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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
Exercícios para o aprimoramento de habilidades de 
raciocínio lógico e de leitura e interpretação de 
textos, imagens, gráficos e tabelas 
 
 
 
Obra de Vincent Van Gogh. 
Disponível em <https://antropofagias.com.br/2020/08/16/a-eternidade-do-devaneio-um-encontro-com-van-gogh-002/>. Acesso em 04 mai. 2021. 
 
 
 
 
 
 
2021 
 
2 
 
APRESENTAÇÃO 
 
As questões apresentadas neste caderno têm como base o respeito aos Direitos Humanos e 
visam ao desenvolvimento da prática reflexiva do estudante por meio do uso do raciocínio lógico, da 
articulação de conhecimentos, da análise de enunciados contextualizados, da avaliação crítica de 
situações, da comparação de possibilidades e da interpretação de dados. 
Nas questões, há comentários a respeito de enunciados, afirmativas, asserções e alternativas 
que ajudam na elucidação dos problemas propostos e no esclarecimento de dúvidas. As explicações 
presentes em cada questão guiam o leitor no sentido de desenvolver habilidades e competências 
requeridas pelos exercícios, tais como: 
 ler e interpretar textos de diversos formatos com clareza e coerência; 
 compreender representações simbólicas, pictóricas, tabulares, gráficas e numéricas; 
 entender sutilezas semânticas; 
 ampliar o vocabulário; 
 formular argumentos consistentes para determinada situação; 
 comparar as ideias contidas em dois ou mais textos; 
 diferenciar conceitos; 
 distinguir dados absolutos e dados relativos; 
 realizar cálculos e análises envolvendo percentuais; 
 estabelecer relações de causa e efeito; 
 avaliar consequências e propor soluções para a resolução de problemas. 
Diversos são os assuntos e os temas abordados nas questões, como meio ambiente, saúde, 
pandemia, segurança, comportamento, consumismo, violência, educação, direito à livre expressão, 
serviços socioassistenciais, economia, distribuição de renda, índices de desenvolvimento, desigualdade 
social, política internacional, processos migratórios, ética, cidadania, tecnologia, redes sociais, acesso 
à informação, fake news, meios de comunicação, inclusão digital, transportes, ciência, consumo de 
energia, produção agrícola, manifestações artísticas, cultura, relações de trabalho, comportamento 
humano e responsabilidade social. 
Esperamos, assim, que a utilização deste material amplie a compreensão do leitor quanto às 
questões apresentadas em diversos exames de alcance nacional, com destaque para o Enade (Exame 
Nacional de Desempenho do Estudante), que avalia cursos de Ensino Superior do país, e quanto aos 
saberes que cada tipo de questão demanda do estudante. 
 
 
 
3 
Questão 1. Arte e ciência: pandemia de covid-19. 
Leia o texto a seguir, publicado em 7 de maio de 2020 no site G1. 
Nova obra de Banksy mostra enfermeira como heroína 
Pintura do artista de rua apareceu no Hospital da Universidade de Southampton, no sul 
da Inglaterra. 
 
 
Obra de Banksy mostra um menino que tem nas mãos uma heroína: uma enfermeira. 
Foto. Reprodução/Twitter/Banksy 
 
Uma nova obra de Banksy mostra a gratidão britânica pelos profissionais do Serviço Nacional de Saúde 
(NHS) durante a crise do coronavírus. O desenho ilustra um menino que escolheu o boneco de uma 
enfermeira como super-heroína, e não o boneco do Batman ou do Homem-Aranha. 
A pintura do artista de rua apareceu no Hospital da Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra, 
na quarta-feira (6). Uma imagem da obra também foi publicada na página de Instagram de Banksy, 
com a legenda “Quem Vira o Jogo”. 
A executiva-chefe do hospital, Paula Head, disse: “tenho muito orgulho de revelar esta obra de arte 
incrível, criada por Banksy, como um agradecimento a todos que trabalham com e para o NHS e o 
nosso hospital”. 
“Um pano de fundo inspirador para parar e refletir nesta época sem igual”, acrescentou ela no Twitter. 
Disponível em <https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra-de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-
heroina.ghtml>. Acesso em 08 mai. 2020 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Ao representar a enfermeira como super-heroína, a obra de Banksy revela seu objetivo: criticar 
a indústria de cultura de massa que produz ídolos para as crianças. 
II. A ilustração tem por objetivo discutir a questão de gênero, uma vez que atribui a uma mulher 
os poderes, e os homens são colocados no lixo. 
III. A legenda “Quem Vira o Jogo” inserida por Banksy contrapõe-se à imagem, uma vez que a 
ação dos profissionais de saúde não foi suficiente para evitar mortes por coronavírus no mundo. 
IV. O artista expressou, em linguagem não verbal, a admiração e a gratidão pelo trabalho dos 
profissionais de saúde, mostrando que o heroísmo não pressupõe poderes sobrenaturais. 
É correto o que se afirma somente em 
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra-de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-heroina.ghtml
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/05/07/nova-obra-de-banksy-mostra-enfermeira-como-super-heroina.ghtml
4 
A. I e IV. B. II e IV. C. III e IV. D. I, II e IV. E. IV. 
 
Questão 2. Sociedade e ciência: letalidade causada pela covid-19. 
Segundo relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, até 28 de abril de 2020, havia 25.215 óbitos 
na Itália em decorrência do coronavírus (covid-19). De acordo com os dados presentes nesse 
documento, foram construídos os gráficos I e II a seguir. 
 
Gráfico I. Distribuição percentual dos óbitos na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus (covid-19) até 28 de 
abril de 2020. 
 
Gráfico II. Percentuais de letalidade na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus (covid-19) até 28 de abril 
de 2020. 
 
Com base nos gráficos, assinale a alternativa correta. 
A. Os gráficos I e II são contraditórios, pois, no gráfico I, vemos que a letalidade por coronavírus 
(covid-19) na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa etária entre 80 e 89 anos, é de 40%, mas, 
no gráfico II, essa taxa é de menos de 30%. 
B. O gráfico II é inconsistente, pois a soma dos percentuais nele mostrados não resulta em 100%. 
5 
C. O gráfico II é consistente e mostra a evolução temporal dos casos de óbito em decorrência do 
coronavírus (covid-19) na Itália até 28 de abril de 2020. 
D. O gráfico II é consistente e mostra que o número de óbitos em decorrência do coronavírus (covid-
19) na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa acima dos 90 anos é praticamente 2,5 vezes o 
número de óbitos na faixa de 60 a 69 anos. 
E. O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril, 
segundo faixas etárias, e o gráfico II mostra os percentuais de letalidade em cada faixa etária. 
 
Questão 3. Produção agrícola: maiores plantações de transgênicos no mundo. 
(Enade 2018). Leia o infográfico a seguir. 
 
Disponível em <https://cib.org.br/wp-content/uploads/2018/06/2018.06.26.Top5_Portugues.pdf>. Acesso em 18 jul. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando o infográfico apresentado, avalie as afirmativas. 
I. A distribuição da área plantada com transgênicos no mundo reflete o nível de desenvolvimento 
econômico dos países. 
II. Os Estados Unidos da América têm a maior área plantada de algodão transgênico no mundo. 
III. O hemisfério norte concentra a maior área de produção transgênica. 
IV. A área de produção de soja transgênica é maior no Brasil do que na Argentina. 
É correto apenas o que se afirma em 
https://cib.org.br/wp-content/uploads/2018/06/2018.06.26.Top5_Portugues.pdf
6 
A. I e II. B. I e IV. C. III e IV. D. I, II e III. E. II, III e IV. 
 
