) a resposta defensiva: lutar, fugir ou ficar quieto. A musculatura fica tensa, aumenta a atividade do sistema simpático, em menor grau é ativado o parassimpático. Quase ao mesmo tempo categorizamos o fato: “O carro vai me pegar;” “Será que estou tendo um enfarte?” Também, em seguida, buscamos soluções para combater o perigo observado: fugir do carro, procurar o hospital. O organismo, como um todo, diante da ameaça põe para funcionar suas defesas, onde cada órgão faz sua parte automaticamente, isto é, quase sem pensar. Ao dar de cara com o perigo há um aumento dos batimentos cardíacos, da pressão, da atividade das glândulas sudoríparas, da respiração, contrações musculares, mudanças gastrintestinais e da micção. Daí a frase popular: “Mijou de medo.” http://www.galenoalvarenga.com.br/wp-content/uploads/2010/11/ansiedade.jpg Medos dali, medos daqui nos perseguem desde cedo,durante anos e mais anos. Pouco a pouco vão se formando modelos dos eventos perigosos e não perigosos. Também lentamente vamos avaliando e formando mapas da nossa capacidade e incapacidade de enfrentar problemas X ou Y. Uma vez vivenciadas vitórias e derrotas, vamos armazenamos os sinais indicadores de um enfrentamento perigoso versus um fácil e tranquilo. As crianças, ainda cedo, desenvolvem uma ideia (avaliação) semelhante ao modelo adulto. Elas usam para isso as ideias “bom x ruim” antes de elas usarem a linguagem semântica. Portanto, podemos descrever a ansiedade produtiva (sadia) como sendo um estado de alerta e prontidão para agir adequada e produtivamente. Uma vez disparado o medo, o organismo, antes calmo, transforma-se num organismo animado e/ou agitado. O medo (ansiedade) leva o indivíduo a agir: atacar, fugir ou ficar “fingindo de morto”. Estas ações buscam aliviar o estado emocional desagradável provocado pelo medo. A resposta automática do organismo ao medo (palpitação, boca seca, etc.) diminui ou desaparece quando a emoção termina: antes e depois de falar em público, aproximar-se da primeira namorada ou transa, esperar e/ou iniciar uma prova, concurso, disputa, etc. Geralmente, terminada a ação, terminam os sinais e sintomas da ansiedade. O medo – ou ansiedade - se compõe de manifestações subjetivas e objetivas. As manifestações subjetivas vão desde um sentido aumentado de alerta ou consciência, até medos profundos de um desastre iminente. Já as manifestações objetivas consistem de respostas corporais aumentadas, inquietação e mudanças autônomas (falta de ar, tremores, etc.). O medo é, na maioria das vezes, adaptativo (produtivo), pois desperta e prepara o indivíduo para possíveis perigos (riscos, acidentes). O medo, portanto, contribui para administrar as condutas necessárias para enfrentar as circunstâncias difíceis e negativas. A ansiedade severa desorganiza, ela tende a ser improdutiva. Os estímulos ameaçadores são extremamente comuns na vida diária: batidas nas estradas, roubos, doenças, etc. Os indivíduos não-ansiosos captam menos indicadores perigosos que os ansiosos. É possível que a propensão (inclinação, tendenciosidade) perceptual proteja os “normais” das ameaças que estão em todos os lugares e momentos. Este grupo adora gritar: “Eu sou otimista!”; “Está tudo melhor do que os pessimistas pensam.” Assim os “normais” tendem a perceber menos os perigos do meio ambiente, diminuindo, desse modo, seus medos. Por outro lado, os ansiosos não se utilizam de recursos para diminuir a quantidade e qualidade dos perigos que os rodeiam. Os ansiosos, sempre de prontidão para detectar desgraças, dirigem a atenção para as inúmeras e pequenas ameaças que estão para ocorrer. O afeto negativo, que ocorre nos ansiosos, pode ser o resultado ou causa do seu excessivo processamento de informações medianamente ameaçadoras do meio ambiente. O afeto positivo dos normais pode estar relacionado a uma inibição desse processamento. Tanto os aspectos ameaçadores físicos como os sociais são observados com mais atenção pelos indivíduos ansiosos. O material ameaçador é o processado seletivamente pelos ansiosos. Os esquemas ou “programas” dos ansiosos foram construídos ou assentados na experiência negativa e perigosa. Portanto, os assimiladores de informações positivas e negativas, que formam a mente (a maneira de ver o mundo) de cada um deles, uma vez construídos com “alimentos” negativos e perigosos, forçosamente descobrirá e processará informações perigosas em qualquer lugar. Em resumo: a ansiedade é caracterizada por uma tendência da atenção da pessoa para operar num nível perceptual que facilita