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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CAMPUS CIDADE UNIVERSITÁRIA ESCOLA DE QUÍMICA PRODUÇÃO DE VACINAS Orientadora: Profª. Dra. ELIANA MOSSE ALHADEFF DIEGO GONÇALES MELLO FÁBIO DA SILVA AZEVEDO JADDY SILVA DOS SANTOS MATHEUS RIOS MARQUES NATHAN FALCÃO SIQUEIRA COELHO PEDRO BEZERRA HEINZELMANN SAMUEL DE SOUSA NOGUEIRA JUNIOR VINÍCIUS NELIS REIS VITÓRIA MARIA MACEDO DOS SANTOS Rio de Janeiro - RJ Setembro/2021 DIEGO GONÇALES MELLO FÁBIO DA SILVA AZEVEDO JADDY SILVA DOS SANTOS MATHEUS RIOS MARQUES NATHAN FALCÃO SIQUEIRA COELHO PEDRO BEZERRA HEINZELMANN SAMUEL DE SOUSA NOGUEIRA JUNIOR VINÍCIUS NELIS REIS VITÓRIA MARIA MACEDO DOS SANTOS PRODUÇÃO DE VACINAS Trabalho apresentado em cumprimento das exigências da disciplina Introdução aos Processos Químicos e Bioquímicos, ao curso de Engenharia Química na Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Cidade Universitária. Orientadora: Profª. A Dra. Eliana Mosse Alhadeff Rio de Janeiro - RJ Setembro/2021 RESUMO Vacinas são um elemento fundamental no combate de epidemias virais. Em destaque, o vírus Influenza, vírus da gripe, permanece em meio a população global e anualmente provoca gastos milionários mundo afora para a produção de sua vacina sazonal. A situação pode agravar-se em períodos de pandemia, pois a produção desse bem pode não atender a demanda necessária em um determinado espaço de tempo. Portanto, entender o funcionamento do vírus, assim como a origem e processo de produção de sua vacina é fundamental para compreensão da questão. Características como; a morfologia e ciclo de vida do patógeno, insumos, métodos e custos de produção, tal qual a natureza multissetorial da fabricação são alguns aspectos que devem ser levados em consideração. Analisando esses fatores, na concepção das qualidades essenciais para a melhor logística possível de produção das vacinas destaca-se: o conhecimento das diferentes rotas de produção e seus requerimentos, pois é notório a importância do avanço de produção de vacina, abrangendo maior público-alvo e o desenvolvimento do setor tecnológico nacional, havendo assim diminuição de custos de importação de vacinas de outros países e maior autonomia na produção rápida em episódios de epidemias. Palavras-chave: Vacinas. Influenza. Produção de Vacinas SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 5 1.1 Objetivos 5 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5 2.1 Descrição do vírus Influenza 5 2.1.1 Classificação e morfologia 5 2.1.2 Transmissão e sintomas 6 2.2 Descrição dos produtos químicos 6 2.2.1 Vacina trivalente 6 2.2.2 Vacina quadrivalente 7 2.2.3 Principais produtos utilizados para a fabricação da vacina 7 2.2.4 Fabricantes 7 2.2.5 Desenvolvimento do produto químico 7 2.3 Custo de Produção 11 2.3.1 Principais direcionadores de custos, impacto no COGS (Custo dos Produtos Vendidos) e opções para a sua redução 12 2.4 Matéria-prima 15 2.5 Processo 16 2.5.1 Diagrama de blocos do processo: 16 2.5.2 Descrição dos equipamentos: 17 2.6 Impactos da produção ao mercado e meio ambiente 19 2.6.1 Os Impactos 19 2.6.2 Mercado e Desenvolvimento 20 2.6.3 Descartes 22 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 23 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24 1. INTRODUÇÃO O início da vacina ocorreu há mais de 225 anos com erradicação da varíola criada pelo médico britânico Edward Jenner, mas somente um século depois da descoberta de Jenner, através de Louis Pasteur, se desenvolveu o produto que é chamado hoje de vacina[1]. Para toda introdução de novas vacinas devem ser priorizados seus benefícios e seus malefícios para toda a população, assim, os alertando e trazendo maior transparência aos dados apresentados. [2] E, segundo o art. 196 da Constituição Federal de 1988, “saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” [3] 1.1 Objetivos Este artigo tem como objetivo esclarecer todo o processo de produção da vacina Influenza, visando melhor eficiência na criação de novas vacinas anuais. Dessa forma, identificando melhores fornecedores de matérias primas e equipamentos, possíveis sintomas adversos, além de todos os protocolos de seguranças determinados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A vacinação é um dos métodos mais eficazes e eficientes no combate a doenças imunopreviníveis, dado pelo excelente custo-benefício e a sua influência direta nos índices de saúde, como a redução da mortalidade. Para Yokokura (2013)[4] a vacinação é considerada uma das maiores conquistas em saúde pública do século XX tendo sua relevância na saúde pública para prevenção e controle das doenças transmissíveis. 