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História das Políticas de Saúde no Brasil - Material com questões MS Cursos na Saude

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Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
Profa. Michelle Sampaio 
HISTÓRIA DAS POLITICAS DE SAÚDE DO BRASIL 
CONTEXTO HISTÓRICO PRECURSOR DA REFORMA SANITÁRIA 
"Com o golpe de 1964 e o discurso de racionalidade, eficácia e saneamento 
financeiro, ocorre a fusão dos IAPs, com a criação do Instituto Nacional de Previdência 
Social - INPS. Este fato, ocorrido em 1966, marca também a perda de representatividade 
dos trabalhadores na gestão do sistema. (...) A criação do INPS insere-se na perspectiva 
modernizadora da máquina estatal, aumenta o poder de regulação do Estado sobre a 
sociedade e representa uma tentativa de desmobilização das forças políticas estimuladas 
em períodos populistas anteriores. O rompimento com a política populista não significou 
alteração em relação à política assistencialista anterior, ao contrário, o Estado amplia a 
cobertura da previdência aos trabalhadores domésticos e aos trabalhadores rurais, além 
de absorver as pressões por uma efetiva cobertura daqueles trabalhadores já beneficiados 
pela Lei Orgânica da Previdência Social. Excetuando os trabalhadores do mercado 
informal de trabalho, todos os demais eram cobertos pela Previdência Social. Em relação 
à assistência médica, observa-se um movimento ainda mais expressivo de ampliação de 
cobertura. 
Os gastos com assistência médica, que continuaram a crescer neste período, 
chegam a representar mais de 30% dos gastos totais do INPS em 76. A ênfase é dada à 
atenção individual, assistencialista e especializada, em detrimento das medidas de saúde 
pública, de caráter preventivo e de interesse coletivo. Exemplo do descaso com as ações 
coletivas e de prevenção é a diminuição do orçamento do Ministério da Saúde, que chega 
a representar menos de 1,0% dos recursos da União. 
Acontece uma progressiva eliminação da gestão tripartite das instituições 
previdenciárias, até sua extinção em 70. Ao mesmo tempo, a 'contribuição do Estado' se 
restringia aos custos com a estrutura administrativa. A criação do INPS propiciou a 
implementação de uma política de saúde que levou ao desenvolvimento do complexo 
médico-industrial, em especial nas áreas de medicamentos e equipamentos médicos. Ao 
mesmo tempo, e em nome da racionalidade administrativa, o INPS dá prioridade a 
contratação de serviços de terceiros, em detrimento de serviços próprios, decisão que 
acompanha a postura do governo federal como um todo." (Cunha & Cunha, 1998). 
"No período de 1968 a 1975, generalizou-se a demanda social por consultas 
médicas como resposta às graves condições de saúde; o elogio da medicina como 
sinônimo de cura e de restabelecimento da saúde individual e coletiva; a construção ou 
reforma de inúmeras clínicas e hospitais privados, com financiamento da Previdência 
Social; a multiplicação de faculdades particulares de medicina por todo o país; a 
organização e complementação da política de convênios entre o INPS e os hospitais, 
clínicas e empresas de prestação de serviços médicos, em detrimento dos recursos - já 
parcos - tradicionalmente destinados aos serviços públicos. Tais foram as orientações 
principais da política sanitária da conjuntura do 'milagre brasileiro'. 
Esta política teve, evidentemente, uma série de efeitos e conseqüências 
institucionais e sociais, entre as quais a progressiva predominância de um sistema de 
atenção médica 'de massa' (no sentido de 'massificado') sobre uma proposta de medicina 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
social e preventiva (...); o surgimento e o rápido crescimento de um setor empresarial de 
serviços médicos, constituídos por proprietários de empresas médicas centradas mais na 
lógica do lucro do que na da saúde ou da cura de sua clientela (...). Assistimos também 
ao desenvolvimento de um ensino médico desvinculado da realidade sanitária da 
população, voltado para a especialização e a sofisticação tecnológica e dependente das 
industrias farmacêuticas e de equipamentos médico-hospitalares. Assistimos, finalmente, 
à consolidação de uma relação autoritária, mercantilizada e tecnificada entre médico e 
paciente e entre serviços de saúde e população." (Luz, 1991) 
"Ainda é neste período que é difundida a chamada medicina comunitária, com 
apoio da Organização Mundial de Saúde e da Organização Panamericana de Saúde. A 
medicina comunitária propunha técnicas de medicina simplificada, a utilização de mão 
de obra local (os agentes de saúde) e a participação da comunidade. Entre os trabalhos 
que buscaram a participação da comunidade na área de saúde, havia os ligados à igreja 
católica como o projeto de Nova Iguaçú e o de Goiás Velho, os projetos ligados às 
universidades, financiados por órgãos externos, como o de Londrina-PR e os projetos 
assumidos pelo governo como o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e 
Saneamento - PIASS, que objetivava a extensão dos serviços de saúde à população 
carente. 
Em 1975, foi promulgada a lei que instituiu o Sistema Nacional de Saúde, que 
apesar de conter idéias inovadoras, reforçava a dualidade do setor saúde dando ao 
Ministério da Saúde caráter apenas normativo e ações na área de interesse coletivo e ao 
Ministério da Previdência a responsabilidade pelo atendimento individualizado. 
CRISE NO INPS 
Após algum tempo de funcionamento, o INPS enfrentou grave crise financeira, 
resultado de: 
1) aumento de gastos; 
2) aumento da demanda; 
3) maneira como se dava o contrato com a rede médica privada, possibilitando 
fraudes; 
4) inexistência de fiscalização dos serviços executados pela rede privada. 
Assim, em 1977 houve nova tentativa de racionalização da previdência e foi 
criado o SINPAS - Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social. 
A criação do SINPAS tinha como objetivo disciplinar a concessão e manutenção 
de benefícios e prestação de serviços, o custeio de atividades e programas, a gestão 
administrativa, financeira e patrimonial da previdência. Foram criados o Instituto 
Nacional de Assistência Médica da Previdência Social - INAMPS e o Instituto de 
Arrecadação da Previdência Social - IAPAS, além de integrar os órgãos já existentes. A 
criação do SINPAS pode ser compreendida no processo de crescente tendência a 
universalização e adoção do modelo de Seguridade Social. 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
Neste período estão definidas as bases que permitiram a hegemonia, na década de 
70, do modelo assistencial privatista. De acordo com Mendes, este modelo se assenta no 
seguinte tripé: 
 
