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SIMULADO 2 XXXIII EXAME DE ORDEM (1)

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CURSO ALEXANDRE TEIXEIRA – Av. Santos Dumont, 2626, loja 30A – Aldeota – Fortaleza/CE – 
Fone: (85) 9-9681-5000 
Sateonline.memberkit.com.br 
1 
 
1ª FASE OAB 
SIMULADO 2 
 
Doralice dos santos - dcasusa2020@gmail.com - IP: 201.82.130.172
 
 
 
 
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2 
 
1ª FASE OAB 
01. Juliano, estudante de Direito da Universidade XPTO, 
estava em discussão com seu colega Rodrigo sobre a 
organização dos poderes na Constituição Federal de 1988. 
Juliano sustentava que a Câmara dos Deputados é 
composta de representantes do povo, eleitos, pelo sistema 
proporcional, em cada Estado, em cada Território e no 
Distrito Federal. Rodrigo, por outro lado, sustentou que a 
Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do 
povo, eleitos, pelo sistema majoritário, em cada Estado, em 
cada Território e no Distrito Federal. Assinale a alternativa 
correta de acordo com a Constituição Federal de 1988: 
 
A) Rodrigo está correto. 
B) Ambos estão corretos. 
C) Ambos estão equivocados. 
D) Juliano está correto. 
 
02. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será 
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao 
qual compete apreciar as contas prestadas anualmente 
pelo Presidente da República, mediante 
 
A) avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano 
Plurianual e na Lei Orçamentária Anual, bem como a 
execução e o acompanhamento dos programas de governo 
e dos orçamentos da União. 
B) o controle das operações de crédito, avais e garantias, 
bem como dos direitos e haveres da União. 
C) parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta 
dias a contar de seu recebimento. 
D) parecer conclusivo que deverá ser elaborado em 
quarenta e cinco dias a contar de seu recebimento. 
 
03. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder 
Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos 
sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal. 
Nesse sentido, a Constituição da República de 1988 dispõe 
que o parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre 
as contas que o Prefeito deve anualmente prestar: 
 
A) vinculará o julgamento pela Câmara Municipal, exceto se 
os vereadores apontarem vício de legalidade; 
B) deverá ser aprovado pela maioria simples dos membros 
da Câmara Municipal; 
C) poderá deixar de prevalecer por decisão da maioria 
absoluta dos membros da Câmara Municipal; 
D) só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos 
membros da Câmara Municipal. 
 
04. Mediante o requerimento de 1/3 (um terço) dos 
vereadores que compõem a Câmara Municipal de Porto 
Ferreira foi criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito 
para apurar todos os contratos que a Prefeitura firmou com 
empresas terceirizadas nos últimos quatro anos, para 
investigar possíveis atos de corrupção dos servidores 
municipais e para inspecionar a cobrança da dívida ativa 
municipal por parte da Procuradoria do citado Município. 
Com o fim de investigar amplamente os fatos, tal CPI 
determinou a quebra dos sigilos fiscais, bancários e 
telefônicos das empresas terceirizadas, bem como a 
interceptação telefônica de diversos servidores municipais 
e determinou a condução coercitiva de cinco procuradores 
do município para prestarem esclarecimentos sobre 
diversos processos de execução fiscal. Considerando a 
situação hipotética apresentada, assinale a alternativa 
correta. 
 
A) Com fundamento no princípio da simetria, comissão 
parlamentar de inquérito municipal pode decretar a quebra 
de sigilos fiscais, bancários e telefônicos, além da 
interceptação telefônica. 
B) Com o fim de preservar os direitos fundamentais, a CPI 
deve ter por objeto um fato determinado, que pode ser 
singular ou múltiplo, mas delimitado por um ponto comum. 
Desse modo, a CPI instaurada não pode ter por objeto os 
três fatos mencionados. 
C) A comissão parlamentar de inquérito municipal pode ser 
utilizada para reunir informações necessárias para a 
elaboração de leis, para apurar responsabilidades e 
também para efetuar julgamentos das condutas 
investigadas. 
D) Se a CPI instaurada concluir pela ilegalidade dos 
contratos firmados pela Prefeitura com as empresas 
terceirizadas, poderá anular diretamente os ajustes ou 
determinar a rescisão, sob pena de cometimento de crime 
de responsabilidade pelo prefeito. 
 
05. O Presidente da República encaminhou projeto de lei 
ordinária, ao Senado Federal, dispondo sobre a revisão 
geral anual da remuneração dos servidores públicos. O 
projeto foi aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara 
dos Deputados, sendo sancionado e promulgado pelo 
Presidente da República. Ao fim desse processo legislativo, 
foi publicada a Lei nº 123. 
Considerando a sistemática constitucional, a narrativa 
acima descrita: 
 
A) não apresenta qualquer irregularidade; 
B) apresenta uma única irregularidade, consistente no vício 
de iniciativa; 
C) apresenta uma única irregularidade, consistente na Casa 
Legislativa iniciadora; 
D) apresenta uma única irregularidade, consistente na 
autoridade responsável pela promulgação; 
 
06. Governador de certo Estado encaminhou à Assembleia 
Legislativa projeto de lei versando exclusivamente sobre 
aumento de remuneração de servidores públicos 
vinculados ao Poder Executivo. O projeto foi aprovado com 
emenda parlamentar que majorou a alíquota do imposto 
sobre circulação de mercadorias, o que ensejou o veto 
governamental nesse específico ponto. Todavia, o veto foi 
derrubado pela Assembleia Legislativa, que encaminhou o 
projeto de lei ao Governador para promulgação. 
Considerando essa situação à luz da Constituição Federal e 
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1ª FASE OAB 
da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a 
majoração da alíquota do imposto estadual 
 
A) não poderia ter sido objeto de emenda parlamentar, 
incabível em projeto de lei de iniciativa privativa do Chefe 
do Poder Executivo, como é o caso. 
B) poderia ter sido objeto de emenda parlamentar, 
admitida em projeto de lei de iniciativa privativa do Chefe 
do Poder Executivo desde que não importe aumento de 
despesa, mas o projeto de lei não poderia ter sido 
encaminhado ao Governador para promulgação, cabendo 
ao Presidente da Casa Legislativa essa atribuição. 
C) não poderia ter sido objeto de emenda parlamentar, 
uma vez que é vedada a apresentação de emenda 
parlamentar sem pertinência temática com o projeto de lei 
de iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo, como é 
o caso. 
D) poderia ter sido objeto de emenda parlamentar, 
admitida em projeto de lei de iniciativa privativa do Chefe 
do Poder Executivo, desde que não importe aumento de 
despesa, sendo que o projeto de lei foi corretamente 
encaminhado ao Governador para promulgação. 
 
07. Sensibilizado com as dificuldades enfrentadas pelos 
servidores públicos vinculados ao Poder Executivo, um 
grupo de parlamentares apresentou projeto de lei criando 
uma gratificação de produtividade para os servidores. 
O projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa e 
sancionado pelo Governador do Estado, dando origem à Lei 
nº 456. À luz das normas constitucionais afetas ao processo 
legislativo e do princípio da simetria, é correto afirmar que 
a Lei nº 456 é 
 
A) constitucional, pois a lei é o local adequado à disciplina 
da matéria e não ocorreu qualquer vício no processo 
legislativo. 
B) inconstitucional, em razão do vício de iniciativa, pois a 
matéria é de iniciativa privativa do Governador do Estado. 
C) constitucional, pois, apesar de a matéria ser de iniciativa 
privativa do Governador, a sanção supriu o vício. 
D) inconstitucional, pois a matéria deveria ter sido 
disciplinada pela Constituição do Estado. 
 
08. Se a medida provisória não for apreciada em até 
quarenta e cinco diascontados de sua publicação, entrará 
em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma 
das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até 
que se ultime a votação, todas as demais deliberações 
legislativas da Casa em que estiver tramitando. 
Constituição Federal, art. 62, § 6.º. 
 
Considerando o artigo referido e interpretando o limite do 
sobrestamento das deliberações legislativas, o STF fixou 
entendimento de que o sobrestamento alcança projetos de 
 
A) lei ordinária sobre temas passíveis de regramento por 
medida provisória. 
B) decreto legislativo da casa em que estiver tramitando a 
medida provisória. 
C) lei complementar e de lei ordinária que tratem de temas 
não incluídos no âmbito de incidência das medidas 
provisórias. 
D) emenda constitucional e lei complementar. 
09. Quando comprovada omissão ou inexatidão por parte 
do sujeito passivo obrigado a antecipar o pagamento do 
tributo sem prévio exame da autoridade administrativa, 
estar-se-á diante de caso que autoriza, por parte da 
Administração, 
 
A) o lançamento por homologação. 
B) a execução fiscal sem prévio lançamento. 
C) o lançamento de ofício. 
D) a representação fiscal para fins penais. 
 
10. O lançamento por homologação tácita considera-se 
ocorrido com o decurso do prazo de cinco anos, contado da 
data da ocorrência do fato gerador, sem que a Fazenda 
Pública tenha se pronunciado. Esse prazo quinquenal 
 
A) é decadencial. 
B) é prescricional. 
C) é de remissão. 
D) está sujeito a interrupção, voltando a correr, pelo prazo 
restante, mediante provocação do sujeito passivo. 
 
