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Atividade sobre Leishmaniose

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Universidade Anhembi Morumbi 
Disciplina de Zoonose 
 
Lais dos Santos RA: 20218059 
Sofia Araújo RA: 206211756 
Raquel Felício RA: 20730916 
Themis Regina RA: 20689833 
 
01 – Quais as melhores formas de diagnóstico para a leishmaniose visceral canina (LVC)? 
Teste Imunucromatográfico – Testes Sorológicos (utilização de uma antígeno recombitante rK39) (utilização de 
sangue, soro ou plasma) e Diagnóstico Parasitológico (material de biópsia ou punção aspirativa do baço, fígado, 
medula óssea ou linfonodos). 
 
02 – A eutanásia ainda é indicada? 
Hoje o tutor tem a disponibilidade de realizar o tratamento no animal de acordo com o Ministério da Saúde. 
A eutanásia só é indicada nos casos de o animal está em uma fase avançada da doença e ser observado o sofrimento 
do animal por parte do veterinário. 
 
03 – A utilização de medicamentos para a Leishmaniose Visceral Humana podem ser utilizados para o tratamento nos 
cães? 
Não, isto é proibido, pois a utilização destes pode acarretar formas de resistência, atrapalhando a resposta ao 
tratamento humano no futuro. 
 
04 – Quais os tratamentos indicados para LVC? 
O tratamento é multimodal e não apenas o uso de um medicamento. 
As principais drogas utilizadas: 
Miltefosina (principal medicação para tratamento) - Leishmanicida; 
Alopurinol – Leismaniostático; 
Espiramicina e Metronidazol – Antibióticos que combatem a Leishmania; 
Vacinação: duas doses a cada 21 dias em 3 vezes (adjuvante na vacina estimula resposta celular e combate a 
multiplicação da Leishmania); 
Domperidona – estimula resposta celular; 
Predinisona – Diminui a formação de Imunocomplexos; 
Complexo Vitamínico – os pacientes não se alimentam bem. 
Cada droga é utilizada de acordo com o estágio da Leishmaniose no paciente (Estágios 1- 4) *protocolo de tratamento 
indicado pelo Professor Márcio Moreira – Palestra Leishmaniose – Grupo GEPA UAM. 
Orientação aos tutores: 
Obrigatório o uso de coleiras e pipetas repelentes a vida inteira do animal; 
Visitas regulares ao veterinário para observação da evolução do paciente. 
 
5- Quais as melhores formas de prevenção da leishmaniose em animais e humanos? 
Tratamento e notificação dos casos humanos diagnosticados; 
Remoção de criadouros – controle ambiental (lixo, detritos vegetais e animais); 
Uso de repelentes e telas de proteção; 
Evitar os horários nos quais haja maior atividade dos Flebotomíneos (clima quente); 
Combate aos vetores e aos reservatórios. 
 
6 – Fale sobre algumas características da Leishmaniose em outra espécie de acordo com os artigos disponíveis (além 
da canina e humana)? 
Os hospedeiros silvestres da L. chagasi até agora conhecidos são as raposas e os marsupiais. Duas espécies de raposas 
foram encontradas naturalmente infectadas: Lycalopex vetulus no Ceará; e Cerdocyun thous no Pará e em Minas 
Gerais. L. chagasi foi isolada em marsupiais do gênero Didelphis na Bahia e no Rio de Janeiro. O fato destes animais 
possuírem hábitos sinantrópicos poderia promover a ligação entre os ciclos silvestre e doméstico. (GONTIJO, Célia 
Maria Ferreira - Leishmaniose Visceral no Brasil: Quadro Atual, Desafios e Perspectivas).

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