Buscar

Óleos e Resinas Florestais - E-book SFB

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
28
 3.3 Química dos óleos graxos
As gorduras e os óleos são misturas complexas de 
triacilgliceróis, também conhecidos como triglicerídeos. 
A composição de ácidos graxos de um determinado 
óleo ou gordura depende do organismo que o produz.
Quimicamente, os óleos graxos são predominantemente 
ésteres3, cuja fórmula química é uma combinação 
de um triálcool (glicerol) com três ácidos graxos, 
recebendo a denominação triacilglicerídeo.
Na ilustração em tela, a parte oriunda do glicerol está 
representada em azul e a parte vinda dos ácidos graxos 
em vermelho, onde R1, R2 e R3 representam as cadeias 
carbônicas, que podem ser iguais ou diferentes entre si.
H2C O C R
1
H2C O C R
2
H2C O C R
3
O
O
O
3Ésteres – Composto orgânico formado por uma reação 
química entre um álcool e um ácido carboxílico.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
29
A tabela abaixo apresenta o tamanho das cadeias, o número de insaturações e o ponto de fusão de 
alguns ácidos graxos.
Nome comum Nome sistemático Símbolo Número de carbonos Insaturações
Ponto de 
fusão (°C)
Ácido butírico Ácido butanoico C 4:0 4 0 -5.3
Ácido caproico Ácido hexanoico C 6:0 6 0 -3.2
Ácido caprílico Ácido octanoico C 8:0 8 0 6.5
Ácido cáprico Ácido decanoico C 10:0 10 0 31.6
Ácido láurico Ácido dodecanoico C 12:0 12 0 44.8
Ácido mirístico Ácido tetradecanoico C 14:0 14 0 54.4
Ácido paumitico Ácido hexadecanoico C 16:0 16 0 62.9
Ácido 
palmitoleico
Ácido 
9-hexadecenoico
C 16:1 16 1 -0.5
Ácido esteárico Ácido octadecanoico C 18:0 18 0 70.1
Ácido oleico Ácido 9- 
octadecenoico
C 18:1 18 1 16.3
Ácido linoleico Ácido 6,9,12- 
octadecadienoico
C 18:2 18 2 -5.0
Ácido linolênico Ácido 9,12- 
octadecatrienoico
C 18:3 18 3 -11.0
Os óleos vegetais, em geral, são mais ricos em ácidos 
graxos insaturados4 do que as gorduras animais, o que se 
pode deduzir a partir dos baixos pontos de fusão dos óleos.
O número de carbonos do ácido graxo, assim como o 
número de insaturações, vai determinar o ponto de fusão 
deles e, consequentemente, a característica física dos 
óleos e das gorduras.
4Insaturações – Ligações químicas duplas ou triplas entre 
carbonos de um composto orgânico.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
30
— CH=CH—CH2 — CH=CH —
— CH=CH—CH2 — CH=CH —
A primeira ligação dupla de um ácido graxo insaturado, em geral, ocorre entre os átomos 
C9 e C10, contados a partir do grupo carboxílico. Nos ácidos graxos poli-insaturados, as 
ligações duplas tendem a ocorrer a cada três átomos de carbono em direção ao grupo metila 
terminal da molécula (—CH=CH—CH2—CH=CH—). Ou seja, entre os carbonos insaturados, 
há a tendência de ocorrer um carbono com hibridização do tipo sp3. As ligações triplas 
raramente ocorrem, seja em ácidos graxos, seja em outros compostos de origem biológica 
(VOET; VOET, 2013).
As ligações duplas nos ácidos graxos quase sempre possuem a configuração cis, causando 
uma inclinação rígida de 30° à cadeia de hidrocarbonetos desses ácidos insaturados. Com 
isso temos uma interferência na eficiência do seu empilhamento, com a consequente 
redução das interações de Van der Waals. Isso faz com que os pontos de fusão dos óleos 
sejam inversamente proporcionais ao grau de insaturação encontrado. A viscosidade dos 
óleos também é influenciada pelo grau de insaturação encontrado. Assim, óleos vegetais 
mais saturados são mais viscosos, e os mais insaturados menos viscosos (VOET; VOET, 2013). 
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
31
Podemos considerar, resumidamente, alguns aspectos estruturais 
que influenciam as condições físicas dos óleos (JORGE, 2009):
os ácidos graxos saturados são sólidos à temperatura ambiente, e a existência de duplas 
ligações abaixa o ponto de fusão com tendência à consistência líquida;
os ácidos graxos saturados de cadeia curta, com até oito átomos de carbono, têm consistência 
líquida, enquanto aqueles com mais de oito átomos de carbonos têm consistência sólida;
a presença de duplas ligações na cadeia carbônica possibilita a existência de isômero cis e 
trans. O aumento da quantidade de isômero trans tende a um aumento do ponto de fusão.
Grau de saturação
Tamanho da cadeia
Isomeria
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
32
A composição química do óleo, a presença de ácidos graxos saturados e insaturados e a 
composição dos triacilglicerídeos influenciam a velocidade da reação de decomposição. 
Quanto maior o grau de insaturação do óleo e a disponibilidade desses sítios reativos, 
maior será a velocidade de oxidação;
A disponibilidade de oxigênio é diretamente proporcional à velocidade das reações de 
oxidação;
Temperaturas elevadas aceleram as reações;
A absorção de energia luminosa ativa os fotossensibilizadores (clorofila, mioglobina, 
riboflavina e outros), que aceleram a decomposição do óleo. A radiação também 
decompõe os ácidos graxos livres do óleo;
Ácidos graxos constituintes
Quantidade de oxigênio presente
Temperatura de processo e armazenamento
Exposição à luz
A estabilidade dos óleos pode ser influenciada pela presença 
de diversos fatores, como umidade, luz, enzimas, oxigênio, 
metais, tamanho da cadeia, quantidade de insaturações, 
temperatura, entre outros, causando sua decomposição 
(ANTONIASSI, 2001; JORGE, 2009). Esses fatores, assim como 
as alterações que eles podem desencadear, são:
TÉCNICO
1
2
3
4
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
33
Óleos e gorduras contêm traços de metais e agentes fotossensibilizadores, que atuam 
como catalisadores para as reações de oxidação;
Em baixos teores de atividade de água, a taxa de oxidação é elevada devido ao maior 
contato entre substrato e reagentes. Com valores de atividade de água intermediários, 
a velocidade de oxidação é mínima decorrente do efeito de diluição. Nos valores de 
atividade de água mais elevados, a velocidade de oxidação aumenta novamente graças 
ao aumento da atividade dos metais catalisadores;
São catalisadores orgânicos (lipases e lipoxigenases), naturalmente presentes em 
tecidos animais e vegetais. Sob certas condições de temperatura e umidade, as enzimas 
catalisam a decomposição hidrolítica e a oxidativa de óleos e gorduras.
Aumento da exposição ao oxigênio;
Presença de agentes pró-oxidantes
Atividade de água
Enzimas
Área de superfície
5
6
8
7
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
34
 3.4 Formas de extração de óleos graxos
Tradicionalmente, são utilizadas duas formas de extração 
de óleos graxos: a prensagem mecânica e a extração por 
solventes. 
A prensagem mecânica é uma técnica milenar utilizada 
pela humanidade. Na figura em tela, pode-se observar a 
forma rudimentar de obtenção de azeite no Marrocos.
