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Informática para Concurso parte 02

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA PARA TRE-SP (TEORIA/EXERCÍCIOS) 
PROFESSORA PATRÍCIA LIMA QUINTÃO 
Profa Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 1 
Aula 1 – Conceitos de Internet e Intranet 
Olá amigos! Tudo bem com vocês? 
Sejam bem-vindos à nossa primeira aula do curso de Noções de Informática
(em Teoria e Exercícios Comentados) que tem como foco prepará-los para 
o certame do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), com foco 
na banca FCC. 
Saúdo a todos e espero que este material seja de grande valia para a sua 
aprovação. E contem SEMPRE comigo nesta trajetória de muito sucesso! 
Em alguns momentos de nossas aulas são realçados os pontos de maior 
IMPORTÂNCIA para a prova que irão realizar. Com isso, os alunos que já 
sabem muito bem o assunto terão a oportunidade de revisar, de confirmar o 
seu conhecimento; e aqueles que ainda não sabem, conseguirão assimilar sem 
dificuldades a matéria. 
Então, vamos à nossa aula sobre Internet, Intranet e tópicos relacionados!! 
Grande abraço, 
Profa Patrícia Lima Quintão 
patricia@pontodosconcursos.com.br 
Twitter: http://www.twitter.com/pquintao 
Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao
Roteiro da Aula 
− Internet, intranet e tópicos relacionados. 
− Revisão em tópicos e palavra-chave. 
− Questões de provas comentadas. 
− Lista das questões apresentadas na aula./Gabarito. 
Internet, Intranet e Tópicos Relacionados 
A Internet é uma WAN, uma rede de redes de computadores de alcance 
mundial, que interliga milhões de dispositivos espalhados pelo mundo. Estes 
dispositivos são, em sua maioria, computadores pessoais, estações de 
trabalho, servidores, que armazenam e transmitem informações. Todos estes 
equipamentos são chamados de hospedeiros (hosts) ou sistemas 
terminais, que se utilizam de protocolos de comunicação para trocar 
informações e oferecer serviços aos usuários da rede. 
Em informática, host é qualquer máquina ou computador 
conectado a uma rede. Os hosts variam de computadores pessoais a 
supercomputadores, dentre outros equipamentos, como roteadores. Todo 
host na internet precisa obrigatoriamente apontar (representar) um 
endereço IP. 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA PARA TRE-SP (TEORIA/EXERCÍCIOS) 
PROFESSORA PATRÍCIA LIMA QUINTÃO 
Profa Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 2 
Continuando, imagine a situação em que os comunicantes não falem a mesma 
linguagem ou não utilizem os mesmos protocolos. A comunicação poderia não 
ocorrer. No mundo das redes isto é fato: é preciso que o emissor e 
receptor da mensagem utilizem os mesmos protocolos para que a 
comunicação ocorra. 
Neste ponto, podemos perguntar: mas se as redes interligadas podem 
utilizar tecnologias diferentes, não poderiam existir falhas de 
comunicação, já que poderiam “falar” línguas diferentes? Sim, as redes 
podem ser criadas com padrões de comunicação diferentes. Com o meio físico 
disponível, resta aos computadores estabelecer algumas regras para que suas 
conversas sejam sempre entendidas. Eles precisam falar a mesma língua. O 
que resolveu o problema de comunicação entre elas, inclusive entre os 
computadores de fabricantes diferentes, foi o protocolo de comunicação. 
Para que a comunicação entre os computadores seja possível é preciso, 
portanto, que todos os computadores “falem a mesma língua”. O português é o 
nosso protocolo de comunicação. Bem, já que eles possuem padrões bem 
diferentes (hardware diferente, sistemas operacionais diferentes, etc.) a 
solução encontrada foi criar um conjunto de regras de comunicação, como se 
fossem as regras de uma linguagem universal. A este conjunto de regras 
chamamos de protocolo. 
Protocolos de Comunicação 
Na maioria das redes, as informações enviadas são quebradas em partes 
menores chamadas “pacotes”. 
 Cada pacote deve conter dados de endereçamento para que possam chegar 
ao seu destino e serem recompostos. 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA PARA TRE-SP (TEORIA/EXERCÍCIOS) 
PROFESSORA PATRÍCIA LIMA QUINTÃO 
Profa Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 3 
 Protocolo é um conjunto de regras que definem a forma de construção do 
pacote. O protocolo também identifica o momento de se enviar o pacote, 
quais pacotes devem ser enviados, quais devem ser reenviados devido a 
erro de transmissão e o que fazer para que eles sejam reconstruídos. Dessa 
forma, os dados são trocados de acordo com um protocolo, como, por 
exemplo, o TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), 
utilizado na Internet. 
 Na verdade o TCP/IP é uma pilha de protocolos, sendo que os 2 protocolos 
mais importantes dessa pilha são: o TCP (Transmission Control Protocol - 
Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo 
de Interconexão). 
Resumindo... 
Protocolo de comunicação é, portanto, um conjunto 
de regras preestabelecidas para que os computadores 
possam comunicar-se entre si. 
É importante que você esteja bem familiarizado com os protocolos 
vistos a seguir, que, disparadamente, são os mais cobrados em provas. 
São eles: HTTP, HTTPS, SMTP, POP3, IMAP, Telnet, DHCP, FTP, UDP, 
TCP, IP. 
• HTTP (Hypertext Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de 
Hipertexto) 
Utilizado para realizar a transferência das páginas Web para nossos 
programas navegadores (browsers). Os dados transferidos por esse 
protocolo podem conter, por exemplo: texto, áudio ou imagens. Esse 
protocolo utiliza a porta 80. 
Cuidado para não confundir a sigla HTTP com HTML. O 
HTTP é o protocolo de comunicação para transferir 
hipertextos, enquanto o HTML é uma linguagem para 
construir arquivos hipertexto. 
• HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure - Protocolo de 
Transferência de Hipertexto Seguro) 
É uma variação do protocolo HTTP que utiliza mecanismos de segurança. 
Ele permite que os dados sejam transmitidos através de uma conexão 
criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente. 
Diferentemente do HTTP (porta 80), a porta padrão usada pelo protocolo 
HTTPS é a porta 443. Geralmente o HTTPS é utilizado para evitar que a 
informação transmitida entre o cliente e o servidor seja visualizada por 
terceiros. O endereço dos recursos na Internet que estão sob o protocolo 
HTTPS inicia-se por 'https://'. Um bom exemplo é o uso do HTTPS em sites 
de compras online. 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA PARA TRE-SP (TEORIA/EXERCÍCIOS) 
PROFESSORA PATRÍCIA LIMA QUINTÃO 
Profa Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 4 
O HyperText Transfer Protocol Secure - HTTPS - é 
uma variação do protocolo HTTP que utiliza 
mecanismos de segurança. 
• SMTP (Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo de Transferência 
Simples de Correio) 
É um protocolo de envio de e-mail apenas. Com ele, não é possível que um 
usuário descarregue suas mensagens de um servidor. Esse protocolo utiliza 
a porta 25 do protocolo TCP. 
• POP3 (Post Office Protocol Version 3 - Protocolo de Agência de 
Correio “Versão 3”) 
É usado para o recebimento de mensagens de e-mail. Através do POP, um 
usuário transfere, para seu computador, as mensagens armazenadas em 
sua caixa postal no servidor. Utiliza a porta 110 do protocolo TCP. 
• IMAP (Internet Message Access Protocol - Protocolo de Acesso ao 
Correio da Internet) 
Utilizado em substituição ao protocolo POP para permitir que uma 
mensagem seja lida, tanto por um WebMail como por um programa cliente 
de correio eletrônico, como o Microsoft Outlook, Outlook Express, Mozilla 
Thunderbird, etc., sem que ela seja retirada do servidor de entrada 
(também chamado de servidor de recebimento de mensagens). 
Com a utilização do IMAP as mensagens ficam 
armazenadas no servidor e o usuário pode ter acesso 
a suas pastas e mensagens de qualquer computador, 
tanto por um WebMail como por um programa clientede correio eletrônico!! 
Portanto, se o servidor de entrada utilizado por um usuário usa o protocolo 
IMAP, ele poderá baixar as mensagens para o seu cliente de e-mail e, 
mesmo assim, ainda poderá acessá-las em um navegador web 
posteriormente. Na prática ele poderia ter lido seus e-mails utilizando o 
Outlook em um dia e mais tarde, em uma viagem, voltar a acessar o 
mesmo e-mail em um outro computador qualquer, em um hotel, em um 
cyber café, em um shopping etc. 
• Telnet (Terminal Emulator - Emulador de Terminal) 
Permite que uma estação na rede (um micro) realize um acesso interativo 
(controle remoto) a um servidor como se fosse um terminal deste servidor. 
Tudo o que for digitado no micro cliente será recebido e processado pelo 
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servidor, que devolverá o resultado ao monitor do “terminal”. Uma sessão 
de telnet exige login e senha no computador remoto, ou seja, não é só 
chegar e ir entrando, devemos estar previamente autorizados! Utiliza a 
porta 23 do protocolo TCP. 
• DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol - Protocolo de 
Configuração Dinâmica de Host) 
O serviço do protocolo DHCP permite que os dispositivos em uma rede 
obtenham endereços IP e outras informações de um servidor DHCP. Este 
serviço automatiza a atribuição de endereços IP, máscaras de sub-rede, 
gateway e outros parâmetros de rede IP. 
