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Fertilizantes: Importância e Características

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26/10/2020
1
Prof. Wedisson Santos
aduboseadubacao@gmail.com
GAG043_ Adubos e Adubação
Aula. Fertilizantes: Importância, Cadeia e Características
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Instituto de Ciências Agrárias (ICIAG)
Uberlândia, MG
PLANEJAMENTO
https://www.moodle.ufu.br/course/view.php?id=6880
Senha: adubos_2020
aduboseadubacao@gmail.com Google Meet
Segunda-Feira 13:10-17:40 h
✓ Avaliações
Av 1. 12/11/2020; Av 2. 26/11/2020; Av 3. 10/12/2020
As avaliações estarão disponíveis na Plataforma do Moodle entre 8:00 h do dia inicial até 8:00 h do 
dia seguinte. Após acessar a avaliação o aluno terá até 120 min para resolvê-la. 
Seminários e Parte Escrita
14/12/2020 → cada grupo deverá fazer pergunta para demais grupos.
Resenhas das Aulas→ Até a sexta-feira próxima, de forma manuscrita, enviar para
aduboseadubacao@gmail.com
Resenhas das Aulas→ Listas de exercícios de fixação (estudos dirigidos) deverão ser entregues até
a data das avaliações correspondentes.
Nota final: NT (%)= (0,7 x ATP) + (0,2 x AA) + (0,1 x S).
https://meet.google.com/ohd-dfqz-ndv?authuser=1&hl=en
Tema 1. Eficiência de Remineralizadores como fertilizantes; Murilo Mello
Tema 2. Adubação foliar; Maria Eduarda
Tema 3. Hidroponia; Laura Martins
Tema 4. Fertilizantes Orgânicos; Helder Teixeira
Tema 5. Fertilizantes Organominerais; Andreia Santos
Tema 6. Manejo da Adubação Fosfatada; Paula Zanovello
Tema 7. Fertirrigação; Vinicius Barroso
Grupos de até quatro pessoas
Apresentação: 15-20 min (um representante do grupo apresenta, demais respondem as perguntas)
PLANEJAMENTO
Seminários
REFERÊNCIAS
COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO, C. R. S. (2004). Manual de adubação e calagem para os estados do Rio
Grande do Sul e Santa Catarina. Disponivel em: http://www.sbcs-nrs.org.br/docs/manual_de_adubacao_2004_versao_internet.pdf
Faquin, V. Diagnose do estado nutricional das plantas. Lavras: UFLA/FAEPE, v. 1, p. 77, 2002. Disponivel em:
http://www.academia.edu/download/53827383/Livro_FAQUIN_-_Diagnose_do_Estado_Nutricional_das__Plantas.pdf
Lopes, A. S. (1998). Manual internacional de fertilidade do solo. Piracicaba: Associação Brasileira para a Pesquisa da Potassa e
do Fosfato. Disponivel em: https://www.ufjf.br/baccan/files/2019/04/Manual-Internacional-de-Fertilidade-do-Solo.pdf
MAPA-Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2007). Manual de métodos analíticos oficiais para fertilizantes
minerais, orgânicos, organominerais e corretivos. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-
agropecuarios/insumos-agricolas/fertilizantes/legislacao/manual-de-metodos_2017_isbn-978-85-7991-109-5.pdf
Nachtigall, G. R.; Nava, G. Adubação foliar: fatos e mitos. In: Embrapa Uva e Vinho-Artigo em anais de congresso (ALICE).
Agropecuária Catarinense, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 87-97, 2010. Suplemento., 2010. Disponivel em:
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/858552/1/124352010p.8797.pdf
Pinto, J. M.; Silva, Davi José ; Borges, A. L. ; Coelho, E. F. ; Feitosa Filho, J. C. . Fertirrigação. In: Pedro Jaime de Carvalho Genú;
Alberto Carlos de Queiroz Pinto. (Org.). A Cultura da Mangueira. 1ed.Brasilia- DF: Embrapa Informação Tecnologica, 2002, v. 1, p.
223-239. Disponivel em: http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/196655/1/Fertirrigacao.pdf.
