Buscar

Geologia - Dinâmica Interna e Tectônica de Placas

Prévia do material em texto

DINÂMICA INTERNA
MOVIMENTAÇÃO VERTICAL DA CROSTA:
ISOSTASIA E MOVIMENTOS EPIROGENÉTICOS
MOVIMENTAÇÃO HORIZONTAL DA LITOSFERA:
TECTÔNICA DE PLACAS
MAGMATISMO (PLUTONISMO E VULCANISMO)
METAMORFISMO
DEFORMAÇÃO DE ROCHAS
TERREMOTOS
SYMBOL 168 \f "Symbol" \s 13 \h	ISOSTASIA = estado de equilíbrio dos blocos continentais siálicos sobre o substrato mais denso (SIMA). Isos=igual, Stasis=equilíbrio.
SYMBOL 168 \f "Symbol" \s 13 \h	EPIROGÊNESE = movimentos lentos, no sentido vertical, de vastas áreas continentais, sem perturbar localmente a disposição e estrutura geológica. Afeta por igual extensas áreas continentais, podendo ocorrer também, simultaneamente, levantamentos de certas partes dos continentes acompanhados de abaixamento de outras partes.
SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h	Movimento positivo ( bloco continental se levanta ( efeito: recuo do mar ex.: Estocolmo (levantamento 19 cm/50 anos)
SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h	Movimento negativo ( bloco continental se abaixa ( efeito: transgressão/avanço do mar ex.: Holanda (abaixamento 30 cm/100 anos)
SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h	Causas dos movimentos epirogenéticos (função do equilíbrio isostático)
SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h	peso de pacotes sedimentares; capas de gelo; derrames de lavas ( afundamento
SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h	erosão de massas rochosas; degelo de calotas polares ( levantamento
A TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
(	Idéia de movimentos dos continentes (Alfred Wegener, início do século XX: 1o cientista a propor esta concepção de modo mais organizado e fundamentado)
EVIDÊNCIAS
(	Baseada, principalmente, nas semelhanças entre o contorno dos continentes
(	Outras evidências: espécies de plantas fósseis encontradas em diferentes continentes; climas glaciais documentados no deserto do Saara; fósseis associados a climas desérticos e tropicais encontrados no continente antártico.
QUESTÃO: 	dificuldade de explicar o mecanismo da movimentação dos continentes
A TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS
TEKTON (palavra grega) = construtor.
Tectônica = estudo dos movimentos e deformação da crosta terrestre.
Tectônica de Placas = ramo da Tectônica que trata dos processos pelos qual a LITOSFERA se move lateralmente sobre a ASTENOSFERA.
	NOVAS EVIDÊNCIAS
(	novas descobertas de fósseis e plantas encontrados na Austrália, Índia, América do Sul e Antártica, com alto nível de semelhança e especialização
(	evidências de glaciação no Brasil e sul da África, e de florestas tropicais no Alasca e Antártica
PALEOMAGNETISMO:	magnetismo remanescente, conservado em uma rocha, mesmo depois de haver mudanças no campo magnético terrestre (que tem variado no decorrer do tempo geológico).
	Durante a cristalização de uma rocha magmática rica em minerais passíveis de se magnetizar (magnetita e outros silicatos que contenham Fe bivalente), ocorre a orientação destes minerais, segundo a direção N-S da época em que a rocha está se formando ( ANTIGAS POSIÇÕES DE PÓLOS MAGNÉTICOS DA TERRA.
estudos magnéticos dos fundos oceânicos ( disposição simétrica das rochas que compõem a crosta oceânica, a cada lado das cadeias oceânicas
feixes paralelos de rochas com propriedades magnéticas similares em ambos os lados das dorsais meso-oceânicas
contraste de idade Crosta Continental X Crosta Oceânica
rochas mais jovens situadas próximas à dorsal; rochas mais velhas situadas próximas aos continentes
temperatura mais altas (das rochas) próximo às dorsais, progressivamente mais baixa em direção aos continentes
ORIGEM DO OCEANO ATLÂNTICO
-	assoalho: crosta oceânica, rochas magmáticas
-	rochas mais novas ao centro e mais antigas próximas ao continente
-	formação de bacias sedimentares (tipo rift valley) ao longo da costa brasileira e africana (4 seqüências: continental, lago, golfo e mar)
-	recursos minerais: sal, petróleo e minerais associados ao vulcanismo.