O DHCP permite que um host obtenha um endereço IP quando se conecta à 
rede. O servidor DHCP é contatado e um endereço é solicitado. O servidor 
DHCP escolhe um endereço de uma lista configurada de endereços chamada 
pool e o atribui ("aluga") ao host por um período determinado. 
Em redes locais maiores, ou onde a população de usuários muda 
frequentemente, o DHCP é preferido. Novos usuários podem chegar com 
laptops e precisar de uma conexão. Outros têm novas estações de trabalho 
que precisam ser conectadas. Em vez de fazer com que o administrador de 
rede atribua endereços IP para cada estação de trabalho, é mais eficiente 
ter endereços IP atribuídos automaticamente usando o DHCP. 
• FTP (File Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de 
Arquivos) 
Possibilita a transferência de arquivos entre dois computadores através da 
Internet. Normalmente, são utilizados programas clientes especiais para o 
protocolo FTP, mas é possível realizar a transferência de arquivos por meio 
da maioria dos softwares do tipo navegador Internet existentes. A 
transferência dos arquivos ocorre entre um computador cliente (solicitante 
da conexão para transferência) e o computador servidor (aquele que recebe 
a solicitação de transferência). 
O FTP também permite que pastas e arquivos sejam criados, renomeados, 
excluídos, movidos e copiados de/para servidores FTP. Desta forma, 
basicamente tudo aquilo que se pode fazer no seu equipamento por meio do 
Windows Explorer é possível de ser feito em um servidor remoto por meio 
do FTP. 
O detalhe interessante é que o FTP utiliza duas portas de comunicação ao 
mesmo tempo: a porta 21 para o envio de comandos (controle da conexão) 
e a porta 20 para o envio dos dados (transmitir os arquivos). Isto, em tese, 
permite uma conexão mais rápida, já que a transferência do arquivo pode 
acontecer sem o constante controle da conexão (feita por outra porta). 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA PARA TRE-SP (TEORIA/EXERCÍCIOS) 
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• UDP (User Datagram Protocol - Protocolo de Datagrama de Usuário) 
Um protocolo que trabalha com datagramas (mensagens com um 
comprimento máximo pré-fixado e cuja entrega NÃO é garantida). Caso a 
rede esteja congestionada, um datagrama pode ser perdido e o UDP não 
informará às aplicações sobre esta ocorrência. Outra possibilidade é que o 
congestionamento em uma rota da rede possa fazer com que os pacotes 
cheguem ao seu destino em uma ordem diferente daquela em que foram 
enviados. O UDP é um protocolo que trabalha SEM estabelecer conexões 
entre os softwares que estão se comunicando. 
Para memorizar! 
O UDP (Protocolo de Datagrama de Usuário) => é não confiável e 
não orientado à conexão. 
• TCP (Transmission Control Protocol – Protocolo de Controle de 
Transmissão) 
É um protocolo orientado a conexão. Permite que sejam enviadas 
mensagens de qualquer tamanho e cuida de quebrar as mensagens em 
pacotes que possam ser enviados pela rede. Ele também cuida de 
rearrumar os pacotes no destino e de retransmitir qualquer pacote que seja 
perdido pela rede, de modo que o destino receba a mensagem original, da 
maneira como foi enviada. 
Para memorizar! 
O TCP (Protocolo de Controle de Transmissão) => é confiável, 
orientado à conexão e faz controle de fluxo. 
• IP (Internet Protocol) 
Responsável pelo endereçamento dos dados que são transmitidos pelos 
computadores. Chamamos de endereço IP o número que é utilizado por 
este protocolo para o endereçamento. Trata-se de uma especificação que 
possibilita uma comunicação consistente entre computadores, mesmo que 
estes sejam de plataformas diferentes ou estejam distantes. 
Conforme destaca Infowester (2010), se, por exemplo, dados são enviados 
de um computador para outro, o primeiro precisa saber o endereço IP do 
destinatário e este precisa saber o IP do emissor, caso a comunicação exija 
uma resposta. Sem o endereço IP, os computadores não conseguem ser 
localizados em uma rede, e isso se aplica à própria Internet, já que ela 
funciona como uma "grande rede”. 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA PARA TRE-SP (TEORIA/EXERCÍCIOS) 
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Qual a diferença entre IPV4 e IPV6? 
Um endereço IP (ou somente IP), no padrão IPV4, é um código formado 
por quatro números que vão de 0 a 255, separados por pontos, como 
200.198.20.62. 
Pelo fato de os endereços IP usados em redes locais serem semelhantes aos 
IPs da Internet, usa-se um padrão conhecido como IANA (Internet Assigned 
Numbers Authority) para a distribuição de endereços nestas redes. Assim, 
determinadas faixas de IP são usadas para redes locais, enquanto que 
outras são usadas na Internet. Como uma rede local em um prédio não se 
comunica a uma rede local em outro lugar (a não ser que ambas sejam 
interconectadas) não há problemas de um mesmo endereço IP ser utilizado 
nas duas redes. Já na internet, isso não pode acontecer. Nela, cada 
computador precisa de um IP exclusivo (Infowester, 2010). 
Este número não pode se repetir em uma mesma rede. Portanto, na 
Internet NÃO há dois computadores com o MESMO endereço IP!! 
A figura seguinte ilustra um exemplo de endereço IP, o 131.108.122.204. 
Os octetos, quando representados, são separados por pontos. Veja abaixo 
dois exemplos de endereço IP: 
0 0 0 0 1 0 1 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 0 0 0 1 
1 1 0 0 10 0 0 . 1 1 1 1 1 1 1 1 . 1 0 0 0 1 1 1 0 . 0 0 0 0 1 0 1 0 
Na verdade, a forma mais usual de representação do endereço IP é em 
números decimais. Esta notação divide o endereço IP em um conjunto 
de quatro grupos de 8 bits (octeto) e representa o valor decimal de 
cada octeto binário, separando-os por um ponto. 
Dessa forma, podemos transformar os endereços acima nos endereços 
seguintes, respectivamente: 
10.0.0.1 
200.255.142.10 
Disso tudo, concluímos que o menor octeto possível é o 00000000, que é 
igual a 0 em decimal, e que o maior octeto possível é 11111111, que é 
igual a 255 em decimal. Ou seja, cada octeto pode ir de 0 a 255. 
Complementando, um computador pode receber seu endereço IP (e outros 
parâmetros) de duas maneiras: 
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Profa PatríciaLima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 8 
• IP estático (ou fixo): é um número IP dado permanentemente a um 
computador, ou seja, seu IP não muda, exceto se tal ação for feita 
manualmente (pelo administrador da máquina); 
• IP dinâmico: quando recebe esses parâmetros automaticamente de um 
servidor apropriado (chamado servidor DHCP) na rede. Esse servidor é 
o responsável por distribuir endereços IP (dentro de uma margem de 
endereços previamente configurada) cada vez que um host solicita. 
Endereços IP podem ser atribuídos dinâmica ou 
estaticamente. 
Esse sistema de endereçamento conhecido como IPv4 (IP versão 4) utiliza 
endereços de 32 bits e os divide em classes de acordo com a necessidade de 
números IP que uma organização tenha. A seguir um quadro-resumo sobre o 
assunto, que será detalhado no decorrer deste curso. 
Classe 1º octeto Exemplo de 
Endereço IP da 
Classe 
Objetivo da Classe 
A 1 a 126 100.1.240.28 Grandes redes. 
B 128 a 191 157.100.5.195 Médias redes. 
C 192 a 223 205.35.4.120 Pequenas redes. 
D 224 a 239 - Multicasting. 
E 240 a 254 - Reservado para uso 
futuro. 
Uma nova versão de sistema de endereçamento IP surge como alternativa ao 
IPv4. O IPv6 utiliza endereços de 128 bits disponibilizando 2128 endereços 
possíveis. 
O endereço IP (padrão IPv6) possui 128 bits. 
O endereço IP (padrão IPv4) possui 32 bits. 
Caiu na prova! 
(FCC/TRT-4/2010) O formato do pacote IPv6 tem expandida a 
capacidade de endereçamento, em relação ao IPv4, com o aumento do 
endereço IP de 32 para 128 bits!! 
Importante! 
A Internet opera em um sistema cliente/servidor (ou modelo 
cliente-servidor), em que os hosts podem participar como clientes 
(solicitando recursos) e/ou servidores (fornecendo recursos). O protocolo da 
Internet (TCP/IP) fornece as regras para que as aplicações sejam criadas de 
acordo com este princípio (cliente/servidor). Os programas trocam informações 
entre si, mesmo estando em hosts diferentes. 
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PROFESSORA PATRÍCIA LIMA QUINTÃO 
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Figura. Principais Protocolos (Quintão, 2011) 
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Profa Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 10 
O TCP/IP fornece um canal de comunicação lógico entre as aplicações por meio 
das chamadas “portas”. Isto permite que um determinado computador possa 
se comunicar com vários outros utilizando o mesmo endereço IP, bastando 
indicar uma porta diferente. Por exemplo, o principal serviço da Internet, a 
navegação em documentos hipertexto (WWW), normalmente funciona na porta 
80. 
Os protocolos definem uma porta padrão para utilizar nas conexões, mas estas 
portas podem ser modificadas pelos usuários. 
Neste prisma, os equipamentos que realizam a conexão entre o cliente e o 
servidor funcionam como caixas-pretas, transmitindo a mensagem entre os 
comunicantes. Vale observar que nem todas as aplicações da Internet 
funcionam exclusivamente como cliente ou como servidor. Existem programas 
que realizam os dois papéis, ora clientes, ora servidores. 
