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Faculdade legale 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENEFICIOS POR INCAPACIDADE E A SUA FUNÇÃO 
SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Willians Figueiredo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2012 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. Introdução__________________________________________________ 01 
 
2. Aposentadoria por invalidez___________________________________ 04 
 
3. Do Auxilio-acidente__________________________________________ 06 
 
4. Do auxilio-doença acidentário _________________________________ 09 
 
5. Do auxilio-doença previdenciário_______________________________ 10 
 
6. Da função social_____________________________________________ 11 
 
7. Conclusão___________________________________________________12 
 
8. Bibliografia_________________________________________________ 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Os benefícios fundamentais por incapacidade estão motivados nos artigos 18, 
alínea “a”, “e”, e “h”, 42 a 47, 59 a 64, e 86, todos da Lei 8.213/91 de Benefícios 
Previdenciários, combinado com artigos 43 a 50, 71 a 80, e 104, todos do Decreto nº 
3.048/99, e são quatro espécies: Aposentadoria por invalidez, Auxilio doença 
Acidentário, Auxilio-Acidente e Auxilio Previdenciário, todos conectos e 
corroborando para função social do cidadão. 
4 
 
 
APOSENADORIA POR INVALIDEZ 
 
 
Aposentadoria por invalidez é toda e qualquer classe de segurado que, 
encontrar-se ou não em desfrute de auxilio-doença, e for analisado, após 
perícia medica realizada pela Previdência Social, totalmente incapaz e 
insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a 
subsistência, e será paga enquanto continuar a ser nesta condição. É o que esta 
propensa, no referido diploma legal, artigo 42, caput, da Lei nº 8.213/91. 
 
De acordo com conceito do nobre Russomano, “aposentadoria por 
invalidez é o beneficio decorrente da incapacidade do segurado para o 
trabalho, sem perspectiva de reabilitação para o exercício de atividade capaz 
de lhe assegurar a subsistência”.1 
 
Tal beneficio, em tese, ficara irrevogável após a sua averiguação por um 
período de 05 (cinco) anos, conforme o entendimento pacificado pela Sumula 
nº 217, do Egrégio Supremo Tribunal Federal (STF ). 
 
 
1 RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis da Previdência Social. 2. ed., São 
Paulo: Revista dos Tribunais, 1981, p. 135. 
5 
 
 
 “As regras gerais sobre a aposentadoria por invalidez foram mantidas 
pela Emenda Constitucional nº 20/98 e estão disciplinadas nos artigos 42 a 
47 da Lei nº 8.213/91 e artigos 43 a 50 do Decreto nº 3.048/99”2. 
 
De acordo com art. 24, caput, da Lei 8.213/91 bem-conceituado, 
explica por seu turno, carência, in verbis:3 
 
 
Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais 
indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a 
partir do transcurso do primeiro dia dos meses subseqüentes de suas 
competências. 
 
Já o art. 25 da Lei 8.213/91 disciplina o período de carência exigido 
para os benefícios previdenciários em espécie. O inciso primeiro do citado 
artigo definiu o período de carência de, no mínimo, doze contribuições 
mensais: 
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de 
Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o 
disposto no art. 26: 
 
I - auxilio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) 
contribuições mensais; 
 
2 CASTRO, Carlos Alberto Pereira e LAZZARI, João Batista, Manual de Direito Previdenciário. 13º ed., São 
Paulo: Conceito Editora, 2011, p.610. 
3 BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e 
dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm> Acesso 
em 02 de abr. 2012. 
http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1991/8213.htm#t3_cp2_s2_art26#t3_cp2_s2_art26
6 
 
 
Entretanto, o art. 26 da Lei 8.213/91 arrola os casos que independem 
de carência, in verbis: 
 
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: 
I – (...); 
 
II - auxilio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de 
acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do 
trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime 
Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e 
afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do 
Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os 
critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que 
lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento 
particularizado;4 
 
Além disso, caso o segurado filie-se à previdência social portador de 
doença ou lesão não terá direito ao benefício por incapacidade. No entanto, o 
benefício é devido quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão 
ou gravidade da doença ou lesão (art. 42, parágrafo 2º da Lei 8.213/91). 
 
 
4 4 BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social 
e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm> Acesso 
em 02 de abr. 2012. 
 
7 
 
 
DO AUXILIO-ACIDENTE 
 
 
O auxilio-acidente é benefício de natureza indenizatória devido a 
algumas classes de segurado bem como, após concretização das lesões 
decorrentes de acidente de qualquer natureza, as conseqüências em seqüelas 
que impliquem redução da capacidade para o trabalho que rotineiramente 
exercia, segundo preceitua o artigo 86, caput, da Lei de Benefícios da 
Previdência Social nº 8.213/91, com redação alterada pelas Leis nº 9.032/95 e 
nº 9.528/97. 
 
