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História do Rio Grande do Norte PROF. RENÊ PEREIRA aspirantepm2009@hotmail.com Período em que as nações européias iniciaram um processo de exploração e conquistas em novos territórios, que ampliou o mundo até então conhecido, ocorrendo aproximadamente entre os séculos XV e XVI. Causas: - busca de especiarias nas Índias; - busca de metais preciosos; - tentativa de romper o monopólio comercial das cidades italianas; - expansão da fé cristã (justificativa); - fortalecimento das monarquias nacionais e desenvolvimento da política mercantilista; centralização prematura; burguesia mercantil atuante; posição geográfica estrategicamente favorável; Escola de Sagres (secundário); Expedições Exploradoras: reconhecer a nova terra: - 1º Expedição 1501: comandada por Gaspar de Lemos. Deu nome a vários acidentes geográficos. Foi nessa expedição que deu ao Brasil o nome de Terra de Santa Cruz. Arrendamento 1502: o rei de Portugal arrendou o Brasil a uma companhia de cristãos-novos, cujo representante era Fernão de Noronha. - 2º Expedição 1503: comandada por Gonçalo Coelho, veio localizar a maior incidência de pau- brasil. Os primeiros contatos com o RN 1. Chantamento do Marco de Touros (1501) “...marco de pedra lioz, o mármore de Lisboa, tendo no primeiro terço a Cruz da Ordem de Cristo em relevo, e abaixo as armas do Rei de Portugal, cinco escudetes em cruz com cinco besantes em santor sem a bordadura dos castelos” (CASCUDO, 1984, p. 33). Período Pré-Colonial (1500 – 1530) OBSERVAÇÃO: O dia 7 de agosto foi instituído como sendo o aniversário do RN, de acordo com a lei 7.831, de 30 de maio de 2000, de autoria do ex-deputado Valério Mesquita e sancionada pelo então governador Garibaldi Alves Filho. A sugestão da comemoração partiu do historiador Marcus César Cavalcanti e do presidente do Instituto Histórico e Geográfico do RN, Enélio Petrovich. As origens do nome Rio Grande Rio Potengi (o termo "potenji" origina-se da língua tupi e significa "água de camarão", através da junção dos termos potim ("camarão") e y ("água") ). Denominaram-no "Rio Grande", por seu vasto leito e extensão, sendo a origem do nome da então Capitania do Rio Grande. Período Pré-Colonial (1500 – 1530) Contrabando do Pau-Brasil a) A importância tintorial da madeira. b) A mão-de-obra: Indígena – Escambo Período Pré-Colonial (1500 – 1530) A situação do Rio Grande no período Pré-Colonial (1500 – 1530) 1. Intensa presença de piratas (franceses): - Não aceitavam o Tratado de Tordesilhas. 2. Relativo abandono do Brasil por parte de Portugal : - Comércio com as Índias Adoção do Sistema de Capitanias Hereditárias: - 15 lotes horizontais de terra entregues pelo rei a membros da corte de sua confiança. - Carta de Doação: documento que transferia a posse da terra. - Carta Foral: direitos e deveres dos donatários. Período Colonial (1530 – 1815) 1. O Rio Grande como capitania hereditária 1.1 D. João III, o colonizador. 1.2 João de Barros e Aires da Cunha (Foral de 1535) 1.3 Fracasso nas primeiras tentativas: falta de recursos e a reação indígena 1.4 Reversão à Capitania da Coroa A 1ª tentativa de colonização, 1535. A expedição veio sob o comando de Aires da Cunha, com os filhos de João de Barros. a) Fracassou devido á resistência indígena (potiguares), aliados aos franceses que contrabandeavam o pau-brasil. b) a expedição rumou, então, para a Capitania do Maranhão, para tentar iniciar ali o processo de colonização. Chegaram a fundar um povoado, Nazaré, mas também fracassou, ocorrendo a morte de Aires da Cunha em um naufrágio. A 2ª. Tentativa de colonização, 1555. A expedição foi comandada pelos filhos de João de Barros e também fracassou devido à resistência dos potiguares. União Ibérica (1580 – 1640): - Período em que