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SEMIÓTICA E PERCEPÇÃO VISUAL - A4

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03/10/2021 19:48 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736595_… 1/24
SEMIÓTICA ESEMIÓTICA E 
PERCEPÇÃO VISUALPERCEPÇÃO VISUAL
Me. Luís Gustavo Luz
IN IC IAR
03/10/2021 19:48 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736595_… 2/24
introdução
Introdução
Sem dúvidas, foi Charles Sanders Peirce o precursor da semiótica
contemporânea, no entanto, outros desenvolvimentos foram essenciais à
área, inclusive para que a obra do próprio Peirce pudesse vir a ser
reconhecida. Estudaremos algumas vertentes que deram origem a outras
teorias semióticas e que foram importantes para o desenvolvimento de
diversas áreas das ciências no século XX.
As chamadas escolas francesa e russa de semiótica foram linhas que partiam
de perspectivas diferentes da peirceana, mas que investigavam um objeto em
comum, a linguagem, a partir de seus signos.
Examinaremos alguns desses desenvolvimentos, dando atenção especial à
corrente francesa, ou estruturalista, por meio do estudo dos trabalhos de
Ferdinand de Saussure, Louis Trolle Hjelmslev e Algirdas Julius Greimas.
03/10/2021 19:48 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736595_… 3/24
São três as principais vertentes que deram origem às semióticas na
concepção contemporânea, uma de origem americana, iniciada por Charles
Sanders Peirce, outra de origem europeia, desenvolvida a partir da obra do
linguista suíço Ferdinand de Saussure, e uma terceira, de origem russa, cujo
principal nome é Yuri Lotman.
Semiótica da cultura
A semiótica da cultura, ou simplesmente semiótica russa, associa-se aos
estudos iniciados na Universidade de Tartu, na União Soviética (atualmente,
Estônia), na década de 1960, in�uenciados pelo formalismo russo e pelos
estudos dos �lólogos Potiebniá e Viesselovski (SANTAELLA, 1984).
Essa vertente, desenvolvida por Yuri Mikhailovich Lotman, entendia a cultura
como um sistema organizado de informações, com alto grau de
complexidade, que poderia ser compreendido à luz da semiótica.
Outras correntes da semióticaOutras correntes da semiótica
03/10/2021 19:48 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736595_… 4/24
Semiótica estruturalista
Teve origem no Curso de Linguística Geral obra póstuma organizada pelos
alunos de Ferdinand de Saussure a partir das aulas ministradas por ele - uma
vez que Saussure relutou a escrevê-la em vida. O Curso de Linguística Geral
in�uenciou gerações, dando origem a uma vertente de pensamento que �cou
conhecida por estruturalismo.
Essa corrente, que partiu da premissa de que todos os signos são de natureza
linguística (BLACKBURN, 1997), foi muito in�uente no mundo ocidental em
meados do século XX, modi�cando o modo de ver de inúmeros campos das
ciências sociais.
Dentre os semioticistas (ou semiólogos) da corrente estruturalista, que se
basearam nos trabalhos de Saussure, estão o lituano Algirdas Julius Greimas e
o dinamarquês Louis Trolle Hjelmslev.
03/10/2021 19:48 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736595_… 5/24
Diferenças em relação à semiótica
peirceana
Enquanto as semióticas russa e estruturalista se aproximam da linguística e
são voltadas à análise da comunicação, como uma disciplina especializada, a
semiótica de Peirce fazia parte da sua sistematização das ciências, tendo por
�m uma aplicação mais ampla, sendo entendida por ele como sinônimo da
lógica - uma dentre aquelas que ele classi�ca como ciências normativas.
Assim, a interpretação dos sistemas de signos, tanto na vertente russa quanto
na estruturalista, era baseadas sobretudo nos estudos da linguagem verbal, o
que acarreta algumas limitações. A semiótica peirceana, por sua vez, foi
sistematizada para contemplar todo o tipo de signo.
