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Acadêmicos: Cássio Rodrigues da Silva, Clésio Lopes e Daniel Santos da Silva Tutor: Celso Alexandre Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC4289) – Prática do Módulo I - 06/06/2021 Metrologia – ‘A ciência da confiabilidade’. Acadêmicos: Cássio Rodrigues da Silva, Clésio Lopes e Daniel Santos da Silva Tutor: Celso Alexandre Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC4289) – Prática do Módulo I - 06/06/2021 RESUMO Os modernos processos de produção passaram a ser caracterizados, por uma montagem contendo peças, sistemas e componentes comprados no mundo inteiro, exigindo assim uma padronização nas medidas. Permitindo condições de perfeita aceitabilidade, independentemente de onde sejam produzidas. O termo metrologia vem do grego 'metron' que significa 'medida', e logos que significa 'estudo'. Temos aqui, o estudo das medições e suas aplicações. Para medições confiáveis, precisamos de um sistema de metrologia organizado. O termo metrologia vem do grego 'metron' que significa 'medida', e logos que significa 'estudo'. Temos aqui, o estudo das medições e suas aplicações. Para medições confiáveis, precisamos de um sistema de metrologia organizado. 1. INTRODUÇÃO Para esse estudo, vivenciamos um processo de usinagem estabelecido por um grupo nacional, que prioriza a qualidade em seu processo de fabricação e inspeção. Quando não houver nenhuma reprovação de peças do lote, ou seja 100 % dos itens produzidos forem aprovados, o operador deverá registrar obrigatoriamente na ordem de fabricação sua assinatura no campo (Operador). Quando houver reprovação em alguma peça do lote, o operador deverá registrar obrigatoriamente na ordem de fabricação os campos: ▪ Quantidade produzida; ▪ Quantidade aprovada; ▪ Quantidade reprovada; ▪ Operador (Assinatura). Quando reprovadas, deverá ser preenchido juntamente com a ordem de fabricação a (Solicitação de material indireto), a mesma deverá acompanhar a OF até o final do processo e entregue para o setor de PCP que fará a baixa do material do estoque. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 ÁREAS DE ATUAÇÃO DA METROLOGIA A Metrologia divide-se em três vertentes: a Científica, a Industrial e a Legal. A Metrologia Científica trata, fundamentalmente, dos padrões de medição internacionais relacionados ao mais alto nível de qualidade metrológica. Como desdobramento, estas ações alcançam os sistemas de medição das indústrias, responsáveis pelo controle dos processos produtivos e pela garantia da qualidade dos produtos finais, através da chamada Metrologia Industrial. O INMETRO é o órgão que tem a responsabilidade de manter as unidades fundamentais de medida no Brasil, garantir a rastreabilidade aos padrões internacionais e disseminá-las, com seus múltiplos e submúltiplos, até as indústrias. Essa disseminação se dá através da RBC, formada por uma rede com um número próximo de 500 laboratórios de calibração acreditados pelo INMETRO. A Metrologia Legal, por sua vez, é a área da metrologia referente às exigências legais, técnicas e administrativas relativas às unidades de medidas, aos instrumentos de medir e às medidas materializadas. Objetiva fundamentalmente as transações comerciais, em que as medições são extremamente relevantes no tocante aos aspectos de exatidão e lealdade. O governo promulga leis e regulamentos técnicos fixando as modalidades da atividade de metrologia legal, notadamente no que tange às características metrológicas dos instrumentos envolvidos em tais operações. A elaboração da regulamentação baseia-se nas recomendações da Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML) e conta com a colaboração dos fabricantes dos instrumentos e de entidades dos consumidores. Acadêmicos: Cássio Rodrigues da Silva, Clésio Lopes e Daniel Santos da Silva Tutor: Celso Alexandre Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC4289) – Prática do Módulo I - 06/06/2021 2.2 CONTROLE DA QUALIDADE Uma das operações fortemente relacionadas à metrologia industrial é o controle da qualidade. Cada produto deve atender plenamente as especificações técnicas definidas no projeto, de forma que possa cumprir com qualidade as funções para as quais foi concebido. Segundo Albertazzi & Souza (2008), “o controle da qualidade envolve um conjunto de operações de medição com função de assegurar que os produtos fabricados por uma empresa atendam plenamente as especificações técnicas para serem introduzidos no mercado, sendo um requisito fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa”. Entretanto, quando o controle da qualidade realiza uma medição, sabe-se que esta é apenas uma estimativa aproximada do valor verdadeiro do mensurando. A apresentação do resultado não será completa e, consequentemente, a