Quem desejar criar uma aplicação distribuída na rede Internet, deverá escolher 
entre dois serviços disponíveis na Internet para suportar as aplicações: o 
serviço orientado à conexão e o serviço não orientado para conexão. O 
primeiro é um serviço chamado “confiável” pois garante a entrega dos dados 
transmitidos ao destinatário em ordem e completos, enquanto o último não 
garante a entrega nem, quando a entrega acontece, a ordem ou que os dados 
estejam completos. Pelas próprias características da comunicação na Internet, 
não há garantias quanto ao tempo de transmissão. 
Tenha sempre em mente que a Internet é uma infraestrutura na qual as 
aplicações são disponibilizadas. Para usufruir da rede Internet, os sistemas 
finais (hosts) devem conectar-se a uma rede fornecida por um Provedor de 
Serviços Internet (conhecido como Internet Service Provider – ISP -). 
Estes provedores – locais – conectam-se a provedores regionais e estes a 
provedores nacionais ou internacionais. 
Em suma, é uma arquitetura hierárquica, na qual o usuário conecta-se por 
meio de uma rede de acesso (linha telefônica discada, ADSL, rede 
corporativa, rede 3G, etc.). 
Caiu em prova (2011)! 
Redes de acesso situadas na borda da Internet são conectadas ao 
restante da rede segundo uma hierarquia de níveis de ISPs (Internet 
service providers). Os ISPs de nível 1 estão no nível mais alto dessa 
hierarquia. 
• Estão no nível mais alto da hierarquia os grandes provedores de acesso, 
conhecidos como ISPs de “nível 1” (Ex.: AT&T), com cobertura 
nacional/internacional. 
• ISPs de nível 2, ISPs menores (geralmente regionais): conectam a um ou 
a mais ISPs de nível 1, também podem se conectar a outros ISPs de nível 2. 
O ISP de nível 2 é cliente do provedor de nível 1. 
• ISPs de nível 3 e ISPs locais: rede do último salto (“acesso”), mais 
próxima dos sistemas finais. 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA PARA TRE-SP (TEORIA/EXERCÍCIOS) 
PROFESSORA PATRÍCIA LIMA QUINTÃO 
Profa Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 11 
Fonte: Material Professor (Kurose, 2010) 
Um pacote, ao ser transmitido pela Internet, passa por muitas redes, conforme 
destaca a figura seguinte: 
Fonte: Material Professor (Kurose, 2010) 
Na Internet, as mensagens encaminhadas de um computador a outro são 
transmitidas por meio de um caminho (rota) definido pelo protocolo IP. Este 
caminho passa pelos roteadores ou gateways que armazenam e encaminham 
as mensagens para outros roteadores até o destino final. É uma técnica 
conhecida como comutação. 
A função de comutação em uma rede de comunicação está relacionada à 
alocação dos recursos da rede (meios de transmissão, repetidores, sistemas 
intermediários, etc.) para a transmissão pelos diversos dispositivos 
conectados. As principais formas de comutação são denominadas: 
• Comutação de circuitos 
Pressupõe um caminho dedicado de comunicação entre duas estações. 
Um bom exemplo de comutação por circuito é a rede telefônica. É 
preciso estabelecer a comunicação (de modo físico mesmo) entre os dois 
pontos comunicantes para, depois, realizar a transmissão da voz. 
• Comutação de mensagens 
Na comutação de mensagens NÃO é necessário o estabelecimento de 
um caminho dedicado entre as estações. Ao invés disso, se uma estação 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA PARA TRE-SP (TEORIA/EXERCÍCIOS) 
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deseja transmitir uma mensagem, ela adiciona o endereço de destino a 
essa mensagem que será então transmitida pela rede de nó em nó. 
Em cada nó, a mensagem inteira é recebida e o próximo caminho da rota 
é determinado com base no endereço contido na mensagem. 
• Comutação de pacotes 
É semelhante à comutação de mensagens, mas a diferença está no fato 
de que o tamanho da unidade de dados transmitida na comunicação de 
pacotes é limitado (acima do limite, deve-se quebrar em unidades 
menores – pacotes). Os pacotes de uma mesma mensagem podem estar 
em transmissão simultaneamente pela rede em diferentes enlaces, o que 
reduz o atraso de transmissão total de uma mensagem. Além disso, 
redes com tamanho de pacotes requerem nós de comutação com menor 
capacidade de armazenamento e os procedimentos de recuperação de 
erros para pacotes são mais eficientes do que para mensagens. 
Provedor de Acesso x Provedor de Hospedagem 
...é uma outra diferenciação que pode vir em sua prova. 
• Provedor de acesso (ou ISP – Internet Service Provider) é a empresa 
que provê uma conexão de nosso computador à rede da Internet.É o 
provedor de acesso que nos “empresta” um endereço IP dinâmico 
enquanto estamos conectados à Internet. A rigor, o que caracteriza um 
provedor de acesso é unicamente o fato de ele conectar nossos 
computadores à Internet. São exemplos de provedores de acesso: Uol, 
Globo, Terra, etc. 
• Provedor de hospedagem: armazena as páginas de um site/sítio. Pode 
estar na sua cidade, em outro estado ou até mesmo no exterior! 
Internet 2 
É um projeto de rede de computadores de alta velocidade e performance. Sua 
criação tem um propósito educacional, unindo grandes centros universitários e 
de pesquisa ao redor do mundo (o Brasil já faz parte dessa rede). 
Em princípio, de acordo com Wikipédia (2011), estão conectados na Internet 2 
os computadores ligados às universidades públicas que participam do projeto, 
e apenas para fins de pesquisa. Já participam da rede a UFRJ, o Centro 
Brasileiro de Pesquisas Físicas, a PUC do Rio de Janeiro, a Fundação Osvaldo 
Cruz e a Telemar. Essas instituições estão interligadas por cabos de fibra 
óptica e operam a uma velocidade de 155 megabits por segundo (mbps). No 
estado de São Paulo foi criada a rede KyaTera, da qual participam atualmente 
mais de 500 pesquisadores e diversos laboratórios. 
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Intranet e Extranet 
Intranet: rede baseada em protocolos TCP/IP, pertencente a uma empresa, 
acessível apenas por membros da organização, empregados ou terceiros com 
autorização. Um site Web da intranet permite a navegação como qualquer 
outro site, mas equipamentos especiais (como um firewall) instalados em torno 
de uma intranet irão dar um reforço à sua segurança. Em outras palavras... 
Intranet é uma rede restrita que utiliza os protocolos e tecnologias utilizados 
pela Internet para a troca e o processamento de dados internos. 
Consequentemente, todos os conceitos da Internet aplicam-se também numa 
intranet, como por exemplo o modelo de comunicação cliente-servidor, 
em que diversas máquinas se conectam a um servidor que possui uma 
funcionalidade específica, como a de armazenamento de páginas web, a de 
correio eletrônico, a de transferência de arquivos, etc. 
Importante 
A Intranet pode ser definida como uma “miniatura” 
da Internet dentro da empresa, ou seja, uma rede 
corporativa interna, baseada nos protocolos e 
serviços da Internet, de acesso restrito dos 
funcionários. 
A gama de serviços disponibilizados em uma intranet não é rígida, mas 
normalmente o que se tem é a utilização intensa de navegadores web como 
principal interface de trabalho. Serviços de e-mail também são comuns em 
uma intranet. 
Extranet: é uma intranet que está parcialmente acessível a pessoas de fora 
do mundo interno. O servidor real (o computador que serve as páginas web) 
fica protegido por trás de um equipamento especial. Este equipamento especial 
(firewall) ajuda a controlar o acesso entre a intranet e a Internet, permitindo o 
acesso apenas às pessoas que estão devidamente autorizadas. Geralmente, as 
extranets conectam redes internas das organizações por meio da Internet. 
Imagine uma empresa que possui diversas filiais. Cada filial possui uma rede 
de computadores e a matriz possui uma rede do tipo intranet. É possível 
fornecer acesso à intranet da matriz para as filiais da empresa, formando, 
assim, uma extranet. 
Contém informações restritas aos parceiros (fornecedores, franquias, 
distribuidores, etc.) de uma instituição. A interligação de duas intranets de 
duas empresas para manter a comunicação da cadeia de negócios 
(entre parceiros de negócios, por exemplo) pode ser considerada uma 
extranet. 
Download/Upload – O que é, para que serve 
• Download é o processo de transferir arquivos de um computador remoto 
(que pode estar próximo ou do outro lado do mundo) para o computador do 
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usuário, através da rede. Você deverá informar o local em que os arquivos 
serão armazenados no seu computador. Importante 
Cuidado ao “baixar” arquivos desconhecidos: i. sempre executar o antivírus; 
ii. nunca executar programas ou arquivos “baixados” de e-mail de 
remetentes desconhecidos. 
• O upload é justamente o contrário, pois permite a transferência de 
arquivos do seu computador para um computador remoto na rede, 
utilizando qualquer protocolo de comunicação. 
Tecnologias para Acesso à Internet 
Os métodos mais comuns de conexão à Internet são: 
• O acesso discado (dial-up) dá-se por intermédio de uma linha telefônica 
convencional com o uso de um equipamento conhecido como modem
(modulador / demodulador), que é capaz de converter os sinais digitais do 
computador para os sinais analógicos da linha telefônica. É uma conexão 
ponto a ponto, em que o modem do usuário realiza uma conexão com o 
modem da operadora de telefone. A operadora, por sua vez, conecta o 
computador do usuário à rede de acesso. 