Segundo entendimento de Fábio Zambitte Ibrahim: 
“O segurado tem uma seqüela decorrente de acidente que reduziu sua 
capacidade laborativa – daí presume o legislador que este segurado terá uma 
provável perda remuneratória, cabendo ao seguro social ressarci-lo deste 
potencial dano. Como a concessão do auxílio-acidente independe da 
comprovação da real perda remuneratória, evidencia-se sua natureza 
indenizatória, pois a indenização é paga, em geral, baseada em prejuízos 
presumidos, como o caso.”5 
 
Bem como, o valor do auxílio-acidente será de cinquenta por cento do 
salário-de-benefício, e será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do 
 
5 IBRAHIM, Fabio Zambitte, Curso de Direito Previdenciário. 16º ed. São Paulo: Impetus, 2011,Op. cit., p. 
585. 
8 
 
 
auxilio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento 
recebido pelo segurado. Contudo, caso o auxílio-acidente não seja proveniente 
de auxilio-doença, aquele é devido desde a data do requerimento 
administrativo, ou desde a citação, caso postulado judicialmente, sem prévio 
requerimento administrativo. O Superior Tribunal de Justiça firmou 
entendimento em sentido contrário, in verbis: 
 
“PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
ESPECIAL. BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO. NEXO CAUSAL E 
INCAPACIDADE LABORATIVA DEMONSTRADOS. 
REVERSIBILIDADE DA MOLÉSTIA. IRRELEVÂNCIA. AUXÍLIO-
ACIDENTE. TERMO INICIAL DO BENEFÍCIO. AUSÊNCIA DE 
REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO OU DE CONCESSÃO DE 
AUXÍLIO-DOENÇA. JUNTADA DO LAUDO PERICIAL AOS AUTOS. 
AGRAVO REGIMENTAL PARCIALMENTE PROVIDO”.6 
 
O auxílio-acidente pode ser cumulado com qualquer remuneração ou 
benefício previdenciário, exceto a aposentadoria ou outro auxílio-acidente. 
 
 
 
 
 
6 AgRg no REsp 799749/SP, 5.a Turma, rel. Ministro Laurita Vaz, j. 21.03.2006, publ. 02.05.2006, v.u., DJ, p. 
385. 
9 
 
 
DO AUXILIO-DOENÇA ACIDENTARIO 
 
 
 
O Auxílio-Doença Acidentário é um benefício pecuniário de prestação 
continuada, com prazo indefinido. Está sujeito à revisão periódica e constitui-
se no pagamento de renda mensal ao segurado acidentado urbanoe rural, que 
sofreu acidente do trabalho ou doença das condições de trabalho. 
Toda via, o auxilio-doença exige um período de carência de, no 
mínimo, doze contribuições mensais, afora se decorrer de acidente de trabalho, 
em concordância com o art. 25, inciso I e art. 26, inciso II, da Lei 8.213/91, 
novamente a nobre Legislação pertinente sendo apreciada in verbis: 
“Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de 
Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o 
disposto no art. 26: 
I - auxilio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) 
contribuições mensais; 
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: 
I – (...); 
II - auxilio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de 
acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do 
trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime 
Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e 
http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1991/8213.htm#t3_cp2_s2_art26#t3_cp2_s2_art26
10 
 
 
afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do 
Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os 
critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que 
lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento 
particularizado;”7 
 
O benefício ora em apreço será devido ao segurado empregado, menos 
o doméstico, a partir do décimo sexto dia, já que os quinze primeiros dias 
ficarão a cargo do empregador. Para os demais segurados, o benefício será 
devido a contar da data da incapacidade. Contudo, caso o auxilio-doença seja 
requerido após trinta dias do afastamento do segurado, será devido a partir do 
requerimento administrativo. 
O Egrégio Superior Tribunal de Justiça (STJ), entendeu que o auxilio-
doença requerido por segurado não empregado, será devido a partir do início 
da incapacidade laborativa, no caso de não haver requerimento administrativo, 
da data da juntada do laudo pericial aos autos do processo 8. Entretanto, o 
entendimento esposado pela Corte de Justiça não é o mais correto, pois, caso 
não for possível determinar a data de início da incapacidade, nada mais 
 
7 BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e 
dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm> Acesso 
em 02 de abr. 2012. 
 
8 REsp. 445604/SC, 6.a Turma, rel. Ministro Hamilton Carvalhido, j. 16.09.2004, publ. 13.12.2004, v.u., in DJ, 
p. 465. 
11 
 
 
razoável que fixar tal data a partir da citação do Instituto Nacional de Seguro 
Social.9 
 
Expõe o nobre autor Fábio Zambitte Ibrahim: 
Não é razoável presumir-se que o segurado somente incapacitou-se 
após o ingresso em juízo. Se ingressou com demanda judicial, é natural que 
já estivesse incapacitado para o trabalho. No mínimo, se o laudo pericial não 
conseguiu fixar a DII, deve esta ser a da citação, que seria equivalente a 
DER.10 
O valor do benefício auxilio-doença será de noventa e um por 
cento do salário-de-benefício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 O art. 219, do CPC prescreve: "A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a 
coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a 
prescrição". 
10 IBRAHIM, Fabio Zambitte, Curso de Direito Previdenciário. 16º ed. São Paulo: Impetus, 2011,Op. cit., p. 
568. 
 
