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Ciclo de krebes

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Ciclo	de	krebs	
Esse	ciclo	é	chamado	de	ciclo	do	ácido	cítrico,	pq	na	primeira	reação	se	forma	citrato.	Esse	
ciclo	tem	8	reações	e	vamos	regenerar	uma	das	substancias	utilizadas	nesse	ciclo	para	que	ele	
possa	ser	esse	ciclo.		
Pra	começar	esse	ciclo,	precisamos	do	acetil-coA	na	sua	primeira	reação.	Mas	de	onde	vem	
esse	acetil-coa?	Ele	vem	da	conversão	do	piruvato,	piruvato	esse	que	veio	da	glicólise.		
Glicolise,	piruvato,	ciclo	de	Krebs,	cadeia	de	transporte	de	elétrons,	fosforilação	oxidativa.		
O	acetil	coa	vai	ser	oxidado	nessa	etapa	e	além	do	piruvato,	os	ácidos	graxos	também	podem	
ser	utilizados	para	a	formação	de	acetil	coa,	mas	assim,	não	é	a	preferencia	das	células	e	não	
da	os	mesmos	resultados.		
Conversão	do	piruvato	em	acetil	coa	
Relembrando,	na	via	glicolítica	(oxidação	parcial	da	glicose,	pq	pra	ser	completa	falta	a	
fosforilação	oxidativa	que	vamos	ver	na	próxima	semana)	gastamos	1	glicose,	2	ADP,	2PI	e	2	
NAD+	e	geramos	2	ATP,	2	piruvatos	e	2	NADH.	Com	isso,	falta	entendermos	os	seguintes	
pontos:		
• O	piruvato	é	utilizado	para	a	formação	do	acetil	coa	e	ciclo	de	Krebs.	
• Na	oxidação	de	acetil	coa	no	ciclo	de	Krebs	temos	a	geração	de	co2.		
• O	NADH	é	reciclado	(volta	a	ser	NAD+)	na	cadeia	de	transporte	de	elétrons	
• E	o	ATP	é	formado	na	fosforilação	oxidativa.		
Apenas	os	dois	primeiros	vamos	ver	na	aula	de	hoje.		
Em	uma	condição	anaeróbica,	esses	2	piruvatos	serão	utilizados	para	formar	lactato	(esse	
lactato	forma	glicose	regenerada	que	é	utilizada	pelo	musculo).	Agora	em	uma	situação	
aeróbica,	ele	vai	formar	acetil	coa,	e	já	que	são	2	piruvatos,	formamos	2	acetil	coa,	e	ai	pra	
conseguir	oxidar	esses	2	acetil	o	ciclo	vai	ter	que	dar	duas	voltas	para	poder	oxidar	esses	2	
acetil	coa.	Vamos	ver	aqui	uma	volta	só,	mas	precisamos	lembrar	que	são	formados	2	por	vez.		
Esse	piruvato,	em	aerobiose,	que	tava	no	citosol	vai	pra	mitocôndria	onde	vai	precisar	ser	
descarboxilado	para	formar	o	acetil	coa	(esse	COA	é	de	coenzima	A).	Ciclo	de	Krebs	é	dentro	
da	mitocôndria,	na	matriz	mitocondrial.		
Os	ácidos	graxos,	alguns	aa	e	os	corpos	cetonicos	também	podem	dar	origem	ao	acetil	coa,	
mas	pra	isso	a	celula	precisa	ter	condições	especificas	ali,	portanto,	a	prioridade	é	usar	
piruvato	como	fonte.	Além	disso,	o	acetil	coa	vai	servir	como	substrato	para	outras	reações	
Biosintética,	não	necessariamente	ele	vai	pro	ciclo	de	Krebs.		
Piruvato	entrando	na	mitocôndria:	na	mitocôndria	temos	a	membrana	externa	e	uma	interna,	
que	divide	o	espaço	intermembrana	e	o	espaço	da	matriz	mitocondrial.	E	ai	o	piruvato	cehga	
nesse	primeiro	espaço	mas	depois	precisa	ir	pra	matriz.	Na	mitocôndria	ele	entra	através	de	
porinas,	que	são	pp	que	formam	poros	na	mitocôndria	e	por	difusão	ele	passa	do	citosol	para	o	
espaço	intermembrana.	E	desse	espaço	ele	entra	na	matriz	por	um	carregador	chamado	de	
carreador	mitocondrial	de	piruvato	ou	de	piruvato	translocase.		
	