Reetz, Harold F. Fertilizantes e seu uso eficiente. Tradução: Alfredo Scheid Lopes. São Paulo: ANDA, 2017. Disponivel em:
http://www.ufla.br/dcom/wp-content/uploads/2018/03/Fertilizantes-e-seu-uso-eficiente-WEB-Word-Ouubro-2017x-1.pdf
Ribeiro, A. C. (1999). Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5. Aproximação. Comissão de
fertilidade do solo do estado de Minas Gerais.
Silva, D. R. G.; Lopes, A. S. (2011). Princípios básicos para formulação e mistura de fertilizantes. Boletim técnico, (89).
Disponivel em: https://documentcloud.adobe.com/link/review?uri=urn%3Aaaid%3Ascds%3AUS%3Ab51c7572-bd34-4557-9df8-
1e99aa94c39b#pageNum=4
REFERÊNCIAS
Complementar
Bataglia, O. C.; Santos, W.R. (2001) Estado nutricional de plantas perenes: avaliação e
monitoramento. Informações agronômicas, n. 96, p. 3-8. Disponivel em: http://www.ipni.net/publication/ia-
brasil.nsf/0/F394B81A1CC47E4A83257AA300637BF8/$FILE/Page3-8-96.pdf
Guelfi, D. (2017). Fertilizantes nitrogenados estabilizados, de liberação lenta ou controlada. Informações
Agronômicas, (157), 1-14. Disponivel em: http://www.ipni.net/PUBLICATION/IA-
BRASIL.NSF/0/90DE38570A7216CB832580FB0066E3B4/$FILE/Jornal-157.pdf.
Lacerda, J.J.J.; Silva, D.R.G. (2014) Fertilizantes orgânicos: usos, legislação e métodos de análise. Lavras.
Editora UFLA.Disponivel em: http://www.editora.ufla.br/index.php/component/phocadownload/category/10-
boletins?download=1008:boletins.
Neto, E. B.; Barreto, L. P. (2012). As técnicas de hidroponia. Anais da Academia Pernambucana de Ciência
Agronômica, v. 8, p. 107-137. http://www.journals.ufrpe.br/index.php/apca/article/download/152/141.
Prochnow, L. I. (2014). Avaliação e Manejo da Acidez do Solo. Piracicaba-SP: Internatinal Plant Nutrition
Institute. Disponivel em: http://www.ipni.net/publication/ia-
brasil.nsf/0/143D23BC9CD69A9E83257D0B004321CC/$FILE/Page5-9-146.pdf
Prochnow, L. I.; Resende, A. V.; Oliveira Junior, A. D.; Francisco, E.; Casarin, V.; Pavinato, P. (2017). Localização
do fósforo em culturas anuais na agricultura nacional: situação importante, complexa e
polêmica. Embrapa Milho e Sorgo-Artigo em periódico indexado (ALICE).Disponivel em:
http://www.ipni.net/publication/ia-brasil.nsf/0/7A25D17DA607209783258153006CFF7D/$FILE/Page1-5-158.pdf
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Crescimento demográfico versus Segurança alimentar;
• Relevância brasileira no cenário mundial;
• Importância dos fertilizantes;
• Responsividade das culturas a fertilizantes em solos tropicais; 
• Mercado de fertilizantes;
• Características químicas, físicas e fisico-químicas dos 
fertilizantes;
• Considerações Finais
https://www.moodle.ufu.br/course/view.php?id=6880
http://www.sbcs-nrs.org.br/docs/manual_de_adubacao_2004_versao_internet.pdf
http://www.academia.edu/download/53827383/Livro_FAQUIN_-_Diagnose_do_Estado_Nutricional_das__Plantas.pdf
https://www.ufjf.br/baccan/files/2019/04/Manual-Internacional-de-Fertilidade-do-Solo.pdf
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-agricolas/fertilizantes/legislacao/manual-de-metodos_2017_isbn-978-85-7991-109-5.pdf
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/858552/1/124352010p.8797.pdf
http://lattes.cnpq.br/4941938438025516
http://lattes.cnpq.br/9107052016301034