a) o Estado como financiador do sistema, através da Previdência Social; 
b) o setor privado nacional como maior prestador de serviços de assistência 
médica; 
c) o setor privado internacional como o mais significativo produtor de insumos, 
em especial equipamentos médicos e medicamentos." (Cunha & Cunha, 1998). 
O MOVIMENTO PELA REFORMA SANITÁRIA 
No Brasil, duas teses são consideradas um marco divisor de águas que dá início à teoria 
social da medicina: O dilema preventivista, de Sergio Arouca, e Medicina e sociedade, 
de Cecília Donnangelo, ambas de 1975. A partir daí, pode-se dizer que foi fundada uma 
teoria médico-social para análise de como as coisas se processam no campo da saúde no 
país. Essa nova abordagem se torna conhecimento relevante, reconhecido 
academicamente, difundido e propagado. 
 
Durante todo o processo de modificação da abordagem da saúde, várias correntes se 
juntam como protagonistas. O movimento estudantil teve um papel fundamental na 
propagação das idéias e fez com que diversos jovens estudantes começassem a se 
incorporar nessa nova maneira de ver a saúde. As Semanas de Estudos sobre Saúde 
Comunitária, realizadas pela primeira vez em 1974, e os Encontros Científicos dos 
Estudantes de Medicina, em especial os realizados entre 1976 e 1978, foram importantes 
nesse sentido, por serem espaços praticamente ignorados pela repressão militar, que não 
identificava o caráter político de suas discussões. 
 
Entre esses diversos atores do movimentosanitário, destacam-se ainda os médicos 
residentes, que na época trabalhavam sem carteira assinada e com uma carga horária 
excessiva; as primeiras greves realizadas depois de 1968; e os sindicatos médicos, que 
também estavam em fase de transformação. Esse movimento entra também nos conselhos 
regionais, no Conselho Nacional de Medicina e na Associação Médica Brasileira – as 
entidades médicas começam a ser renovadas. A criação do Centro Brasileiro de Estudos 
de Saúde (Cebes), em 1976, e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (1979) também 
são importantes na luta pela reforma sanitária. O Cebes surge com o propósito de lutar 
pela democracia, de ser um espaço de divulgação do movimento sanitário, e reúne pessoas 
que já pensavam dessa forma e realizavam projetos inovadores. 
http://teses.icict.fiocruz.br/pdf/aroucaass.pdf
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
Entre 1974 e 1979, diversas experiências institucionais tentam colocar em prática 
algumas diretrizes da reforma sanitária, como descentralização, participação e 
organização. É nesse momento que a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da 
Fundação Oswaldo Cruz se incorpora como espaço de atuação da abordagem marxista da 
saúde. Vários projetos de saúde comunitária, como clínica de família e pesquisas 
comunitárias, começaram a ser elaborados e pessoas que faziam política em todo Brasil 
foram treinadas. 
 
Quando a ditadura chegou ao seu esgotamento, o movimento já tinha propostas. Assim, 
esse movimento conseguiu se articular em um documento chamado Saúde e Democracia, 
que foi um grande marco, e enviá-lo para aprovação do Legislativo. Uma das coisas mais 
importantes, segundo Arouca, era transferir o Instituto Nacional de Assistência Médica e 
Previdência Social (Inamps) para o Ministério da Saúde. 
 
A idéia era fazer isso pelas conferências de saúde (que na época eram espaços 
burocráticos) convidando a sociedade para discutir e participar. A 8ª Conferência 
Nacional de Saúde reuniu, pela primeira vez, mais de quatro mil pessoas, das quais 50% 
eram usuários da saúde. A partir da conferência, saiu o movimento pela emenda popular, 
a primeira emenda constitucional que nasceu do movimento social. Esse é considerado o 
maior sucesso da reforma sanitária. 
 
Arouca participou de perto de todas essas conquistas. Ele apresentou o documento Saúde 
e Democracia, presidiu a 8ª Conferência Nacional de Saúde, apresentou a emenda popular 
e, como Deputado Federal, foi designado como relator da extinção do Inamps. Entre os 
resultados do movimento pela reforma sanitária, ele cita a conquista da universalização 
na saúde (o principio constitucional que estabelece que todo brasileiro tem direito à 
saúde), definindo com clareza o dever do Estado e a função complementar da saúde 
privada; a idéia de que a saúde deve ser planejada com base nas conferências; a 
formalização dos Conselhos de Saúde como parte do SUS, tendo 50% de usuários; e a 
formação da Comissão Nacional da Reforma Sanitária, que transformou o texto da 
constituinte na Lei Orgânica 8080. 
 
