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Material Didático Completo - Controladoria (1)

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- -1
Introdução à Controladoria
André de Faria Thomáz
Introdução
A Controladoria é uma ferramenta de grande valia e com grandes expectativas para controle interno e externo
das organizações, sejam estas de domínio privado ou público. Possui efeito gradativo e funções especificas para
gerar relatórios e conferir tais controles que estão sob as rotinas diárias.
O foco do nosso estudo é a aplicabilidade da Controladoria nas rotinas administrativas e empresariais,
demonstrando suas vantagens e perspectivas para uma boa tomada de decisão. Já parou para pensar qual o
papel e a função da Controladoria nos planejamentos empresariais? E como a Controladoria pode atuar na
execução de planejamento? E sua estrutura, como deve ser?
A estrutura organizacional surge a partir da diferenciação, que é o processo pelo qual são distribuídos pessoas e
recursos para a realização de tarefas, além de estabelecer hierarquias ou relacionamentos de autoridade junto às
equipes de trabalho, para atingir seus objetivos.
Ao final desta aula, você será capaz de:
• Conhecer os Conceitos fundamentais da controladoria nas rotinas empresariais.  Entender 
a Controladoria na organização interna das empresas.
Conceitos e Objetivos da Controladoria
A Controladoria busca integrar os planos financeiros e estratégicos, utilizando as medidas do planejamento e do
orçamento como base para alocação de recursos e definição de prioridades. Os gestores podem concentrar sua
atenção em iniciativas que visem alcançar os objetivos estratégicos a longo prazo, sem prejuízo dos objetivos a
curto prazo.
A atividade administrativa pode ser resumida em quatro funções: planejamento, organização, liderança e
•
SAIBA MAIS
A Controladoria busca meios mais eficientes para tornar a organização mais eficaz e mais
competitiva. Em outras palavras, a controladoria contribui para o sucesso do planejamento
público e estratégico da instituição. Para este fim, precisamos ter à frente desta administração
um bom administrador ou gestor, cuja capacidade depende de vários fatores, como a formação
profissional, a experiência e as habilidades pessoais.
- -2
A atividade administrativa pode ser resumida em quatro funções: planejamento, organização, liderança e
controle. O planejamento é um processo de decisão a respeito das atividades que deverão ser desenvolvidas e
dos objetivos que deverão ser alcançados no futuro, que pode ser mais próximo ou mais distante.
Figura 1 - Controladorias nas Rotinas Empresariais
Fonte: OLIVEIRA, 2009, p. 89.
Quando falamos em longo prazo, podemos imaginar algo como um ano, dois anos, cinco anos e até mesmo uma
década. Tudo depende do tipo de decisões de planejamento e do impacto destas decisões sobre a organização.
Imagine uma decisão de planejamento que envolva uma mudança radical de mercado de atuação ou, então, a
construção de uma nova fábrica em outro país. São ações que precisam de mais tempo e de mais recursos para
acontecer.
Já a liderança é um processo de influência sobre as ações e sobre a forma de pensar de outras pessoas. E para
que o processo ocorra, o administrador financeiro tem apoio técnico de profissionais especializados em
tesouraria (tesoureiro ou gerente financeiro) e controladoria (Controller ou contador). A tesouraria se liga
basicamente à administração de caixa, contas a pagar e a receber, operações de câmbio e planejamento
financeiro como um todo. Já a controladoria diz respeito à parte contábil, tributária e orçamentária.
O que é a Controladoria e seu Objetivo
Podemos classificar que a Controladoria é uma parte da Contabilidade, a qual atua sobre a tomada de decisão
para execução de um bom planejamento e de um orçamento. Porém, é conhecida também como ramo da
Administração, dependendo do enfoque dado pelos gestores e contadores responsáveis pelo suprimento de
informações aos tomadores de decisão em grandes projetos. E, principalmente, na elaboração de planejamentos,
- -3
informações aos tomadores de decisão em grandes projetos. E, principalmente, na elaboração de planejamentos,
seja de origem estratégica, operacional e financeira. Desta forma, ela pode ser dividida operacionalmente em
Controladoria Administrativa e Controladoria Contábil.
Estabelecida a visão da empresa, a estratégia, os objetivos estratégicos e suas medidas (indicadores) para cada
uma das quatro perspectivas, o próximo passo é o desenvolvimento do mapa estratégico. Neste caso, segue um
exemplo de como atua os objetivos estratégicos nas rotinas empresariais:
Figura 2 - Objetivos da Controladoria
Fonte: CASTELLI, 2010, p. 45.
Vale lembrar que a missão e os valores são estáveis no tempo. Já a visão estabelece uma projeção futura que
ajuda os indivíduos a compreenderem aonde a organização pretende chegar. Outro ponto fundamental neste
processo são os objetivos pessoais estabelecidos pelos funcionários/gestores em relação à estratégia da
empresa, comprometendo-se com o que é preciso fazer para alcançar os resultados estratégicos.
Vantagens da Controladoria:
FIQUE ATENTO
Um dos objetivos da Controladoria é considerá-la como aspecto mais inovador, aquele que
realmente cria um diferencial competitivo sustentável. Como podem surgir novas
oportunidades ou respostas às ameaças não previstas na formulação do plano estratégico, os
gestores devem avaliar se os objetivos continuam válidos. Caso contrário, a estratégia deve ser
ajustada e revista, tendo como base os acontecimentos e as avaliações de desempenho.
- -4
Vantagens da Controladoria:
• Novos produtos e serviços: mede o valor gerado pelos novos produtos e serviços.
• Novos clientes e mercados: mede o valor gerado pelos novos clientes e mercados.
• Volume de vendas: mede o valor gerado pelo volume de vendas realizado.
• Relação custo/melhoria de produtividade: mede a relação do valor investido (custo) com a melhoria na
produtividade.
• Relação receita/funcionário: mede o valor da receita gerada por funcionário.
• Giro de caixa: indica o número de vezes por ano que o caixa da empresa gira, sendo este calculado pela divisão
entre as receitas e o capital circulante da empresa.
Esses são apenas alguns exemplos de vantagens, pois eles devem ser elaborados com base no objetivo
estratégico definido pela empresa.
Função e Estrutura da Controladoria
A forma e a estrutura da Controladoria vai se basear no tamanho e formato da de cada empresa e em sua forma
de equilíbrio financeiro.
Tais indicadores representam o campo de atuação da controladoria não só como fonte para o equilíbrio das
finanças, mas também para a tomada de decisão.
EXEMPLO
Toda empresa dever analisar seus relatórios com as perspectivas financeiras, sociais,
tecnológicas e internas, para que aconteça a valorização da tomada de decisão, como ocorre
com as empresas do ramo alimentício, que controlam seus faturamentos sobre estes âmbitos.
FIQUE ATENTO
Após conhecer o conceito, objetivos e estrutura da Controladoria, agora vamos abordar a
missão desta ferramenta dentro de uma organização, para a eficácia dos seus propósitos
traçados no planejamento estratégico, sem deixar de lado as metas financeiras.
- -5
Missão da Controladoria
A missão da Controladoria transmite segurança aos processos e aos gestores no momento da tomada de decisão
empresarial. Segundo Fabretti (2009, p. 25), “a Controladoria traduz a missão e a estratégia das empresas num
conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um sistema de medição e gestão
estratégica. Além disso, é um instrumento que integra as medidas derivadas da estratégia sem deixar de lado as
medidas financeiras, que são a base de qualquer planejamento estratégico.”
Conforme representa a figura a seguir, no centro da Controladoria encontram-se a visão e a estratégia da
empresa.
- -6
Figura 3 - Foco da Missão da Controladoria
Fonte: OLIVEIRA, 2009, p. 89.
Assim, o processo tem início com a tradução da estratégia em objetivos específicos para cada unidade de negócio
da empresa. As primeiras metas que deverão ser estabelecidas são as financeiras,nas quais se deve priorizar a
receita e o crescimento de mercado,a lucratividade ou a geração de fluxo de caixa. (OLIVEIRA, 2009)
Após o estabelecimento das metas financeiras, devem-se definiras metas para a perspectivados clientes. É
importante que,nesta percepção, fiquem claros quais os segmentos de clientes e mercados pelos quais a empresa
está competindo. Os próximos objetivos e medidas a serem estabelecidos são os da perspectiva dos processos
internos, nos quais inovações serão projetadas visando a busca pela excelência e, consequentemente, a obtenção
- -7
internos, nos quais inovações serão projetadas visando a busca pela excelência e, consequentemente, a obtenção
de um desempenho superior para clientes e acionistas.
O segundo processo é mobilizar todos os colaboradores da empresa em torno das ações dirigidas à consecução
dos objetivos. Estes objetivos estratégicos e as medidas da Controladoria podem ser divulgados por meio de 
newsletters, quadros de aviso, vídeos, reuniões de equipe, treinamentos, entre outros. Fabretti (2009) afirma
que, quando os funcionários conhecem e compreendemos objetivos que devem ser alcançados para que a
estratégia da empresa seja consolidada,conseguem estabelecer mais facilmente metas que apoiem o alcance
dessa estratégia.
Figura 4 - Participação na Missão da Empresa
O terceiro processo busca integrar os planos financeiros e estratégicos, utilizando as medidas do Balanced
Scoread (BSC) como base para alocação de recursos e definição de prioridades.
O quarto processo é considerado o aspecto mais inovador, aquele que realmente cria um diferencial competitivo
sustentável. Como podem surgir novas oportunidades ou respostas às ameaças não previstas na formulação do
plano estratégico, os gestores devem avaliar se os objetivos continuam válidos.
