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Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) Profa. Michelle Sampaio HISTÓRIA DAS POLITICAS DE SAÚDE DO BRASIL CONTEXTO HISTÓRICO PRECURSOR DA REFORMA SANITÁRIA "Com o golpe de 1964 e o discurso de racionalidade, eficácia e saneamento financeiro, ocorre a fusão dos IAPs, com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social - INPS. Este fato, ocorrido em 1966, marca também a perda de representatividade dos trabalhadores na gestão do sistema. (...) A criação do INPS insere-se na perspectiva modernizadora da máquina estatal, aumenta o poder de regulação do Estado sobre a sociedade e representa uma tentativa de desmobilização das forças políticas estimuladas em períodos populistas anteriores. O rompimento com a política populista não significou alteração em relação à política assistencialista anterior, ao contrário, o Estado amplia a cobertura da previdência aos trabalhadores domésticos e aos trabalhadores rurais, além de absorver as pressões por uma efetiva cobertura daqueles trabalhadores já beneficiados pela Lei Orgânica da Previdência Social. Excetuando os trabalhadores do mercado informal de trabalho, todos os demais eram cobertos pela Previdência Social. Em relação à assistência médica, observa-se um movimento ainda mais expressivo de ampliação de cobertura. Os gastos com assistência médica, que continuaram a crescer neste período, chegam a representar mais de 30% dos gastos totais do INPS em 76. A ênfase é dada à atenção individual, assistencialista e especializada, em detrimento das medidas de saúde pública, de caráter preventivo e de interesse coletivo. Exemplo do descaso com as ações coletivas e de prevenção é a diminuição do orçamento do Ministério da Saúde, que chega a representar menos de 1,0% dos recursos da União. Acontece uma progressiva eliminação da gestão tripartite das instituições previdenciárias, até sua extinção em 70. Ao mesmo tempo, a 'contribuição do Estado' se restringia aos custos com a estrutura administrativa. A criação do INPS propiciou a implementação de uma política de saúde que levou ao desenvolvimento do complexo médico-industrial, em especial nas áreas de medicamentos e equipamentos médicos. Ao mesmo tempo, e em nome da racionalidade administrativa, o INPS dá prioridade a contratação de serviços de terceiros, em detrimento de serviços próprios, decisão que acompanha a postura do governo federal como um todo." (Cunha & Cunha, 1998). "No período de 1968 a 1975, generalizou-se a demanda social por consultas médicas como resposta às graves condições de saúde; o elogio da medicina como sinônimo de cura e de restabelecimento da saúde individual e coletiva; a construção ou reforma de inúmeras clínicas e hospitais privados, com financiamento da Previdência Social; a multiplicação de faculdades particulares de medicina por todo o país; a organização e complementação da política de convênios entre o INPS e os hospitais, clínicas e empresas de prestação de serviços médicos, em detrimento dos recursos - já parcos - tradicionalmente destinados aos serviços públicos. Tais foram as orientações principais da política sanitária da conjuntura do 'milagre brasileiro'. Esta política teve, evidentemente, uma série de efeitos e conseqüências institucionais e sociais, entre as quais a progressiva predominância de um sistema de atenção médica 'de massa' (no sentido de 'massificado') sobre uma proposta de medicina Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) social e preventiva (...); o surgimento e o rápido crescimento de um setor empresarial de serviços médicos, constituídos por proprietários de empresas médicas centradas mais na lógica do lucro do que na da saúde ou da cura de sua clientela (...). Assistimos também ao desenvolvimento de um ensino médico desvinculado da realidade sanitária da população, voltado para a especialização e a sofisticação tecnológica e dependente das industrias farmacêuticas e de equipamentos médico-hospitalares. Assistimos, finalmente, à consolidação de uma relação autoritária, mercantilizada e tecnificada entre médico e paciente e entre serviços de saúde e população." (Luz, 1991) "Ainda é neste período que é difundida a chamada medicina comunitária, com apoio da Organização Mundial de Saúde e da Organização Panamericana de Saúde. A medicina comunitária propunha técnicas de medicina simplificada, a utilização de mão de obra local (os agentes de saúde) e a participação da comunidade. Entre os trabalhos que buscaram a participação da comunidade na área de saúde, havia os ligados à igreja católica como o projeto de Nova Iguaçú e o de Goiás Velho, os projetos ligados às universidades, financiados por órgãos externos, como o de Londrina-PR e os projetos assumidos pelo governo como o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento - PIASS, que objetivava a extensão dos serviços de saúde à população carente. Em 1975, foi promulgada a lei que instituiu o Sistema Nacional de Saúde, que apesar de conter idéias inovadoras, reforçava a dualidade do setor saúde dando ao Ministério da Saúde caráter apenas normativo e ações na área de interesse coletivo e ao Ministério da Previdência a responsabilidade pelo atendimento individualizado. CRISE NO INPS Após algum tempo de funcionamento, o INPS enfrentou grave crise financeira, resultado de: 1) aumento de gastos; 2) aumento da demanda; 3) maneira como se dava o contrato com a rede médica privada, possibilitando fraudes; 4) inexistência de fiscalização dos serviços executados pela rede privada. Assim, em 1977 houve nova tentativa de racionalização da previdência e foi criado o SINPAS - Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social. A criação do SINPAS tinha como objetivo disciplinar a concessão e manutenção de benefícios e prestação de serviços, o custeio de atividades e programas, a gestão administrativa, financeira e patrimonial da previdência. Foram criados o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - INAMPS e o Instituto de Arrecadação da Previdência Social - IAPAS, além de integrar os órgãos já existentes. A criação do SINPAS pode ser compreendida no processo de crescente tendência a universalização e adoção do modelo de Seguridade Social. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) Neste período estão definidas as bases que permitiram a hegemonia, na década de 70, do modelo assistencial privatista. De acordo com Mendes, este modelo se assenta no seguinte tripé: a) o Estado como financiador do sistema, através da Previdência Social; b) o setor privado nacional como maior prestador de serviços de assistência médica; c) o setor privado internacional como o mais significativo produtor de insumos, em especial equipamentos médicos e medicamentos." (Cunha & Cunha, 1998). O MOVIMENTO PELA REFORMA SANITÁRIA No Brasil, duas teses são consideradas um marco divisor de águas que dá início à teoria social da medicina: O dilema preventivista, de Sergio Arouca, e Medicina e sociedade, de Cecília Donnangelo, ambas de 1975. A partir daí, pode-se dizer que foi fundada uma teoria médico-social para análise de como as coisas se processam no campo da saúde no país. Essa nova abordagem se torna conhecimento relevante, reconhecido academicamente, difundido e propagado. Durante todo o processo de modificação da abordagem da saúde, várias correntes se juntam como protagonistas. O movimento estudantil teve um papel fundamental na propagação das idéias e fez com que diversos jovens estudantes começassem a se incorporar nessa nova maneira de ver a saúde. As Semanas de Estudos sobre Saúde Comunitária, realizadas pela primeira vez em 1974, e os Encontros Científicos dos Estudantes de Medicina, em especial os realizados entre 1976 e 1978, foram importantes nesse sentido, por serem espaços praticamente ignorados pela repressão militar, que não identificava o caráter político de suas discussões. Entre esses diversos atores do movimentosanitário, destacam-se ainda os médicos residentes, que na época trabalhavam sem carteira assinada e com uma carga horária excessiva; as primeiras greves realizadas depois de 1968; e os sindicatos médicos, que também estavam em fase de transformação. Esse movimento entra também nos conselhos regionais, no Conselho Nacional de Medicina e na Associação Médica Brasileira – as entidades médicas começam a ser renovadas. A criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), em 1976, e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (1979) também são importantes na luta pela reforma sanitária. O Cebes surge com o propósito de lutar pela democracia, de ser um espaço de divulgação do movimento sanitário, e reúne pessoas que já pensavam dessa forma e realizavam projetos inovadores. http://teses.icict.fiocruz.br/pdf/aroucaass.pdf Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) Entre 1974 e 1979, diversas experiências institucionais tentam colocar em prática algumas diretrizes da reforma sanitária, como descentralização, participação e organização. É nesse momento que a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz se incorpora como espaço de atuação da abordagem marxista da saúde. Vários projetos de saúde comunitária, como clínica de família e pesquisas comunitárias, começaram a ser elaborados e pessoas que faziam política em todo Brasil foram treinadas. Quando a ditadura chegou ao seu esgotamento, o movimento já tinha propostas. Assim, esse movimento conseguiu se articular em um documento chamado Saúde e Democracia, que foi um grande marco, e enviá-lo para aprovação do Legislativo. Uma das coisas mais importantes, segundo Arouca, era transferir o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (Inamps) para o Ministério da Saúde. A idéia era fazer isso pelas conferências de saúde (que na época eram espaços burocráticos) convidando a sociedade para discutir e participar. A 8ª Conferência Nacional de Saúde reuniu, pela primeira vez, mais de quatro mil pessoas, das quais 50% eram usuários da saúde. A partir da conferência, saiu o movimento pela emenda popular, a primeira emenda constitucional que nasceu do movimento social. Esse é considerado o maior sucesso da reforma sanitária. Arouca participou de perto de todas essas conquistas. Ele apresentou o documento Saúde e Democracia, presidiu a 8ª Conferência Nacional de Saúde, apresentou a emenda popular e, como Deputado Federal, foi designado como relator da extinção do Inamps. Entre os resultados do movimento pela reforma sanitária, ele cita a conquista da universalização na saúde (o principio constitucional que estabelece que todo brasileiro tem direito à saúde), definindo com clareza o dever do Estado e a função complementar da saúde privada; a idéia de que a saúde deve ser planejada com base nas conferências; a formalização dos Conselhos de Saúde como parte do SUS, tendo 50% de usuários; e a formação da Comissão Nacional da Reforma Sanitária, que transformou o texto da constituinte na Lei Orgânica 8080. Pouco antes de morrer, Arouca dizia que era preciso retomar os princípios básicos da reforma sanitária, que não se resumiam à criação do SUS. Ela mostrava que o conceito de saúde e doença estava ligado a trabalho, saneamento, lazer e cultura. Por isso, era preciso discutir a saúde não como política do Ministério da Saúde, mas como uma função de Estado permanente. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) QUADRO RESUMO REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA 1966 CRIAÇÃO DO INPS (MMAP) 1974 INICIO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL (Semanas de Estudos sobre Saúde Comunitária) 1975 Lei 6.229 que instituiu o Sistema Nacional de Saúde 1975 Lei 6.259 que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) 1976 E 1978 Encontros Científicos dos Estudantes de Medicina 1976 Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) 1977 Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) 1977 IAPAS E INAMPS 1979 Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) 1980 PREVSAÚDE 1982 CONASP - Conselho Consultivo de Administração de Saúde Previdenciária 1983 AÇÕES INTEGRADAS EM SAÚDE – AIS 1986 8ª Conferência Nacional de Saúde 1987 Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) 1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) MARCOS HISTÓRICOS DAS POLÍTICAS DE SAÚDE DO BRASIL VAMOS TREINAR!!! 1. Ano: 2013 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CISSUL - MG As proposições do Movimento de Reforma Sanitária Brasileira eram dirigidas, basicamente, à construção de uma nova política de saúde, e para tanto considerava como elementos essenciais para a reforma do setor a: A. implantação de ações integradas da saúde. B. centralização e hierarquização das políticas de saúde. C. descentralização, universalização e participação dos usuários. D. terceirização do sistema de saúde. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 2. Ano: 2012 Banca: ESAF Órgão: MPOG Sobre a Reforma Sanitária Brasileira, assinale a opção incorreta. A. Inicialmente vinculava-se, de um lado, à crítica feita aos limites do movimento ideológico da Medicina Preventiva e, de outro, à busca de alternativas para a crise da saúde durante o autoritarismo. B. A Reforma Sanitária brasileira, enquanto reforma social concebida e desencadeada em um momento de crise na área da saúde, defendia a democratização do Estado e da sociedade. C. Na literatura disponível sobre a Reforma Sanitária encontram-se os que avaliam que nas últimas décadas o movimento da Reforma Sanitária ao limitar- se a construção do Sistema Único de Saúde (SUS), restringiu-se a questões de Financiamento, organização e gestão, reduzindo seu conteúdo reformista ou revolucionário. D. Há na literatura a compreensão dos fundamentos da reforma sanitária, considerando distintos momentos: ideia, proposta, projeto, movimento e processo. O momento denominado processo implica um conjunto de atos, em distintos tempos e espaços em que se realizam práticas sociais. E. O projeto da Reforma Sanitária, em suas dimensões societária e setorial, colide com a compreensão da determinação social do processo saúde-doença. 3. Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EBSERH Em relação à evolução histórica da saúde no Brasil, julgue o item a seguir. O Movimento da Reforma Sanitária Brasileira foi, inicialmente, um movimento da intelectualidade universitária e dos profissionais de saúde; os setores sindicais e os movimentos populares se incorporaram ao movimento posteriormente. o Certo o Errado 4. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH De acordo com Bravo; Matos (2006,p. 32-33) no ano de 1986 tivemos no Brasil o “[...]marco histórico mais importante na trajetória da política pública de saúde nesse pais”. Selecione, dentre as afirmativas abaixo, a que cita, corretamente, qual foi o marco histórico mais importante ocorrido na área da saúde no ano de 1986. A. Movimento de Reforma Psiquiátrica B. Movimento Diretas Já C. Movimento de Reforma Sanitária D. 8ª Conferência Nacional de Saúde E. Promulgação da Constituição de 1988 5. Ano: 2018 Banca: Prefeitura de Fortaleza - CE Assinale a alternativa correta que corresponde à proposta resultante de um longo movimento da sociedade civil brasileira em defesa da democracia, dos direitos sociais e de um novo sistema de saúde. Tendo se transformado em projeto, a partir da VIII Conferência Nacional de Saúde, e desenvolveu se em Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) processo, desde então centrado na democratização da saúde, do Estado e seus aparelhos e da sociedade e da cultura. A. Reforma Sanitária Brasileira. B. Reforma Psiquiátrica e Proposta Nacional de Saúde Mental. C. Sistema Único de Saúde Universal. D. Emenda Popular Saúde + 10. 6. Ano: 2018 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura deNatal - RN Em meio a uma profunda crise econômica e política do Estado brasileiro surge, no final da década de 1970 e início dos anos 1980, o Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira, que defendia um sistema de saúde universal, em contraposição ao modelo médico assistencial privatista, então vigente, que se apresentava cada vez mais ineficiente, caro e excludente. O Movimento pela Reforma Sanitária Brasileira A. propôs estratégias como as Ações Integradas em Saúde para o alcance de um sistema de saúde mais integrado que foram implantadas após a Constituição de 1988. B. teve a participação de profissionais de saúde, de intelectuais da saúde coletiva e de lideranças políticas, mas sem a colaboração de parlamentares. C. teve seu ponto alto na VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, a qual produziu um relatório que pouco influenciou no Sistema Único de Saúde. D. gerou mudanças no sistema de saúde, alcançando mudanças institucionais importantes e apontando alternativas centradas na Atenção Primária em Saúde. 7. Ano: 2012 Banca: FEMPERJ Órgão: TCE-RJ O lema da Reforma Sanitária brasileira é: A. Saúde é Vital; B. Saúde é Direito de Todos e Dever do Estado; C. Saúde é o que Interessa; D. Saúde é Democracia; E. Saúde é Vida. 8. Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: FESF-SUS Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa correta. Em ___________, aconteceu a 8ª. Conferência Nacional de Saúde (CNS) que tinha como tema _________________ e constituiu-se em fórum de luta pela _____________ do sistema de saúde e pela implantação de políticas sociais que defendessem e cuidassem da vida. Era um momento chave do Movimento ___________ e da afirmação da indissociabilidade entre a garantia da saúde como direito social irrevogável e a garantia dos demais direitos humanos e de cidadania. O relatório final da 8ª CNS lançou os fundamentos da proposta do __________. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) A.1988 / Saúde para todos no ano 2000 / descentralização / da reforma sanitária / SUS B.1987 / Saúde para todos no ano 2000 / centralização / estudantil / INAMPS C.1986 / Democracia é Saúde / descentralização / da reforma sanitária / SUS D.1988 / Democracia é Saúde / descentralização / reforma sanitária / INAMPS E.1986 / Saúde para todos no ano 2000 / descentralização / estudantil / SUS 9. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal O artigo 196 da Constituição Federal de 1988 reflete uma síntese de todos os referenciais nacionais e internacionais que embasam o conceito ampliado de saúde. A interpretação adequada desse artigo se articula com reelaboração realizada pelo movimento da Reforma Sanitária Brasileira (RSB) sobre a edificação de um Sistema Único de Saúde (SUS) erigido sobre bases democráticas que consideram a saúde como um direito social do cidadão. Nesse sentido, há uma relação interpretativa direta entre A. a finalidade de “redução do risco de doença e de outros agravos” atribuída às políticas sociais e econômicas e o conceito epidemiológico de “risco atribuível”, ao considerar doença e agravos como sinônimos não derivando, portanto, da concepção de determinação social. B. a função das “políticas sociais e econômicas” de garantir o direito à saúde e a prioridade atribuída às políticas econômicas em relação às políticas sociais, devendo-se garantir primeiramente a eficiência econômica em detrimento da universalidade das políticas de saúde. C. a afirmação da saúde como “direito de todos e dever do Estado...” e a aposta teórico-política da RSB, de origem socialdemocrata, em depositar no Estado a capacidade de reorganizar a produção e a reprodução social do setor saúde. D. o princípio do “acesso universal e igualitário às ações e serviços” e a focalização das ações nas camadas sociais pobres e médias com a finalidade de dirimir as desigualdades proporcionadas pelo capitalismo. E. as funções de “promoção, proteção e recuperação” e o marco teórico, de base epidemiológica, da “história natural das doenças” segundo o qual deve- se atribuir prioridade à assistência direta à saúde em detrimento das vigilâncias e da prevenção primária. 10. Ano: 2012 Banca: UEG Órgão: AGSEP A Reforma Sanitária Brasileira foi um movimento acadêmico, cujas proposições tinham como objetivo: A. criar o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, de acordo com a Liga Pró-Saneamento do Brasil. B. estender o direito à saúde a todos os cidadãos com ações preventivas e/ou curativas em um sistema descentralizado de saúde. C. garantir a universalização progressiva do atendimento de saúde pública e irrestrita quanto aos recursos mínimos para financiamento. D. promover oposição e subversão política ao governo militar brasileiro para extinção imediata do Instituto Nacional de Previdência Social (INAMPS). Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 11. Ano: 2018 Banca: Prefeitura de Fortaleza - CE Na proposta original da Reforma Sanitária sobressaíram, na produção acadêmica e não acadêmica, grandes questões e conceitos que expressam a defesa por mudanças na saúde da população brasileira. Assinale a alternativa correta que contém essas questões. A. Pragmatismo da gestão em saúde, tecnicismo nos critérios de acesso, expansão de oferta segmentada dos serviços de saúde. B. Metas de coberturas, financiamento, gestão na sua dimensão administrativa, relação custo/efetividade da política de saúde. C. Democracia, papel do Estado, dimensões estruturais do processo saúde/doença, projeto nacional de nação. D. Controle social, regulação do setor privado de saúde, Sistema Único de Saúde dependente. 12. Ano: 2015 Banca: IBFC A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), em 1986, foi um marco da Reforma Sanitária Brasileira, na construção do Sistema Único de Saúde. As propostas da 8ª CNS não foram realizadas imediatamente, pois, ainda havia a discussão acerca do financiamento e sobre a operacionalização do novo sistema de saúde. Dessa forma, em 1987, criou-se, através de uma proposta do INAMPS/MPAS (Ministério da Previdência e Assistência Social), um sistema que se apresentou como base na construção do SUS. Trata-se: A. Das AIS (Ações Integradas de Saúde). B. Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (Piass). C. SUDS (Sistema Único e Descentralizado de Saúde). D. Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (Prev-Saúde). 13. Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: HC-UFPE Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a saúde não era considerada um direito social. O SUS foi institucionalizado no Brasil com a A. Lei nº 8.080/90. B. Lei nº 8.142/90. C. Declaração de Alma-Ata. D. Constituição Federal de 67. E. Constituição Federal de 88. 14. Ano: 2013 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Considerando a perspectiva histórica construída ao longo dos anos, onde várias propostas de implantação de uma rede de serviços voltada para a atenção primária à saúde no Brasil foram implantadas, assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE esses eventos, em ordem cronológica. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/prefeitura-de-fortaleza-ce https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibfc Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) A. Reforma Sanitária, Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde e Sistema Único de Saúde. B. Ações Integradas em Saúde, Reforma Previdenciária e Sistema Único de Saúde. C. Normas Operacionais Básicas, Ações Integradas em Saúde e Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde. D. Ações Integradas em Saúde, Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde e Sistema Único de Saúde. 15. Ano: 2016 Banca: IF Sertão - PE Os seis eventos descritos abaixo se referem a história da criação e desenvolvimento do SUS. I - Pacto pela Saúde II - VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) III - Criação do SUS IV - Criação dos SUDS V - Criação daComissão de Intergestores Tripartite (CIT) VI - Criação do PSF Qual das alternativas representa a ordem cronológica dos eventos? A. I, II, III, IV, V e VI B. II, IV, III, V, VI e I C. III, IV, V, I, VI e II D. II, III, IV, V, VI e I E. I, III, II, IV, V e V 16. Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao TEXTO 1. Leia-o atentamente antes de respondê-las. TEXTO 1 Em 1988, a Constituição brasileira reconheceu a saúde como um direito do cidadão e um dever do Estado e estabeleceu a base para a criação do SUS, que se fundamenta nos princípios da universalidade, integralidade e participação social. Esse reconhecimento constitucional do direito à saúde só foi possível após longa luta política e graças à atuação do Movimento pela Reforma Sanitária. A implantação de um sistema de saúde universal no Brasil teve início em um contexto político e econômico desfavorável, que promovia a ideologia neoliberal, perspectiva essa reforçada por organizações internacionais contrárias ao financiamento público de sistemas de saúde nacionais e universais ou que defendiam etapas intermediárias para atingi-los. Nos últimos 20 anos, houve avanços na implementação do SUS. Realizaram-se inovações institucionais, como um intenso processo de descentralização que https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/if-sertao-pe Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) outorgou maior responsabilidade aos municípios na gestão dos serviços de saúde, além de possibilitar os meios para promover e formalizar a participação social na criação de políticas de saúde e no controle do desempenho do sistema. O SUS aumentou amplamente o acesso aos cuidados de saúde para grande parte da população brasileira, atingindo-se a cobertura universal para a vacinação e a assistência pré-natal; aumentou a conscientização da população sobre o direito à saúde vinculado à cidadania; e investiu na expansão dos recursos humanos e da tecnologia em saúde, incluindo a produção da maior parte dos insumos e produtos farmacêuticos do país. No entanto, o SUS é um sistema de saúde em desenvolvimento que continua a lutar para garantir a cobertura universal e equitativa. À medida que a participação do setor privado no 20 mercado aumenta, as interações entre os setores público e privado criam contradições e injusta competição, levando a ideologias e objetivos opostos (acesso universal vs. segmentação do mercado), que geram resultados negativos na equidade, no acesso aos serviços de saúde e nas condições de saúde. Embora o financiamento federal tenha aumentado cerca de quatro vezes desde o início da última década, a porcentagem do orçamento federal destinada ao setor de saúde não cresceu, levando a restrições de financiamento, infraestrutura e recursos humanos. Outros desafios surgem por conta de transformações nas características demográficas e epidemiológicas da população brasileira, o que obriga a transição de um modelo de atenção centrado nas doenças agudas para um modelo baseado na promoção intersetorial da saúde e na integração dos serviços de saúde. O Pacto pela Saúde e sua proposta de uma rede de serviços de saúde organizada com fundamentos na atenção básica, associados às recomendações da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde, segundo as quais é essencial abordar as causas primordiais dos problemas de saúde, podem ajudar nessa conformação de modelos de atenção mais abrangentes, por mais que ainda seja necessário superar enormes dificuldades. Em última análise, para superar os desafios enfrentados pelo sistema de saúde brasileiro, será necessária uma nova estrutura financeira e uma revisão profunda das relações público privadas. Portanto, o maior desafio enfrentado pelo SUS é político. Questões como o financiamento, a articulação público-privada e as desigualdades persistentes não poderão ser resolvidas unicamente na esfera técnica. As bases legais e normativas já foram estabelecidas e já se adquiriu bastante experiência operacional. Agora é preciso garantir ao SUS sua sustentabilidade política, econômica, científica e tecnológica. PAIM, J, TRAVASSOS, C, ALMEIDA, C, MACINKO,J. IN: The Lancet (Série Brasil) London, 2011, p.21-31. Disponível em: <http://download. thelancet.com/atcontentassets/pdfslbrazillbrazilporl.pdf >. Leia esta passagem, extraída do texto. Esse reconhecimento constitucional do direito à saúde só foi possível após longa luta política e graças à atuação do Movimento pela Reforma Sanitária. Essa passagem foi reescrita sem alteração do sentido original em: Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) A. O reconhecimento pela Constituição brasileira relativamente ao dever do Estado de promover a saúde como direito do cidadão foi aceitável graças às lutas políticas lideradas pelo Movimento pela Reforma Sanitária. B. O reconhecimento pela Constituição brasileira relativamente à saúde como direito do cidadão e dever do Estado foi possível apenas em virtude da atuação do Movimento pela Reforma Sanitária, após longa luta política. C. O reconhecimento constitucional em prol do sistema único de saúde foi promovido pelo Movimento pela Reforma