http://lattes.cnpq.br/7469670427706304
http://lattes.cnpq.br/1161881618455980
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/196655/1/Fertirrigacao.pdf
http://www.ufla.br/dcom/wp-content/uploads/2018/03/Fertilizantes-e-seu-uso-eficiente-WEB-Word-Ouubro-2017x-1.pdf
https://documentcloud.adobe.com/link/review?uri=urn%3Aaaid%3Ascds%3AUS%3Ab51c7572-bd34-4557-9df8-1e99aa94c39b#pageNum=4
http://www.ipni.net/publication/ia-brasil.nsf/0/F394B81A1CC47E4A83257AA300637BF8/$FILE/Page3-8-96.pdf
http://www.ipni.net/PUBLICATION/IA-BRASIL.NSF/0/90DE38570A7216CB832580FB0066E3B4/$FILE/Jornal-157.pdf
http://www.editora.ufla.br/index.php/component/phocadownload/category/10-boletins?download=1008:boletins
http://www.journals.ufrpe.br/index.php/apca/article/download/152/141
http://www.ipni.net/publication/ia-brasil.nsf/0/143D23BC9CD69A9E83257D0B004321CC/$FILE/Page5-9-146.pdf
http://www.ipni.net/publication/ia-brasil.nsf/0/7A25D17DA607209783258153006CFF7D/$FILE/Page1-5-158.pdf
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CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO MUNDIAL 
https://blogdoenem.com.br/demografia-geografia-enem/
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO MUNDIAL 
Período (anos)
0 500 1000 1500 2000
P
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0
2
4
6
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2012
1999
2028
1987
1975
1960
1930
1800
Ano 1 (170 milhões)
➢ 1 a 2 Bi (1804 a 1927) – 123 a.
➢ 2 a 3 Bi (1927 a 1960) – 33 a. 
➢ 3 a4 Bi (1960 a 1975) – 15 a.
➢ 4 a 5 Bi (1975 a 1987) – 12 a.
➢ 5 a 6 Bi (1987 a 1999) – 12 a.
➢ 6 a 7 Bi (1999 a 2011) – 12 a.
DESAFIO: SEGURANÇA ALIMENTAR
E O BRASIL, COM ISSO?
▪ 15 % da água doce do planeta ▪ Tecnologia de ponta 
(Agronegócio)
▪ Disponibilidade de terras (8,5%) e radiação solar
▪ Clima favorável e diverso
➢ Pontos fortes
ONDE ESTAMOS
➢ Pontos fortes
Produção Exportação 
ONDE ESTAMOS
8,5% 21,2%
➢ Pontos fortes
Fonte: Lopes et al., 2013
DISPONIBILIDADE DE TERRAS 
➢ Pontos fortes
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EVOLUÇÃO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
➢ Em quatro décadas, o país passou de grande importador de
alimento para um dos maiores produtores e exportadores.
Avanços em diversas áreas, como: genética, proteção de plantas, 
correção do solo, adubações, mecanização, etc. 
➢ Pontos fortes
IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA BRASILEIRA
Fonte: @JoseMedeirosMT
▪ Projeções de atender 40% da produção de alimentos/mundo;
▪ 21% do PIB (2019);
▪ Metade das exportações;
▪ 20 Milhões de empregos;
▪ Superávit na balança comercial.
➢ Pontos fortes
Norman Borlaug (1914-2009)
“O que ocorreu no cerrado brasileiro foi a maior revolução verde 
na história da humanidade”
IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA BRASILEIRA POR OUTRO LADO:
▪ Solos de baixa fertilidade natural
Crédito: Djalma Martinhão
▪ Conflitos de terra “caos da reforma agrária”
POR OUTRO LADO:
Fonte: https://deolhonosruralistas.com.br
▪ Logística equivocada e ultrapassada
POR OUTRO LADO:
Mundo moderno
< 15% do escoamento no Brasil
Brasil 
> 75% do escoamento
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Santos, Brasil
▪ Logística equivocada e ultrapassada (caos!)
POR OUTRO LADO:
China
LOGÍSTICA EQUIVOCADA!