Quando	ele	chega	na	matriz,	ocorrem	as	reações	para	ter	a	descarboxilação	do	piruvato	a	
acetil	coa,	e	quem	faz	essa	descarboxilação	é	um	complexo,	chamado	de	complexo	
desidrogenase	piruvato,	que	é	um	complexo	enzimático.	Esse	complexo,	pra	ele	funcionar,	ele	
precisa	de	uma	coenzima,	a	coenzima	A	(Coa).	Essa	coenzima	tem	um	grupo	tiol	ligado	nela,	
que	é	altamente	energético	e	formado	por	um	enxofre	e	um	hidrogênio,	por	isso	que	nos	livros	
ta	CoA-SH.	Essa	coenzima	A	é	formada	por	algumas	coisas	em	sua	estrutura	química	que	é	
enorme	mas	o	mais	importante	é	o	SH	ligado	a	um	carbono.		
O	que	ocorre	é	que	esse	grupo	tiol	sai	da	coenzima	A	e	colocamos	um	grupo	acetil	no	lugar,	
acetil	esse	que	ta	vindo	do	piruvato.	Vai	descarboxilar	o	piruvato,	que	é	tirar	o	grupo	carboxila	
(COOH)	e	coloca	nesse	local	a	coenzima	A,	pra	essa	descarboxilação	vamos	precisar	do	NAD+	
que	vai	ser	reduzido	a	NADH.	Nessa	descarboxilação,	temos	a	formação	de	CO2,	acetil	coA	e	
nadh.	Depois	que	tira	o	grupo	carboxila	do	piruvato	(que	o	complexo	que	faz	isso)	você	coloca	
a	coenzima	A,	que	vai	se	ligar	nos	dois	carbonos	que	sobram	ali	no	piruvato.	Esse	carboxila	sai	
em	forma	de	co2	e	sobra	dois	carbonos	no	piruvato.	E	ai	com	a	ajuda	do	complexo,	a	coenzima	
A	vai	entrar	nessa	estrutura	do	piruvato	que	sobrou,	e	ai	quando	ela	entra	formamos	a	ligação	
tioester	que	tem	alta	energia	e	ai	ele	consegue	entrar	no	ciclo	de	Krebs.		
	
Esse	complexo	piruvato	desidrogenase	é	um	complexo	que	faz	essa	realocação	desses	grupos,	
descarboxila	o	grupo	piruvato	e	adiciona	uma	coenzima	A	formando	o	acetil	coA,	e	ele	é	um	
combo	de	várias	coisas.	Nele	temos	3	enzimas	(piruvato	desidrogenase	-	E1,	transacetilase	-	E2	
e	diidrolipoil	desidrogenase	-	E3),	2	coenzimas	(coenzima	A	e	o	NAD+)	e	3	grupos	prostéticos	
(grupos	não	proteicos	–	TPP,	FAD	e	acido	lipoico).	Essas	coenzimas	e	grupos	prostéticos	vem	
de	5	vitaminas	(TTP	que	vem	da	B1,	FAD	que	vem	da	B2,	coenzima	A	que	vem	da	B5,	o	NAD+	
que	vem	da	B3	e	o	acido	lipoico	é	uma	vitamina,	e	ai	ele	vem	dele	mesmo	rs).		
Esses	asteriscos	na	imagem	abaixo	é	pra	indicar	a	enzima	e	o	seu	grupo	prostético.		
	
	
Regulação	da	piruvato	desidrogenase	
Ela	descarboxila	o	piruvato	em	acetil	coa,	portanto,	em	situações	de	baixa	energia	essa	enzima	
é	ativada,	pq	ta	faltando	ATP	e	sobrando	AMP,	portanto,	esse	AMP	ativa	essa	enzima	
indicando	baixo	ATP	na	celula,	que	precisa	formar	mais	acetyl	coa	pra	ter	mais	ciclo	de	Krebs	
pra	formar	mais	ATP.	E	uma	baixa	quantidade	de	NADH	terei	altas	concentrações	de	NAD+,	
que	também	estimula	a	ativação	dessa	enzima	pra	produzir	mais	acetyl	coa	pq	quando	produz	
esse	NAD+	vira	NADH.		
E	agora	para	inibir	de	forma	alostérica	a	piruvato	desidrogenase,	temos	o	acetil	coa	(que	em	
altas	concentrações	teremos	um	feedback	negativo,	que	vai	inibir	essa	enzima	pq	já	tem	muito	
desse	produto	ne),	o	NADH	(que	em	altas	concentrações	indica	que	já	fez	muito	dessa	reação	
também,	que	consegue	inibir	essa	enzima	também)	e	além	disso	o	ATP	também,	que	em	altas	
concentrações	inibe	essa	enzima.		
	
