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TRABALHO PCA - CONSTITUIÇÃO DE EMPRESA

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO 
COMPANHIANILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA
ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E APLICADAS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROJETO CURRICULAR ARTICULAR:
CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA
Rio de Janeiro – (RJ)
2021
Aluna: Ariane Lacerda Santos – 2111888
Aluno: Caio de Oliveira Loureiro – 2110178
Aluna: Carolina Duque de Oliveira - 2112162
Aluna: Wanny Ribeiro Martins - 2112415
Aluno: Guilherme Costa Gonçalves - 2112425
PROJETO CURRICULAR ARTICULAR:
CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA 
Relatório Técnico apresentado à Universidade do Grande Rio – “COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA” como parte dos requisitos necessários a aprovação na disciplina Projeto Curricular Articulador.
Orientador: Prof. ALECIANO SANTANA 
Rio de Janeiro, RJ.2021.
SUMÁRIO
1. BALANÇO PATRIMONIAL ..................................................................... 4 e 5
2. TIPIFICAÇÃO SOCIETÁRIA .....................................................................5;7
3. ENQUADRAMENTO FISCAL...................................................................8;17 
4. CONTRATO SOCIAL................................................................................18
4.1 Conceito e Finalidades..........................................................................18
4.2 Estrutura Legal....................................................................................... 18
4.3 Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) ................ 19 
5. RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB) ................................................... 20 
5.1 Conceito e Finalidades ............................................................................20
5.2 Relação de documentos e procedimentos para registro......................20 
6. PREFEITURA MUNICIPAL ........................................................................ 21 
6.1 Conceito e Finalidade ..............................................................................21 
6.2 Relação de documentos e procedimentos para o registro..................21 
7. SECRETÁRIA ESTADUAL DA FAZENDA (SEF) ..................................... 22 
7.1 Conceitos e Finalidades .........................................................................22 
7.2 Relação de Documentos e Procedimentos para Registro ................. 24
8. ALVARÁ E AUTORIZAÇÃO ..................................................................... 25
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 27 
BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................28;29 
ANEXOS .........................................................................................................30 
Anexo 1 – Modelo de Contrato Social: ...................................................31;34 
Anexo 2 – Inscrição Estadual....................................................................... 35 
Anexo 3 – Cartão CNPJ................................................................................. 36 
Anexo 4 ....................................................................37 
Anexo 5 ......................................38
1. BALANÇO PATRIMONIAL
A 3D SORVETERIA LTDA., tratada pelo nome fantasia SORVETERIA E AÇAITERIA 3D, identificada pelo CNPJ 53.175.433/0001-01, com sede na Rua Laureano, 77, Galpão, Jardim Gramacho – Duque de Caxias/RJ CEP 25.195-470. Será uma Indústria e Comércio voltado á fabricação de sorvetes e picolés; Fabricação de acaí para venda própria e também para. Nossa Indústria contará com dois sócios, o sócio 1 entrará com a aplicação de R$480.000,00 sendo direcionados para compra de terreno o valor de R$200.000,00 e construção do prédio no valor de R$80.000,00 e uma parte será direcionada para o caixa no valor de R$200.000,00. O sócio 2 entrará com o total de R$50.000,00 sendo direcionados para compra de computadores o valor de 9.000,00, móveis e utensílios no valor de R$13.000,00, máquinas e equipamentos no valor de 28.000,00 para a atividade da Indústria, sendo assim um total de R$530.000,00 para início de nossas operações. Desta forma o nosso Balanço de Abertura será apresentado da seguinte forma:
	BALANÇO DE ABERTURA 
	ATIVO CIRCULANTE
	 
	PASSSIVO CIRCULANTE 
	CAIXA
	R$ 200.000,00
	SALÁRIOS A PAGAR 
	R$ 7.200,00
	 
	 
	 
	 
	ATIVO NÂO CIRCUANTE
	 
	 
	 
	IMOBILIZADO 
	 
	 
	 
	TERRENO 
	R$ 200.000,00
	 
	 
	PRÉDIO
	R$ 80.000,00
	 
	 
	MÁQUINAS E QUIPAMENTOS
	R$ 28.000,00
	 
	 
	MÓVEIS E UTENCILIOS 
	R$ 13.000,00
	 
	 
	COMPUTADORES E PERIFÉRICOS
	R$ 9.000,00
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
	 