Questão 4. Economia: sistema de Economia Solidária. 
(Enade 2018). Leia o texto a seguir. 
A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação de serviços, 
comercialização, finanças e consumo – baseadas no trabalho assalariado, na autogestão, na 
propriedade coletiva dos meios de produção, nacooperação e na solidariedade. São diversas atividades 
econômicas realizadas por organizações solidárias como cooperativas, associações, empresas 
recuperadas por trabalhadores em regime de autogestão, grupos solidários informais, fundos rotativos 
etc. Nos últimos anos, a Economia Solidária tem experimentado expansão no Brasil, em especial, 
dentre os segmentos populacionais mais vulneráveis. 
Disponível em <http://www.unisolbrasil.org.br/>. Acesso em 12 jul. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da Economia Solidária deve ser 
objeto de atenção no âmbito da gestão pública e requer políticas voltadas para essa área de atuação. 
PORQUE 
II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados na Economia Solidária 
viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na economia e promove a valorização de práticas e 
saberes construídos coletivamente. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II justifica a I. 
B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não justifica a I. 
C. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
D. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
E. As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 5. Arte e ciência: a tecnologia como ferramenta e inspiração para a criação 
artística. 
(Enade 2018). Leia o texto e analise a ilustração a seguir. 
As questões relacionadas a organismos geneticamente modificados deixaram, há muito tempo, de ser 
discutidas no âmbito acadêmico-científico. Também na arte, a transgenia ganhou lugar, ocupando o 
imaginário e a criatividade de artistas. Nesse campo, o brasileiro Eduardo Kac transita pela zona 
fronteiriça entre arte, ciência e tecnologia. 
Os trabalhos de Eduardo Kac têm sido exibidos em exposições internacionais. Em seu currículo, 
constam obras de arte transgênicas, como GFP Bunny, uma coelha geneticamente modificada cujo 
pelo emite fluorescência verde ao ser iluminado por luz ultravioleta. Ela foi batizada com esse nome 
em razão da proteína verde fluorescente (green fluorescente protein) obtida de uma água-viva do 
Pacífico e injetada em óvulos de coelhos albinos, procedimento efetivamente realizado em um centro 
de pesquisa na França. 
Disponível em <www.g1.globo.com/Noticias/PopArte/>. Acesso em 18 ago. 2018 (com adaptações). 
 
7 
 
FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the fluorescent bunny, 2000. 
Disponível em <www.ekac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor>. Acesso em 18 ago. 2018 (com adaptações). 
 
A partir das informações apresentadas, avalie as afirmativas. 
I. A obra GFP Bunny, de Eduardo Kac, contribui para a ampliação dos horizontes artísticos por meio 
do uso da engenharia genética como técnica de criação artística. 
II. A obra GFP Bunny suscita várias questões, entre as quais se inclui a de caráter ético, como, por 
exemplo, a dos limites da pesquisa científica e do uso de aplicações tecnológicas. 
III. As obras de arte biotecnológicas promovem a circulação de conceitos do campo da arte e de 
técnicas laboratoriais, mas, ao mesmo tempo, banalizam a singularidade da produção do artista. 
É correto o que se afirma em 
A. I, apenas. 
B. III, apenas. 
C. I e II, apenas. 
D. II e III, apenas. 
E. I, II e III. 
 
Questão 6. Cidades: mobilidade urbana e sustentabilidade. 
(Enade 2018). Leia o infográfico a seguir. 
 
8 
 
 Disponível em <www.thinglink.com>. Acesso em 26 jul. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando as informações do infográfico, avalie as afirmativas. 
I. No planejamento das cidades, deve-se priorizar o transporte coletivo, situação que está em 
consonância com o que ocorre nas cidades mais populosas do Brasil. 
II. O engajamento dos cidadãos nos debates e no planejamento das cidades é essencial para o 
desenvolvimento de projetos urbanos viáveis, acessíveis e sustentáveis. 
III. É necessário que o planejamento de uma cidade sustentável esteja focado na fluidez dos 
veículos automotores autônomos, na diversidade de opções de mobilidade e nas modalidades 
compartilhadas de transporte. 
IV. A utilização de painéis solares para abastecer veículos e a diminuição da emissão de gases 
poluentes em uma cidade sustentável são metas ainda distantes de serem atingidas no Brasil, 
devido à primazia dos meios de transportes movidos a combustíveis fósseis. 
É correto apenas o que se afirma em 
A. I. B. II. C. I e III. D. II e IV. E. III e IV. 
 
Questão 7. Fluxos migratórios: políticas de acolhimento. 
(Enade 2018 – com adaptações). Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
Texto 1 
9 
Os fluxos migratórios, fenômenos que remontam à própria história da humanidade, estão em ritmo 
crescente no mundo, tornando urgentes, em todos os países, as discussões sobre políticas públicas 
para migrantes. Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), 65,6 milhões de pessoas 
foram deslocadas à força no mundo em 2016. 
Em relação aos destinos de acolhimento, no mesmo período, dados oficiais do Alto Comissariado das 
Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) apontam que 56% das pessoas deslocadas no mundo foram 
acolhidas por países da África e do Oriente Médio, 17% da Europa e 16% das Américas. Considerando 
o contexto brasileiro, de 2010 a 2015, a população de migrantes vindos de países da América do Sul 
cresceu 20% e alcançou o total de 207 mil pessoas. 
Disponível em <https://nacoesunidas.org/populacao-de-migrantes-no-brasil-aumentou-no-periodo-2010-2015-revela-agencia-da-onu/>. Acesso em 11 set. 
2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
Recentemente, a situação de imigração no Brasil, por ondas de deslocamento de pessoas nas 
fronteiras, tem sido percebida cotidianamente em matérias divulgadas pela grande mídia, 
principalmente no caso do estado de Roraima, que tem notificado a entrada de grande número de 
venezuelanos. Somente em solicitações, na condição de refugiados, os venezuelanos formalizaram 
17.865 pedidos de acolhida ao Brasil em 2017. 
Disponível em <https://acnur.org/portugues/dados-sobre-refugio/dados-sobre-refugio-no-brasil/>. Acesso em 11 set. 2018 (com adaptações). 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmativas. 
I. A situação econômica dos países é fator determinante dos padrões de contorno dos 
deslocamentos internacionais e está representada na distribuição geográfica dos continentes 
que mais acolhem pessoas deslocadas no mundo. 
II. A América do Sul é a região em que há maior acolhimento de povos que, em razão de conflitos 
internos em seus países, têm se deslocado em massa. 
III. As situações de conflitos entre brasileiros e venezuelanos apontam para a necessidade de 
revisão da infraestrutura e das políticas públicas voltadas aos migrantes e refugiados. 
É correto apenas o que se afirma em 
A. I. B. III. C. II. D. II e III. E. I e III. 
 
Questão 8. Continente africano: história e cultura. 
(Enade 2018). Leia a imagem e os textos 1 e 2 a seguir. 
 
 
Disponível em <www.soubh.com.br>. Acesso em 12 jul. 2018 (com adaptações). 
Texto 1 
A frase em latim “Ex Africa semper aliquid novi”, do escritor romano Caio Plínio, dita há 2.000 anos, 
significa “da África sempre há novidades a reportar”. A partir dessa ideia, o curador alemão Alfons 
Hugs montou a exposição “Ex Africa”, que conta com 18 artistas de oito países africanos e dois artistas 
brasileiros. A ideia da mostra é retratar a produção artística africana sem estereótipos aos quais 
estamos acostumados, como objetos de artesanato e referências iconográficas. 
Disponível em <https://www.1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/>. Acesso em 12 jul. 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
10 
Até as vésperas da era colonial era comum encontrar as imagens positivas sobre a África. Árabes e 
europeus descreveram as formas políticas africanas altamente elaboradase socialmente 
aperfeiçoadas, entre as quais se alternavam reinos, impérios, cidades-Estado, entre outras. Após a 
conferência de Berlim (1885), que definiu a partilha colonial da África, essas imagens “simpáticas” 
começaram a sombrear. Reinos e Impérios foram substituídos pelas tribos primitivas, em estado de 
guerra permanente, umas contra outras, para justificar e legitimar a Missão Civilizadora, que até hoje 
alimenta o imaginário da África no Brasil. 
VIEIRA, F. S.S. Do eurocentrismo ao afropessimismo: reflexão sobre a construção do imaginário “África” no Brasil. Em Debate. PUC-Rio, n. 03, 2006 (com 
adaptações). 
 
Com base nos textos apresentados, avalie as afirmativas. 
I. A África tem sido pensada, por muitos, como um único país, compreendida de forma monolítica, 
como se fosse formada por uma cultura única, ou, até mesmo, um lugar de povos sem cultura 
alguma, o que contribui e reforça a exclusão social das obras africanas do sistema de artes 
visuais. 
II. Construídas sob a égide do clichê da miserabilidade, as clássicas representações sobre a África, 
que retratam o continente como um celeiro da tradição, do arcaísmo, da produção manufaturada 
e artesanal, são estereótipos que precisam ser superados, por serem incompatíveis com a 
multiplicidade de expressões artísticas africanas. 
III. Os estereótipos sobre o continente africano foram construídos a partir de interesses políticos, 
culturais e econômicos que sustentaram, durante séculos, projetos de exploração e ações 
excludentes. 
É correto o que se afirma em 
A. I, apenas. 
B. III, apenas. 
C. I e II, apenas. 
D. II e III, apenas. 
E. I, II e III. 
 