2.1 Descrição do vírus Influenza 2.1.1 Classificação e morfologia O vírus Influenza é pertencente à família Orthomyxoviridae, sendo essa composta pelos três gêneros: Influenza A, B e C. Contudo, apenas o A e o B são responsáveis por promoverem epidemias sazonais (no inverno) e serem extremamente nocivos aos seres https://www.scielosp.org/article/csc/2011.v16n2/445-458/ https://www.scielo.br/j/rsp/a/6T6JH8wZHMgqVsVkjZ85xLm/?lang=en https://www.jusbrasil.com.br/topicos/920107/artigo-196-da-constituicao-federal-de-1988/artigos https://www.scielo.br/j/csp/a/X6NmNG3gWcvGv75BhfqtdJh/?lang=pt&format=pdf humanos, principalmente os indivíduos que apresentam comorbidades. Em sua estrutura viral, o patógeno é formado por RNA e envolto por um envelope bilipídico (camada derivada da membrana plasmática do hospedeiro durante o “budding”) que contém proteínas como: hemaglutinina (promove a ligação entre a partícula viral e a célula hospedeira) e a neuraminidase (promove a libertação do vírus após a síntese). 2.1.2 Transmissão e sintomas O contágio ocorre de forma direta (pessoa para pessoa) por meio de gotículas liberadas por um indivíduo contaminado ao falar, espirrar ou tossir. Além disso, a transmissão também é possível ao tocar objetos contaminados e, posteriormente, tocar a boca ou o nariz. Os sintomas incluem: calafrios, cefaléia, mal-estar, diarreia, vômito, dor nas articulações, fadiga, entre outros. Os surtos sazonais acarretam de três a cinco milhões de casos graves e de duzentos e noventa mil a seiscentos e cinquenta mil óbitos por ano[5]. 2.1.3 Mutação genética e seu impacto na imunização A composição genética do Influenza sofre mutações frequentes e, por conta disso, é difícil criar uma vacina que tenha uma eficácia com alta durabilidade. Dessa forma, a utilização desse imunizante deve ocorrer todos os anos, uma vez que o vírus está sempre geneticamente alterado. Para evitar a identificação, o vírus utiliza duas formas: a deriva gênica e a mudança antigênica. Vale ressaltar que a mudança antigênica está historicamente relacionada a pandemias de gripe, vide o caso da H1N1 em 2009. É importante validar que, caso os produtores da vacina consigam driblar a mutação genética do vírus e implementar uma vacina definitiva, seriam economizados cerca de 1,1 bilhões de dólares[5]. 2.2 Descrição dos produtos químicos 2.2.1 Vacina trivalente A imunização ativa trivalente acarreta proteção contra três cepas da gripe, sendo duas do vírus A(H3N2 e H1N1) e uma do vírus B. É válido ressaltar que, no Brasil, essa vacina é distribuída nos postos de saúde e produzida pelo Butantan[6]. https://www.researchgate.net/publication/339275189_Better_influenza_vaccines_An_industry_perspective https://www.researchgate.net/publication/339275189_Better_influenza_vaccines_An_industry_perspective http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/332-vacinagripe 2.2.2 Vacina quadrivalente A imunização por meio da vacina tetravalente combate quatro cepas do patógeno, sendo duas do vírus A(H3N2 e H1N1) e duas do B(B Victoria e B Yamagata). No Brasil, tal imunizante é comercializado em rede privada e, geralmente, é importado de outros países[6]. 2.2.3 Principais produtos utilizados para a fabricaçãoda vacina Ovos, proteína de galinha, canamicina e sulfato de neomicina, formaldeído, brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB), polissorbato 80 e sulfato de bário estão entre os produtos químicos utilizados na produção do imunizante contra a influenza. Dentre as principais maneiras de produzir a vacina influenza, o ovo é um dos destaques (representa cerca de 88% da produção global)[5], uma vez que, em relação aos custos, apresenta gastos menores (se comparado às outras formas de produção) e tem alta produtividade (produção estimada de 1,5 bilhões de doses anuais). Todavia, a utilização do ovo apresenta desvantagens, tais como: o alto tempo de produção (de 6 a 8 meses) permite que o vírus circulante sofra mutações, vide os anos 2013 e 2014 em que as cepas vacinais foram tardiamente preparadas e tornaram-se ineficazes diante das variantes H3N2 e as células aviárias podem sofrer e alterar a antigenicidade das cepas. Além disso, há também a possibilidade de utilizar células e recombinantes que, embora seja semelhante ao método do ovo, é mais flexível, escalonável e apresenta uma imunização em idosos (maiores ou iguais a 65 anos) melhor. Porém, de acordo com a CDC (Centers for Disease Control), a vacina HA de células e recombinantes é 40% mais cara que o custo da tradicional. 