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CASOS 6 AO 9 PRATICA SIMULADA 3

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CASO CONCRETO 6- PRATICA SIMULADA 3
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DE JUIZ DE DIREITO DA 4º VARA CRIMINAL DA CAPITAL XXXXX
 
 
 
 
Nº do auto da prisão em flagrante:
 
 
 
 
 ALBERTO, nacionalidade, estado civil, profissão, RG nº, inscrito no CPF nº, residente e domiciliado ..., cidade, vem através de seu advogado constituído, conforme procuração anexa, Com base no artigo 5º, LXVI, da CRFB, C/C com art. 321, do código de processo penal, requerer:
 
LIBERDADE PROVISÓRIA
 
com fulcro nos fatos e fundamentos que passa a expor:
 
1. FATOS:
Alberto e Benedito foram presos em fragrante por agentes policiais do 4º Distrito Policial da Capital, com posse de um automóvel da marca Fiat, tipo UNO, o qual encontrava-se estacionada regularmente em via pública da Capital. 
O auto de prisão em flagrante foi presidida pelo Dr. Delegado de Polícia que capitulou os fatos como incursos no artigo 155, § 4º, IV, do Código Penal. Motivo pelo qual não arbitrou fiança, determinando o recolhimento de ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa. 
 
1. DOS DIREITOS: 
2.1) DA AUSÊNCIA DOS REQUESITOS DA PRISÃO PREVENTIVA:
No artigo 312 do atual código de processo penal, visualizamos um rol de critérios para que haja a prisão preventiva.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. 
O requerente reside na capital em endereço fixo, e, é réu primário e trabalhador, com isso não há garantia de que este se furtará da aplicação da lei penal, em caso de evasão.
Por ser primário, conforme atesta antecedentes, mostra que sua conduta não oferece risco na garantia da ordem pública e da ordem econômica.
Segundo o entendimento do STJ, a prisão preventiva só deverá ser realizada em hipóteses que inquestionavelmente preencham os critérios do artigo 312 do CPP. Conforme segue abaixo:
 
HC 544222 MS/2019 03350881 (STJ)
A alegação de desproporcionalidade da prisão preventiva somente poderá ser aferível após a prolação de sentença, não cabendo, durante o curso do processo, a antecipação da análise quanto a possibilidade de cumprimento de pena em regime menos gravoso, caso seja prolatada sentença condenatória, sob pena de exercício de adivinhação e futurologia, sem qualquer previsão legal. Assim, não há que se falar em ofensa ao princípio da homogeneidade das medidas cautelares porque não cabe ao STJ, em um exercício de futurologia, antecipar a provável colocação da paciente em regime aberto/semiaberto ou a substituição da sua pena de prisão por restritiva de direitos. STJ. 5ª Turma. RHC 77.070/MG, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 16/02/2017. STJ. 6ª Turma. RHC 79.041/MG, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 28/03/2017.
Como exposto nos fatos acima, o requerente solicita sua liberdade provisória com base no artigo 321 do CPP.
Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes.
2.2) DA APLICAÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR:
 
O requerente solicita, baseado no artigo 282 § 6º do CPP a possibilidade de cumprir medidas cautelares durante o período da investigação, já que este não preenche os quesitos para ter sua prisão preventiva deliberada.
Art. 282§6: 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada
 
 
3) DAS PROVAS:
 
Protesta pela produção de provas documentais, sem prejuízo do demais meios de provas.
 
4) DO PEDIDO:
 
Dessa forma, o requerente pleiteia:
1. a concessão de sua liberdade provisória, conforme o art. 321 CPP;
1. Substituição da prisão preventiva em medida cautelar, baseado no art. 282, parágrafo 6.
 