	 
	CAPITAL SOCIAL 
	 R$ 530.000,00 
	TOTAL ATIVOS
	R$530.00,00
	 
	 
A empresa terá um funcionário no setor administrativo com o salário de R$1.700,00, um funcionário no setor comercial com o salário de R$1.850,00 e dois
Funcionários no setor de produção, sendo que na produção um funcionário será mão-de-obra direta com o salário de R$1.650,00
(MOD) e o outro será o gerente de produção, sendo este mão-de-obra indireta (MOI) com o salário de R$2.000,00.
O valor total dos salários é de R$7.200,00.
2. TIPIFICAÇÃO SOCIETÁRIA 
A empresa 3D SORVETERIA está sendo criada sob o regime de sociedade por quotas, de responsabilidade limitada (LTDA) pelo fato de a sociedade ser a mais utilizada no Brasil, pela simplicidade de se operar e pela proteção do patrimônio dos sócios. 
Segue abaixo algumas características desse tipo societários e de outros utilizados no Brasil.
SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA (LTDA) - Modalidade conjunta e requer uma divisão de quotas que vão variar de acordo com o capital investido por sócio. Cada parte terá sua porção de responsabilidade e participação nos lucros limitados conforme aquilo que foi investido na abertura da empresa. A responsabilidade dos sócios é restrita à empresa e os bens pessoais são protegidos em caso de débitos ou falências.
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (EI) - Exerce pessoalmente a atividade empresarial, não possui sócios e a razão social deverá ser composta pelo seu nome civil. É uma ótima forma de atuar sozinho no mercado de forma legalizada, sem a necessidade de dividir lucros. Porém, em caso de dívida, o patrimônio pessoal do empresário não estará protegido.
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA ( EIRELI) – é um formato empresarial de apenas um sócio, com responsabilidade limitada segundo as obrigações da empresa, ou seja, ele não vai ter o patrimônio pessoal afetado pelas dívidas da empresa. Com isso, o capital social da empresa é de no mínimo 100 salários mínimos, pois, em caso de falência, a empresa possa cumprir com as obrigações com seus credores.
SOCIEDADE SIMPLES – São considerados parcerias formadas entre profissionais com o objetivo de explorar prioritariamente as atividades para qual a sociedade existe. São exclusivas dos profissionais que realizam atividades intelectuais, de natureza cientifica, literária ou artística. Em caso de perdas, o patrimônio dos sócios poderá ser comprometido. 
SOCIEDADE SIMPLES EMPRESÁRIA – A sociedade empresarial tem o foco em atividade empresarial ou comercial e é personificada, ou seja, apresenta personalidade jurídica. Representa uma atividade econômica de maneira organizada e profissional para fabricar, comercializar ou disponibilizar bens e serviços de modo a obter lucro. 
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO – São empresas por sociedade onde os sócios respondem exclusivamente pela administração, não podendo repassar a responsabilidade para terceiros. Nesse tipo societário, o patrimônio dos sócios pode ser comprometido em caso de dívidas.
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES – Nesse tipo de sociedade temos dois sócios: comanditários - que investem os recursos na empresa e tem responsabilidade limitada. e os comanditados- contribuem com capital e trabalho e são responsáveis pela administração da empresa. Em caso de falência, os comanditados terão seu patrimônio comprometido.
SOCIEDADE ANÔNIMA – Normalmente utilizada por grandes empresas, natureza jurídica dividida porações. A responsabilidade de cada acionista está limitada ao capital de suas ações. Nesse tipo societário, o patrimônio pessoal do acionista fica separado do patrimônio da empresa. A sociedade anônima é subdividida em dois tipos: 
SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO - As ações são transacionadas livremente, em Bolsa de Valores ou em mercado de balcão, fora da bolsa.
SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL FECHADO – As ações não podem ser transacionadas na bolsa de valores, constituindo uma empresa em que as ações dificilmente são vendidas.
SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES – Nessa modalidade, tem capital dividido por ações, respondendo os acionistas apenas com valor das ações subscritas ou adquiridas, mas tendo os diretores ou gerentes responsabilidades subsidiária, ilimitada e solidária pelas obrigações sociais.
SOCIEDADE COOPERATIVA - É uma associação de pessoas com interesses comuns, economicamente organizada de forma democrática, isto é, contando com a participação livre de todos e respeitando direitos e deveres de cada um de seus cooperados, aos quais presta serviços, sem fins lucrativos.
3. ENQUADRAMENTO FISCAL
São normas que devem ser seguidas de acordo com a atividade econômica escolhida, porte da empresa e seu faturamento. Funciona como um conjunto de medidas que determinam de que forma a empresa irá recolher seus impostos, quais são as obrigações acessórias e qual será o regime que resulte em benefícios e economia para o desenvolvimento do negócio.
	Faixa
	Alíquota
	Valor a deduzir (em R$)
	Receita Bruta em 12 Meses (em R$)
	1a Faixa
	4,50%
	–
	Até 180.000,00
	2a Faixa
	7,80%
	5.940,00
	De 180.000,01 a 360.000,00
	3a Faixa
	10,00%
	13.860,00
	De 360.000,01 a 720.000,00
	4a Faixa
	11,20%
	22.500,00
	De 720.000,01 a 1.800.000,00
	5a Faixa
	14,70%
	85.500,00
	De 1.800.000,01 a 3.600.000,00
	6a Faixa
	30,00%
	720.000,00
	De 3.600.000,01 a 4.800.000,00
Simples nacional – Esse regime tributário procura impulsionar pequenos e médios negócios que não possuem um faturamento muito alto e têm os recursos limitados. Além disso, diminui a burocracia, o que dá mais tempo e dinheiro ao empreendedor que não tem tantas preocupações contábeis. 
Neste caso, enquadram-se empresas com receita bruta de até R$4,8 milhões e que não sejam sócias de outras, ou seja, um faturamento mensal de 
aproximadamente R$400 mil. Este regime apresenta alíquotas reduzidas, pois há a união de oito impostos e contribuições: PIS, Cofins, IPI, ICMS, CSLL, ISS, Imposto de Renda da pessoa jurídica e, em alguns casos, INSS patronal.