2.2.4 Fabricantes GlaxoSmithKline Brasil (Fluarix Tetra), Sanofi Pasteur Inc.EUA (Fluquadri), Abbott Biologicals B.V. Holanda (Influvac), Instituto Butantan e Sanofi Pasteur SA.França (Vaxigrip)[7]. 2.2.5 Desenvolvimento do produto químico Os requisitos clínicos para o desenvolvimento de vacinas são geralmente bem compreendidos, embora variem de acordo com o alvo da doença. Os requisitos podem ser particularmente desafiadores para um novo tipo de vacina ou uma nova área de pesquisa, uma http://www.iff.fiocruz.br/index.php/8-noticias/332-vacinagripe https://www.researchgate.net/publication/339275189_Better_influenza_vaccines_An_industry_perspective https://saude.abril.com.br/medicina/as-vacinas-da-gripe-que-foram-autorizadas-para-distribuicao-no-brasil/ vez que no início o desenvolvedor pode ter pouco conhecimento do mecanismo exato de ação da vacina ou do seu impacto no combate à doença[8]. · Principais etapas de desenvolvimento de vacinas e expectativas de processos Estágio Objetivo Desenvolvimento e fabricação de processos Exploratório e pré-clínico Avaliar a segurança e imunogenicidade de um antígeno ou célula alvo em cultura de células ou modelos de doença animal; avaliar uma dose inicial segura para estudos clínicos em humanos. Extratos em pequena escala, geralmente brutos ou antígenos adquiridos. O custo de fabricação geralmente não é crítico neste estágio, embora o método de fabricação seja muito importante para o caráter do produto final. O desenvolvimento do processo só é concluído até que alguma prova de conceito em modelos animais seja confirmada. Pedido de autorização de ensaio clínico Solicitar aprovação para realizar estudos clínicos em humanos. É feito a descrição de todas as etapas críticas de fabricação e métodos analíticos usados para produzir e liberar o produto e o placebo, incluindo todos os reagentes, componentes, especificações, limites aceitáveis para fabricar e liberar o produto, garantindo a identificação, resistência, qualidade e pureza. Nessa etapa, é necessário demonstrar estabilidade do medicamento e do placebo pelo menos durante os estudos clínicos. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0264410X17307703?via%3Dihub Ensaios de vacinas de fase I Avaliar a segurança da vacina candidata; determinar o tipo e a extensão da resposta imune que a vacina provoca. É recomendado que todos os materiais clínicos humanos sejam feitos sob o cGMP (Boas Práticas Atuais de Fabricação). O estado do desenvolvimento do processo varia com a estratégia; a otimização completa do processo é muitas vezes adiada até após a prova de conceito em humanos, mas todas as alterações do processo precisam ser qualificadas antes de avançar para o próximo estágio clínico e o adiamento do desenvolvimento pode atrasar os próximos estágios ou até mesmo impedir o desenvolvimento da vacina. Ensaios de vacinas de fase 2 Avaliar a segurança da vacina candidata, imunogenicidade, resposta à dose, cronograma de imunizações e método de entrega. Antes de iniciar os estudos de fase 2, é recomendado que todas as principais alterações do processo sejam incorporadas e qualificadas. Mudanças significativas após esta etapa podem correr o risco de repetir os estudos da fase 1. Nessa fase o custo projetado das mercadorias é confirmado como apropriado para o uso nos mercados pretendidos. Ensaios de vacinas de fase 3 Avaliar a vacina candidata nas populações-alvo quanto à segurança e eventos adversos raros. A eficácia da vacina é estimada. A consistência da fabricação da vacina é Os processos são finalizados e validados. Os testes analíticos para fabricação e liberação são concluídos e validados. Os custos dos produtos são confirmados como apropriados para o uso pretendido (alterações para reduzir os custos confirmada. Testes concomitantes com outras vacinas prescritas podem ser necessários. precisam ser avaliadas e podem exigir testes clínicos adicionais). Aprovação