confiabilidade da medição não será satisfatória, se este não vier acompanhado de indicações acerca dos valores que razoavelmente podem ser atribuídos ao mensurando, ou seja, a incerteza associada ao resultado da medição. A incerteza associada ao resultado acresce uma ideia qualitativa para a medição, pois não se consegue determinar o valor verdadeiro de um mensurando devido à inexistência de condições perfeitas de medição. Imperfeições em instrumentos e sistemas de medições, fatores ligados ao meio ambiente (ruídos, temperatura, vibrações, pressão, umidade, etc.) e erros ocasionados pelo próprio operador do instrumento ou método utilizado para obtenção da medida afetam o valor das medições e influenciam na incerteza do resultado da medição, impactando a confiabilidade da medição. Diante da influência desses elementos, fica uma pergunta no ar: se não existem processos de medição perfeitos, como é possível assegurar que certo produto atenda às especificações? Quando os produtos são fabricados, as imperfeições estão sempre presentes. Deve-se tomar o cuidado para manter as imperfeições dentro de limites toleráveis, que não comprometam a funcionalidade do produto acabado. Tolerâncias estabelecidas por projetistas são limites que as previsíveis imperfeições não devem ultrapassar. Os projetistas definem as maiores tolerâncias possíveis que, ao mesmo tempo, preservem a qualidade com que o produto realiza a sua função e barateiam a produção, ou seja, tenta-se buscar um equilíbrio técnico econômico. 3. MATERIAIS E MÉTODOS “Para a escolha do instrumento adequado a ser empregado em qualquer processo produtivo, deve-se primeiramente fazer uma análise. “Qual a “exatidão” requerida pelo processo?” A resposta a essa pergunta deve ser elaborada por um profissional que realmente conheça o impacto da grandeza a ser medida ante a qualidade final do produto de forma que a escolha do instrumento não comprometa a qualidade final requerida pelo produto.” Abaixo, tabela de instrumentos de medição utilizados no processo a qual vivenciamos: REQUISITOS FREQUÊNCIA MÉTODO - MEDIÇÃO Diâmetros (alojamento) de rolamentos – (*diâmetros internos / externos) 100 % Súbito / Micrometro Externo Distância de medidas entre alojamento de rolamentos 1 a cada 5 peças Paquímetro Altura e diâmetro interno da canaleta do anel de bloqueio de rolamentos 1 a cada 5 peças Paquímetro / Paquímetro de medir canais Diâmetros (alojamento) que não sejam para montagem de rolamentos – (*diâmetros internos / externos) 1 a cada 5 peças Micrometro Externo / Paquímetro Digital Comprimento e demais medidas lineares (geral) 1 a cada 5 peças Paquímetro Comprimento barras / aços – (“corte serras”) 1 a cada 10 peças Paquímetro / Trena Largura, Profundidade e Comprimento de chavetas 1 a cada 5 peças Paquímetro / Paquímetro Digital Furos e roscas 1 a cada 10 peças Parafusos e Passa/Não Passa Itens circulados nos desenhos (cota crítica) 100 % Súbito / Micrometro Externo / Paquímetro Diâmetro interno e altura do dente em engrenagens 1 a cada 10 peças Paquímetro/ Paquímetro Digital Itens / peças listadas na CARTA CEP 100 % Súbito / Micrometro Externo / Paquímetro Acadêmicos: Cássio Rodrigues da Silva, Clésio Lopes e Daniel Santos da Silva Tutor: Celso Alexandre Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC4289) – Prática do Módulo I - 06/06/2021 Nota01: caso algum instrumento utilizado para medição apresentar erro ou desgaste antes do prazo de calibração, deverá ser trocado junto ao setor da qualidade. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO É notável o qual inserida a metrologia está em nossas vidas! Em nossas conversas percebemos que a metrologia se insere nos mais diversos setores do mercado de trabalho, da gestão ao chão fabril. Quando devidamente estabelecida, é notável o benefício desse estudo. • Redução de custos • Aumento de produtividade • Satisfação da equipe Para que isso ocorra é necessário um planejamento devido, calibração e ajuste dos instrumentos de medição, colaboradores altamente capacitados, assim teremos como retorno uma medição com exatidão que não afetará o processo. 5. CONCLUSÃO A metrologia tem grande impacto sobre a vida cotidiana do cidadão onde desempenha um importante papel em inúmeros campos. Os processos de medição estão em diversos setores economia, indústria, comércio, agricultura, telecomunicações, transportes, medicina, construção, segurança, saúde, proteção ao consumidor e ao meio ambiente. A crescente complexidade e sofisticação dos processos tornam necessárias que as medições tenham exatidão, rastreabilidade e qualidade para um variado número de grandezas. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006. PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
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