Questão 9. Desigualdades sociais no Brasil: pessoas em situação de rua. 
(Enade 2018). Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
Texto 1 
Com base em dados de 2015, estima-se que, no Brasil, haja em torno de 100 mil pessoas em situação 
de rua. A população que vivencia situação de rua é formada por pessoas que, em sua maioria, possuem 
menos que o necessário para atender às necessidades básicas do ser humano, estando no limite da 
indigência ou da pobreza extrema, com comprometimento da própria sobrevivência. A situação desse 
grupo excluído e marginalizado pode decorrer de diversos fatores, como desemprego estrutural, 
migração, uso prejudicial de álcool e outras drogas, presença de transtornos mentais, conflitos 
familiares, entre outros. 
HINO, P.; SANTOS, J. O.; ROSA, A. S. Pessoas que vivenciam situação de rua sob olhar da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. v. 71. Suplemento 1, 
p.732-740, 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
(MDS) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), lançou uma campanha 
que objetiva valorizar a saúde como um direito humano de cidadania e ressaltar que as pessoas em 
situação de rua têm o direito de ser atendidas na rede de serviços do SUS. 
Disponível em <http://portalsaude.gov.br/index.php/cidadao/principal/campanhas-publicitarias/19330-campanha-pop-rua>. Acesso em 11 set. 2018 (com 
adaptações). 
11 
 
A respeito da população que vivencia situação de rua e considerando os textos apresentados, avalie 
as afirmativas. 
I. Na elaboração de políticas públicas, devem ser considerados os fatores pessoais e contextuais 
que levam pessoas a viver em situação de rua, o que exige o trabalho de equipes 
multidisciplinares, com o objetivo de assegurar direitos de saúde, dignidade e cidadania a essa 
população. 
II. A inexistência de endereço fixo que possibilite fazer cadastros oficiais e estabelecer contato 
quando necessário inviabiliza a inserção dos indivíduos em situação de rua nas políticas públicas 
de saúde, educação e moradia. 
III. A homogeneidade do grupo de pessoas que vivem em situação de rua contribui para o 
desenvolvimento das estratégias de acolhimento e de atendimento pelas equipes envolvidas 
em campanhas dirigidas a esse público. 
IV. A falta de moradia convencional e o comprometimento da identidade, da segurança, do bem-
estar físico e emocional e do sentimento de pertencimento são problemas vivenciados pelas 
pessoas que vivem em situação de rua e requerem atenção do poder público. 
É correto apenas o que se afirma em 
A. I e III. B. I e IV. C. II e III. 
D. I, II e IV. E. II, III e IV. 
 
Questão 10. Multiculturalismo: conflitos identitários. 
(Enade 2018). Leia o texto a seguir. 
 
A seleção francesa participante da Copa do Mundo de Futebol de 2018, composta de 19 jogadores 
filhos de imigrantes da África e dos outros países da Europa, foi mais multicultural que o elenco 
campeão da Copa de 1998. Apenas o goleiro Lloris, o lateral Pavard, o atacante Giroud e o meia 
Thauvin não se encaixam nessa descrição. Tal composição suscitou inúmeros debates acerca da 
presença de imigrantes na sociedade francesa e do multiculturalismo na Europa. À perspectiva 
12 
multicultural se contrapõem a xenofobia, o racismo, a islamofobia, entre outras formas de segregação 
humana, sobretudo de imigrantes e seus descendentes. 
Disponível em <https://www. folha.uol.com.br/esporte/2018/07/multiculturais-franca-e-belgica-buscam-unidade-nacional-na-copa.shtml>. Acesso em 10 jul. 
2018 (com adaptações). 
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. 
A. A admiração dos torcedores pelos jogadores da seleção francesa evidencia a redução do 
preconceito de cidadãos franceses contra descendentes de imigrantes. 
B. O aumento do número de jogadores e a ampliação da diversidade de nacionalidades ameaçam a 
perpetuação dos valores e da tradição do povo francês. 
C. A inclusão de jogadores de origem árabe e africana na seleção francesa teve o efeito imediato de 
minimizar visões e interpretações equivocadas dos efeitos da imigração, como desemprego e 
pobreza. 
D. A presença de jogadores franceses de origem africana sinaliza a efetiva integração dos imigrantes 
e de seus descendentes à sociedade francesa, após longo processo de incentivo à inclusão social 
de estrangeiros no país. 
E. A composição da seleção francesa aponta para a importância da perspectiva multicultural, em que 
se valorizam as formas de convívio entre os diferentes, a mediação de conflitos identitários e o 
exercício da alteridade. 
 
Questão 11. Internet: realidade e virtualidade. 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
Texto 1 
Todo mundo já viu, escutou e não conseguiu deixar de entreouvir a conversa de outros passageiros 
no ônibus falando sem parar em seus telefones. (...) Há adolescentes e jovens de ambos os sexos 
dizendo a alguém, em casa, por qual estação haviam acabado de passar e qual seria a próxima. Você 
pode ter tido a impressão de que eles estavam contando os minutos que os separavam de seus lares 
e mal podiam esperar para estar com seus interlocutores em pessoa. Talvez não tenha lhe ocorrido 
que muitas dessas conversas entreouvidas não eram ´ouvertures’ de conversas mais longas e 
substantivas que prosseguiriam em seu lugar de destino – mas seus substitutos. Que essas conversas 
não estavam preparando o terreno para a coisa real, mas eram, elas próprias, exatamente isso: a coisa 
real... Que muitos desses jovens ávidos por dar seus paradeiros a ouvintes invisíveis iriam dentro em 
breve, logo que chegassem, correr para seus próprios quartos e trancar as portas. 
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. 
 
Texto 2 
 
Disponível em <http://www.willtirando.com.br/tag/celular/page/2/>. Acesso em 04 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
13 
I. Tanto o trecho de Bauman quanto a tirinha apresentam situações em que a proximidade virtual, 
por meio do uso do aparelho celular, desempenha o papel da realidade, com a intenção de 
substituir o contato direto nas relações interpessoais. 
II. Na tirinha, a crítica da mãe ao filho mostra-se infundada, pois ele responde prontamente a seu 
chamado. 
III.De acordo com Bauman, os jovens convivem com a tecnologia avançada, e isso expande as 
fronteiras e as possibilidades inter-relacionais, fortalecendo os vínculos pessoais. 
É correto o que se afirma em 
A. I, apenas. B. I e II, apenas. C. II e III, apenas. 
D. I e III, apenas. E. I, II e III. 
 
Questão 12. Sustentabilidade: produção de lixo e reciclagem. 
Leia o texto e o infográfico a seguir. 
O campo de estudos sobre sustentabilidade é um dos que mais cresce: trata-se de uma tendência 
mundial que parte do princípio clássico de que as empresas devem criar e produzir produtos que 
agridam menos a natureza e tornem a vida da comunidade melhor. É preciso lembrar que as empresas 
têm papel na sociedade muito mais importante do que apenas gerar lucros para empresários e 
acionistas. Geram empregos e possibilitam a movimentação da economia, oferecendo produtos e 
serviços com o objetivo de facilitar o dia a dia das pessoas e incentivar a inovação. Nesse contexto, o 
mundo corporativo vem adotando atitudes e estratégias para diminuir seus impactos ambientais e 
garantir a manutenção a longo prazo dos empreendimentos. 
Disponível em <https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/sustentabilidade-e-desenvolvimento-sustentavel-conheca-a-diferenca>. Acesso em 
26 set. 2018 (com adaptações). 
 
 
Disponível em <http://ideiasgreen.tumblr.com/post/29771340819/infogr%C3%A1fico-sobre-reciclagem-no-brasil>. Acesso em 10 dez. 2017 (com 
adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
14 
I. De acordo com o texto, além de gerar empregos e possibilitar a movimentação da economia, as 
empresas devem oferecer produtos e serviços com o objetivo de facilitar o dia a dia das pessoas e 
incentivar processos de inovação. 
II. De acordo com o infográfico, a China, adotando a medida de exportação de lixo para a produção 
de papel e brinquedo, consegue economizar 1,2 milhão de toneladas de matéria-prima. 
III. De acordo com o infográfico, apenas 6.890.000 toneladas de lixo eletrônico são recicladas no 
mundo. 
É correto somente o que se afirma em 
A. I e III. B. II. C. III. D. I e II. E. I. 
 