 
Nestes termos, em que pede deferimento.
Rio de janeiro, 07 de abril de 2020
Advogado
OAB número
CASO CONCRETO 7
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DE JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA CAPITAL XXXXX
 
 
 
 
Processo nº xxxxx
 
 
 
 
 MATIAS, nacionalidade, estado civil, profissão, RG nº, inscrito no CPF nº, residente e domiciliado ..., cidade, vem através de seu advogado constituído, conforme procuração anexa, Com base no artigo 5º, LXVI, da CRFB, C/C com art. 321, do código de processo penal, requerer:
 
 RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO
Com fundamento no artigo 5º, LXV, CRFB/88 e no artigo 310, I do CPPB, pelas razões de
fato e de direito a seguir expostas.
I - DOS FATOS:
No dia 15 de novembro de 2016, Matias conduzia veículo automotor marca Volkswagen, modelo gol, placa XYX - 0611, pela Avenida Brasil, na altura do № YY, próximo a comarca da Capital, momento em que foi abordado pela polícia militar, sendo certo que eles constataram que o Matias dirigia veículo produto de crime, sendo assim Matias foi preso em flagrante delito, como incurso na pena do Artigo 180 do CPB.
 Em sede policial, a proprietária reconheceu Matias como autor do crime de roubo, em conformidade com art. 226 do CPP, ocorrido há dois dias.
II - DO DIREITO:
Pela narrativa dos fatos, verifica-se que o requerente foi preso em flagrante, que o agente é surpreendido no ato da infração, previsto no artigo 180 do CP, pois estava conduzindo um veículo automotor produto de crime em 15/11/2016, após abordagem por policiais militares.
 Assim, a legislação brasileira alargou um pouco esse conceito, estendendo-o a outras situações.
Considerando o artigo 302 do CPP, que se considera em flagrante delito, quem:
I) está cometendo a infração penal;
II) acaba de cometê-la;
III) é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
ofendido, ou por qualquer pessoa, em qualquer situação que faça presumir ser o
autor da infração;
IV) é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas,
objetos ou papéis, que façam presumir ser ele o autor da infração.
Sendo assim, a prisão em flagrante passou, a ser uma mera detenção cautelar provisória pelo prazo de vinte e quatro horas, até que o juiz decida se o indiciado deve ou não responder preso à persecução penal. Desprovida do periculum in mora (cf. CPP, art. 312), a prisão em flagrante não será nada após o prazo de vinte e quatro horas, não podendo, portanto, ser considerada prisão provisória.” (CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal, p. 143).
Vale ressaltar, que no artigo 5 inciso LXVI da CFBR diz :” ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”. Adicionado a carta magna, temos a lei infraconstitucional, do art 310 inciso I do código de processo penal, onde determina que a prisão ilegal deverá ser imediatamente relaxada.
Nesse sentido, destacamos o entendimento jurisprudencial eternado pelo Tribunal Regional de Justiça/RS, a seguir transcrita:
“(Número 70054985924) HABEAS CORPUS. PRISÃO EM FLAGRANTE POR RECEPTAÇÃO E ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO AUTOMOTOR. ART. 580, DO CPP. PRISÃO PREVENTIVA REVOGADA. O paciente foi denunciado pelos crimes de receptação, formação de quadrilha ou bando e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, crimes cometidos sem violência ou grave ameaça. Outros dois co-réus, nas mesmas condições do paciente, foram postos em liberdade provisória, sob condições. Decreto de prisão preventiva fundamentado na gravidade dos delitos, não apontando qualquer causa objetiva que denotasse a periculosidade do agente. Cabível a aplicação das medidas cautelares diversas da prisão. ORDEM CONCEDIDA EM PARTE, POR MAIORIA. (Habeas Corpus Nº 70054985924, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator:Rogerio Gesta Leal, Julgado em 18/07/2013)
(TJ-RS - HC: 70054985924 RS, Relator: Rogerio Gesta Leal, Data de Julgamento: 18/07/2013, Quarta Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 31/07/2013)”
 Dessa forma a prisão do requerente foi ilegal, pois não se enquadra no quesito da prisão em flagrante, uma vez que se encontra descaracterizado e deverá ser imediatamente relaxada por Vossa Excelência.
III - DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência o Relaxamento da Prisão em Flagrante em conformidade com o Art. 310, I do CPPB, e Art. 5º, LXV da CRFB, com a consequente Expedição de Alvará de Soltura em favor do requerente.
Por fim, o requerente firma compromisso de comparecer a todos os atos de persecução penal, ocasião que provará sua inocência. 
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local/Data
 ______________________
Ass. Do Adv.
CASO CONCRETO 8
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DA... DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Processo nº xxxxxx
 O impetrante, nacionalidade, advogado, regulamente inscrito na OAB/RJ sob o nr. Xxx, no endereço profissional xxx, na cidade do Rio de Janeiro, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a concessão da
 HABEAS CORPUS C/C PEDIDO LIMINAR
 Em favor de Michael da Silva, já qualificado nos autos do processo em referência, ora recolhido na penitenciária tal porque está sofrendo constrangimento em sua liberdade de locomoção por ato do MM Juízo da 22º Vara Criminal da Capital, consoante os fatos e fundamentos aduzidos
I - DOS FATOS:
 O Michael foi preso em flagrante no dia 10 de julho de 2012, pela prática de crime previsto no art. 16, parágrafo único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da Lei 11343/06. No auto da prisão em flagrante constam os depoimentos dos policiais que efetuam a prisão. 
 Assim, o acusado foi preso em razão de uma “notícia criminis” realizada por sua mulher Angelina da Silva afirmando que ele possuía armas dentro de casa com numeração raspada e isso a assustava.
 Diante da informação e com consentimento de Angelina, os policiais se dirigiram a casa onde o casal residia e após intensa busca no imóvel, encontraram três revolveres calibre 38 com numeração raspada, em um armário dentro do quarto. Em outro armário, os policiais encontraram 50 munições, posteriormente encontraram uma pequena trouxinha de maconha.
 O paciente afirmou que adquiriu as armas de um amigo em Angra dos Reis, quanto a maconha, disse que era para uso próprio.
 O auto de prisão em flagrante foi devidamente lavrado e distribuído ao juízo da 22º Vara Criminal da Capital, onde foi requerida a sua liberdade provisória, que foi negada pelo juiz ao argumento de que se tratava de crime grave, haja vista que o réu possuía três revolveres com numeração raspada em sua residência e em razão do depoimento da sua esposa que afirmou ser ele um homem agressivo.
 Desta forma, determinou o recolhimento do REQUERENTE ao cárcere, dando-lhe a nota de culpa.
 Por fim, os autos da prisão em flagrante foram encaminhados ao juízo da quarta vara
criminal da Capital.
II - DO DIREITO:
 Trata -se a hipótese de decretação e manutenção de prisão preventiva desnecessária e, portanto, ilegal caracterizando constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do paciente. Em apertada síntese a decisão que negou o pedido de liberdade provisória tem por fundamento o fato de que a prisão é necessária porque se trata de crime grave. 
 