11. Auditor fiscal municipal lança auto de infração contra 
empresa prestadora de serviços com base em arbitramento 
da base de cálculo do imposto a partir de créditos 
recebidos em conta corrente bancária pela empresa, em 
razão da não apresentação, por esta, da escrituração 
contábil quando solicitada. No prazo da impugnação 
prevista no devido processo administrativo fiscal, a 
empresa junta a escrituração contábil e fiscal que fora 
solicitada, escusando-se pela intempestividade na entrega 
dos documentos, causada por negligência de seus 
contadores terceirizados. Em análise dos documentos, o 
auditor responsável pelo julgamento da impugnação, 
observa que o imposto efetivamente devido é cerca de 30% 
menor do que o lançado a partir do procedimento de 
arbitramento utilizado no auto de infração objeto do 
recurso. Com base na situação descrita e na legislação 
nacional, é correto afirmar que 
 
A) a reabertura do auto de infração anterior para a 
modificação do valor apurado apenas seria possível caso a 
diferença apurada fosse favorável ao Fisco, uma vez que o 
contribuinte deu causa ao lançamento por arbitramento. 
B) houve preclusão do direito do sujeito passivo de juntar a 
documentação solicitada anteriormente, consolidando-se o 
lançamento anterior quanto ao que dependa da apuração 
contábil da receita decorrente da prestação de serviços. 
C) a reanálise da base tributável apenas será possível em 
caso de desconstituição do auto de infração original, por 
meio de ação anulatória proposta no prazo máximo de 2 
(dois) anos. 
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1ª FASE OAB 
D) se trata de caso de revisão de ofício do lançamento por 
parte da autoridade administrativa, em face da apreciação 
posterior de fatos não provados por ocasião do 
lançamento anterior. 
 
12. Fazenda Nacional lavrou um auto de infração em face 
de Caio, visando à cobrança de Imposto sobre Renda 
Pessoa Física – IRPF. Caio apresentou impugnação ao auto 
de infração, ainda não julgado. 
Sobre a hipótese descrita, assinale a afirmativa correta. 
 
A) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda 
deverá ajuizar execução fiscal para evitar a decadência do 
direito de lançar. 
B) O crédito está com a exigibilidade ativa e a Fazenda 
deverá ajuizar execução fiscal para evitar a prescrição do 
crédito tributário. 
C) O crédito está com a exigibilidade suspensa e, portanto, 
a Fazenda não pode ajuizar execução fiscal até o final do 
processo administrativo. 
D) A impugnação do auto de infração extingue o crédito, 
sob condição resolutória da ulterior homologação. 
 
13. A pessoa jurídica X deixou de recolher o imposto sobre 
a renda referente ao ano de 2013. No final do ano de 2014, 
a pessoa jurídica X requereu o parcelamento do crédito 
tributário em 60 parcelas, o que foi deferido pela União. O 
contribuinte vem pagando tempestivamente as parcelas. 
Sobre o parcelamento concedido à pessoa jurídica X, 
assinale a afirmativa correta. 
A) O crédito tributário foi extinto no momento do 
deferimento do parcelamento. 
B) Independente da previsão em lei, o parcelamento 
requerido pela pessoa jurídica X exclui a incidência de juros 
e multa. 
C) A exigibilidade do crédito tributário está suspensa, em 
razão do seu parcelamento. 
D) O crédito tributário foi excluído quando a pessoa jurídica 
X recolheu a primeira parcela. 
 
14. O débito do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias 
e Serviços (ICMS) da pessoa jurídica XYZ Ltda. é por esta 
declarado, mas não recolhido. Três anos após a declaração 
o crédito tributário é inscrito em dívida ativa estadual. E 
três anos depois, a execução fiscal é ajuizada. Em tal 
cenário, é correto afirmar que o crédito tributário está: 
 
A) extinto por força da decadência; 
B) extinto por força da prescrição; 
C) com sua exigibilidade suspensa por força da declaração 
de débito feita pelo contribuinte; 
D) com sua exigibilidade suspensa por força da execução 
fiscal proposta pela Fazenda Pública credora; 
 
15. Um profissional médico vem a ser sancionado com a 
suspensão do exercício profissional por 30 (trinta) dias pelo 
Conselho Regional de Medicina do estado. Apesar da 
penalidade, ele continua a prestar serviços médicos 
durante o período. Como a prestação de serviços médicos é 
fato gerador do Imposto sobre Serviços de qualquer 
natureza (ISS), a municipalidade, ao descobrir tal fato, 
autua o profissional para cobrar o ISS não pago, mais multa 
e juros. A autuação está: 
 
A) incorreta, pois a capacidade tributária passiva depende 
de achar-se a pessoa natural autorizada ao exercício de 
atividades profissionais; 
B) correta, pois a sanção de suspensão foi estabelecida por 
órgão fiscalizador do exercício de profissão regulamentada 
de nível regional; 
C) incorreta, pois o fato gerador do ISS depende de achar-
se o profissional autorizado ao exercício da atividade 
prevista na hipótese de incidência; 
D) incorreta, pois a sanção de suspensão não foi 
estabelecida por órgão fiscalizador do exercício de 
profissão regulamentada de nível nacional; 
 
16. O Município X publica, em 26 de setembro de 2014, 
Decreto prevendo que, a partir de janeiro do ano 
subsequente, a base de cálculo do Imposto sobre a 
Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) seria 
reajustada na mesma proporção da inflação do período, 
sendo ademais majorada em um ponto percentual a 
alíquota do tributo. Determinado contribuinte questiona o 
Decreto em tela, alegando que o mesmo vulnera o princípio 
da legalidade e da anterioridade. A alegação do 
contribuinte 
 
A) está integralmente correta. 
B) está correta em relação ao argumento da ilegalidade, 
mas incorreta em relação ao argumento da anterioridade. 
C) está correta em relação ao argumento da anterioridade, 
mas incorreta em relação ao argumento da ilegalidade. 
D) está correta em relação ao argumento da ilegalidade no 
que tange à majoração de alíquota, mas incorreta em 
relação aos argumentos da anterioridade e da ilegalidade 
atinente ao reajuste da base de cálculo. 
 
17. No intuito de estimular a interação entre governo e 
sociedade, surge a cooperação entre entidades públicas e 
privadas, e entre as próprias entidades públicas. A 
solidariedade e a união para alcançar um bem comum que 
beneficiea todos é a ferramenta para se chegar à satisfação 
geral. Essa é uma das razões de existir da cooperação. 
Sobre o tipo de documento a que se refere o enunciado, 
assinale a alternativa correta. 
A) Contratos 
B) Acordos 
C) Convênio 
D) Ajustes 
 
18. Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, 
que tenha sido instituída por iniciativa de particulares e que 
receba delegação do Poder Público mediante contrato de 
gestão para desempenhar serviço público de natureza 
social denomina-se 
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1ª FASE OAB 
 
A) organização social. 
B) entidade de apoio. 
C) empresa pública. 
D) organização da sociedade civil de interesse público. 
 
19. Uma determinada Organização Social (OS), que 
funciona regularmente há quatro anos, na área de 
promoção da segurança alimentar e nutricional, pretende 
qualificar-se junto ao Município de Valinhos como 
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público 
(OSCIP), para firmar parceria de atuação na área da saúde. 
Segundo a legislação brasileira pertinente à matéria, é 
correto afirmar que a pretendida parceria 
 
A) não poderá ser firmada, tendo em vista que não podem 
se qualificar como OSCIPs as organizações sociais. 
B) poderá ser firmada, por atender a todos os requisitos 
legais para a OS qualificar-se como OSCIPs. 
C) poderá ser firmada, desde que a OS não tenha fins 
lucrativos e apresente as garantias exigidas por lei. 
D) não poderá ser firmada, tendo em vista que a área de 
atuação da OS não está prevista na lei como passível de 
qualificação como OSCIPs. 
 
20. Considere o seguinte caso hipotético: Foi firmado um 
Termo de Parceria entre o Poder Público e uma fundação 
pública, que possui como uma de suas finalidades, a 
promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio 
histórico e artístico. A esse respeito, assinale a alternativa 
correta. 
 
A) As fundações públicas somente serão passíveis de 
qualificação como Organizações da Sociedade Civil de 
Interesse Público quando se dedicarem à promoção da 
cultura, entretanto a lei contempla como hipótese de 
Protocolo de Intenções. 
B) O Termo de Parceria foi corretamente firmado, sendo 
agora obrigatória a sua publicação em Diário Oficial, para a 
formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o 
fomento e a execução das atividades de interesse público. 
C) O Termo de Parceria foi corretamente firmado e será 
destinado à formação de vínculo de cooperação entre as 
partes, para o fomento e a execução das atividades de 
interesse público. 
D) As fundações públicas não são passíveis de qualificação 
como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, 
ainda que se dediquem de qualquer forma à promoção da 
cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e 
artístico. 
 
21. Nos dias atuais, é crescente o número de parcerias 
firmadas entre a Administração Pública e as organizações 
da sociedade civil, por meio de regime de mútua 
cooperação e para a consecução de finalidades de interesse 
público e recíproco. Sendo assim, assinale a alternativa 
correta com base no regime jurídico que rege tais parcerias. 
 
A) Independe da transferência de recursos financeiros a 
parceria formalizada, por meio de termo de fomento, 
quando solicitada pela organização da sociedade civil 
interessada e expressamente autorizada pela 
Administração Pública. 
B) Para se evitar qualquer forma de direcionamento, e 
mesmo nos casos de calamidade pública, o chamamento 
público é indispensável para a celebração de termo de 
colaboração. 
C) Nos editais de convocação para a formalização de termo 
de colaboração, é vedado à Administração Pública admitir 
cláusulas ou condições que restrinjam seu caráter 
competitivo, não sendo lícita, inclusive, a seleção de 
propostas apresentadas exclusivamente por concorrentes 
sediados ou com representação atuante e reconhecida na 
unidade da Federação onde será executado o objeto da 
parceria 
D) Ainda que homologado o resultado do julgamento, a 
organização da sociedade civil selecionada não terá direito 
à celebração da parceria. 
 