e Licença Envio e obtenção da aprovação do pedido de Produto Biológico. Ocorre a revisão completa da documentação dos métodos de fabricação e métodos analíticos para produção licenciada. São feitos: estudos completos de vida útil e especificações; validação do processo completo, validação da instalação, validação do teste de liberação; desenvolvimento de protocolos de produção e lançamento; inspeção de todas as instalações de fabricação e liberação da documentação de todos os sistemas de fabricação e controle de qualidade. Monitoramen- to Pós-Licenciam ento Confirmar se o uso da vacina registrado é consistente com as expectativas dos estudos clínicos e do processo final de fabricação e liberação. Nessa fase ocorrem inspeções rotineiras (anuais e bienais) das agências de manufatura e instalações de teste. Ocorrem também a revisão anual do produto e a elaboração de relatórios demonstrando que o processo permanece sob controle. Alterações de licença Confirmar quaisquer alterações no uso pretendido da vacina em diferentes populações ou no processo de fabricação (fontes de matéria-prima, etapas do processo, etapas de liberação, equipamentos, instalações, etc.) e verificar se essas alterações não afetam a pureza do produto, sua segurança, ou eficácia. Apesar de muitas das vezes serem caras e arriscadas, espera-se que as melhorias após a aprovação da licença mantenham o processo otimizado e aproveitem os avanços da ciência e dos métodos de fabricação. Mudanças significativas devem ser cuidadosamente consideradas com relação ao risco / benefício da mudança. Fonte: [8] 2.3 Custo de Produção Com o aparecimento de vírus como o SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, e novas variantes do vírus Influenza A(H1N2), tornou-se necessário aumentar o investimento no desenvolvimento de vacinas. A vacinação, assim como serviços de saneamento básico e o fornecimento de água potável foram comprovadamente responsáveis pela melhoria da qualidade de vida da população em todo o mundo. Diante disso, o apoio financeiro do governo, de agências não governamentais, e de agências globais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), na implementação de infraestrutura necessária para a produção de vacinas tornou-se fundamental. O investimento e o desenvolvimento de vacinas pode ser muito complexo, exigindo das empresas a adoção de modelos de produção que separem em categorias os custos de produção. As principais categorias de custo em uma produção são: custos das matérias primas, componentes, mão de obra, análises e documentação dos processos e resultados do ensaio, estes são considerados custos diretos da fabricaçãode vacinas. Criação e gerenciamento de sistemas de qualidade, planejamento de produção, planejamento de CQ (controle de https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0264410X17307703?via%3Dihub qualidade), armazenamento e distribuição, gerenciamento de estoque e funções gerais (regulamentações, vendas, marketing e gerenciamento), são tratados como custos indiretos[9]. 2.3.1 Principais direcionadores de custos, impacto no COGS (Custo dos Produtos Vendidos) e opções para a sua redução Desenvolvimento do produto Impulsionador de custo principal Impacto relativo do gerador de custos nos custos gerais Faixa de custo Opções para reduzir o CPV (Custo Por Vacina) - Laboratórios de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) - Pessoal de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) - Custos fixos elevados compartilhado entre os antígenos - 500 M USD - Realizar transferência de tecnologia com produto estabelecido Instalações e equipamento Impulsionador de custo principal Impacto relativo do gerador de custos nos custos gerais Faixa de custo Opções para reduzir o CPV (Custo Por Vacina) https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fmicb.2020.01526/full - Terreno - Edifícios - Maquinário - Reparos - Manutenção - Altos custos fixos, design para minimizar a manutenção e utilidades. - 50 a 700 M USD Exemplo: a Pfizer levou cinco anos e 600 milhões de dólares para construir uma fábrica nos EUA. - Aprimorar os processos em plataformas já estabelecidas para reduzir a necessidade de novas instalações Mão de obra direta Impulsionador de custo principal Impacto relativo do gerador de custos nos custos gerais Faixa de custo Opções para reduzir o CPV (Custo Por