Aplicabilidade da Missão
Os processos internos da organização referem-se à identificação dos recursos e das capacidades necessárias para
aumentar o nível de qualidade (FABRETTI, 2009). Nessa perspectiva, são definidos os processos em que a
empresa precisa buscar excelência com o foco em atender aos objetivos dos acionistas e às necessidades dos
clientes.
Para que a empresa consiga atingir padrões de excelência em relação aos seus processos internos, é fundamental
que os empregados, nos seus vários níveis de atuação na organização, estejam alinhados com a missão e com as
estratégias da empresa.
- -8
Fechamento
A Controladoria envolve diversas funções administrativas e se inicia com o planejamento, como já visto. Surge, a
partir daí, um fator determinante para sua estruturação, que é o cuidado na definição das metas. Para dar início à
execução das atividades,é necessária a função de direção, que deve conduzir e coordenar as ações para que se
possam atingir as metas estabelecidas. Por fim, percebe-se a necessidade do controle, o qual deve ser
responsável pela comparação entre a efetiva operação e o resultado esperado.
A missão e a função da Controladoria podem ser entendidas como um sistema de autorização, tendo em vista
que se um orçamento já foi aprovado anteriormente, pode dar agilidade e embasamento para as tomadas de
decisão, reduzindo a necessidade do processo de controle. Consegue, ainda, ser uma forma de planejamento,
sendo que a integração dos orçamentos setoriais é utilizada para efetuar as previsões e a programação, capaz de
ser uma fonte de comunicação dos objetivos definidos e das ações a serem tomadas.
Referências
CATELLI, A. Uma abordagem da gestão econômica. 2. ed.7 Tir. São Paulo: Atlas, 2010.Controladoria.
FABRETTI, L. C.; FABRETTI, D. R. 7.Direito tributário para os cursos de administração e Ciências Contábeis. 
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.Controladoria: 
OLIVEIRA, DE P. R. DE. conceitos, metodologia, práticas. 26. ed. São Paulo, Atlas:Planejamento estratégico:
2009.
- -1
Função do dentro das Controller 
Organizações
André de Faria Thomáz
Introdução
No mundo corporativo, as decisões mais vantajosas são aquelas fundamentadas em relatórios contábeis. Por
isso, ter um bom conhecimento da Controladoria é fundamental para as pessoas que ocupam cargos de gestão ou
que pretendem administrar os recursos financeiros de uma entidade.
Essa área da contabilidade fornece, aos profissionais de negócios, ferramentas para seus estudos, interpretações,
projeções, análises dos índices econômicos e financeiros e performance da gestão das organizações.
E um profissional importante para o controle dessas informações é o Controller, que irá analisar, controlar e
observar os dados que permeiam as rotinas empresariais. Mas, como esse profissional pode contribuir com a
tomada de decisão? E qual seria o comportamento do mesmo dentro das empresas?
Ao final desta aula, você será capaz de:
• Analisar a função do Controller dentro dos departamentos das empresas.Entender como aplicar o 
conhecimento do Controller dentro da controladoria interna, criando procedimentos.
Conceitos básicos de controle e o que os 
administradores devem controlar
Para que seja possível compreender a abrangência do conceito de empresa como organização que exerce
atividade econômica de forma organizada, é fundamental entender suas relações internas e externas como um
grande sistema dinâmico e pulsante. Desta forma, utiliza-se o controle.
•
- -2
Figura 1 - Controller como Regulamentador de Normas
É importante que os gestores das organizações entendam os processos e atividades da entidade e vejam, de
forma sistêmica, as várias partes que compõem uma estrutura organizacional, compreendendo a repercussão e a
influência direta que uma decisão pode exercer sobre outras áreas. Oliveira (2009, p. 29) considera o controle
como um sistema, “um conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que
interagem formando um todo unitário e complexo.”
Assim, quando uma indústria metalúrgica produz um automóvel, por exemplo, são “disparadas” várias
atividades operativas, que fazem parte de uma importante engrenagem empresarial e funcionam de forma
harmônica e sincronizada, para que o valor da cadeia produtiva seja agregado ao produto.
FIQUE ATENTO
Cabe ressaltar que as empresas são, normalmente, compostas por um grupo de pessoas,
equipamentos e capital, os quais unem seus esforços para oferecer algo a seus clientes. O
objetivo é fidelizá-los, visando garantir a sobrevivência da organização.
- -3
Figura 2 - Aplicabilidade dos Controles
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em FABRETTI, 2009.
Isso porque, na visão gerencial da Controladoria, pressupõe-se que o gestor das áreas contábil e financeira
consiga mapear as várias etapas pelas quais as atividades são geradas internamente, favorecendo a tomada de
decisão por parte da administração.
Para minimizar os riscos de uma decisão inadequada, a Controladoria poderá ser útil à medida que ofereça
dados confiáveis e que tenha domínio das variáveis que envolvem determinada operação.
Perfil e funções do Controller
Controller é o profissional contador que exerce a atividade de contabilidade gerencial, ou seja, a contabilidade
que não se restringe às exigências formais e legais, mas provê as informações para suportar decisões gerenciais
do negócio.
Dessa forma, não há um padrão predefinido para a estrutura do departamento financeiro. No entanto, ele
sempre deve cumprir suas funções de planejamento, tesouraria, orçamento, contabilidade e auditoria (controle).
SAIBA MAIS
Nas decisões estratégicas da empresa, como ampliação ou descontinuidade de unidades
operacionais, é fundamental que a contabilidade participe do projeto, elaborando relatórios
gerenciais com informações úteis que minimizem a potencialidade de riscos.
- -4
Figura 3 - Organização através do Controller
Fonte: GyorgyBarna, Shutterstock, 2019.
O trabalha voltado para a análise e o planejamento financeiro, elementos que propiciam as tomadasController
de decisão de investimento e financiamento. Deste modo, as principais atividades, segundoCatelli (2010), são:
análise, planejamento e controle financeiro, tomadas de decisão de investimentos e de financiamentos.
Nas atividades de análise, planejamento e controle financeiro, é necessário realizar a gestão do caixa o que—
“entra” e “sai” de dinheiro diante das necessidades e oportunidades existentes, dos orçamentos e da estrutura de
custos. Esta, nos permite, entre outras coisas, tomar decisões sobre os produtos e serviços comercializados, isto
é, se são rentáveis, se devemos continuar com eles ou se devemos descontinuá-los, em quais devemos investir
para aumentar margem., Além de produzir os relatórios com os indicadores de desempenho e com a projeção do
balanço patrimonial, demonstrativo de resultados do exercício e demais relatórios.
O Controller tem como função perceber as empresas por meio de uma visão sistêmica, observando seus
relacionamentos internos registrados nas demonstrações financeiras, é uma das garantias de sucesso dos
profissionais que atuam na área de negócios.
EXEMPLO
No caso das tomadas de decisão de investimentos e financiamentos, é necessário analisar quais
as melhores aplicações, bem como quais as melhores origens dos recursos necessários aos
investimentos. Ou seja, é preciso decidir se os recursos, em determinado momento, devem ser
destinados a ativos circulantes (bens/direitos que permitem o giro da empresa: caixa,
estoques etc.) ou a ativos permanentes (bens/direitos da empresa: edificações, veículos,
máquinas etc.).
- -5
Os relatórios econômicos e contábeis são importantes ferramentas de planejamento financeiro para a empresa.
Então, vamos entender um pouco mais a inter-relação de cada uma destas áreas com a administração pública.
No âmbito da microeconomia, os gestores financeiros se preocupam com a análise da oferta e da demanda, as
estratégias de maximização de lucro e a teoria da formação de preços. Por exemplo: o princípio econômico da
escassez diz que o gestor financeiro precisa estudar a melhor alocação dos recursos, procurando a fonte mais
barata de fundos para investir na melhor e mais eficiente combinação de ativos. Assim, planejar e controlar são
receitas básicas a serem seguidas pelo administrador financeiro para alcançar o objetivo de maximizar a riqueza
da empresa.
Podemos entender o planejamento financeiro como uma ferramenta que fornece diretrizes para dirigir,
coordenar e controlar ações para o funcionamento e a permanência da empresa no mercado (CATELLI, 2010). O
controle financeiro repercute em mais de um item patrimonial ao mesmo tempo, existindo, desta forma contas
contábeis que serão debitadas e contas contábeis que serão creditadas, respeitando a regra de ouro de que
montantes a débito devem ser iguais aos montantes a crédito.
Fabretti (2009) acrescenta que o planejamento financeiro pode ser realizado, para curto prazo, no nível
operacional e, para longo, no nível estratégico. São exemplos de ações do planejamento de curto prazo: estimar o
tempo necessário para a produção, quantificar a matéria-prima, as necessidades de mão de obra direta e as
despesas operacionais. São exemplos de ações do planejamento de longo prazo: embasar as decisões de
investimentos e de financiamentos, considerando os custos de capital, a estrutura de capital e a criação de valor
para a empresa.
Para auxiliar o Controller a planejar a entrada e saída de recursos do caixa da empresa, existe o planejamento
orçamentário (orçamento geral), que é uma ferramenta de planejamento estratégico. Portanto, o planejamento e
o controle financeiro são instrumentos que permitem ao gestor analisar e projetar o crescimento da empresa,
identificar possíveis ajustes para alcançar os resultados esperados e tomar decisões de investimentos e
financiamentos.
Conflito entre Controladoria e Auditoria Interna
As funções de controladoria, importante área de atuação financeira, cuja finalidade é garantir informações
adequadas para fundamentar as tomadas de decisão nas empresas. A controladoria é um setor interno que tem
por objetivo fornecer relatórios gerenciais completos, passando aos gestores uma visão real e objetiva do
desempenho organizacional, a fim de reduzir os custos e desperdícios e aumentar a produção.