Além disso, a semiótica de Peirce fundia-se à sua fenomenologia, ao passo
que os estruturalistas visavam uma disciplina que isolasse o fenômeno da
linguagem, ignorando os aspectos psíquicos envolvidos no processo.
Por �m, as semióticas russa e francesa dão destaque para o conceito de texto,
o que é ótimo quando o intuito é a interpretação de narrativas, ou mesmo da
cultura, a partir dessas narrativas.
praticar
Vamos Praticar
Charles Sanders Peirce pode ser considerado o pai da semiótica contemporânea,
contudo, existem outros desenvolvimentos paralelos à semiótica de Peirce que
merecem destaque. A partir dessa a�rmação, analise as assertivas a seguir:
03/10/2021 19:48 Ead.br
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I - A semiótica peirceana se difere das demais por possuir bases na linguística, de
modo que sua compreensão original de signo refere-se à palavra.
II - A obra derivada das aulas ministradas por Ferdinand de Saussure deu origem a
uma corrente de pensamento que �cou conhecida como estruturalismo.
III - Os estudos da semiótica russa, também conhecida como semiótica da cultura,
foram in�uenciados pelo formalismo russo.
IV - A semiótica peirceana constituía-se em uma teoria geral dos signos, que, na
compreensão de seu criador, equivalia à ciência normativa da lógica.
A partir das a�rmativas apresentadas, assinale a alternativa que contém as
assertivas corretas:
a) I e II.
b) II e IV.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
03/10/2021 19:48 Ead.br
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O linguista e �lósofo Ferdinand de Saussure nasceu em Genebra, na Suíça, no
ano de 1857, em uma família famosa por suas realizações cientí�cas (LECHTE,
2002). Saussure relutava muito para escrever suas ideias, e foi somente após
a sua morte que Charles Bally e Albert Sechehaye compilaram anotações de
seus alunos para compor a obra Curso de Linguística Geral, que viria a ser o
marco do estruturalismo.
Saussure apontou a necessidade de estudos do que ele chamou de
semiologia, ainda que tenha feito seus principais desenvolvimentos voltados à
linguística. Essa semiologia, assim como a semiótica, refere-se ao estudo geral
dos signos. Hoje, o termo foi uni�cado e convencionou-se usar apenas
semiótica, ainda que existam diferenças importantes entre as várias
semióticas existentes.
Ferdinand de SaussureFerdinand de Saussure
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Alguns conceitos saussurianos
Para Saussure, signo não é o som ou a coisa à qual ele se refere, mas uma
imagem mental. No caso do som, uma imagem acústica, que é a
representação desse som na mente do ouvinte. Segundo o autor, “o caráter
psíquico de nossas imagens acústicas aparece claramente quando
observamos nossa própria linguagem” (SAUSSURE, 1995, p. 80), referindo-se
ao falar interno, ou pensar com palavras. A imagem acústica é esse “ouvir”
que ocorre na mente, mesmo na ausência de um estímulo sonoro externo.
Decorre dessa de�nição a distinção entre signi�cante e signi�cado. Temos o
conceito, compreendido como signi�cado, e a imagem acústica na mente do
sujeito, compreendida como signi�cante.
03/10/2021 19:48 Ead.br
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Outra observação importante feita por Ferdinand de Saussure refere-se à
natureza arbitrária do signo. Para Saussure, a relação entre signi�cante e
signi�cado é arbitrária, isto é, não há nada que ligue uma palavra ao objeto ao
qual ela se refere que não uma convenção. Segundo Saussure (1995, p. 81),
[...] a ideia de “mar” não está ligada por relação algumainterior à
sequência de sons m-a-r que lhe serve de signi�cante; poderia ser
representada igualmente bem por outra sequência, não importa
qual; como prova, temos as diferenças entre as línguas e a própria
existência de línguas diferentes: o signi�cado da palavra francesa
boeuf (“boi”) tem por signi�cante b-ö-f de um lado da fronteira
franco-germânica, e o-k-s (Ochs) do outro.