➢ Modelo de transporte de insumos e safra no Brasil é
rodoviário;
➢Custo com transporte rodoviário é cerca de 4 vezes maior que
o ferroviário;
➢Cerca de 55% das estradas brasileiras apresentam problemas;
➢Malha rodoviária brasileira é cerca de 20 vezes menor que a
americana;
➢Apenas para atracar, navios podem precisar de até 16 d em
Santos. Cada dia de espera custa, em média, US$ 25 000,00 por
navio.
IMPORTÂNCIA DOS FERTILIZANTES
“É um produto mineral ou orgânico, natural ou sintético
fornecedor de um ou mais nutrientes para as plantas”.
FERTILIZANTE
Fertilizantes x Agrotóxicos (Pesquisa de Opinião)
MARCOS HISTÓRICOS
✓ Os chineses fabricavam adubos com resíduo vegetal ou animal e 
húmus depositados nas planícies aluviais, 8 mil A.C;
✓ Os Egípcios reconheciam a importância do húmus do rio Nilo, 600 
A.C;
✓ 1604-1670- Johann Glauber desenvolveu o primeiro fertilizante 
mineral, reagindo KNO3, H2SO4, H3PO4 → K2SiO4;
✓ 1830-Justus Von Liebig. “a nutrição vegetal é feita por meio dos 
elementos minerais do solo”- utilização de ossos para “fertilizar”;
✓ 1840- Tratamento de ossos com ácido sulfúrico;
✓ 1842- Produção comercial de Superfosfato Simples- Inglaterra; 
✓ 1860- Início da produção de sais de K na Alemanha;
✓ 1910- Síntese da amônia- Processo Haber-Bosch.
IMPLICAÇÕES DO USO DE FERTILIZANTES
➢ Social (segurança alimentar – quantidade e qualidade dos alimentos)
Anos 1990 2000 2025
População Mundial
(bilhões) 5,20 6,2 7,8
Demanda de alimentos 
(bilhões t) 1,97 2,45 4,0
Produtividade 
(t/ha) 2,50 2,92 4,5
Fonte: Borlaug e Dowswell, 1993; FAO, 2017.
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IMPLICAÇÕES DO USO DE FERTILIZANTES
➢ Ambiental (redução da área plantada/aumento de produtividade)
IMPLICAÇÕES DO USO DOS FERTILIZANTES
➢ Ambiental (potencial de contaminação)
Fonte: AMA, 2019
FRAGILIDADE DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
Elevada dependência externa de fertilizantes
Nitrogênio Fósforo Potássio
65%
46%
35%
55%
96%
4%
Produção
Importação
MUNDO - 182 milhões t. BRASIL – 33 milhões t.
Fonte: IFA/ANDA
Elaboração: Própria
PERFIL DE CONSUMO_NPK
Fonte: Anda. Elaboração: Mattiello (2016)
ENTREGA DE FERTILIZANTES_% POR CULTURA
Fonte: Lopes
DEPENDÊNCIA EXTERNA_K2O
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N
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Principais origens das importações brasileiras 
K
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Principais origens das importações brasileiras 
Fonte: Anda. 
Brasil
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 (
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5000000
10000000
15000000
20000000
25000000
30000000
35000000
Consumo de fertilizantes 2015
Estados
MT PR RS MG SP GO BA MS TO
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15
20
Consumo de NPK, por Estados
MERCADO DE FERTILIZANTES
Fonte: Anda. elaboração própria
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Amônia Anidra
(82 % N)
Rocha 
fosfática
Ácido 
fosfórico
Ácido 
sulfúrico
Petrobras
Camaçari-BA
Laranjeiras – SE