O cálculo da contribuição da empresa é feito sobre a receita bruta faturada pela empresa. Para cada nível de faturamento a contribuição aumenta de acordo com as tabelas em anexo na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro 2006. 
A fórmula para calcular a alíquota efetiva é a seguinte: [(RBT12 x ALIQ) - PD] ÷ RBT12
RBT12: Receita Bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao atual
ALIQ: alíquota nominal encontrada na tabela
PD: parcela a deduzir encontrada na tabela
O resultado é a alíquota efetiva que deve ser multiplicada ao valor da receita bruta do mês atual, definindo o valor a pagar no mês.
Lucro Presumido. 
O Lucro Presumido é uma forma de tributação que utiliza apenas as receitas da empresa para apuração do resultado tributável de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Com isso, estes tributos são calculados por um resultado estimado, encontrado pela aplicação de percentuais definidos em lei. O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do IR e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do Lucro Real. 
Para ser optante pelo Lucro Presumido, a receita bruta total das pessoas jurídicas no ano-calendário anterior não deve ser maior que R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais).
As empresas que não podem optar pelo Lucro Presumido, pois estão obrigadas à adoção do Lucro Real, são:
· Instituições financeiras e equiparadas, inclusive empresas de seguros privados, capitalização, factoring e entidades de previdência privada aberta;
· Instituições que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
· Autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos a isenção ou redução de imposto; ou 
· Que no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa (Lucro Real Anual com bases estimadas), inclusive mediante balanço ou balancete de suspensão ou redução.
Teoricamente, no limite de R$ 78 milhões, entram todas as receitas, mesmo as não tributadas pelo lucro presumido, como o resultado positivo de participação em empresas controladas e coligadas e as reversões de provisões. O Imposto de Renda e a CSLL são devidos trimestralmente.
Os recolhimentos dos tributos são efetuados no mês seguinte ao seu fechamento (apuração trimestral). 
Exemplo: os tributos apurados no primeiro trimestre deverão ser recolhidos no último dia útil do mês de abril.
A opção pelo regime de tributação, com base no lucro presumido, será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário, através de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF).
A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade. A opção pela apuração do imposto de renda com base no lucro presumido é irretratável para todo o ano-calendário, segundo Lei 9.718, de 1998, art. 13, § 1º (BRASIL, 1998, art. 13).
Normativo da Receita
Segundo a Receita Federal, a empresa que optar pelo Lucro Presumido pode optar pela sua forma de escrituração, que, segundo art. 527, da RIR/99, pode ser contábil ou livro-caixa. Entretanto, essa permissão refere-se somente à Receita Federal.
As empresas que seguirem somente as determinações da Receita Federal do Brasil (RFB) e utilizarem o livro-caixa para controlar suas receitas deverão observar o seguinte:
1. Emitir a nota fiscal quando da entrega do bem ou direito ou da conclusão do serviço;
2. Indicar no livro-caixa, em registro individual, a nota fiscal que corresponder a cada recebimento. 
A empresas que utilizarem o livro-caixa para controlarem suas receitas para fins de apuração do IR e da CSLL deverão, obrigatoriamente, utilizar também para a apuração dos tributos: Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
Normativo CFC 
O Conselho Federal de Contabilidade enfatiza, conforme o art. 1.179, da Lei 10.406/02 (Novo Código Civil Brasileiro), que todas as empresas têm obrigatoriedade da escrituração contábil.
Como calcular o Lucro Presumido
Ao escolher seu regime de tributação a Instituição deverá consultar a Tabela abaixo e aplicar o percentual de presunção do imposto que será apurado sobre a receita bruta auferida da empresa.
No Lucro Presumido, são aplicadas as mesmas alíquotas do Lucro Real e do Lucro Arbitrado. O IR tem alíquota básica de 15%, mais um adicional de 10% sobre o lucro que ultrapassar R$ 20 mil/mês ou proporcionalmente aos meses de apuração (trimestral, anual). A CSLL tem alíquota padrão de 9%, com exceção das instituições financeiras, empresas equiparadas e seguradoras: até 2015, aplicação de 15% de CSLL; de 2016 a 2018, de 20%; e, em 2019, retornará a 15% (PÊGAS, 2017).
Lucro Real
O Lucro Real é o regime tributário em que os tributos como Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) são calculados sobre o lucro efetivamente obtido no período de apuração. Com isso, quanto maiores forem seus ganhos, mais você vai pagar para o governo.
Tanto o IRPJ quanto a CSLL são tributos sobre o lucro, diferentemente dos tributos sobre o faturamento (como PIS e Cofins) e dos tributos sobre consumo (como ICMS, IPI e ISS). 
Para os optantes desteregime, é essencial ter um controle preciso sobre as rendas e as despesas do negócio. Desta forma, é possível calcular com mais exatidão o lucro e os tributos a serem pagos.
Outro ponto importante do Lucro Real é que os encargos aumentam ou diminuem de acordo com o lucro registrado. Além disso, caso a empresa apresente prejuízo fiscal ao longo do período tributável, ela não precisa pagar os tributos sobre o lucro. Nesse cálculo, também são considerados os valores de compensação permitidos por lei, que podem ser descontados ou adicionados. Assim, a apuração é feita pela diferença entre receitas, custos e despesas.
Quem pode se enquadrar no Lucro Real?
Segundo a legislação, empresas de alguns setores específicos são obrigadas a se enquadrar no regime de Lucro Real, independentemente da receita bruta ser acima de R$78 milhões. São elas:
· Empresas do mercado financeiro, como bancos, instituições financeiras, cooperativas de crédito, empresas de seguro privado, entidades de previdência aberta e sociedades de crédito imobiliário;
· Empresas que tiveram lucro, rendimentos ou ganhos de capital oriundos de fora do país;
· Empresas que explorem as atividades de compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