a captação de informações emocionalmente ameaçadoras. O não-ansioso focaliza situações não perigosas. Um cientista caracterizou a percepção como um processo cíclico, que num primeiro estágio envolve um recebimento passivo da informação do meio ambiente. Esta, a percepção, é mapeada com representações ou esquemas internos. A capacidade perceptiva do processador de informações (de nossa mente) varia de indivíduo para indivíduo. O processador da “realidade” acomoda tanto a informação como os recursos (ferramentas) usados durante o processamento dos estímulos selecionados. O funcionamento desse esquema parece ser diferente entre os ansiosos e não-ansiosos, quando a ordenação inclui elementos que são emocionalmente ameaçadores. Tipicamente os indivíduos atribuem seus afetos negativos às fontes internas, ao passo que os ansiosos, na maioria das vezes atribuem-nos às fontes externas, levando-os a evitar certas espécies de situações. Beck, 1976, sugeriu que depressão está associada com pensamentos negativos referentes normalmente ao passado, enquanto a ansiedade está mais relacionada com pensamentos associados a ameaças futuras. TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC) É caracterizado essencialmente por ideias obsessivas e comportamentos compulsivos recorrentes. As ideias obsessivas são pensamentos, representações ou impulsos que se intrometem na consciência do sujeito de modo repetitivo e estereotipado. Ele tem consciência desses pensamentos, e tenta de todas as maneiras evitá- los, mas sem qualquer sucesso. Os comportamentos e os rituais compulsivos são atividades estereotipadas e repetitivas. O sujeito não tira qualquer proveito real realizando essas atividades. Elas não representam qualquer tarefa útil de seu dia a dia, servindo apenas para aliviar suas obsessões. Entretanto, até a mínima impossibilidade de realizá-las ou a tentativa de alterá-las agrava ainda mais o quadro do paciente, que pode experimentar crises mais graves de ansiedade, outro sintoma muito comum nesse transtorno. Sintomas obsessivos mais comuns Medo de contaminação por germes, sujeiras etc. Imaginar que tenha ferido ou ofendido outras pessoas. Imaginar-se perdendo o controle, realizando violentas agressões ou até assassinatos. Pensamentos sexuais urgentes e intrusivos. Dúvidas morais e religiosas. Pensamentos proibidos. Sintomas compulsivos mais comuns Lavar as mãos para eliminar germes, bactérias, etc. Repetir determinados gestos Verificar se as coisas estão como deveriam, porta trancada, gás desligado, etc. Tocar objetos Contar objetos Ordenar ou arrumar os objetos de uma determinada maneira Rezar Transtorno de Personalidade Narcisista https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQa7bQ1FEk9NNiB5knZr9uXAuS9GIMXYi- GBask8A0QzsMBEqWh A característica essencial do Transtorno da Personalidade Narcisista é um padrão invasivo de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia. Os indivíduos com este transtorno têm um sentimento grandioso de sua própria importância. Eles rotineiramente superestimam suas capacidades e exageram suas realizações, frequentemente parecendo presunçosos ou arrogantes. Eles podem presumir que os outros atribuem o mesmo valor a seus esforços e surpreender-se quando não recebem o louvor que esperam e julgam merecer. Um menosprezo (desvalorização) da contribuição dos outros está frequentemente implícito na apreciação exagerada de suas próprias realizações. A vulnerabilidade da autoestima tornam os indivíduos com Transtorno da Personalidade Narcisista muito sensível a "mágoas", por críticas ou derrotas. Embora possa não demonstrar abertamente, as críticas podem assolar esses indivíduos e levá-los a se sentirem humilhados, degradados e vazios. Sua reação pode ser de desdém, raiva ou contra-ataque afrontoso. Essas experiências frequentemente o levam a um retraimento social ou a uma aparência de humildade que pode mascarar e proteger sua grandiosidade. As relações interpessoais tipicamente estão comprometidas pelos problemas resultantes do sentimento de intitulação, da necessidade de admiração e do relativodesrespeito à sensibilidade alheia. Embora a ambição e a confiança ufanista possam levar-lhes a grandes realizações, o desempenho pode ser perturbado em virtude da intolerância a críticas ou derrotas. Às vezes o desempenho profissional pode ser muito baixo, refletindo uma relutância para assumir riscos em situações competitivas ou de outra espécie, nas quais a derrota é bastante provável. Sentimentos persistentes de vergonha ou humilhação