 Tal fundamento não se caracteriza como requisito de uma custódia cautelar pessoal, não se enquadrando em nenhuma das hipóteses do art. 312, CPP. Como sabido os requisitos para decretar a prisão preventiva são: 
garantia da ordem pública e econômica, conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal, nenhuma dessas estão presentes no caso concreto, sendo certo que não demonstra que em liberdade o paciente irá reiterar a prática do crime comprometendo a credibilidade da justiça, prejudicar a colheita de prova.
 Vale ressaltar que réu primário, com bons antecedentes, emprego fixo, residência certa e o crime deque está sendo acusado não tem violência ou grave a ameaça a pessoa, não se deve confundir a gravidade do crime por si só com o requisito supramenciona do da garantia da ordem pública. 
 Assim, não merece prosperar a decisão que negou a liberdade provisória 
uma vez que sem amparo legal. Cuida -se de prisão ilegal. 
 Nesse sentido segue posição jurisprudencial: 
TJ - RS - Habeas Corpus: HC 7005898 1440 RS 
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. TRÁFICO ILÍCITO D E DROGAS. 
CONVERSÃO DA AUTUAÇÃO EM FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIVA 
PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. RÉU PRIMÁRIO. FUNDAMENTO 
DA PRISÃO INDICADO DE MODO GENÉRICO E MANIFESTAMENTE 
INSUFICIENTE. MEDIDA QUE SE REVELA DESNECESSÁRIA E 
DESPROPORCIONAL NO CASO CONCRETO. RISCO DE DANO 
IRREPARÁVEL QUE DESACONSELHA A PRISÃO PREVENTIVA. 
Processo: HC 7005898 1440 RS 
Relato r(a): João Batista Marques Tovo 
Julga mento: 10 /07/2014 
Órgão Julgador: Terceira Câmara Criminal 
Publicação: Diário da Justiça do dia 21/08 /2014 
Ementa 
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. 
CONVERSÃO DA AUTUAÇÃO EM FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIV A 
PARA GARANTIA D A ORDEM PÚBLICA. RÉU PRIMÁRIO. F UNDAMENTO 
DA PRISÃO INDICAD O DE MOD O GENÉRICO E MANIFESTAMENTE 
INSUFICIENTE. MEDIDA QUE SE REVELA DESNECESSÁRIA E 
DESPROPORCIONAL NO CASO CONCRETO. R ISC O D E DANO 
IRREPARÁVEL QUE DESACONSELHA A PRISÃO PREVENTIVA. 
Ordem concedida, ratificando a liminar. (Habeas Corpus nº 70058981440, 
Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Batista 
Marques Tovo, Julgado em 10 /07/201 4) 
Avaliando o auto de prisão em flagrante verifica-se claramente que o agente é beneficiário da liberdade provisória com o arbitramento da fiança. Não se enquadra o agente nos requisitos dos Arts. 323 e 324 do CPPB, artigos estes que excluem a possibilidade de concessão de fiança.
Cabe acrescentar que por força do Art. 322 parágrafo único do CPPB, o arbitramento da fiança não lhe é vedado.
Ademais, não estão presentes os requisitos do Art. 312, motivo pelo qual a concessão da liberdade provisória deve ser deferida por medida de inteira justiça.
	