Algumas desvantagens do dial up: baixa taxa de transmissão (a taxa 
máxima de transferência nesse sistema é de 56 Kbps – 56 Kilobits por 
segundo, que é o limite do modem); linha telefônica fica ocupada durante o 
acesso, ou seja, enquanto durar a conexão; linha sem qualidade de 
transmissão, projetada para transmitir voz; etc. 
Preste atenção! Todas as taxas de velocidade de comunicação são expressas 
em bps (bits por segundo). Eventualmente alguma questão pode alterar a 
unidade para bytes, obrigando-nos a fazer alguma conversão. Nesse caso, 
basta dividir a taxa em bits por oito, para obter a taxa em bytes. 
Caso você utilize qualquer conexão acima da velocidade padrão dos modems 
para conexões discadas (56 Kbps), tem-se uma conexão à Internet em alta 
velocidade (banda larga). 
Importante! Dentre os principais tipos de acesso banda larga merecem 
destaque: 
1. ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line - Linha Digital 
Assimétrica para Assinante): trata-se de uma tecnologia (muito 
cobrada em concursos!) que permite a transferência digital de dados em 
alta velocidade por meio de linhas telefônicas comuns. Esse sistema não 
deixa o telefone ocupado e, permite, portanto, a transmissão simultânea de 
voz e dados (É possível navegar e falar ao telefone ao mesmo tempo!) em 
alta velocidade. O macete da tecnologia ADSL é usar frequências não 
utilizadas para a voz na linha telefônica. Assim, o modem do usuário pode 
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ficar conectado ao modem da operadora em tempo integral sem a 
necessidade de ocupar o canal de voz, nem utilizar pulsos telefônicos. 
Nessa tecnologia, a velocidade (taxa de transferência) de download (que 
envolve o recebimento de dados ou como chamamos: downstream) é 
diferente da velocidade de envio de dados (upload ou upstream). A 
velocidade de download é sempre maior. A transmissão de voz utiliza uma 
faixa de freqüência, enquanto upload e download utilizam outras faixas de 
freqüência da linha telefônica. A tecnologia ADSL permite velocidades de 64 
Kbps a 8 Mbps, em média. 
• ISDN/RDSI - Rede Digital de Serviços Integrados – Integrated 
Services Digital Network): utiliza a linha telefônica convencional para 
tráfego de voz e dados ao mesmo tempo. Ela divide o par de fios em dois 
canais, um para voz e outro para dados. Cada um com 64 Kbps. São duas 
linhas telefônicas no mesmo fio de antigamente, mas agora oferecendo até 
128 Kbps de conexão à Internet, via rede dial-up. Nesse caso, o usuário 
gasta impulsos durante a conexão: a operadora cobrará os pulsos de cada 
canal em separado, mais a segunda linha. Requera compra da placa ISDN. 
• Internet a Cabo: este sistema é oferecido pelas operadoras de TV por 
assinatura (TV a cabo, mais precisamente, não as TVs via satélite). Essas 
empresas aproveitam sua infraestrutura para oferecer conexão à Internet 
de boa qualidade. 
Tal acesso exige um cable modem e um PC com placa de rede. Um aparelho 
chamado splitter separa o sinal de TV dos dados da web, e o cable modem 
permite o acesso de seu PC à rede mundial. Uma das vantagens desse tipo 
de serviço é que a conexão com a web está permanentemente ativa; basta 
ligar o computador e sair navegando. 
Pode ser de dois tipos: 
• unidirecional (os dados chegam em alta velocidade pelo cabo, mas 
saem pela linha telefônica comum); 
• bidirecional (os dados chegam e saem em alta velocidade, pelo cabo). 
Em ambos os casos é preciso assinar um provedor de banda larga, instalar 
uma placa de rede e alugar ou comprar um cable modem (modem a 
cabo). A desvantagem deste tipo de acesso é só estar disponível em 
localidades que já contam com serviços de TV a Cabo. Um exemplo de 
serviço desse tipo é o Virtua, fornecido pela empresa NET. 
• Satélite: nesse meio, o custo do serviço é muito maior que o de ADSL e 
cabo, o que acaba tornando essa tecnologia restrita a quem não tenha outra 
opção de conexão. Ainda, cabe destacar que nas conexões via satélite 
ocorre um atraso (delay) significativo entre o envio e a recepção dos dados, 
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o que influencia diretamente o uso de aplicações como jogos eletrônicos on-
line (podemos ter levado um gol em um jogo de futebol e ainda nem 
sabermos disso!). A qualidade da conexão também pode ser afetada pelas 
condições climáticas. Normalmente utilizados em locais como zonas rurais, 
que não dispõem de outras formas de conexão, como ADSL ou cabo. 
• Celular: é possível acessar a Internet via rede celular. Antigamente era 
uma conexão muito lenta e cara. Atualmente, tem crescido bastante e 
ofertado boas velocidades de conexão, especialmente após a chegada da 
tecnologia chamada rede 3G. 
• Rádio: o acesso à Internet por rádio é uma forma de acessar a rede sem 
precisar utilizar fios. É a famosa rede Wireless. Com equipamentos 
adequados, como roteador sem fio e access point1, é possível construir uma 
rede sem fios para acessar a Internet. 
• Transmissão de dados via Rede elétrica (conhecida como PLC - Power 
Line Communications): já homologada pela Anatel (Agência Nacional de 
Telecomunicações), essa tecnologia permite acesso à Internet pela rede 
elétrica. No caso do PLC é utilizada a rede física de energia elétrica para 
transmissão dos sinais, e cada tomada elétrica é um ponto de conexão da 
rede. Importante 
HomePage x Site 
Site (também chamado de sítio da Web): é um conjunto de páginas web, 
acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP na Internet. 
HomePage: é um termo utilizado para designar a página inicial de um site – 
a primeira página que é exibida quando acessamos o diretório raiz de um site, 
como www.pontodosconcursos.com.br. Nesse caso, a página inicial é definida 
no servidor web. 
O termo também pode ser utilizado para se referir à primeira página exibida 
pelo navegador web quando ele é iniciado. Nesse caso, essa é uma 
propriedade configurável pelo usuário, no cliente web, conforme visto no 
exemplo seguinte. 
 
1 Access Point (AP): dispositivo que atua como ponte entre uma rede sem fio e uma rede 
tradicional. 
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Tela do Mozilla Firefox, obtida ao clicar em -> Opções -> Opções. 
Pode-se até configurar para que o seu browser (navegador Web) exiba mais de 
uma página ao mesmo tempo (em abas distintas, é claro!!), como configurado 
na tela seguinte retirada do Internet Explorer. Os sites configurados nesse 
exemplo são: http://www.pontodosconcursos.com.br e http://www.gmail.com. 
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Páginas estáticas X páginas dinâmicas 
Chamamos de estática uma página web (arquivo .HTML) cujo conteúdo NÃO
varia em função dos dados fornecidos pelo visitante. Ou seja, qualquer pessoa 
que acesse uma página estática visualiza o mesmo conteúdo. Para que o 
conteúdo de uma página estática mude, um novo arquivo deve ser carregado 
(upload) para o servidor web. 
Uma página dinâmica, por outro lado, é sensível à interação com o visitante, 
como por exemplo, as páginas de transações bancárias. Quando recebem uma 
requisição, as páginas dinâmicas normalmente consultam dados armazenados 
em bancos de dados e enviam ao usuário um conteúdo de acordo com os 
dados consultados. Assim, uma página de uma loja virtual que exibe as 
promoções da hora, de acordo com o relógio do sistema, sem que tenha sido 
necessário alterar a página web armazenada no servidor, é uma página 
dinâmica. 
Hipertexto e HTML 
Hipertexto ou hypertext é um conceito simples, trata-se de um texto que 
contém elos com outros textos, chamados hyperlinks ou hiperlinks. Se 
estamos visualizando um hipertexto na janela de um navegador e clicamos em 
um hiperlink, somos remetidos a outro conteúdo, geralmente associado ao 
anterior. Essa possibilidade sucede-se ao longo de toda a navegação 
possibilitando que façamos uma leitura não-linear. 
Existe um tipo de arquivo que sintetiza esse conceito, o HTML. Os arquivos 
criados em HTML (Hyper Text Markup Language – Linguagem de 
Marcação de Hipertexto) são a base de navegação da Internet. Por isso, 
todos os navegadores web são capazes de interpretar um arquivo HTML. 
Navegadores web ou browsers são, portanto, softwares capazes de ler 
arquivos HTML. 
Domínio x URL 
Domínio é um endereço único e exclusivo que é utilizado para identificar sites
(também conhecidos como sítios) na Internet. Uma vez que uma organização 
tenha sido designada com um domínio, este será atribuído somente para ela. 
Domínios que não estão registrados, não podem ser encontrados na Internet. 
No Brasil os nomes de domínios são registrados e gerenciados pelo CGI.br – 
Comitê Gestor da Internet no Brasil, nos sites http://registro.br, 
http://www.registro.br, dentre outros. 
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A seguir destacamos alguns exemplos de tipos de domínio: 
Domínio Conteúdos 
.blog Web Logs (Páginas Pessoais) 
.com Sites comerciais 
.edu Instituições de Educação 
.gov Sites de Governo 
.org Organizações Não Governamentais 
.wiki Sites de Colaboração 
As URLs podem ser conter informações sobre protocolos e portas, o domínio 
referente à máquina, o caminho dentro dela e o recurso solicitado. Exemplo: 
http://www.pontodosconcursos.com.br:8080/projetos/index.htm. 
