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• Nome, local e ano: · Revolução Pernambucana/ Revolta dos padres - PE, PB e RN – 1817. • Contexto histórico/Motivos: · Impostos pagos para sustentar os luxos da corte, o que gerou uma grande insatisfação. · Queda nos preços do açúcar e do algodão. · A fome, agravada pela seca de 1816, atingia a muitos. · Controle do comércio varejista. · Preferência aos portugueses em funções militares. · A existência de grande desigualdade social também foi algo importante, pois a insatisfação causada ajudou a mobilizar as camadas populares. · Por fim, a difusão das ideias liberais vindas da França, que deu base ideológica ao movimento, foi propiciada em lojas maçônicas e assim deu-se início a revolução Pernambucana. • Objetivos: · Independência de Pernambuco e das capitanias vizinhas. · Elaboração de uma constituição. · Liberdade de imprensa e clero. · Tolerância religiosa. · Proclamar a república. • Participantes: · Elites locais (grandes comerciantes e grandes proprietários). · Militares. · Juízes. · Artesãos. · Padres. • Líderes: · O comerciante Domingos José Martins. · O Padre João Ribeiro Pessoa. · O capitão Domingos Teotônio Jorge. · O fazendeiro Manuel Corrêa Araújo. · O magistrado José Luiz Mendonça. · Cruz Cabugá. · José de Barros Lima (Leão Coroado). · Vicente Peixoto. · Frei Caneca. · Padre Roma. · Antônio Carlos de Andrada e Silva. • Desfecho/ Consequências: · A república nordestina durou apenas 74 dias. · A repressão foi liderada pelo Conde dos Arcos, Governador da Bahia que enviou combatentes por terra e pelo mar além de tropas enviadas da Capital. · O movimento enfraqueceu-se por causas de divergências internas principalmente a questão da escravidão entre as lideranças. · Em Pernambuco, a revolta resistiu até o dia 20 de maio de 1817, quando os líderes se renderam ao general Luís do Rego Barreto após a cidade de Recife ser invadida. · Perda de parte do território que hoje é conhecido como Alagoas. · 1600 mortos e 800 expulsos. · Vários rebeldes que contribuíram com o movimento, entre eles Domingos José Martins de Castro, receberam pena de morte e foram enforcados. Um dos envolvidos, Padre João Ribeiro, enforcou-se pouco antes de ser capturado. Outros envolvidos continuaram presos durante anos.
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