Semiologia veterinária - Exame fisico dos linfonodos

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Semiologia veterinária 
Exame dos linfonodos superficiais 
Introdução 
 A avaliação dos linfonodos nos passa 
informações relacionadas as questões 
inflamatórias e infecciosas trazidas pelo 
sistema linfático, assim como em casos de 
neoplasias. 
 Nesta avaliação devem ser 
considerados fatores como; 
o Idade (jovens possuem linfonodos 
relativamente maiores por sua 
atividade imunitária ativa, e animais 
idosos possuem redução da defesa 
imune) 
o ECC (Muito magros ou muito 
gordos) 
o Obesidade (linfonodos são piores de 
localizar) 
Na realização do exame físico na 
avaliação desses linfonodos será avaliado via 
inspeção e palpação, considerando; 
o Tamanho 
o Consistência 
o Temperatura 
o Sensibilidade 
o Mobilidade 
Linfonodos palpáveis 
 
 Os linfonodos palpáveis são 
respectivamente o mandibular, cervical 
superficial, inguinais superficiais e linfonodos 
poplíteos. 
 Alguns linfonodos só serão palpáveis 
quando alterados (linfonodos reativos), como 
é o caso dos linfonodos retrofaringeos, 
parotídeos, axilar/axilar acessórios e subilíacos 
(nos cães). 
 
*linfonodos reativos 
 
 A avaliação dos linfonodos é realizada 
com os dedos em formato de pinça para 
melhor avaliar esses órgãos. 
Tamanho dos linfonodos 
 Os linfonodos são maiores em 
animais mais jovens e em animais com baixo 
ECC. 
Linfadenomegalia/linfadenopatia 
 Pode indicar inflamações, infecções e 
ou neoplasias, podendo ser localizada ou 
disseminada, tecidual ou linfoide. 
 Quando a alteração dos linfonodos é 
de forma unilateral, deve-se investigas 
alterações naquela região específica, quando 
bilateral e apenas naquele par específico de 
linfonodos, é necessária a investigação de 
toda região drenada pelos vasos linfáticos 
daquele par de linfonodos. 
Quando generalizada, o aumento de 
todos os linfonodos pode ocorrer em 
doenças como linfossarcomas multissistêmico 
canino e estimulação antigênica sistêmica 
(viral, bacteriana, leishmania, erliquia, FIV, 
FELV entre outras). 
 O aumento dos linfonodos 
mediastínicos podem estimular tosse por 
compressão de traqueia intratorácica e em 
brônquios. No aumento dos lin. retrofaringeos 
pode ocorrer dispneias e disfagia. 
 O tamanho dos linfonodos deve ser 
mensurado e descrito em cm e quando não 
palpáveis são considerados normais. 
Sensibilidade 
 Os processos inflamatórios e/ou 
infecciosos agudos dos linfonodos pode gerar 
dor no animal, geralmente os processos 
crônicos apresentam dor discreta ou ausente. 
Mobilidade 
 Os linfonodos são móveis em relação 
a pele e estruturas vizinhas, e serão imóveis 
em processos inflamatórios agudos, 
possuindo alterações de consistência e 
tamanho. 
Consistência 
 Normalmente, os linfonodos se 
apresentam firmes (cede discretamente a 
pressão). 
 Em processos inflamatórios e/ou 
infecciosos crônicos e neoplásicos dos 
linfonodos eles irão se apresentar duros. 
 Quando o linfonodo se apresenta 
mole pode ser em situações de fim de 
processo infeccioso, podendo ser inclusive 
um abscesso, sendo geralmente flutuante. 
Temperatura 
A temperatura normal dos linfonodos 
é igual a da pele adjacente, podendo estar 
aumentada em casos de linfadenite quando 
localizadas, e gerais em processos 
neoplásicos e doenças istemicas. 
Alteração aguda dos linfonodos 
(linfadenite) 
o Linfonodo tumefato 
o Quente 
o Doloroso 
Alteração crônica dos linfonodos 
o Linfadenomegalia indolor 
o Firme/duro 
o Imóvel 
o Temperatura normal 
o imóveis