O que cada parte da URL significa: 
• http:// - protocolo de acesso do recurso; 
• www.pontodosconcursos.com.br – nome de domínio da máquina; 
• :8080 – porta de acesso alternativa (a porta padrão do http é a 80); 
• /projetos/ - caminho de diretórios até o recurso; 
• index.htm – recurso a ser acessado, que na verdade é uma página 
HTML. 
O Serviço World Wide Web – WWW 
Dentre os serviços disponibilizados pela Internet, um dos mais importantes é a 
World Wide Web (também chamado de sistema WWW ou simplesmente de 
Web). Trata-se de um sistema que usa o protocolo HTTP para comunicação, e 
permite a transferência de conteúdo no formato de hipertexto. 
Observação 
Para navegarna WWW é preciso estar conectado na 
Internet e possuir um programa capaz de traduzir os 
comandos existentes nos documentos em HTML para 
uma forma visual. 
Estes programas são os Navegadores Internet 
(Browsers), como o Microsoft Internet Explorer, 
Mozilla Firefox e Google Chrome. 
É importante que exista um protocolo para que as pessoas possam 
desenvolver aplicativos, documentos e outros recursos que sejam “entendidos” 
por todos os demais. Podemos, então, afirmar que a WWW é uma aplicação 
em rede que utiliza o protocolo HTTP para comunicar-se por meio da 
Internet. 
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Mudança de Paradigma Quanto ao Uso da Web 
Observação: focar na Web 2.0, aqui!! 
O número de usuários da Web aumentou consideravelmente em virtude do 
surgimento de novas tecnologias e ferramentas que utilizam a Internet como 
ambiente de aplicação, as quais trouxeram consigo novas maneiras de 
interação, comunicação e troca de informações entre os usuários, como 
destacado a seguir. 
*** Geração 1.0 da Web (The World Wide Web) - (1990-2000) 
Caracterizada por exibir páginas com a maioria dos conteúdos estáticos. Nessa 
fase apenas administradores eram responsáveis por inserir o conteúdo e as 
informações que seriam expostas aos usuários - as informações eram 
utilizadas de forma unidirecional, dos webmasters para os usuários, e o papel 
do usuário era de apenas espectador das ações e conteúdo disponibilizado na 
Web, não tinha autorização para reeditar, alterar e tão pouco compartilhar 
informações (RAVACHE, 2006). Coutinho e Bottentuit Júnior (2007) destacam 
também que nessa fase uma gama de informação era disponibilizada a 
usuários que tinham poder de compra, por ser a maioria dos serviços pagos e 
controlados por licença, tornando o acesso às páginas e serviços da Web 
limitados. 
Primo (2007) destaca que os principais fatores que contribuíram para que as 
páginas Web ficassem mais robustas, acessíveis e principalmente, cada vez 
mais interativas, tornando a Web um ambiente mais democrático, de fácil 
publicação e independente de software específico, linguagem de programação 
ou custos adicionais, estão relacionados com questões como: o avanço 
tecnológico; o aumento da quantidade de acessos à Internet; a expansão da 
velocidade de banda; a necessidade de rapidez e eficiência na comunicação e 
garantia da integridade da informação. Neste contexto, tem-se a transição da 
Web 1.0 para a segunda fase da Web, denominada Web 2.0, ou geração 2.0 da 
Web, no final da década de 90 e início dos anos 2000. 
*** Geração 2.0 da Web (Web Social) - (2000- 2010) 
Mas o que significa Web 2.0? 
Bem, pessoal, este conceito é novo, e interessante para as provas, já 
que vem sendo cobrado bastante nos últimos certames. 
A Web 2.0 pode ser entendida como sendo um conjunto de tecnologias 
associadas aos termos: Blog, Wiki, Podcast, RSS, Feeds, Twitter etc. que 
facilita uma conexão mais social da Web permitindo a seus usuários ter acesso 
a um conjunto de ferramentas dinâmicas que permitem grande interatividade, 
aproveitando a inteligência coletiva. 
Este novo conceito é contextualizado numa nova 
geração de aplicações Web, em que tudo está 
acessível: as pessoas não mais precisam ter o 
software instalado em seu computador porque ele 
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está disponível on-line, facilitando a edição e 
publicação imediatas. 
Na Web 2.0, surge um conceito que “quase” a define, o conteúdo 
colaborativo!!!! Guardem isso! 
O termo Web 2.0 refere-se a uma segunda geração de 
serviços disponíveis na Web que permite a 
colaboração e o compartilhamento de informações 
on-line entre as pessoas. 
Tomando-se como base as considerações de O’Reilly (2005) e Primo (2007), a 
geração 2.0 da Web caracteriza-se por apresentar: 
• interfaces ricas, agradáveis e de fácil utilização. O sucesso da ferramenta 
depende do número de usuários, por se tratar de ferramentas de 
conteúdo colaborativo; 
• baixo custo e gratuidade na maioria dos sistemas disponibilizados; 
• crescente utilização e construção de páginas pessoais (blog); 
• acesso e edição mútua das informações; 
• rápidas transformações das informações e conteúdo das páginas; 
• “os softwares funcionam basicamente on-line ou podem utilizar sistemas 
off-line com opção para exportar informações de forma rápida e fácil 
para a Web” (COUTINHO e BOTTENTUIT JUNIOR, 2007); 
• grande parte dos softwares da Web 2.0 permite a criação de 
comunidades de pessoas que se interessam por determinado assunto; 
• crescente utilização de aplicativos Web dentro de ambientes 
empresariais; 
• facilidade de compra e acesso a produtos pela ascensão da utilização do 
comércio eletrônico, e-commerce; 
• com a utilização de Tags2 em quase todos os aplicativos, ocorre um dos 
primeiros passos para a Web Semântica e a indexação correta dos 
conteúdos disponibilizados (COUTINHO e BOTTENTUIT JÚNIOR, 2007). 
De acordo com O’Reilly (2005), um dos princípios de considerar a Web como 
uma plataforma é a viabilidade de se trabalhar o conteúdo e as informações 
das páginas on-line, que anteriormente eram engessadas por um software 
específico. Isso traz para o usuário autonomia e aperfeiçoamento da 
usabilidade, que agora passa a ser participativa, incorporando conceitos de 
interconexão e compartilhamento. 
A geração 2.0 da Web tem repercussões sociais importantes, que enfatizam 
o trabalho colaborativo, a troca e circulação de informações, redes de 
 
2 Palavras-chaves com acesso (links) para outros sistemas ou páginas com temas 
relacionados. 
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relacionamento, construção social de conhecimento apoiados pela 
informática. Com isso, termos como Blog, Wikipédia, Orkut, YouTube, Hi5 
ou Del.icio.us, Twitter, Facebook, MSN Messenger são apenas alguns exemplos 
de ferramentas que fazem parte da variedade de aplicativos disponíveis. 
Conforme Coutinho e Bottentuit Júnior (2007) as aplicações da Web 2.0 podem 
ser separadas de acordo com a maneira em que são utilizadas: 
• aplicações que são executadas diretamente na Internet, ou seja, não 
necessitam de instalação, e a quantidade de usuários que as acessa 
influencia na sua eficácia. Como exemplos temos Google Docs, Skype, 
YouTube, Wikipédia, Orkut; 
• aplicações que podem funcionar off-line, porém trazem vantagens se 
forem utilizadas on-line, como no caso o Picasa Fotos, o Google Maps, 
Mapquest, iTunes. 
Na primeira geração da Web, as páginas que antes eram trabalhadas como 
unidades isoladas têm agora uma estrutura de integridade e conteúdo muito 
mais interativo e dinâmico (PRIMO, 2007). A tabela seguinte mostra as 
principais diferenças entre as duas gerações Web e as ferramentas utilizadas 
em cada uma dessas fases. 
Tabela – Principais características que diferenciam a Web 1.0 e a Web 2.0 
Web 1.0 Web 2.0 
Usuário é consumidor da 
informação 
Usuário é consumidor e 
desenvolvedor da informação 
Dificuldades inerentes a 
programação e a aquisição de 
software específico para criação de 
páginas na Web. 
Facilidades de criação e edição de 
páginas on-line 
Para ter um espaço na rede é 
preciso pagar. 
O usuário tem vários servidores 
para disponibilizar suas páginas de 
forma gratuita. 
Menor número de ferramentas e 
possibilidades 
Número de ferramentas e 
possibilidades ilimitadas 
(COUTINHO e BOTTENTUIT JÚNIOR, 2007) 
A figura seguinte ressalta o papel colaborativo dousuário na segunda fase da 
Web. O internauta3 deixa de lado a passividade de apenas receber as 
informações e conteúdos disponibilizados nos sites e passa a ser um requisito 
importante, junto aos webmasters, na criação de conteúdos, compartilhamento 
de arquivos, informação e conhecimento por meio das redes sociais que 
crescem exponencialmente. 
 
3 Usuário de páginas e serviços da Internet. 
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Figura - Diferenças entre a Web 1.0 e a Web 2.0 
Considerada uma das tecnologias que mais cresce atualmente, como já visto, a 
Web traz consigo uma ampla quantidade de opções e facilidades, além de 
comodidade ao usuário na realização de diversas tarefas. Como consequência 
disso, problemas relacionados à administração de documentos e à forma em 
que esses são dispostos aos usuários são fatores agravantes e que merecem 
atenção. Podem-se tomar como exemplo as informações retornadas ao 
pesquisar determinado assunto em qualquer site de pesquisa, muitas delas 
não correspondem àquilo que o usuário espera, ou seja, várias informações 
são inúteis se comparadas ao tema buscado pelo usuário. 