Questão 13. Produção científica: investimentos em pesquisa. 
Leia a matéria a seguir, publicada no jornal O Globo. 
Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas 
 Levantamento expõe decepção com perda de apoio público 
Renato Grandelle 
Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta o cenário nacional da 
ciência, duramente afetado pela crise financeira dos cofres públicos, que começou a se agravar em 
2015. O otimismo vivido no início da década deu lugar a críticas e consternação. Com a crise 
econômica, os laboratórios brasileiros perderam força. Desde 2015, pesquisadores veteranos e 
cientistas iniciantes convivem com atrasos de pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba. Esta 
realidade é observada tanto em órgãos federais, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico (CNPq), quanto estaduais, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de 
Janeiro (Faperj). 
Agora, analise a tabela a seguir. 
 
 
Disponível em <https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-veem-retrocessos-no-cenario-das-pesquisas-20743035>. Acesso em 05 dez. 2017 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com o infográfico, o Brasil é uma nação com alta relevância no ambiente acadêmico, já 
que está entre os dez primeiros no ranking de países com maiores números de publicações 
científicas. 
15 
II. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente o cenário nacional da ciência, 
entretanto foram mantidos a integridade financeira dos pesquisadores e o subsídio de verbas para 
os laboratórios. 
III. Segundo o infográfico, a Austrália e o Brasil ocupam posições imediatamente subsequentes entre 
os países mais citados em outros trabalhos acadêmicos. 
IV. Os EUA, de acordo com o infográfico, são o país mais bem colocado no ranking de artigos que 
foram mais citados em outros trabalhos, o que evidencia sua credibilidade mundial na pesquisa 
científica. 
É correto somente o que se afirma em 
A. I. B. II e III. C. III. D. III e IV. E. IV. 
 
Questão 14. Fake news: falsas realidades. 
Leia o artigo e a charge a seguir. 
A longa história das notícias falsas 
Utilização política das mentiras começou muito antes das redes sociais, e a construção 
de outras realidades era uma constante na Grécia antiga 
A primeira vítima da guerra é a verdade, afirma um velho ditado jornalístico. Embora o mais correto 
fosse dizer que a verdade é vítima recorrente em qualquer sociedade organizada, porque a mentira 
política é uma arte tão velha quanto a civilização. A verdade é um conceito fugidio na metafísica e 
mutante nas ciências – uma nova descoberta pode anular o que se dava como certo –, mas, no dia a 
dia, o assunto é bem diferente: há coisas que aconteceram, e outras que não; mas os fatos, reais ou 
inventados, influenciam a nossa percepção e opinião. 
Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas realidades falsas 
influenciaram nosso presente. Assim já escreveu o grande historiador francês Paul Veyne em seu 
ensaio “Os gregos acreditavam em seus mitos?” (Unesp): “Os homens não encontram a verdade, a 
constroem, como constroem sua história”. 
Chegados a este ponto, convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda: ambas 
crescem e se multiplicam no mesmo ecossistema, mas não são exatamente iguais. A propaganda 
procura convencer, ser eficaz, e para isso pode recorrer a todo tipo de instrumento, da arte e do 
cinema aos pasquins e redes sociais. As notícias falsas, um dos ramos da propaganda, são diferentes: 
procuram enganar, criar outra realidade. A preocupação com a perpetuação desses equívocos e com 
os mecanismos que os criam e multiplicam não é nova. 
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/08/cultura/1528467298_389944.html>. Acesso em 14 jul. 2018 (com adaptações). 
 
 
Disponível em <https://www.blogderocha.com.br/charges-de-agora-373/>. Acesso em 26 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O artigo afirma que as propagandas são sempre falsas e procuram enganar o consumidor. 
II. A charge tem por objetivo mostrar que as pessoas sabem identificar a veracidade de uma 
notícia, ao contrário do que afirma o artigo. 
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/06/cultura/1520352987_936609.html
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/06/cultura/1520352987_936609.html
https://brasil.elpais.com/tag/bulos_internet
16 
III. De acordo com o artigo, independentemente de um fato ter ou não ocorrido, a divulgação dele 
influencia a opinião pública. 
IV. Segundo o artigo, por ser um conceito fugidio, a verdade é sempre transitória, e, assim, não 
se pode julgar uma notícia como mentirosa. 
É correto o que se afirma somente em 
A. I. B. III. C. III e IV. D. I e III. E. II, III e IV. 
 
Questão 15. Comportamento: pensamento e padronização. 
Observe a ilustração a seguir. 
 
Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/>. Acesso em 30 jul. 2018. 
O objetivo da ilustração é 
A. enaltecer o papel das novas tecnologias no desenvolvimento do pensamento autônomo. 
B. mostrar que o homem depende da agricultura, pois todas as riquezas são decorrentes dela. 
C. criticar a homogeneização do pensamento e do comportamento. 
D. criticar as sociedades agrárias, que não têm acesso às tecnologias de comunicação. 
E. denunciar o trabalho escravo, especialmente nas lavouras. 
 
Questão 16. Relações humanas: empatia. 
Analise o texto e a charge a seguir. 
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população ativa: a pressa para fazer 
mais em menos tempo, a urgência para terminar e entregar as tarefas, a pressão por resultados, a 
ansiedade, a autocobrança para ser o melhor profissional, além dos problemas externos à empresa,que também podem influenciar negativamente o rendimento do colaborador. 
Por esse motivo, líderes e empresas precisam prestar muita atenção ao que acontece com os seus 
colaboradores, pregar valores positivos entre eles, compreender suas dificuldades circunstanciais e 
oferecer-lhes apoio e respeito. 
As relações dentro de uma empresa não precisam ser baseadas apenas em competitividade. Com a 
empatia, é possível construir, no ambiente de trabalho, laços de convivência preponderantemente 
respeitosos. 
Disponível em <http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia>. Acesso em 26 set. 2018 (com adaptações). 
 
17 
 
Disponível em <http://b2midia.com.br/new/wp-content/uploads/2017/01/empatia2.jpg>. Acesso em 08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva entre líderes e 
colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no ambiente corporativo. 
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra pessoa, para o 
exercício da empatia. 
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, mas carregado de 
sentimentos como o egocentrismo e o individualismo. 
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os colaboradores estão sendo submetidos 
no ambiente corporativo. 
É correto o que se afirma em 
A. I, II, III e IV. B. I, II e III, apenas. C. II, III e IV, apenas. 
D. I e II, apenas. E. I, II e IV, apenas. 
 
Questão 17. Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil. 
Leia a reportagem e a charge a seguir. 
 
Dados do IBGE mostram que desigualdade ainda é batalha a ser vencida 
IBGE mostrou que 1% mais ricos recebe 36 vezes mais que os 50% mais pobres 
Marcello Corrêa - 29/11/2017 
RIO - Dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE sugerem que a desigualdade social, intensificada 
pela recessão econômica, deve demorar a ser superada no país, na avaliação de especialistas. De 
acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, metade dos trabalhadores 
tinha renda média inferior a um salário mínimo em 2016. Além disso, a parcela dos 1% com mais 
rendimentos recebia 36 vezes mais que os 50% mais pobres. 
Por mudanças metodológicas na pesquisa, os números não podem ser comparados com os de anos 
anteriores. Portanto, o IBGE não divulgou a variação em relação a 2015. Mas, para o economista 
Cláudio Dedecca, especialista em trabalho e rendimento da Unicamp, há sinais de que a desigualdade 
aumentou no ano passado. 
— Os 10% mais ricos do país concentram 43,4% dos rendimentos. Pela metodologia antiga, esse 
número era de cerca de 40%. Por mais que haja alteração da amostra, diria que os indicadores 
sugerem uma aceleração da desigualdade enorme — disse o pesquisador, que considera correto o 
cuidado do IBGE em não comparar diretamente dados de pesquisas diferentes. 
Disponível em <https://oglobo.globo.com/economia/economistas-dados-do-ibge-mostram-que-desigualdade-ainda-batalha-ser-vencida-22128307 >. Acesso 
em 16 set. 2018. 
 