Assim ele demonstra que o que liga um som (signi�cante) a um conceito
(signi�cado) é somente uma convenção arbitrária.
Outra distinção que Saussure fez foi entre langue e parole, na qual langue
pode ser entendida por língua e parole, por fala. Assim, langue seria toda a
linguagem verbal, excluindo a fala. Essa distinção visa demarcar o objeto de
estudo do autor: a língua. Isso porque o autor vê a fala como um ato
individual e a língua como o código comum aos falantes.
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praticar
Vamos Praticar
O linguista genebrino Ferdinand de Saussure foi o precursor do estruturalismo a
partir de seu Curso de Linguística Geral, organizado por Charles Bally e Albert
Sechehaye a partir de anotações dos alunos de Saussure. Sobre as concepções de
Saussure, assinale (V) para as a�rmações verdadeiras e (F) para as falsas.
i. ( ) Signi�cante pode ser entendido como a imagem acústica projetada na
mente do sujeito.
ii. ( ) Para Saussure, o signo possui uma relação não arbitrária com o seu
signi�cado, assim, a palavra emerge naturalmente do conceito.
iii. ( ) Saussure faz a distinção entre langue e parole, dando igual importância
para os dois conceitos, no que concerne aos estudos da linguística.
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iv. ( ) Saussure se refere ao pensamento verbal como um exemplo que facilita
a compreensão do conceito de imagem acústica.
A partir das a�rmativas apresentadas anteriormente, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta:
a) V, V, V, V.
b) V, V, F, V.
c) V, F, F, V.
d) F, F, V, V.
e) F, V, V, V.
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Louis Trolle Hjelmslev nasceu em Copenhage, na Dinamarca, em 1899. De
orientação estruturalista, “tentou tornar mais rigorosa e clara a teoria geral da
linguagem e semiótica de Saussure” (LECHTE, 2002, p. 157) e, como ele, parte
da premissa que a linguagem é “uma instituição supra-individual que deve ser
estudada e analisada por si só, e não ser vista como o veículo, ou
instrumento, de conhecimento, pensamento, emoção” (LECHTE, 2002, p. 157).
Alguns desenvolvimentos de Hjelmslev
Hjelmslev notabilizou-se, dentre outros feitos, pelo desenvolvimento da
Glossemática, um conjunto de teorias e métodos que pretendia ter validade
universal, para examinar a relação entre os signos e demais elementos
envolvidos na cadeia linguística, sendo capaz de compreender a estrutura
comum às línguas naturais. Era uma concepção que pretendia sistematizar a
linguística como uma espécie de álgebra, reduzindo o escopo da disciplina às
relações formais entre os elementos.
Louis Trolle HjelmslevLouis Trolle Hjelmslev
03/10/2021 19:48 Ead.br
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O linguista dinamarquês classi�cou como �guras os elementos que
constituem o signo, mas que não são signos, o que se aplica às letras que
compõem uma palavra, por exemplo. Isoladamente, elas não têm sentido,
mas são unidades básicas que, quando agrupadas de forma ordenada,
constituem um signo linguístico.
A reformulação glossemática [...] culminou num modelo de língua
que se afasta num ponto crucial do modelo saussuriano. Assim,
enquanto para Saussure, a langue era um sistema de signos, para
Hjelmslev, a língua é um sistema de �guras (não-signos), que, ao se
combinarem, produzem signos (CAÑIZAL; LOPES, 1975, p. IX).
In�uenciado pela matemática, Hjelmslev se apropriou do conceito de função
como uma relação de dependência entre dois termos, e chamou cada um
desses termos de functivo.
A partir dessa elaboração, ele propôs a ampliação dos conceitos de
signi�cante e signi�cado de Saussure, substituindo-os pelos functivos “plano
de conteúdo” (referente às ideias) e “plano de expressão” (referente aos sons),
de modo que o plano de conteúdo conteria a forma do conteúdo e a
substância do conteúdo, e o plano de expressão conteria a forma da
expressão e a substância da expressão (HJELMSLEV, 1975).