· Empresas que têm benefícios fiscais em relação à redução ou isenção de impostos.
Opções de tributação do Lucro Real
A única forma de tributação em que o Fisco exige a apuração completa do resultado das empresas (receitas menos despesas) é o lucro real.
O ano fiscal no Brasil coincide com o ano civil, indo de 01/jan a 31/dez. Portanto, qualquer que seja a forma de tributação escolhida pela empresa, o ano fiscal será este.
Com relação ao lucro real, as pessoas jurídicas têm duas opções de enquadramento:
1. Lucro Real Trimestral; ou
2. Lucro Real Anual com Antecipações Mensais em Bases Estimadas.
Lucro Real Trimestral
O lucro real trimestral representa a tributação sobre o lucro feita a cada trimestre. Então, no mesmo ano fiscal, a pessoa jurídica encerra quatro períodos diferentes, sendo devidos o IR e a CSLL apenas a cada três meses e de forma definitiva. Com isso, a empresa é obrigada a efetuar quatro recolhimentos no ano, não sendo necessário acompanhamento mensal, pois a exigência só acontece trimestralmente.
Se desejar, a empresa poderá parcelar IR e CSLL em até três cotas iguais e sucessivas, nas mesmas regras adotadas para o lucro presumido.
Sua grande desvantagem é que a apuração do imposto passa a ser trimestral, prejudicando sensivelmente empresas que tenham resultados apresentando algum desequilíbrio durante o ano
No caso de opção pelo lucro real trimestral, um prejuízo do 1º trimestre somente poderá ser compensado em até 30% de um possível lucro obtido no 2º trimestre. Assim, uma empresa com R$ 100 de prejuízo no 1º trimestre, R$ 100 no 2º e mais R$ 100 no terceiro, caso apresente lucro no quarto trimestre no valor de R$ 250, terá que pagar IR sobre uma base de R$ 175, pois somente poderá compensar R$ 75, que correspondem a 30% do LAIR do trimestre. No ano, a empresa teria apresentado um prejuízo de R$ 50, mas ainda assim, se a escolha for lucro real trimestral, haverá o desembolso referente ao quarto trimestre. Entretanto, esta perda poderá se caracterizar apenas como temporária, pois nos próximos períodos de apuração pelo lucro real, caso apresente lucros, a empresa irá recuperar o valor que pagou sem ter obtido lucro.
Mas a maior perda das empresas que apuram seu imposto pelo lucro real trimestral ocorre em relação à parcela do adicional mensal de R$ 20.000 que deixar de ser recolhida em algum trimestre ao longo do ano, desde que o lucro apurado em outro trimestre seja superior a R$ 60.000.
Apuração anual, Recolhimentos mensais
Na escolha da opção anual, há obrigatoriedade do recolhimento mensal em bases estimadas. Então, embora a apuração definitiva da base de cálculo somente ocorra no final do ano, a empresa será obrigada por lei a recolher ao Fisco mensalmente uma parcela de IR e CSLL, como antecipação.
Cálculo da Estimativa Mensal
O cálculo do imposto de renda e da contribuição social por estimativa segue, basicamente, a mesma estrutura do lucro presumido, ou seja, são aplicados percentuais específicos sobre cada receita obtida pela empresa. Então será aplicada a alíquota básica do IR, depois o adicional e, em seguida, são deduzidos os incentivos fiscais.
O cálculo do IR pela estimativa apresenta as seguintes diferenças em relação ao cálculo do IR pelo lucro presumido:
· Receitas de aplicações financeiras que já sofreram tributação na fonte, que não entram no cálculo da estimativa, mas entram no lucro presumido; e
· Os incentivos fiscais que podem ser deduzidos na estimativa e não podem ser deduzidos no lucro presumido.
Já a base estimada da CSLL é praticamente igual à base da CSLL pelo lucro presumido. Apenas o valor recebido a título de juros sobre capital próprio entra na base do lucro presumido e não entra na base estimada. Não vejo justificativa para tal receita ficar fora da base estimada, mas é o que diz a legislação.
Há valores que não integram a base estimada do IR, e são eles:
1. Os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicação financeira de renda fixa e de renda variável, exceto quando não houver retenção na fonte;
2. As receitas provenientes de atividade incentivada, na proporção do benefício de isenção ou redução do imposto a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, tiver direito;
3. As recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas;
4. A reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas;
5. Os lucros e dividendos decorrentes de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição e a contrapartida do ajuste por aumento do valor de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
6. O imposto não cumulativo cobrado destacadamente do comprador ou contratante, do qual o vendedor dos bens seja mero depositário; e
7. Os juros sobre o capital próprio auferidos.
Os rendimentos e ganhos a que se refere o item 1 (rendimentos de aplicação financeira) serão considerados na determinação da base de cálculo do imposto de renda mensal quando não tiverem sido submetidos à incidência na fonte ou ao recolhimento mensal previstos nas regras específicas de tributação a que estão sujeitos (arts. 65 a 75 da Lei no 8.981/95). Receitas financeiras sem retenção na fonte integram a base estimada. Por exemplo: juros, variação monetária ou cambial ativa e descontos obtidos.
Quais as alíquotas do Lucro Real?
No caso do IRPJ, a alíquota sobre o lucro real é de 15% para empresas que apresentam até R$20 mil de lucro mensal. Já para os negócios que excedem esse valor, a alíquota é 15% sobre o lucro mais 10% sobre o valor que excede R$20 mil.
Uma empresa que registra R$30 mil de lucro líquido por mês, por exemplo, deverá pagar:
15% sobre R$30.000 = R$4.500;
10% sobre o excedente (no caso, R$10.000) = R$1.000
Totalizando R$5.500 de IRPJ.
Já a alíquota da CSLL é de 9% sobre o Lucro antes do IR (LAIR).
Além do IRPJ e da CSLL, também é importante levar em consideração o cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), ambos tributos sobre o faturamento.
Para o PIS, a alíquota geralmente é de 1,65%. Já para o Cofins, é de 7,6%. Dependendo da atividade do negócio, entretanto, essas alíquotas podem ser menores: 0,65% no PIS e 3% para Cofins.
LUCRO PRESUMIDO X LUCRO REAL
4. CONTRATO SOCIAL 
4.1 Conceito e Finalidades 