e a autocrítica pertinente podem estar associados com retraimento social, humor deprimido e Transtorno Depressivo Maior ou Distímico. Por outro lado, períodos persistentes de grandiosidade podem estar associados com um humor hipomaníaco. O Transtorno da Personalidade Narcisista também está associado com Anorexia Nervosa e Transtornos Relacionados a Substâncias (especialmente relacionados à cocaína). Os Transtornos da Personalidade Histriônica, Borderline, Antissocial e Paranoide podem estar associados com o Transtorno da Personalidade Narcisista. Prevalência As estimativas da prevalência do Transtorno da Personalidade Narcisista variam de 2 a 16% na população clínica e são de menos de 1% na população geral. http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-de-humor/depressao http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-de-humor/distimia http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-de-humor/manias http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/abuso-de-drogas/cocaina-dependencia ESQUIZOFRENIA http://gilsantosnoticias.com/wp-content/uploads/2013/11/esquizofrenia.jpg A esquizofrenia é um distúrbio mental grave, caracterizado pela perda do contato com a realidade (psicose), alucinações, delírios (crenças falsas), pensamentos anormais e alteração do funcionamento laborativo e social. A esquizofrenia é um importante problema de saúde pública em todo o mundo. A sua prevalência mundial parece ser discretamente inferior a 1%, embora tenham sido identificados bolsões de maior ou menor incidência. Nos Estados Unidos, os indivíduos com esquizofrenia ocupam cerca de um quarto (1/4) dos leitos hospitalares e correspondem aproximadamente a 20% de todos os dias de afastamento da Previdência Social. A esquizofrenia é mais prevalente que a doença de Alzheimer, o diabetes ou a esclerose múltipla. No Brasil, são registrados 56.000 casos por ano. Diversos distúrbios compartilham as características da esquizofrenia. Os distúrbios que se assemelham à esquizofrenia, mas cujos sintomas estão presentes há no mínimo 6 meses são denominados distúrbios esquizofreniformes. Quando os sintomas persistem por pelo menos um dia, mas se repetem pelo menos por um mês são denominados distúrbios psicóticos breves. Um distúrbio caracterizado pela presença de sintomas do humor (p.ex., depressão ou mania) juntamente com sintomas mais típicos de esquizofrenia é denominado distúrbio esquizoafetivo. http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-delirantes/esquizofrenia http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais#alzheimer http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-de-humor http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-de-humor/depressao http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-de-humor/manias Um distúrbio da personalidade que pode compartilhar sintomas de esquizofrenia e no qual os sintomas em geral não são tão graves a ponto de satisfazer os critérios da psicose é denominado distúrbio da personalidade esquizotípica. CAUSAS Embora a causa específica da esquizofrenia seja desconhecida, o distúrbio possui claramente uma base biológica. Muitos especialistas aceitam um modelo de “vulnerabilidade-estresse”, no qual a esquizofrenia só ocorre em indivíduos biologicamente vulneráveis. Até o momento, a causa da vulnerabilidade do indivíduo à doença é desconhecida, podendo ser uma predisposição genética, problemas que ocorreram antes, durante ou depois do nascimento, ou uma infecção viral do cérebro. A dificuldade de processamento das informações, a incapacidade de concentração, a dificuldade de comportar- se de forma socialmente aceitável e a incapacidade de lidar com os problemas em geral podem indicar vulnerabilidade. Nesse modelo, o estresse ambiental como eventos estressantes da vida ou problemas de dependência de drogas desencadeiam o início e a recorrência da esquizofrenia em indivíduos vulneráveis. A esquizofrenia começa mais frequentemente entre os 18 e os 25 anos nos homens e entre os 26 e 45 nas mulheres. Contudo, não é incomum o seu início na infância ou começo da adolescência ou em uma idade mais avançada. O surgimento da esquizofrenia pode ser súbito, desenvolvendo-se ao longo de dias ou semanas, ou lento e insidioso, desenvolvendo-se ao longo de anos. SINTOMAS A gravidade e os tipos de sintomas podem variar significativamente de paciente para paciente. De modo geral, os sintomas podem ser classificados em três grupos: delírios e alucinações; distúrbios do pensamento e comportamentos