TÉCNICO
Figura 6 – Rudimentar de azeite
Fonte: Ramalho e Suarez (2012).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
35
TÉCNICO
Figura 7 – Prensa contínua para óleos vegetais 
Fonte: Ramalho e Suarez (2012).
Atualmente, são utilizadas formas mais modernas para extração de óleos 
graxos por meio da prensagem. As prensas mais modernas são do tipo 
contínuas, em que o material vegetal (frutos ou sementes) é colocado 
diretamente na prensa para ser esmagado, promovendo a separação do 
bagaço ou fibra do óleo bruto.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
36
A técnica da prensagem é eficiente para produtos oleaginosos que 
contenham um teor de óleos acima de 25%. Abaixo desse valor, a 
forma de extração deve ser via solventes. O bagaço ou torta resultante 
contém cerca de 10% a 15% de óleos, devendo esse resíduo ser 
submetido à extração via solvente. Após a extração por solvente, o 
resíduo resultante recebe o nome de farelo (JORGE, 2009).
Conheça, agora, as vantagens e as desvantagens das extrações por 
prensa mecânica e por solvente:
TÉCNICO
Tabela 2 – Vantagens e desvantagens dos processos de extração de óleos
Tipos de 
extração
Vantagens Desvantagens Rendimento de 
óleo (%)
Mecânica Fácil utilização.
Não necessita de solvente.
Baixa manutenção.
Extrai o óleo sem ser necessário 
retirar a semente do fruto.
Necessita de grandes 
quantidades de material.
Requer processo de filtração 
posterior.
Design e configuração da 
máquina específica para cada 
tipo de semente.
60-87
Solvente Solventes usados são 
relativamente baratos e podem 
ser reciclados.
Necessita de grande quantidade 
de solventes inflamáveis e 
tóxicos.
Viável economicamente 
somente em larga escala.
60-99
Fonte: Leitão et al. (2017).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 3
37
 Encerramento do módulo 3
TÉCNICO
Assim, concluímos 
o Módulo 3.
Aprendemos sobre fontes, 
química e formas de 
extração de óleos graxos.
Realize os exercícios 
e, depois, siga para o 
Módulo 4.
 MÓDULO 4
Potencialidades na cadeia 
produtiva de óleos e resinas 
fl orestais
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
39
4. Potencialidades na cadeia produtiva de óleos e 
 resinas fl orestais
4.1 Apresentação
TÉCNICO
Neste módulo, serão apresentadas as potencialidades 
da cadeia produtiva de óleos e resinas florestais, com 
destaque para a experiência na produção comercial. 
Assista ao vídeo a seguir e entenda melhor este processo.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
40
 4.2 Experiências na produção comercial
Olá!
Nesta aula, vamos trazer algumas experiências de 
destaque na produção comercial de óleos e resinas 
florestais.
TÉCNICO
A Central do Cerrado, organização de cooperativas sem fins lucrativos, é formada por 
35 organizações comunitárias de sete estados brasileiros (Maranhão, Tocantins, Pará, 
Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás), que desenvolvem atividades 
produtivas a partir do uso sustentável da biodiversidade do Cerrado. A instituição tem 
como objetivo promover a inclusão social por meio do fortalecimento das iniciativas 
produtivas comunitárias que conciliam a conservação do Cerrado com a geração de renda 
e o protagonismo social. 
Dentre as cooperativas relacionadas à Central, algumas produzem e comercializam óleos 
e resinas extraídos do Cerrado, ou mesmo processam esse óleo na forma de produtos. 
Conheça algumas delas:
• Azeite de babaçu: Cooperativa Interestadual das Mulheres Quebradeiras de 
Coco de Babaçu (CIMQCB);
• Óleo do babaçu orgânico: Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas 
de Lago do Junco (Coppalj);
• Sabonete de óleo de babaçu: Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais de 
Lago do Junco e Lago dos Rodrigues (AMTR);
• Fitocosméticos (sabonete, óleo corporal e loção hidratante) à base de 
óleo de gueroba, pequi, indaiá, tingui e rufão: Articulação Pacari – Cerrado 
Ecoprodutivo; 
Central do Cerrado
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
41
A Coomflona é uma importante cooperativa autorizada a realizar o manejo florestal 
comunitário na Flona Tapajós, localizada na região de Belterra, no estado do Pará, aliando 
a conservação da Floresta Amazônica a partir do uso sustentável dos seus produtos. 
Além dos produtos madeireiros, maior parte de sua produção, a cooperativa atua na 
produção de produtos não madeireiros, a exemplo da extração de látex, de polpa de 
frutas e óleos, como o da andiroba e da copaíba, gerando empregos e renda desde 2005. 
Seus óleos são vendidos em uma ecoloja na cidade de Santarém-PA.
Cooperativa Mista da Flona do Tapajós (Coomflona)
• Óleo de macaúba prensado a frio (castanha e polpa), óleo de pequi, óleo de 
coco de macaúba e sabão em barra: Associação de Pequenos Trabalhadores 
Rurais de Riacho D’antas e Adjacências – Montes Claros-MG;
• Óleo de pequi: Cooperativa Agroextrativista Grande Sertão; Cooperativa de 
Produtores Rurais e Catadores de Pequi de Japonvar (Cooperjap); Cooperativa 
Sertão Vereda; Cooperativa de Agricultura Familiar Sustentável com base na 
Economia Solidária (Copabase).
 Saiba Mais
Saiba mais em: http://www.centraldocerrado.org.br/institucional.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
42
 4.3 Produção de oleaginosos
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2017, os 
produtos oleaginosos extraídos da floresta representam cerca de 7% do valor total da produção 
não madeireira. Os oleaginosos contabilizados pelo IBGE estão descritos na tabela em tela. Dentre 
estes, o óleo de babaçu, produzido em quase sua totalidade na região Nordeste, contribui com 
82,66% do valor arrecadado pelos produtos florestais não madeireiros oleaginosos. Este produto 
gerou, em 2017, quase R$ 100 milhões, o que significa mais de um quarto do valor da produção 
florestal não madeireira no Nordeste, que não atinge R$ 400 milhões.
Tabela 3 – Produção de oleaginosas do ano de 2017
Produtos 
Oleaginosos
Valor da Produção no Ano de 2017 (Mil Reais) Percentual em 
relação aos 
OleaginososNorte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Babaçu 
(Amêndoa)
913 94.794,00 104 4 95.814,00 82,66%
Copaíba 
(tronco)
3.780,00 2 2 18 3.801,00 3,28%
Cumaru 
(amêndoa)
3.623,00 15 3.638,00 3,14%
Licuri (côco) 1.358,00 1.359,00 1,17%
Oiticica 
(semente)
7 7 0,01%
Pequi 
(amêndoa)
2.024,00 802 1 530 3.357,00 2,90%
Tucum 
(amêndoa)
20 1.241,00 1.261,00 1,09%
Outros 6.441,00 11 116 115 6.682,00 5,76%
Total 15.888,00 3.421,00 116 667 115.919,00
Fonte: Sidra (IBGE, 2017); Snif (SFB, 2019).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
43
Babaçu
Figura 8 – Babaçu (Attalea speciosa)
Veja, agora, alguns produtos em destaque.