O contrato social é praticamente a certidão de nascimento da empresa. Esse documento contém as regras e as condições de gestão da empresa, bem como os direitos e as obrigações pertinentes a cada sócio proprietário envolvido.
4.2 Estrutura Legal 
Separamos, 6 elementos que todo contrato social deve possuir e quais suas principais características.
· Qualificação dos Sócios
Elemento padrão de todos os contratos sociais.
Em suma, éo trecho onde devem ser identificados todos os sócios envolvidos na empresa assim como suas informações e documentos.
Dentre as principais informações, é importante que conter as seguintes informações de cada sócio:
Nome completo;
Endereço residencial;
Estado civil;
Nacionalidade;
Profissão;
RG;
CPF.
É válido frisar que os sócios identificados podem ser tanto pessoas físicas ou pessoas jurídicas. Os documentos necessários serão praticamente os mesmos.
· Atividades e serviços desenvolvidos
Essa é uma etapa de grande importância no contrato social e requer bastante atenção. Nesse trecho, o empreendedor deve definir os serviços que serão prestados pela sua empresa. A partir disso, é necessário encontrar a atividade (ou atividades) correspondente no CNAE (Classificação nacional de atividade empresarial). Isso pode ser facilmente feito através do site da receita federal.
· Tipo de empresa e localização
Existem diversos tipos societários na qual uma empresa pode ser encaixar no momento de sua abertura.
Segundo o site da receita federal, existem mais de 20 tipos de sociedade. No entanto, os mais comumente aplicados para as pequenas empresas são:
Sociedade Limitada (Ltda);
Sociedade Anônima (S.A.);
Micro Empreendedor Individual (MEI);
Sociedade Individual;
Empresário Individual. Cabe ao empresário, junto da assessoria jurídica, definir qual desses tipos societários se encaixa melhor para a empresa em questão. Feito isso, é importante se atentar a localização onde a empresa irá prestar suas atividades. 
· Participação societária e administradores
No contrato social é necessário constar qual é a participação de cada sócio na empresa. Isso deve ser definido através no momento em que o capital social da empresa é estipulado, assim como as quotas de cada sócio envolvido.
É necessário, também, definir quem assumirá a função de administrador da empresa. Nesse caso é possível que o administrador seja um ou mais sócios ou não sócios.
· Pro Labore
Nesse trecho do contrato, é preciso que seja documentado qual se haverá um pro labore para os sócios-administradores da empresa. Diferentemente dos dividendos, que são isentos, o Pro labore está sujeito a impostos como INSS e IRPF.
· Regras para deliberações importantes
O contrato social é o documento oficial para as decisões e regras importantes que precisam ser documentadas.
Dentre as deliberações importantes mais comuns em um contrato, estão:
Formato de distribuição de lucros;
Regras para entrada de novos sócios;
Regras para saída de sócios;
Regras para tomada de empréstimos;
Resolução de possívei conflitos entre sócios.
Enfim, qualquer regra que necessite ser documentada e assinada por todos os sócios envolvidos.
A importância do acordo de sócios
O contrato social é um documento imprescindível para a abertura da empresa de forma correta, além de ser obrigatório perante a lei.
4.3 Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (JUCERJA) 
Junta comercial é um órgão responsável pelo registro de atividades ligadas a sociedades empresariais. Há uma Junta Comercial em cada Estado brasileiro, a que atua no estado do Rio de Janeiro é conhecida como JUCERJA. Através dele será possível, inicialmente protocolar a abertura, alteração, extinção, transformação, fusão, cisão, incorporação, transferência e inscrição de transferência empresas. 
Principais Objetivos: 
I I. Efetuar o registro dos atos relativos às empresas. 
II II. Guardar os documentos preservando, assim, a sua autenticidade. 
III III. Prestar informações sobre as empresas a órgãos públicos, entidades públicas e privadas, ao público em geral e a outras juntas comerciais. 
IV IV. Zelar pelo cumprimento das leis e diretrizes relativas ao Registro do Comércio, traçadas pelo DNRC. 
V V. Manter um cadastro atualizado com informações sobre as empresas. 
VI VI. Efetuar o registro de Empresas, Leiloeiros, Armazéns Gerais, Tradutores Públicos e Cooperativas. 
5. RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB) 
5.1 Conceito e Finalidades 
Para uma empresa operar no Brasil é necessário que a mesma possua um CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. O CNPJ contém todos os dados de uma empresa, que é controlado pela Receita Federal. 
Neste documento contém toda a vida da empresa, levando número de inscrição, data de abertura, nome empresarial, nome fantasia, descrição das atividades econômicas, natureza jurídica, endereço e contato. Caso a empresa solicite qualquer mudança em seus dados cadastrados, não haverá mudanças no CNPJ da empresa. 
O CNPJ é como uma identidade para a empresa, servindo para comprovar a existência legal da sua empresa em qualquer atividade que a empresa venha 
 empenhar. Carrega também em seu histórico diversas informações, referente a compras, vendas transações e impostos. 
5.2 Relação de documentos e procedimentos para registro 
Para realizar a abertura de um CNPJ, são necessárias as seguintes documentações dos sócios: Documento de identidade dos sócios (sendo original e cópia) e CPF; Comprovante de residência; Carnê de IPTU do local onde a empresa será instalada; Contrato Social; Comprovante de pagamento das taxas DARE e DARF. 
O Contrato Social é de suma importância neste momento de abertura do CNPJ, por determina as diretrizes da empresa. 
Os procedimentos para abertura do CNPJ são: Saber o formato da empresa é o primeiro passo a ser tomado, precisando saber se será um MEI ou não; O próximo passo é definir a atividade da empresa, definir sua natureza jurídica, o regime tributário e definir com base no CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), a área de atuação da empresa; Após essas decisões será necessária a solicitação na Receita Federal, podendo ser feita de maneira online ou presencial. 