22. Do mercado financeiro a uma revolução no terceiro 
setor 
Uma das brasileiras mais destacadas na Inglaterra, Daniela 
Barone fala sobre liderança feminina e Terceiro setor e dá 
dicas para quem está pensando em mudar de carreira. 
Ela disse um sonoro não ao abonadíssimo mercado 
financeiro de Londres para começar do zero. Daniela 
Barone Soares, 40 anos, havia decidido que não correria 
mais atrás do primeiro milhão, do segundo… A virada 
aconteceu em 2004, exigiu a troca de apartamento e o 
corte de alguns mimos e fricotes, mas lhe caiu muito bem. 
Essa mineira de Belo Horizonte – aluna AAA do curso de 
economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) 
e pós-graduada na meca dos administradores, a escola de 
negócios de Harvard com bolsa da Fundação Estudar – é 
um dos nomes mais respeitados do terceiro setor na 
Inglaterra. 
Disponível em: https://www.napratica.org.br/do-
mercado-financeiro-a-uma-revolucao-no-terceiro-setor.) 
O terceiro setor corresponde basicamente: 
 
A) Ao setor público. 
B) Ao setor privado. 
C) Ao setor das ONGs. 
D) Ao setor da imprensa. 
 
23. Considere a seguinte hipótese: um Advogado é instado 
a se manifestar sobre a possibilidade de uma parceria entre 
a Administração Pública e um serviço social autônomo, 
alicerçada na Lei Federal n° 13.019/14. O Advogado estará 
correto ao afirmar que 
 
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A) é possível a parceira com os serviços sociais autônomos, 
porém não é um caso de termo de parceria, pois a 
legislação exige a elaboração de termo de colaboração. 
B) a parceria com os serviços sociais autônomos poderá ser 
formalizada por meio de termo de parceria que, de acordo 
com a legislação, deverá conter o relatório anual de 
execução de atividades. 
C) é possível a parceira com os serviços sociais autônomos, 
porém não é um caso de termo de parceria, pois a 
legislação exige a elaboração de termo de fomento. 
D) não se aplicam as exigências desta legislação às parcerias 
entre a Administração Pública e os serviços sociais 
autônomos. 
 
24. Determinado município pretende formalizar parceria 
com uma organização da sociedade civil para a consecução 
de finalidades de interesse público e recíproco que não 
envolvam a transferência de recurso financeiro. 
Nessa situação, o instrumento a ser firmado entre as partes 
deverá ser o 
 
A) contrato de gestão. 
B) termo de parceria. 
C) termo de colaboração. 
D) acordo de cooperação. 
 
25. Quando a falta de norma regulamentadora tonar 
inviável o exercício dos direitos e das liberdades 
constitucionais e das prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à cidadania, conceder-se-á 
 
A) habeas corpus coletivo. 
B) mandado de injunção. 
C) mandado de segurança individual. 
D) habeas data. 
 
26. Considere que Joseph, estrangeiro residente no Brasil 
há 4 anos, tenha solicitado formalmente perante a 
Prefeitura de Rondônia que lhe fosse permitido alterar seus 
dados pessoais registrados no referido órgão, pois um de 
seus sobrenomes estaria incorreto. A Prefeitura de 
Rondônia, no entanto, indeferiu o pedido de Joseph, sob o 
fundamento de que, por não se tratar de brasileiro, não 
havia a necessidade de que os seus dados pessoais 
estivessem integralmente corretos. Nessa hipótese, caso 
não concorde com a situação mencionada, e a partir da 
disciplina constitucional sobre os remédios constitucionais, 
Joseph 
 
A) poderá ajuizar ação popular, mecanismo constitucional 
assegurado a qualquer pessoa quando constado abuso do 
poder do Estado. 
B) poderá impetrar mandado de injunção,mas apenas 
poderá fazê-lo após interpor recurso administrativo em 
face da decisão que indeferiu o seu pedido de retificação de 
dados. 
C) poderá impetrar mandado de segurança, uma vez que 
teve violado direito líquido e certo amparado pela 
Constituição brasileira, ainda que na condição de 
estrangeiro. 
D) poderá impetrar habeas data, remédio constitucional 
destinado a qualquer pessoa – física ou jurídica – nacional 
ou estrangeira, para assegurar a retificação de seus dados 
pessoais, vez que se encontram em banco de dados 
públicos. 
27. Empresa pública estadual foi autuada em processo 
administrativo, por ter descumprido normas voltadas à 
saúde de seus empregados públicos, tendo a autoridade de 
fiscalização das relações de trabalho lhe imposto a pena de 
multa. A empresa foi intimada da decisão administrativa e 
cientificada da possibilidade de interposição de recurso 
para a instância superior, que somente poderia ser 
conhecido se depositado o valor integral da multa. A 
empresa interpôs o recurso pedindo que fosse conhecido 
independentemente do depósito da multa, o que foi 
indeferido pela autoridade superior competente, assim 
como no âmbito da instância recursal máxima. Nessa 
situação, pretendendo a empresa que seu recurso seja 
conhecido e processado, poderá impugnar a decisão 
administrativa que dele não conheceu mediante 
 
A) mandado de segurança, perante o juízo competente, se 
presentes os demais requisitos legais, não sendo cabível a 
impugnação pela via da reclamação constitucional ajuizada 
perante o Supremo Tribunal Federal, uma vez que a decisão 
administrativa não violou direta e claramente a 
Constituição Federal. 
B) mandado de segurança, perante o juízo competente, se 
presentes os demais requisitos legais, não sendo cabível a 
impugnação pela via da reclamação constitucional ajuizada 
perante o Supremo Tribunal Federal, uma vez que a 
inobservância pela Administração pública de jurisprudência 
firmada no âmbito do STF não enseja o cabimento de 
reclamação constitucional. 
C) mandado de segurança, perante o juízo competente, se 
presentes os demais requisitos legais, sendo também 
cabível a impugnação por meio de reclamação 
constitucional ajuizada perante o Supremo Tribunal 
Federal, uma vez que a decisão administrativa violou 
súmula vinculante editada pelo STF. 
D) mandado de segurança, perante o juízo competente, se 
presentes os demais requisitos legais, sendo cabível o 
ajuizamento de reclamação constitucional apenas contra 
decisão judicial proferida no mandado de segurança que 
eventualmente não conceder a ordem, uma vez que não 
cabe reclamação constitucional contra ato administrativo. 
 
28. Um indivíduo foi informado de que não teria acesso a 
financiamento para aquisição de imóvel a que pleiteava, em 
função de ter seu nome “negativado" junto a banco de 
dados de determinado serviço de proteção ao crédito. Em 
consulta à instituição responsável pelo serviço, descobriu 
que as restrições ao crédito deviam-se a uma série de 
cheques seus, emitidos e não adimplidos, que haviam em 
verdade sido furtados, fato que foi objeto de investigação 
criminal e ajuizamento de ação, em andamento, contra o 
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7 
 
1ª FASE OAB 
acusado pela suposta prática de estelionato. Pretende, 
assim, que essas circunstâncias relativas ao 
inadimplemento sejam anotadas no cadastro mantido pela 
instituição. Na hipótese de não ser atendido 
administrativamente, o interessado, em sede judicial, 
 
A) não poderá valer-se de habeas data, por ausência de 
interesse de agir, uma vez que a instituição não lhe recusou 
acesso às informações existentes a seu respeito no banco 
de dados. 
B) deverá recorrer às vias ordinárias, por inexistir ação de 
caráter mandamental cabível diante da situação descrita. 
C) poderá valer-se de habeas data, devendo instruir a 
petição inicial com prova de recusa da instituição em fazer 
a anotação pretendida, sob pena de indeferimento, por 
inépcia. 
D) não poderá valer-se de habeas data, por inexistirem 
dados a serem retificados, já que a informação referente ao 
inadimplemento dos cheques é verdadeira. 
 
29 Estado Beta relativo à determinada exação lançada por 
homologação. Ocorre que o Supremo Tribunal Federal 
declarou inconstitucional o tributo que é objeto da dívida 
de Delta. Esta precisa obter uma certidão negativa, para 
poder concorrer a um procedimento licitatório. 
 
Nessas circunstâncias, 
 
A) a empresa não tem direito à certidão negativa, visto que 
a decisão do STF não retroage, e a dívida é anterior à 
declaração da inconstitucionalidade. 
B) tendo havido regular apuração do crédito fazendário, 
prevalece a presunção de liquidez e certeza em favor do 
Fisco. 
C) a empresa tem direito apenas à certidão positiva com 
efeito de negativa, havendo a suspensão da exigibilidade do 
tributo. 
D) a empresa tem direito à certidão negativa até a 
fiscalização da regularidade do procedimento de 
lançamento pelo Fisco, apurando-se eventual débito 
tributário ainda remanescente. 
 
30. A empresa Ômega Ltda. declarou, em documento fiscal 
próprio, a existência de débito tributário de R$ 100.000,00, 
tendo feito o recolhimento equivalente. Entretanto, o Fisco 
entende que o valor declarado e pago foi a menor, e se 
recusa a emitir certidão negativa de débitos ou certidão 
positiva com efeito de negativa. A conduta do Fisco 
 
A) está correta, já que o pagamento foi parcial e o Fisco 
deve zelar pelo adimplemento das obrigações fiscais. 
B) está errada, pois o lançamento é ato privativo da 
administração fiscal. 
C) está correta, já que há presunção de legalidade favorável 
ao fisco. 
D) está errada, uma vez que eventual valor remanescente 
deverá ser lançado supletivamente de ofício. 
 
31. A Fazenda Pública Nacional ajuíza execução fiscal contra 
o Estado ABC em razão de inadimplemento de contribuição 
de melhoria referente a obras federais que valorizaram 
imóveis pertencentes ao Estado. 
 
Em embargos à execução, o Estado busca desconstituir o 
débito, alegando a inconstitucionalidade da cobrança, mas 
sem oferecer qualquer garantia e sem ter havido penhora 
de seus bens. Em curso a execução, o Estado necessita de 
certidão federal positiva com efeitos de negativa, a qual lhe 
é negada sob o argumento de haver débito tributário cuja 
exigibilidade não está suspensa. 
 