FIQUE ATENTO
Dessa forma, o administrador financeiro contribui para as finanças da empresa com a gestão
do caixa e o controle da utilização dos recursos financeiros. Isto significa que ele desempenha
funções específicas como tesoureiro e . Assim, para que atue corretamente, tanto naController
tesouraria quanto na controladoria, é preciso ter conhecimentos aprofundados sobre
contabilidade e economia, o que será abordado a seguir.
- -6
Figura 4 - Segurança das Informações
Fonte: Yabresse, Shutterstock, 2019.
Todas as decisões tomadas por gestores e colaboradores devem ser precedidas pela análise de impacto no curto
ou longo prazo sobre o patrimônio da empresa, que é uma atitude que poucos incorporam ao dia a dia. Diante
desse contexto, o gestor de uma organização, ao decidir sobre comprar mercadorias para revender aos clientes, à
vista ou a prazo, deve antever os impactos que uma ou outra alternativa pode trazer para o patrimônio da
empresa.
Dentro deste contexto, a aplicabilidade da Auditoria Interna consiste em realizar exame de funções, subfunções,
programas, projetos, atividades, operações especiais, ações, áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e
sistemas governamentais, com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e entidades
da Administração. É importante destacar que existem diferenças fundamentais entre a auditoria e auditoria
interna, pois a auditoria tem como objetivo primário proporcionar informação financeira a terceiros e agências
governamentais.
Fechamento
Dessa forma, o administrador financeiro contribui para as finanças da empresa com a gestão do caixa e o
controle da utilização dos recursos financeiros. Para tanto, ele desempenha funções específicas como tesoureiro
e .Controller
Já a Auditoria Interna exerce um domínio sobre todos os procedimentos internos que as rotinas empresariais
- -7
Já a Auditoria Interna exerce um domínio sobre todos os procedimentos internos que as rotinas empresariais
compõem dentro das modificações e controles, para a avaliação da consistência e adequação dos comandos
internos, como forma de verificar se os procedimentos estão sendo conferidos e, assim, se máquina pública está
sendo bem utilizada.
Portanto, as técnicas, os regulamentos e as convenções segundo os quais os dados contábeis são coletados e
relatados, refletem, em grau considerável, as exigências destes terceiros, onde a auditoria interna é essencial
para o planejamento orçamentário. Isso porque o registro e a evidenciação dos fatos ocorridos na realidade
serão úteis para que a companhia possa pensar e planejar o futuro. Ela representa uma das bases mais indicadas
para se inferir o comportamento do negócio nos próximos períodos.
Referências
CATELLI, A. Uma abordagem da gestão econômica 2. ed. Tir. São Paulo: Atlas, 2010.Controladoria. .
FABRETTI, L. C.; FABRETTI, D. R. Direito tributário para os cursos de administração e Ciências Contábeis. 7.
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. Controladoria: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
OLIVEIRA, D. DE P. R. DE. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 26. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
- -1
Ambientes da Controladoria nas 
Rotinas Empresariais
André de Faria Thomáz
Introdução
Todas as vezes que falamos sobre ambientes empresariais, é importante discutir como controlá-los e,
principalmente, como gerar e fiscalizar o orçamento. O cuidado envolve os ciclos de negócios, a renda dos
consumidores e os padrões de gastos. Até mesmo a alta na inflação, por exemplo, pode gerar elevação no nível
geral de preços, afetando o poder de compra, ocasionando redução da demanda.
Dessa forma, qual seria o papel dos orçamentos dentro da Controladoria? Como o ambiente influencia nas
rotinas empresariais? Qual seria melhor forma de controledestes ambientes?
Também é necessário considerar a atual interdependência das economias mundiais que torna o cenário instável,
deixando as entidades vulneráveis às mudanças da economia global. Por isso, a análise do cenário
macroeconômico é imprescindível, pois a entidade precisa examinarem quais regiões ela atua ou pretende atuar.
Ao final desta aula, você será capaz de:
• Compreender como criar controles sobre os ambientes empresariais.
• Analisar o controle dos orçamentos.
Ações e Atos da Controladoria
Dentro da atuação da Controladoria, é indispensável que as entidades considerem as pesquisas demográficas
para o direcionamento de seu planejamento, devido aos produtos e serviços serem demandados por pessoas. Por
esse motivo, a variável demográfica é um dos principais índices do ambiente macro a ser estudado, pois
influencia seu planejamento em curto, médio e longo prazos. Assim, a Controladoria cria ações positivas sobre as
rotinas empresariais.
Nessa análise, há também a necessidade de se verificar a estrutura do mercado, pois os diferentes tipos de
•
•
FIQUE ATENTO
Os fatores externos devem ser objeto de preocupação, pois eles fornecem produtos ou serviços
no mesmo mercado, para os mesmos clientes. Portanto, devem-se definir os pontos fortes e os
pontos fracos do concorrente e confrontá-los com os de sua empresa.
- -2
Nessa análise, há também a necessidade de se verificar a estrutura do mercado, pois os diferentes tipos de
concorrência existentes podem impactar na forma de atuação de determinada empresa, assim como podem
interferir nos custos e nos preços praticados.
Os atos da Controladoria estão relacionados com a capacidade produtiva, os recursos humanos, o processo
decisório e a capacidade financeira. Os fatores internos são denominados controláveis, passíveis de serem
alterados e alocados de forma que melhor contribuam para o alcance dos objetivos organizacionais.
Figura 1 - Controle dos Ambientes
Fonte: Andrey_Popov, Shutterstock, 2019.
Assim, podemos citar algumas etapas, que são de previsão, reprojeção e controle. A previsão consiste na
realização de todos os cálculos necessários, delineando o que a organização espera e prevê que acontecerá no
exercício seguinte. Nesse estágio, para que a previsão seja o mais realista possível, são realizadas análises do
ambiente externo e interno, considerando os fatores que podem afetar o desempenho da organização (condições
econômicas, inflação, alteração nos preços, tamanho e participação da empresa no mercado, concorrência,
fornecedores, capacidade produtiva, mão de obra disponível, etc). Tal estudo é imprescindível, pois uma
alteração nos preços de compra de determinada matéria-prima, por exemplo, fará com que os resultados
financeiros se alterem significativamente. Ao final, a organização já possui seus quadros orçamentários
constituídos com seus respectivos valores esperados.
Na reprojeção, os dados orçados na primeira fase são revisados por cada setor responsável, fazendo-se acertos
nas previsões iniciais. Esta etapa finaliza-se, geralmente, um ou dois meses antes do início do exercício.
Por último, temos a etapa de controle, quando se verifica a execução do plano orçamentário, isto é, se as ações e
objetivos determinados no orçamento foram alcançados e se são necessários ajustes.
- -3
Processos básicos e princípios fundamentais de 
controle
O orçamento é considerado instrumento relevante na gestão, para avaliar todos os dados e informações da
entidade, pois é por meio dele que se realizam as previsões estabelecidas em um determinado período. Além
disso, permite o controle de resultados e é fundamental para o processo decisório.
O orçamento denominado operacional orientará a execução de metas que geralmente é de um ano, de um
semestre ou até de um trimestre, e envolve planos de ação de curto prazo.
Figura 2 - Orçamento Empresarial
Fonte: garagestock, Shutterstock, 2019.
Já o orçamento de longo prazo é realizado para um período de cinco a dez anos, adotado por pequeno número de
empresas para determinar a viabilidade econômica de um empreendimento. Também estabelece objetivos de
forma geral, definindo diretrizes amplas que a organização seguirá, sem metas específicas e de curto período.
O orçamento como um meio de controle
O processo de gestão é uma sequência de atividades administrativas de planejamento, organização, direção e
controle que devem ser coerentes com a visão, missão e valores da empresa, com auxílio e apoio da
Controladoria.
O orçamento é uma ferramenta fundamental para a gestão do processo operacional da empresa, pois envolve
todos os setores da companhia e tem como característica a continuidade, o intuito de avançar e de praticar ações
para alcançar um propósito ou meta definida. É um roteiro financeiro para se chegar aos objetivos da empresa e,
para isso, determina um esforço de todos os seus participantes. Segundo Fabretti (2009, p. 74), “O orçamento é o
plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício.”
Seguindo estas definições, é possível concluir que tanto o planejamento quanto o orçamento são processos que
- -4
Seguindo estas definições, é possível concluir que tanto o planejamento quanto o orçamento são processos que
estabelecem futuras expectativas de caráter operacional, administrativo e financeiro, com a finalidade de nortear
os gestores na execução dos objetivos propostos pelos acionistas no planejamento estratégico.
Portanto, o orçamento é considerado um instrumento o qual define, quantitativamente e num horizonte menor
de tempo, um plano de ação focado na implantação dos objetivos estabelecidos no planejamento estratégico.
Vale ressaltar que o orçamento é também uma ferramenta de controle, ao permitir o acompanhamento dos
resultados por meio da comparação dos valores planejados com os resultados obtidos.
Figura 3 - Aplicabilidade dos Orçamentos
Fonte: Tashatuvango, Shutterstock, 2019.
Quando uma entidade está fazendo orçamento, ela está calculando a projeção de suas receitas e seus gastos. É a
maneira que ela encontra para estimar seus objetivos econômico-financeiro , definindo valores— planejamento
monetários e percentuais para atingir os lucros e para o controle das despesas.
SAIBA MAIS
O ponto importante para a definição do orçamento é estabelecer a unidade de tempo que se
quer trabalhar. Pode-se fazer o orçamento mensal, trimestral, anual, ou seja, para o período
que se desejar, sendo importante que torne esse período usual. O objetivo é conseguir analisar
os períodos, comparando com períodos anteriores.