O mais indiciado que em todo esse processo de decisões é buscar o auxilio de um contador, para solicitar a abertura da empresa com toda segurança. 
6. PREFEITURA MUNICIPAL 
6.1 Conceito e Finalidade 
A inscrição municipal é um dos passos mais importantes na hora de você abrir seu negocio, que nada mais é que um código de identificação do contribuinte Tributário Municipal realizado pela prefeitura, esse cadastro é realizado quando você abre um alvará de funcionamento da empresa, que gera um código que serve para buscar e localização de atividades que a empresa presta, esse código serve para a prefeitura identifica a sua empresa. 
As empresas que prestam serviços que possui a inscrição municipal podem emitir nota fiscal de acordo com o CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas, que são códigos relacionados a cada atividade consequentemente sobre 
6.2 Relação de documentos e procedimentos para o registro 
Para realizar o registro da inscrição municipal da empresa é necessário levar alguns documentos que são eles CNPJ, RG, CPF, comprovante de residência dos sócios, contrato social ou requerimento do empresário, Dependendo do tipo de atividade que sua empresa vai desenvolver, podem ser exigidos alvará da vigilância sanitária, laudo de vistoria de corpo de bombeiros entre outras autorizações. 
Com a finalidade de fazer a inscrição municipal temos que prestar bastante atenção pois cada município faz a inscrição de forma diferente, na atualidade na maioria dos lugares o preenchimento dos formulários é feito pelas plataformas digitais e zero custo para realizar a inscrição, porém ainda temos municípios que fazem a inscrição presencial. 
7.1 Conceitos e Finalidades A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), é o órgão vinculado ao Ministério da Fazenda responsável pelo controle das receitas e das despesas de cada um dos Estados e do Distrito Federal. Tais receitas provém primordialmente da arrecadação de tributos taxas estaduais, enquanto as despesas são destinadas a sustentar a máquina pública, bem como as obrigações públicas estaduais estabelecidas pela constituição. Uma das principais obrigações cobradas pelo Sefaz para as empresas é o armazenamento das Notas Fiscais Eletrônicas (NFes), atualmente pelo período de 5 anos. alíquotas de impostos que ela ira recolher, assim também poderá acompanhar seu faturamento.A inscrição municipal tem relação direta ao ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, que utiliza para pagar esse imposto quando realizado serviços que é mais uma funcionalidade desse código, com o cadastro certinha da empresa registrada no município passa uma garantia de segurança da empresa. 
Tais receitas provém primordialmente da arrecadação de tributos taxas estaduais, enquanto as despesas são destinadas a sustentar a máquina pública, bem como as obrigações públicas estaduais estabelecidas pela constituição. Uma das principais obrigações cobradas pelo Sefaz para as empresas é o armazenamento das Notas Fiscais Eletrônicas (NFes), atualmente pelo período de 5 anos. alíquotas de impostos que ela ira recolher, assim também poderá acompanhar seu faturamento. 
A inscrição municipal tem relação direta ao ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, que utiliza para pagar esse imposto quando realizado serviços que é mais uma funcionalidade desse código, com o cadastro certinha da empresa registrada no município passa uma garantia de segurança da empresa. 
7.2 Relação de Documentos e Procedimentos para Registro 
Documentos Necessários (Empresa): 
▪ Enviar FAC on line, imprimir e entregar uma via devidamente assinada; (obs.: a atividade econômica principal informada deverá ser a mesma constante no CNPJ; 
▪ Taxa de Expediente: R$ 14,28 (original fica retido); 
▪ Comprovante da constituição da empresa com devido registro na Junta Comercial ou cartório; 
▪ Comunicação de enquadramento como ME ou EPP com registro na Junta Comercial, quando for o caso; 
▪ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ; 
▪ Impressão da DHP eletrônica para contribuintes com Porte “Demais” (grande); 
▪ Declaração de que o local de funcionamento da empresa não se trata de residência; 
Dos Sócios Proprietários e Administradores e Procuradores: 
▪ Cartão de Autógrafo com assinatura reconhecida em cartório (obrigatório constar a assinatura do proprietário ou sócios da empresa); 
▪ Comprovante de endereço residencial dos sócios; 
▪ Cópia da Cédula de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação; 
▪ Cadastro Nacional de Pessoa Física – CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, quando for o caso. 
Observações: 
▪ Todos os documentos, exceto a FAC, Certidão de Regularidade Profissional e Declaração de que o local não se trata de residência, devem estar autenticados ou conferidos com o original pelo atendente; 
▪ A FAC deverá ser assinada pelo requerente e pelo contador, no caso de contribuintes de Porte “Demais” (grande). A assinatura tem que conferir com a assinatura do Cartão de Autógrafo de um dos sócios, administrador ou procurador; 
▪ Quando no quadro societário constar pessoa jurídica, deverá ser juntada a documentação de constituição da empresa e de seus controladores e administradores. 
▪ Quando indicado contador na FAC será obrigatório anexar a Certidão de Regularidade Profissional do mesmo. 
▪ Conforme art. 6º da Portaria 736/2011 os proprietários ou sócios de empresas não residentes no Estado deverão nomear e manter mandatário, através de procuração pública, residente no Estado, com poderes para praticar junto à Secretaria de Estado da Fazenda, dentre outros, os seguintes atos: 
I. Receber e assinar notificação do ICMS e Termo de início de procedimento de fiscalização; 
II. Assinar auto de infração; 
O procurador de que trata o caput deverá apresentar cópia autenticada dos seguintes documentos: 
I I. Procuração Pública Original contendo poderes especiais e com validade de, no mínimo, 01 (um) ano; 
II II. Cópias autenticadas de RG e CPF; 
III III. Cartão de autógrafo com assinatura reconhecida em cartório; 
IV IV. Documento que comprove o endereço de residência. 
8. ALVARÁ E AUTORIZAÇÃO 
Alvará de Funcionamento 
