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CETICISMO PIRRÔNICO *Suspender o juízo. Uma situação que exemplifica o ceticismo de Pirro é a de quando o mesmo estava em um barco ao alto mar cercado por uma tempestade e ele apenas ficou observando o porco comer tranquilamente, “será que a tempestade realmente existe?” Isso exige muita confusão já que o sim e o não podem ter opiniões sólidas, então se abster de um posicionamento traz paz, ataraxia. Para se entender o ceticismo antigo é necessário conhecer Pirro de Élida, um pintor que acompanhou Alexandre O Grande em uma longa viagem ao Oriente e se deparou com uma variedade enorme de diferenças entre os povos que teve contato e isso levou a conclusão de que não há como saber o que é errado, já que isso engloba diversos fatores que cada um vê de um modo, então ao voltar da Índia, Pirro começou a formular o ceticismo, que é uma filosofia que suspende o julgamento e a busca por uma verdade absoluta, vendo apenas a aparência, já que ela é evidente e todos concordam sobre ela, e então por ela guio minhas ações. Aparência = silhueta de uma pessoa. A e B concordam. Realidade = é minha sombra ( somente A concorda) é um espírito ( somente B concorda) Para Pirro não conseguimos ir além da aparência, do que parece ser, ou seja, a realidade existe, mas não pode ser alcançada, tal ideia parte da influência platônica. Há 3 perguntas que sustentam o ceticismo pirrônico: 1) Como as coisas realmente são? Pirro: Não há como saber com certeza, temo apenas nossas aparências. 2) Que atitudes deveríamos adotar? Pirro: EPOCHÉ - não julgar, adotar crença ou sofrer preciptadamente. 3) O que acontece com os qque tomam essa atitude? Pirro: Alcançam a ataraxia. Busca por respostas ↓ Conflito de posições ↓ Equipolência das respostas ↓ Suspensão do juízo (epoché) ↓ Imperturbilidade da alma (ataraxia)
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