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ATIVIDADE 4 - Cecilia Santana

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UNICEP - CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA 
Rio Claro, 15 de Setembro de 2021
Aluno (a): Cecilia de Araujo Santana RE: 5001510
Bacharel em Administração – 6º Semestre / 2021
Disciplina: SUSTENTABILIDADE E GOVERNANÇA CORPORATIVA
Profa. Dra. Gina Maria de Palma e Silva 
 
ATIVIDADE 4
 
1) Pesquise na internet empresas que adotaram a governança corporativa e fale um pouco a respeito delas (mínimo de cinco). 
NATURA: A governança corporativa da Natura passou por uma significativa evolução, nos últimos anos, especialmente a partir da abertura de capital, em 2004, e da adesão ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Mais alta instância administrativa da Natura, o Conselho de Administração é composto por três sócios-fundadores e por quatro conselheiros externos independentes, que não ocupam nenhum cargo executivo internamente. A escolha dos conselheiros levou em consideração qualificações, conhecimento em relação à sustentabilidade, complementaridade de vivências executivas e ausência de conflitos de interesse.
 Em 2008, o Conselho de Administração reuniu-se oito vezes, para analisar temas estratégicos, a implantação do plano de ação e o desempenho integrado econômico, social e ambiental da companhia. A atuação do Conselho é avaliada regularmente, todos os anos, e a remuneração dos seus integrantes é composta por uma parte fixa, mensal, e outra variável, anual, vinculada ao alcance de objetivos econômico-financeiros, sociais e ambientais.
 A sustentabilidade permeia todo nosso modelo de governança. O Comitê de Sustentabilidade é um importante foro de discussão preparatório às decisões do Comex Natura. Regularmente, os temas são analisados pelo Conselho de Administração. A coordenação fica a cargo da Diretoria de Sustentabilidade, que acompanha a execução dos planos de ação, conduzidos pelas diferentes áreas da empresa.
 Em 2008, houve uma evolução na composição do Comex, que passou a ter a representatividade de um integrante envolvido no processo de sustentabilidade da empresa.
WHIRLPOOL: A governança de ética e compliance é feita por meio de três comitês de ética ligados à Whirlpool S.A.. Dois deles cuidam de ocorrências registradas na Whirlpool Latin America – um específico para o Brasil, outro para os demais mercados da região. Outro comitê se ocupa das ocorrências no âmbito da Embraco, desdobrando-se em subcomitês focados em cada mercado.
 O Comitê de Ética da Whirlpool voltado para o Brasil é composto pelos presidentes da Whirlpool Latin America e da Whirlpool S.A., além de três vice-presidentes e outros gestores. Este comitê reúne-se trimestralmente para deliberar sobre as ocorrências mais delicadas e controversas no campo da ética. As ocorrências mais rotineiras são tratadas por um comitê gerencial, que assessora o primeiro e se reúne mensalmente para examinar e coordenar a apuração dos casos.
 Além do Código de Ética, a Whirlpool se orienta também pelas Global Compliance Policies, elaboradas pela Whirlpool Corporation. Mais abrangente, este documento contém políticas de conduta para assuntos como práticas concorrenciais, propaganda, controles internos, segurança de informações, proteção de informações confidenciais, conflitos de interesse, diversidade e oportunidades iguais, respeito no local de trabalho, meio ambiente, presentes e entretenimento, atividades políticas, conduta comercial e anticorrupção, segurança de produtos, política antilavagem de dinheiro, política de insider trading, uso e divulgação de informações privilegiadas relevantes e uso adequado dos ativos da sociedade.
TIGRE: O Conselho de Administração tem como missão assegurar a perpetuidade dos negócios, preservar os princípios e valores da empresa e zelar pelo aprimoramento das boas práticas de governança corporativa. Por isso, o Grupo Tigre tem investido na formação de um Conselho Profissional, composto por conceituados empresários e executivos, que são responsáveis por decidir os rumos estratégicos do negócio e auxiliar nas tomadas de decisão da empresa.
 Atualmente, o Conselho de Administração da Tigre é presidido pelo empresário Felipe Hansen, que assumiu a posição em abril de 2015, sucedendo sua mãe, Rosane Maria Fausto Hansen.
 Independentemente do formato societário, a existência de um Conselho tende a proporcionar melhores resultados, um planejamento estratégico mais assertivo e boas práticas de gestão que aumentam a competitividade da organização.