12 
 
 
DO AUXILIO-DOENÇA PREVIDENCIARIO 
 
 
O auxilio-doença previdenciário é devido a todos os segurados 
devidamente inscritos ou cobertos pelo “período de graça” acometidos por 
incapacidade laborativa temporária por mais de 15 (quinze) dias sucessivo, 
enquanto continuar-se nessa condição, conforme preceitua o artigo 59, caput, 
da Lei de Benefícios da Previdência Social nº 8.213/91. 
 
“auxilio-doença previdenciário é o benefício mais procurado no 
INSS, é um seguro que garante a renda do trabalhador quando fica 
impedido de exercer suas funções por doença ou acidente. Existem dois tipos 
de benefícios: auxilio-doença por doença incapacitante e por acidente de 
qualquer natureza, neste item está incluído o acidente de trabalho benefício 
de auxilio-doença por acidente de qualquer natureza não exige carência, 
basta o segurado estar devidamente registrado na Previdência e ter qualidade 
benefício de auxilio-doença causado por doença incapacitante exige 
carência de 12 meses e qualidade. Há algumas doenças que também não 
exigem carência, são doenças graves como o câncer e AIDS”11. 
O representante deve levar os documentos e comprovantes da doença 
ao INSS para comprovar a incapacidade de se apresentar para a perícia. 
 
11 
MARTINEZ, Wladimir Novaes. A Prova no Direito Previdenciário. São Paulo, Ed. Ltr, 
2007. 
13 
 
 
DA FUNÇÃO SOCIAL 
 
 
Todos os benefícios previdenciários são conectados de uma função 
social. uma vez concedidos, desempenha, sem sombra de dúvida, a função 
social de acolhimento ao ser humano com determinada necessidade e, dessa 
forma, satisfaz ao disposto na Constituição Federal, mais exatamente em seus 
“artigos 6º, caput, 7º, incisos IV e XXIV, 194 e 198”12. A universalidade dos 
direitos fundamentais de segunda geração (direitos sociais, econômicos e 
culturais, que envolve o trabalho, o seguro social, a subsistência, o amparo à 
doença e à velhice), depende exclusivamente de pressupostos fáticos que 
requerem um planejamento eficaz e o engajamento de todos para a construção 
de um sistema ideal de Seguridade Social. 
 
 
 
 
 
 
12 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm> Acesso em: 02 abr. 2012. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
14 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
O ordenamento jurídico normativo constitucional não é perfeito, mas 
certamente representa um grande avanço em termos de Constituição de um 
Brasil contemporâneo, uma vez que se adota um modelo de proteção social 
assentado na proposta da Seguridade Social. A Previdência Social, como parte 
integrante desse sistema, ainda que incompleta no que tange às técnicas de um 
Seguro Social totalmente eficaz, também evoluiu substancialmente, tentando, 
por sua vez, atingir o maior número possível de segurados (“protegidos”), 
independentemente da sua força de trabalho, selecionando e distribuindo suas 
prestações de forma a atingir o ideal do sistema de seguridade social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
BIBLIOGRAFIAS 
 
 
1. CASTRO, Carlos Alberto Pereira e LAZZARI, João Batista, Manual de 
Direito Previdenciário. 13º ed., São Paulo: Conceito Editora, 2011, p.610. 
 
2. IBRAHIM, Fabio Zambitte, Curso de Direito Previdenciário. 16º ed. São 
Paulo: Impetus, 2011,Op. cit., p. 585. 
 
3. IBRAHIM, Fabio Zambitte, Curso de Direito Previdenciário. 16º ed. São 
Paulo: Impetus, 2011,Op. cit., p. 568. 
 
4. MARTINEZ, Wladimir Novaes. A Prova no Direito Previdenciário. São 
Paulo, Ed. Ltr, 2007. 
 
5. RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis da 
Previdência Social. 2. ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 1981, p. 135. 
 
6. O art. 219, do CPC prescreve: "A citação válida torna prevento o juízo, 
induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz 
incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição". 
 
 
7. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Disponível 
em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm> 
Acesso em: 02 abr. 2012. 
 
8. BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de 
Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm> Acessoem 02 de 
abr. 2012. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
16 
 
 
9. BRASIL. Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999. Aprova o Regulamento 
da Previdência Social, e dá outras providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/D3048.htm> Acesso em: 02 de abr. 
2012. 
 
10.AgRg no REsp 799749/SP, 5.a Turma, rel. Ministro Laurita Vaz, j. 
21.03.2006, publ. 02.05.2006, v.u., DJ, p. 385. 
 
11.REsp. 445604/SC, 6.a Turma, rel. Ministro Hamilton Carvalhido, j. 
16.09.2004, publ. 13.12.2004, v.u., in DJ, p. 465. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/d3048.htm

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