A função semiótica é, em si mesma, uma solidariedade: expressão e
conteúdo são solidários e um pressupõe necessariamente o outro.
Uma expressão só é expressão porque é a expressão de um
conteúdo, e um conteúdo só é conteúdo porque é conteúdo de
uma expressão (HJELMSLEV, 1975, p. 54).
03/10/2021 19:48 Ead.br
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praticar
Vamos Praticar
O trabalho de Louis Trolle Hjelmslev recebe forte in�uência dos escritos de
Ferdinand de Saussure, o pai do estruturalismo. Hjelmslev aprimorou alguns
conceitos de Saussure, de modo que eles se adequassem à sua glossemática.
Sobre a relação das teorias de Saussure e Hjelmslev, analise as a�rmativas a seguir:
i. Plano de conteúdo, em Hjelmslev, corresponde ao signi�cado, na de�nição
de Ferdinand de Saussure.
ii. Plano de expressão, em Hjelmslev, corresponde ao signi�cante, na
de�nição de Ferdinand de Saussure.
03/10/2021 19:48 Ead.br
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iii. Plano de expressão, em Hjelmslev, corresponde ao signi�cado, na
de�nição de Ferdinand de Saussure.
iv. Plano de conteúdo, em Saussure, corresponde ao plano de expressão no
trabalho de Hjelmslev.
A partir das a�rmativas apresentadas anteriormente, assinale a alternativa correta:
a) Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as a�rmativas II e IV estão corretas.
c) Apenas as a�rmativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as a�rmativas I, II e IV estão corretas.
e) Apenas as a�rmativas II, III e IV estão corretas.
03/10/2021 19:48 Ead.br
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Nascido na Lituânia, Algirdas Julius Greimas mudou-se para França para
estudar direito na Universidade de Grenoble e, mais tarde, para fazer seu
doutoramento, cujo tema era a moda na década de 1830. Na década de 1960,
fundou um jornal sobre semântica estrutural, junto a Roland Barthes, e
participou do grupo de pesquisas de semiótica de Lévi-Strauss, junto a
semioticistas como Todorov, Kristeva, Genette e Metz (LECHTE, 2002).
Algirdas Julius GreimasAlgirdas Julius Greimas
03/10/2021 19:48 Ead.br
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Estruturalista da tradição de Saussure e Hjelmslev, Greimas modi�ca alguns
conceitos desenvolvidos por esses dois para adequar tais conceitos ao seu
pensamento.
O quadrado semiótico
Com o quadrado semiótico, Greimas organiza a relação semântica entre os
termos estudados. Segundo o autor,
compreende-se por quadrado semiótico a representação visual da
articulação lógica de uma categoria semântica qualquer. A
estrutura elementar da signi�cação, quando de�nida - num
primeiro momento - como uma relação entre ao menos dois
termos, repousa apenas sobre uma distinção de oposição que
caracteriza o eixo paradigmático da linguagem (GREIMAS;
COURTES, 2008, p. 364).
Assim, temos, nas diagonais, uma relação de contradição, nas setas
ascendentes laterais, uma relação de complementaridade, e na setatracejada, uma relação de contrariedade.
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Aplicando essa estrutura na análise do par de contrários “vida” e “morte”,
temos:
Propomos que se chame de eixo semântico esse denominador
comum dos dois termos, esse fundo sobre o qual se salienta a
articulação da signi�cação. Vemos que o eixo semântico tem por
função englobar, totalizar as articulações que lhe são inerentes
(GREIMAS, 1966, p. 31).