 
18 
 
Disponível em <https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/nova/1610368173022699-charges-setembro-2018>. Acesso em 16 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O objetivo da charge é criticar as pessoas que, sem verificarem se as informações recebidas 
são verdadeiras, fazem comentários sobre a situação do país. 
II. A charge e o texto evidenciam a desigualdade social no Brasil. De acordo com os dados, 1% 
da população tem renda igual à soma das rendas recebidas por 50% dos trabalhadores. 
III. Segundo os dados apresentados, infere-se que os mais pobres concentram quase 60% da 
riqueza gerada no país. 
IV. Na charge, encontra-se uma crítica à falta de percepção da realidade, pois o personagem com 
o celular não enxerga a desigualdade na situação cotidiana. 
É correto o que se afirma somente em 
A. II e IV. B. III e IV. C. I e III. D. I, II e IV. E. IV. 
 
Questão 18. Comportamento: comentários em redes sociais. 
Leia a charge e o texto a seguir. 
 
Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/491596115554673681/>. Acesso em 20 set. 2018. 
 
Gente que comenta sem ler 
Reflexões sobre uma epidemia digital 
Danilo Venticinque 
Clique em qualquer notícia de um grande portal, vá à seção de comentários e faça sua aposta: quantas 
pessoas realmente leram todo o texto antes de comentar? Quando comecei no jornalismo, ingênuo, 
https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html
https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html
19 
acreditava que todos liam tudo. Os anos me tornaram cético. Hoje, tenho certeza de que o número é 
próximo de zero. Na internet, quase todos nós lemos muito mal. 
Num universo de leitura fragmentada, os comentaristas conseguem se destacar negativamente. Ao 
contrário dos outros maus leitores, que prestam conta apenas às suas consciências, quem comenta 
deixa registrada, definitivamente, a sua falta de atenção. Só não morrem de vergonha disso porque 
sabem que ninguém notará suas falhas. Afinal, se quase ninguém lê as notícias, é seguro apostar que 
mesmo o mais absurdo dos comentários passará despercebido por todos. Exceto, é claro, por outros 
comentaristas. 
Quanto maior a audiência de uma notícia, maior a chance de a caixa de comentários se transformar 
numa sala de bate-papo delirante, sem nenhuma relação com o assunto original. Não importa se o 
texto é sobre a Petrobras, sobre novas marcas de esmalte ou sobre o álbum da Copa: sempre haverá 
uma desculpa para transformá-lo em palco para brigas políticas. Quando a vontade de expressar uma 
opinião é irresistível, a lógica é o que menos importa. 
(...) 
Sempre há um ou outro justiceiro que gasta seu tempo apontando incoerências nos comentários 
alheios. São criaturas exóticas: leem não só os textos, como também os comentários - e ainda se dão 
ao trabalho de notar quando não há qualquer relação entre uma coisa e outra. Os esforços desses 
bravos heróis são em vão: a horda de comentaristas enfurecidos imediatamente os descartará como 
lacaios de algum partido político ou, pior ainda, metidos a intelectuais. Bem feito. Quem mandou gastar 
seu tempo lendo um texto na internet? 
Comentários em redes sociais são ainda piores. Lá, não é necessário nem mesmo clicar na notícia para 
palpitar sobre ela. Basta ler o título do post que um amigo compartilhou e o campo de comentários 
estará logo abaixo, com todos os seus encantos. 
(...) 
No último primeiro de abril, o site da National Public Radio (NPR) aplicou uma pegadinha impiedosa 
em seus leitores: publicou, no Facebook, um texto com o título "Por que a América não lê". Centenas 
de pessoas comentaram o assunto. Algumas discordavam, indignadas. Outras concordavam e 
discorriam longamente sobre as causas desse fenômeno. O texto da notícia, que ninguém leu, 
explicava a piada e dizia algo como "os americanos leem, mas temos a impressão de que eles só olham 
o título antes de comentar". Eu não saberia dizer precisamente o que estava escrito lá: confesso que 
não li o texto da NPR. Vi o link no Facebook de um ou dois amigos e decidi comentar sobre o assunto 
mesmo assim. 
Por muito tempo, acreditei que a multidão que comenta sem ler era a escória da internet. Que o mundo 
seria melhor se lêssemos todos os textos antes de palpitar sobre eles. Eu estava errado. Hoje penso 
exatamente o contrário. A enorme maioria dos textos que circulam pela internet é inútil. Os 
comentaristas ensandecidos simplesmente decidiram parar de perder tempo com esse tipo de 
bobagem. São seres mais evoluídos do que nós. Basta aplicarem em algo útil todas as horas de leitura 
superficial que economizam e logo dominarão o mundo. 
Saber comentar sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem sucedido no mundo digital. Se 
você ainda não aderiu, pare de ler agora e junte-se a nós. Seja bem-vindoao futuro. 
O próximo passo rumo à iluminação digital é aprender a não ler e não comentar. 
As discussões na internet, convenhamos, nunca mudaram a opinião de ninguém. Nos meus anos 
menos esclarecidos, li muitos debates em seções de comentários. Nunca vi um crítico do governo 
terminar uma discussão com "pensando bem, acho que a culpa não é da Dilma". Ou um ativista, após 
longas réplicas e tréplicas, decidir dar o braço a torcer: "diante de todos os argumentos aqui expostos, 
cheguei à conclusão de que #vaitercopa". As discussões virtuais são tão dispensáveis quanto as 
notícias que as antecedem. Abençoado seja quem guarda sua opinião para si e cultiva o silêncio digital. 
É o que vou fazer agora. Até a próxima semana. 
Disponível em <https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html>. Acesso em 20 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A charge apresenta um posicionamento oposto ao do artigo, uma vez que ela critica o ato de 
comentar sem ler e o autor do texto afirma que “comentar sem ler é uma habilidade 
indispensável para ser bem sucedido no mundo digital”. 
20 
II. A charge faz referência aos conhecidos macacos (“não vejo”, “não falo”, “não ouço”) e, ao 
modificar as características deles, elogia aquele que, em vez de ficar mudo, manifesta-se nas 
redes sociais. 
III. De acordo com o artigo, o número de pessoas que comentam textos sem ler não é minoritário. 
É correto o que se afirma somente em 
A. I e II. B. II e III. C. I e III. 
D. I. E. III. 
 
Questão 19. Ciência: registro de patentes. 
Leia os textos a seguir. 
Texto 1 
Brasil tem mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas na 'fila' para registro 
Com prazo médio de 11 anos para analisar uma patente, Brasil ocupa a 30ª posição no 
ranking mundial do setor. O maior entrave é o baixo número de examinadores no INPI. 
Daniel Silveira 
O Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas aguardando 
análise de registro. A lentidão desses processos afeta a competitividade e a capacidade de inovação 
da indústria nacional, segundo especialistas. 
Para analisar uma marca, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) demora cerca de 30 
meses. Para patente, o prazo médio é de 10,8 anos, deixando o país na 30ª posição do ranking mundial 
de patentes. Os Estados Unidos, primeiro colocado, levam em média 2 anos e meio para analisar um 
pedido. 
Segundo o presidente do INPI, o ideal seria reduzir os prazos para 4 anos, no caso das patentes, e 18 
meses para marcas. “É o que permitiria que o Brasil pudesse assinar e participar do protocolo de Madri, 
que é um mecanismo jurídico que permite a apresentação de um pedido de marcas em vários países”, 
afirmou Pimentel. 
O INPI empossou, nesta terça-feira (2), 70 novos servidores que serão encarregados pela análise de 
pedidos de registros de marcas e patentes no país. Com o reforço no quadro, o instituto espera 
aumentar, até o ano que vem, em 160% a produção de patentes em relação a 2015 e em 14% o 
número de exames de marcas até 2020. 
(...) De acordo com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, a demora 
para o registro de marcas e patentes no INPI é um “problema histórico e de longa data” que não será 
solucionado com a nomeação destes novos servidores. 
Segundo Pereira, são estudadas medidas para dinamizar o processo. “A equipe técnica do instituto 
está desenhando e redesenhando os processos que, nós cremos, poderá minimizar a situação”, disse. 
(...) Embora o aumento do quadro de pessoal permita ampliar o volume de análise, o estoque de 
patentes deverá se manter estável até 2020. O de marcas poderá cair 21% em relação ao ano passado. 
Disponível em <https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-mais-de-244-mil-patentes-e-422-mil-marcas-na-fila-para-registro.ghtml>. Acesso em 17 set. 
2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
Brasil tem recorde de patentes em 2017 
Concessão de patentes é a maior em 17 anos. Um total de 6.250 pedidos foram deferidos 
pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). 
Ariadne Sakkis 
 