-	relação com vulcanismo e terremotos; exemplos de vulcanismo associado: Ilha de Trindade e Arquipélago de Fernando de Noronha.
TECTÔNICA DE PLACAS
	toda a litosfera está em movimento (não somente os continentes, como colocava a Teoria da “Deriva Continental”).
(	A litosfera apresenta-se fragmentada em placas que se movem lateralmente por sobre a astenosfera (camada plástica, facilmente deformada)
MECANISMO DE MOVIMENTAÇÃO DAS PLACAS TECTÔNICAS
ELEMENTOS RADIOATIVOS NO MANTO ( ENERGIA (térmica) ( aquecimento das rochas adjacentes.
CÉLULAS DE CONVECÇÃO MANTÉLICA (correntes de convecção geradas por fontes locais de calor que leva ao aquecimento de massas de rocha e sua conseqüente expansão, tornando-as menos densas que aquelas que as cercam) ( rochas mais aquecidas ascendem ( materiais mais frios e densos “afundam”, por compensação) ( TENSÕES.
FRAGMENTAÇÃO DA CROSTA ( geração de placas que se movimentam horizontalmente.
Fig.1: Mapa mais pormenorizado que o representado acima. As setas negras indicam o movimento relativo das placas, limites divergentes setas de sentido contrário e limites convergentes setas com o mesmo sentido, encontrando-se junto a elas os valores das velocidades médias relativas das respectivas placas.
Fig. 2: Mapa mostrando as principais placas da Terra e as respectivas designações, bem como o traçado das cristas e fossas mais importantes. As direções dos grandes movimentos relativos das respectivas placas estão indicadas com setas azuis.
PRINCIPAIS FEIÇÕES GEOLÓGICAS:
Cadeias meso-oceânicas, fossas tectônicas e falhas transformantes.
cadeias meso-oceânicas: zonas de fraturas por onde rochas plásticas e quentes (magma) da astenosfera emergem e, ao se resfriarem, cristalizam-se e formam uma CROSTA OCEÂNICA ( MARGEM DE CRESCIMENTO.
fossas tectônicas: crosta oceânica fria, mais densa que a astenosfera subjacente, “afunda” sob rochas menos densas, como as da crosta continental, criando profundas fossas (onde uma placa mergulha para o interior do manto ( MARGEM DE REDUÇÃO.
falhas transformantes: falhas transversais às cadeias meso-oceânicas, resultantes do deslocamento diferencial das placas ao longo destas cadeias.
Modelo esquemático da representação dos limites das placas, bem como dos principais aspectos determinantes da tectônica das placas. É notável a ligação entre a atividade vulcânica e as placas oceânicas e continentais, particularmente nos limites das placas. Deste modo, podemos falar em vulcanismo de subducção resultante do choque de placas oceânicas, e do choque de uma placa oceânica com uma placa continental, originando a formação de cadeias montanhosas costeiras com atividade vulcânica (limites convergentes); vulcanismo no interior das placas oceânicas, o vulcanismo associado aos pontos quentes, o qual resulta da ascensão de material sobreaquecido nos níveis mais profundos do manto; vulcanismo de crista oceânica em expansão, originando a libertação do magma com formação de nova crosta oceânica (limites divergentes); no interior das placas continentais, a formação de riftes continentais precursores de cristas meso- oceânicas, explica a existência de vulcanismo em locais afastados do limite das placas.
LIMITES das placas: MARGENS: DIVERGENTES, CONVERGENTES E TRANSCORRENTES.
MARGENS DIVERGENTES (ou de crescimento):
	- geralmente relacionadas às dorsais oceânicas
	- nos continentes são representadas por zonas de rift (ex.: Mar Vermelho)
	- ocorrência de terremotos rasos e geralmente de magnitude pequena
	- vulcões (ilhas vulcânicas)
MARGENS CONVERGENTES (ou de redução ou subducção)
	- fossas oceânicas
	- colisão de crostas continentais ( orogenias continentais (ex.: Himalaias); 
	 - colisão de crostas continental com oceânica ( ex.: Andes
	- terremotos profundos e de grande magnitude
	- vulcões (arcos de ilhas vulcânicas)
MARGENS DE TRANSFORMAÇÃO
	- as placas deslizam lateralmente (ex.: Falha de San Andreas, Califórnia-EUA)
	- muitos terremotos rasos, alguns de grande magnitude,
	- pode ocorrer vulcanismo associado.
� PAGE \*MERGEFORMAT �2�

Continue navegando