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Resumo: Teorias Psicanalíticas

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Teorias Psicanalíticas
Por que psicanálise? (Roudinesco, 1999)
· É a solução mais eficaz contra a sociedade depressiva atual
· Busca de normalização farmacológica
· Busca constante de padronização de comportamentos e de crenças
· Afetos da alma explicados por funções cerebrais, substâncias químicas e respostas biológicas
Indivíduo (Ansioso por se enquadrar na normalidade) = homem comportamental ansioso por consumir a ideia de felicidade, mas não pode evitar deprimir-se
X
Sujeito (movido pela angústia inevitável do conflito)
5 Lições de Psicanálise
1ª Lição
· Caso Anna O. Tratamento 1880 – 1882
· Anna 21 anos, altos dotes intelectuais
· Doença grave do cérebro
· Cura?
· Pessoa que sofreu abalos afetivos
· Histeria
· Boyer tratava c/ hipnose, abandonando o tratamento depois onde Freud deu continuidade.
CATARSE: Jogar p/ fora, externalizar
CONVERSÃO HISTÉRICA: Manifesto do corpo sobre um conflito mental. Os sintomas manifestados são consequências do conflito.
Tratamento
· Estados de ausência
· Quase todos os sintomas tinham se formados como resíduos ou vivências carregadas de traumas – cadeia de lembranças patogênicas
· Anna O: Impressões patogênicas vinham do tempo em que se dedicava ao pai doente
· Sobredeterminação: Pluralidade de determinações que geram um dado efeito
· “Os histéricos sofrem de reminiscências (lembranças)”
· Fixação anormal ao passado
· Noção revolucionária: implicação de um agente psíquico influenciando nos processos fisiológicos do corpo
_____________________________________________________________________________
· O sintoma é a consequência do conflito mental
· Inconsciente, censura, consciente (imagem do iceberg)
· Lembranças traumáticas permanecem como uma força ativa no ics – lembranças negativas ics não podem ser expressas então sua energia emocional é bloqueada – conversão em sintomas físicos histéricos por um estímulo inconsciente
AB-REAÇÃO: Processo de liberação de uma emoção recalcada causada por um evento já esquecido.
2ª Lição – Mudança técnica
RESISTÊNCIA: Mecanismo de defesa. Força que impede as lembranças de se tornarem conscientes. Conjunto de reações cujas manifestações criam obstáculos na análise
REPRESSÃO: Mecanismo de defesa. Força que provoca esquecimento e empurra as vivências patogênicas pra fora da consciência. É uma operação psíquica que tende a suprimir conscientemente uma ideia ou um afeto cujo conteúdo é desagradável
RECALQUE: Mecanismo de defesa. Repressão de sentimentos. Para a psicanálise, a habilidade de suprimir sentimentos é importante. É um mecanismo inconsciente.
· Evitar o desprazer através da repressão
· Pra Freud, superar a frustração é crescer
SUBLIMAÇÃO: Mecanismo de defesa. O desejo é dirigido para uma meta mais elevada. 
Fases da análise: sugestão (em hipnose), catarse (com e sem hipnose) e associação livre de ideias.
SUGESTÃO: Através da fala uma pessoa pode influenciar a outra e com isso modificar seu estado afetivo.
3ª Lição – Teoria do trauma e da Fantasia
· Formação de chistes
· Complexo reprimido: grupo de elementos ideativos relacionados e investidos de afeto
· Recursos para exploração do inconsciente: pensamentos espontâneos, interpretação dos sonhos e atos falhos.
· Investir em mim mesmo: Investimento narcísico
· Investir no outro: Investimento objetal
Formação dos Sonhos
· Impressões do dia anterior + realização de desejos não satisfeitos
· Conteúdo manifesto x pensamentos latentes do sonho
· Deformação onírica: forças defensivas do Eu
CONDENSAÇÃO: Processo psíquico que efetua a fusão de diversas ideias do pensamento inconsciente em especial no sonho, para desembocar numa única imagem no conteúdo manifesto consciente. Deja vú.
DESLOCAMENTO: Processo psíquico que transforma elementos primordiais de um conteúdo latente em detalhes secundários de um conteúdo manifesto.
