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Apostila GRA1155 PRÁTICA CONTÁBIL unidade_4 FMU 2021

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PRÁTICAPRÁTICA 
CONTÁBILCONTÁBIL
Me. Francisco Freire Duarte
IN IC IAR
introdução
Introdução
Nesta unidade, serão discutidos os principais elementos que norteiam a
contabilidade tributária. Nosso país tem complexidades quanto aos tipos de
tributos, sua classi�cação, diferenciação, destinação.
Iniciaremos apresentando os principais tipos de tributos dentro do Sistema
Tributário Nacional. Em seguida, aplicaremos aquilo que mais é exigido aos
contadores: a apuração do imposto de renda devido das companhias, em que
há diferenciação para de�nir a forma de reconhecimento de receita pelo
método real ou pelo presumido.
Discutiremos, também, sobre importantes tributos indiretos que são mais
onerosos à sociedade, por contemplarem a categoria regressiva na tributação
dos contribuintes, seja na forma de contribuição ou de impostos, que são
fonte importante de receita das unidades federativas.
Neste capítulo, veremos como está ordenado o Sistema Tributário Nacional,
quais são os princípios que regem a base deste sistema e quais são os
tributos que ensejam que as empresas devem atentar quanto à hipótese de
incidência.
O Sistema Tributário Nacional
O Sistema Tributário Nacional está disposto conforme Emenda Constitucional
nº 18 de 1965, além de consecutivas leis complementares, resoluções
aprovadas pelo Senado Federal e demais instrumentos legais no escopo de
competência de cada esfera federal, estadual ou municipal.
A Lei nº 5.172 de 1966 aprovou o Código Tributário Nacional (CTN), em
conjunto com as alterações posteriores, como a Lei Complementar nº 118 de
2005. Foram estabelecidos regramentos no Sistema Tributário Nacional e
de�nição das Normas Gerais de Direito Tributário Aplicáveis aos entes
federativos.
Princípios e conceitos sobre aPrincípios e conceitos sobre a
contabilidade tributária: ocontabilidade tributária: o
Sistema Tributário Nacional,Sistema Tributário Nacional,
Princípios ConstitucionaisPrincípios Constitucionais
Tributários e Espécies de TributosTributários e Espécies de Tributos
A Legislação Tributária contempla não apenas as leis emitidas, mas também
quaisquer convenções ou tratados internacionais, como também possíveis
decretos dispositivos como normas regulamentares que ensejem em seu
escopo os diversos tributos e relações a serem estabelecidas.
O Código Tributário Nacional também estabelece que compete
exclusivamente à Lei os tributos: criar ou extinguir; aumentar ou reduzir;
de�nir fato gerador da obrigação principal; �xar a alíquota e base de cálculo;
de�nir punições; e estabelecer quando é permitida a exclusão, suspensão ou
extinção de créditos.
A Constituição Federal de 1988 solidi�cou o STN ao atribuir as diretrizes que
fundamentassem os órgãos executivos e �scalizadores na cobrança de
tributos, ou seja, a Carta Magna prevê os princípios constitucionais, as
competências e limitações para tributação das esferas de poder e como se
divide a arrecadação entre os entes federativos.
Na legislação tributária, deve-se veri�car a existência de hierarquia quanto
aos dispositivos legais disponíveis, de forma que não haja sobreposição ou
interferência nas publicações passíveis de questionamento quanto a
inconstitucionalidade. Diante disso, estão listadas a seguir algumas de�nições:
1. Constituição Federal: contempla o nível máximo normativo que
aponta a fundamentação das demais leis e parâmetros de tributação.
2. Lei Complementar: aponta a hipótese de incidência, base de cálculo,
fato gerador, alíquota, obrigações principais e acessórias.
3. Lei Ordinária: estabelece aquilo não de�nido na legislação ou
normatização complementar. Principal instrumento do legislativo
municipal para criação de tributos municipais.
4. Decreto-lei: promulga a regulamentação dos tributos nas esferas
federais e estaduais já de�nidos na Constituição Federal.
5. Portaria, Instrução Normativa e Resolução: preenche e resolve
lacunas de legislação, como defasagens de pagamento, entregas
exigidas e formato de arquivos.
Princípios Constitucionais Tributário
Os princípios jurídicos contemplam as regras necessárias no estado puro de
direito para que a legislação emitida e vigente possa ser acreditada, ou seja,
tenha validade. A seguir, serão listados os principais princípios que estão
vinculados ao direito tributário, previstos na Constituição Federal (BRASIL,
1988).
Legalidade: é obrigatório que entes federativos exijam ou aumentem
quaisquer tributos (alíquota ou base de cálculo) somente por via de
lei.
Isonomia Tributária: não é permitido tratamento desigual a
contribuintes em situação semelhante, como técnica, funcional ou
pro�ssional, independentemente da renda ou posse.
Retroatividade Tributária: está vedado aos entes federativos que
seja cobrado tributo sobre fatos geradores que tenham de fato
ocorrido em momento anterior ao início da vigência da lei que os
tenha criado ou majorado. Dessa forma, não está permitido que a lei
retroaja a fatos anteriores ao seu estabelecimento.
Anterioridade: não é possível que entes federativos criem tributos
no mesmo exercício da publicação da lei que os instituiu ou majorou.
No entanto, é preciso que seja destacado que a Constituição Federal
(BRASIL, 1988, on-line) de�niu algumas exceções quanto a este
princípio:
         I. Alteração de alíquota para impostos da União: são as alíquotas
referentes à incidência sobre          importações; exportações; produtos
industrializados e operações �nanceiras; e
         II. Contribuições sociais: a exigência para este tipo de tributo deve
decorrer, necessariamente,          após noventa dias da publicação da lei que
tenha o criado ou o alterado.
Noventena: a Emenda Constitucional nº 42 de 2003 estabeleceu que
houvesse ampliação do poder de tributar sobre os entes federativos,
com vistas a garantir maior parcimônia no poder de estado destes
para com o contribuinte. Dessa forma, �cou estabelecido que não é
possível a cobrança de qualquer tributo antes que tenham sido
passados noventa dias da publicação da lei que criou ou majorou,
sempre observando o princípio da anterioridade. O que se observa, é
que, caso seja necessária a instituição ou aumento de tributo no
início de determinado ano �scal, há a exigência de que a data
máxima para que passe a sua vigência se dê no próximo exercício: 1º
de outubro, com exceção de contribuições sociais e de intervenção
de domínio econômico.