TÉCNICO
Fonte: https://www.cerradoeditora.com.br/cerrado/bem-diverso-embrapa-e-nacoes-unidas-estudam-a-cadeia-do-babacu-no-maranhao/
A espécie florestal oleaginosa de maior destaque no Nordeste é o babaçu (Attalea speciosa). O fruto 
fornece manteiga vegetal de sabor agradável e de alto valor nutritivo. As amêndoas podem ser 
consumidas in natura, como também produzem um óleo rico em ácido láurico, que é usado na 
alimentação humana, na produção de cosméticos, como lubrificante, e pode ser transformado em 
biodiesel (BRASIL, 2018). 
Espécie de ocorrência na Amazônia e no Cerrado, a Attalea speciosa encontra-se nas regiões Nordeste 
(Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí), Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins), Centro-Oeste 
(Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso) e Sudeste (Minas Gerais) (VIANNA; CAMPOS-ROCHA, 2017).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
44
 O babaçu fornece uma ampla variedade de produtos úteis, pois toda a planta é aproveitada, embora 
o fruto apresente o maior potencial econômico, chegando a produzir mais de 64 subprodutos.
O fruto destaca-se pela grande importância econômica, social, cultural e até mesmo política nas 
regiões Norte e Nordeste do país, devido à atuação dos movimentos organizados pela defesa dos 
interesses coletivos das quebradeiras de coco babaçu, a exemplo do Movimento Interestadual das 
Quebradeiras de Coco Babaçu ( MIQCB), que atua no Maranhão, no Pará, no Piauí e no Tocantins.
A produção brasileira da amêndoa desse fruto, contabilizada pelo IBGE em 2017, foi de cerca de 55 
mil toneladas, tendo arrecadado aproximadamente R$ 100 mil, dos quais 93% da produção provêm 
do estado do Maranhão.
Se considerarmos os anos de 1998 e de 2017, a produção reduziu-se em 54%, mais da metade. No 
ano de 1998, o IBGE contabilizou cerca de 122 mil toneladas; em 2017, registrou-se quase 55 mil 
toneladas. No que se refere ao valor arrecadado, o aumento foi de cerca de R$ 40 milhões para 
quase R$ 96 milhões, apresentando uma diferença de 97% de 1998 para 2017.
O preço estimado por tonelada em 1998 era de, aproximadamente, R$ 330, e, em 2017, subiu para 
R$ 1.760, valor mais de cinco vezes maior. Isso demonstra a valorização do produto, que, embora 
tenha a sua oferta reduzida, conta com um percentual de aumento de preço muito superior. A linha 
de tendência demonstra um aumento no valor da produção no período analisado.
Gráfico 1 – Série histórica, de 1998 a 2017, referente à quantidade produzida, ao valor de 
produção e ao preço por tonelada da amêndoa do babaçu
Fonte: Sidra (IBGE, 2017); Snif (SFB, 2019).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
45
Gráfico 2 – Preços pagos ao produtor de amêndoa de babaçu (R$/kg)
A amêndoa do babaçu é comercializada durante
todo o ano, tendo seu pico de safra no período de 
setembro a novembro. Entre 2018 e 2019, o patamar de preços dela apresentou tendência de queda 
em todos os estados onde há pesquisa de preços pela Companhia Nacional de Abastecimento 
(Conab).
Na comparação entre os 12 meses analisados, temos os quatro principais produtores de amêndoa 
de babaçu do país com preços variando de R$ 1,50/kg a R$ 3,20/kg. 
Fonte: Siagro (CONAB, 2019).
No Tocantins, cada quilo foi vendido a R$ 1,50, em média. Neste estado, a produção concentra-se na 
região conhecida como Bico do Papagaio, no extremo norte. O baixo volume de produção e o quase 
monopólio da produção de óleo na região, com custos elevados, impedem o insumo (amêndoa) de 
alcançar maiores patamares.
O Maranhão é o maior produtor de amêndoa de babaçu, detentor de mais de 90% da produção 
nacional, e, também, da maior parte das unidades beneficiadoras de amêndoa. Houve queda 
de preços no período mencionado devido à baixa demanda e ao redirecionamento das próprias 
produtoras, quebradeiras de coco, em beneficiar o azeite, agregando valor e melhorando sua 
rentabilidade. 
No Piauí, ocorreram maiores oscilações no período analisado, isso devido à inconstância da oferta 
no estado, associada à escassez do produto em períodos não propícios para a coleta (como em 
épocas de chuvas), quando diminui a quantidade de forma significativa, aumentando os preços. Há, 
também, momentos em que as quebradeiras de coco intensificam a produção individual de azeite, 
e, assim, deixam de comercializar a amêndoa, aumentando o preço desta.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
46
Os dados da produção do Babaçu apresentados aqui, podem 
ser integramente encontrados na publicação Bioeconomia 
do Cerrado, produzida pelo Serviço Florestal Brasileiro – SFB 
e pela Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB, no 
endereço eletrônico http://www.florestal.gov.br/documentos/
publicacoes/4229-bioeconomia-da-floresta/file
TÉCNICO
Por fim, o Ceará tem apresentado maior patamar de preços devido aos inconstantes e baixos níveis 
de produção, o que gera oscilações fortes quando a demanda supera a oferta em determinados 
períodos do ano. Neste estado, o coco inteiro, por vezes, é mais ofertado do que a amêndoa.
Fonte: http://www.florestal.gov.br/documentos/publicacoes/4229-bioeconomia-da-floresta/file
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
47
Pequi
Figura 14 – Pequi (Caryocar brasiliense)
Fonte: Óleo... ([s.d.]). https://www.ecycle.com.br/component/content/article/13-consuma-consciencia/3978-oleo-vegetal-de-fruto-pequi-propriedades-beneficios-ca-
belos-cozinha-medicinal-hidratacao-antioxidante-vitamina.html
O pequi é um fruto típico do Cerrado, com forte influência na culinária local. A espécie mais 
comum do pequizeiro é a Caryocar brasiliense, de hábito arbóreo, sendo protegida de corte devido 
à importância de seus frutos não apenas para a fauna local, mas também pelo importante papel 
para o sustento de várias comunidades no Cerrado, que consomem e comercializam tanto o fruto 
quanto os produtos extraídos dele. Estima-se que, apenas em 2017, m ais de 21 mil toneladas do 
fruto foram obtidas via extrativismo (SFB, 2019).
Os principais produtos do pequi são a polpa, rica em gorduras e proteínas, e o óleo, extraído desta. 
Além da relevância para a segurança alimentar, o óleo do pequi, composto de 65,1% de ácidos 
graxos insaturados (ROUSSET, 2008), é bastante importante na geração de renda das comunidades 
locais, utilizado para a culinária, a indústria cosmética e com fins medicinais (AFONSO, 2008; 
OLIVEIRA et al., 2008). 
Para a produção do óleo, que, geralmente, é realizada de forma artesanal nas propriedades rurais, 
ou por meio de equipamentos de extração nas pequenas indústrias, o pequi é descascado e cozido. 
A polpa é, então, transferida para outro recipiente e mantida em cozimento; a água fria deve ser 
adicionada aos poucos, de forma a separar a fase oleosa da mistura, que é retirada. A esta fração é dado 
o nome de nata, que, já separada, é aquecida novamente, e, em seguida envazada (AFONSO, 2012).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
48
Macaúba
Figura 15 – Macaúba (Acrocomia aculeata)
Fonte: Os 20... (2018). http://www.portalmacauba.com.br/2018/02/os-20-beneficios-da-macauba-para-saude.html
A macaúba, também conhecida como bocaiúva, macaiba ou coco-baboso, é uma palmeira nativa 
brasileira da espécie Acrocomia aculeata, com ocorrência na Mata Atlântica e no Cerrado, sobretudo 
no Norte, no Nordeste, no Centro-Oeste e no Sudeste (VIANNA; CAMPOS-ROCHA, 2017). 