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
“Desde 1977, a Tigre tem seu Conselho de Administração e vem implantando outros órgãos de governança, capazes de auxiliar na organização da propriedade, da família e da gestão, ajudando na profissionalização da gestão e da família, nos processos de sucessão, e no crescimento dos negócios de forma sustentável.”
Felipe Hansen, Presidente do Conselho de Administração
 A Tigre é uma sociedade anônima de capital fechado, de controle acionário familiar, com gestão profissionalizada. Sua estrutura de governança, alinhada às melhores práticas, é composta por uma Assembleia de Acionistas, apoiada por um Conselho de Família.
 O Conselho de Administração é constituído por cinco membros, sendo quatro independentes, com prazo de mandato de dois anos. Conforme regras do Novo Mercado da BMF&Bovespa, não há acúmulo das funções de Presidente do Conselho de Administração e Diretor-Presidente.
 Um dos principais valores do Grupo Tigre é a crença inabalável nas pessoas, na sua capacidade de relacionamento e de fazer acontecer de uma equipe que, muitas vezes, se reconhece como uma verdadeira família.
 Diante de um ambiente tão positivo, o Código de Conduta surge para preservar o padrão de comportamento adotado pela empresa ao longo da sua história e para promover seus princípios éticos, fundamentados na sua identidade cultural, valores, propósitos e crenças.
 A criação e o cumprimento do Código de Conduta elevam o nível de confiança interno e externo da companhia e contribuem para a fortalecimento de um ambiente empresarial ético e responsável.
 A Tigre acredita que seus colaboradores podem contribuir e se beneficiar com os diálogos, debates e conteúdos partilhados nas redes sociais, afinal, reconhece as oportunidades proporcionadas pelo mundo digital. Confira o vídeo abaixo e entenda como é possível manter uma boa relação com as novas redes sociais.
PETROBRÁS: Contamos com mecanismos de compliance que são continuamente aperfeiçoados.
 As boas práticas de governança corporativa e compliance constituem um pilar de sustentação para os nossos negócios. Nossa prioridade é atuar sempre orientados pela ética, pela integridade e pela transparência.
 Implementamos um novo modelo de gestão e governança e temos trabalhado para garantir a conformidade dos processos e aprimorar os mecanismos de prevenção, detecção e correção, que impeçam a ocorrência de desvios éticos.
 Esse novo modelo resultou na revisão da estrutura organizacional e do processo decisório da companhia, com a fusão de áreas, centralização de atividades, aprovação de novos critérios de integridade para seleção de executivos, maior responsabilização dos gestores por resultados e decisões, eliminação de alçadas individuais, entre outros.
 Essas medidas contribuem para a meta da companhia de ser referência em ética e integridade. 
ALPARGATAS: A Alpargatas busca aperfeiçoar constantemente suas práticas de governança corporativa, incorporando ao seu modelo de gestão estratégica os princípios de transparência, prestação de contas, responsabilidade corporativa e equidade. Pertence ao grupo de empresas Nível 1 de Governança Corporativa da B3, comprometendo-se com padrões ainda mais elevados de gestão e comunicação com o mercado. A governança da Alpargatas é exercida pelo Conselho de Administração e pela Diretoria, que contam com o apoio do Comitê de Auditoria, órgão de caráter permanente, de acordo com o Estatuto Social. Todos os conselheiros têm larga experiência profissional e conhecimentos em várias áreas da Administração.
A condução dosnegócios da Alpargatas é de responsabilidade da Diretoria, composta pelo diretor-presidente e por oito diretores. Os executivos estão alinhados aos interesses dos acionistas, com foco na criação de valor para a Empresa e planos de incentivo de longo prazo como parte da remuneração.
 
2) Como a GC desempenha um papel fundamental na gestão e no controle das empresas? 
 Muito comum no mundo empresarial, o tema governança corporativa tem sido essencial para as organizações que desejam agregar valor à sua marca.
 Além de promover as melhores práticas de gestão empresarial e otimizar processos, a governança ajuda a facilitar o relacionamento com investidores, qualificar a percepção do mercado e aumentar o controle interno.
 Por esses motivos, entender o conceito passou a ser uma necessidade não apenas para gestores, mas também para acionistas, investidores e profissionais em geral.
 Saber o que é governança corporativa, como aplicá-la, seus princípios e boas práticas tornaram-se grandes diferenciais para o negócio, principalmente no atual cenário de mercado, em que a competitividade está cada dia mais acirrada.
