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Política Nacional de Alimentação e Nutrição

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Política Nacional de Alimentação e Nutrição 
Origem da promoção da alimentação e nutrição 
 
Lei 8.080, de 19/09/1990 
Alimentação e nutrição devem ser desempenhadas de forma transversal às ações de saúde, em caráter complementar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tr
an
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m
aç
õe
s 
So
ci
ai
s
Mudanças no padrão de 
saúde e consumo 
alimentar
diminuição da fome e 
desnutrição
além de aumento 
vertinoso da obesidade
PNAN
Estratégia 
Global para a 
Promoção da 
Alimentação 
Saudável, 
Atividade Física 
e Saúde 
(2004)
Estratégia 
Global para a 
Alimentação do 
Bebê e da 
Criança 
Pequena 
(2002)
Relatório da 
Comissão 
Nacional de 
Determinante
s Sociais da 
Saúde (2008)
A população brasileira, nas 
últimas décadas, experimentou 
grandes transformações sociais 
que resultaram em mudanças. 
Acarretou em no impacto da 
pobreza e exclusão social, 
consequentemente 
Associado, pois com a correria 
do cotidiano o consumo 
acessível de fast-food 
Documentos que embasaram 
a PNAN devido à 
a necessidade de formulação e implantação de 
estratégias nacionais, locais e regionais efetivas e 
integradas para a redução da morbi-mortalidade 
relacionada à alimentação inadequada e ao sedentarismo 
Primeira prática alimentar 
dos indivíduos 
Deve ser exclusivo até o 6º mês 
de vida (sem água, chá, suco) e 
continuado até o 2º ano de vida 
95% das crianças brasileiras foram alguma 
vez amamentadas, mas esse número cai 
drasticamente ao longo dos dois primeiros 
anos de vida 
ALEITAMENTO MATERNO 
Importante investigar o 
que levou a mãe à 
deixar de Amamentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A introdução precoce de alimentos, antes dos dois meses de idade, era uma prática em 14% das crianças, evoluindo para 
mais de 30% nas crianças entre 4 e 5 meses. Nessa idade a criança não possui intestino maduro para digestão desses 
alimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
・ Sempre inserir: carboidratos + leguminosa + proteína + legumes + vitaminas 
・ Os alimentos não devem ser batidos no liquidificador, pois é importante que a criança desenvolva a mastigação além 
de expor a criança à algum tipo de infecção. 
・ Orientar quanto à higiene na preparação dos alimentos. 
・ Se atentar a associação da realidade financeira e os alimentos necessários. 
DIETA HABITUAL 
・ Tradicionalmente a nossa alimentação é baseada no arroz e feijão, complementados com alguma salada, a carne 
como proteína. 
・ Com alimentos classificados como ultra processados, com altos teores de gorduras, sódio e açúcar e com baixo 
teor de micronutrientes e alto conteúdo calórico. 
 
 
 
