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07 - Abordagem sistêmica na administração

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Conteúdo:
TEORIA GERAL DA 
ADMINISTRAÇÃO II
Gisele Lozada
Abordagem Sistêmica
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar as principais correntes da abordagem sistêmica na ad-
ministração.
 � Relacionar a teoria geral dos sistemas com a complexidade das 
organizações.
 � Criticar os avanços e limitações da abordagem sistêmica na ad-
ministração.
Introdução
Neste texto, veremos a abordagem sistêmica da administração, que 
surge a partir dos anos 50, com a formulação da teoria geral dos sis-
temas pelo biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy. Com esta teoria, 
houve uma substituição de alguns princípios da abordagem clássica 
em direção a uma nova realidade de princípios intelectuais dominan-
tes. Essas transformações, somadas ao surgimento da automação e 
da informática - ainda que em estágios primários, acabou por revisar 
vários pressupostos da administração e atrair interesses de diversos 
teóricos e pesquisadores.
Abordagem sistêmica da administraçã o
Na década de 1950, o biólogo Ludwig von Bertalanffy elaborou uma teoria 
interdisciplinar capaz de ultrapassar problemas que antes eram exclusivos de 
cada ciência, proporcionando assim princípios gerais e modelos gerais para 
todas as ciências que estavam em discussão naquele momento, onde as desco-
bertas realizadas em cada uma destas ciências pudessem vir a ser utilizadas 
por todas as outras de alguma forma (Chiavenato, 2002). 
Tal teoria de vanguarda foi intitulada Teoria Geral dos Sistemas, demons-
trando o isomorfismo das múltiplas ciências, viabilizando, assim, a elimi-
nação das fronteiras existentes, conduzindo a uma maior aproximação entre 
as ciências e vindo a preencher as lacunas existentes entre elas.
A teoria trata essencialmente de que os sistemas não podem ser simplesmente 
compreendidos por uma análise separada e exclusiva de somente uma de suas 
partes, mas sim baseando-se na vinculação recíproca das mais diferentes ci-
ências e da necessidade de integrá-las para a busca de um único resultado 
sobre um mesmo tópico.
Em verdade, a Teoria Geral da Administração apresentou, ao longo dos 
tempos, uma ampliação gradativa e crescente de seu enfoque, desde a abor-
dagem clássica até a abordagem sistêmica. Enquanto estava sob a batuta da 
abordagem clássica, a TGA, assim como praticamente todas as ciências da 
época, era influenciada por três princípios dominantes: reducionismo, pensa-
mento analítico e mecanicismo.
 � Reducionismo: baseado na crença de que todas as coisas podem ser divi-
didas em partes menores, sendo reduzidas até seus elementos fundamentais 
mais simples, de modo que atinjam a constituição de unidades indivisíveis; 
 
 
 
 
 
 
 � Pensamento analítico: utilizado pelo reducionismo, considera que a di-
visão por ele proposta permite que tudo (objetos, fenômenos, teorias) 
seja melhor explicado, compreendido e solucionado quando avaliado 
em suas partes constituintes mais elementares;
 � Mecanicismo: baseado fundamentalmente na simples relação de causa 
e efeito entre dois fenômenos, sendo um a causa e o outro, o efeito, 
quando o primeiro for suficiente para provocar o segundo.
 � Com a chegada da Teoria Geral dos Sistemas, estes princípios foram 
substituídos, sendo a regência da TGA transferida para a abordagem 
sistêmica, onde seu enfoque mudou para princípios opostos, correspon-
dentes ao expansionismo, pensamento sistêmico e teleologia, advindo 
da TGS:
 � Expansionismo: é o princípio que sustenta todo o fenômeno como 
sendo a parte de um fenômeno maior, ou seja, o desempenho de um 
sistema depende de como ele se relaciona com o todo que o envolve 
(visão voltada para o todo);
Exemplo
O átomo na física, a célula na biologia e as substâncias na química são exemplos que 
ilustram o conceito do reducionismo.
 � Pensamento sintético: considera que cada fenômeno é parte de um sistema 
maior, sendo explicado em razão do papel ou função desempenhados por 
ele neste sistema (interesse em juntar as coisas ao invés de separá-las); 
 � Teleologia: compreende a causa como uma condição necessária, mas
nem sempre suficiente para que surja algum efeito, ou seja, causa e
efeito não representam uma relação determinística ou mecanicista, 
mas sim puramente provável. Em contraponto ao mecanicismo, que 
possui foco na causa como promotora de um efeito, e teleologia foca 
no efeito como motivador da causa, explicando um comportamento em 
razão daquilo que ele produz ou pretende produzir. 