Sanitária e isso só foi possível por causa da ação de políticos que se empenharam nessa luta por muitos anos. D. Graças ao Movimento pela Reforma Sanitária que se deu ao longo de muitos anos de embates entre políticos, o reconhecimento pela Constituição brasileira para promoção da saúde foi possível. TEMA 2:CONSOLIDAÇÃO DO SUS E SUAS DIRETRIZES OPERACIONAIS CF 1988, LEI 8080/1990, LEI 8.142/1990 Constituição Federal de 1988 Art. 194-200 CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. SAÚDE UNIVERSAL NÃO CONTRIBUTIVO DESCENTRALIZADA Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) PREVIDÊNCIA SOCIAL UNIVERSAL CONTRIBUTIVO DESCENTRALIZADA ASSISTÊNCIA SOCIAL HIPOSSUFICIENTES NÃO CONTRIBUTIVO DESCENTRALIZADA Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 20, de 1998) III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art194pvii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) RESUMINDO.... FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Orçamento provenientes da U,E,DF E MUN + Contribuições sociais: Empregador: receita ou faturamento e Lucro Trabalhador Receita de Concursos de Prognósticos Importação de bens e serviços § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. § 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". § 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) § 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) § 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) § 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Seção II DA SAÚDE Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. § 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art1 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29,de 2000) § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) IV - (revogado). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006) § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 63, de 2010)Regulamento § 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006) Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. CUIDADO COM O FINANCIAMENTO DO SUS! http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc63.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11350.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. § 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA COMPLEMENTAR CONTRATO/CONV ÊNIO PRIORIDADE: ENTIDADES FILANTRÓPICAS E AS SEM FINS LUCRATIVOS SEGUNDO DIRETRIZES DO SUS http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc85.htm#art1 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. VAMOS TREINAR!!! 17. Ano: 2014 Banca: FCC Em 1988, a Constituição Federal se tornou novo marco na formulação e implementação das políticas públicas. Na trajetória histórica apresentou desafios no que diz respeito à saúde, trazendo em seu bojo aspectos comuns ao Sistema Único de Saúde − SUS, como a A. descentralização: com o SUS ocorre a mudança da agenda de responsabilidades para os municípios, assumindo postura de coordenação para atender as diversas demandas de saúde de seu território. B. proposição de direitos universais do cidadão: rompimento do controle corporativo da saúde que, anteriormente,privilegiava o acesso à saúde aos trabalhadores urbanos, com carteira registrada ou não, e excluíam os trabalhadores rurais. C. criação de sistemas nacionais de políticas: asseguram a redução de riscos e gestão do financiamento bipartite, assim como ocorre no SUS, na esfera federal, para evitar sobreposições políticas no oferecimento da saúde. D. seguridade social: direito do trabalhador, empregador e empresas participantes do SUS aos benefícios de previdência privada corrigidos monetariamente, calculados segundo as contribuições mensais para preservar seus valores reais. E. participação social: empoderamento da comunidade nos processos decisórios das políticas públicas locais nas gestões municipais, com o SUS; futuramente, o SUS pretende contemplar a participação da comunidade em Seguridade Social (saúde, previdência e Assist. social) Direito de todos e dever do Estado. Art 196 Relevância Pública das ações e dos serviços de saúde. Art 197 Diretrizes (DIP) Financiamento Art. 198 Participação da Iniciativa Privada Art 199 Atribuições do SUS Art. 200 Saúde Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) conselho estadual e nacional de saúde, uma vez que já participa, localmente, em conselho municipal 18. Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a alternativa correta. A. O SUS é o sucessor do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) B. É uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988 C. O SUS é o sucessor do Sistema Unificado eDescentralizado de Saúde (SUDS) D. O SUS não segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, ou seja, existem diferenças dentre as regiões brasileiras E. O SUS é um serviço ou uma instituição com finalidade distinta. 19. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que as ações e serviços públicos de saúde integrem uma rede regionalizada e hierarquizada, constituindo um sistema único, que deve ser organizado de acordo com diretrizes, entre elas, a) a centralização, com protagonismo do município, por meio das unidades básicas de saúde (UBS). b) a descentralização, com direção única em cada esfera de governo. c) a centralização, com protagonismo da esfera federal representada pelo Ministério da Saúde. d) o atendimento integral, com prioridade para as atividades curativas, sem prejuízo dos serviços de atenção primária à saúde. e) a implantação do programa de Saúde da Família como estratégia para a efetivação da atenção básica à saúde. 20. Ano: 2014Banca: FUNDEP(Gestão de Concursos) Órgão: HRTN - MG As ações e serviços públicos de saúde estão organizados de acordo com as seguintes diretrizes, EXCETO: a)Participação da comunidade. b)Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas. c)Descentralização, com direção única em cada esfera de governo. d)Não é livre à iniciativa privada. 