O coco da macaúba produz um óleo que vem sendo apresentado como alternativo ao óleo de 
palma, a partir de cultivos sustentáveis em parceria com agricultores familiares do Cerrado. Além 
da indústria alimentícia, o óleo da macaúba também pode ser utilizado na fabricação de cosméticos 
e combustíveis (BRASIL, 2020).
O óleo da macaúba pode ser extraído da polpa ou da semente, com auxílio de solventes como 
isopropanol ou hexano em Soxhlet, ou, ainda, por prensagem após a secagem dos cocos. 
Independentemente da técnica, em ambos, o óleo precisa ser concentrado em rotaevaporador a 
vácuo após a extração (FIGUEIREDO et al., 2016). 
O óleo da polpa é constituído, principalmente, de ácidos graxos insaturados (62,7% a 80,8%), além 
de carotenoides e vitamina A. O óleo da semente apresenta um alto teor de ácidos graxos saturados 
(71,2% a 84,6%), com predomínio de ácido láurico (C12) (SILVEIRA, 2014). A polpa e a amêndoa 
também apresentam, em sua composição, a presença de compostos fenólicos e tocoferóis, que são 
compostos que agem como agentes antioxidantes (COIMBRA; JORGE, 2012).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
49
Baru
O baruzeiro (Dipteryx alata Vogel) é uma espécie arbustiva do bioma Cerrado, com ocorrência nos 
estados de Rondônia, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, do Maranhão, de Minas Gerais (RATTER 
et al., 2000; OLIVEIRA e SIGRIST, 2008), de Goiás (CARVALHO et al., 2008) e do Tocantins (BRITO et al., 
2006). A amêndoa presente no fruto é bastante utilizada na alimentação humana, principalmente 
após sofrer processo de torrefação, que desativa um inibidor da tripsina (CACERES et al., 2008).
O teor proteico da amêndoa do baru é superior ao da avelã, do amendoim, da castanha-de-caju e 
da castanha-do-pará, conforme a Tabela 4. 
Tabela 4 – Composição centesimal aproximada e valor energético de nozes verdadeiras e de 
sementes comestíveis
Noz/semente 
comestível
g/100 g da noz1
Lipídios Proteína Carboidratos2 Fibras3
Valor 
energético 
em 100 g4
Amêndoa 45,93 21,41 20,67 - 581,69
Amendoim 44,57 24,03 12,01 11,30 545,29
Avelã 63,18 14,77 02,57 12,88 637,98
Amêndoa de 
baru 41,04 26,22 10,95 13,90 518,04
Castanha 02,52 06,60 34,75 - 188,08
Castanha-de-
caju 42,06 18,81 32,08 - 582,10
Castanha-do-
pará 64,94 14,11 06,27 8,02 665,98
Macadâmia 66,16 08,40 22,18 - 717,76
Noz 65,07 13,81 15,23 - 701,79
Pecã 62,14 07,50 21,08 - 673,58
Pistache 45,83 19,80 25,42 - 593,35
Fonte: FREITAS e NAVES (2010).
1 Valores referem-se à média de dados da literatura (número de observações corresponde ao número de referências).
2 Valores calculados por diferença. Nos casos em que não há dados de fibra alimentar, os valores correspondem aos carboidratos totais.
3 Fibra alimentar total (solúvel e insolúvel).
4 Valor energético em kcal calculado considerando-se os fatores de conversão de Atwater de 4, 4 e 9 para proteína, carboidrato e lipídeo, respec-
tivamente.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
50
A amêndoa do baru também é rica em aminoácidos essenciais (que o corpo não sintetiza) e não 
essenciais (que o corpo sintetiza a partir dos alimentos). O teor de aminoácidos desta amêndoa revelou 
um conteúdo que corresponde, em média, a 92% das necessidades dos sulfurados (não essenciais), 
similar ao de outras nozes e sementes comestíveis e superior ao de feijões. O consumo dessas nozes 
e sementes contribui para suprir as necessidades de aminoácidos essenciais, e pode auxiliar na 
recuperação
da saúde de indivíduos com complicações nutricionais (FREITAS e Naves, 2010).
Da amêndoa é extraído um óleo com alto grau de insaturação (81,2%) e que apresenta ácidos 
graxos, tais como os ácidos oleico e linoleico (28%), sendo este último considerado essencial, o que 
favorece seu uso para fins alimentícios (TAKEMOTO et al., 2001), pois ajuda a controlar o colesterol, 
diminuir a inflamação e combater o envelhecimento por sua característica antioxidante. Esses 
ácidos contribuem para a redução das frações de lipoproteína de baixa densidade (LDL) e de muito 
baixa densidade (VLDL), responsáveis pelo aumento do colesterol no sangue (FREITAS e Naves, 
2010). Tem um significativo conteúdo de tocoferóis totais (vitamina E) (SIQUEIRA et al., 2016). 
O índice de acidez do óleo de baru, mesmo cru, tem se apresentado baixo e próximo aos valores 
observados em óleos comerciais refinados e processados (tabela em tela), o que constitui um 
parâmetro significante da sua alta qualidade (SIQUEIRA et al., 2016). 
Tabela 5 – Perfil dos ácidos graxos e características físico-químicas do óleo de baru, do óleo 
de soja e do óleo de oliva extravirgem (EV)
Ácidos graxos
Óleos vegetais
Baru Oliva EV Soja comercial
Palmítico 6.4 ± 0.14 10.8 11.0
Esteárico 3.9 ± 0.14 3.8 4.0
Oleico 49.2 ± 0.005 69.5 23.4
Linoleico 27.3 ± 1.20 14.9 53.2
Linolênico 4.2 ± 0.07 0.6 7.8
Índice de acidez (mg KOH/g óleo) 0.28 ± 0.05 a 0.22 ± 0.05 a 0.04 ± 0.01 b
Índice de peróxido (meq O2/kg 
óleo)
1.61 ± 0.05 c 6.39 ± 0.34 a 2.19 ± 0.14 b
Índice de iodo (g I2/100g óleo) 72.9 ± 2.2 b 71.4 ± 2.9 b 83.1 ± 12.4 a
Fonte: Siqueira et al. (2016) para baru; USDA (2005) para oliva EV; e Fuentes (2011) para soja comercial.
Obs.: a, b, c = as mesmas letras na mesma linha não diferem significativamente pelo teste de Turkey em 5% de probabilidade.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
51
Figura 16 – Baru (Dipterix alata Vogel)
O óleo pode ser extraído por prensagem mecânica a frio, pelo método de uso de solventes ou 
combinado. De maneira geral, materiais oleaginosos com alto teor de óleo são submetidos à 
prensagem mecânica, enquanto a extração por solventes é indicada para materiais oleaginosos 
com baixo teor de óleo (cerca de 20%) (WAKELYN; WAN, 2005). A extração a frio dá-se a partir das 
castanhas sem torrefação, com controle de temperatura, não excedendo 60 °C. O produto obtido é 
o óleo bruto, sem refinação (ARACAVA, 2018). Nesse processo, os ácidos graxos não oxidam e têm 
coloração similar à de outros óleos estudados (SIQUEIRA et al., 2016).
