Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
95 A elaboração do projeto pedagógico na escola Ida Regina Moro Milleo de Mendonça E ntendemos que o conceito dos projetos pedagógico, educativo e curricular, tem o mesmo sig-nificado. Deste modo, o currículo desenvolvido na escola configura-se como um projeto global de cultura e de educação, “no qual se deve observar não apenas objetivos relacionados com os conteúdos de matérias escolares, mas também outros que são comuns a todas elas ou que ficam à margem das mesmas” (SACRISTÁN, 2000, p. 245). Assim, é necessário que os professores cultivem o hábito de observar e ouvir os alunos, para ter um ponto de partida no desenvolvimento de projetos pedagógicos, projetos que tenham como funda- mento as questões presentes no cotidiano das relações sociais que permeiam a vida do aluno, dentro e fora da escola. Compreendemos ainda que o projeto educativo não pode ser resumido em uma questão técnica de caráter pedagógico, e sim englobar todos os aspectos relativos ao cotidiano da escola. Por isso, é necessário o envolvimento não apenas do professor, mas de toda a comunidade escolar, docente e discente, bem como os pais e comunidade. Ao elaborar sua proposta pedagógica, a escola estará, de forma explícita, demonstrando sua ca- pacidade de autonomia, porque isso requer expor sua missão e os caminhos escolhidos para cumpri- -la. Isto é, refletir coletivamente sobre: que aluno deseja formar; quais metodologias de trabalho são necessárias e representativas; que conhecimentos são relevantes; quais formas de avaliação são mais produtivas para a construção do conhecimento pelo aluno. Conforme Sacristán (2000, p. 249), alguns aspectos devem ser considerados na elaboração de propostas pedagógicas: Qualquer aprendizagem nas escolas acontece num meio organizativo. Toda a experiência de aprendizagem dos alunos e as possibilidades ou alternativas de ensino que os professores adotam estão condicionadas por regras de funcionamento geral que afetam a escola e seu conjunto. Cada escola é uma realidade organizativa singular que molda o desenvolvimento do currículo. A dinâmica de funcionamento e organização da escola deve estar preparada para oferecer con- dições propícias e adequadas para a efetivação do processo de ensino e aprendizagem, relatados de maneira explícita na proposta pedagógica. “A busca da qualidade de ensino é um princípio bastante aceito hoje em dia considerar que a melhoria da qualidade de ensino depende do funcionamento coletivo das equipes docentes” (SA- CRISTÁN, 2000, p. 249). Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br A elaboração do projeto pedagógico na escola 96 É de fundamental importância que os professores, ao elaborar a proposta pe- dagógica na sua escola, possam ter a liberdade de expressar suas ideias e pontos de vista acerca da educação. Todavia, para a concretização de tal proposta fica evi- dente a necessidade de expressão de um pensamento que represente a coletividade. A clareza e sintonia de ações educativas dos professores em relação aos alunos é uma condição básica para a obtenção de resultados satisfatórios no processo de for- mação dos alunos. A cultura não se esgota nas matérias escolares. Se currículo é cultura e deve chegar a ser experiência cultural para os alunos/as alunas, [...] parece inevitável que a escola promova o desenvolvimento de atividades culturais que ampliem a perspectiva das matérias [...]. (SACRISTÁN, 2000, p. 249) Não é mais possível conceber uma série de temas e atividades relacionados à formação cultural do aluno, engessados em uma determinada matéria de ensino. Tampouco as atividades culturais vivenciadas pelos alunos na escola podem con- figurar-se em atividades complementares ou extracurriculares. A proposição de práticas culturais deve estar explicitada no projeto pedagógico e, desse modo, receber a devida atenção, considerando sua elaboração, execução e avaliação. A escola é fonte de experiências educativas. “Por currículo se entende a cultura real que os alunos recebem e a experiência que obtêm na educação escola- rizada, e não apenas as declarações das prescrições curriculares ou os conteúdos dos guias e