Diante desse quadro e à luz da mais recente jurisprudência 
do STF e do STJ, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Em razão da imunidade tributária recíproca do Estado 
membro, tal cobrança de contribuição de melhoria é 
indevida, devendo a execução fiscal ser extinta e emitida 
uma certidão federal negativa. 
B) A certidão federal positiva com efeitos de negativa, 
durante o curso da execução fiscal, somente poderia ser 
emitida em favor do Estado caso houvesse garantia ou 
penhora de bens, como forma de suspender a exigibilidade 
do crédito tributário. 
C) O Estado, mesmo em curso a execução fiscal, faz jus à 
expedição da certidão federal positiva com efeitos de 
negativa, independentemente de garantia ou penhora. 
D) O Estado poderá oferecer embargos à execução, 
independentemente de garantia ou penhora, mas a 
ausência de garantia ou de penhora impede a emissão da 
certidão federal positiva com efeitos de negativa. 
 
32. A sociedade empresária Ômega Ltda. foi autuada pelo 
Fisco estadual pelo não recolhimento do ICMS. Após o 
transcurso de todo o processo administrativo fiscal, o auto 
de infração foi mantido pela Administração tributária. 
Irresignados, os administradores de Ômega Ltda. decidem 
ajuizar mandado de segurança com pedido de liminar, 
objetivando a suspensão da exigibilidade do crédito. A 
liminar foi concedida, condicionada à apresentação de 
caução, fiança ou depósito. Foi apresentada carta de fiança 
no valor integral do crédito tributário.Após três meses, o 
Tribunal de Justiça do Estado dá provimento a agravo de 
instrumento proposto pelo Estado, cassando a liminar. 
Considerando a situação descrita, Ômega Ltda. apresenta 
requerimento de certidão de regularidade fiscal. Em relação 
ao crédito tributário do auto de infração, será concedida 
certidão: 
 
A) positiva, pois o crédito tributário está suspenso pela 
garantia judicial; 
B) positiva com efeito de negativa, pois o crédito tributário 
está garantido por conta da carta de fiança apresentada; 
C) negativa, pois o crédito está sendo discutido 
judicialmente; 
D) positiva, pois o crédito está plenamente exigível; 
 
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1ª FASE OAB 
33. É assegurado o direito de consulta ao sujeito passivo, às 
entidades representativas de categorias econômicas ou 
profissionais e aos órgãos da Administração Pública, sobre 
situações concretas e determinadas, no que tange à 
interpretação e aplicação da legislação tributária municipal. 
Levando em consideração os dados apresentados, assinale 
a alternativa correta. 
 
A) A conclusão a que se chegar na resposta à consulta é 
vinculante para a Fazenda e para o sujeito passivo, em 
relação ao caso examinado. 
B) Mesmo enquanto pendente a consulta, poderá ser 
lavrado auto de infração em desfavor do consulente. 
C) Nos casos em que o fato esteja definido, declarado ou 
disciplinado em disposição constante da legislação 
tributária, é cabível a consulta pelo sujeito passivo. 
D) Não será objeto de apreciação a consulta formulada 
após o início de procedimento administrativo ou medida de 
fiscalização relacionados com a matéria consultada. 
 
34. Em todo processo, seja ele de execução ou de 
conhecimento, é importante se observar princípios 
processuais constitucionais, como licitude das provas, 
ampla defesa e contraditório, devido processo legal, juiz 
natural etc. O sistema processual brasileiro prevê diversos 
procedimentos diferentes quando o tema é execução. O 
CPC, por exemplo, prevê uma determinada ritualística 
procedimental para a execução de títulos extrajudiciais, 
que é diferente do procedimento de fase de cumprimento 
de sentença que, por sua vez, é diferente do processo de 
execução de dívidas trabalhistas previstas na CLT e assim 
por diante. Portanto, observando o princípio do devido 
processo legal, segundo a Lei de execução fiscal (Lei nº 
6.830/80), o executado: 
 
A) Será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a 
dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados 
na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução. 
B) Será citado para, no prazo de 15 (cinco) dias, pagar a 
dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados 
na Certidão de Dívida Ativa, sob pena acréscimo de multa 
de 10% e penhora de seus bens. 
C) Será citado para, no prazo de 48 (quarenta e oito horas) 
dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e 
encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir 
a execução. 
D) Será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a 
dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados 
na Certidão de Dívida Ativa, sob pena acréscimo de multa 
de 10% e penhora de seus bens. 
 
35. O processo é a sequência de atos de uma determinada 
relação, podendo ser tomada no âmbito administrativo ou 
judicial. Sobre processo administrativo e judicial tributário, 
é CORRETO afirmar que: 
 
A) A propositura pelo contribuinte de ação judicial de 
qualquer espécie contra a Fazenda Pública com o mesmo 
objeto do processo administrativo fiscal implica renúncia às 
instâncias administrativas, ou desistência de eventual 
recurso de qualquer espécie interposto. 
B) O processo judicial não implica em renúncia do processo 
administrativo por garantia ao princípio do livre acesso ao 
Judiciário e o direito de petição. 
C) A decisão de processo administrativo não se subjuga ao 
versado da decisão judicial, posto que, não há 
preponderância do mérito pronunciado na instância 
judicial. 
D) Em caso de julgamento sem resolução do mérito, a 
renúncia a instância administrativa é suscetível de 
retratação. 
 
36. Fausto, motorista profissional autônomo, adquiriu, em 
01 de março de 2012, automóvel novo, cujo valor venal 
constante da nota fiscal, foi R$24.000,00, tendo requerido e 
obtido isenção do IPVA, apresentando documentos que 
demonstravam seu enquadramento nos requisitos legais. 
Em junho de 2012 a autoridade fiscal, após instaurar 
procedimento administrativo tributário, constatou que 
Fausto utilizou documentos fraudados para obter a isenção. 
Tendo em vista a situação descrita, assinale a alternativa 
correta. 
 
A) Antes de lavrar o auto de infração, a autoridade deverá 
intimar Fausto a recolher o imposto, acrescido de multa de 
mora, no prazo de 30 dias contados do recebimento da 
notificação. 
B) A autoridade fiscal lavrará auto de infração, aplicando 
multa no valor de 100 (cem) UPF-PA, que poderá ser objeto 
de parcelamento, em até dez parcelas mensais, iguais e 
sucessivas. 
C) Sem prejuízo do pagamento do imposto devido, 
atualizado monetariamente, e dos acréscimos decorrentes 
da mora, conforme o disposto na Lei Nº 6.182/98, Fausto 
será punido com multa de 200% (duzentos por cento) do 
valor do imposto. 
D) Antes da lavratura do auto de infração, Fausto poderá 
realizar denúncia espontânea, acompanhada do pagamento 
do imposto devido, sem qualquer acréscimo. 
 
37. Helena dirige-se ao Centro Hospitalar K LTDA para 
realizar uma consulta emergencial. Após ser atendida por 
um médico plantonista do hospital, ela retorna à casa com 
as devidas recomendações médicas e prescrições de 
medicamentos. Seu estado de saúde se agrava e ocorre o 
óbito. O laudo cadavérico atesta erro médico quanto ao 
tratamento aplicado a Helena. Sobre o ocorrido: 
 
A) verifica-se uma relação de consumo, e o Centro 
Hospitalar, como fornecedor, responderá subjetivamente 
pelo vício do serviço prestado; 
B) não se verifica uma relação de consumo, e o Centro 
Hospitalar não responderá pelo erro do seu preposto 
médico; 
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1ª FASE OAB 
C) verifica-se uma relação de consumo, e o médico 
responderá objetivamente como fornecedor do serviço 
viciado; 
D) verifica-se uma relação de consumo, e o Centro 
Hospitalar responderá objetivamente pelo fato do serviço; 
 
38. A concessionária de energia elétrica, de forma 
unilateral, apura a existência de dívidas no imóvel de 
Antônio, decorrentes de inadimplemento e de suposta 
fraude no medidor. Em razão disso, efetua o corte no 
fornecimento. Inconformado, Antônio ingressa com ação 
de obrigação de fazer visando à retomada do fornecimento, 
por se tratar de serviço essencial. No curso da lide, as 
partes não manifestaram interesse na produção de provas, 
pugnando pelo seu julgamento antecipado. Com relação ao 
caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A concessionária não poderia efetuar o corte em 
nenhuma hipótese, pois o fornecimento de energia elétrica 
é serviço essencial. 
B) A concessionária poderia efetuar o corte em razão do 
inadimplemento, desde que respeitado o aviso prévio, mas 
não poderia fazê-lo com relação à suposta fraude no 
medidor, apurada de forma unilateral 
C) A concessionária não poderia efetuar o corte em razão 
do inadimplemento, mesmo verificado o aviso prévio, mas 
poderia fazê-lo com relação à suposta fraude no medidor, 
que pode ser apurada de forma unilateral, pois o aparelho 
não pertence ao consumidor, mas à concessionária. 
D) A concessionária poderia efetuar o corte no 
fornecimento de energia elétrica em ambos os casos, sem 
necessidade de aviso prévio, amparada no princípio da 
forçaobrigatória dos contratos e no interesse público de 
combater instalações elétricas fraudulentas 
 
39. Bárbara, após observar a propaganda de uma geladeira 
pelo preço de novecentos e oitenta reais, parcelados em 
vinte e quatro vezes sem juros, com garantia de um ano, 
decidiu adquirir o produto. Ocorre que, após um ano e um 
mês de uso, a referida geladeira apresentou um vício, 
passando a desligar automaticamente. É correto afirmar 
que: 
 
A) não há responsabilidade do comerciante e do fabricante, 
em virtude do decurso do prazo de garantia. 
B) apenas o comerciante tem responsabilidade em relação 
ao vício, apesar do decurso do prazo de garantia. 
C) apenas o fabricante tem responsabilidade em relação ao 
vício, apesar do decurso do prazo de garantia. 
D) há responsabilidade do fabricante e do comerciante em 
relação ao vício, pois a garantia contratual é complementar 
à garantia legal. 
 
