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Docente: Francisco Marcelo da Silva Discente: Adriely Tafarel,Daniela Moura, Lilian Natiely, Paula Melissa, Taina Silva Disciplina: Sociologia Turma:3º Controle Ambiental Turno: Matutino 4º Bimestre Resumo: O objetivo deste trabalho explorar o discurso sobre a transexualidade onde, em linhas gerais, o transexualismo é considerado uma patologia por ser definido como um “transtorno de identidade”, dada a não-conformidade entre sexo e gênero. Por outro lado, ele também pode ser considerado uma psicose graças à suposta recusa da diferença sexual. O que é o transexualismo? Transexualismo é a condição em que uma pessoa se identifica como sendo do gênero oposto ao sexo refletido pelo corpo (sexo psicológico oposto ao sexo biológico). ➢ Desejo de viver e ser aceito como membro do sexo oposto, normalmente acompanhado pelo desejo de fazer com que o corpo seja o mais congruente possível com o sexo preferido, através de cirurgia e tratamento hormonal. ➢ Este desejo esteve presente persistentemente por pelo menos 2 anos. ➢ O transtorno não é sintoma de nenhum transtorno mental ou abnormalidade cromossômica. O que é o sistema Sexo-Gênero? A SEXOLOGIA, A PSIQUIATRIA E O “TRANSTORNO DE IDENTIDADE DE GÊNERO” ● cirurgias de transgenitalização; ● procedimentos eram considerados como práticas de “adequação sexual”, e associados ao tratamento de “pseudo-hermafroditas” e “hermafroditas verdadeiros”´; ● A primeira operação de que se tem notícia foi realizada em 1921 por Feliz Abraham, em “Rudolf”, considerado o primeiro transexual redefinido. A SEXOLOGIA, A PSIQUIATRIA E O “TRANSTORNO DE IDENTIDADE DE GÊNERO” Thammy Miranda, nascida Thammy Cristina Brito de Miranda Silva e mais conhecido como Thammy Gretchen Tereza Cristina da Silva se transformou em Tarso Brant Amiyah Scott Nasceu como Arthur Scott Thalita Zampirolli nasceu como Júlio Campos A PSICANÁLISE, O TRANSEXUALISMO E A CLÍNICA ESTRUTURAL DAS PSICOSES ● Para a psicanálise, a sexualidade e principalmente a diferença sexual, são fenômenos complexos que definem formas de manifestação das subjetividades; ● Destaca-se a relação entre a transexualidade e a compreensão lógica e estrutural da psicose. Cabe salientar que o próprio Lacan teria tido a oportunidade de encontrar “Henry”, em 1952, paciente transexual de Jean Delay, e constatar “a dificuldade de realizar uma psicoterapia com transexuais”, já que estes, segundo o autor, não a desejavam e não pareciam ter “conflitos psíquicos”; ● Caso Schreber (homossexualidade e paranóia); A PSICANÁLISE, O TRANSEXUALISMO E A CLÍNICA ESTRUTURAL DAS PSICOSES ● Henry Frignet, ao propor uma clínica estrutural do transexualismo, diferencia “transexuais verdadeiros” de “transexualistas”. Tendo como base os registros da identidade sexual e da sexuação; ● transexuais a identidade sexual estaria fora incluída, o que os colocaria “fora do sexo”.Já os transexualistas teriam a identidade sexual assegurada, permanecendo apenas um impasse quanto à sexuação; ● os transexuais não se identificam com “uma mulher” propriamente dita, mas com “A mulher”, posição idealizada e vivida como plenitude. A observação clínica demonstraria que importa mais a aparência de “ser” mulher, do que a possibilidade de “ter” relações sexuais. Diferentemente da neurose e da perversão, os transexuais não teriam acesso à castração dita simbólica, o que em última instância os aproximaria dos psicóticos. A SEXUAÇÃO COMO RESTRIÇÃO CONSTITUTIVA ● "Se o 'sexo' é assumido da mesma maneira que a lei é citada [...] então 'a lei do sexo' é repetidamente fortificada e idealizada como lei apenas até onde esta é reiterada como lei, produzida como lei [...]. ● Não podemos estabelecer a priori que transexuais padecem de uma patologia ou são necessariamente, por uma questão de estrutura, psicóticos. A TRANSEXUALIDADE, A CLÍNICA E AS NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO ● Em novembro de 1997, a cirurgia foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina em caráter experimental, por meio da Resolução 1482/97, aprovou a realização de cirurgia de transgenitalização nos hospitais públicos universitários do Brasil. ● Intenção de beneficência”, baseada em dois princípios: terapêutico e autonomia e justiça. ● Em 2002, a prática deixou de ser experimental, a Resolução 1652 CFM revogou a Resolução 1482/97 que autoriza a cirurgia de transgenitalização a título experimental. ● O atendimento psiquiátrico para a confirmação do diagnóstico de transexualismo tem sido um dispositivo de cuidado e prudência para a realização da cirurgia. ● Escolha da psicoterapia ou confirmação do diagnóstico. Conclusão: É fato que a certeza quanto ao pertencimento ao gênero oposto, a qual às vezes se expressa pela crença numa identidade fixa, se repete no cotidiano do atendimento a pacientes transexuais. Entretanto, esta mesma ilusão não difere muito da ilusão de uma essência “masculina” ou “feminina” nos homens e mulheres considerados “normais”. Referências: http://www.scielo.br/pdf/%0D/agora/v9n1/a04v9n1.pdf www.zahar.com.br/livro/o-seminario-livro-11 https://sites.google.com/site/brasilftm/definicoes http://acplasticsurg.com/transgender-surgery/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_identidade_de_g%C3%AAnero http://ego.globo.com/famosos/noticia/2015/05/modelo-transexual-thalita-zampirolli https://www.odesaforado.com.br/11-mulheres-que-um-dia-ja-foram-homens/ https://encontrodanoticia.com/de-linda-mulher-homem-sexy-transformacao-de-thammy-miranda-vai-te-dei xar-em-choque/ http://www.zahar.com.br/livro/o-seminario-livro-11