textos” (SACRISTÁN, 2000, p. 150). A elaboração do projeto pedagógico deve considerar a vida do aluno na escola. É preciso perceber e valorizar a riqueza das experiências que os alunos vivenciam no espaço escolar. Tais experiências devem ser consideradas de forma relevante na proposição de práticas educativas. Deve-se buscar congruência de estilos pedagógicos. A grande maioria de objetivos importantes da educação que não se referem a áreas ou disciplinas concretas, relaciona-se com o desenvolvimento da personalidade, ou com a conquista de habilidades intelectuais, [...] exige uma linha de atuação coerente entre os professores, para que todos propor cionem estímulos constantes sem demasiadas contradi- ções. (SACRISTÁN, 2000, p. 251) Além de a escola ser um ambiente de informação, é por excelência um es- paço privilegiado para a formação do aluno. Portanto, o professor no processo de construção do projeto educativo deve considerar sua função de educador e intera- gir com os demais colegas na escola com o objetivo de promover práticas que se inter-relacionem de forma coerente. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br A elaboração do projeto pedagógico na escola 97 Princípios para a escola (DELVAL, 2001, p. 114-116) Educação é uma atividade na qual um indivíduo, o professor, faz com que outro indivíduo, o aluno, adquira um conhecimento ou uma regra de conduta. Por isso, implica ao menos três ele- mentos essenciais: uma pessoa que tenta ensinar, um indivíduo que se pretende que aprenda, e um conhecimento que se tenta transmitir. Estes são os elementos indispensáveis, mas, além disso, po- demos considerar as condições nas quais se realiza a aprendizagem, o lugar, os métodos, a presença de outras pessoas (colegas) etc. Os princípios 1. A educação deve ser total, deve levar em conta o desenvolvimento da criança, a ciência atual e as necessidades sociais, mas, principalmente, em que medida também são necessi- dades para a criança. 2. A escola, então, deve atender tanto a criança quanto as necessidades da sociedade. 3. Deve contribuir para o desenvolvimento da criança, por isso, o conhecimento deve ser organizado em relação à capacidade de compreensão da criança. 4. As atividades escolares devem estar conectadas com o ambiente social. 5. Deve-se incorporar a criança às atividades de utilidade social. 6. A característica do tipo de escolas que pensamos que se possa construir não se relaciona tanto com os conteúdos que se aprendem quanto com a maneira de aprendê-los. 7. A criança precisa aprender a conceber o conhecimento como o que é, como uma força social que permitiu ao homem controlar a natureza. Os métodos 8. Deve-se, então, partir dos interesses da criança, tanto em atenção a ela como à sociedade. 9. Deve-se partir de problemas concretos, que são os que interessam à criança, mas dar-lhes um tratamento cada vez mais geral, voltando aos grandes princí pios do conhecimento. 10. Deve-se facilitar a atividade da criança. O conhecimento é gerado a partir da ação trans- formadora da realidade. 11. Deve-se utilizar todos os procedimentos e, entre eles, as narrações, mas não para estacionar nelas, e sim para chegar a princípios gerais. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br A elaboração do projeto pedagógico na escola 98 Os conteúdos 12. O universo, tanto físico como social, é objeto do conhecimento. A criança deve aprender sobre a natureza, sobre a sociedade e sobre si mesma. 13. Em relação à natureza, a criança interessa-se desde muito cedo pela vida dos animais, por seus costumes, pela reprodução, pela evolução etc. 14. As relações com ou outros seres humanos. Aprender a conviver comos demais, a coope- rar, a compartilhar com eles suas satisfações e problemas, a respeitar as regras da convi- vência, as regras morais. Deve-se prestar atenção aos valores, aos costumes, às regras e à cultura da comunidade. 15. Em relação à vida social, deve-se aprender sobre as instituições, sobre a organização social. O próprio homem pode transformar-se em um objeto de estudo apaixonante, visto da perspectiva antropológica, considerando as diferentes culturas e os costumes. 