40. Adriano, servente de obras, após receber panfletos de 
publicidade de uma operadora de telefonia móvel, com 
preços bem atraentes e prazo de garantia de um ano, 
adquiriu um aparelho celular pelo valor de duzentos reais. 
Ocorre que, onze meses depois, o aparelho apresentou um 
problema de fabricação que impedia a digitação das teclas 
com os números “7” e “9”. Ao procurar a referida loja, 
Adriano foi informado de que a garantia do seu aparelho 
era de apenas seis meses, conforme constava do termo de 
garantia anexo ao manual do usuário, entregue junto com o 
telefone, por ocasião da compra. Inconformado com a 
situação, Adriano procurou a Defensoria Pública. Nesse 
caso, verifica-se uma hipótese de 
 
A) fato do produto, não havendo, de qualquer forma, 
responsabilidade do comerciante. 
B) fato do produto, não havendo responsabilidade do 
comerciante em razão do decurso do prazo de garantia. 
C) fato do produto, havendo responsabilidade do 
comerciante, já que o prazo divulgado na publicidade deve 
prevalecer em relação ao prazo constante do termo de 
garantia. 
D) vício do produto, havendo responsabilidade do 
comerciante, já que o prazo divulgado na publicidade deve 
prevalecer em relação ao prazo constante do termo de 
garantia. 
 
 
41. Vencida e não cumprida determinada obrigação 
contratual, o credor ajuizou ação em que pleiteava a 
condenação do devedor a pagá-la. Depois de contestada a 
demanda, e encerrada a fase instrutória, o juiz reputou 
configurados os fatos constitutivos do direito alegado pelo 
autor, vindo a acolher a sua pretensão. Além do pagamento 
da obrigação contratual, foi o réu condenado a pagar juros 
moratórios legais, correção monetária e honorários de 
sucumbência, itens que não haviam sido objeto de pedido 
na inicial. Nesse quadro, a sentença proferida foi: 
 
A) nula, por ultra petita; 
B) nula, por extra petita; 
C) nula, por citra petita; 
D) válida; 
 
42. Credor de obrigação contratual, já vencida e não paga, 
ajuizou ação em que se limitou a pleitear a declaração da 
existência de seu direito de crédito. 
Ao apreciar a petição inicial, deverá o órgão jurisdicional: 
 
A) indeferi-la, dada a falta de interesse de agir; 
B) indeferi-la, dada a impossibilidade jurídica do pedido; 
C) indeferi-la, dada a sua inépcia formal; 
D) proceder ao juízo positivo de admissibilidade da 
demanda. 
 
43. Na petição inicial o autor indicou o pedido, os fatos e os 
seus fundamentos jurídicos, mencionou também o 
desinteresse na realização de eventual audiência de 
conciliação ou mediação e requereu ao juiz diligências 
necessárias para a obtenção do endereço eletrônico, o 
domicílio ou a residência do réu. Nesse cenário, a petição 
inicial: 
 
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1ª FASE OAB 
A) será indeferida, pois cabe ao autor diligenciar na 
obtenção dos requisitos necessários para seu recebimento; 
B) poderá ser deferida, pois o autor não pode ter seu 
direito de acesso à justiça impedido por falta dessas 
informações; 
C) poderá ser deferida, ficando impedida a citação do réu 
até a obtenção destas informações, ainda que esta já fosse 
possível; 
D) será indeferida, pois não cabe ao autor demonstrar 
desinteresse pela realização de audiência de conciliação ou 
mediação; 
 
44. A Empresa ABC Telefonia S.A. ajuizou uma ação de 
cobrança em face de Álvaro, em razão da existência de 
faturas em atraso. Preenchidos os requisitos essenciais da 
petição inicial, e não sendo o caso de improcedência liminar 
do pedido, o juiz designou audiência de mediação, com 
antecedência de 40 (quarenta) dias, citando-se então o réu 
com 20 (vinte) dias de antecedência. Diante dessa situação 
hipotética, e de acordo com o CPC, é correto afirmar que: 
 
A) houve erro no procedimento do juiz, pois a audiência 
deveria ter sido designada com antecedência mínima de 60 
(sessenta) dias; 
B) houve erro no procedimento do juiz, pois o réu deve ser 
citado com 30 (trinta) dias de antecedência; 
C) não houve qualquer erro no procedimento do juiz, sendo 
certo que a audiência deve ser realizada, ainda que ambas 
as partes manifestem, expressamente, desinteresse na 
composição consensual; 
D) não houve erro no procedimento adotado, já que poderá 
haver mais de uma sessão destinada à mediação, não 
podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da 
primeira sessão. 
 
45. Alcebíades ajuizou demanda de obrigação de fazer pelo 
procedimento comum, com base em cláusula contratual, 
no foro da comarca de Petrópolis. Citada para integrar a 
relação processual, a ré Benedita lembrou-se de ter 
ajustado contratualmente que o foro para tratar 
judicialmente de qualquer desavença seria o da comarca de 
Niterói, e comunicou o fato ao seu advogado. Sobre o 
procedimento a ser adotado pela defesa, segundo o caso 
narrado, assinale a afirmativa correta. 
A) A defesa poderá alegar a incompetência de foro antes da 
audiência de conciliação ou de mediação. 
B) A defesa poderá alegar a incompetência a qualquer 
tempo. 
C) A defesa só poderá alegar a incompetência de foro como 
preliminar da contestação, considerando tratar-se de regra 
de competência absoluta, sob pena de preclusão. 
D) A defesa tem o ônus de apresentar exceção de 
incompetência, em petição separada, no prazo de resposta. 
 
46. A sociedade Palavras Cruzadas Ltda. ajuizou ação de 
responsabilidade civil em face de Helena e requereu o 
benefício da gratuidade de justiça, na petição inicial. O juiz 
deferiu o requerimento de gratuidade e ordenou a citação 
da ré. Como a autora não juntou qualquer documento 
comprobatório de sua hipossuficiência econômica, a ré 
pretende atacar o benefício deferido. 
Com base na situação apresentada, assinale a afirmativa 
correta. 
 
A) O instrumento processual adequado para atacar a 
decisão judicial é o incidente de impugnação ao benefício 
de gratuidade, que será processado em autos apartados. 
B) A ré alegará na contestação que não estão presentes os 
requisitos para o deferimento do benefício de gratuidade. 
C) A ré alegará na contestação que o benefício deve ser 
indeferido, mas terá que apresentar documentos 
comprobatórios, pois a lei presume verdadeira a alegação 
de insuficiência deduzida. 
D) O instrumento processual previsto para atacar a decisão 
judicial de deferimento do benefício é o agravo de 
instrumento. 
 
47. Margarida ajuizou ação de indenização por danos 
morais e materiais em face da Empresa de ônibus 
Transporte Legal. Na inicial alegou que a empresa não 
apenas extraviou suas bagagens, como a expôs a 
constrangimento e humilhação. Citada, a Empresa ré 
deixou correr o prazo para contestação in albis. 
Considerando o caso narrado, assinale a alternativa 
incorreta: 
 
A) Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos 
autos fluirão da data de publicação do ato decisório no 
órgão oficial. 
B) A empresa ré poderá intervir no processo em qualquer 
fase, mas deverá recebe-lo no estado em que se encontrar.C) A empresa ré será considerada revel e presumir-se-ão 
verdadeiras as alegações de fato formuladas por Margarida, 
à exceção, entre outras hipóteses, se o litígio versar sobre 
direitos disponíveis. 
D) matéria de ordem pública, no entanto, reconhecível de 
ofício, poderá ser alegada pela empresa ré, mesmo após a 
decretação da revelia. 
 
48. O arquiteto Fernando ajuizou ação exclusivamente em 
face de Daniela, sua cliente, buscando a cobrança de 
valores que não teriam sido pagos no âmbito de um 
contrato de reforma de apartamento. Daniela, 
devidamente citada, deixou de oferecer contestação, mas, 
em litisconsórcio com seu marido José, apresentou 
reconvenção em peça autônoma, buscando indenização 
por danos morais em face de Fernando e sua empresa, sob 
o argumento de que estes, após a conclusão das obras de 
reforma, expuseram, em site próprio, fotos do interior do 
imóvel dos reconvintes sem que tivessem autorização para 
tanto. Diante dessa situação hipotética, assinale a 
afirmativa correta. 
 
A) Como Daniela deixou de contestar a ação, ela e seu 
marido não poderiam ter apresentado reconvenção, 
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1ª FASE OAB 
devendo ter ajuizado ação autônoma para buscar a 
indenização pretendida. 
B) A reconvenção deverá ser processada, a despeito de 
Daniela não ter contestado a ação originária, na medida em 
que o réu pode propor reconvenção independentemente 
de oferecer contestação. 
C) A reconvenção não poderá ser processada, na medida 
em que não é lícito a Daniela propor reconvenção em 
litisconsórcio com seu marido, que é um terceiro que não 
faz parte da ação originária. 
D) A reconvenção não poderá ser processada, na medida 
em que não é lícito a Daniela incluir no polo passivo da 
reconvenção a empresa de Fernando, que é um terceiro 
que não faz parte da ação originária. 
 
49. Após a morte da mãe, Aline recebeu, durante um ano, a 
pensão previdenciária daquela, depositada mensalmente 
em sua conta bancária, em virtude de ser procuradora da 
primeira. Descoberto o fato, Aline foi denunciada por 
apropriação indébita. Se a sentença concluir que a acusada 
(em razão de sua incultura, pouca vivência, etc.) não tinha 
percepção da ilicitude de sua conduta, estará 
reconhecendo: 
 
A) Erro de proibição; 
B) Erro sobre o objeto; 
C) Erro sobre elemento do tipo, que exclui o dolo; 
D) Descriminante putativa. 
 