	
III -DO PEDIDO:
Ante o exposto espera respeitosamente de Vossa Excelência:
3.1 A concessão da liberdade provisória, uma vez que presentes os requisitos restituindo imediatamente a liberdade de locomoção do paciente com a expedição do alvará de soltura;
3.2 A expedição do alvará de soltura.
Nos termos em que, aguarda deferimento.
Local/Data
_______________________
Ass. Do Adv
CASO CONCRETO 9
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DE JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL 
 
 
 
 
 
 
 
 Danuza Santos, Advogada, inscrita na OAB sob o nº xxxxxx, com escritório na Rua xxxxx, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, impetrar ORDEM DE HABEAS COPUS COM PEDIDO LIMINAR, com fulcro no Art. 5º, LXVIII,CF/88 e nos Artigos 647 e 648 do CPP. 
 
 HABEAS COPUS COM PEDIDO LIMINAR
em favor de SARAJANE, nacionalidade, acompanhante, RG nº, inscrito no CPF nº, residente e domiciliado ..., cidade, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I - DOS FATOS:
O Delegado do Distrito Policial da Capital determinou, aos seus agentes, a prisão de todas as garotas de programa que atuam na região, pois pretende restabelecer os bons costumes na cidade, como afirmou em entrevista à rádio local.
Ocorre que, algumas horas após a ordem, os agentes de polícia realizaram as primeiras prisões.Sarajane, que atua como acompanhante na localidade, passou a temer ser presa no horário em que realiza os seus encontros, razão pela qual deixou de realizá-los.
 
II - DO DIREITO:
No entanto, no que diz respeito à determinação do Delegado de Polícia, esta constitui ato ilegal, impondo à paciente restrição em seu direito fundamental de ir e vir, pois, em nosso ordenamento jurídico a prática de prostituição não se configura crime, a locomoção em território nacional é livre, quando isto não infringir a lei, como mencionado anteriormente, o ato de prostituição não configura delito tipificado no código penal.
Ou seja, esta medida é inconstitucional, ferindo o Art. 5º, LIV, CF/88, que dispõe da seguinte redação: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
Nesse sentido, segue a posição jurisprudência:
	0029295-87.2017.8.19.0000 - HABEAS CORPUS
	 
