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Maiara Quirino Empacotamento do DNA no núcleo celular A CÉLULA EUCARIOTA A presença do núcleo organelas membranosas celulares caracteriza a célula eucariota que são também de maior tamanho do que as células procariotas 10 a 100 µm. O Núcleo abriga o DNA que está isolado do Citoplasma, pela membrana ou envoltório nuclear. A varias Moléculas extremamente longa de DNA nuclear; Há várias moléculas de DNA por núcleo ( no caso na espécie humana a 46 moléculas lineares que se ligadas uma as outras apresenta 2 metros aproximadamente por célula ) No núcleo o DNA está associado à proteínas, formando a Cromatina, que possui diversos estágios de condensação, sendo sua forma mais condensada representada pelos cromossomos. Essa compactação permite que o material genético caiba no núcleo da célula. Além de presente no núcleo a DNa também nas mitocôndrias, porém com uma formação bastante diferente do dna nuclear entre outros aspectos, por ser uma molécula menor e circular. Dna + proteínas = cromatina e os cromossomos, que possibilita a compactação. A CÉLULA PROCARIOTA Entre as muitas diferenças entre a célula eucariota e a procariota, pode-se observar que a célula eucariota é maior que a procariota, sendo a média da procariota 1 a 5um de diâmetro. Não a membrana nuclear limitando o núcleo ao redor do material genético e também estão ausentes as organelas membranosas. A molécula de dna é circular localizada em uma região denominada nucleoide, os cromossomos são circulares em geral, um por bactéria diferente dos eucariotos (onde os cromossomos são lineares). Em algumas bactérias a dna extra nucleoide, nos plasmídeos esse dna também é circular de menor tamanho representando minicromossomos. Na célula procariota o dna não está associado a proteínas, portanto não há cromatina. O MATERIAL GENÉTICO NO NÚCLEO INTERFÁSICO O núcleo da célula é delimitado pela membrana nuclear, também chamada de carioteca, caracterizada pela presença de poros, que são mais frequentes em células com intensa atividade de transcrição. O interior do núcleo Maiara Quirino contem a cariolinfa um colóide não corávelrico em proteínas, contido também o DNA associado à um grande números de proteínas ácidas e básicas, formando a Cromatina. A interfase pode ser definida como intervalo entre a divisão celular mitose ou meiose, nela o dna existe associados a proteínas sobre a forma alongada e dispersa que define a cromatina, essa conformação da Cromatina é importante, pois na célula diferenciada na interfase que apresenta uma intensa atividade metabólica, o DNA fica mais acessível ,facilitando a expressão gênica. Do mesmo modo, na fase S ainda da interfase, o material também fica mais acessível à sua replicação. Quando a célula se prepara para entrar em divisão, a cromatina vai se condensando até formar as estruturas que conhecemos como Cromossomos. CONSTITUIÇÃO PROTEICA DA CROMATINA As proteínas que envolvem o DNA são de dois tipos: Histonas e Não-Histonas As histonas correspondem a maior proporção de proteína que envolvem o DNA, contem aminoácidos carregados positivamente predominantemente Lisina e Arginina o que se permite que se liguem eletrostaticamente ao Fosfato do DNA que tem carga negativa. Além de permitir a compactação da molécula de DNA, as histonas o protegem da ação de endonucleases, que são enzimas que degradariam DNA caso estivessem livre no núcleo celular. 5 classes de histonas que estão presentes nos eucariontes: H3 e H4 estão entre as proteínas mais conservadas, elas tem sequencias de aminoácidos idênticos mesmo em espécies muito diferentes ,por isso se diz está conservados porque não sofreram grandes transformações ao longo do processo evolutivo, o que sugere que sua função deve ser idêntica e talvez todos os eucariontes. H2A e H2B também são encontradas em todos os eucariontes, mais apresentam variação de espécie específica na sua sequência de DNA. H1 apresenta considerável variação tanto entre espécies quanto entre tecidos de uma mesma espécie, que parece está relacionado ao controle de expressão gênica. 2H2a , 2H2B, 2H3 e 22H4 vão formar um octâmero de histonas ao redor do qual o DNA se enrola e é preso pela H1. Toda essa estrutura da se o nome de Nucleossomo. Fazem parte da cromatina as proteínas não histonas, que estão em proporção muito menor, são mais variáveis em sequencias de aminoácidos entre tecidos e entre espécies presentes me menor quantidade e possuem funções relacionadas com a expressão gênica. Maiara Quirino NIVEIS DE COMPACTAÇÃO DO DNA NO NÚCLEO INTERFÁSICO O DNA dá aproximadamente duas voltas ao redor do octâmero de histonas e a estabilização dessa estrutura é feita pela ligação da Histona H1. Micrografia eletrônica em A e a representação esquemática B em forma de um corsão de contas representado por vários Nucleossomo em sequencia formando uma fibra condensada de 11nm. As caudas que partem das estonas do centro do nucleossomo são acessíveis à enzimas que acrescentam e retiram radicais químicos como, por exemplo, a Metila. Esses acréscimos modificam as estonas e podem alterar os níveis de expressão dos genes empacotados na região do dna e ao redor. O aumento da compactação prossegue com o enrolamento dos nucleossomos ao redor de si mesmos formando a estrutura conhecida como Solenoide, onde os nucleossomos individuais não podem mais ser identificados, formando a fibra de cromatina de 30nm. Quando se condensa ainda mais, recebe o nome de Cromonema representando a fibra de 300nm. Na interfase observa-se até o estagio de condensação. A partir daí, a fibra de 700 nm já é observada durante a divisão celular e Maiara Quirino atinge grau máximo de condensação na metáfase. A cromatina pode ser expandida ou contraída, ou seja, o empacotamento do DNA é dinâmico. CROMATINA Quanto ao grau de condensação podemos classificar a cromatina em eucromatina e heterocromatina. No núcleo interfásico elas podem ser visualizadas nas regiões mais claras que correspondem a eucromatina sendo menos condensada ela retém menos corante, nessa região se localizam os genes que podem ser transcritos em proteínas. A heterocromatina corresponde as regiões mais coradas no núcleo interfásico, por serem mais compactadas retem mais corantes e essa região é geneticamente inativa, por não conter genes não transcrevem. A dois tipos de heterocromatina, constitutiva e facultativa. • Heterocromatina Constitutiva pode ser melhor visualizada nos cromossomos humanos em metáfase,está principalmente localizadas nos centrômeros, que são as regiões mais coradas (os pontinhos pretos) e ao redor dos telômeros : Em cromossomos humanos, a heterocromatina constitutiva intersticial nos pares de cromossomos 1-9-16 e Y. Nos mamíferos em geral também se observa uma extensa região de heterocromatina constitutiva no cromossomo Y, demonstrando nesse caso que grande parte desse cromossomo é geneticamente inerte. TIPOS DE HETEROCROMATINA Heterocromatina Facultativa: parte da heterocromatina, que, num organismo pode estar condensada em algumas células em um mesmo organismo e em outras não. Exemplo: inativação aleatória de um dos cromossomos X das fêmeas dos mamíferos que ocorre no inicio do desenvolvimento embrionário, em parte das células o cromossomo X de origem paterna será inativado, e nos outros 50 % de células aproximadamente será inativado X de origem materna. Porem em todas as células femininas apenas um cromossomo X será geneticamente ativo. Isso ocorre nos organismos com sistema de determinação do sexo XX e XY ou XX X0 e é conhecido como mecanismo de compensação de dose, com o intuito de igualar a atividade de genes ligados ou localizados no cromossomo X nos dois sexos.Maiara Quirino Nesse modo o mesmo número de femeas tem o mesmo número genes ligados ao X transcricialmente ativos que o macho. O cromossomo X fica inativado, e nas células em interfase das fêmeas, podem ser vistos com uma coloração escura fixada à superfície interna da membrana nuclear e é denominado Corpúsculo de Barr (ausente nas células masculinas). MORFOLOGIA DOS CROMOSSOMOS Em organismos gerados por reprodução sexuada cada célula somática tem um conjunto diploide de cromossomos, ou seja, cada cromossomo tem um par e cada um herdado de um genitor. Os cromossomos metafasicos são os mais apropriado para analise citogenética (ciência que estuda os cromossomos). Em fase Metáfase, cada cromossomo apresenta duas estruturas lineares e paralelas denominadas de Cromátides. Devido a replicação da molécula de dna que ocorreu anteriormente na fase S da interfase, ou seja, cada cromátide carreia 1 molécula de DNA. Aquelas de um mesmo cromossomo são denominadas cromátides- irmãs. O centrômero é a região que define a morfologia do cromossomo, dividindo a cromátide em 2 braços. O braço mais curto por conversão está situado acima do centrômero e é denominado braço P. O braço mais Longo é posicionado abaixo do centrômero e é chamado braço Q. Quando o centrômero está definitivamente ao meio da cromátide, o Braço P é igual ao Braço Q, e nesse caso é denominado Metacêntrico. Maiara Quirino Se o braço P tem a metade do tamanho do Braço Q, ele é dito Submetacêntrico. Se o centrômero está mais próximo do Telômero de um modo que o braço P diminuto é visualizado ou que só pode ser visto o Braço Q, chama-se Acrocêntrico. A denominação Telocêntrico é indicada para onde o Centrômero é localizado no Telômero, porem essa denominação é questionada por alguns pesquisadores, que consideram que seriam necessária uma pequena porção de cromátide acima do centrômero para equilibrar o seu deslocamento na fase de anáfase na divisão celular. Alguns cromossomos podem apresentar constrição secundária, denominada de satélite, onde se localizam genes envolvidos na reorganização do nucléolo ao final da divisão celular durante a Telófase. NUMERO DE CROMOSSOMOS Os cromossomos entre uma mesma espécie são iguais, entretanto entre espécie diferentes não. Conhecendo as características dos cromossomos, podemos organizar o cariótipo da espécie que é definido como sendo um conjunto de cromossomos próprio de uma espécie, onde os cromossomos mitóticos na fase metáfase são organizados aos pares de acordo com o tamanho e a posição de centrômero, em ordem decrescente de tamanho. Os cromossomos de um mesmo par, são denominados de homólogos, esse par apresenta o mesmo tamanho e posição de centrômero, possui os mesmos genes ao longo das cromátides, podendo conter alelos diferentes. Diferentes alelos podem denominar fenótipos diferentes para mesma característica dos indivíduos, como por exemplo: alguns indivíduos são do tipo sanguíneo A, outros do sangue B, outros AB, alguns ainda do tipo O. Maiara Quirino Além do modo de interação entre os alelos, isso decorre dos diferentes alelos que carreiam no mesmo loco gênico. Lembre-se : Loco ou locus gênico é a posição que o gene ocupa no cromossomo. CARIOTIPO HUMANO Podemos organizar os 46 cromossomos humanos em 22 pares homólogos e os cromossomos sexuais ,embora forme o par sexual, não são necessariamente homólogos, no caso dos cromossomos X E Y por exemplo do sexo masculino, eles não tem homologia de tamanho, nem de posição de centrômero, nem de genes ao longo da cromátides, por isso, mesmo sendo pares são ditos de heteromórficos.
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