Vacina) - Remunerações - Benefícios - Baixo, normalmente menos de 25% dos custos totais de fabricação - Os custos podem ser significativamente mais baixos na China e na Índia (25% mais baixo) - Aumentar a automação e as tecnologias de produção de uso único Licenciamento / Regulamentação e comercialização Impulsionador de custo principal Impacto relativo do gerador de custos nos custos gerais Faixa de custo Opções para reduzir o CPV (Custo Por Vacina) - Despesas pagas pelo direito de uso de PI (tecnologia) relacionadas ao produto Baixo se equipes experientes forem engajadas no início para preparar instalações e processos para revisão regulatória - Alto se o processo de revisão exigir ser refeito ou se atrasos resultarem em perda de receita Além dos custos com o pessoal e consultoria, temos: - Vacinas simples: taxa de avaliação de 25 a 100K e taxas anuais de 4,8K a 140K USD - Vacina combinada ou nova: taxa de avaliação de 66,5 a 232,8 mil dólares, e taxas anuais de 8,4 a 250 mil dólares - Produzir reagentes internamente ou buscar alternativas viáveis para licenciar. - Solicitar reduções de royalties ou isenções para vacinas vendidas em países de baixa renda Fonte:[8]. PRODUTO - FABRICANTE PREÇO FINAL Fluarix Tetra (0,5 ml + agulha) - GlaxoSmithKline Biologicals R$ 63,24 Fluquadri (0,5 ml sem agulha) - Sanofi Pasteur Inc. R$ 68,00 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0264410X17307703?via%3Dihub Influvac (0,25 ml + agulha) - Abbott Biologicals B.V. R$ 41,01 Instituto Butantan (0,5 ml) R$ 15,14 (preço de custo ao Ministério da Saúde) Vaxigrip (0,5 + agulha) - Sanofi Pasteur SA R$ 80,00 Fonte: [10] [11] [12] [13] [14] 2.4 Matéria-prima Segundo a Fiocruz, os primeiros indícios do uso de vacinas aconteceu de forma a combater o vírus da varíola no século 10, na China, por meio da introdução de versões atenuadas do vírus no corpo das pessoas[15]. Para a execução desse processo, os chineses utilizaram como matéria-prima as cascas de feridas provocadas pela doença, as quais eram trituradas e o pó obtido no procedimento, que continha o vírus da varíola morto, era assoprado no rosto das pessoas. O termo “vacina” propriamente dito, surgiu em 1798, em consequência do experimento do médico e cientista inglês Edward Jenner. Para a realização da imunização, Jenner usou como matéria-prima o pus extraído de vacas contaminadas, e colocou-o em cima de arranhões que ele provocou no braço de James Phipps, um menino de oito anos. O menino teve febre e algumas lesões leves, porém sua recuperação foi rápida. Além disso, Jenner expôs Phipps ao material líquido retirado da ferida de outro paciente com varíola. Com isso, após ser exposto ao vírus da varíola propriamente dito, a criança passou intacta [16]. Baseado nas recomendações da WHO (World Health Organization), as vacinas contra o vírus Influenza são modificadas anualmente para incluir as cepas mais prevalentes[17]. Em sua grande maioria, a matéria-prima utilizada na fabricação da vacina da gripe são ovos embrionários de galinha, que são usados para o cultivo dos vírus em seus fluidos. Entretanto, como existem pessoas que possuem alergia ao ovo, foi necessário o desenvolvimento de novas vacinas com tecnologias diferentes[18] . Nos Estados Unidos da América, existem tecnologias que independem da utilização de ovos de galinha para a síntese de vacinas. Como exemplo, a Flucelvax Quadrivalent, que tem como matéria-prima a sua produção em linhagens de células renais caninas Madin-Darby (MDCK) , que são uma linha celular modelo de mamíferos[19] [20]. Para a sua aplicação no Brasil, a Flucelvax é importada. https://www.farmaciaai.com.br/bula/FLUARIX-TETRA-GLAXOSMITHKLINE-BRASIL-LTDA/101070314 https://www.farmaciaai.com.br/bula/FLUQUADRI-SANOFI-AVENTIS-FARMACEUTICA-LTDA/113001152 https://www.farmaciaai.com.br/bula/INFLUVAC-TETRA-ABBOTT-LABORATORIOS-DO-BRASIL-LTDA/105530383 https://veja.abril.com.br/saude/coronavac-sera-quatro-vezes-mais-cara-que-vacina-da-gripe/ https://labiexames.com.br/vacina/vacina-de-gripe-tetravalente https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1263-vacinas-as-origens-a-importancia-e-os-novos-debates-sobre-seuuso?showall=1&limitstart= https://doi.org/10.1590/S0104-59701999000200002 https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259893/WHO-WHE-IHM-GIP-2017.1-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/abril/08/informe-tecnico_-campanha-nacional-de-vacinacao-contra-a-influenza-_30-03-2021.pdf