50. Gleicilene, jovem simples de 20 anos de idade, 
preocupada com o atraso de seu ciclo menstrual e receosa 
por um estado de gestação indesejada, passou em um 
laboratório clínico e submeteu-se a exame sanguíneo a fim 
de que pudesse confirmar suas suspeitas, tendo o resultado 
sido prometido para a manhã seguinte. Entretanto, 
impaciente e tensa que estava, Gleicilene foi a uma 
farmácia e adquiriu um kit de teste gravídico e, chegando 
em casa, submeteu-se à experiência. Desesperou-se diante 
da reação química que, em princípio, indicava gravidez. 
Preocupada, procurou um indivíduo de quem adquiriu 
medicação abortiva com o escopo de praticar auto-aborto, 
tendo ingerido duas drágeas à noite. No outro dia, logo de 
manhã, ela deambulou até o laboratório e apanhou o 
resultado do exame de sangue que revelou que não havia 
nenhuma gravidez. Foi realizada contraprova que ratificou a 
ausência de gestação. Do ponto de vista do Direito Penal, 
pode-se dizer que Gleicilene incorreu em: 
 
A) Delito putativo por erro de proibição. 
B) Erro de tipo invencível. 
C) Erro de proibição indireto. 
D) Delito putativo por erro de tipo. 
 
51. Após uma discussão em um bar, Pedro decide matar 
Roberto. Para tanto, dirige-se até sua residência onde 
arma-se de um revólver. Ato contínuo, retorna ao 
estabelecimento e efetua um disparo em direção a 
Roberto. Contudo, erra o alvo, atingindo Antonio, 
balconista que ali trabalhava, ferindo-o levemente no 
ombro. Diante do caso hipotético, Pedro praticou, em tese, 
o(s) crime(s) de 
 
A) lesão corporal leve. 
B) lesão corporal culposa. 
C) homicídio tentado e lesão corporal leve. 
D) homicídio na forma tentada. 
52. Cerqueira, velho inimigo de Jovêncio, supondo que este 
iria matá-lo, por conta de inúmeras ameaças de morte, ao 
vê-lo levar a mão no bolso do paletó, onde costumava 
manter uma pistola, desferiu contra ele um único disparo 
de arma de fogo. Jovêncio, no entanto, carregava neste 
bolso um presente para Cerqueira, com quem pretendia 
celebrar as pazes. Ao ser alvejado com o disparo, sacou de 
sua arma, que estava em um coldre na perna, revidando 
com um único disparo. Ambos ficaram lesionados. Diante 
do problema é correto afirmar: 
 
A) nem Jovêncio, nem Cerqueira praticaram qualquer tipo 
de crime. 
B) Jovêncio não praticou qualquer delito; porém, Cerqueira 
deve responder por tentativa de homicídio. 
C) Cerqueira não praticou qualquer delito; porém, Jovêncio 
deve responder por tentativa de homicídio. 
D) ambos devem responder por lesões corporais. 
 
53. Um cidadão americano residente no Estado da 
Califórnia, onde o uso medicinal de Cannabis é permitido, 
vem ao Brasil para um período de férias em Santa Catarina 
e traz em sua bagagem uma certa quantidade da 
substância, conforme sua receita médica. Ao ser revistado 
no aeroporto é preso pelo delito de tráfico internacional de 
drogas. Neste caso, considerando-se que seja possível a não 
imputação do crime, seria possível alegar erro de 
 
A) proibição indireto. 
B) tipo permissivo. 
C) proibição direto. 
D) tipo. 
 
54. Mévio, lenhador, está trabalhando já há mais de 12 
horas cortando árvores com seu afiado machado. Quando 
passa para a árvore seguinte, sofrendo uma ilusão de ótica 
pelo seu cansaço, confunde as pernas de seu amigo 
Lupércio com o tronco de uma árvore, desferindo contra 
ele vigoroso golpe de machado, lesionando-o. Neste caso, 
pode-se dizer que Mévio agiu: 
 
A) Em estado de erro de proibição psiquicamente 
condicionado; 
B) Em estado de erro de tipo psiquicamente condicionado; 
C) Em estado de erro de proibição indireto; 
D) Em estado de erro de tipo permissivo; 
 
55. Caio, agente da polícia, durante suas férias, resolve 
manter a forma e treinar tiros. Vai até um terreno baldio e 
ali alveja uma caçamba de lixo. O agente imaginava-se 
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12 
 
1ª FASE OAB 
sozinho e, sem querer, acerta um mendigo que ali dormia, 
dentro da caçamba. Em tese, ocorreu: 
A) Descriminante putativa. 
B) Causa legal de exclusão da culpabilidade. 
C) Caso fortuito, ou força maior criminógena. 
D) Erro de tipo. 
 
56. Tício, 18 anos, durante a comemoração de sua 
aprovação no vestibular, ingere bebida alcoólica com seus 
amigos em um bar, apesar de não ter, com isso, qualquer 
intenção de ficar bêbado ou praticar crimes, mas tão só de 
comemorar seu sucesso nos estudos. Apesar disso, em 
razão da quantidade de cerveja que optou por ingerir, 
acaba ficando completamente embriagado e desfere 
quatro socos na face do ex-namorado de sua irmã, 
causando-lhe lesões gravíssimas. Considerando a hipótese 
narrada, é correto afirmar que a embriaguez de Tício era 
completa e: 
 
A) involuntária, logo exclui a imputabilidade penal; 
B) culposa, logo exclui a imputabilidade penal; 
C) voluntária em sentido estrito, não excluindo a 
imputabilidade penal e devendo ser reconhecida a 
agravante da embriaguez preordenada; 
D) culposa, mas não exclui a imputabilidade penal; 
 
57. Reinaldo é levado à 15ª Delegacia Policial, ao 
argumento de que fora flagrado quando da prática do 
tráfico de entorpecentes (art. 33 da Lei nº 11.343/06), 
tendo a autoridade policial, após a lavratura do auto de 
prisão em flagrante, promovido o seu recolhimento à 
prisão, dando ciênciaao juiz competente a respeito das 
formalidades que observara quando da prisão de Reinaldo. 
Não obstante todas as cautelas observadas pela autoridade 
policial, quando da chegada dos autos do inquérito ao 
Ministério Público, o Promotor de Justiça constata que a 
autoridade policial não teria expedido a respectiva nota de 
culpa, conforme determina o artigo 306, parágrafo 2º, do 
Código de Processo Penal. Diante de tal quadro, o Promotor 
de Justiça deverá: 
 
A) reconhecer a validade do auto de prisão em flagrante e 
oferecer denúncia em desfavor de Reinaldo, opinando pela 
decretação de sua prisão preventiva; 
B) arquivar o inquérito policial, ao argumento de que não 
fora expedida nota de culpa em desfavor do indiciado 
Reinaldo; 
C) oficiar à autoridade policial para que promova a 
expedição da nota de culpa, analisando, posteriormente, a 
possibilidade de arquivamento do inquérito policial; 
D) oferecer denúncia, opinando pelo relaxamento da prisão 
do indiciado, considerando que a não expedição da nota de 
culpa configura manifesta ilegalidade; 
 
58. Bernardo foi preso em flagrante e indiciado pela prática 
do crime do art. 24-A da Lei nº 11.340/06 (Descumprir 
decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência 
previstas nesta Lei: pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 
(dois) anos). O auto de prisão em flagrante foi 
encaminhado para os órgãos competentes, sendo 
determinada a realização, de imediato, da audiência de 
custódia. Foi acostada a Folha de Antecedentes Criminais, 
indicando que Bernardo, de fato, havia sido intimado da 
aplicação de medidas protetivas de urgência em favor de 
sua ex-companheira, mas que não possuía condenação 
definitiva em seu desfavor. Considerando as informações 
narradas, a prisão em flagrante a ser analisada em 
audiência de custódia é: 
 
A) legal, cabendo conversão da prisão em flagrante em 
preventiva para garantia das medidas protetivas de 
urgência aplicadas, mesmo diante da pena em abstrato 
inferior a 4 (quatro) anos e da primariedade do custodiado; 
B) legal, mas considerando a pena em abstrato prevista e a 
primariedade técnica do indiciado, não será possível a 
conversão da prisão em flagrante em preventiva por 
ausência dos pressupostos legais; 
C) legal, mas diante da pena em abstrato prevista, poderia a 
autoridade policial ter arbitrado fiança; 
D) ilegal, porque a pena máxima é inferior a 4 (quatro) anos 
e Bernardo é primário, devendo a prisão ser relaxada; 
 
59. Lucas, oficial do Ministério Público, enquanto cumpria 
sua função em via pública, por volta de 15h, depara-se com 
Antônio conduzindo uma motocicleta com simulacro de 
arma de fogo na cintura e se surpreende com aquela 
situação, tendo em vista que identificou, pela placa, que 
aquela moto era de propriedade de seu colega de trabalho. 
Diante disso, Lucas entra em contato com seu colega, que 
confirma que fora vítima de um crime de roubo que teria 
sido praticado 30 minutos antes, descrevendo as 
características do autor do fato, que coincidiam com as de 
Antônio. Considerando as informações expostas, em sendo 
confirmada a autoria, é correto afirmar que Lucas: 
 
A) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, ten do 
em vista que, apesar da situação de flagrante, o ato 
somente pode ser realizado por agentes de segurança 
pública; 
B) não poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez 
que inexiste situação de flagrante prevista em lei, apesar da 
identificação da autoria; 
C) poderá realizar a prisão captura de Antônio, pois 
constatada a situação de flagrante próprio prevista em lei; 
D) poderá realizar a prisão captura de Antônio, uma vez 
constatada a situação de flagrante presumido; 
 