21. Ano: 2015 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Terra Alta - PA Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) O Sistema Único de Saúde (SUS) é a principal política pública de saúde brasileira e é constituído por datas que marcaram sua evolução e aprimoramento. Esses eventos são marcados por momentos de definição de políticas governamentais, traduzidas em legislações específicas, que de alguma forma consolidaram e implementaram o SUS. Em relação à legislação que constitui o SUS, podemos afirmar: I - Lei 8.080, de 19/9/91990- Lei orgânica da Saúde que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços. II - Lei 8.142, de 28/12/1992- Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. III - Resolução 399, de 22/2/2006- Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – conjunto de reformas nas relações institucionais e fortalecimento da hierarquização na gestão do SUS. IV - Portaria 2.203, de 05/11/1996- Aprova a Norma Operacional Básica (NOB 01/96), que redefine o modelo de gestão do Sistema Único de Saúde. a)I, II e IV estão corretas. b)I, III e IV estão corretas c)I e II estão corretas d)I e IV estão corretas e)Todas as alternativas estão corretas. 22. Ano: 2015 Banca:Instituto Legatus Órgão: Prefeitura de Pau D'Arco - PI A saúde é definida pela Constituição Federal do Brasil (1988) como: a)Dever do Estado, da família, dos serviços públicos e privados, executando ações de vigilância sanitária e epidemiológica. b)Direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. c)Ato de cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia de direitos das pessoas com deficiência. d)Resultado das condições de vida, devendo ser garantida mediante acesso aos planos de saúde complementares. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) e)Dever do Estado, garantido assistência exclusivamente à população carente. 23. (FGV MPE/AL 2018 ADAPTADA) Manuel de Souza, idoso e pobre, necessita de medicamento de uso continuado e controlado para se tratar de doença diagnostica por médico do SUS. A medicação não faz parte das Relações Nacional e Municipal de Medicamentos Essenciais, mas Manuel precisa ter o remédio para recuperar sua saúde. Desta forma recorreu ao Poder Judiciário, acionando o Município de Maceió. Sobre o caso narrado, conforme os princípios inseridos na Carta Magna Nacional, assinale a afirmativa correta. A. O Município está obrigado a fornecer a medicação, conforme orientação do médico, em virtude de seu dever de proteger a vida e a saúde dos munícipes. B. O Município, ao favorecer Manuel, irá contra o princípio da igualdade, já que não somente ele necessita de remédios fora da lista. C. O Município só está obrigado a entregar os remédios se houvesse disponibilidade orçamentária, ante o princípio da preservação da ordem econômica. D. O Município não está obrigado a atender aos interesses locais porque a entrega de medicação a carentes é um programa de abrangência nacional. E. O Município, pelo princípio do controle da Administração Pública, não está obrigado a fornecer a medicação fora da relação municipal de medicamentos essenciais. 24. (FCC 2018) O Direito universal à saúde deve ser garantido pelo Estado mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, com base, dentre outros, na previsão constitucional segundo a qual A. O Direito universal à saúde deve ser garantido pelo Estado mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos, com base, dentre outros, na previsão constitucional segundo a qual B. o financiamento do Sistema Único de Saúde será efetivado integralmente com recursos do orçamento da seguridade social da União, responsável em assegurar o acesso universal e igualitário. C. as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado com vistas ao atendimento integral, excluídos os serviços assistenciais. D. é vedado às instituições privadas com fins lucrativos participarem do Sistema Único de Saúde. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) E. são de relevância pública as ações e serviços de saúde, devendo sua execução ser feita diretamente pelo Poder Público ou por meio de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. 25. (VUNESP 2017) A assistência à saúde A. é livre à iniciativa privada. B. exclui a participação direta de capital estrangeiro. C. impõe que hospitais gerais sejam mantidos por ente público. D. obriga a internação domiciliar quando houver exigência médica. E. permite a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa. 26. (FCC – 2013) A Seguridade Social, conforme artigo 194 da Constituição Federal de 1988, "compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social". Além disso, a Constituição assegurou também a diversidade da base de financiamento da seguridade social através de fontes próprias, como a contribuição a) de empregados sobre os salários; COFINS - contribuição que incide sobre o faturamento das empresas; CSLL - contribuição que incide sobre a aplicação dos lucros das empresas e recursos arrecadados com as bilheterias de jogos. b) de empregadores sobre os salários; COFINS - contribuição que incide sobre a exportação das empresas; CSLL - contribuição que incide sobre o lucro das empresas e recursos arrecadados com a sociedade civil, através de campanhas de solidariedade. c) dos cidadãos, via o imposto de renda retido na fonte; COFINS - contribuição que incide sobre o faturamento das empresas no mercado internacional; CSLL - contribuição que incide sobre o lucro das empresas e recursos arrecadados com o pagamento do INSS. d) de empregadores sobre os salários; COFINS - contribuição que incide sobre o faturamento das empresas no mercado externo; CSLL - contribuição que incide sobre o lucro das empresas multinacionais e recursos arrecadados com jogos oficiais. e) de empregadose empregadores sobre os salários; COFINS - contribuição que incide sobre o faturamento das empresas; CSLL - contribuição que incide sobre o lucro das empresas e recursos arrecadados com jogos oficiais. 