Ou	seja,	em	situações	de	alta	energia	esse	processo	é	inibido	e	vice	versa.		
Essa	piruvato	desidrogenase	precisa	do	TTP	pra	funcionar	e	ai	tem	algumas	deficiências	dessa	
enzima.		
Deficiencia	na	piruvato	desidrogenase	
Pode	ser	uma	deficiência	direta	da	enzima,	que	é	uma	deficiência	hereditária	de	piruvato	
desidrogenase,	que	quanto	maior	essa	deficiência	mais	grave	serão	os	sintomas.	Isso	resulta	
em	elevação	do	piruvato	e,	portanto,	dos	níveis	de	lactato	pela	conversão	do	piruvato,	e	ai	tem	
acumulo	de	lactato	levando	a	uma	acidose	láctica,	que	tem	sintomas	neurológicos	
principalmente	pq	o	cérebro	tem	muito	piruvato	justamente	por	usar	só	glicose	como	fonte	
energética.	Alguns	pacientes	possuem	uma	suplementação	com	tiamina	(TTP),	que	melhora	a	
funcionalidade	dessas	enzimas	que	possam	ter	ali,	então	o	pouco	que	tem	trabalha	mais,	como	
se	fosse	assim.		
	
Entoa	um	paciente	elitista	crônico	vai	ter	insuficiência	cardíaca,	confusão	mental	etc,	e	isso	pq	
esses	tecidos	usam	muito	ATP,	precisa	de	muito	e	quando	tem	deficiência	no	funcionamento	
dessas	enzimas	que	estão	envolvidas	no	processo	de	geração	de	ATP,	teremos	um	prejuízo	
muito	grande	principalmente	nesses	tecidos.	Alcool	faz	reduzir	tiamina	que	afeta	algumas	
enzimas.		
Com	isso,	usamos	o	piruvato	para	formar	o	acetil	coa,	que	gastou	2	NAD+,	2	piruvatos	e	
geramos	2	CO2,	2	NADH	e	2	acetil	coa.		
Ciclo	de	Krebs	
São	8	passos	que	esse	ciclo	possui,	que	vão	ocorrer	depois	dessa	descarboxilação	do	piruvato,	
que	é	a	formação	do	acetil	coa,	que	vai	entrar	justamente	nesse	ciclo.		
• 1º	Passo:	Formação	do	citrato	
O	acetil	coa	vai	se	condensar	(juntar)	com	o	oxaloacetado,	condensação	essa	que	vai	ser	
catalisada	por	um	enzima	chamada	citrato	sintase	e	é	uma	reação	irreversível,	formando	o	
citrato	como	produto.	Nesse	momento,	temos	a	saída	da	coenzima	A	do	acetil	coa.		
	