POR e ESP foram governados pelos mesmos reis. POR foi dominada pela ESP. - Felipe II, rei da ESP impõe governo conjunto. (Juramento de Tomar) - Possessões portuguesas passam a ser da ESP. Consolidação da colonização da Região norte- nordeste A expedição teve origens nas Cartas Régias de 1596 e 1597, de Felipe II (I), ao Governador- Geral do Brasil, D. Francisco de Souza, com ordens de: * construir um forte. * fundar uma cidade. * expulsar os franceses, que usavam a Capitania do Rio Grande como base para atacar a Capitania da Paraíba. A colonização propriamente dita A expedição veio sob o comando de Manoel Mascarenhas-Homem (Capitão-Mor de Pernambuco) e de Feliciano Coelho (Capitão-Mor da Paraíba). Dividia-se em duas frentes, uma terrestre (que foi dizimada pela varíola ao chegar à Paraíba) e uma outra, marítima (que chegou ao Rio Grande). Em 25/12/1597, a expedição aporta no Rio Potengi. * Em 06/01/1598, (dia de Reis) tem início a construção do Forte dos Reis Magos, fato que também marca o início da colonização do Rio Grande. O forte, do início da construção até 1614, era uma paliçada, uma cerca fortificada. Em 1614, foi projetada a planta que permanece até hoje, em forma de polígono estrelado, como era o padrão dos fortes coloniais portugueses. O projeto é de autoria do padre jesuíta Gaspar de Sampéres e teve a sua construção concluída em 1628. 2.0 – A colonização propriamente dita: 2.1 – A Expedição A) Comando: Mascarenhas Homem – PE, Feliciano Coelho – PB e Jerônimo de Albuquerque. 2.2 – A Fundação do Forte (06/01/1598) - Importância: Possibilitou a conquista e colonização do restante do Norte e Nordeste do Brasil. Em 25/12/1599, foi fundada a cidade do Natal. Sobre este fato existem teorias contraditórias, na realidade três versões sobre o autor da façanha: a) Mascarenhas Homem b) João Rodrigues Colaço c) Jerônimo de Albuquerque Marco Zero – Lugar do pelourinho Praça das Mães – antigo limite de Natal Subida da Junqueira Aires (Av. Câmara Cascudo) – ligação entre a Ribeira e a Cidade Alta Santa Cruz da Bica – o outro limite da cidade do Natal (Baldo) O domínio holandês na capitania do Rio Grande (1633-1654) Contexto internacional: União Ibérica (1580 -1640). Causas das invasões holandesas ao Brasil: a) Econômica: Garantir o comércio do açúcar. b) Política: União das Coroas Ibéricas. Causas da invasão ao Rio Grande (1633) a) Ponto estratégico. b) Consolidação e expansão da conquista. c) Existência de rebanho bovino. A Aliança entre Holandeses e os janduís: - Massacres Aspectos Gerais do Domínio Holandês no Rio Grande a) O Forte (Castelo Keulen) e Natal (Nova Amsterdã) b) Destruições e massacres. • A Conotação Religiosa. • O Papel de Jacó Rabi. • A causa: Insurreição Pernambucana. Exemplos: Uruaçu, Cunhaú, Ferreiro Torto Em 16 de julho de 1645 o padre André de Soveral e outros 70 fiéis católicos foram cruelmente mortos por centenas de soldados holandeses e índios. Os fiéis participavam da missa dominical na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú, município de Canguaretama, no litoral sul potiguar. Os holandeses eram calvinistas e teriam promovido o massacre por intolerância ao catolicismo. Três meses depois, em 3 de outubro de 1645, aconteceu outro martírio, no qual 80 pessoas foram mortas por holandeses, entre elas, o camponês Mateus Moreira. Segundo ficou registrado por cronistas da época, ele teve o coração arrancado pelas costas. O massacre aconteceu na Comunidade Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante, distante de Natal 18 km. Mártires de Cunhaú e Uruaçu ou Protomártires do Brasil, é o título dado aos 30 cristãos que foram vitimas de dois morticínios, ambos no ano de 1645, no contexto das invasões holandesas no Brasil. O primeiro na Capela de NossaSenhora das Candeias, no Engenho de Cunhaú, município de Canguaretama; outro em Uruaçu, comunidade do município de São Gonçalo do Amarante. O começo do processo de Beatificação foi aberto em 15 de maio de 1988, mas no dia 05 de março de 2000, na praça de São Pedro, o Papa João Paulo II, Beatificou 28 leigos e 2 sacerdotes. Atualmente, os mártires são lembrados em duas datas, no dia 16 de julho em Canguaretama, e dia 3 de outubro em São Gonçalo do Amarante. Esta última data é lembrada a caráter estadual: pela lei Nº 8.913/2006 é declara feriado estadual. a) Para o interior da capitania existiam alguns poucos engenhos, entre os quais destacamos Cunhaú, Uruaçu e Ferreiro Torto. b) a 1ª sesmaria no Rio Grande foi concedida por Mascarenhas Homem a João Rodrigues Colaço, em 1600. c) As duas principais sesmarias do Rio Grande, na primeira metade do século XVII, foram as do vale do rio Cunhaú, concessão feita por Jerônimo de Albuquerque a seus filhos, Antônio e Matias de Albuquerque, na várzea de Cunhaú, Canguaretama, que data de 1603 o primeiro engenho de cana, e a concessão de terras aos jesuítas, datada também de 1603, próxima à Povoação dos Reis. 5. As nações indígenas do Rio Grande Tupis (POTIGUARES) – Litoral - "comedor de camarão" (potï, "camarão" e war, "comedor"). Tapuias (CARIRIS OU TAIRARIUS) – Interior - Os Janduis do seridó e oeste, Panatis de Pau dos Ferros, Paiacus de Apodi, Icós de Caicó, Monxorós de Mossoró. OBS: As tribos costumavam ter um líder chamado de Morubixaba ou Tuxaua. 4.0 – As nações indígenas do Rio Grande. 4.1 – Potiguares – Litoral. 4.2 – Tapuias – Interior. - A revolta indígena teve suas origens no fato de que a expansão da pecuária para os sertões implicou na expulsão dos índios das ribeiras dos rios; - A revolta ficou caracterizada por ataques às vilas e fazendas de criação de gado, o que levou os governos das capitanias e o Governo-Geral a adotarem medidas repressivas. A repressão ocorreu por meio de: * Terços, expedições a serviço dos governos das capitanias. * Sertanismo de Contrato, na figura do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, maior responsável pelo extermínio dos índios do Rio Grande. A Pacificação deu-se principalmente pela ação do Capitão-Mor Bernardo Vieira de Melo e dos padres jesuítas. As principais consequências da Guerra dos Bárbaros: - O extermínio dos povos indígenas do Rio Grande; - A consolidação da colonização dos sertões norte-rio- grandenses. a) Contexto: o número de escravos negros no RN, nunca foi de grandes proporções devido ao fato de que a indústria açucareira era de pequeno porte e a pecuária, principal atividade econômica dos sertões, era praticada em moldes extensivos. b) No RN, o movimento abolicionista congregou artistas, estudantes, a imprensa e intelectuais. Destacam-se o Pe. João Maria, a poetisa Nísia Floresta e o poeta Segundo Wanderlei. Merece destaque também a presença de Almino Afonso, que foi o redator da ata que, a 30 de setembro de 1883, extinguiu a escravidão em Mossoró (A Pioneira), quase cinco anos antes da Lei Áurea. A primeira cidade no Brasil a libertar seus escravos no dia 1º de janeiro de 1883, foi a Vila do Acarape, atual Redenção-CE, emancipou seus escravos há menos de um ano antes da província do Ceará. República (1889 ... ) República Oligárquica no RN. - Oligarquia Albuquerque Maranhão (1889- 1924). Representativa dos interesses dos grupos economicamente ligados à atividade açucareira e geograficamente vinculados à região litorânea. - Oligarquia Bezerra de Medeiros (1924-1930). Vinculada à cotonicultura e oriunda da região do Seridó. Um telegrama recomenda a Pedro velho que assuma a chefia política e administrativa no RN. Governou provisoriamente entre 17/11 e 06/12/1889. Nomeado pelo Governo Provisório foi o Dr. Adolfo Afonso da Silva Gordo, paulista de Piracicaba. O contexto do Governo Provisório foi marcado pela instabilidade política e nomeação de 9 governadores no espaço compreendido entre dezembro de 1889 e fevereiro de 1892. (Adolfo Gordo, Xavier da Silveira, João Gomes Ribeiro, Nascimento Castro, Amintas Barros, José Inácio Fernandes Barros, Francisco Gurgel de Oliveira, Miguel Joaquim de Almeida Castro, Junta Governativa e Jerônimo Américo Raposo da Câmara). Governo Pedro Velho - Eleito pelo Congresso Legislativo, em 1892, e governou até 1895. Fase de implantação da máquina política dos Albuquerque Maranhão, Pedro Velho notabilizou-se mais como político do que como administrador de obras materiais. Preocupou-se fundamentalmente com a organização jurídica do Estado, sendo por isso chamado “O Organizador do Estado Republicano”. Em 1895, foi realizada a primeira eleição direta para chefe do Executivo estadual, sendo eleito o desembargador Ferreira Chaves. Governo Alberto Maranhão (1900-1904) - Teve como única obra relevante a conclusão do Teatro Carlos Gomes. Em seu governo aconteceu a “Questão de Grossos”. O governo de Alberto Maranhão ficou marcado, também, pela tragédia que se abateu sobre a oligarquia, diante da morte de Augusto Severo, em Paris, no ano de 1902, quando do acidente com o balão Pax. Alberto Maranhão foi substituído por Tavares de Lyra, passando a ocupar a cadeira de Deputado Federal. A questão girou em torno dos interesses econômicos das “oficinas de charque” cearenses, que monopolizavam a produção de carne seca mas, em contrapartida, precisavam do sal produzido no RN. Após a anexação da região de Grossos ao município de Aracati/CE, por decisão da justiça, Alberto Maranhão, descontente, chegou a enviar tropas para a região, que passou a viver um clima de constante tensão. A questão foi resolvida depois que Pedro Velho convidou o jurista Rui Barbosa para defender a causa norteriograndense. Governo de Alberto Maranhão (1908 e 1913) - Teve seu segundo mandato repleto de realizações. Modernizou o ensino primário. Em Natal, foram implantadas linhas eletrificadas na Cidade Alta, Alecrim, Tirol e Petrópolis, possibilitando o funcionamento, nesses bairros, de bondes elétricos. Substituiu o encanamento de água na cidade, instalou a rede telefônica. Na área de saúde pública, construiu o edifício do Hospital Juvino Barreto (Onofre Lopes). Alberto Maranhão, por suas realizações nos campos das artes e das letras, entrou para a história como o “Mecenas Potiguar”, pois incentivou a publicação de livros e a vinda de artistas nacionais e internacionais a Natal. No interior do Estado, Alberto Maranhão preocupou- se com a integração dos municípios, mandando construir mais de três mil quilômetros de estradas carroçáveis, além de tentar estabelecer colônias agrícolas na região de Baixa Verde. O saldo do governo Alberto Maranhão para as finanças estaduais foi desastroso: contas em desordem, excesso de funcionários e atraso no pagamento dos mesmos. Em 1913, seu governo ficou marcado pela “Política das Salvações”, quando o capitão José da penha lançou a candidatura, à presidência do Estado, do tenente Leônidas Hermes, filho do então presidente Hermes da Fonseca. Em 1845, quadrilhas atacaram as localidades de Martins, Caicó, Acari, Extremoz e São Gonçalo; em 1852, em Martins e nos municípios vizinhos, bando liderado por Jesuíno Brilhante entrou em confronto com a Força Pública; em 1860, novamente o bando de Jesuíno Brilhante atacava no interior da província; O banditismo rural foi certamente uma das expressões de revolta popular mais marcante no RN. O fato deu origem a quadrilhas que passaram a roubar e saquear por toda a província, principalmente a partir da grande seca de 1845. Jesuíno Brilhante é, sem dúvida, a mais célebre expressão desse fenômeno no Rio Grande do Norte. As tropelias de Jesuíno Brilhante e seu bando concentraram-se entre 1850 e 1860.c) AntônioSilvino, Sinhô Pereira, Massilon e Lampião foram outros cangaceiros que tiveram atuação no Rio Grande do Norte. O cangaceiro que teve uma atuação mais destacada e duradoura no RN foi Antônio Silvino. Durante os seus 18 anos de cangaceirismo, Antônio Silvino praticamente atravessou o RN em paz. As suas andanças limitaram-se mais ao Seridó e algumas cidades oestanas, como Alexandria e Campo Grande. Sinhô Pereira de forma tímida; Massilon ou Benevides teve uma atuação destacada no estado, saqueou cidades e povoados, prendeu autoridades, comerciantes e soldados, sempre exigindo resgate para soltá-los. Em 1927, Lampião atacou Mossoró, não sem antes encaminhar dois ultimatos prontamente rechaçados pelo intendente Rodolfo Fernandes. A atuação de Lampião foi relâmpago. Atacou algumas cidades e povoados, destruiu fazendas, deixando-as em ruínas, sequestrou para exigir resgate e foi derrotado em Mossoró, onde perdeu um dos seus mais importantes e cruéis cangaceiros: Jararaca. A derrota em Mossoró é um marco na história do cangaço, pois representa o início da segunda fase da vida de cangaceiro de Lampião, na qual o rei do cangaço passou a atuar em outros estados, principalmente Bahia, Alagoas e Sergipe. Governo Juvenal Lamartine - Juvenal Lamartine foi eleito em 1928 para um mandato de 4 anos, mas teve seu governo interrompido pela Revolução de 30, que impediu a continuidade da Oligarquia Bezerra de Medeiros, via eleição de Cristóvão Dantas. Deu ênfase à diversificação da produção agrícola do Estado, tendo importado mudas de fumo, amoreiras e laranjeiras. Salvou o Banco de Natal da falência (que passou a ser chamado de Banco do Rio Grande do Norte). Deu continuidade a projetos nas áreas de educação, saúde e construção de estradas, além de ter fundado o Aero Clube de Natal. Houve também a eleição de D. Alzira Teixeira Soriano como prefeita de Lajes, a primeira do Brasil. Foi deposto pela Revolução de 30. A professora Celina Guimarães Viana foi primeira a eleitora do Brasil, ao votar em 5 de abril de 1928 na cidade de Mossoró. Com o advento da Lei nº 660, de 25 de outubro de 1927, o RN foi o primeiro Estado que, ao regular o "Serviço Eleitoral no Estado", estabeleceu que não haveria mais "distinção de sexo" para o exercício do sufrágio. Logo que foi aprovada a Lei, várias mulheres requereram suas inscrições. As eleitoras compareceram às eleições de 5 de abril de 1928. Voto Feminino no governo de Juvenal Lamartine Luíza Alzira Soriano Teixeira (Jardim de Angicos, 29 de abril de 1897 — Jardim de Angicos, 28 de maio de 1963) disputou em 1928, aos 32 anos, as eleições para prefeito de Lajes/RN pelo Partido Republicano, vencendo o referido pleito com 60% dos votos. Ao tomar posse em 1º de janeiro de 1929, tornou-se a primeira prefeita eleita no Brasil e na América Latina.2 Com a Revolução de 1930, Alzira Soriano perdeu o seu mandato, por não concordar com Vargas. Em 1947, voltou a exercer um mandato de vereadora do município de Jardim de Angicos, cargo para o qual foi eleita três vezes. 3 http://pt.wikipedia.org/wiki/Alzira_Soriano#cite_note-2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Alzira_Soriano#cite_note-3 Revolução de 30. Ao eclodir o movimento no RS, João Café Filho assumiu o comando da Revolução, destacando-se o fato de ter impedido que uma manobra política de José Augusto Bezerra de Medeiros (José Augusto indicou seu primo, Silvino Bezerra, para comandar o governo provisório), Café Filho impediu que Silvino Bezerra assumisse o poder. A partir de então o RN passou a ser governado por interventores, onde tiveram muita dificuldade de administrar devido ao poder local das oligarquias, gerando