Na extração combinada, o material oleaginoso é prensado para a retirada parcial do óleo, originando o 
material sólido denominado de torta parcialmente desengordurada. Em seguida, como a torta resultante 
ainda contém parte oleosa, pode-se extrair o óleo residual utilizando um solvente apropriado (ARACAVA, 2018).
O principal solvente utilizado na extração industrial de óleos vegetais é um solvente derivado do processo 
de destilação do petróleo, também denominado na prática industrial de hexano (SETH et al., 2010; 
GANDHI et al., 2003). No entanto, por ser altamente tóxico, altamente inflamável, altamente explosivo e 
ter origem não renovável (fóssil), a pesquisa vem buscando intensamente solventes substitutos.
Os álcoois de cadeia curta (álcoois etílico e isopropílico) mostram-se como os substitutos mais 
promissores, apresentando capacidade de extração de óleo para diferentes matérias-primas, com 
rendimentos expressivos em comparação ao hexano, além de extraírem compostos minoritários 
de interesse, melhorando as características nutricionais do óleo, com potencial de aumento da 
estabilidade oxidativa (ARACAVA, 2018).
O desenvolvimento de um método de extração do óleo de baru e a identificação de um solvente que 
esteja ao alcance das comunidades que exploram a castanha desse fruto se constituirá em iniciativa 
de grande valor para a exploração sustentável dessa espécie do Cerrado. 
Fonte: Brasil (2019)
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
52
 4.4 Comércio
Os óleos vegetais de origem florestal exportados pelo Brasil 
apresentam relevante contribuição no cenário econômico 
nacional. De acordo com repositório de dados do Sistema 
Nacional de Informações Florestais (Snif), do Serviço Florestal 
Brasileiro (SFB), apenas em 2016, mais de US$ 11 milhões 
foram arrecadados na exportação de óleos. Destacaram-se 
o comércio dos óleos de babaçu, cabreúva, cedro, eucalipto, 
jojoba, pau santo e pau rosa (BRASIL, 2019a).
TÉCNICO
Gráfico 5 – Quantidade e valor de exportação dos principais produtos florestais não 
madeireiros, por ano e segmento
Fonte: Brasil (2019a).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
53
Os mesmos tipos de óleos vegetais exportados também são 
os principais importados pelo Brasil. Entretanto, o Brasil 
exporta mais do que importa. O total importado no período 
mais recente da série histórica, em 2016, somou US$ 5 
milhões (BRASIL, 2019b).
TÉCNICO
Gráfico 6 – Quantidade e valor de importação dos principais produtos florestais não 
madeireiros, por ano e segmento
Fonte: Brasil (2019b).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
54
Óleo-resina de Copaíba
O gênero Copaifera é composto por formas arbustivas e arbóreas, com mais de 70 espécies, cujo 
crescimento é lento, e podem alcançar, nas formas arbóreas, 40 metros de altura e 400 anos de 
idade, estando distribuídas entre a África Ocidental e as Américas, desde o México até o Norte da 
Argentina (VEIGA JR. et al., 2002; JBRJ).
Figura 9 – Distribuição da ocorrência de espécies do gênero Copaifera pelo mundo (destacada 
em vermelho no mapa)
Fonte: Baseada em VEIGA JR. et al.(2002).
Esse gênero pertence à família das Fabaceae (Leguminosae), subfamília Caesalpinioideae, e tem 
como característica a presença de cavidades e canais secretores, responsáveis pela síntese e pelo 
acúmulo de óleo-resina, que tem a função de proteção da planta, o que pode ser responsável pelo 
sucesso na propagação em diversos ambientes (RODRIGUES et al., 2011).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
55
Figura 10 – Cortes longitudinais de órgãos vegetativos do tronco de Copaifera langsdor� ii 
Desf
Fonte: Rodrigues et al. (2011).
Legenda: (A) cavidades arredondadas no córtex; (B) canais alongados no caule.
No gênero Copaifera, o óleo-resina está estocado no seu tronco e nos seus galhos em 
células tubulares, interconectados; contudo, sua localização espacial, no que se refere ao 
tronco, é imprecisa, podendo-se encontrar o óleo-resina em algum ou mais pontos, desde 
o centro até as extremidades dele, quando estes são talhados e/ou perfurados (RIOS et al., 
2011; PINTO et al., 2010). 
Diversos métodos podem ser utilizados para a retirada de óleo-resina de copaíba. Os 
autores Veiga Jr. e Pinto (2002), em revisão sobre o gênero Copaifera, levantaram os 
métodos utilizados para a retirada deste produto, que consistem, na sua grande maioria, 
em meios inadequados e muito prejudiciais às árvores submetidas a tais práticas, que iam 
desde cortes com machados no tronco, incisões em “V” (como na retirada de látex das 
seringueiras), retirada do óleo por meio de bombeamento mecânico e estrangulamento 
da árvore com cipós; todas estas práticas descritas são altamente prejudiciais à sanidade 
da árvore, podendo levar à morte da planta (VEIGA JR. et al., 2002). 
O método que atualmente está cada vez mais difundido e é indicado como o menos 
danoso à planta consiste na perfuração do tronco por meio de uma broca manual, 
também conhecida como trado, em que uma incisão é realizada a cerca de 1 metro de 
Extração do óleo-resina de copaíba
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
56
altura do tronco com uma broca de aproximadamente 3/4 de polegada (~ 2 cm), onde a 
perfuração deve ser realizada em indivíduos com um diâmetro de tronco de pelo menos 
40 cm. A retirada do óleo por esse orifício pode ser feita com a incisão de um dreno 
tubular em que o óleo-resina é coletado em um recipiente. Após a retirada do óleo, 
que pode levar alguns dias, o orifício
é fechado, conforme ilustrado na figura em tela 
(Vasconcelos e Godinho, 2002; Veiga Jr. e Pinto, 2002; Pieri et al., 2009; Rios et al., 2011; 
Pinto et al., 2010; Barbosa et al., 2009ª; Barbosa et al., 2009b)
Figura 11 – Coleta de óleo-resina de copaíba 
Foto: Alessandro Moreira. 
Legenda: (A) perfuração do tronco com trado; (B) dreno e coletor instalados na incisão; (C) orifício ainda aberto circundado em vermelho; (D) 
orifício já lacrado e cicatrizado circundado em vermelho.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
57
Gráfico 3 – Produção brasileira e preço do óleo de copaíba de 1986 a 2016 
No gênero Copaifera, o óleo-resina está estocado no seu tronco e nos seus galhos em 
células tubulares, interconectados; contudo, sua localização espacial, no que se refere ao 
tronco, é imprecisa, podendo-se encontrar o óleo-resina em algum ou mais pontos, desde 
o centro até as extremidades dele, quando estes são talhados e/ou perfurados (RIOS et al., 
2011; PINTO et al., 2010). 
Segundo dados do IBGE apresentados no Grafico 3, a produção de óleo-resina de copaíba 
no Brasil para o período de 1986 a 2010 mostrou um aumento de mais de 1240%, embora 
a valorização do quilograma do produto em dólares americanos (US$) no mesmo período 
tenha sido um pouco acima de 500%. No entanto, a produção de 2010 a 2016 apresentou 
uma queda de mais de 70%, contrastando com a valorização do produto que foi superior 
a 35% para o mesmo período (IBGE, 2016), indicando um aumento na procura deste óleo.