Reserva de Lei Complementar: a Lei Complementar tem uma
exigência superior para sua aprovação, a presença da maioria
absoluta (incide sobre a base do total de membros da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal). Assim, este dispositivo apresenta
maior relevância quanto à abrangência prevista pela Constituição
Federal. As normas gerais previstas de competência da Lei
Complementar são: de�nir tributos e espécies; estabelecer
contribuintes, base de cálculo e fato gerado dos impostos da
Constituição Federal; as obrigações; créditos; lançamentos;
decadência e prescrição; tratamento tributário de cooperativas;
tratamento diferenciado às microempresas e às de pequeno porte,
como regimes especiais ou simpli�cação.
Reserva de Lei para Renúncia Fiscal: somente o ente federativo
competente previsto para arrecadar seu tributo poderá determinar a
renúncia �scal, ou seja, os subsídios, reduções ou isenção da base de
cálculo; créditos presumidos; remissão ou anistia.
Imunidade de Impostos: não é permitido aos entes federativos
estabelecer impostos, tornando-os imunes ao seu patrimônio e
renda, assim como: sobre templos de cultos; partidos políticos;
entidades sindicais de trabalhadores; entidades de educação e
assistência social; periódicos, livros, jornais e os papéis para sua
impressão.
Capacidade Produtiva: a Constituição Federal recomenda
preferência aos impostos terem caráter pessoal e privilegiarem a
capacidade contributiva do contribuinte a ser analisada pela
administração tributária. Dessa forma, seria privilegiada a introdução
de tributos progressivose diretos.
Princípio da Não Cumulatividade: está vinculado aos impostos
ICMS e IPI que não poderão ser cumulativos, os quais devem ser
compensados em cada etapa posterior de cadeia produtiva com
relação aos montantes cobrados anteriormente. Dessa forma, aos
seguintes da etapa de circulação de bens e serviços é permitido o
abatimento dos impostos recolhidos nas operações anteriores.
Princípio da Seletividade: por meio de tributos como ICMS e IPI, os
entes federativos podem de�nir alíquotas mais elevadas para
aqueles bens entendidos como supér�uos e, naqueles de maior
essencialidade, as alíquotas podem ser reduzidas até zero.
Espécies de Tributos
Os tributos têm como característica a sua compulsoriedade, ou seja, não é
opcional, mas impositivo ao contribuinte que deverá liquidá-lo por meio de
moeda em espécie. A incidência poderá ser sobre a renda, o consumo ou o
patrimônio, sem que seja instituído para punição, diferenciando-o de multas.
No Sistema Tributário Brasileiro (BRASIL, 1966) estão previstas cinco espécies
de tributos com as respectivas competências:
A. Impostos, Taxas e Contribuição de melhoria (União, estados e municípios);
B. Contribuições Sociais, Econômicas e Especiais (União);
C. Empréstimos Compulsórios (União).
Conforme Pegas (2017, p. 30), os tributos podem apresentar outra distinção,
por serem vinculados ou não à arrecadação ou à destinação:
i) Taxas e Contribuições Especiais: apresentam vínculo ao serviço que foi
realizado pelo ente federativo ou a destinação da arrecadação é direcionada;
ii) Impostos não têm vínculo à atividade proferida pelo ente federativo, não
serão destinados a �m especí�co.
É possível distinguir os tributos quanto à incidência da base de cálculo:
a. Renda: manifestação do capital e trabalho, como o Imposto de Renda ou a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
b. Patrimônio: incidência sobre a propriedade tanto de pessoas físicas ou
jurídicas, como o Imposto Territorial Predial Urbano, Imposto de Transmissão
de Bens Imóveis ou Imposto de Propriedade de Veículos Automotores.
c. Consumo: vinculados à incidência nas diversas etapas ou passagens de
operações entre agentes econômicos, tais como Imposto sobre Produtos
Industrializados, Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços,
Imposto de Importação; PIS, COFINS, CIDE, IOF e ISSQN.
d. Encargos Sociais: correspondentes às diversas contribuições sociais
incidentes sobre a folha de pagamento, a exemplo de INSS, FGTS, Salário
Educação, Sistema S.
A seguir, será realizada a caracterização de cada tipo de tributo.
Impostos: têm a peculiaridade de que o fato de geração é um evento que não
exige contraprestação da entidade federativa, é apenas uma obrigação
exigida, imposta, ao contribuinte. Ou seja, pagar IPVA não obriga ao estado
que use os recursos para melhoria nas estradas. Sua competência é exclusiva
de União, Estados e Municípios.
Taxas: são cobradas pela prestação de serviços estatais, como poder de
polícia, ou seja, quando são realizadas �scalizações de segurança, higiene,
tranquilidade pública, boa ordem. Ainda, é possível que sejam cobradas do
contribuinte em função do seu uso ou de ter sido posto à sua disposição
algum tipo de serviço capaz de ser divisível ou especi�cado.
Contribuições de Melhoria: são decorrentes dos custos oriundos de obras
realizadas por entes federativos que tenham garantido a valorização dos
imóveis dos contribuintes.
Contribuições Sociais: são tributos destinados diretamente à seguridade
social (previdência, assistência e saúde), como o INSS, PIS/COFINS e CSLL; ou
outras distribuições com �nalidade social (PIS/PASEP para o Fundo de Amparo
ao Trabalhador; ou demais direcionadas ao Sistema S: SENAC, SESI SEBRAE).
Contribuições Econômicas e Especiais: correspondem aos tributos
vinculados aos sindicatos ou aos órgãos de pro�ssões regulamentadas, ou a
CIDE.
Empréstimos Compulsórios: são de competência exclusiva federal, têm a
sua instituição apenas para atendimento a despesas inesperadas de eventos
adversos (calamidades, guerras) ou para atender a investimentos públicos
urgentes e de extrema relevância ao interesse soberano.
ti
reflitaRe�ita
O imposto sobre o valor agregado poderia ser a solução para reduzir burocracias
vinculadas às operações de compra e venda de mercadorias entre países; no entanto,
poderia limitar a soberania e o federalismo �scal.
praticar
Vamos Praticar
O Sistema Tributário Nacional brasileiro apresenta uma série de regramentos,
normas e especi�cidades que exigem dos pro�ssionais da área contábil uma
constante atualização e monitoramento das regulamentações que possam ser
publicadas.
São previstas pela Constituição Federal espécies de tributos. Assinale a alternativa
que caracteriza corretamente o tributo previsto na norma brasileira vigente.
a) As taxas apresentam a vantagem de não serem direcionadas.
b) As contribuições de melhoria são tributos que melhoram a renda e a
qualidade de vida dos contribuintes.
c) As contribuições especiais são aquelas destinadas ao Sistema S.
d) Os empréstimos compulsórios podem ser instituídos em situações de
calamidade pública.
e) Os impostos são tributos vinculados, ou seja, a arrecadação do IPVA é
direcionada exclusivamente para melhoria de estradas.