• 2º	Passo:	Formação	do	isocitrato	via	cis	aconitato	
	É	uma	reação	reversível,	vai	ser	catalisada	pela	enzima	aconitase	e	vamos	ter	a	formação	de	
isocitrato.	Éuma	reação	de	isomeração	que	ocorre,	troca	de	lugar	a	hidroxila	do	citrato,	do	
terceiro	para	o	quarto	carbono.	Antes	de	formar	o	isocitrato,	o	citrato	forma	um	intermedíaro,	
ele	sofre	uma	desidratação	formando	o	intermediário	cis	aconitato,	que	vai	ser	rehidratado	
novamente	formando	o	isocitrato.	O	equilíbrio	tende	a	formar	citrato,	pq	se	a	próxima	etapa	
depois	do	isocitrato	der	problema,	não	acumula	isocitrato	e	sim	citrato	que	é	melhor	ser	
acumulado	do	que	o	isocitrato.	Esse	citrato	consegue	ser	enviado	pro	citosol	para	ser	usado	na	
síntese	de	ácidos	graxos,	por	exemplo,	então	pro	citrato	encontramos	uma	saída.		
• 3º	Passo:	Descarboxilação	oxidativa	do	isocitrato	a	alfa	cetoglutarato	e	CO2	
A	isocitrato	desidrogenase	pega	o	isocitrato	e	faz	a	descarboxilação	oxidativa	nele,	liberando	o	
grupo	carboxila	na	forma	de	CO2	e	libera	elétrons	também,	e	ai	tem	que	ter	uma	coenzima	pra	
pegar	esses	elétrons,	que	é	o	NADH.	Com	isso,	temos	a	formação	de	alfa	cetoglutarato,	e	é	
uma	reação	irreversível.		
• 4º	Passo:	Descarboxilação	oxidativa	do	alfa	cetoglutarato	a	succinil	coa	e	CO2	
Esse	alfa	cetoglutarato,	vai	formar	succinil	coa,	que	tem	descarboxilação	oxidativa	também,	
que	é	a	retirada	de	carboxila	liberando	CO2,	e	também	de	elétrons,	precisando	mais	uma	vez	
de	NAD+,	formando	mais	um	NADH.	Essa	reação	é	catalisada	por	um	complexo	enzimático,	o	
complexo	alfa	cetoglutarato	desidrogenase.	Além	de	descarboxilar,	ela	vai	inserir	uma	
coenzima	A	no	lugar	dessa	carboxila,	formando	o	succinil	coa.	É	irreversível,	ou	seja,	a	terceira	
reação	irreversível	do	ciclo,	ou	seja,	as	3	que	são	reguladas	nesse	ciclo.		
• 5º	Passo:	Conversão	do	succinil	coa	em	succinato	
Esse	succinil	coa	passa	a	ser	succinato	em	uma	reação	reversível.	Essa	reação	é	catalisada	pela	
succinil	coa	sintase.	Nessa	reação	temos	a	quebra	da	ligação	tioester,	que	é	a	que	ta	na	
coenzima	A,	e	ai	essa	coenzima	A	é	liberada	que	vai	poder	se	ligar	no	piruvato.	Essa	ligação	
tioester	tem	uma	alta	energia,	portanto,	sua	quebra	libera	grande	energia,	que	será	usada	
diretamente	para	produzir	um	GTP,	ligando	um	fosfato	no	GDP	(essa	ligação	é	chamada	de	
fosforilação	ao	nível	de	substrato).	Pode	ligar	fosfato	ao	ADP	também	que	pode	formar	ATP.	
GTP	e	ATP	são	equivalentes	energeticamente	porque	tem	uma	enzima	que	transfere	um	
fosfato	do	GTP	para	o	ADP	para	formar	ATP,	ou	seja,	da	no	mesmo	pq	sempre	vai	dar	ATP.		
• 6º	Passo:	Oxidação	do	succinato	a	fumarato	
O	succinato	vai	produzir	fumarato	pela	ação	da	enzima	succinato	desidrogenase,	reação	
reversível	e	é	uma	desidrogenase,	saem	elétrons	na	forma	de	hidrogênio.	Esses	elétrons	
liberados	vão	para	a	coenzima	FAD+,	que	é	reduzida	a	FADH2.		
• 7º	Passo:	Hidratação	do	fumarato	a	malato	
	Esse	fumarato	vai	para	malato	pela	enzima	fumarase,	é	um	processo	de	hidratação	em	que	o	
fumarato	tem	uma	quebra	na	sua	ligação	dupla.	Tem	gasto	de	agua	por	ser	uma	hidratação	
mas	não	tem	liberação	de	nada.		
• 8º	Passo:	Oxidação	do	malato	a	oxaloacetato	
A	última	reação	é	a	que	o	malato	pela	ação	da	malato	desidrogenase	forma	oxalacetato	por	
uma	desidrogenação	(que	é	uma	oxidação	de	uma	hidroxila	do	malato,	liberando	elétrons).	
Esses	elétrons	são	conservados	na	NAD+,	formando	o	terceiro	NADH	do	ciclo.		
Portanto,	o	ciclo	de	Krebs	termina	na	oxalacetato	e	começou	usando	ele	pra	condensar	ele	
com	o	acetil	coa	e	formar	o	citrato.		
E	como	produtos	desse	ciclo,	temos	3	NADH,	2	CO2,	1	GTP,	1	FADH2	–	isso	em	cada	volta	do	
ciclo,	e	como	são	2	acetil	coa	que	produzimos	por	vez	porque	são	2	piruvatos,	vamos	ter	o	
dobro	dessa	produção.		
	