Note que vida e morte (Figura 4.7) são contrários, mas a noção de morte
requer a noção de vida, portanto, os termos compõem um mesmo eixo
semântico, ainda que situados em polos extremos. Já a noção de não morte é
03/10/2021 19:48 Ead.br
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contraditória à noção de morte, assim como a noção de não vida é
contraditória à noção de vida.
praticar
Vamos Praticar
A elaboração do quadrado semiótico propicia a organização visual da articulação
lógica entre dois termos em oposição, dentro de um mesmo campo semântico.
Analise o quadro semiótico a seguir:
Sobre o quadrado semiótico apresentado, assinale (V) para as a�rmações
verdadeiras e (F) para as falsas.
i. ( ) A seta tracejada entre S1 e S2 indica uma relação de contrariedade.
ii. ( ) A seta ascendente que liga NÃO S2 a S1 indica complementaridade.
iii. ( ) A seta na diagonal ligando NÃO S1 a S1 indica contradição.
iv. ( ) S1 e S2 pertencem a um mesmo campo semântico.
Fonte: Elaborado pelo autor a partir de Greimas e Courtes (2008).
03/10/2021 19:48 Ead.br
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a) V, V, V, V.
b) V, V, F, V.
c) V, V, F, F.
d) F, F, V, V.
e) F, V, V, V.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Curso de Linguística Geral
Ferdinand de Saussure
Editora: Cultrix
ISBN: 9788531601026
Comentário: O livro póstumo de Ferdinand de
Saussure contém noções elementares do que viria a ser
a corrente do estruturalismo, essencial para o
desenvolvimento do pensamento nas ciências sociais
da década de 1960, servindo de base para uma série de
outros autores da semiótica europeia.
03/10/2021 19:48 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736595… 22/24
WEB
Ferdinand de Saussure (2015)
Tipo: Canal do YouTube
Comentário: Assista ao documentário de curta
metragem que apresenta o linguista e semiólogo suíço
Ferdinand de Saussure e conheça um pouco mais da
vida e da obra desse pensador essencial para o
desenvolvimento do estruturalismo e das teorias
semióticas contemporâneas.
ACESSAR
https://www.youtube.com/watch?v=JCZHz9n8JBU
03/10/2021 19:48 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736595… 23/24
conclusão
Conclusão
O presente material propunha-se a levantar de forma super�cial alguns
conceitos essenciais à compreensão dos autores trabalhados, de modo que o
estudante pudesse ter uma noção acerca de suas linhas de pensamento. É
claro que os desenvolvimentos propostos por esses autores são muito mais
ricos do que o que pode ser apresentado, de maneira breve, em uma
disciplina. Assim, os alunos que tiverem interesse devem buscar aprofundar
seus estudos sobre as perspectivas que lhe despertaram interesse.
A prática do design requer bases sólidas para distingui-la como disciplina dos
trabalhos que se limitam ao uso de técnicas de execução de um software ou
de qualquer outra tecnologia. A valorização do design passa pela
compreensão da práxis, o que permite ao pro�ssional transcender o papel de
realizador de ideias alheias para se tornar um produtor de signos visuais
consciente de sua atuação. Assim, é necessário dialogar com as áreas que
servem de base para a disciplina para compreender como se dá essa
produção.
referências
Referências Bibliográ�cas
03/10/2021 19:48 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736595… 24/24
BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de �loso�a. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1997.
CAÑIZAL, E. P.; LOPES, E. Prefácio. In: HJELMSLEV, L. T. Prolegômenos a uma
teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, 1975. p. VII - X.
GREIMAS, A. Semântica estrutural: pesquisa de método. São Paulo: Cultrix,
1966.
GREIMAS, A.; COURTES, J. Dicionário de Semiótica. São Paulo: Cultrix, 2008.
HJELMSLEV, L. T. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo:
Perspectiva, 1975.
LECHTE, J. Cinquenta pensadores contemporâneos essenciais: do
estruturalismo à pós-modernidade. Rio de Janeiro: DIFEL, 2002.
SANTAELLA, L. O que é semiótica? São Paulo: Brasiliense, 1984.  
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 1995.
IMPRIMIR

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