Conforme destacam Oliveira et al. (2015), o Código Tributário Nacional prevê
que o fato material de incidência do Imposto de Renda (IR), cuja competência
é da União, é a quantidade de recursos econômicos de renda oriundos do
produto do capital ou do trabalho.
A hipótese de incidência do IR se manifesta sobre a disponibilidade
econômica e jurídica dos contribuintes, ou seja, quando se tornam auferidos
bens ou demais valores, através de títulos ou créditos que tenham liquidez e
que proporcionem aquisição de renda. Como apontam Oliveira et al. (2015),
há três modalidades para tributação incidente sobre a renda das companhias:
lucro real, presumido ou arbitrado.
A tributação para IR e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
apresentam três formas para tributação sobre o resultado no regime
tributário brasileiro: lucro real, lucro presumido e lucro arbitrado.
O Lucro Real
Tributos sobre Lucros dasTributos sobre Lucros das
Empresas: Imposto de Renda eEmpresas: Imposto de Renda e
Contribuição Social sobre o LucroContribuição Social sobre o Lucro
LíquidoLíquido
Pegas (2017) ressalta que é de�nido o lucro real de uma companhia aquele
oriundo da diferença do lucro contábil às exclusões e consecutivas adições e
eventuais compensações provindos do Livro de Apuração do Lucro Real,
também denominado LALUR, em que estão dispostos os ganhos impedidos
de tributação e perdas não dedutíveis, além de compensações oriundas de
prejuízos tributários.
O lucro real calculado servirá de base de cálculo para alíquota de 15% de
Imposto de Renda adicionado de 10% sobre o valor que exceder do múltiplo
mensal a incidir sobre R$ 20.000,00 conforme o período de apuração (3 X para
trimestral ou 2 X para semestral).
De�nir o regime tributário faz parte do planejamento tributário de uma
companhia, ao garantir maior controle sobre os gastos incorridos e apuração
de receitas, além da geração de alguns reportes que permitem ao gestor
acompanhar o desempenho.
As principais contas, quanto à representatividade nos custos das empresas,
são passíveis de deduzir do lucro líquido para base de cálculo, sendo
permitidos aqueles cuja obtenção tenha sido necessária para produção de
receitas da atividade operacional; caso contrário, serão direcionadas à parte A
do LALUR.
Quanto às deduções do valor do imposto trimestral, Oliveira et al. (2015)
elencam:
os incentivos �scais limitados à legislação;
o tributo que tenha sido retido na fonte ou já pago;
os valores de impostos pagos indevidamente em exercício anterior
ou pago em montante maior que devido.
Oliveira et al. (2015, p. 192) destacam quais são os principais itens a serem
considerados a contemplarem a receita bruta:
O produtoda venda de bens nas operações de conta própria;
O preço da prestação de serviços em geral;
O resultado auferido nas operações de conta alheia;
Demais receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica.
Conforme Lei nº 12.973/14 (BRASIL, 2014), determina-se a receita líquida por
meio de reduções previstas sobre a receita bruta:
tributos sobre receita;
vendas canceladas ou devolvidas;
ajustes sobre o valor presente de operações que tenham relação
com a receita bruta;
descontos que foram concedidos de forma incondicional.
Conforme Lei nº 9.718/1998, são obrigadas a apuração do Lucro Real as
seguintes pessoas jurídicas:
a. as com receita total superior a R$ 48 milhões ou proporcional quando
aberta em período inferior a 12 meses no ano calendário anterior;
b. as vinculadas ao sistema �nanceiro nacional e autorizadas pelo Banco
Central do Brasil para funcionamento;
c. com lucro, rendimento ou ganho de capital no exterior.
Oliveira et al. (2015, p. 194) apontam que, conforme a atividade aplicada pela
pessoa jurídica que gera a receita bruta, tem base de cálculo através da
aplicação de determinado percentual sobre o faturamento, para o pagamento
mensal, conforme abaixo:
revenda de combustíveis derivados de petróleo, etanol e gás natural:
1,6%;
venda de mercadoria/produto, exceto combustíveis: 8%;
transporte de cargas: 8%;
demais serviços de transporte: 16%;
serviços em geral: 32%;
serviços em geral de companhias com receita bruta de até R$
120.000, à exceção de pro�ssões regulamentares, transportes e
vinculadas à atividade hospitalar: 16%;
instituições �nanceiras e equiparadas: 16%.
Oliveira et al. (2015) apontam um exemplo para apuração de Imposto de
Renda para uma empresa que tenha optado pelo recolhimento mensal por
estimativa e consecutiva apuração do efetivo lucro real no ano. Supondo-se
que no mês de novembro de 20XX as receitas da companhia Alfa estejam
descritas no Quadro 4.1.
Vendas de
mercadorias
Prestação de
serviços
Receitas brutas 500.000 60.000
Deduções das receitas
brutas
Imposto sobre
produtos
industrializados
50.000
Imposto sobre
circulação de
mercadorias
81.000
Imposto sobre serviços 3.000
Vendas canceladas e
devoluções
15.000
Descontos
incondicionais
4.000
Total de deduções 150.000 3.000
Receitas líquidas 350.000 57.000
Quadro 4.1 – Receita bruta companhia Alfa
Fonte: Oliveira et al. (2015, p. 195).
Dessa forma, com a Demonstração do Resultado do Exercício, é possível
apurar o valor do imposto de renda por estimativa, conforme o Quadro 4.2 a
seguir.
Ganhos de capital no
mês
Lucro na venda de
ativo imobilizado
30.000
Receita com locação
de imóvel
2.000
Rendimentos
auferidos nas
operações de mútuo
com coligadas
6.000
Total de ganhos de
capital
38.000
Imposto de Renda
retido na fonte sobre
os ganhos de capital
50
Vendas de
mercadorias
Prestação de
serviços
Receitas brutas 500.000 60.000
Deduções para
apuração da base de
cálculo
Imposto sobre
produtos
industrializados
50.000
Vendas canceladas e
devoluções
15.000
Descontos
incondicionais
4.000
Total das deduções 69.000
Receitas líquidas para
efeito da apuração da
base de cálculo
431.000   60.000
Aplicação do
percentual sobre a
receita bruta
8% 32%
Lucro estimado =
receitas líquidas x o
percentual
34.480 19.200
Quadro 4.2 – Apuração do Imposto de Renda Anual
Fonte: Oliveira et al. (2015, p. 195).