Atos falhos e Ações Sintomáticas e Casuais
· Esquecimentos
· Lapsos verbais
· Atrapalhações
· Perder, quebrar objetos
· Também expressam impulsos e intenções escondidos
· Revelam íntimos segredos
· São “sintomas”
Tipos de Inconsciente
Latente: Capaz de tornar-se consciente (PRÉ-CONSCIENTE), ideia não acessível no momento.
Reprimido: Não é capaz de se tornar-se consciente.
1ª Trópica: Consciente, Inconsciente, Pré-Consciente
2ª Trópica: Ego, ID e Superego
Ego
· Controla a descarga de excitações para o mundo externo
· Faz as repressões
· Cuida da razão
· Equilíbrio da mente
· Supervisiona, exerce a censura dos sonhos
· Análise: Remover as resistências que o ego apresenta contra preocupar-se com o reprimido
· Existe algo do próprio ego que também é inconsciente
· Tudo que é reprimido é inconsciente, mas nem tudo que é inconsciente é reprimido
· No ego, o bebê passa a diferenciar-se do outro, deixa de ser ID (instinto) e constrói o ego (eu)
ID
· Instinto
· O ID cuida das paixões, desejo
· Não tem contato com o mundo externo
Superego
· Regra social
· O superego é a lei, é algo externo
· Herdeiro do complexo de Édipo
· Lei do incesto, geralmente é superado
· Para a psicanálise, o pai interrompe o laço mãe e filho
· 2 mitos: Narciso e Édipo
· Narciso: Não há diferença entre bebê e mundo
· Complexo de castração: Medo de perder o pênis, por isso entra na lei. Ameaça feita pelo pai. A menina nasce desprovida de algo (pênis) e pode achar que foi castrada pela mãe, culpando-a. Também pode identificar-se com ela.
· Ego infantil fortalecido pode efetuar uma repressão
· O pai representa a lei
4ª Lição
· Sintomas patológicos dos doentes são ligados a impressões da vida amorosa
· Desejos patogênicos são da natureza de componentes instintuais eróticas
· Distúrbios eróticos podem levar a doença
· Questão sexual: Envoltório de mentiras que pode ser desfeita na análise
Édipo invertido: Identificação da filha com o pai e faz a mesma escolha que ele. 
· É determinante o que ocorre na puberdade e na primeira infância
· Tornar consciente os traços mnemônicos possibilitam eliminação dos sintomas
· Podemos chamar os desejos infantis de sexuais
· Teoria da Sexualidade Infantil: Parte da libido eu direciono a mim e parte no outro
TODO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA FUNÇÃO PODE SER INIBIDO, ADIADO OU INCOMPLETO
· Nem todos os instintos parciais se submetem à zona genital – perversão 
· Autoerotismo não superado
· Bissexualidade permanece
· Homossexualidade
Neuroses
· Fixações
· Sexualidade não limitada ao âmbito da procriação
· Completo de Édipo
· Criança usa a atividade intelectual a serviço de interesses sexuais – faz “teorias”
· A criança toma seus pais como objetos de sua primeira escolha amorosa e depois torna-os como modelos
Pulsões e Seus Destinos
· A pulsão é um impulso do qual a libido constitui a energia. A pulsão é uma carga energética que se encontra na origem da atividade motora do organismo e do funcionamento psíquico inconsciente do homem.
· Força interna que pede satisfação
· Pulsão atua como força c/ impacto constante
· Incide a partir do organismo e não há como fugir
· Representante psíquico das excitações provenientes do corpo e que chegam ao psiquismo – fronteira entre o mental e o somático
· A pulsão é incontrolável
· O ID é o reservatório dessa energia
· Pulsão está entre o somático e o psíquico
4 Características da Pulsão
Força ou pressão: Essência, motor da atividade psíquica.
Alvo ou finalidade: Satisfação (eliminação da excitação).
Objeto: Meio de a pulsão atingir seu alvo.
Fonte: Processo somático (no corpo ou órgão) cuja excitação é representada no psiquismo pela pulsão
4 Destinos da Pulsão
· Inversão (Reversão a seu contrário): sadismo/masoquismo, voyeurismo/exibicionismo Alvo: atividade – passividade
Conteúdo: amor – ódio 
· Reversão p/ a própria pessoa (objeto)
· Repressão e Sublimação: Torna a vida social possível. É o mecanismo mais comum.

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