Araucária - PR
Vale Fertilizantes (Mosaic)
Piaçagüera - SP
Anglo American Fosfatos- Catalão-GO (37 % P2O5)
B&A Fosfato Mineração-Bonito-PA (20 % P2O5)
Galvani (Yara)
Lagamar - MG (28 %P2O5)
Irecê – BA (33 %P2O5)
Angico Dias – BA (33 %P2O5)
MBAC/Itafós- Arraias-TO (28 %P2O5)
Vale Fertilizantes (Mosaic)
Cajati – SP (35 % P2O5)
Araxá – MG (35 % P2O5)
Patos de Minas – MG (24%P2O5)
Tapira – MG (35 % P2O5)
Catalão – GO (35 % P2O5)
Anglo American Fosfatos 
Catalão – GO
Cubatão - SP
Vale Fertilizantes (Mosaic)
Cajati – SP
Uberaba – MG
Piaçagüera - SP
Anglo American Fosfatos 
Catalão – GO/ Cubatão - SPVale Fertilizantes
Cajati – SP
Araxá – MG 
Uberaba – MG
Piaçagüera – SP
Cubatão - SP
Galvani
Paulínia – SP
Luís Eduardo Magalhães - BA
MBAC/Itafós- Arraias-TO
Fonte: Anda. elaboração própria
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Sulfato de 
amônio
Nitrato de 
Amônio
Superfosfato 
Simples (SSP)
Petrobras
Camaçari-BA
Laranjeiras – SE
Araucária - PR
Petrobras
Laranjeiras – SE
Unigel Química
Candeias - BA
Vale Fertilizantes 
(Mosaic)
Cubatão - SP
Ureia
Vale Fertilizantes 
(Mosaic)
Piaçagüera - SP
Vale Fertilizantes 
(Mosaic)
Uberaba - MG
Cubatão – SP
Araxá – MG 
Patos de Minas – MG 
Catalão – GO 
Guará - SP
Timac Agro
Santa Luzia do Norte - AL
Candeias – BA
Rio Grande - RS
Anglo American Fosfatos 
Catalão – GO
Cubatão - SP
Yara Brasil
Rio Grande - RS
Galvani
Paulínia – SP
Luis Eduardo Magalhães - BA
Cibrafertil
Camaçari-BA
Fospar
Paranaguá - PR
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Fonte: Anda. elaboração própria
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Superfosfato 
Triplo
MAP
KCl
Vale Fertilizantes
Uberaba-MG
Vale Fertilizantes 
(Mosaic)
Uberaba – MG
Piaçagüera - SP
Timac Agro
Rio Grande - RS
Anglo American Fosfatos 
Catalão – GO
Yara Brasil
Rio Grande - RS
Anglo American Fosfatos 
Catalão – GO
Vale Fertilizantes 
(Mosaic)
Taquari-Vassouras-SE
CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES
RELAÇÃO DE TROCA
➢ O que é a relação de “Troca Produto Agrícola vs
Insumos”?
Relação (razão) que estabelece quanto do produto agrícola
(sacas, arrobas, kg, t etc) é necessário para insumos (t de
fertilizantes, sementes, máquinas, equipamentos, combustíveis,
etc.).
RELAÇÃO DE TROCA
➢ Econômica (custo dos fertilizantes e dos produtos agrícolas)
País/Estados Soja Milho Arroz Café Algodão Cana
------------------Saca de 60 kg/ t fert.---------- (@/t fert) (t/t fert.)
BRASIL 20,3 50,0 20,3 2,4 47,7 26,4
MT 20,4 55,8 21,9 - 40,4 -
MS 23,0 49,8 23,5 - 41,2 -
SP 31,3 91,3 29,6 2,7 45,3 27,5
MG 24,7 42,5 23,0 1,8 54,8 -
RS 19,1 33,4 19,7 - - -
PR 17,1 46,1 24,0 3,1 - 17,7
GO 19,7 47,4 29,5 - - -
BA 21,8 32,3 30,3 3,1 60,9 -
MA 20,4 29,2 23,5 - - -
ES - - - 3,3 - -
Fonte: ANDA, 2018. Dados da safra 2016/2017.
MANEJO DE NUTRIENTES 4C
1. DOSE CERTA
2. FONTE CERTA
3. ÉPOCA CERTA
4. LUGAR CERTO
RECOMENDAÇÃO DE DOSES DE NUTRIENTES ≠
RECOMENDAÇÃO DE FERTILIZANTES
É essencial o conhecimento das características
(propriedades, atributos) das fontes para melhor
posicionamento (recomendação).