Pelo Quadro 4.1, são identi�cados os valores da receita bruta auferida, além
dos ganhos de capital e imposto retido. Já no Quadro 4.2, é possível realizar a
aplicação dos percentuais sobre os tipos de atividade (venda de mercadorias
ou prestação de serviços), para estimar o lucro, acrescentar os ganhos de
capital, de forma a evidenciar a base de cálculo do imposto. Sobre esse
montante, deve ser aplicada alíquota de 15%, e sobre o montante que
Total do lucro
estimado
23.680
Acréscimo dos ganhos
de capital
38.000
Base de cálculo do
imposto mensal
91.680
Cálculo do Imposto de
Renda devido no mês
por estimativa
Alíquota normal = 15%
de $ 91.680,00
13.752
Adicional de 10% sobre
o excesso do lucro
estimado $91.680,00
em relação ao limite
mensal de $20.000,00
= 10% de $71.680,00
7.168
Imposto de Renda a
pagar
20.920
superar o equivalente a R$ 20 mil mensais, o percentual adicional de 10%,
chegando-se no valor total de R$ 20.920 de imposto de renda a pagar.
Desse valor a pagar, é possível que a companhia tenha abatimentos
referentes a incentivos �scais. Para isso, Oliveira et al. (2015) supuseram
gastos com o PAT (limitado a 4% do tributo e dedução de até R$ 550,08). Além
disso, deve ser abatido o valor do tributo já recolhido e apresentado no
Quadro 4.1. Assim, o valor total a recolher será o deduzido do incentivo �scal
e do retido na fonte: R$ 20.920 (-) R$ 550,08 (-) R$ 50,00 = R$ 20.319,92.
Oliveira et al. (2015) destacam que é possível a dedução do prejuízo �scal
apurado em exercícios anteriores (trimestre ou ano) no lucro real, sob o limite
máximo de até 30% do valor do lucro líquido ajustado pelas exclusões e
adições previstas na legislação, destacando-se que não há prazo para que
essa compensação prescreva.
Pegas (2017) ressalta que tanto custos como despesas também podem ser
utilizadas para dedução na base de cálculo para apuração do lucro real, desde
que sejam considerados como operacionais, vitais para que as atividades da
companhia sejam realizadas. Ou seja, podem ser utilizadas como redutores os
gastos com: compra de insumos, materiais tidos como secundários e de
consumo imediato, mercadorias a revenda, encargos de
depreciação/amortização/exaustão, custo dos pro�ssionais vinculados à
atividade produtiva.
Lucro Presumido
Este regime de tributação prevê a apuração do Imposto de Renda de Pessoa
Jurídica (IRPJ) de forma mais simples, a partir da incidência e um percentual
(15%) a ser aplicado sobre a receita bruta da companhia, seguido dos
acréscimos oriundos de ganhos de capital e receitas diversas. De forma
consecutiva, essas empresas devem realizar o recolhimento da CSLL
(Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
Conforme destaca Sousa (2018), deve ser identi�cado o que está contemplado
no conceito de Receita Bruta:
valores originados pela venda de bens das operações de conta
própria, como roupas de uma loja de departamentos;
valores dos serviços prestados, como o preço do serviço de um
sapateiro;
resultado percebido nas operações de conta alheia, como os
recursos cobrados por revendedor.
Deve-se atentar, conforme destaca Sousa (2018), que não estão
contemplados alguns itens na Receita Bruta, como as vendas canceladas, os
descontos incondicionais e os tributos não cumulativos, como o IPI e o ICMS-
ST (substituição tributária). Ressalta-se, ainda, que os tributos incidentes
sobre as vendas e os ajustes a valor presente devem ser considerados (os
valores de receita �nanceira não devem ser considerados).
Como destaca Pegas (2017), as companhias cuja receita bruta total do ano
calendário anterior tenha sido de até R$ 78 milhões de reais ou de R$ 6,5
milhões para cada mês em atividade, caso inferior a 12 meses, estão
habilitadas para apurar seu imposto de renda pelo lucro presumido. Devem
manifestar intenção no pagamento da cota de recolhimento no primeiro
período, no �m do primeiro trimestre. Ressalta-se que as apurações se dão
trimestralmente, sempre ao �nal de março, junho, setembro e dezembro de
cada ano, recolhendo-se os tributos até o último dia do mês seguinte
(antecipa-se pagamento caso o último dia seja não útil).
Destaca-se que estão afastadas de usar essa regra as instituições �nanceiras
autorizadas ao funcionamento pelo Banco Central; as que perceberam receita
do exterior; tenham benefício de isenção ou redução de alíquotas; tenham
pago em algum mês por regime de estimativa; não prestem serviços de
assessoria, análise de riscos e factoring.
Sousa (2018) aponta que, inicialmente, deve-se aplicar um percentual sobre areceita bruta já deduzida de descontos incondicionais, vendas canceladas e
devoluções. Esse percentual é distinto para cada ramo de atividade destinado
à prática da companhia, conforme Quadro 4.3 a seguir.
Quadro 4.3 – Percentual de presunção do Lucro
Fonte: Elaborado pelo autor.
Caso a empresa preste unicamente serviços em geral (não hospitalares, nem
transporte, nem de atividades que sejam regulamentadas legalmente) e tenha
uma receita bruta de até R$ 120 mil, reduz-se o percentual de 16% a ser
aplicado sobre a receita bruta.
Sobre a parcela do lucro que for além do saldo resultante do número de
meses do período de apuração pelo valor de R$ 20 mil, haverá a incidência de
alíquota adicional de 10%.
Ramo de Atividade
Percentual de presunção do
Lucro
Comércio de varejo ou atacado 8%
Revenda varejo combustível
petróleo, etanol e gás natural
1,6%
Indústria 8%
Serviços em geral 32%
Transporte de carga 8%
Transportes, exceto carga 16%
Intermediação negócios 32%
Administração, locação e móveis,
imóveis e direitos
32%
Serviços hospitalares 8%
Considere o exemplo a seguir para a Companhia Muito Sono Comércio de
Colchões Ltda., em que se apurou receita com a venda de colchões no valor
de R$ 2 milhões no trimestre inicial de 20X0. O valor a pagar de IRPJ será
veri�cado a seguir.