Produção oficial de óleo de copaíba no Brasil
Fonte: IBGE (2016).
Há registros de exportação de óleo de copaíba para o continente europeu desde o final 
do século XVIII. Nas últimas décadas do século XX, a Alemanha, a França, a Inglaterra e os 
Estados Unidos foram os principais importadores desta matéria-prima do Brasil (VEIGA 
JR. e PINTO, 2002).
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
58
Existem, no Brasil, várias espécies de Copaiferas produtoras de óleo-resina, tais como: 
C. o� icinalis L., C. multijuga Hayne, C. reticulata Ducke, C. langsdor� ii Desf, dentre outras, 
(VEIGA JR. et al., 2002), em que a composição do óleo varia entre espécies e entre indivíduos 
da mesma espécie (TAPPIN et al., 2004; BARBOSA et al., 2013; VEIGA JR.e PINTO, 2002; 
VEIGA JR. et al., 1997).
Esse óleo-resina é composto basicamente de uma parte resinosa, que corresponde 
aos diterpenos, estando estes dissolvidos em óleos com predominância de compostos 
sesquiterpênicos (VEIGA JR. e PINTO, 2002; VEIGA JR. et al., 1997; RIGAMONTE-AZEVEDO et 
al., 2004; SOUSA et al., 2011; BARBOSA et al., 2012; LAMA et al., 2014). Veiga Jr. et al. (1997), 
em estudo envolvendo amostras autênticas e comerciais de óleo-resina de copaíba por 
meio de cromatografia gasosa de alta resolução acoplada à espectrometria de massas, 
identificaram duas regiões de eluição distintas nos cromatogramas analisados, uma com 
menor tempo de retenção, na qual foram detectados os sesquiterpenos, e outra de maior 
tempo de retenção, na qual se localizavam os diterpenos, conforme ilustra o gráfico.
Composição do óleo-resina de copaíba
Gráfico 4 – Cromatograma de óleo-resina de Copaifera langsdor� ii Desf 
Fonte: Alessandro Moreira.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
59
Vários autores identificaram diversos compostos sesquiterpênicos e diterpênicos em 
diferentes tipos de óleo de copaíba (VEIGA JR. et al., 1997; WERF et al., 2000; BARBOSA et 
al., 2013; CASCON et al., 2000; VEIGA JR. et al., 2007), cujas estruturas dos sesquiterpenos 
e dos diterpenos podem ser observadas nas figuras.
Figura 12 – Estruturas dos sesquiterpenos predominantes identificados nas 
referências Werf et al. (2000), Veiga Jr. et al. (1997), Barbosa et al. (2013), Cascon 
et al. (2000) e Veiga Jr. et al. (2007)
Figura 13 – Estruturas dos diterpenos predominantes identificados nas referências 
Vasconcelos e Godinho (2002), Veiga JR. e Pinto (2002), Biavatti et al. (2006), Cascon 
et al. (2000), Veiga Jr. et al. (2007
Fonte: Alessandro Moreira (conforme fontes indicadas no título da figura)
Fonte: Alessandro Moreira (conforme fontes indicadas no título da figura)
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
60
As quantidades de sesquiterpenos e de diterpenos certamente não se limitam apenas 
às relacionadas nas figuras apresentadas. Essa afirmação pode ser ratificada em outros 
estudos de caracterização e revisão que se dedicam à elucidação da composição dos mais 
diversos tipos de óleos de copaíba (VEIGA JR. et al., 1997; TAPPIN et al., 2004; VEIGA JR. e 
PINTO, 2005;VEIGA JR. e PINTO, 2002; BIAVATTI et al., 2006; PIERI et al., 2009; BARRETO JR.
et al., 2005). Desta forma, a quantidade de sesquiterpenos já identificados em óleos de 
copaíba das diversas espécies existentes já ultrapassa as sete dezenas, e os diterpenos 
excedem as duas dezenas, comprovando a complexidade deste produto de origem natural.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
61
 Encerramento do módulo 4
TÉCNICO
Encerramos o último módulo do curso. Realize todas as atividades e obtenha o seu certificado!
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
62
 Referências bibliográfi cas
Afonso, Sandra Regina. 2012. A política pública de incentivo à estruturação da cadeia produtiva do pequi 
(Caryocar brasiliense). Tese de Doutorado. Brasília : Faculdade de Tecnologia - Universidade de Brasília - EFL/
FT/UnB, 2012.
—. 2008. Análise sócio-econômica da produção de não-madeireiros no cerrado brasileiro e o caso da 
cooperativa de pequi em Japonvar, MG. Dissertação de Mestrado. Brasília : Faculdade de Tecnologia - 
Universidade de Brasília - EFL/FT/UnB, 2008.
Almeida, M.R., et al. 2013. Classification of Amazonian rosewood essential oil by Raman spectroscopy and 
PLS-DA with reliability estimation. Talanta. 2013, Vol. 117, pp. 305–311.
Antoniassi, Rosemar. 2001. Métodos de Avaliação da Estabilidade Oxidativa de Óleos e Gorduras. 2001, Vol. 
19, 2.
ANVISA. 2005. REGULAMENTO TÉCNICO PARA ÓLEOS VEGETAIS, GORDURAS VEGETAIS E CREME VEGETAL. 
RESOLUÇÃO-RDC Nº 270, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2005.
Aracava, Keila Zazue. 2018. Extração de óleo de amêndoas de baru via solventes alcoólicos: avaliação 
da composição do óleo, das alterações proteicas e estudo da recuperação do solvente. Tese (Doutorado 
em Ciências da Engenharia de Alimentos). São Paulo : Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos - 
Universidade de São Paulo, 2018.
Barbosa, Karol de Souza, Scudeller, Veridiana Vizoni e Rosa, Alexandre Lisboa. 2009. Potencial de 
produção de óleo resina de Copaifera multijuga Hayne nos dois períodos climáticos amazônicos na Reserva 
de Desenvolvimento Sustentável do Tupé, Manaus-AM. [A. do livro] Diversos. Biotupé: Meio Físico, Diversidade 
Biológica e Sociocultural do Baixo Rio Negro, Amazônia Central volume 2. Manaus : UEA Edições, 2009a, 12, pp. 
143-153.
Barbosa, Karol de S., Yoshida, Massayoshi e Scudeller, Veridiana V. 2009. Detection of adulterated copaiba 
(Copaifera multijuga Hayne) oil-resins by refractive index and thin layer chromatography. Brazilian Journal of 
Pharmacognosy. 19(1A), Jan./Mar. de 2009b, pp. 57-60.
Barbosa, Paula C. S., et al. 2012. Influence of Abiotic Factors on the Chemical Composition of Copaiba Oil 
(Copaifera multijuga Hayne): Soil Composition, Seasonality and Diameter at Breast Height. J. Braz. Chem. Soc. 
2012, Vol. 23, 10, pp. 1823-1833.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
63
Barbosa, Paula Cristina Souza, et al. 2013. Phytochemical Fingerprints of Copaiba Oils (Copaifera multijuga 
Hayne) Determined by Multivariate Analysis. Chemistry & Biodiversity. 2013, Vol. 10, pp. 1350-1360.