EXEMPLO
No ambiente empresarial, o orçamento como instrumento de planejamento definirá o volume
- -5
Ao se estabelecer um processo orçamentário, inevitavelmente, as ações a serem realizadas em determinado
período passam a ser formalizadas, não se restringindo a execução de metas imprecisas e definidas de um dia
para o outro.
Considerando as grandes organizações, o departamento responsável pela implantação e condução do processo
orçamentário é o departamento financeiro, gerenciado pelo Diretor Financeiro, sendo subordinado a ele as áreas
de Controladoria e Tesouraria.
Figura 4 - Função do Orçamento
A Controladoria pode ser dividida em áreas como Contabilidade Geral, Orçamento, Auditoria e Contabilidade de
Custos, segmentação normalmente utilizada por organizações de grande porte. Nesse caso, o gestor responsável
pelo setor Orçamento será designado a conduzir todo o processo orçamentário.
Apesar de ser responsável pela condução do processo orçamentário, a Controladoria não o elabora
No ambiente empresarial, o orçamento como instrumento de planejamento definirá o volume
de vendas e, com base nele, serão estabelecidas as quantidades a serem produzidas, mão de
obra necessária e, assim, sucessivamente. Já como instrumento de controle, permitirá o
acompanhamento dos resultados obtidos, comparando-os ao planejado, verificando se houve
desvios e se é necessária ação corretiva.
FIQUE ATENTO
No ambiente empresarial, o sucesso do processo orçamentáriodepende, em grande parte, de
quão bem a equipe da Controladoria é capaz de aderir aos procedimentos de trabalho, para
atingir os resultados pretendidos ou esperados, com foco na tomada de decisão.
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Apesar de ser responsável pela condução do processo orçamentário, a Controladoria não o elabora
isoladamente. Cada departamento (produção, comercial, marketing, etc.) desenvolve os orçamentos relativos ao
seu setor, cabendo a Controladoria acompanhar este processo e reunir os orçamentos para elaborar as projeções
de receitas e gastos.
Em algumas organizações, opta-se pela instalação de um Comitê Orçamentário para decidir as regras gerais à
elaboração do orçamento do ano seguinte.
Certas políticas dentro das entidades, normalmente, submetem os responsáveis pela tomada de decisão a ter de
escolher entre atingir uma meta ou outra, pois algumas vezes não se consegue alcançara dois objetivos em
conjunto, devido às limitações de recursos, sendo que um orçamento elaborado com competência pode amenizar
este problema.
Um passo importante no preparo de uma entidade para a elaboração e a participação do orçamento é produzir
um modelo o mais próximo possível da cultura organizacional desta empresa. Os cenários apresentados pelo
orçamento é que vão servir de base para a tomada de decisões.
O envolvimento da alta administração desta instituição é primordial para o sucesso do orçamento, pois ela
poderá participar ativamente das definições dos gastos e das receitas esperadas. Outro fator considerável é a
instituição de uma pessoa exclusiva, ou grupo de pessoas, na organização do processo.
Fechamento
Vimos a importância que o orçamento tem dentro da Controladoria e dos ambientes empresariais, com a
característica de prospecção e, ainda,de antevisão. Isso significa que informações e dados base do prognóstico —
devem ser os previstos e não os realizados. Os resultados, o fluxo de caixa e os componentes do Balanço— 
Patrimonial para fins orçamentários correspondem, em decorrência, ao que se prevê que aconteça.
A Controladoria tem a missão de abastecer a gestão com informações, a fim de dar suporte para a continuidade
da organização. Tal continuação pode depender da qualidade da informação gerada, dentro do sistema no qual a
empresa atua, onde o orçamento de resultado, que é elaborado a partir dos orçamentos anteriores, é realizado
com o objetivo de apurar o rendimento da entidade em determinado período.
Assim, a Controladoria é responsável pelo suporte e auxílio na tomada de decisão, mas não é responsável pelos
resultados setoriais, pois ela tem o controle dos orçamentos e realiza funções gerenciais e regulatórias,
comumente, relacionadas aos aspectos contábeis societários e de legislação fiscal.
Referências
CATELLI, A. Uma abordagem da gestão econômica 2. ed. 7 Tir. São Paulo: Atlas, 2010.Controladoria. .
DE OLIVEIRA, D. DE P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 26. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
FABRETTI, L. C.; FABRETTI, D. R. Direito tributário para os cursos de administração e Ciências Contábeis. 7.
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. Controladoria: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
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Elementos da Controladoria e sua 
Aplicação
André de Faria Thomáz
Introdução
O processo de tomada de decisão nas empresas passa por fortes pressões. As mudanças permanentes nos
mercados, a renovação contínua da concorrência e o aparecimento constante de produtos e serviços substitutos
requerem que os gestores estejam sempre preparados para lançar mão de alternativas táticas e estratégicas. A
utilização adequada da Tecnologia da Informação (TI) e dos Sistemas de Informação (SI) contribui como ganho
de eficiência e eficácia para as empresas, tornando-as mais inteligentes.
Mas e qual seria a maior vantagem da visão sistêmica para dentro das empresas? Como aplicar as informações
aos sistemas? Quais serias suas ações sobre liderança? Vamos entender mais sobre isso.
Ao final desta aula, você será capaz de:
• Avaliar os sistemas gerenciais para melhor tomada de decisão.
• Compreender a Controladoria como função primária das funções empresariais.
Sistemas de Informações Gerenciais
As empresas apresentam, na prática, uma série de propriedades e características próprias dos sistemas
complexos. Além da troca permanente de recursos (insumos e produtos) com o ambiente, é possível destacar
outras características bastante evidentes. Alguns pontos merecem muita atenção dentro da Controladoria:
• Os gestores devem ser envolvidos no Sistema de Informações Gerenciais (SIG), indicando quais informações
são relevantes e em quais prazos.
• As pessoas envolvidas na implantação do SIG devem ser competentes em sua atividade específica e, também,
no uso de informações gerenciais, garantindo que boas práticas sejam adotadas durante o processo.
• Um planejamento estratégico empresarial deve preceder o uso de um Sistema de Informações Gerenciais, o
qual têm duas dimensões: monitoramento, para acompanhar os níveis de realização das equipes; e gestão
estratégica, para indicar se o rumo está correto e se não é necessário corrigi-lo ou, até mesmo, optar por novos
caminhos para alcançar a visão futura.
• Um planejamento específico de tecnologia da informação é importante, pois os custos em tecnologia,
necessários para a implantação, são altos e seu retorno é de difícil demonstração. Se um plano global de TI e SI
existir, as ações estarão alinhadas entre si e as escolhas tecnológicas serão mais adequadas e perenes.
• Deve-se dar atenção às questões humanas na empresa. O gerenciamento do desempenho revela problemas
antes ocultos, o que pode gerar conflitos entre departamentos ou pessoas. Isso é natural, faz parte do processo
de amadurecimento da empresa e requer um ambiente propício para o aprendizado.
• Aprender com as falhas, seja melhorando as competências técnicas ou a compreensão sobre os cenários, é uma
atitude que promove o crescimento individual e coletivo.
• Os gestores devem ser habilitados a tomarem decisões baseadas na informação.
• O sistema de informação deve ser confiável e essa confiança deve ser demonstrada objetivamente. As pessoas
•
•
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• Os gestores devem ser habilitados a tomarem decisões baseadas na informação.
• O sistema de informação deve ser confiável e essa confiança deve ser demonstrada objetivamente. As pessoas
precisam estar totalmente certas de que as informações gerenciais entregues são precisas e refletem
perfeitamente o que está acontecendo.
A eficiência será considerada como resultado da integração e das interdependências entre as partes que a
compõem. A gestão de negócios percebe que os desafios a serem enfrentados são mais profundos e, entre estas
incitações, deverá definir as cadeias de relacionamento ou de dependência que devem ser padronizadas e as que
precisam ser totalmente flexíveis.
Figura 1 - Controle Empresarial
Fonte: nimis69, iStock, 2019.
Surgem, também, novas capacidades e competências. "As pessoas precisam compreender, colaborar com os
demais e estabelecer um bom fluxo de trocas de informação e de resultados e, a todo momento, devem lembrar
que tais resultados são maiores que a simples soma das atividades, que a integração entre cada especialidade
agrega valor para os clientes e que as relações externas de ganha-ganha mantêm a dinâmica empresarial
saudável e sustentável." (FABRETTI, 2009, p. 95).
SAIBA MAIS
Também é importante citar sobre , uma forma de coletar e organizar osBusiness Intelligence
dados financeiros para que os investimentos tenham melhores resultados. Todo esse sistema
caracteriza e mobiliza os departamentos empresariais de forma a manter o equilíbrio entre os
dados e a tomada de decisão.
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Os sistemas de informação são um conjunto de pessoas, , , redes de telecomunicações ehardware software
recursos de dados que coletam, armazenam, processam e distribuem informações em uma empresa. Além de
apoio à tomada de decisão, à coordenação e ao controle, os sistemas de informação também auxiliam gestores etrabalhadores a analisar problemas, compreender assuntos complexos e criar novos produtos ou serviços.
(FABRETTI, 2009)
A importância da Liderança no processo de 
informação e decisão
Um sistema de apoio à liderança é um conjunto de procedimentos, dados, pessoas e sistemas de informação
articulados para a resolução de problemas e tomadas de decisão. Seu foco está na eficácia das decisões relativas
à solução de problemas de negócios, sejam eles estruturados, semiestruturados ou não estruturados. Assim, um
sistema de apoio à decisão é, acima de tudo, um sistema de informação gerencial e, construído como tal,
contribui para o aumento da eficiência das empresas, seja pela redução de custos, pelo aumento dos lucros ou
pela ampliação da satisfação dos clientes.