https://www.cdc.gov/flu/prevent/cell-based.htm https://www.cdc.gov/flu/prevent/qa_flublok-vaccine.htm Existem também vacinas que utilizam a tecnologia de DNA recombinante para a produção da vacina contra o vírus da gripe (Flublok Quadrivalent). Esta plataforma usa o código genético da gripe para produzir Hemaglutinina (HA) recombinante, o que elimina a necessidade de cultivar o vírus da gripe durante a fabricação. É válido destacar que a hemaglutinina é uma glicoproteína presente na superfície do vírus influenza, responsável pela adesão do vírus e pelo seu primeiro contato com a célula, sendo fundamental para que ele cause a infecção. O HA recombinante evita adaptações antigênicas ou mutações que poderiam levar à redução da eficácia da vacina sendo apropriada para imunização ativa contra doenças causadas por vírus influenza do subtipo A e vírus influenza tipo B contidos na vacina. O imunizante Flublok é utilizado nos EUA, assim como a Flucelvax [21]. No Brasil, a Flublok também necessita ser importada. 2.5 Processo 2.5.1 Diagrama de blocos do processo: Figura 1: Diagrama de blocos Fonte: Elaboração própria https://www.fda.gov/vaccines-blood-biologics/vaccines/flublok-quadrivalent 2.5.2 Descrição dos equipamentos: Inoculadora - máquina equipada com agulhas, tem a finalidade de inserir o vírus dentro dos ovos. Figura 2: Inoculadora Fonte:[22] Incubadora - a incubadora fornece a temperatura ideal para que os vírus se multipliquem e se desenvolvam dentro dos ovos. Figura 3: Incubadora Fonte:[22] Máquina de corte - uma máquina com espaços que comportam os ovos de modo que somente a parte de cima deles fique exposta. Posteriormente, uma lâmina corta essa parte da casca, abrindo o ovo pararetirar o material interno. http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4906.pdf http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4906.pdf Figura 4: Máquina de corte Fonte:[22] Filtro - equipamento usado para separação do líquido e da fase sólida presente dentro dos ovos. Envia o líquido para a centrífuga. Figura 5: Filtro para a colheita do líquido alantóico Fonte:[22] Centrífuga - equipamento que separa os restos da membrana, casca de ovo e hemácias. Figura 6: Centrífuga industrial Fonte:[22] http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4906.pdf http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4906.pdf http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4906.pdf Filtro esterilizante - purifica o líquido com vírus inativado, retirando impurezas e esterilizando-o para as etapas finais do processo. Figura 7: Filtro esterilizante Fonte:[22] Biorreator: Em processos em que se utiliza do cultivo de células animais no lugar de ovos de galinha para a inoculação dos vírus, o Biorreator é responsável pela produção de células sadias e adequadas. Figura 8: Exemplo de Biorreator Fonte: [23] 2.6 Impactos da produção ao mercado e meio ambiente 2.6.1 Os Impactos Muito pode ser dito no que tange a relação da produção de uma vacina, no caso a Influenza, e seu impacto ao mercado e ao meio ambiente. Toda uma rede de conhecimento compartilhado, seja ele científico ou administrativo, é necessária, pois serve de arcabouço http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-4906.pdf https://www.medicalexpo.com/pt/prod/knik-co-ltd/product-298447-986503.html para a manutenção de todo o processo de desenvolvimento e logística que envolve as diversas partes do processo industrial. Atualmente a maior parte da produção de vacinas do Influenza está concentrada nos países de maior riqueza (desenvolvidos)[24]; isso pois, eles possuem e desenvolvem mais tecnologias e infraestrutura que os demais. Essa característica acaba sendo primordial no entendimento das relações globais sobre a fabricação e comercialização desse bem. Vale ressaltar, que a maioria da produção global, cerca de 88%, é baseada no uso de ovos, isso gera alguns entraves pois, a fabricação acaba dependendo da disponibilidade de oferta deles[5]. O tempo de envase do agente imunológico apresenta-se também como um possível entrave na produção[24]. Não só isso, após a utilização desses itens utilizados ao longo da cadeia produtiva e de consumo, como os ovos, as embalagens e as seringas, a atenção ao seu respectivo descarte visando a preservação do ambiente é relevante tal qual a integridade da saúde dos colaboradores. Portanto, entender o panorama econômico/social em que a fabricação de vacinas se insere é extremamente importante, pois os segmentos público (Sistema Único de Saúde, no caso do Brasil) e privado de saúde são dependentes deles para continuarem funcionando. O que também implica em consequências para a população, pois, a ausência desse entendimento e de investimentos em imunobiológicos leva a uma população doente e consequentemente a um país com crises econômicas, com alto índice de mortalidade e danos ao meio ambiente. 