Pouco antes de morrer, Arouca dizia que era preciso retomar os princípios básicos da 
reforma sanitária, que não se resumiam à criação do SUS. Ela mostrava que o conceito 
de saúde e doença estava ligado a trabalho, saneamento, lazer e cultura. Por isso, era 
preciso discutir a saúde não como política do Ministério da Saúde, mas como uma função 
de Estado permanente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
 
 
QUADRO RESUMO REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA 
 
1966 CRIAÇÃO DO INPS (MMAP) 
1974 INICIO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL 
(Semanas de Estudos sobre Saúde 
Comunitária) 
1975 Lei 6.229 que instituiu o Sistema 
Nacional de Saúde 
1975 Lei 6.259 que instituiu o Sistema 
Nacional de Vigilância 
Epidemiológica (SNVE) 
1976 E 1978 Encontros Científicos dos Estudantes 
de Medicina 
1976 Centro Brasileiro de Estudos de 
Saúde (Cebes) 
1977 Sistema Nacional de Previdência e 
Assistência Social (SINPAS) 
1977 IAPAS E INAMPS 
1979 Associação Brasileira de Saúde 
Coletiva (ABRASCO) 
1980 PREVSAÚDE 
1982 CONASP - Conselho Consultivo de 
Administração de Saúde Previdenciária 
1983 AÇÕES INTEGRADAS EM SAÚDE – AIS 
1986 8ª Conferência Nacional de Saúde 
1987 Sistema Unificado e Descentralizado 
de Saúde (SUDS) 
1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
 
MARCOS HISTÓRICOS DAS POLÍTICAS DE SAÚDE DO BRASIL 
 
 
VAMOS TREINAR!!! 
1. Ano: 2013 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: CISSUL - MG 
As proposições do Movimento de Reforma Sanitária Brasileira eram dirigidas, 
basicamente, à construção de uma nova política de saúde, e para tanto 
considerava como elementos essenciais para a reforma do setor a: 
 
A. implantação de ações integradas da saúde. 
B. centralização e hierarquização das políticas de saúde. 
C. descentralização, universalização e participação dos usuários. 
D. terceirização do sistema de saúde. 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
2. Ano: 2012 Banca: ESAF Órgão: MPOG 
Sobre a Reforma Sanitária Brasileira, assinale a opção incorreta. 
 
A. Inicialmente vinculava-se, de um lado, à crítica feita aos limites do movimento 
ideológico da Medicina Preventiva e, de outro, à busca de alternativas para a 
crise da saúde durante o autoritarismo. 
B. A Reforma Sanitária brasileira, enquanto reforma social concebida e 
desencadeada em um momento de crise na área da saúde, defendia a 
democratização do Estado e da sociedade. 
C. Na literatura disponível sobre a Reforma Sanitária encontram-se os que 
avaliam que nas últimas décadas o movimento da Reforma Sanitária ao limitar-
se a construção do Sistema Único de Saúde (SUS), restringiu-se a questões 
de Financiamento, organização e gestão, reduzindo seu conteúdo reformista ou 
revolucionário. 
D. Há na literatura a compreensão dos fundamentos da reforma sanitária, 
considerando distintos momentos: ideia, proposta, projeto, movimento e 
processo. O momento denominado processo implica um conjunto de atos, em 
distintos tempos e espaços em que se realizam práticas sociais. 
E. O projeto da Reforma Sanitária, em suas dimensões societária e setorial, 
colide com a compreensão da determinação social do processo saúde-doença. 
 
3. Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EBSERH 
Em relação à evolução histórica da saúde no Brasil, julgue o item a seguir. 
O Movimento da Reforma Sanitária Brasileira foi, inicialmente, um movimento da 
intelectualidade universitária e dos profissionais de saúde; os setores sindicais e 
os movimentos populares se incorporaram ao movimento posteriormente. 
 
o Certo 
o Errado 
 
4. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
De acordo com Bravo; Matos (2006,p. 32-33) no ano de 1986 tivemos no Brasil 
o “[...]marco histórico mais importante na trajetória da política pública de saúde 
nesse pais”. Selecione, dentre as afirmativas abaixo, a que cita, corretamente, 
qual foi o marco histórico mais importante ocorrido na área da saúde no ano de 
1986. 
 
A. Movimento de Reforma Psiquiátrica 
B. Movimento Diretas Já 
C. Movimento de Reforma Sanitária 
D. 8ª Conferência Nacional de Saúde 
E. Promulgação da Constituição de 1988 
 
5. Ano: 2018 Banca: Prefeitura de Fortaleza - CE 
Assinale a alternativa correta que corresponde à proposta resultante de um 
longo movimento da sociedade civil brasileira em defesa da democracia, dos 
direitos sociais e de um novo sistema de saúde. Tendo se transformado em 
projeto, a partir da VIII Conferência Nacional de Saúde, e desenvolveu se em 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
processo, desde então centrado na democratização da saúde, do Estado e 
seus aparelhos e da sociedade e da cultura. 
 
A. Reforma Sanitária Brasileira. 
B. Reforma Psiquiátrica e Proposta Nacional de Saúde Mental. 
C. Sistema Único de Saúde Universal. 
D. Emenda Popular Saúde + 10. 
 
6. Ano: 2018 Banca: COMPERVE Órgão: Prefeitura deNatal - RN 
Em meio a uma profunda crise econômica e política do Estado brasileiro surge, 
no final da década de 1970 e início dos anos 1980, o Movimento pela Reforma 
Sanitária Brasileira, que defendia um sistema de saúde universal, em 
contraposição ao modelo médico assistencial privatista, então vigente, que se 
apresentava cada vez mais ineficiente, caro e excludente. O Movimento pela 
Reforma Sanitária Brasileira 
 
A. propôs estratégias como as Ações Integradas em Saúde para o alcance de 
um sistema de saúde mais integrado que foram implantadas após a Constituição 
de 1988. 
B. teve a participação de profissionais de saúde, de intelectuais da saúde coletiva 
e de lideranças políticas, mas sem a colaboração de parlamentares. 
C. teve seu ponto alto na VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em 
1986, a qual produziu um relatório que pouco influenciou no Sistema Único de 
Saúde. 
D. gerou mudanças no sistema de saúde, alcançando mudanças institucionais 
importantes e apontando alternativas centradas na Atenção Primária em Saúde. 
 
7. Ano: 2012 Banca: FEMPERJ Órgão: TCE-RJ 
O lema da Reforma Sanitária brasileira é: 
 
A. Saúde é Vital; 
B. Saúde é Direito de Todos e Dever do Estado; 
C. Saúde é o que Interessa; 
D. Saúde é Democracia; 
E. Saúde é Vida. 
 
8. Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: FESF-SUS 
Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa correta. 
 