27. (Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/ESAF/2009) Maria Clara, empregada doméstica com deficiência física, e Antônio José, empresário Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) dirigente de multinacional sediada no Brasil, desejam contribuir para o Regime Geral de Previdência Social e com isso gozar de todos os benefícios e serviços prestados pela Seguridade Social. De acordo com a situação problema apresentada acima, é correto afirmar que: a) Maria Clara e Antônio José podem participar da Assistência Social. b) Só Antônio José pode participar da Previdência Social. c) Só Antônio José pode participar de benefícios previdenciários. d) Maria Clara pode usufruir dos serviços de Saúde pública em razão da sua deficiência física. e) Maria Clara e Antônio José podem participar da Previdência Social. 28. (IMPARH 2018) Quanto aos desafios contemporâneos para a política de Saúde no Brasil, visa constitucionalizar o fim do SUS ao restringir o cálculo das despesas federais primárias exclusivamente à correção da inflação do ano anterior, desconsiderando o crescimento populacional, a incorporação de tecnologias na qualidade dos serviços, o aumento do número de idosos e o subfinanciamento que se arrasta nos últimos 30 anos. Segundo PAIM (2018), trata-se: (A) do subfinanciamento crônico do SUS. (B) dos empréstimos realizados pelo Brasil junto ao Banco Mundial com níveis altíssimos de juros. (C) da Emenda Constitucional nº 95/2016. (D) da Lei Orçamentária Anual. 29. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: HCFMUSP O projeto de reforma sanitária influenciou a construção do SUS (Sistema Único de Saúde), que apresenta princípios relacionados aos seus aspectos legais, concepção de saúde e definição do papel do Estado. Os serviços de saúde devem ser estruturados de maneira que haja uma ordenação da prestação de acordo com as demandas apresentadas. Está-se falando do princípio da A. categorização. B. regionalização. C. centralização. D. universalização. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/vunesp https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/hcfmusp Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) E. hierarquização. 30. Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH A luta pela Reforma Sanitária Brasileira, que ocorreu nos anos 70, desencadeou a construção de novos modelos de atenção e reorientação das práticas de saúde, possibilitando um maior impacto sanitário e a legitimação pela sociedade.A Nova Constituição elaborou um novo conceito de saúde, que assim está descrito no artigo 196 da Constituição Federal de 1988: A. a saúde é direito de todos e visa à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário. B. a saúde é direito de todos, ainda que não seja dever do Estado. Mas deve ser garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitários às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. C. a saúde é direito de toda população reconhecida como brasileira e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. D. a saúde é direito de todos e visa à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitários às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. E. a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitários às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 31. (CESPE/SESA/ES/ENFERMAGEM, 2013- MODIFICADA PELO AUTOR) Acerca da livre participação da iniciativa privada na assistência à saúde no Brasil, prevista na CF de 1988, assinale a opção correta. A. Em situações emergenciais ou de calamidade, as entidades filantrópicas e as que não tenham fins lucrativos terão preferência para participar do SUS, desde que haja previsão na lei orçamentária anual para repasse ordinário de recurso. B. A participação da iniciativa privada no SUS ocorre mediante a celebração de contrato ou convênio com o poder público. C. A prestação de serviços pela iniciativa privada, sob o comando da direção nacional do SUS, não se submete aos princípios de regionalização e hierarquização da rede de serviços. D. É permitida a participação, direta ou indireta, de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde e na doação de recursos financeiros por organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas. E. O reajuste anual dos planos de saúde de pessoas com idade superior a setenta anos deve seguir a lógica da livre concorrência do mercado. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/ebserh Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 32. (UFPE/2015) De acordo com a Constituição Federal, Art. 200, ao Sistema Único de Saúde compete algumas atribuições nos termos da lei. Sobre elas, analise os itens abaixo: 1. Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde. 2. Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico. 3. Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador. 4. Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico. 5. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano. Assinale a alternativa correta. A. Os itens 1 e 2 estão incorretos. B. Os itens 3 e 4 estão corretos. C. Apenas o item 4 está correto. D. Os itens 2 e 5 estão incorretos. 01-C 05-A 09-C 13-E 17-A 21-D 25-A 29-E 02-E 06-D 10-B 14-D 18-B 22-B 26-A 30-E 03-CERTO 07-D 11-C 15-B 19-B 23-A 27-E 31-B 04-D 08-C 12-C 16-B 20-D 24-E 28-C 32-C
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