60. Com base em ofício recebido no cartório da Vara 
Criminal onde exercia suas funções, Luiz deveria separar 
todos os processos de pessoas presas que possivelmente 
teriam direito à substituição da prisão preventiva pela 
prisão domiciliar. Diante disso, separou quatro 
procedimentos para análise de prisões preventivas: no 
primeiro, Clara encontrava-se presa pelo crime de roubo 
com emprego de arma de fogo e violência real, possuindo 
filho de 12 anos de idade; no segundo, o preso era Antônio, 
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1ª FASE OAB 
senhor de 81 anos de idade respondendo à ação penal em 
que se imputava a prática de três crimes de estelionato; no 
terceiro, João estava preso pelo crime de corrupção, sendo 
o único responsável pelos cuidados de seu filho de 11 anos; 
no quarto, Larissa estava presa como acusada dos crimes 
de uso de documento falso e moeda falsa, possuindo filha 
de 5 anos, mas não era a única responsável pela criança, 
que também morava com o pai. Com base nas previsões do 
Código de Processo Penal, em especial dos artigos 318 e 
318-A, Luiz deveria separar, pela possibilidade, em tese, de 
ser admitida prisão domiciliar, os processos em que figuram 
como acusados(as): 
 
A) Clara, Antônio, João e Larissa; 
B) Antônio, João e Larissa, apenas; 
C) Clara e Larissa, apenas; 
D) Antônio e Larissa, apenas; 
 
61. Alan, funcionário público de determinado Tribunal de 
Justiça, estava sendo investigado, em inquérito policial, 
pela suposta prática dos crimes de associação criminosa e 
corrupção passiva. Decorrido o prazo das investigações, a 
autoridade policial encaminhou os autos ao Poder 
Judiciário solicitando novo prazo para prosseguimento dos 
atos investigatórios. O Ministério Público apenas concordou 
com o requerimento de prorrogação do prazo, não 
apresentando qualquer outro requerimento. O magistrado, 
por sua vez, ao receber os autos, concedeu mais 15 (quinze) 
dias para investigações e, na mesma decisão, decretou a 
prisão temporária de Alan pelo prazo de 05 (cinco) dias, 
argumentando que a cautelar seria imprescindível para as 
investigações do inquérito policial. 
 
Alan foi preso temporariamente e mantido separado dos 
demais detentos da unidade penitenciária. Ao final do 4º 
dia de prisão, a autoridade judicial prorrogou por mais 05 
(cinco) dias a prisão temporária, esclarecendo que os 
motivos que justificaram a decisão permaneciam 
inalterados, ainda sendo necessária a medida drástica para 
as investigações. 
Procurado pela família do preso, o advogado de Alan 
deverá esclarecer que: 
 
A) a prisão temporária foi decretada e prorrogada de 
maneira válida, mas houve ilegalidade na sua execução, 
tendo em vista que os presos temporários não podem ser 
mantidos separados dos demais detentos; 
B) a prisão temporária não poderia ter sido prorrogada pelo 
prazo de 05 (cinco) dias, já que essa cautelar somente tem 
prazo máximo total de 05 (cinco) dias, que foi o período 
inicialmente fixado; 
C) a prisão temporária, mesmo que presentes os requisitos 
legais, não poderia ter sido decretada de ofício pela 
autoridade judicial; 
D) a prisão temporária foi decretada e prorrogada de 
maneira válida, não havendo também qualquer ilegalidade 
em sua execução; 
 
62. Durante investigação pela prática de crime hediondo, 
após receber os autos, o Ministério Público requer ao Poder 
Judiciário devolução do inquérito à Delegacia pelo prazo de 
30 dias para prosseguir nas investigações, atendendo à 
única solicitação apresentada pela autoridade policial. O 
juiz, contudo, decide decretar a prisão preventiva de José e 
a prisão temporária de Maria, dois dos indiciados no 
procedimento. Os dois presos procuram seus advogados, 
esclarecendo que ambos têm 30 anos, são primários, Maria 
não tem filhos e José tem um filho de 9 anos, dividindo o 
sustento do menino com a mãe da criança. O advogado de 
Maria e José deverá esclarecer que: 
 
A) a prisão de Maria é ilegal e a de José é legal, havendo 
previsão de substituição da prisão preventiva por domiciliar 
no caso de José em razão da idade de seu filho; 
B) a prisão de Maria é ilegal e a de José é legal,não 
havendo previsão de substituição da prisão preventiva por 
domiciliar no caso de José em razão da idade de seu filho; 
C) a prisão de ambos os indiciados é legal, havendo 
previsão de substituição da prisão preventiva por domiciliar 
no caso de José em razão da idade de seu filho; 
D) a prisão de ambos os indiciados é ilegal. 
 
63. Durante investigação de prática de crime de extorsão 
simples, considerando que a prisão do indiciado José era 
indispensável para as investigações, após representação da 
autoridade policial, mas sem requerimento expresso do 
Ministério Público, o juiz competente decretou a prisão 
temporária de José pelo prazo inicial de 10 dias. Quando o 
oficial de justiça, acompanhado de força policial, foi 
cumprir o mandado de prisão, José entrou imediatamente 
em contato com seu advogado, para esclarecimentos. O 
advogado de José deverá esclarecer que a prisão 
temporária: 
 
A) não é válida, porque não cabe prisão temporária antes 
do oferecimento da denúncia; 
B) não é válida, apesar de cabível no delito mencionado, em 
razão do prazo fixado pelo magistrado; 
C) é válida e, ao final do prazo, deverá o preso ser colocado 
em liberdade independentemente de nova ordem judicial; 
D) é valida, apesar de decretada de ofício em razão da 
ausência de requerimento do Ministério Público; 
 
64. Em um processo crime, a prisão preventiva do acusado 
foi decretada com base na garantia da ordem pública. 
Posteriormente, verificando que o réu tinha residência fixa, 
emprego lícito e bons antecedentes, o juiz revogou a prisão 
decretada ante a sua desnecessidade. Ocorre que, no curso 
da instrução criminal, uma das testemunhas arroladas pela 
acusação noticiou ao juízo que estava recebendo ameaças 
do acusado para que não comparecesse em juízo no dia da 
audiência ou iria morrer. Diante da situação apresentada, 
assinale a alternativa correta. 
 
A) O juiz poderá decretar a prisão temporária do acusado 
até a realização da audiência de instrução. 
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14 
 
1ª FASE OAB 
B) Não poderá ser novamente decretada a prisão 
preventiva do acusado, porque a prisão já foi revogada uma 
vez no mesmo processo. 
C) Somente poderá ser novamente decretada a prisão 
preventiva do acusado se houver uma das hipóteses de 
prisão em flagrante. 
D) Poderá ser decretada novamente a prisão preventiva do 
acusado com fundamento na conveniência da instrução 
criminal. 
 
65. Durante execução penal, foi constatada, após regular 
procedimento administrativo, a prática de falta grave por 
parte do apenado Marcos, que cumpria sua pena em 
regime fechado. O promotor de justiça com atribuição, 
informado do fato, requereu ao juízo da execução a perda 
de parte dos dias remidos, além da interrupção da 
contagem do prazo para obtenção de progressão de regime 
e comutação de pena. O juízo deferiu apenas a perda de 
parte dos dias remidos, indeferindo o reinício da contagem 
do prazo para obtenção de progressão de regime e 
comutação de pena. Intimado da decisão, com base na 
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o promotor 
de justiça poderá apresentar recurso de agravo, que: 
 
A) não permite juízo de retratação, questionando o não 
deferimento do pedido de interrupção do prazo para 
obtenção de progressão de regime, mas não a decisão 
sobre o reinício da contagem do prazo para obtenção de 
comutação de pena; 
B) permite juízo de retratação, questionando o não 
deferimento do pedido de interrupção do prazo para 
obtenção de progressão de regime, mas não a decisão 
sobre o reinício da contagem do prazo para obtenção de 
comutação de pena; 
C) não permite juízo de retratação, questionando o não 
deferimento do pedido de reinício da contagem do prazo 
para obtenção de progressão de regime e do pedido de 
reinício da contagem do prazo para obtenção de 
comutação de pena; 
D) permite juízo de retratação, questionando o não 
deferimento do pedido de reinício da contagem do prazo 
para obtenção de progressão de regime e do pedido de 
reinício da contagem do prazo para obtenção de 
comutação de pena; 
 
66. Bartolomeu foi denunciado pela prática dos crimes de 
estupro (Pena: reclusão, de 06 a 10 anos) e corrupção de 
menores (Pena: reclusão, de 01 a 04 anos). Em primeira 
instância, Bartolomeu foi condenado nos termos da 
denúncia, sendo fixada a pena base em 07 anos do crime de 
estupro pelo grande trauma causado à vítima, que precisou 
de tratamento psicológico por anos. A defesa apresentou 
apelação e o Tribunal, por ocasião do julgamento, decidiu 
pela redução da pena base do crime de estupro para o 
mínimo legal, de maneira unânime. Bartolomeu foi, ainda, 
absolvido do crime de corrupção de menores por maioria 
de votos. No momento da publicação do acórdão, foi 
verificado que, apesar de constar que a sanção penal estava 
sendo acomodada no mínimo legal, foi fixada pena de 06 
anos e 06 meses de reclusão em relação ao crime de 
estupro. 
Considerando apenas as informações expostas, o 
Procurador de Justiça, ao ser intimado do teor do acórdão, 
poderá apresentar: 
 
A) embargos de declaração e, após o esclarecimento, 
embargos infringentes para questionar apenas a redução 
da pena aplicada ao crime de estupro, mas não a absolvição 
do crime de corrupção de menores; 
B) embargos de declaração e, após o esclarecimento, 
embargos infringentes para questionar apenas a absolvição 
do crime de corrupção de menores, mas não a redução da 
pena aplicada ao crime de estupro; 
C) embargos de declaração e, após o esclarecimento, 
embargos infringentes para questionar a redução da pena 
aplicada ao crime de estupro e a absolvição do crime de 
corrupção de menores; 
D) embargos de declaração, mas, mesmo após o 
esclarecimento, não poderá interpor embargos 
infringentes. 
 