Em ___________, aconteceu a 8ª. Conferência Nacional de Saúde (CNS) que 
tinha como tema _________________ e constituiu-se em fórum de luta pela 
_____________ do sistema de saúde e pela implantação de políticas sociais que 
defendessem e cuidassem da vida. Era um momento chave do Movimento 
___________ e da afirmação da indissociabilidade entre a garantia da saúde 
como direito social irrevogável e a garantia dos demais direitos humanos e de 
cidadania. O relatório final da 8ª CNS lançou os fundamentos da proposta do 
__________. 
 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
A.1988 / Saúde para todos no ano 2000 / descentralização / da reforma sanitária 
/ SUS 
B.1987 / Saúde para todos no ano 2000 / centralização / estudantil / INAMPS 
C.1986 / Democracia é Saúde / descentralização / da reforma sanitária / SUS 
D.1988 / Democracia é Saúde / descentralização / reforma sanitária / INAMPS 
E.1986 / Saúde para todos no ano 2000 / descentralização / estudantil / SUS 
 
9. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal 
O artigo 196 da Constituição Federal de 1988 reflete uma síntese de todos os 
referenciais nacionais e internacionais que embasam o conceito ampliado de 
saúde. A interpretação adequada desse artigo se articula com reelaboração 
realizada pelo movimento da Reforma Sanitária Brasileira (RSB) sobre a 
edificação de um Sistema Único de Saúde (SUS) erigido sobre bases 
democráticas que consideram a saúde como um direito social do cidadão. Nesse 
sentido, há uma relação interpretativa direta entre 
 
A. a finalidade de “redução do risco de doença e de outros agravos” atribuída 
às políticas sociais e econômicas e o conceito epidemiológico de “risco 
atribuível”, ao considerar doença e agravos como sinônimos não derivando, 
portanto, da concepção de determinação social. 
B. a função das “políticas sociais e econômicas” de garantir o direito à saúde e 
a prioridade atribuída às políticas econômicas em relação às políticas sociais, 
devendo-se garantir primeiramente a eficiência econômica em detrimento da 
universalidade das políticas de saúde. 
C. a afirmação da saúde como “direito de todos e dever do Estado...” e a aposta 
teórico-política da RSB, de origem socialdemocrata, em depositar no Estado 
a capacidade de reorganizar a produção e a reprodução social do setor 
saúde. 
D. o princípio do “acesso universal e igualitário às ações e serviços” e a 
focalização das ações nas camadas sociais pobres e médias com a finalidade 
de dirimir as desigualdades proporcionadas pelo capitalismo. 
E. as funções de “promoção, proteção e recuperação” e o marco teórico, de 
base epidemiológica, da “história natural das doenças” segundo o qual deve-
se atribuir prioridade à assistência direta à saúde em detrimento das 
vigilâncias e da prevenção primária. 
 
10. Ano: 2012 Banca: UEG Órgão: AGSEP 
A Reforma Sanitária Brasileira foi um movimento acadêmico, cujas proposições 
tinham como objetivo: 
 
A. criar o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, de acordo com a Liga 
Pró-Saneamento do Brasil. 
B. estender o direito à saúde a todos os cidadãos com ações preventivas e/ou 
curativas em um sistema descentralizado de saúde. 
C. garantir a universalização progressiva do atendimento de saúde pública e 
irrestrita quanto aos recursos mínimos para financiamento. 
D. promover oposição e subversão política ao governo militar brasileiro para 
extinção imediata do Instituto Nacional de Previdência Social (INAMPS). 
 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
11. Ano: 2018 Banca: Prefeitura de Fortaleza - CE 
Na proposta original da Reforma Sanitária sobressaíram, na produção 
acadêmica e não acadêmica, grandes questões e conceitos que expressam a 
defesa por mudanças na saúde da população brasileira. Assinale a alternativa 
correta que contém essas questões. 
A. Pragmatismo da gestão em saúde, tecnicismo nos critérios de acesso, 
expansão de oferta segmentada dos serviços de saúde. 
B. Metas de coberturas, financiamento, gestão na sua dimensão administrativa, 
relação custo/efetividade da política de saúde. 
C. Democracia, papel do Estado, dimensões estruturais do processo 
saúde/doença, projeto nacional de nação. 
D. Controle social, regulação do setor privado de saúde, Sistema Único de 
Saúde dependente. 
 
12. Ano: 2015 Banca: IBFC 
A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), em 1986, foi um marco da Reforma 
Sanitária Brasileira, na construção do Sistema Único de Saúde. As propostas da 
8ª CNS não foram realizadas imediatamente, pois, ainda havia a discussão 
acerca do financiamento e sobre a operacionalização do novo sistema de saúde. 
Dessa forma, em 1987, criou-se, através de uma proposta do INAMPS/MPAS 
(Ministério da Previdência e Assistência Social), um sistema que se apresentou 
como base na construção do SUS. Trata-se: 
A. Das AIS (Ações Integradas de Saúde). 
B. Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento (Piass). 
C. SUDS (Sistema Único e Descentralizado de Saúde). 
D. Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (Prev-Saúde). 
13. Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: HC-UFPE 
Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a saúde não era 
considerada um direito social. O SUS foi institucionalizado no Brasil com a 
 
A. Lei nº 8.080/90. 
B. Lei nº 8.142/90. 
C. Declaração de Alma-Ata. 
D. Constituição Federal de 67. 
E. Constituição Federal de 88. 
 