21 
 
 
Em 2017, o Brasil teve o maior número de patentes concedidas nos últimos 17 anos. Levantamento 
da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto 
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o mais alto desde o ano 2000, quando o país concedeu 
6.695 pedidos. O número também é 30% maior em relação ao de 2016. 
"O resultado também reflete melhorias e contratações feitas pelo INPI ao longo do ano", afirma o 
gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. 
Apesar do número recorde de concessões, o total de depósitos de patentes teve redução de 7,6% em 
relação a 2016, com 28.667 pedidos. Segundo o INPI, as solicitações vieram de 84 países. Entre os 10 
países que mais depositaram pedidos de patentes de invenção, estão: Estados Unidos (31%), Brasil 
(21%), Alemanha (7%), Japão (7%), França (5%), Suíça (4%), Holanda, China e Reino Unido (3% 
cada) e Itália (2%). 
Disponível em <https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/brasil-tem-recorde-de-patentes-em-2017/>. Acesso em 17 set. 2018 
(com adaptações). 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
A. O principal entrave que afeta a competitividade e a capacidade de inovação da indústria nacional 
é a lentidão nos processos de análise de patentes, que duram cerca de 4 anos no Brasil e dois anos 
e meio nos Estados Unidos. 
B. A meta de aumento de análise de patentes em 160% para 2016, em relação a 2015, foi 
ultrapassada, já que, em 2015, foram concedidas 3.862 patentes e, em 2016, 4.771. 
C. Dos 244 mil pedidos de patentes que esperam registro no INPI, o Brasil é detentor de 21% deles, 
o que perfaz um total aproximado de 51 mil pedidos. 
D. O número de pedidos de patentes de 2016 (28.667) corresponde a pouco mais de 11% do total 
de pedidos de patentes que esperam registro no INPI. 
E. As contratações feitas pelo INPI em 2017 constituem o principal motivo do aumento de concessão 
de pedidos de patentes, já que o número de pedidos de novos registros teve elevação entre 2015 
e 2016. 
 
Questão 20. População brasileira: dados demográficos. 
Leia os gráficos a seguir. 
22 
 
Disponível em <https://brainly.com.br/tarefa/10217613>. Acesso em 30 jul. 2018. 
 
Disponível em <https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-natalidade.html>. Acesso em 30 jul. 2018. 
 
23 
 
Disponível em <https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-mortalidade.html>. Acesso em 30 jul. 2018. 
 
Considerando as informações apresentadas nos gráficos, assinale a opção correta. 
A. A população brasileira tende a diminuir, pois a taxa de natalidade vem decrescendo. 
B. A partir de 2009, a taxa de mortalidade anual manteve-se praticamente estável em 6.000 pessoas 
para cada milhão de habitantes. 
C. Embora a taxa de natalidade venha diminuindo, existe uma compensação pela redução da taxa de 
mortalidade, fazendo com que exista a tendência de manutenção do tamanho da população 
brasileira. 
D. Em 1980, a maior parte da população brasileira era composta por cidadãos entre 0 e 14 anos e, 
por isso, o Brasil era considerado um país jovem. 
E. Em 2010, o número de pessoas com mais de 65 anos era 1,5 vezes maior do que o número de 
pessoas, na mesma faixa etária, em 1980. 
 
Questão 21. Educação: profissionais generalistas e especialistas. 
Leia o texto a seguir. 
Profissional generalista ou especialista? 
Fernanda Andrade 
Essa é uma dúvida que sempre gera questionamentos em muitos profissionais. Embora a maioria das 
formações disponíveis no mercado estejam direcionadas para preparar especialistas, o mercado tem 
valorizado cada vez mais os profissionais generalistas, aqueles que têm uma visão mais holística. 
Um estudo realizado pela Columbia Business School e a Tulane University acompanhou maisde 400 
estudantes que se formaram nos melhores MBAs dos Estados Unidos, entre 2008 e 2009, e seguiram 
carreira em bancos de investimento. A amostra foi dividida em dois grupos. O grupo dos especialistas, 
que era formado por pessoas que já trabalhavam com investimentos antes do MBA, fez estágio na 
área e aprofundou-se em finanças. 
O grupo dos generalistas que, antes do curso, atuou em outras áreas, como publicidade, fez estágio 
em uma consultoria e só mais tarde foi para o mundo dos investimentos. O resultado foi o seguinte: 
os bônus recebidos pelos especialistas eram até 36% mais baixos do que os recebidos pelos 
generalistas. 
Outro estudo, feito pela IDC em parceria com a Microsoft, aponta o mesmo resultado. A pesquisa 
analisou mais de 76 milhões de vagas de emprego nos Estados Unidos para selecionar aquelas que 
https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-mortalidade.html
24 
teriam maiores salários e melhores condições de ascensão profissional entre 2016 e 2024. A conclusão 
é a de que as oportunidades mais promissoras exigem competências multifuncionais, em detrimento 
de habilidades técnicas ou específicas. Novamente, os generalistas aparecem como os mais 
valorizados. 
Contudo, cabe destacar que os profissionais generalistas não são melhores do que os especialistas. A 
diferença, basicamente, está no fato de que os generalistas costumam assumir os cargos mais 
elevados, como diretoria e presidência. Esses cargos exigem, além de conhecimento técnico, 
habilidades em comunicação, negociação, inteligência emocional, empatia e, logicamente, uma ampla 
visão do mercado em que se atua. Entretanto, sempre haverá espaço para os especialistas, afinal, as 
questões técnicas devem ser executadas por eles. 
Para minimizar as desigualdades entre os dois perfis profissionais, é importante que as empresas 
possibilitem a gestão de carreiras em Y. Nesse sentido, esse novo modelo visa à maior valorização do 
conhecimento técnico, entendido, atualmente, como tão importante quanto o conhecimento 
estratégico e gerencial. Nesse formato, especialistas podem ganhar tanto quanto generalistas e os dois 
profissionais são reconhecidos de acordo com a sua relevância. Colocar os dois perfis em pé de 
igualdade é fundamental para criar um ambiente de trabalho harmônico e que favoreça uma 
competição saudável entre todos, independentemente da função que desempenhem. 
Também é possível que um especialista se torne um generalista e um generalista, um especialista. A 
transição entre os perfis pode ser muito enriquecedora nos dois casos. O mundo corporativo é muito 
volátil e tudo muda o tempo todo. Com foco e determinação, é possível se preparar para assumir 
funções diferentes, mesmo depois de tantos anos executando a mesma função. Os profissionais devem 
estar antenados nas oportunidades, estando sempre preparados para quando elas surgirem, seja como 
especialista ou como generalista. 
Disponível em <http://cio.com.br/carreira/2018/09/17/profissional-generalista-ou-especialista/>. Acesso em 18 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. É importante que as empresas possibilitem a gestão de carreiras em Y, com a intenção de que as 
diferenças entre os profissionais generalistas e os profissionais especialistas possam ser minimizadas 
e de que se criem oportunidades para ambos. 
PORQUE 
II. Os profissionais generalistas não são melhores do que os especialistas, mas costumam assumir 
cargos mais elevados nas organizações, como diretoria e presidência, que exigem, além de 
conhecimento técnico, habilidades em comunicação, negociação, inteligência emocional, empatia e 
ampla visão do mercado em que se atua. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II justifica a I. 
B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não justifica a I. 
C. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
D. A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
E. As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 22. Saúde pública: casos de diarreia. 
No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de diarreia, por bairro 
de residência, de um município em determinado período. 
 
Bairro Casos População 
Grajaú 27 285 
25 
Limoeiro 26 297 
Mangueiral 56 923 
Floresta 113 1873 
Campo Limpo 60 1256 
Horto 132 4100 
Total 414 8734 
Disponível em <http://portalsaude.saude.gov.br>. Acesso em 16 jul. 2016 (com adaptações). 
 
Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados. 
II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos. 
III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na situação em 
estudo. 
É correto o que se afirma em 
A. I, apenas. B. I e II, apenas. C. II e III, apenas. D. II, apenas. E. I, II e III. 
 
