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Segunda Tópica: Id, Ego e Superego ► Em 1920, depois de seu texto metapsicológico, Além do Princípio do Prazer, estabeleceu sua concepção de aparelho psíquico, conhecido como modelo estrutural ou dinâmico. ► Em 1923, no texto O Ego e o Id esta concepção se cristaliza Estrutura ► Conjunto de elementos que separadamente tem funções específicas, porém que são indissociáveis entre si, interagem permanentemente e influenciam-se reciprocamente. Id ► Depósito dos impulsos instintivos, sexuais e agressivos. ► É atemporal, não verbal e inexiste a não-contradição. ► Não se importa com razão ou bom senso ► Ponto de vista Topográfico: coincide com o inconsciente. ► Ponto de vista econômico: é ao mesmo tempo um reservatório e uma fonte de energia psíquica. ► Ponto de vista funcional: regido pelo princípio do prazer; logo pelo processo primário ► Ponto de vista da dinâmica psíquica: ele abriga e interage com as funções do ego, e com os objetos, tanto os da realidade exterior, como aqueles que, introjetados, estão habitando o superego. ► O Id constitui o polo pulsional da personalidade. Os seus conteúdos, expressão psíquica das pulsões, são inconscientes. Por um lado hereditários e inatos, e, por outro, recalcados e adquiridos. Ego ► Freud: o ego desenvolve-se a partir do id, pela persistente influência do mundo externo e da necessidade de adaptação do mesmo ► Melanie Klein e outros: o ego é inato, tem energia própria e, ainda que de forma rudimentar, desde recém nascido o ego do bebê já está interagindo com a mãe. ► É o mediador entre as reivindicações do id,os imperativos do superego e as exigências da realidade ► É o pólo defensivo da personalidade, colocando em ação mecanismos de defesa para proteger o indivíduo das angústias ► Funciona a partir do processo secundário e o princípio da realidade ► Funções essenciais (conscientes): percepção, pensamento, memória, atenção, antecipação, discriminação, juízo crítico e ação motora. ► Funções mais complexas (inconscientes): produção de angústias, mecanismos de defesas, fenômenos de identificações. ► Sede de representações: imagem que o sujeito tem de si mesmo e que estruturam o seu sentimento de identidade e auto-estima. ► A saúde mental do individuo depende da força e da flexibilidade do ego. O recalque que o ego faz sobre os impulsos do Id não pode ser nem para mais, nem para menos. Superego ► Seu papel é semelhante ao de um juiz. Sua função é consciência moral, auto-observação e formação de ideais. ► É definido como o herdeiro do Complexo de Édipo, pois constitui-se por interiorização das exigências e interdições parentais. ► É uma censura que pode operar de forma inconsciente. ► É transgeracional: o que já é herdado dos pais dos pais. E valores morais, éticos, ideais, preconceitos e crenças ditadas pela cultura na qual o sujeito está inserido. ► Pode ser uma estrutura que normatize ou que delimite a conduta de cada sujeito. ► Resultado de introjeções de “objetos maus”, características tirânicas e cruéis e que submete o sujeito a tais mandamentos. Segunda Tópica: Id, Ego e Superego ► Superego rígido: melancólicos e obsessivos compulsivos graves → Gera culpa. ► Ego ideal predominante: espera o máximo de si, mas nutre ideais inalcançáveis. → Gera humilhação ► Ideal de ego: a sua permanência em um grau exagerado levará o sujeito a construir um “falso self” para corresponder às expectativas dos outros ou a quadros fóbicos e narcisistas. O sentimento é de vergonha frente a eventuais fracassos. Conflito psíquico ► Luta entre poderosas forças inconscientes que buscam expressão e forças opostas que impedem seu surgimento. Ocorre principalmente entre o id e ego, embora também possa envolver outras estruturas e a realidade externa. ► O conflito produz uma ansiedade de alarme, inconsciente, que põe em ação os mecanismos de defesa. A partir do conflito surge o sintoma, constituindo uma formação de compromisso que, ao mesmo tempo, que defende contra o surgimento do desejo proveniente do Id e o gratifica de uma forma simbólica.
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