	
Liberamos	CO2	e	NADH	na	conversão	de	piruvato	para	acetil	coa,	mas	são	2	piruvatos,	
portanto,	nessa	descarboxilação	dos	piruvatos	formamos	2	CO2	e	2	NADH.		
Na	oxidação	completa	da	glicose,	até	aqui	já	conseguimos	ter	os	6	CO2	que	são	formados,	que	
vieram	2	da	descarboxilação	de	2	piruvatos	mais	4	de	duas	voltas	do	ciclo	pq	são	2	acetil	coa.		
Regulação	do	ciclo	do	ácido	cítrico	
São	3	enzimas	que	são	reguladas	aqui,	que	são	as	3	irreversíveis	do	ciclo	(citrato	sintase,	
isocitrato	desidrogenase	e	alfa	cetoglutarato	desidrogenase).	De	acordo	com	a	taxa	de	
conversão	do	piruvato	a	acetil	coa	também	vai	influenciar	na	regulação	desse	ciclo,	pq	se	não	
tiver	acetil	coa	não	teremos	o	substrato	de	inicio	para	o	ciclo	de	Krebs	(pela	piruvato	
desidrogenase),	então	essa	taxa	de	conversão	tem	que	ta	funcionando	de	acordo	com	a	
demanda	celular	para	a	realização	do	ciclo	de	Krebs.		
Essas	reações	irreversíveis,	os	produtos	serão	inibidores	e	os	substratos	serão	os	ativadores,	
por	exemplo:		
• Citrato	sintase:	os	níveis	de	ATP	conseguem	inibir	essa	enzima,	pq	se	tiver	uma	riqueza	
energética	não	precisa	do	ciclo.	Da	mesma	forma,	o	NADH,	que	quando	tem	muita	
significa	que	ele	já	ta	conservando	bastante	energia,	que	já	tem	muita	coisa	ali	pra	
produzir	ATP,	portanto,	o	NADH	também	consegue	inibir	essa	enzima.	Além	disso,	o	
citrato	(produto	dessa	reação)	também	inibe	essa	enzima,	que	significa	que	o	ciclo	ta	
mais	rápido	do	que	a	demanda	celular,	e	se	a	célula	tiver	com	muito	ADP	(que	ai	
significa	que	tem	pouco	ATP)	já	ativa	a	citrato	sintase,	pq	ta	tendo	pouco	ATP	ali.		
• Isocitrato	desidrogenase:	essa	enzima	é	a	mais	fortemente	regulada	desse	ciclo,	isso	
pq	ela	é	específica	do	ciclo	e	regula	a	quantidade	de	citrato	(citrato	vai	a	isocitrato,	e	o	
isocitrato	vai	a	alfa	cetoglutarato	catalisado	pela	isocitrato	desidrogenase,	e	ai	se	der	
pau	nessa	enzima,	o	que	acumula	não	é	o	isocitrato,	e	sim	o	citrato	pq	o	equilíbrio	ta	
favorável	pra	formar	sempre	citrato,	portanto,	essa	enzima	regula	a	quantidade	de	
citrato	ali).	E	ai	é	o	mesmo	raciocínio	de	antes,	baixa	energia	tem	muito	ADP,	o	que	
estimula	essa	enzima	aumentando	a	velocidade	do	ciclo.	E	riqueza	energética	tenho	
muito	NADH	e	ATP,	que	são	inibidores	dessa	enzima.		
• Alfa	cetoglutarato	desidrogenase:	quando	o	succinil	coa	tiver	alto,	ta	acumulando,	
inibe	essa	enzima,	pq	significa	que	ta	mais	rápido	do	que	a	celula	precisa,	e	ai	da	uma	
certa	inibida	nessa	enzima.	Riqueza	energética,	tem	muito	ATP	ou	muito	NADH,	
também	inibe	essa	enzima.		
Essa	regulação	tem	a	ver	com	a	velocidade	do	ciclo,	em	que	ele	pode	ta	acontecendo	super	
rápido	ou	super	devagar.		
Regulação	integrada	do	ciclo	do	ácido	cítrico	
Temos	a	conversão	de	piruvato	a	acetil	coa	(pela	piruvato	desidrogenase)	associado	a	citrato	
sintase.	Em	baixo	ATP,	a	citrato	sintase	vai	ta	sendo	estimulada	junto	com	a	piruvato	
desidrogenase	e	o	inverso	também	é	verdadeiro.		
	