A documentação que deve providenciar é o alvará de funcionamento. Ele é solicitado junto às prefeituras, sendo que a ausência desse item pode levar até ao fechamento da empresa (que antes receberá uma multa vultosa). 
Cada prefeitura pode ter um procedimento próprio para a emissão do alvará de funcionamento e, em grandes cidades, essas informações costumam constar no site do órgão. 
Autorização dos Bombeiros
As edificações e áreas que correm risco de incêndios devem obter o Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (APPCI), emitido pelo Corpo de Bombeiro Militar do estado. Todos os pontos comerciais de um município devem cumprir as regras relativas às normas de segurança do espaço.
Após a solicitação, o Corpo de Bombeiros fará uma avaliação do grau de risco da edificação. Para isso, é cobrada uma taxa de inscrição que será paga anualmente e, então, uma vistoria será realizada no local para que a autorização de funcionamento seja cedida.
Lei Nº 986/1969 (Institui Normas Básicas Sobre Alimentos) 
A lei determina que todas as empresas que preparam, acondicionam, transportam e vendem alimentos precisam ser licenciadas pela Anvisa. Isso significa que, ao abrir uma sorveteria, você deve procurar um agente do Estado (ou de seu município) para obter o alvará sanitário. 
Nenhuma empresa que prepara alimentos pode trabalhar sem dispor desse documento. A documentação necessária para adquiri-lo pode diferir de uma localização para a outra, portanto a melhor maneira de se informar é indo até o órgão de Vigilância Sanitária mais próximo. 
Resolução RDC Nº 267/Anvisa - Gelados Comestíveis 
Algumas regulamentações que citamos até aqui são válidas para todas as empresas de alimentos. Entretanto, há uma que se aplica às sorveterias em particular: a RDC 267, publicada em setembro de 2003. 
A norma considera que gelados comestíveis devem ser preparados com um cuidado especial para o controle sanitário. Por isso, é apontado um regulamento técnico sobre as condições do estabelecimento que os produz. 
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
As etapas desenvolvidas nos proporcionaram o aprendizado do conteúdo para Abertura de uma Empresa, a qual envolve a legalização e obrigações, como também os conceitos dos setores e as regras para os tipos de sociedade. Vimos que o empreendedor precisa fazer tudo dentro da legalidade para abertura e que profissionais (como contadores) são essenciais para direcionar o registro da empresa, organizar qual a atividade exercida e as regras tributárias que vão se enquadrar no negócio. O projeto que realizamos foi em cima de uma fábrica que produz no ramo alimentício, o que nos ajudou a compreender as regras para esse tipo de atividade e também maiores esclarecimentos no processo de abertura e tributos. 
	O projeto também nos permitiu a elaboração de um cronograma para cada etapa, trazendo aos envolvidos, clareza no processo e controle em todas as etapas. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· Contabilizei. Códigos CNAE. Disponível em: https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/cnae/ 
Acesso em 29 de março de 2021.
· Gerando empreendedores. Empreendedor individual. Disponível em: https://gerandoempreendedores.com.br/o-que-e-empresario-individual-ei-saiba-tudo-sobre-esse-tipo-de-empresa/#:~:text=O%20Empres%C3%A1rio%20Individual%20(EI)%20trabalha,%C3%A9%20o%20titular%20do%20neg%C3%B3cio. 
Acesso em 29 de março de 2021.
· Normas legais, constituição. Disponível em: http://www.normaslegais.com.br/guia/sociedade-cooperativa.htm#:~:text=A%20sociedade%20cooperativa%20constitui%2Dse,a%201.096%20do%20C%C3%B3digo%20Civil. 
Acesso em 29 de março de 2021.
· Dicionário financeiro. Simples nacional. Disponível em: https://www.dicionariofinanceiro.com/calcular-simples-nacional/ Acesso em 29 de março de 2021.
Acesso em 29 de março de 2021.
· Planalto, lei 10.460. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm 
Acesso em 29 de março de 2021.
· Contábeis, tipos societários. Disponível em: https://www.contabeis.com.br/artigos/2894/os-tipos-societarios-permitidos-no-pais/ Acesso em 02 de Abril de 2021.
Acesso em 29 de março de 2021.
· PORTAL TRIBUTÁRIO – Lucro Real ¬– Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_real.html- Data de Acesso: 06 Abr. 2021.
· BCREDI – O que é Lucro Real e Lucro Presumido? – 2021 – Disponível em: https://blog.bcredi.com.br/tributacao-simples-lucro-real-presumido/#o-que-e-lucro-real – Data de Acesso: 06 Abr. 2021.
· LEITE, Victor – Lucro Real: o que é e como funciona? – 2020 – Disponível em: https://blog.nubank.com.br/lucro-real/ - Data de Acesso: 06 Abr. 2021.
· PÊGAS, Paulo H. Manual da Contabilidade Tributária. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2017 – Data de Acesso: 06 Abr. 2021.
· GRANJA, J.F 11 documentos necessários para a abertura de empresas – Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/11-documentos-necessarios-para-a-abertura-de-empresas/ - Data de Acesso: 09/04/2021.
ANEXOS
 Anexos
B1 – CONTRATO SOCIAL
B2 - INSCRIÇÃO ESTADUAL
B3 – CARTÃO CNPJ
B4 – Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DARE) 
B6 - Documentos dos sócios 
B1 - Contrato social 
CONTRATO SOCIAL
3D SORVETERIA LTDA
Pelo presente instrumento particular de constituição de empresa, os sócios abaixo assinado: 
GUILHERME BARBOSA SOARES, Brasileiro, empresário, solteiro, nascido em 13/08/1980, documento de identificação nº 27.500.977-8 DETRAN/RJ, CPF nº 741.536.888-90, domiciliado em Avenida Presidente Vargas, 457 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - 21210-024 e
JULIANA OLIVEIRA GONÇALVES, Brasileira, empresária, solteira, nascida em 24/01/1993, documento de identificação nº 35.456.523-1 DETRAN/RJ, CPF nº 852.951.753-32, domiciliado em Avenida Bento Manoel, 72 - Vila São Luiz – Duque de Caxias - RJ, 25330-300 constitui uma Sociedade Empresária Limitada, de acordo com o a lei 10.406/2002 do Novo Código/2002 e mediante as cláusulas e condições seguintes:
DO NOME EMPRESARIAL, SEDE E DAS FILIAIS.
1ª Cláusula – A sociedade gira sob denominação social: 3D SORVETERIA LTDA
2ª Cláusula – A sociedade utilizará o nome de fantasia de: SORVETERIA E AÇAITERIA 3D 
3ª Cláusula – A sociedade terá sua sede à Rua Laureano, 77, Galpão, Jardim Gramacho – Duque de Caxias/RJ CEP 25.195-470