Visando solucionar tal problema, tem-se como objeto de solução a Web 3.0 ou 
Web Semântica (WS), considerada uma extensão da Web 2.0 (SANTOS, 
2005). 
*** Geração 3.0 da Web (Web Semântica) – (2010-2020) 
O conceito da Web Semântica (WS), ou Web 3.0, foi idealizado pelo inglês 
Tim Berners-Lee em 2001, criador da World Wide Web, sendo apelidada como 
Web inteligente. Tem como principal objetivo resolver problemas na 
recuperação de dados nas páginas disponíveis no ambiente WWW (SANTOS, 
2005). 
Segundo Berners-Lee, “a Web Semântica não é uma Web separada, mas uma 
extensão da atual. Nela a informação é dada com um significado bem definido, 
permitindo melhor interação entre os computadores e as pessoas” (SANTOS, 
2005). 
O maior desafio era simplificar as tarefas virtuais realizadas pelo ser humano, 
como por exemplo, além de interligar documentos, entender o significado das 
informações e as utilizar no processo de busca (SANTOS, 2005), fazer que com 
a rede de documentos seja uma rede de dados e que a máquina se relacione 
com o homem de forma cooperativa. 
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Os mecanismos de busca da Web Semântica reúnem informações de diferentes 
bancos de dados, processa tais informações e produz novos conteúdos 
automaticamente, o que garante a associação de elementos que, a princípio, 
não estariam relacionados (SOUZA; ALVARENGA, 2010). 
Para que tais buscas sejam realizadas nos padrões da Web Semântica é 
necessário o uso de metadados que, segundo Santos (2005), são a 
informação estruturada sobre recursos de informação, ou seja, 
associação de dados a objetos que auxiliam seus atributos. 
A falta de homogeneidade semântica é considerada um dos problemas mais 
difíceis de resolver, devido à complexidade de integrar as informações. Para 
tanto, torna-se inevitável o uso de ontologias4, bem como uma linguagem 
única com o objetivo de representar e unificar tais recursos (SOUZA; 
ALVARENGA, 2010). 
De acordo com a figura seguinte, a Web Semântica é considerada uma Web
colaborativa em tempo real, em que os aplicativos e dispositivos especializados 
e personalizados interagem por meio da infraestrutura de dados da Internet 
trocando informações entre si, automatizando tarefas rotineiras dos usuários, 
caminhando em paralelo com as ferramentas disponibilizadas e caracterizadas 
pelos conceitos da Web 2.0. 
Figura – As três gerações da Web (OLIVEIRA, 2010) 
O número de usuários da Web aumentou de acordo com o surgimento de 
novas tecnologias e ferramentas que utilizam a Internet como ambiente de 
aplicação, as quais trouxeram consigo novas maneiras de interação, 
comunicação e troca de informações entre os usuários. De acordo com a figura 
anterior, o conceito de Web 3.0 começa a ser consolidado a partir de 2010. Um 
novo conceito ou também denominado a geração 4.0 da Web já é idealizado, 
como visto a seguir. 
 
4 Documento ou arquivo que define formalmente as relações entre termos e 
conceitos. 
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**** Caminhando para a Web 4.0 (WebOS) – (2020-2030) 
Com as alternativas de navegação cada vez mais rápidas, já é pensado o 
conceito da quarta geração da Web - Web 4.0 ou WebOS (web operating 
system) - baseada em sistemas operacionais da Web. A Web 4.0 está ligada 
a “um gigantesco sistema operacional inteligente e dinâmico, que irá 
suportar as interações dos indivíduos, utilizando os dados disponíveis, 
instantâneos ou históricos, para propor ou suportar a tomada de 
decisão”, com base em um complexo sistema de inteligência artificial. 
Figura. Evolução da Web - da Web 1.0 à Web 4.0 (SPIVACK, 2007) 
A figura anterior mostra, sob uma linha do tempo, as diversas fases da Web. 
As transformações tecnológicas, o aumento de largura de banda e a grande 
expansão na quantidade de acessos por parte dos usuários são fatores 
importantes que contribuem para o crescimento a aplicabilidade dessa quarta 
geração da Web. 
Internet: Serviços e Terminologias 
• Voz sobre IP (VoIP) 
Permite a transmissão de voz utilizando o protocolo IP para a conexão. 
Muito utilizado hoje, este serviço permite usar a Internet para realizar 
chamadas telefônicas com custo reduzido. A ideia básica é, ao invés de 
estabelecer uma conexão direta e dedicada entre o emissor e o receptor 
(telefone), o VoIP realiza uma conexão via Internet por meio do protocolo 
TCP/IP. Basta que o usuário possua um modo de converter o sinal enviado 
via Internet para um sinal sonoro. É possível utilizar o computador para 
fazer esta conversão e já existem no mercado aparelhos que fazem a 
conversão da voz em sinal digitalizado sem a necessidade de computadores. 
Importante 
Voice over Internet Protocol (VoIP) é a tecnologia 
que torna possível a comunicação de voz sobre a rede 
IP permitindo, assim, a realização de chamadas 
telefônicas pela Internet. 
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Diversos alunos já me questionaram se a tecnologia VoIP permite 
a comunicação entre computador e celular. A resposta é SIM!! 
Com a evolução tecnológica já é possível, através de um programa de 
computador, efetuar uma ligação para uma linha telefônica convencional, 
em qualquer lugar do mundo, conforme visto na figura (tcpguide, 2009). 
Fonte: http://blog.tcpguide.net/2009/08/economize-dinheiro-utilizando-
a-tecnologia-voip/ 
Você, usando um software de VoIP, consegue efetuar uma ligação para 
um amigo que está no Japão. O programa, usando a Internet, se conecta 
com a central telefônica do seu amigo lá no Japão e essa, por sua vez, 
completa a ligação para o celular dele. E pronto! Vocês estão 
conversando via VoIP (tcpguide,2009). 
O programa mais utilizado para esse acesso é o Skype. Você pode 
efetuar ligações de Skype para Skype sem custos. Se quiser efetuar 
ligações para telefones fixos e celulares, basta preencher o código do 
país, código de área, número do telefone e apertar o botão de discar. 
Nesse momento entra o grande diferencial do VoIP: o custo! A ligação 
via VoIP é bem mais barata que ligações originadas por telefones 
convencionais. A diferença fica mais gritante quandoobservamos 
ligações interurbanas e internacionais, e isso acontece por um motivo 
bem simples. 
Como mostra a figura anterior, sua ligação vai até a central telefônica do 
seu amigo lá no Japão, sendo que a transmissão de dados até aquele 
momento foi totalmente via internet. Para isso, o custo é baixíssimo. A 
partir do momento que a ligação cai na rede telefônica japonesa, você 
passa a pagar um custo normal de ligação para fixo/celular, com tarifas 
normais lá do Japão. Daí o custo bem mais baixo do que uma ligação 
originada por um telefone normal, aqui do Brasil (tcpguide, 2009). 
• Compartilhamento de Arquivos
Muitas aplicações utilizam os recursos de comunicação disponíveis na 
Internet para a troca de arquivos. O que chamamos aqui de 
compartilhamento de arquivos refere-se ao serviço de disponibilização de 
arquivos em uma rede P2P (Peer-to-Peer – ponto-a-ponto). P2P é um 
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tipo de sistema distribuído em que cada computador da rede faz as funções 
de servidor e de cliente. Assim, ao utilizar este serviço para realizar o 
download de arquivos para nosso computador, estamos, ao mesmo tempo, 
permitindo que outros computadores copiem os arquivos compartilhados. 
Exemplos: Napster, eMule, torrent. 
• Envio de mensagem instantânea 
Trata-se de um serviço que possibilita a comunicação em tempo real entre 
duas ou mais pessoas com base em um texto escrito. O texto é transmitido 
via computadores conectados em uma rede interna privada ou pública, 
como a Internet. Também possibilita a transferência de arquivos e 
comunicação por voz e vídeo. 
Obs.: Assim como o e-mail, o envio de mensagem instantânea encaminha 
um registro escrito da comunicação. Entretanto, enquanto o envio de 
e-mails às vezes demora, as mensagens instantâneas são recebidas 
imediatamente. A forma de comunicação usada pelo envio de 
mensagem instantânea chama-se comunicação em tempo real. 
• Grupo de Discussão 
Trata-se de um serviço disponibilizado na Internet que permite aos usuários 
participantes do grupo discutirem assuntos de interesse em comum. Na 
Internet, podemos utilizar esses serviços pelos ambientes: Grupos.com.br, 
Yahoo Groups, Meu Grupo, etc. 
Os grupos criados podem ser utilizados para as mais diversas finalidades, 
como: 
• discutir assuntos profissionais com colegas de trabalho; 
• como facilitador da comunicação, encurtando a distância entre as 
pessoas, etc. 
Esses grupos podem ser classificados em: 
• Moderados: quando as mensagens passam por um moderador antes de 
serem enviadas aos membros da lista; 
• Não moderados: as mensagens são enviadas automaticamente a todos 
os membros do grupo; 
• Aberto: nesse caso, qualquer pessoa pode participar, desde que solicite a 
inscrição por intermédio do envio de um e-mail ao responsável pelo 
grupo. 