Figura 1 – Princípios da abordagem clássica e sistêmica da administração.
Fonte: Chiavenato (2002, p. 233)
Estes princípios da abordagem sistêmica, principalmente a teleologia, promo-
veram o redimensionamento da Teoria Geral da Administração, passando a 
influenciar poderosamente esta e outras ciências, introduzindo a concepção 
da busca por objetivos, onde os sistemas e suas partes integrantes possuem 
propósitos e finalidades únicas.
Exemplo
Os órgãos do corpo humano, cada um tendo um papel a desempenhar com o obje-
tivo de manter o corpo todo em funcionamento, representam um bom exemplo do 
pensamento sistêmico.
Abordagem Clássica Abordagem Sistêmica
- Reducionismo - Expansionismo
- Pensamento analítico - Pensamento sintético
- Mecanicismo - Teleologia
Neste contexto de mudanças, as mais diferentes áreas e ciências, que antes 
correspondiam a mundos isolados em sua própria redoma de conhecimento, 
passaram a alinhar seus objetivos como em um sistema. 
Surge, assim, a Abordagem Sistêmica da Administração, buscando conjugar 
conceitos oriundos das diversas ciências, acreditando que, embora um de-
terminado objeto de estudo possua diversas dimensões, elas podem ser es-
tudadas e compreendidas pelas diferentes ciências, que passam a colaborar 
mutuamente, colocando seus conceitos e princípios à disposição do estudo de 
um fenômeno por uma determinada ciência.
Abordagem Sistêmica da Administração é composta por três principais escolas: 
 � Cibernética;
 � Teoria Matemática;
 � Teoria de Sistemas.
Cibernética
Criada por Norbert Wiener, na década de 1940, a Cibernética é uma ciência 
da comunicação e do controle, seja no mundo do homem ou das máquinas, 
tendo como principal intuito os processos e sistemas de transformação da 
informação, tendo sua efetivação em processos físicos, fisiológicos, psicoló-
gicos, entre outros. 
Fique Atento
A abordagem sistêmica influenciou poderosamente a TGA e outras ciências, introdu-
zindo a concepção da busca por objetivos.
Fique Atento
Abordagem Sistêmica da Administração surgiu da intenção de conjugar conceitos 
oriundos das diversas ciências.
A Cibernética estuda os sistemas, entendendo-os como conjuntos de elementos 
relacionados na busca pelo atingimento de um objetivo. Assim, apoia-se em 
alguns dos principais conceitos relativos aos sistemas:
 � Entradas (inputs): o que alimenta o sistema para que ele possa operar.
 � Saídas (output): tudo o que o sistema produz, transformando as en-
tradas que recebe;
 � Caixa negra (black box): é um conceito que descreve todo o trabalho
que o sistema executa para produzir suas saídas;
 � Retroação ( feedback): denominado como retroalimentação ou retro in-
formação, é o retorno de uma parte das saídas à entrada, com o intuito
de promover as mudanças necessárias;
 � Homeostasia: é a capacidade de sobrevivência do sistema, obtida por
meio de auto regulação ou autocontrole, promovendo um equilíbrio di-
nâmico;
 � Todos estes conceitos levam a Teoria Cibernética a consequências ou
resultados, dentre os quais cabe destacar a automação e a informática:
 � Automação: são invenções que possuem dispositivos capazes de tratar
a informações oriundas do meio exterior e propiciar ações e/ou res-
postas para estas informações, podendo ainda, tratar a informação de 
tal forma que poderá até modificar sua própria estrutura interna com o 
intuito de melhorar o processo, gerando aprendizado;
 � nformática: transformou-se em uma importante ferramenta tecnoló-
gica ao dispordo homem, promovendo o desenvolvimento econômico
e social, tendo em vista a agilidade por ela proporcionada no processo 
de tomada de decisão e pela otimização dos recursos possuídos e utili-
zados por uma organização.
Críticas ou limitações da Cibernética
Dentre as críticas destinadas a cibernética, podemos citar:
 � Promoveu uma certa dependência, tornando-se um dos recursos mais
importante para as organizações modernas;
 � Ainda não conseguiu proporcionar todos os benefícios de produtivi-
dade e desempenho desejados pelas organizações;
 � Historicamente, se a primeira Revolução Industrial desprestigiou o tra-
balho manual humano, a segunda Revolução Industrial, desencadeada
pela Cibernética, trouxe uma possível desvalorização do cérebro humano. 