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INOCULANTES
IN SDA Nº 13/2011
LIMITES PARA 
CONTAMINANTES
IN SDA nº 27/2006
MÉTODOS ANALÍTICOS
IN nº 28/2007
IN nº 24/2007
IN nº 17/2007 
DECRETO 4.954/2004, alterado pelo 
Decreto 8.059/2013
INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA N° 10/2004
CORRETIVOS
IN SDA Nº 35/2006
SUBSTRATOS 
IN SARC nº 14/2004FERTILIZANTES 
ORGÂNICOS 
IN SDA nº 25/2009
FERTILIZANTE 
MINERAL – IN SDA Nº 
05/2007
IMPORTAÇÃO
INnº 8/2003
IN nº 14/2003
LEGISLAÇÃO DOS FERTILIZANTES
LEI Nº 6.894/1980 CARACTERISTICAS DOS FERTILIZANTES
➢ Características químicas
➢ Características físicas
➢ Características físico-químicas
Valor fertilizante: concentração de nutrientes, formas químicas-
solubilidade; aspectos físicos (granulometria e dureza).
“Características físicas , químicas e, ou físico-químicas que promovem maior 
eficiência ou praticidade de uso do fertilizante”
➢Natureza;
➢Número de nutrientes;
➢Forma química (espécies químicas);
➢Concentração de nutrientes;
➢Presença de compostos nocivos;
➢Índice de acidez e basicidade.
CARACTERISTICAS QUÍMICAS
Mineral- fontes minerais e orgânicos sintéticos;
Orgânicos – orígem natural, vegetal ou animal. Baixa
concentração de nutrients; necessidade de decomposição
para liberação de nutrients (exceto K);
Organominerais - mistura de fertilizantes orgânicos e
minerais (≥ 50% orgânico).
NATUREZA
CLASSIFICAÇÃO DOS FERTILIZANTES - QUÍMICA
Fertilizantes Minerais
Simples: Constituído por um composto químico (fase, espécie
química), contendo um ou mais nutrientes
Sulfato de amônio
(NH4)2SO4
Cloreto de potássio_KCl
Ureia_ (NH2)2CO
Complexos: Constituído por dois ou mais compostos
químicos resultantes de processo tecnológico, contendo dois ou
mais nutrientes.
3 Ca(H2PO4)2 2 H2O + 7 CaSO4 2. H2O 
Superfosfato Simples 
CLASSIFICAÇÃO DOS FERTILIZANTES - QUÍMICA
K2SO4 + 2. MgSO4
Sulfato duplo de potássio e magnésio 
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Mistos: Constituído pela mistura de dois ou mais
fertilizantes
Ureia + Superfosfato simples + Cloreto de potássio 
Formulado NPK
CLASSIFICAÇÃO DOS FERTILIZANTES - QUÍMICA
Fertilizantes mistos-NPK
Mistura granuladaMistura de grânulos
Características MISTRURA DE 
GRÂNULOS
MISTURA GRANULADA
Custo Menor Maior
Homogeneidade Menor Maior
TIPOS DE FERTILIZANTES MISTOS
Mistura granulada Mistura de grânulos
FÓRMULAS COMERCIAIS
• 4-14-8
• 8-28-16
• 10-30-10
• 25-05-20
• 20-00-20
FERTILIZANTES MISTOS
Segregação vs Incompatibilidade química
Tipo
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10
20
30
40
50
60
70
61%
11%
0,7%
27%
Fonte: IPNI. 
Elaboração: Mattiello (2015)
1 Nutriente= ex: Ureia (N), Enxofre elementar (S);
2 Nutrientes= ex: Sulfato de amônio (N e S), Nitrato de cálcio (N,
Ca), Nitrato de potássio (N, K);
3 Nutrientes= ex: Superfosfato simples (P, S, Ca);
Multinutriente= ex: formulados NPK+micro (4-14-8, + Ca, S,
Zn, Cu, Mn, B, etc.,).
NÚMERO DE NUTRIENTES ESPÉCIE QUÍMICA
N- ex: NH2 - NH3 - NH4
+ - NO3
-
P- ex: fosfato tricálcico, Ca3(PO4)2; fosfato monocálcico,
Ca(H2PO4)2
K- ex: KCl, K2SO4 (K
+)
S- ex: Sulfato-Ca, Mg, amônio (CaSO4
2-); S-elementar (S0)
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CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES
Ureia (45% N) - S.A. (20% N e 24% S)
S.T (45% P2O5 e 14% Ca) - S.S. (18% P2O5, 20% Ca e 12% S)
MAP (9% N e 48% P2O5) ou DAP (16% N e 45% P2O5)
O uso de fontes NPK concentradas tem afetado o suprimento de S.