• Fechado: constituído por pessoas que atendam determinadas 
características. 
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Figura. Tela do Yahoo Grupos, ilustrando interface do grupo de discussão que 
criei na pós graduação em Segurança da Informação 
• Lista de distribuição 
O usuário pode assinar uma lista de distribuição, e, nesse caso, os 
e-mails enviados à lista são encaminhados aos assinantes da lista. 
• Fórum 
É um sistema que armazena as mensagens em um ambiente centralizado. 
Após a criação das contas dos usuários no fórum, eles poderão entrar e ler 
as mensagens que serão trocadas no ambiente. Depois, podem responder 
aquelas que desejarem. É possível realizar uma configuração no ambiente 
do fórum para que as mensagens trocadas na plataforma sejam enviadas 
aos e-mails dos usuários. Cabe destacar também que nos fóruns a troca 
de informações acontece no tempo de cada usuário, e não em 
TEMPO REAL (como ocorre no CHAT, bate papo). 
• Acesso Remoto
Permite acessar uma máquina a partir de outra via rede, como se o acesso 
fosse realizado presencialmente. É possível, até, acessar um computador da 
rede com segurança, por meio de login e senha. 
• VPN (Virtual Private Network – Rede Virtual Privada)
Uma rede que utiliza uma infraestrutura pública de telecomunicações, como 
a Internet, para fornecer acesso seguro à rede de uma organização. O 
objetivo de uma VPN consiste em fornecer à organização acesso à rede com 
segurança, mas a um custo menor do que quando são utilizadas linhas de 
comunicação dedicada. Os dados trafegam em uma rede pública, porém 
podem ser criptografados pela VPN formando uma espécie de túnel entre os 
comunicantes. 
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Mais Aplicações/Serviços Importantes 
Por fim, cabe mencionar as inúmeras aplicações que facilitam uma conexão 
mais social da Web (Fique ligado neste assunto, que já até foi cobrado 
em várias questões de provas!) permitindo a seus usuários ter acesso a um 
conjunto de ferramentas dinâmicas que permitem grande interatividade, 
aproveitando a inteligência coletiva, como: Facebook, Twitter, Orkut, Linkedin, 
Flickr, Youtube, etc. 
• Sites de Redes Sociais 
• Facebook, lançado em 2004, em que os usuários conectam para 
compartilhar informações. 
Facebook: http://www.facebook.com/patricia.quintao 
• Linkedin, em que os usuários podem compartilhar informações 
profissionais ou de interesses específicos, além de realizar a busca por 
profissionais, novas vagas de trabalho, ou até mesmo colaborar 
profissionalmente em assuntos de seu conhecimento. 
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• Sites para compartilhamentos diversos, como Flickr, Youtube, 
4shared, SlideShare, eMule, em que as pessoas podem realizar a 
criação, publicação e compartilhamento de textos, planilhas, 
apresentações de slides, fotos, mapas mentais, linhas do tempo e 
vídeos sobre temas específicos; 
• Ambientes de comunicação, como Skype, Messenger, GoogleTalk, 
que possibilitam discussão de temas com um grupo de pessoas mais 
restrito; 
• Redes sociais móveis e aplicações de microblogging, como Twitter, 
em que os usuários disponibilizam suas mensagens em tempo real 
para os interessados etc. O Twitter é uma rede social, na qual os 
usuários publicam e trocam mensagens de até 140 caracteres. As 
mensagens enviadas no Twitter são chamadas de tweets. O 
criador pode permitir que seus tweets sejam lidos apenas por usuários 
selecionados ou pelo público em geral. No Twitter os participantes 
escrevem pequenas mensagens respondendo à pergunta: “O que 
você está fazendo?”. Quem se inscreve como “seguidor” de outro 
integrante passa a receber os comentários do “seguido” pelo celular 
ou pelo computador. Para efetuar o seu cadastro no Twitter, acesse o 
site: <http://twitter.com>. 
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As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e 
também enviadas a outros usuários que tenham assinado para 
recebê-las. 
 
• Orkut é uma comunidade on-line criada para tornar a sua vida social 
e a de seus amigos mais ativa e estimulante. A rede social do Orkut 
pode ajudá-lo a manter contato com seus amigos atuais por meio de 
fotos e mensagens, e a conhecer mais pessoas. 
Com o Orkut é fácil conhecer pessoas que tenham os mesmos hobbies 
e interesses quevocê, que estejam procurando um relacionamento 
afetivo ou contatos profissionais. Você também pode criar 
comunidades on-line ou participar de várias delas para discutir temas 
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atuais, reencontrar antigos amigos da escola ou até mesmo trocar 
receitas favoritas. 
Você decide com quem quer interagir. Antes de conhecer uma pessoa 
no Orkut, você pode ler seu perfil e ver como ela está conectada a 
você através da rede de amigos. 
• Blogs 
A palavra blog vem de Web e Log. O blog é um diário na web, um registro 
na web!! Diferentemente das páginas comerciais, criadas por profissionais 
especializados em comunicação, os blogs oferecem a qualquer pessoa uma 
maneira de comunicar suas ideias a um público global sem conhecimento 
técnico de web design. Existem blogs sobre praticamente qualquer assunto 
que se possa pensar e, frequentemente, comunidades de pessoas se 
formam em torno de autores de blogs populares. 
Blogs, como: Blogger, WeBlogger, BlogSpot, WordPress, são páginas fáceis 
de atualizar e editar, cujas atualizações (chamadas posts) são organizadas 
cronologicamente de forma inversa (como um diário). 
Os usuários podem criar seus próprios posts (atualizações) ou interagir com 
outros usuários, para construção coletiva de projetos que envolvam a 
divulgação de opiniões de grupos ou pessoas; espaço de discussões e 
divulgação de textos e imagens, dentre outros. Estes posts podem ou não 
pertencer ao mesmo gênero de escrita, referir-se ao mesmo assunto ou ter 
sido escritos pela mesma pessoa. 
• Flog (também conhecidos como Fotolog ou Fotoblog) 
São blogs de fotos, ou seja, sites que permitem que você coloque fotos na 
Internet com facilidade e rapidez. 
• Wikis 
São páginas comunitárias (exemplo: Wikipedia, Pbwiki, Wikilog, TWiki, 
PHPWiki, etc.), que permitem construção coletiva de documentos e podem 
ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. 
o Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram 
fenômenos como a Wikipédia, que é uma enciclopédia on-line escrita por 
leitores. 
o Usadas em empresas, Wikis estão se tornando uma maneira fácil de 
trocar ideias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto. 
o O que mais diferencia os Wikis de outros fóruns na Web é a sua 
capacidade para múltiplos autores. 
o Ao contrário de um blog, por exemplo, que tem um autor principal, uma 
página Wiki pode ter vários autores e ser editada por várias pessoas. 
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• É possível editar seu próprio texto ou o texto escrito por outros, desde 
que se tenha as permissões apropriadas! 
• Pode-se dizer que uma página Wiki nunca está pronta, está sempre 
sendo editada, revista e expandida. 
Diferentemente das práticas de edição centralizada das páginas da Web, um 
Wiki é um site que permite a edição colaborativa, ou seja, vários usuários 
podem criar e editar seu conteúdo (textos, hiperlinks entre páginas) de modo 
simplificado, sem a necessidade de um programa de edição de páginas Web, 
sendo realizado no próprio navegador (CONTE, 2007). 
• Feeds 
São listas de atualização de conteúdo publicadas por determinados 
Websites que podem ser recebidas por você diretamente. O serviço 
de feeds permite a distribuição de conteúdo na Internet. 
Iremos tratar os feeds como um termo genérico!! Podemos receber 
atualizações de conteúdo através de tecnologias como RSS, Atom ou 
Podcast. Importante 
• Uma das formas de se receber as atualizações de conteúdo mais 
conhecida faz uso do RSS (Really Simple Syndication), em que o usuário 
cria uma página XML com atualizações de texto e a disponibiliza em um 
servidor da Web, os usuários com programas agregadores como Internet 
Explorer 7, Outlook 2007, Mozilla Firefox ou Mozilla Thunderbird se 
inscrevem em tais páginas e passam a receber os feeds contendo as 
novidades do site. 
• O Atom é uma espécie de feed, também baseado em XML como o RSS. 
RSS e Atom são tecnologias concorrentes, mas RSS se popularizou!! 
• Um podcast é uma gravação de áudio que pode ser disponibilizada na 
Web tanto para download quanto para streaming (isto é, para 
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reprodução via Web, como no caso das rádios on-line). Assim como as 
publicações de texto e imagem, o podcast também pode ser “assinado” 
via RSS (que são arquivos que utilizam uma tecnologia/linguagem 
especial que eliminam a necessidade do usuário acessar o website para 
obter seu conteúdo). 
Os feeds incluem links, manchetes, e resumos de novas informações 
disponibilizadas no site. O usuário solicita as informações que deseja, e, 
após assinar o feed, sempre que o site for atualizado o usuário receberá a 
informação (as atualizações lhe serão enviadas automaticamente!!). 