1. Receita                                                      $2.000.000
2. Percentual lucro presumido                               8%
3. Lucro Presumido (1 x 2)                           $160.000
4. Alíquota IRPJ                                                        15%
5. Valor do IRPJ (3 x 4)                                      $24.000
6. Percentual Adicional IRPJ                                  10%
7. Adicional IRPJ (‘3’ - $60.000) x 6                 $10.000
8. IRPJ a recolher (‘5’ + ‘7’)                               $34.000
Contabilmente, deve ser lançado o valor de $34 mil a débito na Demonstração
do Resultado como despesa com IRPJ e a crédito no Passivo Circulante.
praticar
Vamos Praticar
É tarefa do pro�ssional contábil identi�car os valores referentes da base de cálculo,
as alíquotas corretas e o prazo de recolhimento dos tributos que envolvem as
atividades das empresas. No que se refere ao imposto de renda, assinale a
alternativa correta.
a) O fato gerador do imposto de renda restringe-se apenas às rendas
percebidas em função de ganhos no mercado de capitais.
b) Para ser passível da cobrança de imposto de renda, a companhia não pode
transformar matérias-primas em bens por processo industrial e revender por
preços superiores a seus custos.
c) O imposto de renda é um tipo de tributo direto e de competência federal.
d) Se companhia apresentou prejuízo há mais de dois anos, não será possível
compensá-lo na base de apuração do lucro real.
e) O lucro presumido é a alternativa mais complexa para apuração do lucro.
Há duas contribuições que as entidades devem, de forma geral, realizar
recolhimento mensal e destinar como arrecadação do governo federal: a
destinada ao Programa de Integração Social (PIS), aquela ao Financiamento da
Seguridade Social (COFINS) e a do Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (PASEP).
Como destacam Ribeiro e Pinto (2014), os recursos arrecadados através do
PIS e PASEP são destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador,
denominado FAT, com vínculo no Ministério do Trabalho, em que o governo
aplica parte dos recursos à atividade de fomento ao desenvolvimento
socioeconômico através do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico Social). A parte restante é direcionada ao pagamento do seguro-
desemprego e do abono salarial a trabalhadores enquadrados como de baixa
renda. Já a COFINS tem destinação especí�ca de seus recursos arrecadados
direcionados ao �nanciamento da Seguridade Social.
Ribeiro e Pinto (2014) apontam que a legislação vigente para esses tributos
(PIS, COFINS e PASEP) estabelecem a existência de dois regimes de incidência:
Contribuições Federais: PIS –Contribuições Federais: PIS –
Programa de Integração Social–,Programa de Integração Social–,
COFINS – Contribuição paraCOFINS – Contribuição para
Financiamento da SeguridadeFinanciamento da Seguridade
Social– e ContribuiçõesSocial– e Contribuições
PrevidenciáriasPrevidenciárias
Regime cumulativo: os valores apurados mensalmente pelas
companhias conforme as alíquotas previamente determinadas pelo
governo em bases �xadas, cujo recolhimento deve ser sempre no
próximo mês de competência àquele em que se deu o fato gerador.
Regime não cumulativo: as alíquotas e a base a serem aplicadas são
distintas; além disso, as companhias podem realizar a compensação
do montante dos valores devidos por outras entidades em virtude de
operações realizadas entre elas.
Regime Cumulativo
Neste tipo de regime, as principais Leis que regulamentam as contribuições
são a Lei nº 9715/98 e Lei nº 9718/98 e alterações e atualizações posteriores.
Nesses dispositivos, está previsto, como destacam Ribeiro e Pinto (2014), que
os contribuintes do PIS/PASEP são as entidades de direito privado, ou
equiparadas, além das sociedades de economia mista, subsidiárias e
empresas públicas, até mesmo as sociedades sem �ns lucrativos, fundações
e, por �m, aquelas de direito público interno. Desse rol de companhias,
nenhuma pode estar obrigada ao recolhimento pelo Lucro Real.
Oliveira et al. (2015) apontam que, neste regime cumulativo, as alíquotas para
COFINS são de 3,0% e para o PIS/PASEP é de 0,65%, em que a base de cálculo
seja o faturamento das companhias anteriormente listadas. Além disso, os
autores ressaltam que por faturamento entende-se apenas aquilo
diretamente relacionado à atividade �m operacional da entidade, ou seja,
estão descartadas rendas de transações �nanceiras, alienação de imobilizado
ou resultado de equivalência patrimonial.
Além disso, Ribeiro e Pinto (2014) elencam alguns elementos que devem ser
desconsiderados, ou seja, excluídos da receita bruta para �ns de de�nição de
base de cálculo: descontos incondicionais, cancelamento de vendas, IPI e
ICMS oriundos de substituição tributária, reversões de provisões ou
recuperação de perda com crédito.
Exemplo: A Companhia Revenda de Carros Ltda. teve a receita bruta em
março de XX das atividades operacionais de revenda de R$ 700.000 e pelos
serviços prestados de R$ 300.000. Os recolhimentos dos tributos de PIS de
0,65% e de COFINS de 3,0% a serem provisionados são:
PIS: 0,65% sobre R$ 1.000.000 = R$ 6.500
o   Débito: PIS sobre faturamento
o   Crédito: PIS a recolher
COFINS: 3% sobre R$ 1.000.000 = R$ 30.000
o   Débito: COFINS sobre faturamento
o   Crédito: COFINS a recolher
Regime Não Cumulativo
Ribeiro e Pinto (2014) apontam que a Lei nº 10.637/02 e a Lei nº 10.833/03,
com respectivas atualizações legais posteriores, são as normas que regem a
regulamentação, o regime não cumulativo do PIS/PASEP e COFINS. Esses
autores revelam que os contribuintes são todos aqueles que estão sob a
égide da obrigação de recolhimento do Lucro Real.
Sousa (2018) destaca que as alíquotas das contribuições no regime não
cumulativo são distintas, sendo para o PIS/PASEP de 1,65% e para COFINS de
7,6%, cuja base de incidência será o faturamento mensal das rendas
percebidas pelos contribuintes sem distinção da origem de tais recursos.
Dessa forma, estão contemplados na base de cálculo todos os recursos
oriundos de prestação de serviços, venda de bens ou mercadorias, além de
qualquer outra fonte de recursos que geraram benefícios à entidade.
Pegas (2017), no entanto, ressalva que lançamentos não devem ser
considerados, ou seja, excluídos da base de cálculo, sejam eles: descontos do
tipo incondicional, vendas que tenham sido canceladas, recuperações de
perdas de crédito ou provisões que tenham sido revertidas, receita de
alienação de algum ativo imobilizado. O autor destaca também o fato de que
é possível compensar na base de cálculo os montantes referentes aos custos
de aquisição de bens,mercadorias ou serviços.