67. Guilherme foi denunciado pela prática do crime de 
corrupção ativa. Após recebimento da denúncia, foi o réu 
citado por edital, apesar de estar em local certo e sabido. 
Ao tomar conhecimento por terceiros sobre a existência da 
ação penal, Guilherme compareceu em juízo, leu o teor da 
inicial acusatória, contratou advogado e foi apresentada 
resposta à acusação. No momento da audiência, em razão 
de um problema particular, uma testemunha de defesa foi 
ouvida antes das testemunhas de acusação, sem que as 
partes consignassem qualquer inconformismo. O réu foi 
interrogado e, após alegações finais, Guilherme foi 
absolvido. Inconformado com a decisão do magistrado, o 
Promotor de Justiça apresentou apelação. 
No momento das razões de apelação, de acordo com as 
previsões do Código de Processo Penal, o Promotor de 
Justiça: 
 
A) não poderá requerer o reconhecimento da nulidade 
decorrente da inversão da ordem de oitiva das 
testemunhas, já que só interessaria ao réu e não 
impugnada em momento adequado, mas poderá requerer 
a nulidade da citação por ser de natureza absoluta; 
B) poderá requerer o reconhecimento da nulidade 
decorrente da inversão da ordem de oitiva das 
testemunhas, que é de natureza absoluta, 
independentemente de impugnação das partes em 
audiência, mas não da irregularidade da citação; 
C) não poderá requerer a nulidade decorrente da 
irregularidade na citação, diante do comparecimento do 
réu em juízo, e nem da inversão da ordem na oitiva das 
testemunhas, já que só interessaria ao réu e não 
impugnada em momento adequado; 
D) poderá requerer o reconhecimento da nulidade 
decorrente da inversão da ordem de oitiva das 
testemunhas, que é de natureza relativa, ainda que só 
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1ª FASE OAB 
beneficie a parte contrária, mas não da irregularidade da 
citação; 
 
68. Tício e Mévio foram denunciadospela prática de crimes 
de aborto, sem consentimento da gestante em duas ações 
penais diferentes. Ao final da primeira fase do 
procedimento bifásico do Tribunal do Júri nas duas ações 
penais, entendeu o magistrado pela impronúncia de Tício e 
absolvição sumária de Mévio. Na mesma data, o Promotor 
de Justiça é pessoalmente intimado das duas decisões. 
Discordando de ambas as decisões, caberá ao Promotor de 
Justiça interpor, dentro do prazo recursal: 
 
A) apelação em relação a Mévio e recurso em sentido 
estrito em relação a Tício; 
B) apelação em relação a Tício e recurso em sentido estrito 
em relação a Mévio; 
C) recurso em sentido estrito, em ambas as ações penais: 
D) apelação, em ambas as ações penais. 
 
69. Francisco, primário e de bons antecedentes, vem a 
tomar conhecimento da existência de procedimento 
investigatório administrativo, presidido por autoridade 
policial, em que figura como indiciado pela suposta prática 
de crime punido exclusivamente com pena de multa. 
Revoltado com a situação, acreditando não ter qualquer 
relação com o fato criminoso investigado e que estaria 
havendo abuso por parte do Delegado de Polícia, 
apresenta habeas corpus, elaborado por ele próprio, sem 
assistência de advogado, e escrito à mão, em folha de papel 
de caderno, perante o juízo de primeira instância 
competente, figurando como autoridade coatora a 
autoridade policial. 
 
Com base nas informações expostas, a medida apresentada 
por Francisco: 
 
A) não é admitida, pois somente é prevista quando a 
autoridade coatora for responsável pela prática de ato 
judicial, mas não administrativo; 
B) é admitida, cabendo à autoridade policial prestar 
informações antes da decisão judicial, não havendo, porém, 
prioridade no julgamento; 
C) não é admitida, tendo em vista que o delito investigado é 
punido apenas com pena de multa; 
D) é admitida, devendo a autoridade judicial assegurar 
prioridade no processamento e julgamento; 
 
70. Júri, Matheus foi condenado pela prática de crime de 
homicídio qualificado, reconhecendo os jurados que o 
crime foi cometido com recurso que dificultou a defesa da 
vítima. O oficial de justiça, após leitura da sentença pelo 
juiz presidente, levou a decisão ao réu e a sua defesa 
técnica, que foram intimados e manifestaram o interesse 
em recorrer exclusivamente em razão de considerarem 
inadequado o reconhecimento da qualificadora, por não 
estar amparada em qualquer prova produzida durante a 
instrução. 
Após apresentação de recurso unicamente com o 
argumento acima destacado, caberá ao Tribunal de Justiça, 
concordando com os argumentos defensivos: 
 
A) afastar a qualificadora do recurso que dificultou a defesa 
da vítima e encaminhar os autos à primeira instância, para 
que o juiz presidente do Tribunal do Júri aplique nova pena 
em relação ao crime de homicídio simples; 
B) reconhecer que a decisão dos jurados foi 
manifestamente contrária à prova dos autos, e readequar a 
pena aplicada em primeira instância, passando a considerar 
o crime de homicídio simples; 
C) reconhecer que a decisão dos jurados foi 
manifestamente contrária à prova dos autos e determinar 
novo julgamento pelo Tribunal do Júri; 
D) afastar a qualificadora do recurso que dificultou a defesa 
da vítima e readequar a pena aplicada pelo juízo de 
primeiro grau; 
 
71. Como forma de garantir os direitos do réu e combater 
decisões judiciais, o Código de Processo Penal prevê, além 
dos recursos legais, ações autônomas de impugnação, 
destacando-se o habeas corpus, que também possui 
disciplina constitucional. 
 
Sobre o habeas corpus, de acordo com a jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que: 
 
A) poderá a ordem de habeas corpus ser deferida de ofício 
pelo Tribunal de Justiça, verificando existência de coação 
ilegal ao réu preso, ainda que em recurso único do 
Ministério Público; 
B) caberá habeas corpus em busca de desconstituição de 
sentença condenatória em que foi aplicada exclusivamente 
pena de multa; 
C) dependerá de representação de advogado regularmente 
constituído nos autos a interposição de habeas corpus; 
D) caberá habeas corpus para combater exclusivamente a 
sanção de perda da função pública imposta; 
 
72. Juca foi condenado em primeira instância pela prática 
de crime de corrupção, sendo aplicada em sentença pena 
de cinco anos de reclusão a ser cumprida em regime inicial 
fechado. Em recurso de apelação, exclusivo da defesa, o 
advogado de Juca requereu a anulação da sentença por 
falta de fundamentação, a absolvição do réu e, 
subsidiariamente, a redução da pena e aplicação de regime 
inicial semiaberto. Em julgamento, a sentença foi 
parcialmente mantida, alterando-se apenas o regime de 
cumprimento da sanção imposta. Por unanimidade, foi 
afastada a alegação de nulidade e mantida a condenação. 
Por maioria de votos, foi mantida a pena aplicada, tendo 
um Desembargador votado pela sua redução, e afastado o 
regime inicial fechado, fixando-se o semiaberto. 
Intimada da decisão, a defesa de Juca poderá interpor 
recurso de embargos infringentes em busca do(a): 
 
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1ª FASE OAB 
A) reconhecimento de nulidade, absolvição e redução da 
pena aplicada, enquanto o Ministério Público não poderá 
apresentar recurso de embargos infringentes em busca da 
aplicação do regime inicial fechado; 
B) reconhecimento de nulidade, absolvição e redução da 
pena aplicada, enquanto o Ministério Público somente 
poderá buscar a aplicação de regime inicial fechado em 
recurso de embargos infringentes; 
C) reconhecimento de nulidade e redução da pena aplicada, 
somente, enquanto o Ministério Público não poderá 
apresentar recurso de embargos infringentes em busca da 
aplicação do regime inicial fechado; 
D) redução da pena aplicada, somente, enquanto o 
Ministério Público não poderá apresentar recurso de 
embargos infringentes em busca da aplicação do regime 
inicial fechado; 
 
73. Na mesma data, o juiz presidente do Tribunal do Júri 
publicou três decisões em processos distintos em que se 
apurava a prática de crimes dolosos contra a vida: na 
primeira, onde Romeu figurava como denunciado, foi 
proferida decisão de impronúncia, tendo em vista que o juiz 
entendeu não haver indícios suficientes de autoria; na 
segunda, onde Otelo figurava como acusado, foi proferida 
sentença de absolvição sumária, entendendo o magistrado 
restar provada a inexistência do fato; na terceira, figurando 
William como réu, houve decisão de pronúncia. Intimado, o 
advogado de William demonstrou seu inconformismo com 
a decisão. Por sua vez, o Ministério Público também optou 
por recorrer das decisões de absolvição sumária e 
impronúncia. Considerando as situações narradas, o 
advogado de William deverá apresentar: 
 
A) recurso em sentido estrito, enquanto o Ministério 
Público deve apresentar apelação contra a decisão de 
absolvição sumária de Otelo e recurso em sentido estrito 
contra a decisão de impronúncia de Romeu; 
B) recurso em sentido estrito, enquanto o Ministério 
Público deve apresentar recurso em sentido estrito contra a 
decisão de absolvição sumária de Otelo e apelação contra a 
decisão de impronúncia de Romeu; 
C) recurso de apelação, enquanto o Ministério Público deve 
apresentar apelação contra a decisão de absolvição sumária 
de Otelo e recurso em sentido estrito contra a decisão de 
impronúncia de Romeu; 
D) recurso em sentido estrito, enquanto o Ministério 
Público deve apresentar recursos de apelação contra as 
decisões de absolvição sumária de Otelo e de impronúncia 
de Romeu. 
 
74. Ana e Carolina foram denunciadas pela prática de 
crimes de homicídio em processos distintos, já que foram 
imputados fatos diferentes a cada uma delas. Após 
encerrada a instrução probatória da primeira fase do 
procedimento bifásico do Tribunal do Júri, em alegações

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