 
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR 
A transição do aleitamento materno para os alimentos consumidos pela família é o período denominado como 
alimentação complementar, que deve ser iniciada aos seis meses de idade e concluída aos 24 meses. 
Interessante investigar o consumo de 
alimentos pela família, caso necessário 
adaptar a família à uma alimentação 
saudável 
Devido à complementação ao 
leite materno, e a partir dessa 
idade é ofertado alimentos 
ricos em carboidratos, 
minerais, vitaminas. 
Proteger a criança de 
deficiências de micronutrientes 
e doenças crônicas na idade 
adulta. Até 12 meses nada de sal 
e açúcar. A partir dos 12 meses 
começa a introduzir o sal em 
poucas quantidades e até os 24 
meses não ofertar nada que 
contenha açúcar à criança. 
A partir dos 24 meses pode começar a introduzir o açúcar, de 
preferência os menos processados (mascavo, demerara). Inserir 
legumes. 
Ligação direta com HAS e 
DM 
Ligação direta Obesidade e 
doenças cardiovasculares 
Linguiças, salgados de pacotes, biscoitos... 
A dieta dos brasileiros de mais baixa renda apresenta melhor qualidade 
Adolescentes apresentam o pior perfil de dieta – aumento do excesso de peso e doenças crônicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A Alimentação como elemento de humanização das práticas de saúde: ter uma orientação com base na realidade 
das pessoas e no que elas têm no seu alcance. 
2. O respeito à diversidade e à cultura alimentar: cada grupo familiar tem suas particularidades advindas do processo 
histórico e diverso do Brasil. 
3. O fortalecimento da autonomia dos indivíduos: autonomia para as escolhas e práticas alimentares implica, por um 
lado, um aumento da capacidade de interpretação e análise do sujeito sobre si e sobre o mundo. Por exemplo, 
principalmente, a amamentação. 
4. A determinação social e a natureza interdisciplinar e intersetorial da alimentação e nutrição: Existe outros fatores 
que interferem na alimentação da pessoa. 
5. A segurança alimentar e nutricional com soberania: realização do direito de todos ao acesso regular e permanente 
a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consequências: 
・ Consumo energético diário médio da população superior ao 
recomendado de 2000 kcal – causando obesidade e sobrepeso 
・ Maiores médias entre os adolescentes do sexo masculino e as 
menores entre idosos 
・ Diabetes e hipertensão – consequência de um consumo excessivo 
・ Deficiências de ferro e vitamina A – crianças e mulheres em idade 
fértil –> o MS da saúde passa suplementar 
・ Desnutrição crônica em grupos vulneráveis (quilombolas, indígenas, 
residentes na região norte do país – difícil acesso, por vezes. 
A atual pirâmide brasileira é composta por oito 
grupos que relacionam-se com quatro níveis: 
• Alimentos energéticos: grupo 1 (carboidratos); 
• Alimentos reguladores: grupo 2 (verduras e 
legumes) e grupo 3 (frutas); 
• Alimentos construtores: grupo 4 (leites e derivados), 
grupo 5 (carnes e ovos) e grupo 6 (leguminosas e 
oleaginosas); 
• Alimentos energéticos extras: grupo 7 (óleos e 
gorduras) e grupo 8 (açúcares e doces). 
PRÍNCIPIOS 
DIRETRIZES 
1. Organização da Atenção Nutricional 
・ Identificação de fases mais vulneráveis 
・ Especificidades dos diferentes grupos pois cada uma demanda uma conduta: população negra, quilombolas e povos 
indígenas 
・ AB como coordenadora/suplementação de micronutrientes: prevenção e promoção da saúde 
・ Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN): responsável pela notificação, identifica também os grupos 
que apresentem agravos de risco à saúde relacionados a alimentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Promoção da Alimentação Adequada e 
Saudável 
・ Políticas públicas saudáveis; 
・ Criação de ambientes favoráveis à saúde nos quais indivíduo e comunidades possam exercer o comportamento 
saudável; 
・ O reforço da ação comunitária; 
・ O desenvolvimento de habilidades pessoais por meio de processos participativos e permanentes; 
・ A reorientação dos serviços na perspectiva da promoção da saúde. 
3. Vigilância Alimentar e Nutricional 
・ Consiste na descrição contínua e na predição de tendências das condições de alimentação e nutrição da população 
e seus fatores determinantes; 
・ SISVAN - monitorar o padrão alimentar e o estado nutricional dos indivíduos atendidos pelo SUS 
・ Inquéritos populacionais, é fundamental a garantia da realização regular e contínua de pesquisas que abordem a 
disponibilidade domiciliar de alimentos, o consumo alimentar pessoal e o estado nutricional da população brasileira. - 
Realizadas pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE); 
・ Chamadas nutricionais e produção científica - por exemplo, chamadas do CNPq para análises dentro dessa temática 
4. Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição 
・ A pactuação entre as esferas de governo para a efetivação da PNAN; 
・ Meio da viabilização de parcerias e da articulação interinstitucional necessária para fortalecer a convergência dela.Por 
exemplo, adolescentes com sobrepeso, faz-se pactuação com a escola. 
・ Cooperação Internacional, a trajetória brasileira das políticas públicas de alimentação e nutrição e de segurança 
alimentar e nutricional pode contribuir de forma solidária para o desenvolvimento de políticas de nutrição emoutros 
países, Mercosul e PALOPS 
・ Acompanhamento e avaliação – verificar a repercussão desta Política na saúde e na qualidade de vida da população, 
buscando a caracterização e compreensão de uma situação para tomada de decisão. Por exemplo, na gestante ou 
após alguma implementação de ação nutricional 
・ 5. Participação e Controle Social 
・ Controle social nos Conselhos e Conferências de Saúde nas três esferas de governo. 
・ Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição é uma das comissões do Conselho Nacional de Saúde - tem por 
objetivo: acompanhar, propor e avaliar a operacionalização das diretrizes e prioridades da PNAN e promover a 
articulação e a complementaridade de políticas, programas e ações de interesse da saúde; 
・ Criação de Comissões Intersetoriais de Alimentação e Nutrição (CIAN) – debate acerca da PNAN na agenda dos 
Conselhos de Saúde 
6. Qualificação da Força de Trabalho 
・ Formação e da educação permanente – qualificação dos profissionais em consonância com as necessidades de saúde, 
alimentação e nutrição da população; 
・ Os cursos de graduação e pós-graduação na área de saúde, em especial de Nutrição, devem contemplar a formação 
de profissionais que atendam às necessidades sociais em alimentação e nutrição e que estejam em sintonia com os 
princípios do SUS e da PNAN 
 
 
 
 
 
 
 
 
Riscos: agrotóxicos, aditivos, contaminantes, organismos geneticamente modificados e a inadequação do perfil nutricional 
dos alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO 
1) Assinale a alternativa que apresenta os principais problemas de saúde decorrentes da alimentação e nutrição inadequadas: 
a) Distúrbios visuais e câncer 
b) Diabetes e Hipertensão 
c) Insônia e lombalgia 
d) Fibromialgia e DPOC 
 