Exemplo: A Companhia Revenda Ltda. solicitou que fossem apurados os
eventos no mês de fevereiro de XX, já que eram vitais na apuração dos
tributos, uma vez que está sujeita ao regime não cumulativo do PIS/PASEP e
COFINS. Dentre os fatos veri�cados:
Aquisição à vista de bens à revenda de R$ 40.000 e ICMS de R$ 7.200.
Venda de mercadorias à vista: R$ 100.000.
Receita com aluguéis: R$ 20.000.
Nas operações de compra de bens:
Débito: Estoque R$ 29.100.
Débito: ICMS a recuperar (18%) R$ 7.200.
Débito: PIS/PASEP a recuperar (1,65%) R$ 660.
Débito: COFINS a recuperar (7,6%) R$ 3.040.
Crédito: Disponível R$ 40.000.
Nas rendas percebidas:
Débito: Disponível R$ 120.000.
Crédito: Venda de Mercadorias R$ 100.000.
Crédito: Aluguéis recebidos (ou ativos) R$ 20.000.
Débito: ICMS sobre faturamento (18%) R$ 18.000.
Crédito: ICMS a recolher R$ 18.000.
Débito: PIS sobre Faturamento (1,65% x $ 100.000) R$ 1.650.
Débito: PIS sobre Outras Receitas (1,65% x $20.000) R$ 330.
Crédito: PIS a recolher R$ 1.980.
Débito: COFINS sobre faturamento (7,6% x $100.000) R$ 7.600.
Débito: COFINS sobre Outras Receitas (7,6% x $20.000) R$ 1.520.
Crédito: COFINS a recolher R$ 9.120.
Os tributos ICM, PIS e COFINS devem ter suas contas patrimoniais ajustadas,
tendo em vista que há saldos tanto a recuperar como a recolher, de forma
que a conta com menor saldo deve ser transferida para a de maior valor,
compensando-a.
ICMS: o saldo de R$ 7.200 a recuperar é creditado, debitando-se o
ICMS a recolher, tornando o saldo do passivo em R$ 10.800.
COFINS: o saldo de $3.040 a recuperar é creditado, debitando-se o
COFINS a recolher, que �ca com o saldo de R$ 6.080.
PIS: o saldo de R$ 660 a recuperar é creditado, debitando-se PIS a
recolher que �ca com saldo reduzido para R$ 1.320.
praticar
Vamos Praticar
As contribuições federais PIS-PASEP e COFINS apresentam peculiaridades distintas
quanto à incidência de alíquotas, muito embora tenham outros elementos comuns,
saiba mais
Saiba mais
A briga tributária, ou guerra �scal, em que os estados têm a autonomia de de�nir
suas alíquotas, pode acabar gerando migrações de grandes corporações dentro
dos limites nacionais. Qual seria o limite para que isso não comprometesse a
arrecadação de impostos com os benefícios dessas companhias?
Para saber mais sobre o assunto, leia a monogra�a O ICMS e a Questão da Guerra
Fiscal entre os Estados, de Patrícia de Quadros Borges.
ACESSAR
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/handle/11338/1574/TCC%20Patricia%20de%20Quadros%20Borges.pdf?sequence=1&isAllowed=y
que não se alteram em função do regime de incidência, cumulativo ou não
cumulativo.
Com relação às contribuições PIS-PASEP e COFINS, assinale a alternativa que as
caracterize de forma correta.
a) No regime cumulativo, é possível que haja a compensação dos valores
devidos por outras entidades.
b) No regime não cumulativo, o recolhimento deve ser realizado com base na
alíquota de 3,0% da COFINS.
c) Independentemente do regime escolhido (cumulativo ou não cumulativo),
as alíquotas do PIS-PASEP são sempre iguais.
d) A empresas contribuintes do regime não cumulativo são as mesmas que
têm obrigação de recolhimento do imposto de renda pelo Lucro Real.
e) As contribuições do PIS-PASEP, diferentemente da COFINS, não têm
vinculação para destinação dos recursos arrecadados.
Fabretti (2017) destaca que os tributos indiretos apresentam impacto
relevante sobre a arrecadação pública, tendo em vista que participam de cada
etapa do processo produtivo, sendo normalmente repassados aos preços
�nais nos agentes econômicos.  
ICMS
O Imposto sobre a Circulação de Mercadoria e Serviços, ICMS, é caracterizado
como não cumulativo, ou seja, o valor incidente em cada etapa do processo
de produção deve ser deduzido no valor a ser pago na etapa seguinte,
permitindo que o contribuinte se credite do valor que fora cobrado. Fabretti
(2017) aponta que, para isso, é necessário que os valores recolhidos estejam
devidamente destacados no documento �scal por agente em posição
adimplente junto à receita �scal, de forma que a escrituração esteja
corretamente registrada em livro de Registro de Entradas.
Além disso, Fabretti (2017) ressalta que os créditos de ICMS têm prazo
prescricional de cinco anos da emissão do documento �scal, sendo que este
crédito só poderá ser gerado se as mercadorias ou bens que deram entrada
Tributos Indiretos: IPI – ImpostosTributos Indiretos: IPI – Impostos
sobre Produtos Industrializados–,sobre Produtos Industrializados–,
ICMS – Imposto sobre CirculaçãoICMS – Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços– e ISS –de Mercadorias e Serviços– e ISS –
Impostos sobre ServiçosImpostos sobre Serviços
forem destinados a revenda ou como entrada de insumos para
transformação em outros bens que sejam postos à venda e sujeitos à
tributação.
Oliveira et al. (2015) apontam que é comum a existência de acúmulo de
crédito de ICMS por algumas companhias que exportam seus bens,
mercadorias ou serviços, que não têm incidência desse tributo, sendo que
legislação complementar pode permitir que esses créditos sejam
compensados em operações internas, por meio de comprovação de
documentação e de escrituração corretas e em consonância à legislação
pertinente.
Conforme Fabretti (2017, p. 196) descreve, os fatos geradores do ICMS são:
A saída de mercadoria do estabelecimento do contribuinte;
Fornecimento de alimentação ou bebidas;
Transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral;
Transmissão de propriedade de mercadoria;
Início da prestação de serviço de transporte interestadual e
intermunicipal;
Ato �nal do transporte iniciado no exterior;
Prestação onerosa de serviço de comunicação;
Fornecimento de mercadoria com prestação de serviço;
Desembaraço aduaneiro de bem importado;
Recebimento pelo destinatário de serviço prestado no exterior;
Entrada no território do Estado de lubri�cantes, derivados de
petróleo, combustíveis e energia elétrica;
Utilização por contribuinte de serviço cuja prestação tenha se
iniciado em outro Estado e sem vínculo subsequente.