4ª Cláusula – A sociedade poderá, a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual, desde que aprovado pelo voto correspondente dos sócios, no mínimo, a três quartos do capital social, nos termos do art. 1.076 da Lei nº 10.406/2002.
DO OBJETO E DA DURAÇÃO
5ª Cláusula – A sociedade terá por objetos sociais as atividades de: FABRICAÇÃO DE SORVETES E PICOLÉS; FABRICAÇÃO DE AÇAÍ PARA CONSUMO PROPRIO E REVENDA, COMÉRCIO ATACADISTA DE SORVETES E AÇAÍ, COMERCIO VAREJISTA DE SORVETES E AÇAÍ
DA CODIFICACAO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
4637-1/06 - Comércio Atacadista de Sorvetes 
1053-8/00 - Fabricação de Sorvetes e Outros Gelados Comestíveis 
4729-6/99 - Comércio Varejista de Produtos Alimentícios em Geral ou Especializado em Produtos Alimentícios não Especificados Anteriormente. 
6ª Cláusula – A empresa inicia suas atividades e seu prazo de duração é indeterminado, extinguindo-se, todavia, por decisão, conjunta dos sócios.
DO CAPITAL SOCIAL E RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
7ª Cláusula – O capital social subscrito é de R$ 530.000,00 (quinhentos e trinta mil reais) dividido em 530.000 (quinhentos e trinta mil) quotas do valor nominal de R$ 1,00 (um real), o sócio GUILHERME BARBOSA SOARES, integraliza neste ato um prédio, localizado à Avenida Pedro Câmara, nº 25 – Doutor Laureano – Duque de Caxias/RJ CEP: 25060-590, código imobiliário 215220, no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) um terreno localizado à Rua Laureano, 77, Galpão, Jardim Gramacho – Duque de Caxias/RJ CEP 25.195-470, código imobiliário 252326, no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) e em moeda corrente do país o valor de R$ 104.000,00 (cento e quatro mil reais) e a integralizar até o dia 31/11/2021 o valor de R$ 96.000,00 (noventa e seis mil reais) e a sócia JULIANA OLIVEIRA GONÇALVES, integraliza, neste ato, computadores e peliféricos no valor de R$ 9.000,00 (nove mil reais), móveis e utensílios no valor de R$ 13.000,00 (treze mil reais) e maquinas e equipamentos no valor de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais) e assim distribuído entre os sócios:
GUILHERME COSTA GONÇALVES 480.000 quotas de R$1,00=R$ 480.000,00
JULIANA OLIVEIRA GONÇALVES 50.000 quotas de R$1,00=R$ 50.000,00
T O T A L: 530.000 quotas de R$ 1,00 = R$ 530.000,00
8º Cláusula - As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência para sua aquisição, se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente.
9º Cláusula – A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
 DA ADMINISTRAÇÃO E DO PRO LABORE
10ª Cláusula - A administração da sociedade caberá, ISOLADAMENTE, aos sócios GUILHERME BARBOSA SOARES e JULIANA OLIVEIRA GONÇALVES, com poderes e atribuições de representação ativa e passiva, judicial e extrajudicialmente, podendo praticar todos os atos compreendidos no objeto, sempre de interesse da empresa, autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto, fazê-lo em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor do cotista ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização dos outros sócios. Os sócios administradores, GUILHERME BARBOSA SOARES e JULIANA OLIVEIRA GONÇALVES representarão a sociedade perante a Receita Federal do Brasil, as repartições públicas Federais, Estaduais, Municipais e Autárquicas, e perante particulares. Fica determinado no presente instrumento, que os sócios, assinarão isoladamente em transações que envolvam bens móveis e imóveis; empréstimos bancários, cheques e outros documentos. Os sócios administradores ficarão dispensados de prestar caução como garantia de seus atos administrativos
Parágrafo único - Para manutenção particular, os sócios GUILHERME BARBOSA SOARES e JULIANA OLIVEIRA GONÇALVES farão jus a uma retirada mensal a título de “pró-labore”, de acordo com o fluxo de caixa e dentro do limite determinado pela legislação do imposto de renda, quantia essa que será debitada a conta de “Despesas Gerais” da sociedade. 
DO BALANÇO PATRIMONIAL, DOS LUCROS E PERDAS
11ª Cláusula – Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, os administradores prestarão contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados.
§ 1º Por deliberação dos sócios a distribuição de lucros poderá ser em qualquer período do ano a partir de resultado do período apurado.
Continua na folha 03///
Continuação da folha 02///
§ 2º A distribuição dos lucros poderá não obedecer a participação do sócio desde que aprovada pelos sócios cotistas.
12ª Cláusula - Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas e designarão administradores, quando for o caso.
DO FALECIMENTO DE SÓCIOS
13ª Cláusula – Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará sua atividade com os herdeiros ou sucessores. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou dos sócios remanescentes, o valor de seus 
haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio.
DA DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO
14ª Cláusula – Os sócios, GUILHERME BARBOSA SOARES e JULIANA OLIVEIRA GONÇALVES, declaram sob penas de Lei, que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou porcrime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade, de acordo com a Art. 1011, parágrafo 1º, CC/2002.
DOS CASOS OMISSOS
15ª Cláusula - Os casos omissos no presente contrato serão resolvidos pelo consenso dos sócios, com observância da Lei nº 10.406/2002.
DO FORO
16ª Cláusula - Os sócios elegem desde já, com exclusão de qualquer outro, o Fórum da Comarca de Duque de Caxias/RJ para dirimir e resolver qualquer dúvida oriunda do presente instrumento.
Pela exatidão daquilo acima estipulado, a titular assina o presente instrumento que será levado a registro na JUCERJA, para que o mesmo adquira personalidade jurídica, de acordo com a legislação em vigor, na presença das duas testemunhas abaixo assinado.
Duque de Caxias, 20 de Abril de 2021.
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 GUILHERME BARBOSA SOARES
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 JULIANA OLIVEIRA GONÇALVES
B2 – INSCRIÇÃO ESTADUAL 
B3 – CARTÃO CNPJ

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