Teoria Matemática
A Teoria Matemática aplicada dentro da Administração busca a resolução de 
problemas, possuindo grande importância no processo decisório, pois procura 
tratar as decisões de maneira lógica e racional, com uma abordagem quantita-
tiva, deslocando a importância da ação para a decisão que a antecede.
Neste sentido, trouxe a necessidade da criação de modelos matemáticos des-
tinados à Administração, tornando possível a concepção de que a Teoria Ma-
temática tem a preocupação de construir um modelo de empresa baseado na 
matemática, sendo capaz de simular situações reais do dia a dia de uma orga-
nização. A criação destes modelos matemáticos, destinam-se principalmente 
a resolução de problemas e assertividade na tomada de decisões. 
Dentre os temas trabalhados por esta especialidade estão operações, serviços, 
qualidade, estratégia e tecnologia, podendo abranger demandas como pro-
cessos decisórios, modelos matemáticos em administração, pesquisas ope-
racionais (PO), teoria dos jogos, controle estatístico de qualidade, qualidade 
total e balanced scorecard (BSC).
Neste contexto, os problemas que a teoria matemática busca resolver podem 
ser classificados em dois principais grupos:
 � Problemas estruturados: são aqueles que se pode definir, pois suas pos-
síveis consequências são conhecidas;
 � Problemas não estruturados: são aqueles que não se pode definir, pois 
suas variáveis não são conhecidas, impedindo que possam ser determi-
nadas com confiabilidade.
Figura 2 – Tipos de problemas e suas decisões.
Fonte: Chiavenato (2002, p. 284)
Críticas ou limitações da Teoria Matemática
Dentre as críticas destinadas a teoria matemática, podemos citar:
 � Muito focada nas atividades operacionais das organizações, descui-
dando da visão da organização como um todo;
 � Conduz ao reducionismo dos métodos da pesquisa operacional, por 
possuir uma abordagem matemática, bastante objetiva e quantificada.
Teoria de Sistemas
Esta teoria afirma que as propriedades dos sistemas não podem ser apresen-
tadas separadamente, pois a compreensão dos sistemas somente é possível 
quando este é estudado globalmente, envolvendo assim todas interdependên-
cias das partes que o constituem.
PROBLEMAS
DECISÕES
PROGRAMADAS NÃO PROGRAMADAS
Estruturados - Dados adequados e repe-
titivos, certos e corretos
- Previsibilidade
- Problemas com situações 
conhecidas e estruturadas
- Processamento de 
dados convencional
- Dados inadequados, novos, 
incertos e não confiáveis 
- Imprevisibilidade
- Problemas com situa-
ções conhecidas e va-
riáveis estruturadas
- Tomada de decisão in-
dividual e rotineira
Não
estruturados
- Dados adequados e repe-
titivos, certos e corretos
- Previsibilidade
- Problemas com situações des-
conhecida e não estruturadas
- Pesquisa Operacional
- Técnicas matemáticas
- Dados inadequados, novos, 
incertos e não confiáveis
- Imprevisibilidade
- Problemas com situações 
desconhecidas e variá-
veis não estruturadas
- Tomada de decisão in-
dividual e criativa
Neste sentido, pode-se dizer que sistema é um conjunto de elementos inter-
dependentes que interagem entre sim, gerando um grupo de unidades combi-
nadas que formam um todo organizado, onde o resultado do conjunto é maior 
do que o resultado que as partes poderiam produzir separadamente.
Quanto a sua natureza, os sistemas podem ser classificados como abertos ou 
fechados:
 � Sistemas fechados: são sistemas que não apresentam interação com o 
meio ambiente que os cerca, permanecendo estáticos a qualquer influ-
ência vinda de fora;
 � Sistemas abertos: são os sistemas que apresentam relações de interação 
com o ambiente que os cerca, sendo que o meio compreende as en-
tradas e saídas do sistema.
Figura 3 – Parâmetros de um sistema.
Fonte: Chiavenato (2002, p. 325)
Deste modo, no contexto da administração, torna-se possível afirmar que o 
sistema aberto é aquele que mais se adequa ao universo empresarial, pois 
mantém interação e transações constantes com o meio que o cerca.
Dentro desta visão, a abordagem sistêmica trouxe profundas repercussões na 
teoria administrativa, passando a tratar efetivamente a organização como um 
sistema aberto devido a influência que tem sobre o meio ambiente, bem como 
a influência que recebe deste. 
Fique Atento
O sistema aberto é aquele que mais se adequa ao universo empresarial, devido a sua 
constante interação com o meio.