O Internet Explorer 7.0 por exemplo já disponibiliza recurso para acessar o 
leitor de RSS on-line. Caso você queira fazer um teste, a seguir darei 
algumas dicas na prática, com as telas extraídas do Internet Explorer 9.0 : 
o Acesse o site http://www.concursosfcc.com.br/. Na tela que irá 
aparecer, clique em . 
o Na tela seguinte, clique em , por exemplo, para que 
você receba informações sobre divulgação de provas e/ou gabaritos 
da Fundação Carlos Chagas, SEM necessidade de ter que acessar o 
site da FCC para se informar sobre este assunto! 
o Na próxima tela, clique em . 
o Nesse momento, irá aparecer a seguinte tela: 
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o Na tela à esquerda, clique em . 
o Na tela anterior, clique em para ter acesso aos 
feeds, e pronto!!! Agora ficou fácil, não é mesmo, e não tem mais 
como esquecer o conceito de feeds!! 
Visualização do resultado: 
o Pelo botão Favoritos do Internet Explorer 9.0, você também 
pode clicar em para ter acesso diretamente aos Feeds por 
esse browser. 
o Nesse momento, basta clicar em 
 para que receba as 
informações diretamente no seu browser. Bom proveito!! 
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• Computação em Nuvem (Cloud Computing) 
Atualmente tem-se questionado sobre um novo modelo de computação, no 
qual as empresas possam estar atualizadas com hardware e software de 
forma que suas aplicações estejam disponíveis para acesso em qualquer 
local e através dos diversos dispositivos de comunicação. 
Para atender a estes requisitos, Cloud Computing (Computação em 
nuvem) está sendo apontada como alternativa, ofertando 
infraestrutura de software e hardware para hospedar e 
disponibilizar via acesso remoto às informações na hora e local em 
que a empresa necessitar. 
Cloud Computing, computação em nuvem, é um conceito criado para definir 
como os serviços de TI (Tecnologia da Informação) irão ser entregues aos 
clientes. Diariamente vê-se a Internet transformada numa plataforma 
completa de aplicações, alterando o modo com que as pessoas acessam 
suas informações sem necessitar instalar softwares - a única necessidade será 
uma conexão de banda larga com a Internet, transformando o micro do 
usuário em terminais. 
Conforme a empresa de consultoria e pesquisas na área de TI Gartner (2009) 
a previsão para 2013 é de que o faturamento deste mercado deve atingir US$ 
150bilhões, comprovando a amplitude deste novo fenômeno. 
A Computação em nuvem surgiu com o objetivo de suprir a necessidade de 
compartilhar ferramentas computacionais pela interligação dos sistemas. Para 
isso faz uso da Internet como meio de comunicação. O usuário não fica mais 
preso a um hardware ou software específico, ela cria a possibilidade de acesso 
às informações em qualquer hora e lugar, através da Internet. 
Para Rydlewski (2009) a “nuvem” é um espaço de processamento e 
armazenamento de dados que não depende de nenhuma máquina específica 
para existir. Ela vai mudar a economia e o cotidiano e permitir que qualquer 
objeto esteja ligado à Internet. 
Segundo Santos e Meneses (2009) computação em nuvem diz respeito ao 
estudo de um modelo de computação em que produtos e serviços 
residem em grandes servidores virtuais, bem como todo o aparato 
tecnológico de infraestrutura e segurança garantindo a sua utilização. 
Segundo destacam os autores, há uma tendência mundial para este modelo 
não necessitando de máquinas velozes com um grande potencial de hardware 
Acesso remoto: Ingresso, por meio de uma rede, aos dados de um 
computador fisicamente distante da máquina do usuário. 
Cloud Storage: termo que designa o armazenamento de dados na 
nuvem. 
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e sim de um simples computador conectado à Internet para rodar todos 
aplicativos. 
O Google é uma empresa que já utiliza bastante esse conceito, pois já 
apresenta uma série de aplicativos que rodam diretamente em seu navegador. 
Dentre eles, merecem destaque: 
 o Google Docs : permite criação de documentos de texto, 
planilhas eletrônicas, apresentações na Web, a partir de um navegador, 
permitindo que o mesmo documento seja editado por vários usuários 
simultaneamente. Nesse ambiente tudo é feito e armazenado on line, 
sem que o usuário utilize a capacidade de armazenamento do seu 
computador. 
Figura. Tela em que o arquivo “Serviços da Internet” está sendo editado via 
aplicativo Google Docs 
 Gmail: ambiente de Webmail com grande capacidade de 
armazenamento de mensagens e arquivos, inclui ferramentas de 
pesquisa que auxilia a busca de informações, mensagens instantâneas, 
agenda e interoperabilidade com o BlackBerry e com o Outlook. 
 Google Maps: permite navegar para qualquer lugar do mundo digitando 
uma referência, bem como possibilita a criação de trajetos para andar de 
carro pela cidade partindo de um ponto e tendo uma certa localização 
como destino. 
 Google Calendar: agenda online que possibilita a organização de 
eventos e compromissos com grande facilidade. Integrado com o sistema 
Cloud computing é um ambiente de processamento e 
armazenamento de dados massivo, de alta escalabilidade e alta 
disponibilidade, acessível via interfaces Web, instalado em 
datacenters de última geração espalhados pelo mundo 
(CAMBIUCCI, 2009). 
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de email, permite publicação e compartilhamento de agendas com outros 
usuários. 
 Google Sites: permite a edição de páginas Web para intranets e 
projetos de equipes de forma fácil e ágil, não precisando o usuário 
possuir conhecimento de HTML ou qualquer linguagem de programação 
Web. 
 Google Vídeos: hospeda e transmite vídeos de modo confiável, 
evitando que o usuário compartilhe tais arquivos por meio de email, 
mantendo-os em um ambiente seguro e privado. 
 iGoogle: site que reúne os principais serviços que o Google já oferece 
para um acesso fácil e rápido (como se fosse um desktop). Pode-se 
incorporar nesse ambiente o Google Agenda, o GMail, o Google Notícias, 
etc., todos ao mesmo tempo, com um resumo de novas atualizações. 
Atributos da Computação em Nuvem 
O Gartner apresenta um relatório no qual define cinco atributos para a 
computação em nuvem, com o objetivo de demonstrar para as empresas se os 
modelos de serviços oferecidos no mercado aderem ao conceito estabelecido. 
Esses atributos são: 
• Importante Baseada em serviço – Na computação em nuvem os 
serviços podem ser considerados sob medida, uma vez que são 
designados para atender às necessidades específicas de um grupo de 
clientes e as tecnologias, por sua vez, são escolhidas para suprir a 
solução, em vez de os serviços serem desenvolvidos de acordo com a 
infraestrutura tecnológica disponível (GARTNER,2009). 
• Escalável e elástica – O serviço pode ter capacidade de escalar para 
cima ou para baixo de acordo com as demandas do cliente. Obs.: 
Escalabilidade para baixo ou para cima diz respeito à demanda em que o 
cliente terá com seus dados, que podem ter picos de alto consumo e 
momentos em que não exigirá o máximo dos recursos oferecidos pela 
“nuvem”. Já a elasticidade é um pressuposto para o caso dos ambientes 
em que existem recursos compartilhados de TI. No caso da escala, ela é 
um requisito ligado à infraestrutura e software. Enquanto a elasticidade 
está associada não só com escala, mas também com modelos 
econômicos (GARTNER, 2009). 
• Compartilhada – A criação de grupos que compartilham serviços facilita 
a economia de escala, ao mesmo tempo em que os recursos de TI são 
usados com o máximo de eficiência. A infraestrutura, software ou 
plataformas passam a ser divididos entre vários usuários dos serviços. 
Isso permite fornecer um número infinito de recursos para atender às 
necessidades de múltiplos clientes, ao mesmo tempo (GARTNER, 2009). 
• Medida por uso – Esse modelo de serviços possibilita criar métricas que 
permitam diferentes modelos de pagamento. O provedor pode cobrar 
pelo uso, por número de usuários, criar planos limitados, dentre outros. 
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Mas, em todos os casos, o pagamento vai ser feito pelo uso do serviço e 
não de acordo com o custo do equipamento (GARTNER, 2009). 
• Baseada no uso da Internet – Segundo Gartner (2009) os serviços 
são oferecidos por meio de protocolos e formatos da Web. Para acesso 
remoto aos dados é necessário conexão com a Internet e atendendo a 
esta necessidade as aplicações e serviços da “nuvem” fazem uso de 
protocolos, que tornam possível o acesso aos dados via navegador Web. 
Modalidades de Consumo 
O consumo dos serviços oferecidos pela Computação em nuvem está sendo 
oferecido de acordo com três modalidades: nuvem privada, nuvem pública e 
nuvem híbrida. 
**Nuvem Privada 
A nuvem privada é propriedade de um único cliente que controla quais 
aplicações são executadas e em que local ela é montada de forma que a 
responsabilidade de configurar e manter seu funcionamento são da equipe de 
Tecnologia da Informação (TI) interna. Possui o servidor, a rede, o disco, toda 
infraestrutura existe dentro do firewall da organização. A empresa é quem 
decide quais usuários têm autorização para usar a infraestrutura. 
Como vantagens dessa modalidade merecem destaque: 
• Controle mais detalhado sobre os vários recursos que constituem a 
nuvem e facilidade para usar as opções de configuração disponíveis. 
• Conforme Taurion (2009) a nuvem privada oferece mais segurança, 
porém exige investimentos em ativos, 
Os serviços de nuvem privada são usados nos seguintes momentos: 
• Taurion (2009) destaca que “a nuvem privada é usada quando há a 
necessidade de níveis mais rigorosos de segurança e privacidade, ou de 
garantia de disponibilidade da aplicação, sem os inevitáveis atrasos de 
acesso via Internet”. 
• Nuvens privadas são normalmente criadas quando as nuvens públicas 
não oferecem o serviço necessário, a locação compartilhada

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