Além	disso,	em	uma	situação	de	baixo	ATP,	a	glicólise	tem	que	ta	super	ativada.	Com	isso,	a	
piruvato	quinase	(transforma	fosfo	alguma	coisa	em	piruvato),	que	é	a	ultima	enzima	da	
glicólise	vai	ta	estimulada,	tudo	pra	tentar	aumentar	esse	ATP	que	ta	baixo.		
Agora	se	o	fosfenolpiruvato	ta	sendo	convertido	em	piruvato,	não	ta	dando	tempo	dele	
acumular,	com	isso,	a	via	glicolítica	tem	que	ta	acompanhando	essa	velocidade	toda	ai	de	
produção	de	ATP,	do	ciclo,	então	ela	tem	que	ta	super	rápida.	Pra	isso,	a	enzima	que	forma	a	
frutose	2,6	bifosfato	é	estimulada	também	(enzima	fosfofrutoquinase	2)	como	forma	de	
estimular	a	fosfofrutoquinase	1	para	formar	cada	vez	mais	piruvato,	que	leva	a	uma	formação	
maior	de	acetil	coa	que	faz	produzir	mais	ATP.		
	
E	aqui	na	imagem	abaixo	é	quando	temos	muito	ATP,	como	o	citrato	que	se	acumula	nessas	
situações	e	regula	a	formação	de	frutose	2,6	bifosfato.		
	
Agora	vai	juntar	a	gliconeogênese	
Quanto	tenho	baixo	ATP	e	tenho	também	baixa	quantidade	de	oxaloacetato,	baixo	ATP	
significa	que	a	celula	tem	que	acelulare	a	formação	de	atp,	mas	tenho	pouco	oxaloacetato	
também,	e	se	eu	tiver	disponível	acetil	coa	pq	baixo	atp	estimula	a	piruvato	desidrogenase,	
entaõ	acetil	coa	os	níveis	dele	estão	ok,	e	a	citrato	sintase	também,	que	é	ativada	em	baixo	
atp,	mas	temos	pouco	oxaloacetato	pra	condensar	com	o	tanto	de	acetil	coa	que	ta	sendo	
produzido.	Então	ta	faltnando	oxaloacetato,	com	isso,	a	velocidade	do	ciclo	não	ocrrena	forma	
que	eu	preciso	pq	ta	faltando	uma	coisa,	e	ai	o	que	ocorre	é	que	acaba	acumulando	acetil	coa,	
que	vai	ativar	uma	enzima,	a	piruvato	carboxilase,	e	ai	o	piruvato	ao	invers	de	produzir	acetil	
coa	vai	começar	a	produzir	oxaloacetato	para	tentar	melhorar	a	velocidade	desse	ciclo,	
consequentemente,	a	gliconeosgenese	que	usa	oxaloacetato	vai	ta	inibida	(pela	baixa	
quantidade	de	ATP	ali	já	que	ela	usa	ATP),	e	ai	todo	o	oxaloacetato	vai	ser	utilizado	para	o	ciclo	
de	Krebs.		
	
O	cálcio	regula	esse	ciclo	também,	o	que	ocorre	muito	em	tecido	muscular,	que	em	altas	
concentrações	o	musculo	libera	bastante	cálcio,	que	vai	ativar	as	enzimas	do	ciclo	de	Krebs	
para	aumentar	a	produção	de	ATP	ali.		
Os	intermediários	desse	ciclo	podem	ser	utilizados	em	outras	rotas,	portanto,	é	uma	via	
anfibolica	–	serve	tanto	para	processos	catabólicos	quanto	para	anabólicos.		
Reações	anapleróticas	
Esse	ciclo	precisa	dessas	reações	anapleroticas,	que	são	reações	de	preenchimento,	que	
ocorrem	para	reabastecer	esses	intermediários	que	foram	para	outros	locais.		
A	reação	anaplerotica	comandada	pela	piruvato	carboxilase,	que	é	de	piruvato	a	oxaloacetato.	
Essa	é	a	reação	anaplerótica	mais	importante.

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