Questão 23. Controle de informações: o uso de algoritmos. 
Leia o texto a seguir. 
O mundo mediado por algoritmos 
Sistemas lógicos que sustentam os programas de computador têm impacto crescente no 
cotidiano 
Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp 
Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou desce, eles geralmente estão envolvidos. 
Segundo dados divulgados em 2016 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), robôs 
investidores programados para reagir instantaneamente ante determinadas situações são responsáveis 
por mais de 40% das decisões de compra e venda no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, 
o percentual chegou a 70%. O sucesso de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas 
receitas escritas em linguagem de programação computacional, que é capaz de filtrar em segundos 
bilhões de páginas na web – a importância de uma página, definida por um algoritmo, baseia-se na 
quantidade e na boa procedência de links que remetem a ela. Na fronteira da pesquisa em engenharia 
automotiva, conjuntos de algoritmos utilizados por carros autônomos processam informações captadas 
por câmeras e sensores, tomando instantaneamente as decisões ao volante sem intervenção humana. 
(...)Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou realizar 
uma tarefa de forma automática, quer ele tenha apenas uma dezena de linhas de programação ou 
milhões delas empilhadas em uma espécie de pergaminho virtual. “É o átomo de qualquer processo 
computacional”, define o cientista da computação Roberto Marcondes Cesar Junior, pesquisador do 
Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP). 
(...)A construção de um algoritmo segue três etapas. A primeira consiste em identificar com precisão 
o problema a ser resolvido – e encontrar uma solução para ele. “O desafio é mostrar que a solução do 
problema existe do ponto de vista prático, que não se trata de um problema de complexidade 
exponencial, aquele para o qual o tempo necessário para produzir uma resposta pode crescer 
exponencialmente, tornando-o impraticável”, explica o cientista da computação Jayme Szwarcfiter, 
pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
A segunda etapa consiste em descrever a sequência de passos no idioma corrente, para que todos 
possam compreender. Por último, essa descrição é traduzida para alguma linguagem de programação. 
Só assim o computador consegue entender os comandos – que podem ser ordens simples, operações 
matemáticas e até algoritmos dentro de algoritmos –, tudo em uma sequência lógica e precisa. 
(...) Um dos casos em que os algoritmos estão sendo utilizados é na automatização de investigações 
sobre pornografia infantil. Constantemente, os policiais apreendem grandes quantidades de fotos e 
vídeos no computador de suspeitos. Se existirem arquivoscom pornografia infantil, o algoritmo ajuda 
a encontrá-los. “Expusemos o robô a horas de vídeos pornográficos da internet para extrair dados. 
26 
Tivemos que ensinar a ele o que é pornografia”, conta Rocha. Depois, para que pudesse distinguir a 
presença de crianças, o algoritmo precisou “assistir” a conteúdos de pornografia infantil apreendidos. 
“Essa etapa foi realizada estritamente por técnicos da polícia. Nós da Unicamp não tivemos acesso a 
esse material”, salienta. Rocha conta que a análise dos arquivos era feita sem muita automação. “Ao 
tornar esse processo mais eficiente, os investigadores da Polícia Federal ganharam tempo e capacidade 
para analisar maiores quantidades de dados”. 
O impacto dos algoritmos é objeto de análise de outros campos do conhecimento. “Algoritmos já estão 
desempenhando um papel moderador. Google, Facebook e Amazon conquistaram um poder 
extraordinário sobre o que encontramos hoje no campo cultural”, avalia Ted Striphas, professor de 
história da cultura e da tecnologia na Universidade do Colorado, Estados Unidos e autor do livro 
Algorithmic culture (2015), que examina a influência dessas ferramentas. O antropólogo norte-
americano Nick Seaver, pesquisador da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, dedica-se atualmente 
a um projeto baseado em pesquisa etnográfica e entrevistas com criadores de algoritmos de 
recomendação de músicas em serviços de streaming. Seu interesse é compreender como esses 
sistemas são desenhados para atrair usuários e chamar a sua atenção, trabalhando na interface de 
áreas como aprendizado de máquina e publicidade on-line. “Os mecanismos que controlam a atenção 
e suas mediações técnicas tornaram-se objeto de grande preocupação. A formação de bolhas de 
interesse e de opinião, as fake news e a distração no campo político são atribuídas a tecnologias 
desenhadas para manipular a atenção dos usuários”, explica. 
 
 
Disponível em <http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/19/o-mundo-mediado-por-algoritmos/>. Acesso em 18 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Um algoritmo, usado para resolver problemas de qualquer natureza, é uma forma organizada 
e sequencial de etapas. 
II. Considerando o número de linhas de código dos algoritmos apresentados no infográfico, 
podemos concluir que, para uma pessoa qualquer, é muito mais difícil usar o Facebook® do 
que utilizar um Boeing 787. 
III. Para que um robô pudesse reconhecer pornografia infantil, foi necessário que ele fosse 
instruído por programadores da polícia, que inseriram em seus programas linhas de 
programação. 
IV. As fake news são desenhadas por algoritmos para manipular a atenção de usuários de 
computadores. 
É correto o que se afirma apenas em 
A. I e II. B. I. C. III e IV. D. IV. E. I, III e IV. 
Questão 24. Sustentabilidade: lixo eletrônico. 
Leia o texto e a figura a seguir. 
27 
Brasil é líder de descarte de lixo eletrônico da América Latina; reciclagem é o caminho 
para evitar danos à saúde humana e ao meio ambiente 
Mathias Felipe 
O Brasil é o líder na América Latina, e sétimo no mundo, na produção de lixo eletrônico. Segundo 
estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o país produz anualmente 1,5 tonelada 
de lixo eletrônico. De todo lixo eletrônico produzido pelo país, apenas 3% são coletados de maneira 
adequada para ser reciclado ou descartado de forma apropriada. 
A destinação apropriada para o lixo eletrônico é importante, pois os equipamentos eletrônicos têm 
componentes feitos com materiais que em sua composição química possuem substâncias altamente 
tóxicas e sua decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde humana e ao meio ambiente. 
O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, é composto por produtos eletrônicos que não têm 
mais valor. A categoria inclui refrigeradores, máquinas de lavar, micro-ondas, televisores, 
computadores, telefones celulares, tablets, drones, pilhas, baterias, cartuchos e toners. O destino dos 
resíduos dessa categoria virou um desafio planetário. 
Os especialistas apontam que esses aparelhos devem ser reciclados de forma cuidadosa por pessoas 
especializadas. Caso contrário, o risco de contaminação para o meio ambiente e perigo à saúde 
humana são altos. Países em desenvolvimento como a Índia e a China, quarto e primeiro lugar na 
produção de lixo no mundo, apresentaram um crescente corpo de evidências epidemiológicas e clínicas 
que ligaram o alerta vermelho à ameaça do lixo eletrônico. 
No Brasil, um exemplo recente foi o caso da empresa Saturnia, uma das maiores fábricas de baterias 
industriais e de automóveis do país, que tinha o chumbo como um dos principais componentes na 
fabricação de seus produtos. O processo inadequado de desmonte e reciclagem das baterias causou a 
poluição do solo na sede da empresa. A exposição humana aos metais pesados como o chumbo, com 
o tempo, pode causar doenças cardiovasculares, hepáticas e do sistema nervoso. 
Os cartuchos de toners de impressora contêm um pó, que, ao entrar em contato com o fogo, libera 
gás metano que, além de agredir o meio ambiente, pode causar problemas respiratórios. O descarte 
incorreto da tinta proveniente desses cartuchos pode contaminar o solo e o lençol freático, o que deixa 
inapropriados o terreno para uso e a água para consumo. 
Como medida para resolver o problema, o governo brasileiro criou em 2010, pela Lei Nº 12.305/10, a 
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que instituiu a responsabilidade compartilhada entre os 
fabricantes, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza 
sobre os resíduos e embalagens pós-consumo. A PNRS é uma orientação para que os responsáveis 
tomem medidas para minimizar o volume de resíduos gerados e instituir uma cadeia de recolhimento 
e destinação ambientalmente adequada aos resíduos e embalagens pós-consumo. 
Para as companhias de tecnologia o descarte de resíduos eletrônicos passou a ser um dos principais 
desafios ambientais. Por isso algumas marcas criaram formas de implementar a logística reversa dos 
resíduos e embalagens pós-consumo. A proposta é diminuir o impacto do e-lixo ao realizar a análise 
dos componentes durante o desmonte desses resíduos. A fabricante é responsável por separar os 
componentes e garantir a destinação adequada de cada um deles, a fim de enviá-los para reciclagem, 
utilizá-los em novos produtos ou encaminhá-los para aterros especiais. 
Disponível em <https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/09/o-que-e-lixo-eletronico-veja-dicas-de-descarte-e-reciclagem-no-brasil.ghtml>. Acesso em 18 
set. 2018 (com adaptações). 
 