Barreto Júnior, Amaro Gomes, et al. 2005. Cromatografia de troca-ionica aplicada ao isolamento da fração ácida 
do óleo de copaíba (Copaifera multijuga) e da sacaca (Croton cajucara). Quim. Nova. 2005, Vol. 28, 4, pp. 719-722.
Baser, Kemal Hüsnü Can e Buchbauer, Gerhard. 2010. Handbook of essential oils: science, technology, and 
applications. New York : CRC Press, 2010. ISBN 978-1-4200-6315-8.
Biavatti, Maique W., et al. 2006. Análise de óleos-resinas de copaíba: contribuição para seu controle de 
qualidade. Braz. J. Pharmacogn. 2006, Vol. 16, 2, pp. 230-235.
Brasil - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 2019. Bioeconomia da floresta. Brasília: 
MAPA/SFB : Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Serviço Florestal Brasileiro, 2019. ISBN 978-
85-7991-132-3.
Brito, Elisabeth R., et al. 2006. Estrutura fitossociológica de um fragmento natural de floresta inundável em 
área de orizicultura irrigada, município de Lagoa da Confusão, Tocantins. Revista Árvore. out., 2006, Vol. 30, 5.
Carceres, Natália K., et al. Determinação da atividade de inibidores de tripsina fitato em amêndoas de baru 
processado (Dipteryx alata Vog.). 
Carvalho, Fabrício A., et al. 2008. Composição florística, riqueza e diversidade de um cerrado sensu stricto 
no sudoeste do estado de Goiás. Bioscience Journal. out./dez., 2008, Vol. 24, 4, pp. 64-72.
Cascon, Vera e Gilbert, Benjamin. 2000. Characterization of the chemical composition of oleoresins of 
Copaifera guianensis Desf., Copaifera duckei Dwyer and Copaifera multijuga Hayne. Phytochemistry. 2000, Vol. 
55, pp. 773-778.
Coimbra, M. C. e Jorge, N. 2012. Fatty acids and bioactive compounds of the pulps and kernels of Brazilian 
palm species, guariroba (Syagrus oleracea), jerivá (Syagrus romanzo� iana) and macaúba (Acrocomia aculeata). 
J Sci Food Agric. 2012, Vol. 92, pp. 679–684.
Costa, Kíssyla Ávila, et al. 2017. Estudo do processo de lixiviação controlada da escória de aciaria em extrator 
soxhlet visando emprego em pavimentos. Revista Matéria. 2017, Vol. 22, 2.
Costanza, Robert, et al. 1997. The value of the world’s ecosystem services and natural capital. Nature. 1997, 
Vol. 387, 253-260.
Figueiredo, Elizabeth da Silva, et al. 2016. Extração do óleo da polpa e da amêndoa da macaúba utilizando 
solventes e por prensagem. 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel. 2016, 
Vol. 1, p. 407.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
64
Freitas, Jullyana Borges e Naves, Maria Margareth Veloso. 2010. Composição química de nozes e sementes 
comestíveis e sua relação com a nutrição e saúde. Rev. Nutr. mar/abr, 2010, Vol. 23, 2, pp. 269-279.
Fuentes, P.H.A. 2011. Avaliação da qualidade de óleos de soja, canola, milho e girassol durante o 
armazenamento. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos). Florianópolis : Universidade Federal de 
Santa Catarina - Centro de Ciências Agrárias, 2011.
Gandhi, A. P., et al. 2003. Studies on alternative solvents for the extraction of oil-I soybean. International 
Journal of Food Science & Technology. 2003, Vol. 38, pp. 369-375.
JBRJ. 2018. Flora do Brasil 2020. [Online] 2018. [Citado em: 18 de 05 de 2016.] http://floradobrasil.jbrj.gov.br/.
Jorge, Neuza. 2009. Química e tecnologia de óleos vegetais. São Paulo : Universidade Estadual Paulista, 2009. 
Vol. 1. ISBN-978-85-98605-72-2.
Koketsu, M. e Gonçalves, S.L. 1991. Óleos essenciais e sua extração por arraste a vapor. Rio de Janeiro : 
EMBRAPA - CTAA, 1991. CDD 661.806.
Lama, Rati, et al. 2014. Bioassay guided identification of small chaperone proteins a-crystallin and Hsp27 
inhibitors from Copaiba oil. Phytochemistry Letters. 2014, Vol. 10, pp. 65-75.
Leitão, José Otávio de Moura, et al. 2017. Óleo de semente de tabaco: Otimização da extração por 
prensagem. Revista Jovens Pesquisadores. 2017, Vol. 7, 2, p. 12.
Ministério do Meio Ambiente - MMA. 2019. https://www.mma.gov.br/biomas.html. www.mma.gov.br. 
[Online] 16 de 09 de 2019. [Citado em: 16 de 09 de 2019.]
Moreira, Alessandro Cézar de Oliveira. 2018. Desenvolvimento de métodos para o controle de qualidade do 
Óleo de Copaifera spp. através de espectroscopia NIR, CG-EM e quimiometria (Tese de Doutorado). (Tese de 
doutorado em Tecnologias Química e Biológica). Brasília, DF, Brasil : Universidade de Brasília, 2018.
Neves, Juliete Silva. 2011. Aromaterapia: um tema para o Ensino de Química (Trabalho de Conclusão de 
Curso). Brasília : Instituto de Química - Universidade de Brasília - IQ/UnB, 2011.
Nodari, Rubens Onofre e Guerra, Miguel Pedro. 2000. Biodiversidade: Aspectos Biológicos, Geográficos, 
Legais e Éticos. [A. do livro] Cláudia Maria Oliveira Simões, et al. Farmacognosia da planta ao medicamento. 
Porto Alegre/Florianópolis : UFRGS/UFSC, 2000.
Oliveira, Maria Elisabeth Barros de, et al. 2008. Aspectos agronômicos e de qualidade do pequi. Embrapa 
Agroindustria Tropical. Documentos, 113. 2008.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
65
Oliveira, Mathilde I. Bachiega e Sigrist, Maria Rosângela. 2008. Fenologia reprodutiva, polinização e 
reprodução de Dipteryx alata Vogel (Leguminosae-Papilionoideae) em Mato Grosso do Sul, Brasil. Revista 
Brasileira de Botânica. 2008, Vol. 31, 2, pp. 195-207.
Pieri, F.A., Mussi, M.C. e Moreira, M.A.S. 2009. Óleo de copaíba (Copaifera sp.): histórico, extração, aplicações 
industriais e propriedades medicinais. Rev. Bras. Pl. Med. 2009, Vol. 11, 4, pp. 465-472.
Pinto, Andréia, et al. 2010. Boas práticas para manejo florestal e agroindustrial de produtos florestais não 
madeireiros: açaí, andiroba, babaçu, castanha-do-brasil, copaíba e unha-de-gato. Boas práticas para manejo 
florestal e agroindustrial de produtos florestais não madeireiros: açaí, andiroba, babaçu, castanha-do-brasil, 
copaíba e unha-de-gato. Manaus - AM : Imazon, 2010. pp. 122-139. ISBN 978-85-86212-32-1.
Ramalho, H.F. e Suarez, P.A.Z. 2012. A Química dos Óleos e Gorduras e seus Processos de Extração e Refino. 
Revista Virtual de Química - RVq. 2012, pp. 2-15.