14. Ano: 2013 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) 
Considerando a perspectiva histórica construída ao longo dos anos, onde várias 
propostas de implantação de uma rede de serviços voltada para a atenção 
primária à saúde no Brasil foram implantadas, assinale a alternativa que 
apresenta CORRETAMENTE esses eventos, em ordem cronológica. 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/prefeitura-de-fortaleza-ce
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibfc
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
A. Reforma Sanitária, Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde e Sistema 
Único de Saúde. 
B. Ações Integradas em Saúde, Reforma Previdenciária e Sistema Único de 
Saúde. 
C. Normas Operacionais Básicas, Ações Integradas em Saúde e Sistema 
Unificado e Descentralizado de Saúde. 
D. Ações Integradas em Saúde, Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde 
e Sistema Único de Saúde. 
15. Ano: 2016 Banca: IF Sertão - PE 
Os seis eventos descritos abaixo se referem a história da criação e 
desenvolvimento do SUS. 
I - Pacto pela Saúde 
II - VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) 
III - Criação do SUS 
IV - Criação dos SUDS 
V - Criação daComissão de Intergestores Tripartite (CIT) 
VI - Criação do PSF 
Qual das alternativas representa a ordem cronológica dos eventos? 
A. I, II, III, IV, V e VI 
B. II, IV, III, V, VI e I 
C. III, IV, V, I, VI e II 
D. II, III, IV, V, VI e I 
E. I, III, II, IV, V e V 
 
16. Ano: 2013 Banca: UFMG Órgão: UFMG 
INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao TEXTO 1. Leia-o atentamente antes de 
respondê-las. 
 
TEXTO 1 
Em 1988, a Constituição brasileira reconheceu a saúde como um direito do 
cidadão e um dever do Estado e estabeleceu a base para a criação do SUS, que 
se fundamenta nos princípios da universalidade, integralidade e participação 
social. Esse reconhecimento constitucional do direito à saúde só foi possível 
após longa luta política e graças à atuação do Movimento pela Reforma 
Sanitária. A implantação de um sistema de saúde universal no Brasil teve início 
em um contexto político e econômico desfavorável, que promovia a ideologia 
neoliberal, perspectiva essa reforçada por organizações internacionais 
contrárias ao financiamento público de sistemas de saúde nacionais e universais 
ou que defendiam etapas intermediárias para atingi-los. 
Nos últimos 20 anos, houve avanços na implementação do SUS. Realizaram-se 
inovações institucionais, como um intenso processo de descentralização que 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/if-sertao-pe
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
outorgou maior responsabilidade aos municípios na gestão dos serviços de 
saúde, além de possibilitar os meios para promover e formalizar a participação 
social na criação de políticas de saúde e no controle do desempenho do sistema. 
O SUS aumentou amplamente o acesso aos cuidados de saúde para grande 
parte da população brasileira, atingindo-se a cobertura universal para a 
vacinação e a assistência pré-natal; aumentou a conscientização da população 
sobre o direito à saúde vinculado à cidadania; e investiu na expansão dos 
recursos humanos e da tecnologia em saúde, incluindo a produção da maior 
parte dos insumos e produtos farmacêuticos do país. No entanto, o SUS é um 
sistema de saúde em desenvolvimento que continua a lutar para garantir a 
cobertura universal e equitativa. À medida que a participação do setor privado 
no 20 mercado aumenta, as interações entre os setores público e privado criam 
contradições e injusta competição, levando a ideologias e objetivos opostos 
(acesso universal vs. segmentação do mercado), que geram resultados 
negativos na equidade, no acesso aos serviços de saúde e nas condições de 
saúde. Embora o financiamento federal tenha aumentado cerca de quatro vezes 
desde o início da última década, a porcentagem do orçamento federal destinada 
ao setor de saúde não cresceu, levando a restrições de financiamento, 
infraestrutura e recursos humanos. Outros desafios surgem por conta de 
transformações nas características demográficas e epidemiológicas da 
população brasileira, o que obriga a transição de um modelo de atenção centrado 
nas doenças agudas para um modelo baseado na promoção intersetorial da 
saúde e na integração dos serviços de saúde. O Pacto pela Saúde e sua 
proposta de uma rede de serviços de saúde organizada com fundamentos na 
atenção básica, associados às recomendações da Comissão Nacional sobre 
Determinantes Sociais da Saúde, segundo as quais é essencial abordar as 
causas primordiais dos problemas de saúde, podem ajudar nessa conformação 
de modelos de atenção mais abrangentes, por mais que ainda seja necessário 
superar enormes dificuldades. Em última análise, para superar os desafios 
enfrentados pelo sistema de saúde brasileiro, será necessária uma nova 
estrutura financeira e uma revisão profunda das relações público privadas. 
Portanto, o maior desafio enfrentado pelo SUS é político. Questões como o 
financiamento, a articulação público-privada e as desigualdades persistentes 
não poderão ser resolvidas unicamente na esfera técnica. As bases legais e 
normativas já foram estabelecidas e já se adquiriu bastante experiência 
operacional. Agora é preciso garantir ao SUS sua sustentabilidade política, 
econômica, científica e tecnológica. 
 
PAIM, J, TRAVASSOS, C, ALMEIDA, C, MACINKO,J. IN: The Lancet (Série 
Brasil) London, 2011, p.21-31. Disponível em: <http://download. 
thelancet.com/atcontentassets/pdfslbrazillbrazilporl.pdf >. 
 
Leia esta passagem, extraída do texto. Esse reconhecimento constitucional do 
direito à saúde só foi possível após longa luta política e graças à atuação do 
Movimento pela Reforma Sanitária. 
 
Essa passagem foi reescrita sem alteração do sentido original em: 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
A. O reconhecimento pela Constituição brasileira relativamente ao dever do 
Estado de promover a saúde como direito do cidadão foi aceitável graças às 
lutas políticas lideradas pelo Movimento pela Reforma Sanitária. 
B. O reconhecimento pela Constituição brasileira relativamente à saúde como 
direito do cidadão e dever do Estado foi possível apenas em virtude da atuação 
do Movimento pela Reforma Sanitária, após longa luta política. 
C. O reconhecimento constitucional em prol do sistema único de saúde foi 
promovido pelo Movimento pela Reforma Sanitária e isso só foi possível por 
causa da ação de políticos que se empenharam nessa luta por muitos anos. 
D. Graças ao Movimento pela Reforma Sanitária que se deu ao longo de muitos 
anos de embates entre políticos, o reconhecimento pela Constituição brasileira 
para promoção da saúde foi possível. 
 
 
TEMA 2:CONSOLIDAÇÃO DO SUS E SUAS DIRETRIZES OPERACIONAIS 
CF 1988, LEI 8080/1990, LEI 8.142/1990 
Constituição Federal de 1988 
 
Art. 194-200 
 
CAPÍTULO II 
DA SEGURIDADE SOCIAL 
Seção I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos 
Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à 
assistência social. 
 
 
SAÚDE UNIVERSAL NÃO 
CONTRIBUTIVO 
DESCENTRALIZADA 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
UNIVERSAL CONTRIBUTIVO DESCENTRALIZADA 
ASSISTÊNCIA 
SOCIAL 
HIPOSSUFICIENTES NÃO 
CONTRIBUTIVO 
DESCENTRALIZADA 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com 
base nos seguintes objetivos: 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos 
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à 
pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998) 
b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre 
aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
(Redação dada pela EmendaConstitucional nº 20, de 1998) 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art194pvii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1
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RESUMINDO.... 
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 Orçamento provenientes da U,E,DF E MUN + Contribuições sociais: 
 Empregador: receita ou faturamento e Lucro 
 Trabalhador 
 Receita de Concursos de Prognósticos 
 Importação de bens e serviços 
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social 
constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 
§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos 
órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e 
prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus 
recursos. 
§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, 
não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios. 
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da 
seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido 
sem a correspondente fonte de custeio total. 
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos 
noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando 
o disposto no art. 150, III, "b". 
§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência 
social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os 
respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados 
permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o 
resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou 
bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, 
do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
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§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações 
de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os 
Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
20, de 1998) 
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos 
I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na 
forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, 
de 19.12.2003) 
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, 
da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
Seção II 
DA SAÚDE 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e 
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, 
nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita 
diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada 
e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais; 
III - participação da comunidade. 
§ 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento 
da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. 
(Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e 
serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser 
inferior a 15% (quinze por cento); (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art1
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II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se 
refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas 
as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
29, de 2000) 
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se 
refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.(Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 29,de 2000) 
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:(Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 86, de 2015) 
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a 
progressiva redução das disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, 
estadual, distrital e municipal;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) 
IV - (revogado). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 
 
 
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde 
e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e 
complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 51, de 2006) 
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes 
para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente 
de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira 
complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso 
salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 63, de 2010)Regulamento 
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, 
o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate 
às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em 
lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006) 
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de 
saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as 
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
CUIDADO COM O 
FINANCIAMENTO DO SUS! 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc63.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11350.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm#art1
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições 
privadas com fins lucrativos. 
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na 
assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e 
substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, 
processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. 
 
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: 
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e 
participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros 
insumos; 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do 
trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; 
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a 
inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) 
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem 
como bebidas e águas para consumo humano; 
PARTICIPAÇÃO 
DA INICIATIVA 
PRIVADA
COMPLEMENTAR
CONTRATO/CONV
ÊNIO
PRIORIDADE: 
ENTIDADES 
FILANTRÓPICAS 
E AS SEM FINS 
LUCRATIVOS 
SEGUNDO 
DIRETRIZES DO 
SUS
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc85.htm#art1
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de 
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. 
 
VAMOS TREINAR!!! 
 
17. Ano: 2014 Banca: FCC 
Em 1988, a Constituição Federal se tornou novo marco na formulação e 
implementação das políticas públicas. Na trajetória histórica apresentou desafios 
no que diz respeito à saúde, trazendo em seu bojo aspectos comuns ao Sistema 
Único de Saúde − SUS, como a 
 
A. descentralização: com o SUS ocorre a mudança da agenda de 
responsabilidades para os municípios, assumindo postura de coordenação 
para atender as diversas demandas de saúde de seu território. 
B. proposição de direitos universais do cidadão: rompimento do controle 
corporativo da saúde que, anteriormente,privilegiava o acesso à saúde aos 
trabalhadores urbanos, com carteira registrada ou não, e excluíam os 
trabalhadores rurais. 
C. criação de sistemas nacionais de políticas: asseguram a redução de riscos e 
gestão do financiamento bipartite, assim como ocorre no SUS, na esfera 
federal, para evitar sobreposições políticas no oferecimento da saúde. 
D. seguridade social: direito do trabalhador, empregador e empresas 
participantes do SUS aos benefícios de previdência privada corrigidos 
monetariamente, calculados segundo as contribuições mensais para 
preservar seus valores reais. 
E. participação social: empoderamento da comunidade nos processos 
decisórios das políticas públicas locais nas gestões municipais, com o SUS; 
futuramente, o SUS pretende contemplar a participação da comunidade em 
Seguridade Social 
(saúde, previdência e 
Assist. social)
Direito de 
todos e dever 
do Estado. 
Art 196
Relevância Pública das 
ações e dos serviços 
de saúde. 
Art 197
Diretrizes (DIP) 
Financiamento
Art. 198
Participação da 
Iniciativa Privada 
Art 199
Atribuições do 
SUS
Art. 200
Saúde
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
conselho estadual e nacional de saúde, uma vez que já participa, localmente, 
em conselho municipal 
 
18. Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
Sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a alternativa correta. 
 
A. O SUS é o sucessor do Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social (INAMPS) 
B. É uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos 
serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988 
C. O SUS é o sucessor do Sistema Unificado eDescentralizado de Saúde 
(SUDS) 
D. O SUS não segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos 
em todo o território nacional, ou seja, existem diferenças dentre as regiões 
brasileiras 
E. O SUS é um serviço ou uma instituição com finalidade distinta. 
 
19. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP 
 
A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que as ações e 
serviços públicos de saúde integrem uma rede regionalizada e hierarquizada, 
constituindo um sistema único, que deve ser organizado de acordo com 
diretrizes, entre elas, 
a) a centralização, com protagonismo do município, por meio das unidades 
básicas de saúde (UBS). 
b) a descentralização, com direção única em cada esfera de governo. 
c) a centralização, com protagonismo da esfera federal representada pelo 
Ministério da Saúde. 
d) o atendimento integral, com prioridade para as atividades curativas, sem 
prejuízo dos serviços de atenção primária à saúde. 
e) a implantação do programa de Saúde da Família como estratégia para a 
efetivação da atenção básica à saúde. 
 
20. Ano: 2014Banca: FUNDEP(Gestão de Concursos) Órgão: HRTN - MG 
As ações e serviços públicos de saúde estão organizados de acordo com as 
seguintes diretrizes, EXCETO: 
a)Participação da comunidade. 
b)Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas. 
c)Descentralização, com direção única em cada esfera de governo. 
d)Não é livre à iniciativa privada. 
 
21. Ano: 2015 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Terra Alta - PA 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
O Sistema Único de Saúde (SUS) é a principal política pública de saúde 
brasileira e é constituído por datas que marcaram sua evolução e 
aprimoramento. Esses eventos são marcados por momentos de definição de 
políticas governamentais, traduzidas em legislações específicas, que de alguma 
forma consolidaram e implementaram o SUS. Em relação à legislação que 
constitui o SUS, podemos afirmar: 
 
I - Lei 8.080, de 19/9/91990- Lei orgânica da Saúde que dispõe sobre as 
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e 
o funcionamento dos serviços. 
 
II - Lei 8.142, de 28/12/1992- Dispõe sobre a participação da comunidade na 
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências 
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras 
providências. 
 
III - Resolução 399, de 22/2/2006- Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – conjunto 
de reformas nas relações institucionais e fortalecimento da hierarquização na 
gestão do SUS. 
 
IV - Portaria 2.203, de 05/11/1996- Aprova a Norma Operacional Básica (NOB 
01/96), que redefine o modelo de gestão do Sistema Único de Saúde. 
a)I, II e IV estão corretas. 
b)I, III e IV estão corretas 
c)I e II estão corretas 
d)I e IV estão corretas 
e)Todas as alternativas estão corretas. 
 
22. Ano: 2015 Banca:Instituto Legatus Órgão: Prefeitura de Pau D'Arco - PI 
A saúde é definida pela Constituição Federal do Brasil (1988) como: 
a)Dever do Estado, da família, dos serviços públicos e privados, executando 
ações de vigilância sanitária e epidemiológica. 
b)Direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições 
indispensáveis ao seu pleno exercício. 
c)Ato de cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia de direitos 
das pessoas com deficiência. 
d)Resultado das condições de vida, devendo ser garantida mediante acesso aos 
planos de saúde complementares. 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
e)Dever do Estado, garantido assistência exclusivamente à população carente. 
 
23. (FGV MPE/AL 2018 ADAPTADA) Manuel de Souza, idoso e pobre, necessita 
de medicamento de uso continuado e controlado para se tratar de doença 
diagnostica por médico do SUS. A medicação não faz parte das Relações 
Nacional e Municipal de Medicamentos Essenciais, mas Manuel precisa ter 
o remédio para recuperar sua saúde. Desta forma recorreu ao Poder 
Judiciário, acionando o Município de Maceió. Sobre o caso narrado, conforme 
os princípios inseridos na Carta Magna Nacional, assinale a afirmativa 
correta. 
A. O Município está obrigado a fornecer a medicação, conforme orientação do 
médico, em virtude de seu dever de proteger a vida e a saúde dos munícipes. 
B. O Município, ao favorecer Manuel, irá contra o princípio da igualdade, já que 
não somente ele necessita de remédios fora da lista. 
C. O Município só está obrigado a entregar os remédios se houvesse 
disponibilidade orçamentária, ante o princípio da preservação da ordem 
econômica. 
D. O Município não está obrigado a atender aos interesses locais porque a 
entrega de medicação a carentes é um programa de abrangência nacional. 
E. O Município, pelo princípio do controle da Administração Pública, não está 
obrigado a fornecer a medicação fora da relação municipal de medicamentos 
essenciais. 
 
24. (FCC 2018) O Direito universal à saúde deve ser garantido pelo Estado 
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de 
doença e de outros agravos, com base, dentre outros, na previsão 
constitucional segundo a qual 
A. O Direito universal à saúde deve ser garantido pelo Estado mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros 
agravos, com base, dentre outros, na previsão constitucional segundo a qual 
B. o financiamento do Sistema Único de Saúde será efetivado integralmente 
com recursos do orçamento da seguridade social da União, responsável em 
assegurar o acesso universal e igualitário. 
C. as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e 
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado com vistas ao 
atendimento integral, excluídos os serviços assistenciais. 
D. é vedado às instituições privadas com fins lucrativos participarem do Sistema 
Único de Saúde. 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
E. são de relevância pública as ações e serviços de saúde, devendo sua 
execução ser feita diretamente pelo Poder Público ou por meio de terceiros e, 
também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. 
25. (VUNESP 2017) A assistência à saúde 
A. é livre à iniciativa privada. 
B. exclui a participação direta de capital estrangeiro. 
C. impõe que hospitais gerais sejam mantidos por ente público. 
D. obriga a internação domiciliar quando houver exigência médica. 
E. permite a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de 
serviços de saúde com finalidade lucrativa. 
26. (FCC – 2013) A Seguridade Social, conforme artigo 194 da Constituição 
Federal de 1988, "compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa 
dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à assistência social". Além disso, a 
Constituição assegurou também a diversidade da base de financiamento da 
seguridade social através de fontes próprias, como a contribuição 
a) de empregados sobre os salários; COFINS - contribuição que incide sobre o 
faturamento das empresas; CSLL - contribuição que incide sobre a aplicação dos 
lucros das empresas e recursos arrecadados com as bilheterias de jogos. 
b) de empregadores sobre os salários; COFINS - contribuição que incide sobre 
a exportação das empresas; CSLL - contribuição que incide sobre o lucro das 
empresas e recursos arrecadados com a sociedade civil, através de campanhas 
de solidariedade. 
c) dos cidadãos, via o imposto de renda retido na fonte; COFINS - contribuição 
que incide sobre o faturamento das empresas no mercado internacional; CSLL - 
contribuição que incide sobre o lucro das empresas e recursos arrecadados com 
o pagamento do INSS. 
d) de empregadores sobre os salários; COFINS - contribuição que incide sobre 
o faturamento das empresas no mercado externo; CSLL - contribuição que incide 
sobre o lucro das empresas multinacionais e recursos arrecadados com jogos 
oficiais. 
e) de empregadose empregadores sobre os salários; COFINS - contribuição que 
incide sobre o faturamento das empresas; CSLL - contribuição que incide sobre 
o lucro das empresas e recursos arrecadados com jogos oficiais. 
 