FIQUE ATENTO
O novo estilo empresarial se caracteriza por um agrupamento menos hierárquico, mais flexível
e dinâmico, que necessita de informação para adequar seus produtos e serviços, elaborados
em massa, para clientes e mercados em permanente mudança. Para tanto, as empresas
passaram a sistematizar a informação, visando agilizar os processos de decisão e de
conhecimento sobre si, seus clientes e sobre o mercado no qual atuam.
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Figura 2 - Decisão Gerencial
As decisões, entretanto, obedecem a dois padrões gerais. Elas podem ser estruturadas e baseadas em critérios e
fatores programados, ou seja, é possível aplicar uma regra previamente definida.
Os sistemas de apoio à decisão auxiliam nos processos de deliberação não estruturados, mediante a criação de
FIQUE ATENTO
Todas as empresas, departamentos e funcionários precisam tomar decisões eficazes. Uma
ferramenta frequente e bastante apropriada é o planejamento estratégico, pois estabelece
objetivos gerais para a empresa, determina o curso a ser tomado durante as decisões e
colabora para que departamentos e funcionários atinjam seus objetivos.
EXEMPLO
Ao repor um produto no estoque quando os níveis armazenados estiverem abaixo de mil
unidades, a relação entre os elementos é fixada por regras e parâmetros facilmente
processados por SI, mediante apresentação de relatórios ou da ativação de métodos de
integração entre os envolvidos. Assim, sempre que a quantidade de um item estiver abaixo do
mínimo necessário, o sistema pede a reposição, a qual passa para o fornecedor habilitado,
eliminando intermediários e erros de comunicação.
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Os sistemas de apoio à decisão auxiliam nos processos de deliberação não estruturados, mediante a criação de
cenários sobre os quais os gerentes podem simular resultados, com todas as variações possíveis e imaginadas
para cada composição.
Para tanto, os modelos descritivos e preditivos passam a cumprir um papel muito importante e um exemplo de
decisão baseada em cenários é a definição da cidade para a instalação de uma nova filial da empresa. Muitas
variáveis são agrupadas, considerando-se desde aspectos relativos ao custo da implantação da filial até a
situação socioeconômica da região. Cruzando esses fatores, é possível determinar cenários para avaliação do
sucesso e dos riscos dessa escolha.
Visão sistêmica da empresa
A abordagem holística apesar de não negar a importância da visão funcional cartesiana propõe uma forma— — 
diferente de compreender as empresas. Para Fabretti (2009, p. 41), "uma empresa excede a soma de suas
atividades, tais como vender, comprar, contratar, produzir, pagar e receber". De fato, as relações entre as partes
criam motivos que não existem quando os elementos são tomados isoladamente.
Figura 3 - Controle da Empresa
Fonte: ESB Basic, Shutterstock, 2019.
Os departamentos de uma empresa e as tecnologias que ela utiliza compõem seus subsistemas e, a interação
entre esses fatores, leva a empresa à máxima eficiência. Neste novo paradigma, os gestores devem estar atentos
à eficiência global da organização e às influências que o ambiente exerce sobre ela.
O sucesso empresarial passa pela diferenciação dos produtos e/ou serviços, o que exige uma produção flexível,
permitindo que o mercado se manifeste dentro da empresa. Todos os processos passam a possuir “clientes
internos”. Assim, os resultados de uma determinada equipe serão adquiridos por outra. Estabelece-se então um
ciclo virtuoso que influencia toda a cadeia de produção com elementos competitivos e que atinge os clientes com
o máximo de valor agregado.
Segundo Catelli (2010), sistemas são fechados quando não consomem insumos do ambiente nem entregam
resultados para ele. Por outro lado, os sistemas são abertos quando estabelecem regimes de importação de
recursos e exportação de produtos, sendo que os componentes desse sistema são alterados de acordo com o
ambiente do qual fazem parte. Portanto, empresas são sistemas abertos porque são organizadas por partes que
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ambiente do qual fazem parte. Portanto, empresas são sistemas abertos porque são organizadas por partes que
dependem entre si, realizam trocas com seu meio ambiente (consumindo recursos, matéria-prima, energia e
informações) e entregam resultados (produtos, serviços ou resíduos).
Figura 4 - Decisão Empresarial
Fonte: AVAVA, Shutterstock, 2019.
A interação com o ambiente externo resulta em diversas pressões, forçando o sistema empresa a melhorar
continuamente e a criar maneiras novas e efetivas de tornar suas atividades mais competitivas e, também, mais
sustentáveis. Neste ciclo de recebimento, processamento e entrega, as empresas se transformam à medida que
seus ambientes mudam e seus consumidores exigem e influenciam transformações no mercado. Essa
interdependência sempre existiu, mas nem sempre foi evidenciada pelos estudiosos e, especialmente, levada em
consideração pelos gestores, dados os paradigmas vigentes.
Fechamento
Nesse tema, vimos a importância que a visão sistêmica possui dento das empresas, ou seja, aquilo que
absorvemos mediante informações que nos são apresentadas para determinado fim. Assim, o conhecimento
possui um propósito, que lhe dá utilidade e permite que seja colocado em prática de alguma maneira. Sua
construção é baseada no uso crítico das informações, vinculada a princípios técnicos e éticos, a qual afeta,
diretamente, o modo como vemos e contribuímos para os resultados da empresa e para a mudança da sociedade.
A cooperação dentro das empresas é um fator importante para o sucesso, pois os resultados dependem da
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A cooperação dentro das empresas é um fator importante para o sucesso, pois os resultados dependem da
atuação eficiente de todos. Da mesma forma, muitas decisões não podem ser tomadas individualmente, pois
impactam vários departamentos ou unidades de negócios. A decisão em grupo é a forma de determinar e adotar
alternativas em consenso.
Referências
CATELLI, A. Uma abordagem da gestão econômica. 2. ed. 7 Tir. São Paulo: Atlas, 2010.Controladoria. 
FABRETTI, L. C.; FABRETTI, D. R. 7.Direito tributário para os cursos de administração e Ciências Contábeis. 
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.Controladoria: 
OLIVEIRA, D. DE P. R. DE. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 26. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
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Definições de eficácia, eficiência e 
resultado econômico
André de Faria Thomáz
Introdução
O processo de gestão é um meio dinâmico, que envolve tomada de decisões logicamente sequenciadas e
direcionadas à aplicação de recursos necessários, a fim de se cumprir a missão da empresa.
Basicamente, o processo de gestão busca garantir que os objetivos organizacionais sejam cumpridos, de maneira
eficaz e eficiente. O orçamento dentro de Controladoria é, talvez, a mais importante das atividades dessa
metodologia, porque define os objetivos organizacionais e as demais atividades, como a execução e o controle, os
quais dependem dela, associado aos dados econômicos e financeiros da empresa.
Neste sentido, qual seria o foco do orçamento dentro da Controladoria? Como poderia obter mais recursos sobre
os dados econômicos dentro da Controladoria? E qual a definição de eficiênciae eficácia dentro da
Controladoria? Vamos entender mais sobre isso.
Ao final desta aula, você será capaz de:
• Compreender como aplicar resultados econômicos nas rotinas empresariais.
• Entender como criar procedimentos para atingir eficiência e eficácia empresarial.
Definições de eficácia, eficiência e resultado 
econômico
O processo da Controladoria consiste na realização de atividades que contribuam para que a empresa alcance os
resultados desejados. Esse método é realizado com base em um conjunto coordenado de diretrizes, denominado
modelo, o qual é o referencial utilizado para nortear as atividades e a forma como os gestores de uma entidade
devem proceder. O modelo de gestão definirá a forma como os gestores atuarão na empresa, condicionando o
seu processo de administração às normas, crenças e valores organizacionais. Submetidos ao modelo de gestão,
cabe aos dirigentes, segundo Catelli (2010), lançar mão de todas as funções e dos conhecimentos necessários
para alcançar os objetivos e as metas propostos, de forma eficiente e eficaz.
•
•
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Figura 1 - Importância da Eficiência
Fonte: docstockmedia, Shutterstock, 2019.
Podemos dizer que cumprir tarefas e obrigações é demonstrar eficiência. Obter resultados pelo cumprimento
das tarefas, por sua vez, é eficácia. Em suma: a eficiência tem ênfase nos meios e a eficácia foca nos resultados.
Para conseguir alcançar eficácia nas suas ações, é fundamental que os gestores atuem fundamentados em um
planejamento, o qual nem sempre é formalmente estabelecido em todas as organizações. O planejamento
definirá claramente os objetivos a serem alcançados e todas as demais funções serão derivadas dele.
O planejamento se apresenta em três níveis: estratégico, tático e operacional. No estratégico, delineiam-se as
decisões que dizem respeito a problemas externos da empresa, estabelecendo políticas e diretrizes que guiarão a
organização ao futuro desejado. Nesse nível, são definidos a missão, a visão e os valores, e traçados os objetivos a
longo prazo, os quais deverão ser utilizados como base para os planejamentos tático e operacional. No tático, as
preocupações voltam-se para uma estruturação dos recursos da empresa (humanos, materiais e financeiros) e
no desdobramento da estratégia definida, cumprindo os processos e controlando as áreas envolvidas. Já no
operacional, preveem-se as atividades a serem desenvolvidas por todos os colaboradores, os quais, utilizando
adequadamente os recursos empresariais, executam os planos operacionais de aplicação imediata. (CATELLI,
2010)
Vale ressaltar que o planejamento organizacional produzirá melhores resultados se os planos táticos e os planos
operacionais estiverem alinhados ao plano estratégico. Isto é, os objetivos operacionais devem permitir que os
objetivos de nível tático sejam, efetivamente, realizados. O plano tático, por usa vez, deve apoiar a realização dos
objetivos estratégicos.