PRESENÇA DE CONTAMINANTES/COMPOSTOS 
NOCIVOS 
Ureia: NH2-CO-NH-CO-NH2 (biureto) + NH3
Superfosfatos: Cd, Cr e Pb (metais pesados)
Sulfato de Amônio (tiocianato)
PODER ACIDIFICANTE E ALCALINIZANTE (REAÇÕES 
ÁCIDO-BASE)
Fertilizante
Teor de N
%
kg de CaCO3 puro
Por kg de N Por 100 kg do produto
Fosfato monoamônico 9,0 -5,00 -45,0
Nitrato de amônio 32,0 -1,80 -58,0
Sulfato de amônio 20,0 -5,35 -107,0
Ureia 44,0 -1,80 -58,0
Nitrato de cálcio 14,0 +1,35 +19,0
Nitrato de potássio 13,0 +2,00 +26,0
Superfosfato triplo - 0,00 0,0
Cloreto de potássio - 0,00 0,0
FERTILIZANTES ORGÂNICOS 
IN SDA nº 25/2009
“Produto de natureza orgânica, obtido por processo
físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ou
controlado, enriquecido ou não de nutrientes minerais”
Rural Vegetal Urbano Industrial
FERTILIZANTES ORGÂNICOS
Orgânicos Umida
de
Mat. 
Orgânica
pH C/N N
% 
máxima
% mínima mínim
o
máxi
ma
% 
mínim
a
Esterco 
bovino
25 36 6 20/1 1
Esterco de 
galinha
25 50 6 20/1 1,5
Torta de 
mamona
15 70 - - 5
Torta de soja 15 70 - - 5
Farinha de 
osso
15 6 - - 1,5
Turfa 25 30 6 18/1 1
Os fertilizantes orgânicos simples deverão ter garantias para teores água, 
matéria orgânica, N, relação C/N e pH (comercialização)
FERTILIZANTES ORGÂNICOS
Bissani(2012)
FERTILIZANTES ORGÂNICOS
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▪ Potencial melhoria da Fertilidade do Solo;
▪ Efeitos na física do solo;
▪ Fornecimento de nutrientes;
▪ Estímulo a atividade biológica;
▪ Aproveitamento de resíduos e dejetos
VANTAGENS
FERTILIZANTES ORGÂNICOS
• Excesso-Poluição;
• Eutrofização das águas, DBO;
• Adição de metais pesados;
• Baixa concentração de nutrientes;
• Doses elevadas;
• Fornecimento de nutrientes mediante
decomposição, exceto para K.
DESVANTAGENS
FERTILIZANTES ORGÂNICOS
Devem ser constituídos no mínimo de 50 % da matéria prima orgânica e,
juntamente, com os compostos devem apresentar as garantias listadas na
tabela abaixo:
FERTILIZANTES ORGANOMINERAIS
CARACTERISTICAS DOS FERTILIZANTES
Características físicas
➢Granulometria_ Superfície especifica (reatividade)
Velocidade de reação 
Segregação (incompatibilidade física) 
➢Dureza _ Queda e abrasão 
➢Fluidez_ Escoamento em sistemas mecânicos
➢Densidade_ Ureia (1,33 kg dm-3); Cloreto de potássio (1,99 kg dm-3)
SÓLIDOS:
PÓ - 95% das partículas < 2 mm (ABNT # 5)
50% < 0,3 mm (ABNT # 35) -
Termofosfato magnesiano= 75% < 0,15 mm (ABNT # 100)
Fosfato natural= 75% < 0,075 mm (ABNT # 200)
CLASSIFICAÇÃO DOS FERTILIZANTES – FÍSICA
FARELADO - 100% das partículas < 4,8 mm (ABNT # 4)
80% < 2,8 mm (ABNT # 7) -
Sulfato de Amônio
MAP purificado
KCl branco
GRANULADO - 100% das partículas < 4,0 mm (ABNT # 5)
até 5% < 0,5 mm (ABNT # 35)
FLUÍDO: Solução ou Suspensão
GASOSO: Amônia anidra
CLASSIFICAÇÃO DOS FERTILIZANTES – FÍSICA
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Variação nos teores de N, P2O5 e K2O de uma formula 15-15-15, aplicada por uma
adubadora centrífuga, em função da distância a partir do centro de aplicação.