Ratter, J.A., et al. 2000. Estudo Preliminar da Distribuição das Espécies Lenhosas da Fitofisionomia Cerrado 
Sentido Restrito nos Estados Compreendidos Pelo Bioma Cerrado. Boletim do Herbário Ezechias Paulo 
Heringer. 2000, Vol. 5, pp. 5-43.
Rigamonte-Azevedo, Onofra Cleuza, Wadt, Paulo Guilherme Salvador e Wadt, Lúcia Helena de Oliveira. 
2004. Copaíba: Ecologia e produção de óleo-resina. (Embrapa Acre. Documentos, 91). Rio Branco - AC : s.n., 
2004. p. 28p. CDD 633.85.
Rios, Mary Naves da Silva e Pastore Jr., Floriano. 2011. Plantas da Amazônia : 450 espécies de uso geral. 
[Livro Digital] Brasília : Universidade de Brasília, 2011. ISBN 978-85-64593-02-2.
Rodrigues, Tatiane Maria, Teixeira, Simone de Pádua e Machado, Silvia Rodrigues. 2011. The oleoresin 
secretory system in seedlings and adult plants of copaíba (Copaifera langsdor� ii Desf., Leguminosae-
Caesalpinioideae). Flora. 2011, Vol. 206, pp. 585-594.
Rousset, Patrick Louis Albert. 2008. Guide technique pour une utilisation energetique des huiles vegetales. 
Brasília : CIRAD/FR & SFB/BR, 2008. CDU(2.ed.)662.756.3.
Seth, S., Agrawal, Y.C. e Jayas, D. S. 2010. E� ect of Moisture Content on the Quality of Soybean Oil and Meal 
Extracted by Isopropyl Alcohol and Hexane. Food and Bioprocess Technology 3, 121. 2010.
Siagro - Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB. 2019. [Online] 2019. http://sisdep.conab.gov.br/
precosiagroweb/.
SIDRA - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. 2016. SIDRA - Sistema IBGE de Recuperação 
Automática. [Online] IBGE, 2016. [Citado em: 10 de Novembro de 2017.] http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/
pesquisas/pevs/default.asp?o=30&i=P.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
66
Silveira, Ana Luíza Machado. 2014. APROVEITAMENTO DA TORTA RESIDUAL PROVENIENTE DA EXTRAÇÃO 
DO ÓLEO DA AMÊNDOA DE MACAÚBA (Acrocomia aculeata) PARA PRODUÇÃO DE FARINHA DESTINADA À 
ALIMENTAÇÃO HUMANA. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte : Departamento de Engenharia Química da 
UFMG, 2014.
Silveira, J.C., et al. 2012. LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS. 
Enciclopédia Biosfera - Centro Científico Conhecer. 15, 2012, Vol. 8, pp. 2038-2052.
Simões, Cláudia Maria Oliveira e Spitzer, Volker. 2000. Óleos Voláteis. [A. do livro] Cláudia Maria Oliveira 
Simões, et al. Farmacognosia da planta ao medicamento. Porto Alegre/Florianópolis : UFRGS/UFSC, 2000.
Siqueira, Ana Paula Silva,
et al. 2016. Chemical quality of Baru almond (Dipteryx alata oil). Ciência Rural. Oct. 
de 2016, Vol. 46, 10, pp. 1865-1867.
Snif - Serviço Florestal Brasileiro - SFB. 2019. [Online] 2019. http://snif.florestal.gov.br/pt-br/.
Sousa, João Paulo B., et al. 2011. Validation of a gas chromatographic method to quantify sesquiterpenes in 
copaiba oils. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis. 2011, Vol. 54, pp. 653-659.
Souza, S.A.M., et al. 2010. ÓLEOS ESSENCIAIS: ASPECTOS ECONÔMICOS E SUSTENTÁVEIS. Enciclopédia 
Biosfera. 10, 2010, Vol. 6, pp. 1 - 11.
Sueth-Santiago, V., et al. 2015. CURCUMINA, O PÓ DOURADO DO AÇAFRÃO-DA-TERRA: INTROSPECÇÕES 
SOBRE QUÍMICA E. Quim. Nova. 2015, Vol. XY, 00, pp. 1-15.
Takemoto, E., et al. 2001. Composição química da semente e do óleo de baru (Dipteryx alata Vog.) nativo do 
município de Pirenópolis, Estado de Goiás. Revista Instituto Adolfo Lutz. 2001, Vol. 60, 2, pp. 113-117.
Tappin, Marcelo R. R., et al. 2004. ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA PARA A PADRONIZAÇÃO DO ÓLEO DE 
COPAÍBA POR CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA DE ALTA RESOLUÇÃO. Quim. Nova. 2004, Vol. 27, 2, pp. 236-240.
USDA. National nutrient database for standard reference. 2005. [Online] 2005. [Citado em: 2020.] http://
www.ars.usda.gov/ba/bhnrc/ndl.
Vasconcelos, Antônio Francisco Fernandes de e Godinho, Oswaldo Espirito Santo. 2002. Uso de métodos 
analíticos convencionados no estudo da autenticidade do óleo de copaiba. Quim. Nova. 2002, Vol. 25, No. 6B, 
pp. 1057-1060.
Veiga Jr., V.F. e Pinto, A.C. 2005. Utilização do Monitoramento Seletivo de Íons como Ferramenta para a 
Detecção de Adulteraçãoes em Óleos de Copaíba. Revista Fitos. 2005, Vol. 1, 1, pp. 52-55.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
67
Veiga Jr., Valdir F. e Pinto, Angel C. 2002. O GÊNERO Copaifera L. Quim. Nova. 2, 2002, Vol. 25, pp. 273-286.
Veiga Jr., Valdir F., Patitucci, Maria Lucia e Pinto, Angelo C. 1997. CONTROLE DE AUTENTICIDADE DE ÓLEOS 
DE COPAÍBA COMERCIAIS POR CROMATOGRAFIA GASOSA DE ALTA RESOLUÇÃO. Quim. Nova. 1997, Vol. 20, 6, 
pp. 612-615.
Veiga Junior, V.F., et al. 2007. Chemical composition and anti-inflammatory activity of copaiba oils from 
Copaifera cearensis Huber ex Ducke, Copaifera reticulata Ducke and Copaifera multijuga Hayne—A comparative 
study. Journal of Ethnopharmacology. 2007, Vol. 112, pp. 248–254.
Vianna, S.A. e Campos-Rocha, A. 2017. Flora do Brasil - JBRJ. [Online] 2017. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/
reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonUC.do?id=FB43452.
Voet, Donald e Voet, Judith G. 2013. Bioquímica. [s.l.: s.n.]. [Online] 2013. https://integrada.minhabiblioteca.
com.br/books/9788582710050.
Wakelyn, Phillip e Wan, Peter. 2005. Solvent extraction to obtain edible oil products. Handbook Of Nutrition 
and Food. In: Akoh, C.C. Boca Raton, FL : Chemical Rubber Company (CRC), 2005, pp. 89-131.
Werf, Inez D. van der, et al. 2000. Molecular Characterization of Copaiba Balsam as Used in Painting 
Techniques and Restoration Procedures. Studies in Conservation. 2000, Vol. 45, 1, pp. 1-18.
ÓLEOS E RESINAS FLORESTAIS MÓDULO 4
68

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando