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Paper estagio 2 educação fisica

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SISTEMA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA 
 
Autor (Daniel Magno Lopes da Silva) 
Prof. Thayuska Thamara Torres da silva 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso (EFL1160/7) – Estágio II 
22/06/2021 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Um estudo dentro da fisiologia do exercício sobre os principais sistemas de fontes energética para a 
contração muscular dentro de exercícios físico, são eles, sistema anaeróbio alático, sistema 
anaeróbio lático, sistema aeróbio, mostrando como funcionam e qual suas características, será 
abordado como é formado a adenosina trifosfato (ATP) e para que serve, demostrando também a 
importância da execução dos conhecimentos abordados neste trabalho para a elaboração de um 
treinamento físico mostrando os seus objetivos e vantagens. 
 
 
Palavras-chave: anaeróbio. aeróbio. ATP. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O presente trabalho consiste no Paper do Estágio Curricular Obrigatório II preconizado no 
âmbito do curso de educação física/bacharelado da universidade, Centro Universitário Leonardo Da 
Vinci (UNIASSELVI), realizado na O2 Academia, uma academia de médio porte situada em 
Arcoverde-PE, a mesma conta com uma boa infraestrutura onde trabalhão sete funcionários, três 
professores graduados e dois estagiários na área da educação física e conta com dois recepcionista, 
este estágio foi supervisionado pela Prof. Gabriela Barbosa Pereira e orientado pela Prof. Thayuska 
Thamara Torres da Silva. 
O trabalho vem com a finalidade de apresentar, justificar e analisar os métodos e pesquisas 
realizadas no estágio curricular obrigatório II, o qual tanto no período de observação quanto na 
intervenção foi trabalhado na metodologia do treinamento funcional com realizações de treinos 
Intercalado entre exercícios cardiorrespiratórios e exercícios resistidos utilizando materiais variados, 
com isso foi escolhido a área da Fisiologia do exercício como base de estudos, especificando os 
principais sistemas de fonte de energia que o corpo precisa para realização da contração muscular na 
realização de exercícios físicos a escolha do tema veio junto com a prescrição dos exercícios 
abordados no plano de aula, com foco anaeróbio porem interagindo com o aeróbio, fazendo um treino 
dinâmico e produtivo, (ROSSI; TIRAPEGUI, 1999) afirma que, “A formação de ATP se dá 
principalmente através de processos aeróbicos (oxidativos), mas também durante exercícios de alta 
intensidade (anaeróbios)”. 
Esta etapa do trabalho constitui de maneira em que serão debatidas as fundamentações teóricas 
de acordo o tema escolhido, iremos elucidar a vivência do estágio e quais foram as experiências e 
dificuldades durante todo o período em campo podendo atuar e colocar todo o conhecimento em ativa 
e colhendo novos conhecimentos. 
 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
Dentro da fisiologia do exercício aprendemos que para mantermos o nosso corpo funcionando 
precisamos de energia, de acordo, Botham; Mayes, (2013, p. 109), “E a bioenergética, ou 
termodinâmica bioquímica, estuda as alterações da energia que acompanham as reações bioquímicas, 
pois os sistemas biológicos são isotérmicos e utilizam a energia química para ativar os processos 
vivos”, energia essa que pode ser gerada de formas distintas, porém integradas, com base nas 
pesquisas e estudos realizados para a formação deste trabalho, foi reforçado que para cada fator existe 
uma fonte de produção de energia um meio para produzir ATP (adenosina trifosfato) uma molécula 
indispensável que garante a liberação de energia para as células dos seres vivos. 
Assim se faz necessário o conhecimento aprofundado do estudo para a escolha do exercício 
correto dentro de sua finalidade, tendo isso em vista, podemos trabalhar com segurança trazendo 
resultados positivos diretamente a cada objetivo desejado que são: 
• Desenvolvimento da aptidão física. 
• Melhorar a qualidade de vida diária e esportiva. 
• Melhorar a movimentação, equilíbrio, elasticidade flexibilidade. 
• Melhora estética como hipertrofia e perca de calorias. 
• O desenvolvimento da condição cardiorrespiratório. 
• O desenvolvimento do condicionamento físico. 
Os processos que trabalham para satisfazer a demanda energética do músculo são, sistema 
alático, sistema lático que agem de forma anaeróbia e o sistema aeróbio, em Curi et al. (2003) 
compreendesse que a maneira que a produção de energia e recrutada depende da intensidade e da 
duração total do exercício, tendo como fonte o sistema anaeróbio, por meio do sistema fosfagênio, 
do sistema glicolítico, do glicogênio intramuscular e hepático, ou de forma aeróbia, por meio ciclo 
de Krebs, também conhecido como ciclo do ácido cítrico ou sistema oxidativo. 
 
Durante o exercício, a demanda energética do músculo esquelético aumenta, 
consumindo uma quantidade maior de trifosfato de adenosina (ATP). No entanto, os 
estoques de ATP são bem limitados, significando que a produção de ATP deve 
ocorrer na mesma velocidade na qual ele é utilizado, para que o exercício possa 
continuar por tempo prolongado. (CAPUTO et al., 2009, p. 95) 
 
A principal função dos sistemas energéticos e colocar novamente em síntese e reutilizar ATP 
para o processo de contração muscular, pôs o sistema musculoesquelético não é capaz de utilizar a 
energia que vem diretamente da alimentação. 
 
Apesar de os alimentos fornecerem energia na forma de substratos constituídos por 
elementos químicos que atuam na produção de energia para a realização dos 
movimentos, seu fornecimento não ocorre diretamente para a atuação nos processos 
celulares: eles são convertidos em um composto altamente energético, conhecido 
como adenosina trifosfato (ATP) (McARDLE; KATCH; KATCH, 2011) 
 
 
Existem três processos diferentes e importantes para a produção de energia para o musculo na 
execução de exercícios sendo esses processos: sistema Anaeróbio alático, sistema Anaeróbio lático e 
o sistema aeróbio: 
• Sistema anaeróbio alático: quebra de creatina fosfato (CP) e as moléculas de ATP já 
presentes dentro do musculo. 
• Sistema anaeróbio lático: combustão parcial da glicose ou glicogênio, gerando ácido 
lático com a sua imediata conversão para lactato. 
• Sistema aeróbio: combustão completa dos carboidratos (glicose e glicogênio), 
gorduras e em alguns casos proteínas na presença do oxigênio (O2). 
O sistema anaeróbio alático / ATP-CP, e acionado em exercícios de explosão muscular ou 
seja, aquele exercício que necessita do máximo de potência muscular em um tempo reduzido, porém 
essa fonte de energia tem curtíssima duração indo de 8 a 15 segundos, por exemplo, uma corrida de 
100 metros raso, já o sistema anaeróbio lático/sistema glicólise, é acionado em exercícios que requer 
explosões muscular seguido de movimentos mais brandos como trotar ou caminhar, como exemplo 
podemos citar o futebol ou exercícios intervalados, também podemos afirmar que é uma fonte de 
energia de curta duração com base de 1,3 a 1,6 minutos de duração, e para finalizar em, Bowtell et 
al. (2007) com relação ao sistema aeróbio/ sistema oxidativo, “Em exercícios de longa duração, o 
sistema aeróbio é a principal via para a ressíntese de ATP, ocorrendo nas mitocôndrias e utilizando 
oxigênio”, podemos dar como exemplo as maratonas, aulas de dança coreografada ou treinos de HIIT 
que ultrapassem a casa dos 2 minutos. 
 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
No período de estágio dentro da academia foram realizadas 42 horas sendo que 12 horas de 
observação e 30 de intervenção, a observação foi dividida em 3 dias com carga horaria de 4 horas 
cada, esta etapa foi para fazer anotações observar o funcionamento da academia quantos alunos por 
atividades, quais os materiais disponíveis para realização das aulas, como a professora trabalha como 
rege os treinos e tirar dúvidas, processo esse de suma importância para elaborar o plano de 
intervenção. 
O período de intervenção foi dividido em 6 dias com cargahoraria de 5 horas cada, para essa 
etapa foi preciso pesquisas, estudos bibliográficos e científicos que abordavam o tema escolhido que 
foi Sistemas de Produção de Energia, dentro desse tema foram feitas as seguintes atividades: 
• Aquecimento dinâmico: 10 minutos alternando entre pular corda e polichinelos, lateral 
e frontal, corrida lateral corrida plantar. 
• Primeira série: Agachar e saltar 20 repetições, seguido de 30 segundos de marcha 
parada em velocidade moderada, descanso de 30 segundos; afundo 15 repetições de 
cada lado, descanso de 30 segundos; agachamento com abdução 15 repetições cada 
lado descanso de 30 segundos; burpee 15 repetições. 
• Segunda série: salto frontal com agachamento, 15 repetições seguido de correr frente 
e traz duração de 30 segundos, descanso de 30 segundos; afundo alternado com o 
kettlebell alternado, 20 repetições, 30 segundos de descanso, corrida plantar alternando 
com salto no step, 1 minuto com 30 segundos de descanso; agachamento com 
lançamento da bola de peso (medicine ball). 
• Terceira série: corrida lateral na escada de agilidade, ida e volta, corrida frontal ida e 
volta e corrida com salto ida e volta intercalando em 1 minuto, descanso 30 segundos; 
corrida de agilidade utilizando o chapéu chinês e alguns cones intercalando com flexão 
de cotovelos e elevação com halteres, 1 minuto cada, descanso de 30 segundos; rotação 
do tronco utilizando a bola de peso alternando com a corda naval, 1 minuto cada. 
• Quarta série: Abdominal infra isométrico – 3x 15 segundos; abdominal infra extensão 
de MMII e flexão coxofemoral 15 repetições; abdominal curto solo 20 repetições; 
elevação do quadril 15 repetições; elevação do quadril isométrico 15 segundos; 
elevação do quadril com 1 perna elevada 10 repetições de cada lado. 
• Quinta série: abdominal remador 15 repetições; tesoura 30 repetições; prancha lateral 
15 repetições; prancha lateral isométrica 30 segundos cada lado; prancha isométrica 
com o apoio dos cotovelos 30 segundos; prancha com salto lateral 15 repetições; 
prancha com elevação do joelho 10 repetições de cada lado. 
É importante ressaltar que para e definição da carga e potência do exercício foi levado em 
conta a individualidade do aluno dentro da análise da avaliação física feita pelos profissionais da 
academia deixando o plano de treino apto a mudanças. 
 
 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais) 
 
 
O estágio curricular obrigatório II foi uma experiencia de grade importância para minha 
formação como profissional me deparando com dificuldades e situações reais iram somar para meu 
aprendizado, a O2 Academia e seus funcionários me receberam de braços abertos e prontos para 
ajudar a professora supervisora Gabriela Barbosa Pereira só veio a somar para realização das 
atividades propostas. 
O tema escolhido para mim foi um desafio pôs se trata de uma cadeira a qual não dominava, 
porém foi muito produtivo os tempos de estudos dedicado, com a execução do trabalho percebemos 
que dentro da academia existe uma pequena barreira entre o anaeróbio e o aeróbio muitos alunos têm 
a dificuldade de lincar os dois métodos a seu treino. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BOWTELL, J. L. et al. Tricarboxylic acid cycle intermediate pool size: functional. 
 
CAPUTO, F.; OLIVEIRA, M. F. M.; GRECO, C. C.; DENADAI, B. S. Exercício aeróbio: aspectos 
bioenergéticos, ajustes fisiológicos, fadiga e índices de desempenho. Rev Bras Cineantropom 
Desempenho Hum, v. 11, n. 1, p. 94-102, 2009. Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2016. 
 
CURI, R. et al. Ciclo de Krebs como fator limitante na utilização de ácidos graxos 
Fisiologia do Exercício / Rafaela Liberali; Simone A. P. Vieira: UNIASSELVI, 2016. 270 
ISBN 978-85-515-0023-1. 
 
ROSSI, L.; TIRAPEGUI, J. Aspectos atuais sobre exercício físico, fadiga e nutrição. Revista 
Paulista de Educação Física, v. 13, n. 1, p. 67-82, 1999. 
 
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e 
desempenho humano. 7.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2011. 
importance for oxidative metabolism in exercising human skeletal muscle. Sports 
Medicine, v. 37, n. 12, p. 1071-1088, 2007.

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