	Des(a). SIDNEY ROSA DA SILVA - Julgamento: 04/07/2017 - SÉTIMA CÂMARA CRIMINAL
	 
	AÇÃO CONSTITUCIONAL. HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. PROGRESSÃO DE REGIME. MARCO INICIAL. DATA DO EFETIVO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS DITADOS NO ARTIGO 112 DA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS E NÃO AQUELA EM QUE O JUÍZO DA EXECUÇÃO, EM DECISÃO, DEFERIU O BENEFÍCIO OU AQUELA EM QUE O APENADO, EFETIVAMENTE, FOI INSERIDO NO REGIME CARCERÁRIO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. CONCESSÃO DA ORDEM. 1. Trata-se de Habeas Corpus impetrado em favor de João Paulo de Oliveira Vianna, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da Vara de Execuções Penais, tendo em vista o indeferimento da retificação da data de início do cálculo remanescente. 2. O Impetrante pugna pelo reconhecimento da data na qual foi implementado o lapso temporal para alcançar o regime semiaberto como marco inicial para contagem do prazo para nova progressão e não a data na qual foi efetivamente determinada a transferência para o regime intermediário. 3. Com efeito, verifica-se dos autos que o ora paciente foi agraciado com o deferimento do benefício da progressão de regime, do fechado para o semiaberto, em 24 de abril de 2017, tendo cumprido o lapso temporal exigido, 1/6 da sua pena, em 31 de agosto de 2015. 4. Contudo, verifica-se que o paciente implementou os requisitos previstos no artigo 112 da Lei de Execuções Penais na data de 31 de agosto de 2015, conforme se verifica da leitura dos autos. Nesse contexto fático, apura-se que a demora proveniente na apreciação e decisão dos pedidos formulado ao Estado-Juiz, na seara da execução, é de alguns meses ou até mesmo de anos. Dessa forma, o período de permanência no regime mais gravoso, por mora do Poder Judiciário em analisar o requerimento de progressão ao modo intermediário de cumprimento da pena, deverá ser considerado para um cálculo de futuro benefício, sob pena de ofensa ao princípio da dignidade do apenado, como pessoa humana, prevista nos termos do artigo 1°, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil e em virtude de um efetivo prejuízo ao seu direito de locomoção, que é indisponível. Sendo assim, reconhece-se como marco para a subsequente progressão a data em que o paciente preencheu os requisitos legais ditados no artigo 112 da Lei de Execuções Penais e não aquela em que o juízo da execução, em decisão, deferiu o benefício ou aquela em que o apenado, efetivamente, foi inserido no regime carcerário. 5. Constrangimento ilegal configurado. Concessão da ordem.
	
III - DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer que seja concedida a ordem de habeas corpus, liminarmente em favor de Sarajane, para o efeito de, reconhecendo-se a ilegalidade da medida adotada pelo Delegado, determinar a imediata expedição de salvo-conduto, para que a paciente possa voltar a exercer a atividade de seu sustento.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local/Data
 ______________________
Ass. Do Adv.
CASO CONCRETO 9 SEGUNDA OPÇÃO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DE JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL 
 
 
 
 
 
 
 
 Caio Oliveira, Advogado, inscrito na OAB sob o nº xxxxxx, com escritório na Rua xxxxx, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, impetrar ORDEM DE HABEAS COPUS COM PEDIDO LIMINAR, com fulcro no Art. 5º, LXVIII,CF/88 e nos Artigos 647 e 648 do CPP, em favor de SARAJANE, nacionalidade, acompanhante, RG nº, inscrito no CPF nº, residente e domiciliado ..., cidade, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
 
 
I - DOS FATOS:
O Delegado do Distrito Policial da Capital determinou, aos seus agentes, a prisão de todas as garotas de programa que atuam na região, pois pretende restabelecer os bons costumes na cidade, como afirmou em entrevista à rádio local.
Ocorre que, algumas horas após a ordem, os agentes de polícia realizaram as primeiras prisões. Sarajane, que atua como acompanhante na localidade, passou a temer ser presa no horário em que realiza os seus encontros, razão pela qual deixou de realizá-los.
 
II - DO DIREITO:
No entanto, no que diz respeito à determinação do Delegado de Polícia, esta constitui ato ilegal, impondo à paciente restrição em seu direito fundamental de ir e vir, pois, em nosso ordenamento jurídico a prática de prostituição não se configura crime, a locomoção em território nacional é livre, quando isto não infringir a lei, como mencionado anteriormente, o ato de prostituição não configura delito tipificado no código penal.
Ou seja, esta medida é inconstitucional, ferindo o Art. 5º, LIV, CF/88, que dispõe da seguinte redação: “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”.
III - DO PEDIDO:
Ante o exposto, requer que seja concedida a ordem de habeas corpus, liminarmente em favor de Sarajane, para o efeito de, reconhecendo-se a ilegalidade da medida adotada pelo Delegado, determinar a imediata expedição de salvo-conduto, para que a paciente possa voltar a exercer a atividade de seu sustento.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local/Data
 ______________________
Ass. D

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