SAIBA MAIS
Eficiência pode ser conceituada como fazer o que tem que ser feito, utilizando-se os recursos
disponíveis no processo. Por eficácia entende-se a capacidade de fazer o que tem que ser feito,
utilizando-se os recursos disponíveis no processo para alcançar resultados.
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Figura 2 - Controle dos dados para o planejamento
Fonte: GyorgyBarna, Shutterstock, 2019.
Ao desenvolver o planejamento estratégico, os gestores devem reconhecer que a organização é considerada um
sistema aberto, ou seja, não vive em si e para si mesma, mas depende, em grande parte, de fatores externos. A
entidade, então, é caracterizada como um sistema aberto que sofre influências do ambiente externo e, ao mesmo
tempo, exerce influência sobre ele. Desse modo, a continuidade e o crescimento de uma empresa dependem de
sua capacidade de interação. (FABRETTI, 2009)
Todo sistema é constituído por três partes principais: entrada, processamento e saída. Nas empresas industriais,
há a necessidade de entrada de insumos, denominados materiais ou matéria-prima, e de materiais secundários,
que vão se transformar em produtos. Nas empresas mercantis que são intermediadoras entre a produção e o
processamento.
Podemos destacar que, independentemente do ramo de atividade, antes mesmo de iniciar suas operações, a
entidade necessitará adquirir equipamentos e outros itens que comporão o imobilizado, ou seja, os bens de uso.
Em seguida, é necessário contratar pessoas que colaborem com o empreendimento, pois todas as empresas
necessitam de recursos humanos para desenvolver atividades, quer sejam industriais, comerciais ou de
prestação de serviços.
As entradas e saídas fazem com que o sistema se relacione com o seu ambiente externo, também formado por
sistemas. Isto é, para obter insumos, a entidade depende e se relaciona com o ambiente externo, seja com
fornecedores, governo, clima, economia, etc. Esse relacionamento também ocorre na saída, visto que terá que se
relacionar com distribuidores, varejistas, consumidores, sociedade, entre outros.
EXEMPLO
Se considerarmos uma fábrica de sorvetes, ela utilizará como insumos açúcar, leite em pó,
água, creme de leite, xarope, etc. Essas matérias-primas são transformadas na etapa de
processamento, que resultará no produto final (saída): o sorvete.
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O ocorre quando uma informação ou saída retorna ao sistema, reforçando ou modificando o seufeedback
comportamento. Pode-se citar como exemplo o controle das operações e dos resultados, que envolvem ações de
avaliações permanentes entre o que está acontecendo e o que foi programado. Muitas vezes, as ações de
avaliação conduzem à necessidade de se realizar práticas corretivas, em virtude, frequentemente, das mudanças
que são verificadas no mundo, sobretudo as que envolvem a alta competitividade dos dias atuais. Após
compreender o funcionamento do sistema, precisamos entender a sua relação com o ambiente externo. Os
sistemas abertos são pressionados e exercem pressão sobre esse ambiente.
Figura 3 - Planejamento Empresarial
O planejamento é indispensável para o sucesso de um empreendimento, pois leva os gestores a pensar no futuro
da organização. Inflação, taxa de câmbio, nível de desemprego, tarifa de importação e exportação são apenas
alguns dos fatores econômicos que podem interferir no desempenho das empresas. Tais fatores podem
FIQUE ATENTO
No funcionamento do sistema ou empresa, os produtos, antes de saírem, são o resultado do
processamento dos insumos, feito por pessoas e por máquinas. Essa transformação provoca
aumento de riqueza, de empregos e oferecimento de melhoria do padrão de vida e de
satisfação da sociedade.
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alguns dos fatores econômicos que podem interferir no desempenho das empresas. Tais fatores podem
influenciar nos custos organizacionais, bem como no seu mercado, impactando no seu desempenho de vendas e,
consequentemente, na lucratividade.
Figura 4 - Foco no controle econômico
Fonte: Roman King, Shutterstock, 2019.
O ambiente econômico envolve, ainda, os ciclos de negócios, a renda dos consumidores e os padrões de gastos. A
alta na inflação pode gerar elevação no nível geral de preços, afetando o poder de compra, ocasionando redução
da demanda. Em contrapartida, quando ocorre deflação, existe tendência para maior demanda de bens e serviços
pelos consumidores, melhorando a economia do país. Necessário, também, é considerar a atual interdependência
das economias mundiais, a qual torna o cenário instável, deixando as entidades vulneráveis às mudanças
econômicas de todo o mundo.
Resultado econômico para aplicar dentro do 
orçamento
O objetivo do planejamento orçamentário é propiciar ao gestor a possibilidade de escolha e a determinação de
metas e de previsão dos custos e benefícios de cada uma delas. Dado que os cenários estão em constante
mudança, o gestor deve realizar o acompanhamento do planejamento para verificar se estão ocorrendo desvios
e, constatado tal fato, realizar as devidas correções. O controle orçamentário é o meio pelo qual o gestor pode
monitorar os resultados e promover o , de modo a corrigir possíveis falhas e, constatadoo acerto,feedback
fixando novas metas. Essa ideia é confirmada por Oliveira (2009, p. 85), o qual defende que “os administradores
financeiros reveem e analisam periodicamente as demonstrações financeiras da empresa, tanto para identificar
possíveis problemas como para avaliar o progresso em direção às metas estabelecidas.”
As empresas precisam saber analisar os acontecimentos que estão ocorrendo nos últimos períodos, tanto na
parte administrativa como na parte operacional. O problema principal está em as entidades compreenderem o
que esse acompanhamento trará de benefícios e quanto realmente gastará para ter esse controle e mantê-lo
eficiente.
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Um bom acompanhamento trará para a entidade informações detalhadas da variação das receitas por produto se
por região atingida. Esse detalhamento pode apresentar informações sobre os preços, as quantidades e os
faturamentos alcançados por cada produto, ou por um conjunto de produtos. Tal análise pode ser capaz de
detectar produtos que não estão vendendo bem em determinadas regiões, ou que o volume de venda não
compensou o preço definido, gerando um faturamento menor que o projetado.
Fechamento
Nessa unidade, vimos a importância que a eficiência e a eficácia tem dentro do planejamento empresarial, com
foco no orçamento para controle das rotinas empresariais, quais os fatores econômicos e seus reflexos.
O controle do orçamento é uma fase relevante do contexto sistêmico, tanto no desenvolvimento das operações,
como na avaliação dos resultados. Esse controle não se restringe apenas aos aspectos financeiros, mas também
aos vinculados aos recursos humanos, à satisfação dos funcionários, à procura dos melhores processos e ao
cumprimento dos objetivos que resultem em eficiência e eficácia para a empresa.
Referências
CATELLI, A. Uma abordagem da gestão econômica. 2. ed. 7 Tir. São Paulo: Atlas, 2010.Controladoria. 
FABRETTI, L. C.; FABRETTI, D. R. 7.Direito tributário para os cursos de administração e Ciências Contábeis. 
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.Controladoria: 
OLIVEIRA, D. DE P. R. DE. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 26. ed. São Paulo: Atlas,
2009.
FIQUE ATENTO
A empresa precisa comparar os seus resultados com resultados passados, com resultados
previstos e planejados, com os resultados realmente alcançados, com o que está acontecendo
no ramo de atividade e o que está ocorrendo com as decisões políticas governamentais que
podem afetar a empresa.
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Aplicabilidade do EVA (
)Ecomomic Value Aded
Mariane Zanette
Introdução
No contexto natural da evolução da Controladoria e Contabilidade Gerencial, foram buscadas novas
metodologias para medir o desempenho e o resultado das empresas. Técnicas de gerenciamento vêm se tornado
cada vez mais complexas, com exigências contínuas de melhorias e aperfeiçoamento, sejam pelos gestores ou
pelos acionistas e investidores.
E o quanto esses investidores conhecem do retorno de capital investido numa sociedade? Como medir, de forma
mais segura, o verdadeiro lucro econômico de uma empresa? Como comparar duas empresas, aparentemente
lucrativas, das quais está sendo apurado o lucro líquido em suas operações, se uma está adicionando valor e a
outra destruindo? É o que vamos estudar, ao longo do tema.
Ao final desta aula, você será capaz de:
• compreender como aplicar EVA dentro dos Investimentos;
• analisar os efeitos econômicos sobre os investimentos e seu retorno.
Por que o EVA é importante?
Desvendar os fatores econômicos que levam uma empresa a criar ou destruir seus valores tem sido cada vez
mais importante em mundo globalizado e com várias mudanças governamentais, até mesmo pela flutuação de
uma inflação local. Dessa forma, falar de remuneração sobre o capital próprio acabou sendo o foco de muitos
investidores e acionistas.
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•
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Figura 1 - Direcionamento do capital
Fonte: Peshkova, Shutterstock, 2019.
Diversas metodologias foram desenvolvidas e aperfeiçoadas para corroborar essas análises de gestão. Temos a
Taxa Interna de Retorno ou Análise do Valor Presente Líquido (VPL), chegando aos recentes Balanced Scorecard
(BSC) — avalia o desempenho de uma empresa sobre perspectivas de medidas financeiras e não financeiras — e
o (EVA) — avalia a performance sobre o conceito de valor agregado.EconomicValueAdded 
A Ciência Econômica é responsável pelo conceito básico de agregação ou adição de valor. Assim, valor econômico
não é um termo novo. Uma empresa de consultoria norte-americana, a Stern Stewart & Company, o reintroduziu
por volta dos anos 80, em substituição à medida tradicional de agregação de valor, patenteando pelo título de 
EconomicValueAdded (EVA). Estabeleceu-se, assim, a melhor medida de desempenho financeira ligada à criação
de riqueza ao acionista.