2.6.2 Mercado e Desenvolvimento Desde a concepção de uma estrutura industrial para a produção de vacinas até a construção, uso e produção dos bens finais, muito caminho é percorrido. Para que tudo se concretize, determinados fatores são de vital importância, como entidades dispostas a investir na infraestrutura laboratorial, custos e disponibilidade de matéria-prima, mão de obra qualificada, tecnologias, entre outros. Em cenários como os de países em desenvolvimento (o caso do Brasil), esses fatores devem ser analisados com cautela devido às incertezas que muitas vezes essas áreas oferecem[25]. A produção da vacina trivalente da Influenza, feita pelo Instituto Butantan, ressalta esse aspecto relevante do território nacional. Por mais que o Brasil possua essa produção, a sua origem tecnológica é derivada de uma colaboração com o Instituto Sanofi Pasteur da França[26], evidenciando assim, a dependência que regiões periféricas do globo possuem em relação a áreas centrais. https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2020.12.018 https://www.researchgate.net/publication/339275189_Better_influenza_vaccines_An_industry_perspective https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2020.12.018 https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2016.08.056 https://www.youtube.com/watch?v=0Zfgr90jn5k Sendo esse o cenário brasileiro, assim como o de outros países em desenvolvimento, a OMS (Organização Mundial de Saúde), em 2006, por meio do GAP (Global Action Plan for Influenza Vaccines “Plano de Ação Global para Vacinas de Influenza”) visava motivar o desenvolvimento e acesso de vacinas contra o Influenza ao redor do globo para combater a pandemia do vírus[25] . Para tanto, levar em consideração a indústria, o processo de produção e as instituições que interferem neles é fundamental na análise do problema. Nesse contexto específico, a comunicação entre o governo e o sistema de saúde local junto dos fabricantes de vacinas é a responsável pelo sucesso ou fracasso de toda operação. Como ilustra a Figura 9, essas três principais entidades devem trabalhar para viabilizar as melhores condições políticas, tecnológicas, logísticas, e financeiras. Figura 9: Parcerias multissetoriais podem melhorar a produção de vacinas (traduzido do inglês). Fonte: referência[25] Para que haja eficiência entre políticas econômicas governamentais e o mercado em que os fabricantes se inserem, deve existir uma clareza das exigências legais impostas aos fabricantes. Essas exigências devem promover incentivos para a estruturação da melhor rede de produção possível. Uma logística que viabilize e coordene investimentos tecnológicos e que valorize a mão de obra local, evitando fuga de cérebros, políticas favoráveis de comércio nacional e internacional entre outros. https://apps.who.int/iris/handle/10665/182733 https://apps.who.int/iris/handle/10665/182733 https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2016.08.056 https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2016.08.056 2.6.3 Descartes A resolução nº 358, de 29 de abril de 2005, dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde [27]. Segundo ela, os resíduos de saúde devem ter um descarte correto, tendo um tratamento adequado segundo seus grupos. E em uma campanha de vacinação são separados em 3 grupos principais. Nos quais são eles: a) O grupo A: são de potencialidade de infecção b) O grupo D ou resíduos comuns: são resíduos que não apresentam perigo à saúde humana ou ao meio ambiente; c) O grupo E: são os materiais perfurocortantes[28]. Além da separação em grupos, há todo um processo de manipulação dos materiais descartados. Seguindo as seguintes fases: 1. Os devidos materiais devem ser embalados e separados conforme suas características; 2. Devem