estranhos; e sintomas negativos ou de déficit. Um indivíduo pode apresentar sintomas de um ou até três dos grupos. Os sintomas são suficientemente graves para interferir na capacidade laborativa, de se relacionar com as pessoas e de http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-delirantes/transtorno-esquizotipico cuidar de si mesmo. Os delírios são falsas crenças, que muitas vezes envolvem uma interpretação errônea de percepções ou experiências. Por exemplo, os indivíduos com esquizofrenia podem apresentar delírios persecutórios, acreditando que estão sendo atormentados, seguidos, enganados ou espionados. Podem também apresentar delírios de referência, acreditando que trechos de livros, jornais ou letras de músicas são direcionados especificamente a eles. Eles podem apresentar delírios de roubo ou de imposição do pensamento, acreditando que outras pessoas podem ler sua mente, que seus pensamentos estão sendo transmitidos para outras pessoas ou que pensamentos e impulsos estão lhes sendo impostos por forças externas. Existem ainda as alucinações auditivas, visuais, olfativas, gustativas ou táteis; apesar das alucinações auditivas serem de longe as mais frequentes. O indivíduo pode “ouvir” vozes comentando seu comportamento, conversando umas com outras ou fazendo comentários críticos ou ofensivos. O distúrbio do pensamento refere-se a um pensamento desorganizado, que se torna evidente quando a fala é desconexa, muda de um tema a outro e não tem qualquer finalidade. A fala pode ser discretamente desorganizada ou completamente incoerente e incompreensível. O comportamento estranho pode tomar a forma de atos infantis, de agitação de apresentação, higiene ou conduta inadequada. O comportamento motor catatônico é uma forma extrema de comportamento estranho no qual o indivíduo pode manter-se em uma postura rígida e resistir aos esforços para ser mobilizado ou, ao contrário, ele apresenta uma atividade motora sem estímulo e sem objetivo. Os sintomas negativos ou de déficit da esquizofrenia incluem o embotamento da afetividade, a pobreza da fala, a anedonia e a misantropia. O embotamento da afetividade refere-se a uma diminuição das emoções. A face do indivíduo pode parecer imóvel. Ele mantém um contato visual mínimo e não apresenta expressividade emocional. Os eventos que normalmente fariam um indivíduo rir ou chorar não produzem respostas. A pobreza da fala refere-se a uma diminuição dos pensamentos que é refletida na diminuição da fala. As respostas a questões podem ser concisas, uma ou duas palavras, dando a impressão de um vazio interior. A anedonia refere-se à diminuiçãoda capacidade de sentir prazer. O indivíduo pode demonstrar pouco interesse por atividades anteriores e despende mais tempo em atividades inúteis. A misantropia refere-se à falta de interesse em relacionar- se com outras pessoas. Esses sintomas negativos frequentemente estão associados a uma perda geral na motivação, no sentido de finalidade e objetivos. TIPOS DE ESQUIZOFRENIA Alguns pesquisadores acreditam que a esquizofrenia seja um distúrbio isolado, enquanto outros acham que se trata de uma síndrome (conjunto de sintomas) baseando-se nas numerosas doenças subjacentes. Em um esforço para classificar os pacientes em grupos mais uniformes, foram propostos subtipos de esquizofrenia. No entanto, em um mesmo paciente, o subtipo pode mudar no decorrer do tempo. A esquizofrenia paranoide é caracterizada por uma preocupação com os delírios ou alucinações auditivas. A fala desorganizada e as emoções inadequadas são menos proeminentes. A esquizofrenia hebefrênica ou desorganizada é caracterizada pela fala desorganizada, pelo comportamento desorganizado e pelo embotamento afetivo ou pelas emoções inadequadas. A esquizofrenia catatônica é dominada pelos sintomas físicos como a imobilidade, a atividade motora excessiva ou a adoção de posturas esquisitas. A esquizofrenia indiferenciada é frequentemente caracterizada por sintomas de todos os grupos: delírios e alucinações, distúrbio do pensamento e comportamento estranho e sintomas de déficit ou negativos. Mais recentemente, a esquizofrenia foi classificada de acordo com a presença e gravidade dos sintomas negativos ou de déficit. Nos indivíduos com o subtipo negativo ou de déficit da esquizofrenia os sintomas negativos são predominantes como, por exemplo, embotamento afetivo, falta de motivação e diminuição do sentido de finalidade. Nos indivíduos com esquizofrenia sem déficit ou paranoide, os delírios e as alucinações são evidentes, mas são observados relativamente poucos sintomas negativos. Em geral, os indivíduos http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-delirantes/esquizofrenia#esquizofrenia_paranoide http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-delirantes/esquizofrenia#esquizofrenia_hebefrenica http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-delirantes/esquizofrenia#esquizofrenia_catatonica http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-delirantes/esquizofrenia#esquizofrenia_indiferenciada com esquizofrenia sem déficit tendem a apresentar uma incapacitação menos grave e são mais responsivos ao tratamento. DEPRESSÃO https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSe02g3qCRpY8Eau1GK- 3oQkslPot6mL_sqboiYHXZKJRebSTCE9Q Nos episódios típicos de cada um dos três graus de depressão (leve, moderado ou grave), o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração associadas em geral à fadiga, mesmo após um esforço mínimo. Observa-se em geral problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase sempre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança, e frequentemente ideias de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves. O humor depressivo varia pouco diariamente ou segundo as circunstâncias, e pode se acompanhar de sintomas ditos “somáticos” (por exemplo: perda de interesse ou prazer, despertar matinal precoce várias horas antes da hora habitual de despertar, agravamento matinal da depressão, lentidão http://www.galenoalvarenga.com.br/transtornos-mentais/transtornos-emocionais-de-humor/depressao psicomotora importante, agitação, perda de apetite, perda de peso e perda da libido). O número e a gravidade dos sintomas permitem determinar três graus de um episódio depressivo: leve, moderado e grave. EPISÓDIO DEPRESSIVO LEVE Geralmente estão presentes ao menos dois ou três dos sintomas citados anteriormente. O paciente usualmente sofre com a presença destes sintomas, mas provavelmente, será capaz de desempenhar a maior parte das atividades. EPISÓDIO DEPRESSIVO MODERADO Geralmente estão presentes quatro ou mais dos sintomas citados anteriormente, e o paciente, aparentemente, tem muita dificuldade para continuar a desempenhar as atividades de rotina. EPISÓDIO DEPRESSIVO GRAVE SEM SINTOMAS PSICÓTICOS Episódio depressivo onde vários dos sintomas são marcantes e angustiantes. Tipicamente, há perda da autoestima e ideias de desvalia ou culpa. As ideias e os atos suicidas são comuns, e são acompanhados de uma série de sintomas “somáticos”. EPISÓDIO DEPRESSIVO GRAVE COM SINTOMAS PSICÓTICOS Episódio depressivo correspondente à descrição de um episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos, mas acompanhado de alucinações, ideias delirantes, de uma lentidão psicomotora ou de estupor de uma gravidade tal que todas as atividades sociais normais tornam-se impossíveis. Pode existir o risco de morrer por suicídio, de desidratação ou de desnutrição. As alucinações e os delírios podem não corresponder ao caráter dominante do distúrbio afetivo. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA Dalgalarrondo, P Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre, 2000. Editora Artes Médicas do Sul. Kaplan, H.I; Sadock, B.J. Compêndio de Psiquiatria- Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Editora Artes Médicas, Porto Alegre. OMS. Classificação Internacional de Doenças Décima Revisão - CID – 10. Quevedo, J; Schimitt, R; Kapczinski, F; cols– Emergências Psiquiátricas. Editora Artmed, 2008. Cordioli, A.V; cols. – PSICOFÁRMACOS - Consulta Rápida. Editora Artmed, 2005. Doenças Relacionadas ao Trabalho - Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde (capítulo 10). Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho/M.S., 2001. Mendes R. Patologia do Trabalho, Rio de Janeiro: Atheneu, Edições: 1995 e 2004. Saúde Mental e Trabalho: desafios e soluções. Glina DMR. Rocha LR. Editora VK – 2002. Série Saúde Mental e Trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo. Vol. I - Temas gerais (1999) / Vol. II - Aspectos psicossociais e organizacionais (2004)/ Vol. II - Aspectos dos transtornos mentais relacionados ao trabalho (2005). Psiquiatria Ocupacional: aspectos conceituais, diagnósticos e periciais dos Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho (Dissertação de Mestrado, Camargo, DA 2004). Saúde Mental no Trabalho: da teoria a pratica / Organizadoras: Débora Miriam Raab Glina, Lys Esther Rocha - São Paulo. Roca, 2010.
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