Fonte: Adaptado de Popp e Ulricch (1985).
PROBLEMAS RELACIONADOS A GRANULOMETRIA CONSISTÊNCIA
Resistência à Compressão
FERTILIZANTES 
DUREZA 
(QUILOGRAMAS) 
Nitrato de Amônio (perolado) 1,0 
Sulfato de Amônio (cristais) 1,5 
MAP 5,8 
DAP 4,0 
Superfosfato Triplo 1,3 
Superfosfato Simples 1,1 
Cloreto de Potássio 5,8 
 
Grânulos de 2,5 mm
DENSIDADE
Relaciona massa e volume do produto.
Segregação
Ureia = 1,33 kg dm-3
DAP = 1,78 kg dm-3
KCl = 1,99 kg dm-3
Relaciona massa e volume do produto.
Importância:
Lançamento da partícula em adubadoras centrífugas.
Efeito da densidade e do tamanho de partícula sobre a distância de lançamento por uma
adubadora centrífuga. Fonte: Popp e Ulricch (1985)
DENSIDADE
FLUIDEZ
Ângulo de repouso
CARACTERÍSTICAS DOS FERTILIZANTES
Físico-químicas:
✓ Solubilidade: Água - nitrogenados e potássicos
Citrato neutro de amônio e ácido cítrico –
fosfatados
✓ Higroscopicidade: Capacidade de absorver água da
atmosfera
✓ Umidade relativa crítica – U.R. do ar abaixo da qual o
fertilizante não absorve água
✓Salinidade (índice salino): Pressão osmótica em relação à do
NaNO3 (100)
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SOLUBILIDADE– FÍSICO-QUÍMICA
Quantidade máxima do fertilizante
(g) solúvel em 100 mL de água (25
oC).
FERTILIZANTE Solubilidade (g/100 
mL)
Ácido Fosfórico 45,7
Ácido Bórico 5
Cloreto de Potássio 34
DAP 40
MAP 22
Gesso (Sulfato de 
Cálcio)
0,241
Nitrato de Amônio 190
Nitrato de Potássio 31
Sulfato de Amônio 73
Sulfato de Potássio 11
Superfosfato Simples 2
Superfosfato Triplo 4
Sulfato de Manganês 105
ÍNDICE SALINO
Medida da tendência do adubo em aumentar a pressão osmótica da solução do solo
comparada à de igual peso de nitrato de sódio, cujo valor é igual a 100.
Fertilizantes com alto índice salino devem ser aplicados parceladamente, especialmente em solos
de baixa CTC ou arenosos.
46,7 Nitrato de cálcio
23,5 59,4 Nitrato de amônio
37,7 46,3 72,3 Nitrato de sódio
18,1 45,6 75,2Ureia
51,4 51,9 57,9 77,2 Cloreto de amônio
62,3 58,4 71,3 79,2 Sulfato de amônio
59 62 72 82,9 Fosfato diamônico
22,0 67,9 66,9 60,3 73,5 71,3 70 84,0 Cloreto de potássio
31,4 59,9 64,5 65,2 57,9 69,2 78,6 90,5 Nitrato de potássio
52,8 58,0 63,8 65,2 75,8 78,0 72,8 59,8 91,6 Fosfato monoamônico
46,2 52,8 68,1 65,1 73,9 57,7 79 87,8 88,8 93,7 Fosfato monocálcico
76,1 69,2 73,3 71,5 71,3 81,4 77 87,8 79 96,3 Sulfato de potássio
UMIDADE RELATIVA CRÍTICA
URC 30ºC
Compatível
Incompatível
Compatibilidade limitada
COMPATIBILIDADE ENTRE FERTILIZANTES
“Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, 
portanto, não é um feito, mas um hábito.” 
Aristóteles

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