 
Disponível em <https://vejasp.abril.com.br/cidades/lixo-eletronico-paulistano/>. Acesso em 18 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
28 
A. De acordo com o texto e com o gráfico, apenas as pilhas e as baterias são coletadas de maneira 
adequada para reciclagem ou descarte, já que, no Brasil, apenas 3% do lixo eletrônico têm essa 
destinação. 
B. Os toners são duplamente perigosos para o meio ambiente, pois eles têm, na composição química, 
componentes que, durante o uso, podem liberar gás metano, que pode contaminar o solo e o 
lençol freático. 
C. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem por objetivo a redução do volume de resíduos 
gerados e a destinação adequada desses resíduos, feita por meio de uma cadeia de recolhimento 
e destinação ambientalmente desejável. 
D. O problema no caso da fabricante de baterias citado no texto foi a exposição ao chumbo, que 
provocou doenças cardiovasculares, hepáticas e do sistema nervoso nos empregados que fizeram 
o desmonte e a reciclagem das baterias. 
E. Na categoria conhecida como e-lixo, estão inclusos: refrigeradores, máquinas de lavar, micro-
ondas, televisores, computadores, smartphones, tablets, mensagens de e-mail, drones, pilhas, 
baterias, cartuchos e toners. 
 
Questão 25. Cultura popular: lendas. 
Leia os fragmentosdos textos a seguir. O primeiro aborda a lenda das cobras Norato e Caninana. O 
segundo apresenta a definição da lenda como gênero textual. 
Texto 1 
No paranã do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato e sua irmã Maria, Maria 
Caninana. 
A mãe sentiu-se grávida quando se banhava no rio Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao mundo 
na forma de duas serpentes escuras. 
Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a ninguém. 
Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, matava os náufragos, atacava os 
mariscadores que pescavam, feria os peixes pequenos. 
No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente encantadora, dormindo, escondida na terra, 
com a cabeça debaixo do altar da Senhora Sant'Ana, na Igreja que é da mãe de Nossa Senhora. ... se 
a serpente acordar, a Igreja cairá. Maria Caninana mordeu a serpente para ver a Igreja cair. A serpente 
não acordou, mas se mexeu. A terra rachou, desde o mercado até a Matriz de Óbidos. 
Cobra Norato matou Maria Cananina porque ela era violenta e má. E ficou sozinho, nadando nos 
igarapés, nos rios, no silêncio dos paranãs. 
CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015. 
 
Texto 2 
Lenda: narrativa ou crendice acerca de seres maravilhosos ou encantatórios, de origem humana ou 
não, existente no imaginário popular. Trata-se de história, também chamada legenda, cheia de mistério 
e fantasia, de origem no conto popular, que nasceu com o objetivo de explicar acontecimentos que 
teriam causas desconhecidas. Nessa busca do maravilhoso, o ser humano sempre procurou dar sentido 
à movimentação dos astros, à migração de animais, aos fenômenos naturais, etc. 
Essa narrativa de caráter maravilhoso pode também se referir a um fato histórico que, centralizado 
em torno de algum herói popular (revolucionário, santo, guerreiro), se amplifica e se transforma sob 
o efeito da invocação poética ou da imaginação popular. Desse modo, como o conto popular oral, 
apresenta algumas características básicas: (i) rica em ações e situações antigas; (ii) permanência no 
tempo; (iii) de autoria anônima ou desconhecida; (iv) transmissão e divulgação de geração em geração 
entre pessoas e comunidades; (v) convergência das ações para o tema ou foco da lenda, como a 
busca, por exemplo, de um mundo feliz, de paz, de justiça, etc.; (vi) sequência lógica no tempo e no 
29 
espaço narrativo; (vii) destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de 
heroísmo; (viii) relação direta da história com o momento histórico da região e da comunidade que a 
cria; (ix) final emblemático, com desenlace maravilhoso ou extraordinário. 
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
I. A história da lenda do texto 1 tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa entre o bem e o 
mal, com final moralista. 
II. De acordo com o texto 2, a lenda caracteriza-se como crendice fantasiosa e imaginativa e, por 
isso, não tem validade no conhecimento dos fenômenos (naturais ou sociais). 
III. Na lenda do texto 1, observam-se algumas características enumeradas pelo texto 2, como a 
busca de justiça, o destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de 
heroísmo e o desenlace maravilhoso ou extraordinário. 
É correto o que se afirma somente em 
A. I. B. II. C. III. D. I e III. E. II e III. 
 
Questão 26. Cultura popular: bolo de rolo. 
Leia o texto a seguir. 
Bolo de rolo 
O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de pão-de-ló, é um doce brasileiro, 
originário de Pernambuco, reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Estado, em 2007, pela 
Lei Ordinária Nº 379. 
Considerado como uma das especialidades típicas da cozinha pernambucana, assim como o famoso 
bolo Souza Leão (também reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de Pernambuco, em 2008), 
o bolo de rolo derivou-se do bolo português conhecido como colchão de noiva, que era recheado com 
amêndoas. No Brasil, o colchão de noiva foi se transformando e sofrendo adaptações devido à falta 
de ingredientes das receitas originais na região Nordeste. 
O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de preferência feita em casa. A massa 
passou a ser enrolada em camadas cada vez mais finas. Ao final, o bolo ficou parecido com um rolo, 
daí a origem do seu nome. 
Era servido como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre não poderia sair de uma casa sem degustar 
uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo utilizado como forma de estreitar os laços de 
amizades, como forma de agradecimento, como presente e até para “amolecer corações”. Até o papa 
João Paulo II, quando da visita ao Recife, em 1980, provou uma fatia. 
Passando a ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de rolo ganhou fama e começou a ser 
feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, embora o original de Pernambuco 
guarde características diferentes tanto no sabor como na maneira de fazer. Turistas, e até pessoas de 
outros estados, "encomendam" o doce a algum amigo ou parente quando têm oportunidade. 
Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, conservadas e valorizadas por sua 
importância histórica, cultural e gastronômica para o país. 
Disponível em <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=468&Itemid=1>. Acesso em 03 ago. 2018 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças na receita do bolo colchão de 
noiva e deu origem à produção do bolo de rolo, iguaria reconhecida como tipicamente 
pernambucana. 
II. A Lei Ordinária No 379/2007 visa a proteger o direito do estado de Pernambuco de ser o único 
produtor nacional do bolo de rolo, do bolo Souza Leão e do bolo colchão de noiva. 
30 
III. O bolo de rolo pernambucano representa tradições que se mantiveram inalteradas ao longo do 
tempo, o que garantiu ao doce ser hoje uma receita protegida, conservada e valorizada por sua 
importância histórica, cultural e gastronômica para o Brasil. 
É correto o que se afirma somente em 
A. I e II. B. I e III. C. III. D. I. E. II. 
 
	Exercícios para o aprimoramento de habilidades de raciocínio lógico e de leitura e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas
	Leia o texto a seguir, publicado em 7 de maio de 2020 no site G1.
	Nova obra de Banksy mostra enfermeira como heroína
	Pintura do artista de rua apareceu no Hospital da Universidade de Southampton, no sul da Inglaterra.
	Questão 2. Sociedade e ciência: letalidade causada pela covid-19.
	Segundo relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, até 28 de abril de 2020, havia 25.215 óbitos na Itália em decorrência do coronavírus (covid-19). De acordo com os dados presentes nesse documento, foram construídos os gráficos I e II a seguir.
	Com base nos gráficos, assinale a alternativa correta.
	A. Os gráficos I e II são contraditórios, pois, no gráfico I, vemos que a letalidade por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa etária entre 80 e 89 anos, é de 40%, mas, no gráfico II, essa taxa é de menos de 30%.
	B. O gráfico II é inconsistente, pois a soma dos percentuais nele mostrados não resulta em 100%.
	C. O gráfico II é consistente e mostra a evolução temporal dos casos de óbito em decorrência do coronavírus (covid-19) na Itália até 28 de abril de 2020.
	D. O gráfico II é consistente e mostra que o número de óbitos em decorrência do coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa acima dos 90 anos é praticamente 2,5 vezes o número de óbitos na faixa de 60 a 69 anos.
	E. O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de abril, segundo faixas etárias, e o gráfico II mostra os percentuais de letalidade em cada faixa etária.
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