Os princípios são os mesmos utilizados no VPL, que avalia os resultados da empresa descontando o custo de
capital. A grande diferença do EVA é a facilidade de sua aplicação, se comparada aos demais métodos de
avaliação de retorno do capital empregado, que parte de relatórios contábeis já existentes e avaliados pelos
gestores.
EVA
O EVA é a medida do lucro econômico depois de descontado o custo de todo o capital empregado pelo acionista,
sócio ou investidor e está diretamente relacionado ao valor de mercado de uma empresa. Conforme Padoveze
(2007, p. 571), “na realidade, podemos dizer que conceito de Eva nada mais é do que uma aplicação do conceito
de custo de oportunidade do capital e conceito de manutenção do capital financeiro da empresa”.
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No entanto, para encontrar o resultado operacional devido, a empresa deverá efetuar vários ajustes aos valores
obtidos e isso varia em cada instituição. O passo seguinte é determinar o custo de capital para apurar o resultado
dessa metodologia, subtraindo-se uma da outra.
Custo de Capital
Para o EVA, o capital é tanto o empréstimo de terceiros quanto o dinheiro investido pelos sócios e/ou acionistas.
O custo de oportunidade de capital pode ser considerado como uma rentabilidade mínima desejada e, por isso, é
um conceito que não reflete somente o fator temporal do valor do dinheiro, mas do risco assumido. Dessa forma,
só existe efetivamente lucro (ou valor adicionado) se ele ultrapassa o custo de capital investido. Isso possibilita
ao investidor mensurar o quanto ele foi eficaz na utilização dos recursos aplicados.
O valor agregado que se espera encontrar nessa metodologia é a diferença entre lucro contábil e custo de
oportunidade, com um retorno superior ao custo do capital. E para se encontrar o valor econômico agregado,
precisamos do conceito de Custo Médio Ponderado de Capital (CPMC), expresso pela fórmula apresentada por
Crepaldi (2011):
CPMC = CP/(CP + CT) x Rcp + CT/(CP+CT) x Rct x (1-IR)
CP = Volume de Capital Próprio (Patrimônio Líquido)
CT = Volume de Capital de Terceiros (Exigível a Longo Prazo)
Rcp = Custo do Capital Próprio (nível de retorno dos acionistas)
Rct = Custo de Capital de Terceiros
IR = alíquota do IR da empresa.
Para o cálculo do EVA, parte-se da Demonstração de Resultados (DRE) padrão das empresas, conforme figura a
seguir:
FIQUE ATENTO
O EVA parte dos conceitos bases já existentes de taxa de retorno de investimento e custos de
oportunidade, por isso, não confunda com o Retorno do Investimento (ROI). O EVA vai além, ao
agregar, no cálculo, o quanto se espera obter de retorno sobre o investimento e não somente o
quanto foi esse retorno.
SAIBA MAIS
Na obra de Luciane Reginato e Auster Nascimento (Atlas, 2009), tem um capítulo exclusivo de
EVA, o qual inclui a apresentação dos lançamentos que merecem ajuste desses valores.
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Figura 2 - Cálculo do EVA
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
De outra forma, financeiramente, também pode-se calcular pela seguinte expressão:
EVA = (R – C) x Capital Investido
R = Taxa de retorno esperada
C = Custo de Capital (CPMC)
O EVA vem assumindo papel importante para análise de performance e controle de gestão das entidades,afinal,
capital próprio tem um custo, embora não tão fácil de mensurar como o custo do capital de terceiros. E por não
haver concretas evidências de que uma metodologia de gestão é mais eficaz que outra, recomenda-se o uso
simultâneo de vários métodos para avaliação de resultados.
Qual a função e aplicabilidade do EVA dentro do 
Orçamento?
Umas das principais premissas dessa metodologia diz que, para um acionista ganhar dinheiro, é preciso contar
com os funcionários, adequando-os às práticas organizacionais. Ao analisar a performance do investimento, o
EVA pode ser aplicado em toda a empresa e em qualquer etapa, seja num projeto já operando ou que se pretende
lançar, verificando seus custos de oportunidades.
EXEMPLO
Em 2018, a Empresa A apresentou os seguintes valores: Capital Próprio Investido ao custo de
22% a.a. - R$ 400 mil; Capital de Terceiros investido ao custo de 30% a.a. - R$ 600 mil;
Resultado Operacional (após Impostos) - R$ 320 mil. Com base nas informações, qual foi o
valor econômico agregado, durante o ano? Custo de Capital Próprio - R$ 88 mil, Custo do
Capital de Terceiros - R$ 180 mil, Total do Custo de Capital - R$ 268 mil, Resultado Operacional
(após Impostos) - R$ 320 mil e EVA - R$ 53 mil.
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lançar, verificando seus custos de oportunidades.
Figura 3 - Aplicação do EVA nas etapas
Fonte: Dusit, Shutterstock, 2019.
Segundo Oliveira (2007), foi possível identificar as reais situações nas quais é importante a aplicação doet al
EVA, destacando diminuição dos resultados, aumento dos custos, perda de margem na produção e/ou na
comercialização dos produtos e serviços, perda de mercado e crescimento da concorrência, obsolescência dos
produtos e serviços, necessidade de adotar métodos que modifiquem rapidamente a configuração do negócio,
tornando-o rentável.
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Figura 4 - Foco ao aplicar o EVA
Fonte: Zadorozhnyi Viktor, Shutterstock, 2019.
O indicador ainda oferece oportunidade de avaliar e identificar os pontos a serem focados para criação ou
destruição de valor, feitos pelos seus value drivers, os quatro pilares básicos do EVA, apresentados por Crepaldi
(2011) como:
 oferecer maior retorno do capital com corte de custos, aumento dos lucros, economia de• Operacional:
impostos por meio de elisão fiscal.
reduzir o custo do capital.• Financeiro: 
• Investimento: investir capital adicional em projetos com valor presente líquido positivo.
• Racionalização: retirar capital investido em projetos com valor presente líquido negativo.
Definição de Investimentos
Na linguagem financeira, o termo investimento tem definição de forma abrangente, como aplicação de títulos,
ações, máquinas e imóveis, com intenção de auferir ganhos/lucros. Pode ser financeiro e operacional, cuja
duração cabe à intenção do investidor em cada modalidade desse investimento, de curto a longo prazo, sendo
que alguns investimentos já detêm prazo certo para resgate e prazo mínimos de carências.
O EVA é capaz de revelar inúmeras oportunidades de ganhos sobre o investimento que se precisa fazer. Pode ser
FIQUE ATENTO
A Lei n. 6.404/76 e suas alterações, traz, além da classificação por grupo e estrutura da
demonstração, os critérios que se aplicam para determinar o período do investimento, se será
de curto ou longo prazo.
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O EVA é capaz de revelar inúmeras oportunidades de ganhos sobre o investimento que se precisa fazer. Pode ser
em uma visão macro, como um acionista ou sócio injetando capital na empresa, ou micro, como abertura de uma
filial, ingresso de um novo produto no mercado ou um investimento qualquer com o capital de giro de uma
empresa que possa estar parado.
A classificação emerge do campo no qual está sendo aplicado e observado esses investimentos. Na esfera
contábil, contamos com a Lei 6.404/76 que determina sua forma de classificação. No Balanço Patrimonial, esta
conta ganha destaque, a saber pelo Art. 178, item III: "patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados."
Fechamento
Gerir bem uma empresa é conseguir otimizar seus resultados, especialmente, pelo aumento de seu valor. No
entanto, é importante aos gestores analisar todas as variáveis da empresa e utilizar o EVA como ferramenta
principal e sistêmica, mas não como a única na avaliação de retorno dos investimentos feitos pelos sócios ou
acionistas. Vimos que os indicadores do EVA refletem aspectos econômicos e financeiros, abrindo a possibilidade
de empresas remunerarem seus sócios, acionistas e, até mesmo, os funcionários, quando há um montante de
valor adicionado além das expectativas.
Referências
ARAUJO, I. DA P. S.; ARRUDA, D. G.; BARRETO, P. H. T. teoria e exercícios de concursosContabilidade pública:
públicos resolvidos. São Paulo: Saraiva, 2009.
BEZERRA FILHO, J. E. teoria, técnica de elaboração de balanços e 500 questões. 8. ed.Contabilidade Pública:
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
BRASIL. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em:Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm. Acesso em: 07/11/2019.
CATELLI, A. . Uma abordagem da gestão econômica. 2. ed. 7 Tir. São Paulo: Atlas, 2010.Controladoria
CREPALDI, S. A. teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011.Contabilidade Gerencial:
FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012.Controladoria: 
DIAS, S. V. DOS S. . São Paulo: Atlas, 2010.Manual de Controles Internos
FABRETTI, L. C.; FABRETTI, D. R. . 7.Direito tributário para os cursos de administração e Ciências Contábeis
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
NASCIMENTO, A. M. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.Um enfoque na eficácia organizacional.
OLIVEIRA, L. M.; PEREZ JR, J. H.; SANTOS FILHO, C. A. . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. Controladoria estratégica
PADOVEZE, C. L. um enfoque em sistema de informação contábil. 5. ed. São Paulo:Contabilidade Gerencial:
Atlas, 2007.
SANTOS, J. L. DOS; SCHMIDT, P. . São Paulo: Atlas, 2015.Fundamentos de Controladoria
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Modelo de Planejamento 
Estratégico Empresarial
Mariane Zanette
Introdução
O gerente enlouquece diante da oferta de abordagens e da diversidade de variáveis que demandam sua atenção.
Gerir uma empresa, nos dias de hoje, não parece uma tarefa muito fácil. Mas, se tivermos um processo bem
estruturado, gestão é consequência.