estar devidamente identificados conforme cada material embalado; 3. Todo lixo descartado deve passar por um tratamento, evitando riscos de contaminação humana e do meio ambiente; 4. E devem ser encaminhados para a coleta para seu respectivo local de descarte, no caso o aterro sanitário[28]. E conforme mencionado, as vacinas da influenza são fabricadas através de ovos atenuados, onde se tem uma granja separada para essa devida função, no estado de São Paulo, que são destinados ao Instituto Butantan, instituição responsável pela fabricação da vacina. Nessas granjas, são coletados milhões de ovos por ano para utilização das doses vacinais. Os ovos são bastante utilizados na área alimentícia, é necessário atenção aos descartes corretos de suas cascas. Segundo a Agência Nacional do Meio Ambiente, os resíduos das cascas são umas das causadoras dos grandes impactos ambientais, o seu descarte incorreto ocasiona fungos e consequentemente problemas ao ambiente e à saúde dos seres vivos[29]. https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/res_358.pdf http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2015-06/legislacao-e-rss.pdf http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2015-06/legislacao-e-rss.pdf https://doi.org/10.1016/j.tifs.2020.10.009Não foram encontrados estudos sobre o destino dos descartes das cascas dos ovos atenuados (principalmente por conter material contaminante nas suas cascas) utilizados para criação de vacina, ficando como estudos futuros sobre seus destinos. Mas no setor alimentício podem ser de grande investimento nas indústrias para criação de medicamentos à base da casca de ovo, pois, o seu pó tem um alto teor de cálcio. Para enxerto ósseo, próteses dentárias, na área farmacêutica na criação de paracetamol, solvente de baixo custo, na produção de combustíveis biodegradáveis, substituição de uma parte do cimento e fertilizantes para plantas. O pó da casca do ovo pode ser utilizado em várias áreas da indústria tendo um alto valor[29]. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em vista dos argumentos apresentados, o processo de produção e uso das vacinas é extremamente importante como qualquer serviço de saneamento básico na prevenção de doenças. Mas como todo um serviço com eficiência e qualidade requer tempo; dos estudos, pesquisas, e testes de eficácia para a criação da vacina da Influenza, demoram alguns meses até chegar ao produto final. A maioria das vacinas são provenientes do uso de ovos, o que deixa a produção dependente da oferta deles. Sendo assim, diferentes rotas para a síntese de vacinas são esperadas, como com a utilização de biorreatores a base de células animais, contudo essas rotas também precisam ser economicamente viáveis. Portanto, a presente revisão bibliográfica verificou importantes avanços referentes à produção de vacina; mais especificamente a produção do combatente ao vírus Influenza. Todavia, vê-se necessário a coordenação de diferentes setores sociais para viabilizar a melhor logística em que esse bem e sua produção se inserem. Nesse contexto, nota-se uma demanda de investimento no que tange ao desenvolvimento de tecnologias para a produção nacional de vacinas, com o objetivo de diminuição dos valores gastos com importação e criação de uma independência à ciência de outros países . Ademais, é válido atentar-se às formas de descarte tanto de resíduos dos materiais usados como na matéria-prima, quanto para os materiais remanescentes da aplicação dos imunizantes. https://doi.org/10.1016/j.tifs.2020.10.009 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. HOMMA, Akira et al. Atualização em vacinas, imunizações e inovação tecnológica. Fev 2011, Volume 16 - nº2 pág 445-458. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csc/2011.v16n2/445-458/> acesso em: 4 de ago. de 2021. 2. APS, Luana Rapodo de Melo Moraes; PIANTOLA, Marco Aurelio Floriano; PEREIRA, Sara Araujo; CASTRO, Julia Tavares de; SANTOS, Fernanda Ayane de Oliveira & FERREIRA, Luís Carlos de Souza. Adverse events of vaccines and the consequences of non-vaccination: a critical review. Revista de Saúde Pública. 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rsp/a/6T6JH8wZHMgqVsVkjZ85xLm/?lang=en>. Acesso em: 25 de ago. de 2021. 3. ART 196, JUSBRASIL. Art. 196 da Constituição Federal de 1988. 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