16. A tecnologia pode ser um objeto de estudo de grande valor educacional. As máquinas, seus princípios, seu funcionamento, sua história e sua relação com a sociedade. Os pro- cessos industriais de fabricação, as propriedades das coisas, etc. 17. A história do homem apresenta um grande interesse quando pode ser vista em uma pers- pectiva suficientemente ampla fazendo-se uma integração dos diferentes fatores. Deve ser naturalmente uma história da cultura, da satisfação das necessidades, dos movimen- tos sociais, das mentalidades. 18. Certamente, deve-se aprender sobre a linguagem, sobretudo usar a linguagem, tanto oral como escrita, como um veículo de comunicação, e sobre a formalização, a lógica e a matemática. As habilidades 19. O conhecimento dos problemas relevantes para o homem, dos conhecimentos mais es- senciais que a humanidade foi acumulando, deve permitir a aquisição de habilidades que, de certo modo, são mais essenciais que esses próprios conhecimentos. Estas se referem, em especial, à forma de adquirir esses conhecimentos e ao fato de serem capazes de gerar novos conhecimentos, o que é o mais essencial. Parte disso é o que alguns chamam de “aprender a aprender”, mas não se pode ensinar a aprender; isso se faz aprendendo. 20. Entre as coisas que as crianças devem aprender, estão as seguintes: analisar problemas; estabelecer problemas. 21. Buscar informação relevante para esclarecer um assunto ou para resolver um problema. 22. Comunicar a outros os resultados de trabalho, as experiências, ser capaz de expor as pró- prias ideias com clareza tanto verbalmente como por escrito. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br A elaboração do projeto pedagógico na escola 99 1. De que maneira é elaborado o projeto pedagógico de sua escola? Qual a sua participação nesse processo? 2. Explicite algumas questões educativas que você considera importantes na elaboração do projeto pedagógico. 3. Que conhecimentos a serem desenvolvidos com os alunos você considera relevantes na propo- sição de práticas educativas? Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br A elaboração do projeto pedagógico na escola 100 (ALVES, 1997, s.p.) Hoje não há razões para o otimismo. Hoje só é possível ter esperança. Otimismo é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro. Esperança é quando, sendo seca absoluta do lado de fora, continuam as folhas a borbulhar den- tro do coração. Camus sabia o que era esperança. Suas palavras: “E no meio do inverno eu descobri que dentro de mim havia um verão invencível...” Otimismo é alegria por causa de: coisa humana, natural. Esperança é alegria a despeito de: coisa divina. O otimismo tem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raízes na eternidade. O otimismo se alimenta de grandes coisas. Sem elas, ele morre. A esperança se alimenta de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce. Basta-lhe um morango à beira do abismo [...] Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 179 Referências ABREU, Maria Célia Teixeira Azevedo de; MASETTO, Marcos Tarcísio. O Professor Universitário em Aula: prática e princípios teóricos. São Paulo: Cortez, 1990. AGUERRONDO, Inês. Eu acredito no sucesso da educação. São Paulo: Abril. Nova Escola, n.170, mar. de 2004. ALVES, Rubem. Concerto para Corpo e Alma. São Paulo: Papiros, 1997. ALVES, Rubem. Estórias de quem Gosta de Ensinar. 16. ed. São Paulo: Cortez, 1993. p. 12. AMANCIO, Valéria. Adaptações Curriculares: de que estamos falando? Curitiba: Secretaria Muni- cipal de Educação, 2001. (Apostila). ARENDT, Hanna. Entre o Passado e o Futuro. 3.ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. BARBOSA, Rui. Oração aos Moços. São Paulo: Papagaio, 2003. BARCELOS, Eronita Silva. Avaliação para a Cidadania. Curitiba, 1998. (Apostila do Seminário sobre Avaliação – Cefet). BOBBITT, Franklin. The Curriculum. Boston: Houghton Miffiin, 1971. BOCK, Ana; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias: introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que É Educação? São Paulo: Brasiliense, 1999. (Coleção Primei- ros Passos). BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 2 de 1998. Ins- titui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 de abril de 1998a. Seção. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução n. 3 de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 15 abr. 1998b. Seção 1. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: anos iniciais do Ensino Fundamental. Brasília, 1997. 10 v. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiros e quartos ciclos do Ensino Fundamental. Brasília, 1998c. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Média e Tecno1ógica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília, 1999. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Adaptações curriculares. Secretaria de Educação Fundamental/Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/ SEF/SEESP, 1999. CARVALHO, Ana Maria et al. Interação, Regulação e Correlação no Contexto do Desenvolvi- mento Humano: discussão conceitual e exemplos empíricos. São Paulo: Ifusp, jan. 1996. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br Referências 180 CARVALHO, Ana Maria; BERALDO, Katarina. Interação criança-criança: res- surgimento de uma área de pesquisa e suas perspectivas. Caderno de Pesquisa, São Paulo, n. 71, p. 55-61, novo 1989. CARVALHO, Rosita. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 2000. COLL, César. Psicologia e Currículo. São Paulo: Ática, 2000. COLL, César; PALACIOS, Jesus; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento Psico- lógico e Educação: necessidades educativas especiais. Porto Alegre: Artes Mé- dicas, 1995. 3 v. CORDIOLLI, Marcos. A ética e construção da cidadania: um antigo debate em uma nova realidade. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 1, 15 a 20 abril 2002, Santa Rosa (RS). Anais. Santa Rosa, 2002a. CORDIOLLI, Marcos. A transversalidade na formação de valores e padrões de conduta: algumas problematizações a partir e para além dos PCNs. In: JORNA- DA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DA BAHIA, 1,2002. Livro da Jorna- da.Curitiba: Futuro, 2002b. CORDIOLLI, Marcos. Para Entender os PCNs: os temas transversais. Curitiba: Módulo, 1999. CORDIOLLI, Marcos. Reestruturação Curricular: cultura e pertinência de conteúdos. Curitiba, Secretário de Estado da Educação do Paraná, 2004. DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1994. DELVAL, Juan. Aprender na Vida e Aprender na Escola. Porto Alegre: Artmed, 2001. DIMENSTEIN; Gilberto. O Cidadão de Papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos. São Paulo: Ática, 1997. DONATO, João; GIL, Gilberto. A Paz: músicas MAQ letra, mid e donwload. Disponível em: <www.musicasmaq.com.br/apaz.htm>. Acesso em: mar. de 2004. DROUET, Ruth Caribe da Rocha. Distúrbios da Aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1990. DURAN,Álvaro. Interação social: o social, o cultural e o psicológico. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, n. 3, p.1-8, 1993. DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. 8. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1972. DUTRA, Cláudia. Inclusão que Funciona. São Paulo: Abril. Revista Nova Esco- la, p. 165, dez. 2003. 18 v. ELIAS, José. Uma escola assim eu quero pra mim. São Paulo: FTD, 1993. INSTI- TUTO PAULO FREIRE: estudos, pesquisas, formação e documentação. Poesia do educador. Disponível em: <www.paulofreire.org>. Acesso em: mar. de 2004. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br Referências 181 ESTRELA, Maria Teresa. Relação Pedagógica, Disciplina e Indisciplina na Aula. Portugal: Porto, 1994. FAZENDA, Ivani. Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo: Cortez, 1991. FISCHER, Juliana. Projeto Político Pedagógico: percebendo um contexto, ini- ciando uma caminhada, 2003. Disponível em: <www.febe.edu.br/divulgacao/ dis- centelO. doc>. Acesso em: 15 fev. 2004. FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemologia do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. FREIRE, Paulo. A Escola. Disponível em <www.paulofreire.org/ escola-.r.htm>. Acesso em 15 ago. 2005. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1990. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1967. FREUD, Sigmund. Algumas Reflexões sobre a Psicologia Escolar: obras com- pletas. Rio de Janeiro: Imago, 1914. v. XIII (Totem e Tabu). GANDIN, Danilo. Avaliação na Escola. Rio de Janeiro: Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, 1997. (Apostila de Palestra promovida pela Secreta- ria de Educação do Estado do Rio de Janeiro). GIACAGLÍA, Lia Renata Angelini. Teoria da instrução e ensino por descoberta: contribuições de Jerome Bruner. In: PENTEADO, Wilma (Org.). Psicologia e Ensino. São Paulo: Papelivros, 1980. GIESTA, Nágila C. Cotidiano Escolar e Formação Reflexiva do Professor: moda ou valorização do saber docente? Araraquara: 1M, 2001. GIESTA, Nágila C. Cruzando as Fronteiras do Discurso Educacional: novas políticas em educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. GOODSON. Ivo F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1998. GOMES, Joaquim Ferreira. O Ratio Studirum da Çompanhia de Jesus. In: _____. Para a História da Educação em Portugal. Porto: Porto, 1995. Disponível em:<www.educ.fc.ul.pt/docentes/hfe/momentos/jesuitas/-.rrivate/pe.htm>. Aces- so em: 17 fev. 2004. HERNÁNDEZ, Femando; MONSTSERRAT, Ventura. A Organização do Cur- rículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1995. JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e a Patologia do Saber. Rio de Janei- ro: Imago, 1993. KORCZAK, Janusz. Quando eu Voltar a Ser Criança. São Paulo: Summus, 1981. LAPUENTE, Miguel de. Abordagem centrada na pessoa e educação. In: PENTE- ADO, Wilma (Org.). Psicologia e Ensino. São Paulo: Papelivros, 1980. LERNER, Delia; PALACIOS, Alicia. A Aprendizagem da Língua Escrita na Escola: reflexões sobre a proposta pedagógica construtivista. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br Referências 182 LOCH, Valdeci Valentim. Jeito de Planejar o Construtivismo e o Planejamento Pedagógico. Curitiba: Renascer, 1995. LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação educacional: além do autoritarismo. Revis- ta ANDE, 10 v., São Paulo, 1980. In: PARANÁ. SEED. Avaliação Escolar: um compromisso ético. Curitiba, 1993. MACEDO, Lino de. Ensaios Construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. MANJÓN, Daniel González ; GIL, Julio Ripalda; GARRIDO, Antonio. Asegura- do adaptações curriculares. In: BAUTISTA, Rafael et al. Necessidades Educati- vas Especiais. Lisboa: Dinalivro, 1997. MAQUES, Warlen Femandes Soares. Currículo: reflexões rumo à transfor- mação. 2001. Disponível em: <www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo. asp?entrID=316>. Acesso em: 15 fev.2004. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. 7.ed. São Paulo: Hucitec, 1989. MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997. MITLER, P. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artemed, 2003. MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Currículo, Cultura e Sociedade. São Paulo: Cortez, 1994. NEIL, Postman Charles Weingartner. Contestação: nova fórmula de ensino. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1971. O DIA A DIA na sala de aula. São Paulo: Abril, Revista Nova Escola, ano 15, n.138,p.64, dez.2000. PAIVA, Maria da Graça. Avaliação: novas tendências, novos paradigmas. São Paulo: Ática, 2000. PERRENOUD, Phillipe. Folha de S.Paulo, São Paulo, 29 de julho de 2003. PETERSON, Michael. Aprendizagem comunitária nas escolas inclusivas. In: STAINBACK Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educado- res. Porto Alegre: Artmed, 1999. PIAGET, Jean. A Epistemologia Genética. Rio de Janeiro: Vozes, 1961. PIAGET, Jean. Biologia e Conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1973. PIAGET, Jean. Estudos Sociológicos. Rio de Janeiro: Forense, 1973. PILARES do conhecimento - considerações sobre os sustentáculos da educação para o terceiro milênio. In: Revista do professor, 18 v., n. 69, jan./mar. 2002. PLACCO, V. (Org.). Psicologia e Educação: revendo contribuições. São Paulo: Educ, 2002. POPKEWITZ, Thomas S. História do currículo, regulação social e poder. In: SIL- VA, Tomaz Tadeu da (Org.). O Sujeito da Educação: estudos foucautianos. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1995. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br Referências 183 POSTMAN, Neil; WEINGARTNER, Charles. Contestação – nova fórmula de ensino. Rio de Janeiro: Expressão, 1971. POVH, Josefa Maria. Avaliação Diagnóstica Educacional. Curitiba: SEED, 200 1. Apostila QUALIFICATIONS and curriculum authority. Londres: Department for Education and Employment, Early Leaming Goals, 1999. RESTREPO, Luiz Carlos. O Direito à Ternura. Petrópolis: Vozes, 1996. RIBEIRO, Marco Aurélio de Patrício. Papel do professor. Revista do Professor, Porto Alegre, ano 18, n. 69, p. 44-46, jan./mar. 2002. ROGERS, Carl. Liberdade para Aprender. Belo Horizonte: Interlivros, 1973. ROMERO, Alice de La Rocque. Um olhar sobre a avaliação. In: PAIVA, Maria da Graça. Avaliação: novas tendências, novos paradigmas. São Paulo: Ática, 2000. RONCA, Antonio Carlos Caruso. O modelo de ensino de David Ausubel. In: PENTEADO, Wilma (Org.). Psicologia e Ensino. São Paulo: Papelivros, 1980. p. 59-83. ROUILLIER, Y. Structure d’interaction collaborative entre pairs et revision de texts écrits. In: CONGRÉS POUR LA RECHERCHE SOCIO CULTURELLE PIAGET - VYGOTSKY 1896-1996, 2.v. 1996, Genéve. Resumés ... Genéve: Uni- versité de Genéve, 1996. RUIZ, Robert. Currículo escolar e adaptações curriculares. In: COLL, César; PA- LACIOS, Jesus; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento Psicológico e Educa- ção: necessidades educativas especiais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 3 v. SACRISTÁN, J. Gimeno. Compreender e Transformar o Ensino. Porto Alegre: Artmed, 2000. SANT’ ANNA, A. Romano. Fizemos Bem em Resistir: crônicas relacionadas. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. SANTOS, Lucíola L. C. P. Poder e conhecimento: a construção do saber pedagó- gico. In: OLIVEIRA, Maria Rita N. S. (Org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. 2.ed. Campinas: Papirus, 1995. SHIEL, Bárbara J. Um dia típico na aula. In: ROGERS, Carl. Liberdade de Aprender em Nossa Década. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. SHINYASHIKI, Roberto. Pais e Filhos – companheiros de viagem. São Paulo: Gente, 1992. SHINYASHIKI, Roberto. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. SILVA, Tomaz Tadeu. Currículo e Identidade Social: novos olhares. In: Reu- nião anual da associação nacional de pesquisa e pós-graduação em educação, 18. Caxambu (MG), 1995. SILVA, Tomaz. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias docurrí- culo. B.H.: Autêntica, 1999. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br Referências 184 SOUZA, Herbert. Como se Faz Análise de Conjuntura. Petrópolis: Vozes, 1996. SOUSA, Sandra. Possíveis impactos da avaliação externa do currículo escolar. In: ROSA, Dalva. Políticas Organizativas e Curriculares, Educação Inclusiva e Formação de Professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. STAINBACK, Willian; STAINBACK, Susan. Colaboração, rede de apoio e cons- trução de comunidade. In: STAINBACK, Willian; STAINBACK, Susan. Inclu- são: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999. STAINBACK, Willian; STAINBACK, Susan. Inclusão: um guia para educado- res. Porto Alegre: Artmed, 1999. TEBEROSKY, Ana. Construção de escritas através da interação grupal. In: FER- REIRO, Emília; PALACIO, M. Os Processos de Leitura e Escrita: novas pers- pectivas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. TORO , Bernardo. Os novos pensadores da educação. Revista Nova Escola, São Paulo: Abril, ano 17, n. 154, p. 25, ago. 2002. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1992. (Cadernos Pedagó- gicos do Libenad. n.3). VASCONCELOS, Celso. Mudar a avaliação: sem essa de exclusão! Revista Mun- do Jovem, jul. 2001. VEIGA-NETO, Alfredo José. Epistemologia Social e Disciplinas. In: REU- NIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRA- DUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, 18. Caxambu (MG), 1995. VERBA, Mina. The beginnings of collaboration in peer interaction. Human Development, France, n. 37, p. 125-139, 1994. VYGOTSKY, Leo Semenovich. A Formação Social da Mente: o desenvolvimen- to dos processos psicológicos superiores. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989. WOOD, David. Como as Crianças Pensam e Aprendem. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br
Compartilhar