Afinal, o que é gestão? Existem etapas importantes a serem cumpridas para uma boa gestão, um bom
acompanhamento? É o que vamos estudar, ao longo do tema.
Ao final desta aula, você será capaz de:
• Identificar os modelos de Planejamento e Controle dentro das rotinas empresariais.
• Compreender como aplicar o planejamento estratégico para execução dos controles internos.
Processo de gestão
O Processo de Gestão, também conhecido por processo decisório, é um conjunto de métodos que envolvem
planejamento, execução (desenvolvimento), controle (checagem) e ações corretivas (atuação). Ele direciona as
pessoas e os recursos, visando agregar valor aos produtos e serviços, para obter resultados. Em outras palavras,
é GERENCIAR. Os próximos elementos são, na verdade, parte desse processo, mas merecem destaque, pois é
exatamente no método de gestão que as "fórmulas" se esgotam.
•
•
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Figura 1 - Execução do Processo de Gestão
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Planejamento
O planejamento é a base de todo bom processo gerencial. Sua estrutura exige que se conheça uma situação atual
e a situação futura a ser conquistada, o que exige maior grau de análise e conhecimentos da alta gestão, pois é a
partir dela que se colocará em prática tudo o que foi "desenhado". E o planejamento se divide em três momentos:
Planejamento Estratégico, Tático e Operacional.
Existem vários procedimentos para se traçar um planejamento e podemos citar dois, conhecidos como 5W2H (o
que? Por que? Como? Quem? Quando? Onde? Quanto custa?) e a análise SWOT ou FOFA (Forças, Fraquezas,
Oportunidades e Ameaças). Conforme Sandra Figueiredo (2008, p.27), o planejamentoé formado de cinco
estágios:
1) Estabelecer os objetivos da organização;
2) Avaliar o cenário no qual estará operando, relacionando os fatores externos que irão
possivelmente afetar suas operações;
3) Avaliar os recursos existentes, pois a gestão tem como escopo o uso mais eficiente destes recursos
escassos: homens, máquinas, materiais e dinheiro;
4) Determinar a estratégia para alcançar os objetivos estabelecidos no plano geral que especifica as
metas;
5) Delinear um programa de ação para alcançar metas estratégicas selecionadas para programas de
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5) Delinear um programa de ação para alcançar metas estratégicas selecionadas para programas de
longo prazo e de curto prazo, discriminando o tipo de recurso no orçamento anual.
• Objetivo
Objetivo é o foco dos planejamentos, aquilo que direciona a empresa aos cumprimentos de suas metas, dos 
elementos que serão estudados, destacados e almejados, pontuados em cada um dos tipos de planos elaborados.
Inicialmente, acompanha o plano estratégico, no qual estão sendo assinaladas todas as diretrizes e análises das
variáveis ambientais. Possui uma abrangência mais sistêmica, uma visão macro nos negócios, sendo mais
específicos nos demais planos, direcionados ao gestor, departamento ou produto.
• Meta
Meta é um objetivo traduzido em números e datas para cumprimento, sendo que, na gestão, vemos que o
problema não é estabelecer as metas, mas garantir que elas sejam alcançadas.
• Método
Método são os caminhos para se atingir um objetivo ou meta, montado a partir de ações muito claras e bem
definidas por um grupo de trabalho, passíveis de serem monitoradas.
Execução
Esta é a etapa em que tudo acontece e significa colocar em prática o que se planejou. No entanto, a execução
requer uma equipe que saiba dos objetivos, dos métodos e da data estipulada para cada etapa e para o fim desse
projeto. Para isso, é preciso reunir todos os colaboradores e disseminar as informações importantes sobre o
planejamento elaborado, o qual deve seguir em duas partes: treinar e executar.
O treinamento é um processo no qual se expõe o planejamento a ser cumprido, quando são traçadas as diretrizes
e explanadas as informações do serviço a ser executado. Algumas vezes, nomeiam-se encarregados, supervisores
e equipes, a fim de que cada um receba treinamento da tarefa ou serviço que irá executar. Sem treinamento não
FIQUE ATENTO
Agora, vamos conhecer sobre as três pontuações — objetivo, meta e métodos, que são partes
integrantes da estrutura na criação de um planejamento, em qualquer nível que ele seja
elaborado dentro da organização.
EXEMPLO
Objetivo: aumentar as vendas.
Meta: 4% de crescimento até 30 de junho.
Método: Investir em campanhas de datas comemorativas para o Dia Das Mães e o Dia dos
Namorados, junto aos parceiros de da empresa.marketing 
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e equipes, a fim de que cada um receba treinamento da tarefa ou serviço que irá executar. Sem treinamento não
se pode cobrar execução, nem exigir responsabilidade ou constatar negligência.
Controle
Controle é o nome que se dá ao processo de acompanhamento do que foi planejado, corroborado pelos objetivos,
metas e métodos que foram determinados. Caso um controle perceba que sua execução esta sendo direcionada
ao caminho inverso do definido, sofre as medidas corretivas necessárias para o redirecionamento adequado,
devendo sempre estar em conformidade com o plano. É ideal que todos os envolvidos saibam o que foi traçado
nos planejamento, a fim de identificar os desvios que possam estar ocorrendo.
Esses controles podem ser feitos de diversas maneiras, pois atingem a operação da empresa, o fluxo de caixa, o
tempo desprendido, as ferramentas adequadas e a disposição. E para uma mais adequada forma de controle,
cabe ao gestor da unidade, muitas vezes assessorados pelo apontar as melhores formas para cadaController,
acompanhamento e meta que se pretende executar. Logo, um controle bem feito e amparado pode ajudar a
reduzir custos, identificar falhas, negligências e melhorar processos.
Planejamento estratégico, tático e operacional, 
PDCA
Neste tópico, vamos tratar de cada etapa tradicionalmente conhecida dos planejamentos e como o PDCA
corrobora para que esses processos sejam contínuos.
Planejamento Estratégico
Esta é etapa inicial de todo os projetos, pois orienta a criação da estrutura gerencial dos negócios. É quando são
definidas as missões, visões, diretrizes e todos os demais objetivos da empresa, analisando seu ponto de partida,
ou seja, sua situação atual e onde pretende estar, devendo considerar sua cultura, seus princípios, seus valores.
Nesse momento se busca uma visão macro nos negócios — não deixando de avaliar seus ambientes externos e
internos, projetada para um período de longo alcance e sem muitos direcionamentos pontuais e divisionais na
estrutura da empresa. Tal divisão acontece no planejamento posterior.
FIQUE ATENTO
As ferramentos de auxílios a gestão, como 5W2H, analise SWOT, espinha de peixe, BPM, BSC
entre muitas outras, são úteis em qualquer grau de planejamento, em qualquer etapa do
processo. O importante é sempre mensurar dados que vão ao encontro dos objetivos e metas
definidos no plano.
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Figura 2 - Planejamento Estratégico, uma visão sistêmica
Fonte: Planejamento Estratégico, uma visão sistêmica
Planejamento Tático
É o desdobramento do planejamento estratégico, em que ele o interpreta e se constrói, a nível de departamentos
da organização ou das unidades descentralizadas, sendo um pouco mais rico em detalhes. Nesse ponto, são
formuladas as metas e processos ( ) a médio prazo, de um a três anos. Por ter objetivoscomo vemos na figura 2
mais específicos, suas decisões e controles são inerentes aos encarregados setoriais e gerentes de unidades, que
se encontram em um nível abaixo da alta direção. Também é visto como uma conexão entre o planejamento
estratégico e o operacional.
Planejamento Operacional
Define os planos, objetivos e políticas operacionais da empresa, cujo produto final é o orçamento operacional,
geralmente elaborado para prazos inferiores a um ano. A fase desse processo, em que se planeja a curto prazo,
denomina-se Programação, adequando-se às expectativas de metas e objetivos dos níveis anteriores dos
planejamentos. É o momento de delegar responsabilidades, individualizar os planos de ações, definições de
equipes e recursos utilizados.
SAIBA MAIS
No site da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) – Gestão para informação, você poderá
baixar um gratuito com as “5 melhores ferramentas de gestão”, classificadas segundo ae-book
própria organização. Lá, você também encontra outros materiais disponíveis e gratuitos para 
download.
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PDCA
O termo PDCA significa (no português: Planejar, Fazer, Verificar e Agir), tambémPlan, Do, Check, Action
conhecido por “ ”, por ter sido divulgado seu conceito por William Edward Deming, em meados daCiclo Deming
década de 50, mas foi criado por Walter A. Shewart, nos anos de 1920. A Figura 3 ilustra bem esse ciclo e suas
etapas.
Figura 3 - Etapas do PDCA.
Fonte: Elaborada pela autora, 2019.
Portanto, o processo de gestão é recheado de insumo e pessoas que trabalham juntas para obter resultados e
executar o gerenciamento. Mas, afinal, o que é gerenciar? Gerenciar é girar o PDCA, é executar cada etapa do
processo previamente estabelecida: o planejamento estruturado com suas partes; a execução elaborada; os
modelos de controle para acompanhar os desvios ocorridos e a atuação para corrigir, parar ou redirecionar o
caminho.
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Figura 4 - Gerenciar é girar o PDCA.
Fonte: Elaborada pela autora.
O PDCA é um processo continuo que deve acontecer em todas as etapas de planejamento da empresa. Ou seja, há
um planejamento estratégico elaborado? Executa o PDCA nele. Há os planejamentos táticos ou operacionais?
Executa o PDCA. Durante sua gestão, encontrou falhas ou desvios e precisa corrigir ou criar um novo plano?
Continue executando o PDCA.
Fechamento
Gerir bem uma empresa é conseguir otimizar seus resultados. No que diz respeito

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