Oliveira et al. (2015) lembram que o ICMS é um tributo estadual cujas
alíquotas podem oscilar conforme legislação local. As operações
interestaduais são reguladas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária
(CONFAZ), no qual são estabelecidas as alíquotas a seguir:
De contribuintes do Norte, Nordeste, Centro Oeste ou do Espírito
Santo:
o Alíquota de 12% para qualquer destinatário.
De contribuintes do Sul e Sudeste (exceção do Espírito Santo):
o Alíquota de 12% entres esses estados.
o Alíquota de 7% para destinatários do Norte, Nordeste, Centro
Oeste e Espírito Santo.
Oliveira et al. (2015, p. 200) destacam que o ICMS pode ter regime de
substituição tributária, ou seja, que determinado contribuinte vinculado à
cadeia de produção ou circulação de mercadoria ou serviço recolha o ICMS
devido pelo contribuinte seguinte, ou do anterior, ou até mesmo dos dois,
sendo denominado de contribuinte substituto. Esse tipo de procedimento
visa, principalmente, à antecipação de tributo e assegura a arrecadação ao
governo, tendo em vista a di�culdade de �scalização.
Exemplo: Suponha que a Companhia ABC Ltda. tenha comprado R$ 100.00 de
insumos para produção de bens destinados posteriormente à venda e o ICMS
seja de 18%.
Registra-se:
Débito: matéria-prima R$ 82.000
Débito: ICMS a recuperar: R$ 18.000
Crédito: disponível: R$ 100.000
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
O IPI está vinculado ao atacado, ou seja, produção industrial de bens ou
importação de bens. É um tributo semelhante ao ICMS, sendo aplicado de
forma indireta, em que, de acordo com Fabretti (2017), deve-se identi�car o
estabelecimento industrial ou seu equiparado para realizar a cobrança e
direcionar ao agente público de sua competência, a União.
Fabretti (2017) aponta que na venda de um bem industrializado, sobre o valor
acordado entre as partes, é a base de cálculoda alíquota do IPI cujo valor
deve ser destacado em nota �scal e devidamente cobrado do comprador, o
contribuinte de fato. Destaca-se que o valor do IPI destacado em nota e pago
além do valor da mercadoria não pode ser apontado como custo ao
vendedor, já que o ônus recai sobre quem compra.
Pegas (2017) levanta a semelhança do IPI ao ICMS quanto à substituição
tributária, mas no tributo federal, para este regime, é necessário que o
contribuinte requeira sua inclusão como tal, ou seja, não é de�nido pelo
órgão competente, sempre tendo que atender às exigências previamente
estabelecidas pelo órgão �scalizador.
Sousa (2018) destaca que é necessária a compreensão do que pode ser
contemplado como atividade de industrialização prevista no Decreto nº
4.544/2002: a transformação de matéria-prima em novo bem; o
bene�ciamento que altere a capacidade de um bem; a montagem que
transforma um conjunto de bens em um novo; o acondicionamento que
altera a forma de apresentação de um bem pela inclusão de estrutura com
�nalidade única de transporte; e renovação que restaure bem anteriormente
inutilizado.
Fabretti (2017) apontou o que pode ser considerado como fato gerador deste
tributo: o desembaraço de mercadoria estrangeira ou a saída de um bem
industrializado ou equiparado da empresa. Ao contribuinte deste tributo é
garantida a compensação, ou seja, creditar-se do valor pago se as saídas por
esse tributo também forem realizadas. Esses créditos também têm prazo de
prescrição de cinco anos.
Os atacadistas de matérias-primas, intermediários ou embalagens, como
destaca Fabretti (2017), são os denominados equiparados à indústria, caso
por isso decidam optar, para que, dessa forma, tenham créditos de IPI
quando estabelecimentos industriais comprem seus produtos.
Exemplo: Se o preço de venda do bem for R$ 100.000 e houver incidência de
10% de IPI, a nota �scal terá o valor do bem por R$100.000 acrescido dos 10%
de IPI   R$ 10.000, ou seja, um total de R$ 110.000. Ressalta-se que o ICMS na
nota incidirá apenas sobre o valor da mercadoria, sem IPI, ou seja, uma
alíquota de 18% sobre os R$100.000, R$ 18.000.
Exemplo IPI
Conforme situação apresentada por Fabretti (2017, p. 227), em que uma
companhia tenha vendido um produto por R$ 306.318 com incidência de IPI
de alíquota de 10%, há na nota �scal a seguinte discriminação:
1 unidade do produto        R$ 306.318
+ IPI 10%                               R$ 30.632
Total                                       R$ 336.960
O ICMS deverá ser calculado por dentro do valor do produto, ou seja, sem
considerar a incidência do IPI. Supondo a alíquota do tributo estadual em
18%:
ICMS 18% x R$ 306.318 = R$ 55.137
Os lançamentos a serem contabilizados no Diário podem ser veri�cados a
seguir:
Quadro 4.4 – Lançamentos a serem contabilizados no Diário
Fonte: Elaborado pelo autor.
Destaca-se que o valor do IPI não corresponde a qualquer valor de conta de
despesa da companhia, sendo simples depositária do valor do tributo.
Exemplo ICMS
Pegas (2017, p. 201) traz um exemplo de duas companhias: a Cia. Balão
(indústria) e a Cia. Bucha (supermercado) que têm suas sedes no mesmo
estado, cuja alíquota é 12% para o produto analisado. A margem de lucro
de�nida em Lei para �ns de substituição tributária será de 20%.
Supondo que a Cia. Balão realize venda por R$ 2.000 para a Cia. Bucha, a
primeira deverá recolher o ICMS próprio e o ICMS de Substituição Tributária
Conta Débito Crédito
Contas a Receber
Duplicatas Mercantis
Venda Conforme NFF
nº X1
R$ 336.950
Receita Líquida
Venda
Vendas Idem R$ 306.318
Obrigações Fiscais
IPI a recolher ref.
NNF nº X1
R$ 30.632
R$ 336.950 R$ 336.950
(ICMS – ST).
O valor do ICMS próprio será de R$ 240, ou seja, 12% dos R$ 2.000,
considerando que esta empresa não detenha créditos do tributo. A existência
do fato gerador suporta a obrigação da Cia. pagar, em função de realizar a
venda da indústria para o comércio.