Ambiente
Entrada
Retroação
Saída
AmbienteProcessamento
Neste contexto, é oportuno sinalizar algumas características apresentadas 
pelas organizações, que coincidem com características básicas dos sistemas 
abertos, cujo conhecimento é essencial para entendimento da organização 
como um sistema. São elas:
 � Comportamento probabilístico e não determinístico: uma organização 
nunca é totalmente previsível;
 � As organizações como partes de um sistema maior: as organizações 
integram a sociedade, ao mesmo tempo que são constituídas de partes 
menores, o que configura a existência de sistemas dentro dos próprios 
sistemas;
 � Interdependência entre as partes: as organizações dependem da socie-
dade, e vice-versa, demonstrando que as partes dependem umas das 
outras;
 � Equilíbrio dinâmico: a organização precisa preservar sua condição 
interna (manter status quo), ao mesmo tempo que se adapta as mu-
danças demandadas por sua interação com o meio (mudar status quo), 
a primeira garantindo a rotina enquanto a segunda leva à mudança e 
inovação, sendo ambas destinadas a um mesmo fim: o atingimento do 
objetivo almejado;
 � Fronteiras ou limites: separam o que está dentro do sistema daquilo que 
está fora dele, sem que esta linha necessite existir fisicamente;
 � Morfogênese: capacidade de a organização promover mudanças em sua 
constituição ou estrutura, tendo como ponto de partida a comparação 
entre os resultados atingidos e os almejados, permitindo que erros 
sejam detectados e corrigidos, promovendo novas condições, capazes 
de gerar melhores resultados.
Face a complexidade natural de todo sistema, é importante conhecer e com-
preender seus principais parâmetros e características, para que seu contexto 
possa ser aplicado às organizações. Dentre eles, cabe destacar:
 � Propósito: todo sistema tem um ou mais objetivos;
 � Globalismo ou totalidade: a alteração em uma das partes do sistema 
muito provavelmente promoverá influência todas as demais, demons-
trando sua natureza orgânica; 
 � Entropia: as partes tendem a perder sua capacidade de integração e 
comunicação, promovendo um fenômeno que leva o sistema à exaustão 
e degradação;
 � Sinergia: quando as partes produzem conjuntamente, o resultado por 
elas promovido tende a ser maior que a soma daquilo que produziria 
individualmente, gerando um efeito multiplicador que alavanca o resul-
tado global do sistema.
Por fim e em síntese, é oportuno reforçar algumas importantes definições 
sobre o sistema, que pode ser compreendido como:
 � Um conjunto de elementos com interação recíproca;
 � Um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si formando 
uma totalidade;
 � Um conjunto de elementos interdependentes, cujo resultado final é 
maior que a soma dos resultados que eles teriam, caso operassem de 
maneira isolada;
 � Um conjunto de elementosinterdependentes e interagentes no sentido 
de alcançar um objetivo ou finalidade;
 � Um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado, 
cujas características são diferentes das características das unidades;
 � Um todo organizado ou complexo, um conjunto ou combinação de 
partes, formando um todo global ou unitário orientado para uma fi-
nalidade.
Críticas ou limitações da Teoria dos Sistemas
Dentre as críticas destinadas a teoria dos sistemas, podemos citar:
 � Conflito entre benefícios do sistema aberto e sistema fechado;
 � Trata a organização de forma a criar um modelo, sendo que as orga-
nizações são tão ou ainda mais complexas do que sistemas físicos ou 
biológicos, o que, de certa forma, torna inviável a aplicação de modelos 
pré-definidos;
 � Caráter excessivamente integrador e abstrato;
 � Tendência de destacar funções ou conjunto de atividades exercidas 
pelos indivíduos nos subsistemas;
 � Promoção de ordem e desordem de forma simultânea;
Saiba Mais
Leia mais sobre a Abordagem Sistêmica na obra Teoria Geral da Administração (Chiave-
nato, 2002).
Referência
Chiavenato, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Vol.2 – 6ª edição. Rio de 
Janeiro: Campus, 2002.
Leituras recomendadas
ANDRADE, Aurélio L. [et al]. Pensamento Sistêmico. Porto Alegre: Bookman, 2006.
AUDY, Jorge Luis Nicolas. Fundamentos de sistema de informação. Porto Alegre: 
Bookman, 2007.
NEWSTROM, John W. Comportamento Organizacional. Porto Alegre: AMGH, 2011.
O’BRIEN, James A.; MARAKAS, George M. Administração de Sistemas de Informação. 
Porto Alegre: AMGH, 2013.
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