27. (Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/ESAF/2009) Maria Clara, 
empregada doméstica com deficiência física, e Antônio José, empresário 
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
dirigente de multinacional sediada no Brasil, desejam contribuir para o 
Regime Geral de Previdência Social e com isso gozar de todos os benefícios 
e serviços prestados pela Seguridade Social. De acordo com a situação 
problema apresentada acima, é correto afirmar que: 
a) Maria Clara e Antônio José podem participar da Assistência Social. 
b) Só Antônio José pode participar da Previdência Social. 
c) Só Antônio José pode participar de benefícios previdenciários. 
d) Maria Clara pode usufruir dos serviços de Saúde pública em razão da sua 
deficiência física. 
e) Maria Clara e Antônio José podem participar da Previdência Social. 
 
28. (IMPARH 2018) Quanto aos desafios contemporâneos para a política de 
Saúde no Brasil, visa constitucionalizar o fim do SUS ao restringir o cálculo 
das despesas federais primárias exclusivamente à correção da inflação do 
ano anterior, desconsiderando o crescimento populacional, a incorporação 
de tecnologias na qualidade dos serviços, o aumento do número de idosos e 
o subfinanciamento que se arrasta nos últimos 30 anos. Segundo PAIM 
(2018), trata-se: 
(A) do subfinanciamento crônico do SUS. 
(B) dos empréstimos realizados pelo Brasil junto ao Banco Mundial com níveis 
altíssimos de juros. 
(C) da Emenda Constitucional nº 95/2016. 
(D) da Lei Orçamentária Anual. 
 
29. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: HCFMUSP 
O projeto de reforma sanitária influenciou a construção do SUS (Sistema Único 
de Saúde), que apresenta princípios relacionados aos seus aspectos legais, 
concepção de saúde e definição do papel do Estado. Os serviços de saúde 
devem ser estruturados de maneira que haja uma ordenação da prestação de 
acordo com as demandas apresentadas. Está-se falando do princípio da 
A. categorização. 
B. regionalização. 
C. centralização. 
D. universalização. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/vunesp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/hcfmusp
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
E. hierarquização. 
30. Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH A luta pela 
Reforma Sanitária Brasileira, que ocorreu nos anos 70, desencadeou a 
construção de novos modelos de atenção e reorientação das práticas de 
saúde, possibilitando um maior impacto sanitário e a legitimação pela 
sociedade.A Nova Constituição elaborou um novo conceito de saúde, que 
assim está descrito no artigo 196 da Constituição Federal de 1988: 
 
A. a saúde é direito de todos e visa à redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitário. 
B. a saúde é direito de todos, ainda que não seja dever do Estado. Mas deve 
ser garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução 
do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitários 
às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
C. a saúde é direito de toda população reconhecida como brasileira e dever do 
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à 
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e 
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
D. a saúde é direito de todos e visa à redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitários às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. 
E. a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas 
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitários às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. 
 
31. (CESPE/SESA/ES/ENFERMAGEM, 2013- MODIFICADA PELO AUTOR) 
Acerca da livre participação da iniciativa privada na assistência à saúde no 
Brasil, prevista na CF de 1988, assinale a opção correta. 
A. Em situações emergenciais ou de calamidade, as entidades filantrópicas e as 
que não tenham fins lucrativos terão preferência para participar do SUS, desde 
que haja previsão na lei orçamentária anual para repasse ordinário de recurso. 
B. A participação da iniciativa privada no SUS ocorre mediante a celebração de 
contrato ou convênio com o poder público. 
C. A prestação de serviços pela iniciativa privada, sob o comando da direção 
nacional do SUS, não se submete aos princípios de regionalização e 
hierarquização da rede de serviços. 
D. É permitida a participação, direta ou indireta, de empresas ou de capitais 
estrangeiros na assistência à saúde e na doação de recursos financeiros por 
organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas. 
E. O reajuste anual dos planos de saúde de pessoas com idade superior a 
setenta anos deve seguir a lógica da livre concorrência do mercado. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/ebserh
 Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (FUNSAÚDE) 
 
32. (UFPE/2015) De acordo com a Constituição Federal, Art. 200, ao Sistema 
Único de Saúde compete algumas atribuições nos termos da lei. Sobre elas, 
analise os itens abaixo: 
1. Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde. 
2. Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e 
tecnológico. 3. Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem 
como as de saúde do trabalhador. 
4. Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento 
básico. 
5. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor 
nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano. 
Assinale a alternativa correta. 
A. Os itens 1 e 2 estão incorretos. 
B. Os itens 3 e 4 estão corretos. 
C. Apenas o item 4 está correto. 
D. Os itens 2 e 5 estão incorretos. 
 
 
01-C 05-A 09-C 13-E 17-A 21-D 25-A 29-E 
02-E 06-D 10-B 14-D 18-B 22-B 26-A 30-E 
03-CERTO 07-D 11-C 15-B 19-B 23-A 27-E 31-B 
04-D 08-C 12-C 16-B 20-D 24-E 28-C 32-C

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