Já o ICMS-ST deverá ser recolhido inclusive pela Cia. Balão pelo valor de R$ 48,
conforme descrito a seguir:
Base: R$ 2.000 x 1,20 = R$ 2.400 x 12%            = R$ 288
(-) ICMS Próprio pago pela Cia. Balão                = R$ 240
ICMS-ST                                                                   = R$ 48
Na nota �scal de venda do produto da indústria para o comércio, deverá estar
descrito o valor total de R$ 2.048, sendo que haverá destaque tanto do ICMS
próprio (R$ 240) como o da Cia. Bucha de R$ 48, que foi retido e recolhido
pela Cia. Balão.
Os registros serão os seguintes:
Para a Cia. Balão:
Débito: Bancos                              R$ 2.048
Crédito: Receita de Vendas         R$ 2.000
Crédito: ICMS ST a recolher        R$ 48
Débito: ICMS sobre vendas        R$ 240
Crédito: ICMS a recolher             R$ 240
Na Cia. Bucha.
Débito: Estoques                          R$ 2.048
Crédito: Bancos                            R$ 2.048
Conforme destaca Pegas (2017), a substituição tributária não provoca
mudanças no resultado da operação de vendas. É apenas assumida a
obrigação de ser o responsável pelo recolhimento do ICMS que seria
responsabilidade do próximo contribuinte. Dessa forma, a Cia. Bucha não
apresenta ICMS a recuperar.
ISS – Imposto sobre Serviços
O ISSQN, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, tem competência
municipal e do Distrito Federal. Como destacam Oliveira et al. (2015), a
Constituição Federal prevê uma banda de alíquotas mínimas e máximas a
serem estabelecidas e �xadas pelos responsáveis. A Lei Complementar nº
116/03, ressalvam os autores, não �xou alíquota mínima, mas a máxima de
5%, além de uma extensa lista dos serviços preponderantes do prestador de
serviços para determinação do fato gerador.
Fabretti (2017) aponta que nos serviços que manifestem fornecimento de
mercadorias não devem ensejar cobrança de ICMS, ressaltando exceções
legais. Além disso, é incidente inclusive quando se veicular os serviços sobre
bens ou serviços públicos autorizados ou permitidos, como pedágios em
rodovias e demais tarifas.
Além disso, Fabretti (2017) destaca que o próprio prestador é o contribuinte, o
qual deve realizar o recolhimento em prazo �xado. É possível a determinação
de terceiro ou responsável, desde que previamente apresentado em lei. O
autor lembra ainda que há discussões, na esfera legal inclusive, sobre a qual
município o imposto é devido quando a prestação do serviço for em local
distinto da sede do prestador. A regra geral é que deverá ser recolhido no
local onde está sediado o estabelecimento do prestador, sendo listadas as
exceções na legislação pertinente.
praticar
Vamos Praticar
O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, ICMS, é caracterizado
como não cumulativo, ou seja, o valor incidente em cada etapa do processo de
produção deve ser deduzido no valor a ser pago na etapa seguinte, permitindo que
o contribuinte se credite do valor que fora cobrado.
Com relação a este tributo, leia as assertivas a seguir.
I. Saída de mercadoria do estabelecimento do contribuinte.
II. Fornecimento de alimentação ou bebidas.
III. Transformação de matéria-prima.
IV. Prestação de serviço com fornecimento de mercadorias.
Sobre os fatos geradores de ICMS, é correto o que se a�rma em:
a) I e III, apenas.
b) I e IV, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) III e IV, apenas.
indicações
Material Complementar
LIVRO
Direito Tributário ESAF – provas
comentadas da ESAF
João Marcelo Rocha
Editora: Editora Ferreira
ISBN: 858952115X
Comentário: Este livro traz uma série de estudos de
caso, aplicações práticas, exercícios resolvidos e
comentados que garantem aos estudantes uma visão
ampla do espectro que envolve os tipos de tributos
brasileiros. As questões práticas auxiliam na
compreensão, principais diferenças e importância que
o sistema tributário brasileiro tem para �nanciar os
entes públicos a realizarem suas atribuições
econômicas e sociais.
FILME
Enron – Os Mais Espertos da SalaAno: 2006
Comentário: A Cia. Enron representava uma das
maiores companhias de capital aberto dos Estados
Unidos. Sua reputação sempre foi intocável pelos
analistas de mercado. Com o avanço de companhias de
tecnologia no mercado de capitais, sem as devidas
regulamentações, uma bolha nos valores dessas
empresas estaria prestes a explodir. Essas companhias
violaram questões éticas, �scais e de governança.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer
disponível em:
TRA ILER
conclusão
Conclusão
Esta unidade tem grande importância para compreender como se dá a
geração de riqueza do estado brasileiro. O governo tem nos tributos a sua
principal fonte de arrecadação de recursos para viabilizar investimentos,
obras, contratações e garantia dos serviços básicos à população.
Realizamos uma revisão sobre o Sistema Tributário Nacional, o que nos
permitiu diferenciar as espécies de tributos e compreender a repercussão que
a criação de um tipo de imposto ou contribuição fará sobre os cofres de
determinado ente federativo.
Passamos pelos principais tipos de tributos e veri�camos que não é tarefa
simples realizar a apuração, uma vez que há a necessidade de levantar
possíveis exclusões da base de cálculo, veri�car se os contribuintes estão
corretos, se o tributo atende aos critérios de regime cumulativo ou não.
A importância da manutenção de notas, da escrituração correta e do
monitoramento da legislação vigente garantem às empresas identi�carem
oportunidades de obtenção de alíquotas menores, como também evitarem
incorrer em multas por não atenderem às obrigações principais ou
acessórias.
referências
Referências Bibliográ�cas
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 05 de outubro de
1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso
em: 12 set. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei nº
5.172. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de
direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. 25 de outubro de
1966. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm>.
Acesso em: 12 set. 2019.
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9.715. Dispõe sobre as contribuições para os Programas de Integração Social
e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP, e dá outras
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<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9715.htm>. Acesso em: 12 set.
2019.
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei nº
9.718. Altera a Legislação Tributária Federal, de 27 de novembro de 1998.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718compilada.htm>. Acesso em:
12 set. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei nº
12.973. Altera a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda
das Pessoas Jurídicas – IRPJ, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido –
CSLL, à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social – Co�ns, de 13 de maio de 2014. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm>.
Acesso em: 12 set. 2019.
BRASIL. Presidência da República. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei
Complementar nº 118. Altera e acrescenta dispositivos à Lei no 5.172, de 25
de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, e dispõe sobre a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9715.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9718compilada.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/Lei/L12973.htm
interpretação do inciso I do art. 168 da mesma Lei. 09 de fevereiro de 2005.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp118.htm>.
Acesso em: 12 set. 2019.
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