assim uma grande instabilidade política. João Café Filho começou sua carreira política como líder sindical do porto de Natal. Posteriormente, ele assumiria um papel de destaque como homem de confiança de Vargas no RN. Foi ainda deputado federal e atingiu o auge de sua carreira política quando, na condição de vice-presidente de Getúlio Vargas, assumiu a presidência da república após o suicídio do mesmo, em 24 de agosto de 1954. Nos anos 50, o nome de Café Filho esteve associado ao populismo, sendo seu nome a origem do termo "cafeísmo". A Intentona Comunista de 1935. 1. Liderança: Aliança Nacional Libertadora 2. O ambiente político em Natal: O governo de Rafael Fernandes 3. O Jornal: A Liberdade Obs.: Serra do Doutor - O movimento começou com o levante do 21º Batalhão de Caçadores, que atacou o quartel da Polícia Militar cujas tropas eram fiéis ao governador Rafael Fernandes. Nesse ataque, destaca-se a morte do soldado Luiz Gonzaga pelos insurgentes. - Montou-se um governo comunista em Natal, que chegou a durar 4 dias. Os comunistas editaram um jornal que saiu em edição única, "A Liberdade". Essa fase foi marcada pela violência cometida contra os "burgueses", sendo este o motivo da falta de apoio popular ao movimento. 6. Natal na II Guerra Mundial 6.1 Ponto estratégico 6.2 O desenvolvimento: a) Econômico: Crescimento do comércio b) Cultural: Mudança de hábitos c) Urbano: Expansão da cidade Ocorreu em 28 de janeiro de 1943. Nessa reunião ficou acertada uma participação mais efetiva do Brasil na guerra, inclusive com o envio de um contingente de 25 mil combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para o front. O Populismo no Rio Grande do Norte. - Pesquisas de intenção de voto. - Passeatas - Comícios relâmpagos - Vigílias - Símbolos Disputa eleitoral para o governo do Estado do Rio Grande do Norte: Aluízio Alves (PSD/PTB) x Djalma Marinho (UDN) - Firmou com o governo norte-americano (Kennedy) o Programa Aliança para o Progresso, que visava destinar recursos para a área social, especialmente o setor educacional. - Construiu a Cidade da Esperança, primeiro conjunto habitacional popular da América Latina. - Fundou a CAERN, a TELERN e a COSERN (trouxe energia elétrica da usina de Paulo Afonso, Bahia). - Investiu na construção de escolas e em projetos de infra-estrutura. - Seu governo ficou marcado por uma violenta perseguição política aos seus opositores. Durante o governo de Aluízio Alves, Djalma Maranhão foi prefeito de Natal. Seu governo foi marcado por programas voltados para as camadas mais humildes da sociedade, destacando-se o Programa de Alfabetização Popular "De pé no chão também se aprende a ler", baseado no método desenvolvido pelo educador Paulo Freyre. Partidário de idéias socialistas, Djalma Maranhão, quando do Golpe Militar de março de 64, foi acusado de desenvolver atividades subversivas, sendo cassado e mandado para o exílio no Uruguai, onde faleceu. Iniciou seu governo com a indicação de José Agripino Maia para a prefeitura do Natal, abrindo caminho para a sua sucessão no governo do estado. Lavoisier foi considerado um grande aliado do funcionalismo público. No entanto, seu governo ficou marcado por greves de professores da rede estadual de ensino, por uma grande seca que afetou as estruturas econômicas e sociais do estado e pelo processo de reabertura política, que levaria à redemocratização do país e, portanto, ao fim do Regime Militar. Nesse contexto, a política do Estado ficou marcada pelo rompimento da paz entre Alves e Maia, que teria seu auge na disputa pela sucessão de Lavoisier, em 1982, entre os candidatos Aluízio Alves e José Agripino Maia. O Projeto Curral recuperou a bacia leiteira do Rio Grande do Norte, dizimada pela seca.
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