Produção Processamento Industrialização Comercialização Abastecimento Distribuição
7. Controle e Regulação dos Alimentos 
O planejamento das ações que garantam a inocuidade e a qualidade nutricional dos alimentos, controlando e 
prevenindo riscos à saúde 
As medidas sanitárias adotadas para alimentos se baseiam na análise de risco – qualidades biológica, sanitária, 
nutricional e tecnológica 
Nesse sentido, implementar e utilizar as Boas Práticas Agrícolas, Boas Práticas de Fabricação, Boas Práticas 
Nutricionais e o Sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, na cadeia de produção de 
alimentos, potencializa e assegura as ações de proteção à saúde do consumidor 
8. Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição 
・ Geração de evidências: por exemplo, conferir que um determinado alimento traz benefícios para determinada doença. 
・ É fundamental manter e fomentar investimentos em pesquisas de delineamento e avaliação de novas intervenções 
e de avaliação de programas e ações propostos pela PNAN 
・ Geração de instrumentos 
・ Para esse fim, os Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição (CECAN) constituem-se em uma rede colaborativa 
interinstitucional de cooperação técnico-científica, que deve ser aprimorada e fortalecida à medida que produzem 
evidências que contribuem para o fortalecimento da gestão e atenção nutricional 
9. Cooperação e articulação para a Segurança Alimentar e Nutricional 
・ À melhoria da saúde e nutrição das famílias beneficiárias de programas de transferência de renda, implicando 
ampliação do acesso aos serviços de saúde – bolsa família 
・ À interlocução com os setores responsáveis pela produção agrícola, distribuição, abastecimento e comércio local de 
alimentos visando o aumento do acesso a alimentos saudáveis; 
・ À promoção da alimentação adequada e saudável em ambientes institucionais – escolas, creches, universidades 
・ À articulação com as redes de educação e socioassistencial para a promoção da educação alimentar e nutricional 
・ À articulação com a vigilância sanitária para a regulação da qualidade dos alimentos processados e o apoio à produção 
de alimentos advindos da agricultura familiar 
2) A alimentação brasileira, com suas particularidades regionais, é a síntese do processo histórico de intercâmbio cultural entre 
a cultura indígena e as seguintes culturas: 
a) Norte americana e europeia 
b) Portuguesa e africana 
c) Africana e indiana 
d) Italiana e portuguesa 
 
3) Em que período deve ocorrer a introdução alimentar: 
a) 6 a 12 meses de idade 
b) 6 a 24 meses de idade 
c) 12 a 36 meses de idade 
d) 4 a 6 meses de idade 
 
4) A diminuição da fome e da desnutrição veio acompanhada do aumento vertiginoso da obesidade em todas as camadas da 
população, apontando para um novo cenário de problemas na população relacionados à nutrição. 
a) Verdadeiro 
b) Falso 
 
5) Assinale a alternativa que apresenta os aspectos analisados pela diretriz de controle de regulação de alimentos: 
a) Qualidade biológica e preço de compra 
b) Hábitos de consumo e recursos tecnológicos de conservação 
c) Divulgação do produto e forma de consumo 
d) Qualidade nutricional e sanitária 
 
6) Acerca da alimentação adequada nos primeiros meses de vida, é correto afirmar: 
a) O aleitamento materno dever exclusivo até o sexto mês de vida 
b) Mesmo que a criança seja alimentada com fórmula infantil ou leite de vaca, a água e outros alimentos só devem ser ofertados 
após 6 meses de vida 
c) Aos 2 meses de vida deve ser ofertada água para a criança como complemento do leite materno 
d) A partir de 4 meses de vida devem ser introduzidas as frutas 
 
7) O cenário epidemiológico apresentado reflete os avanços do brasil na luta contra a fome e a desnutrição, embora ainda 
existam populações vulneráveis a esses agravos 
a) Verdadeiro 
b) Falso 
 
8) Marque as opções que apresentam princípios da PNAN: 
( X ) O respeito à diversidade e à cultura alimentar 
( X ) a segurança alimentar e nutricional com soberania 
( X ) o fortalecimento da autonomia dos indivíduos 
( ) a liberdade para produzir alimentos sem necessidade de regulação e controle 
 
9) Acerca de uma dieta habitual saudável, é correto afirmar: 
a) Alimentos ultra processados devem ser evitados por serem, geralmente, ricos em açúcar e/ou sódio 
b) Frutas e hortaliças são consumidas em excesso no Brasil e Angola 
c) É comum a deficiência de vitamina C em crianças e nas mulheres em idade fértil 
d) O consumo diário médio da população em geral deve ser de 3000 kcal 
 
10) Na zona rural, observa-se um maior consumo de alimentos ultra processados 
a) Verdadeiro 
b) Falso

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