O que é governança corporativa?
 A governança corporativa, segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), é o “sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas”.
 Governança corporativa nada mais é do que um conjunto de processos, condutas, costumes e políticas que tem como principal objetivo garantir que as equipes atuem em conformidade com as boas práticas da empresa.
 É esse conjunto de práticas que direciona a administração e o monitoramento das atividades da empresa.
 Dessa forma, a governança corporativa envolve não apenas os sócios, mas também os gestores, colaboradores, comunidades impactadas, investidores, órgãos fiscalizadores, ou seja, todos os stakeholders da empresa.
 Isso demonstra que as suas práticas não são voltadas para o lucro a qualquer custo, mas sim para satisfazer as necessidades e expectativas de todas as partes que estão envolvidas e interessadas no negócio.
 Com isso, podemos destacar que a governança corporativa deve ser sinônimo de transparência, pois as suas boas práticas pedem a disponibilização das informações da empresa para seus stakeholders.
 Desde já, é importante saber que a área necessita da criação de controles internos e externos, além do desenvolvimento de procedimentos de divulgação. Assim, quando bem feita e utilizada, a governança corporativa contribui para aumentar a credibilidade da empresa, promover o seu desenvolvimento de forma mais sustentável e ainda possibilita melhorias de desempenho.
Para o que serve a governança corporativa?
 Como vimos, um dos principais benefícios da governança corporativa é o ganho de credibilidade que a empresa conquista perante o mercado. Mas ela não serve apenas para isso.
 Os benefícios que a governança corporativa pode trazer para uma empresa são inúmeros. Dentre eles, podemos destacar o aumento da sua valorização no mercado, principalmente devido ao maior controle e transparência nos negócios e uma visão mais ampla sobre os riscos de investimentos.
 Isso tudo permite uma gestão empresarial mais sólida e organizada, além de uma maior facilidade na captação de recursos.
 Ela estabelece diversas regras que são integradas à rotina do negócio, o que gera mais agilidade, transparência e autonomia em todas as atividades realizadas. Ou seja, ela serve para colocar ordem na casa, sendo indispensável para as mais diversas questões, sejam elas mais estratégicas ou simples situações do dia a dia.
 A governança corporativa ajuda a empresa e suas equipes a seguirem o melhor caminho para manter todos os processos ágeis e eficientes, alcançando os melhores resultados.
 Com isso, ela permite uma maior credibilidade para conquistar investimentos, facilita a resolução de conflitos internos, ganha um papel de relevância dentro da sua área de atuação, aumenta a confiança dos stakeholders e, ainda, torna a tomada de decisão mais assertiva.
Como funciona a governança corporativa?
 Na prática, a governança corporativa é implantada nas empresas por meio da elaboração de procedimentos e abordagens que tem o objetivo de profissionalizar a gestão organizacional.
 É ela quem determina uma série de regras que farão parte da rotina da empresa, como as pessoas que vão participar de votações, quem aprova orçamentos, como será o fluxo de processos, quem dá a palavra final, entre outras diretrizes importantes.
 Tudo isso permite que os procedimentos e as atividades ocorram de forma transparente, ágil e segura.
 Além disso, a governança corporativa delimita como será a estrutura, os processos gerenciais e as relações profissionais dentro da organização, o que garante que a gestão seja mais produtiva e eficiente, além de focada na melhoria contínua.
 Ela ainda possibilita a própria descentralização da gestão, uma vez que permite a criação de toda uma estrutura de governança o que dá aos membros voz, ao mesmo tempo em que tira o poder de decisão das mãos de uma única pessoa.
 Mas não basta apenas implantar a governança corporativa na empresa e acreditar que já é suficiente, é claro. Para que ela funcione bem, é essencial que seja realizado um acompanhamento constante e a mensuração do seu desenvolvimento. Por esse motivo, é importante que a implementação da governança ocorra de forma gradativa.
 O primeiro passo é a criação de uma cultura de governança.
 Em seguida, deve-se começar a implementar os pontos que irão gerar maior impacto e, aos poucos, as demais melhorias. Com isso, será possível evitar falhas de planejamento e abuso de poder por parte de acionistas e diretores, reduzir a possibilidade de fraudes, melhorar processos, aumentar a credibilidade e atingir metas.
 Existem quatro pilares básicos que norteiam as normas e práticas de governança corporativa. Eles possuem o objetivo de garantir a integridade e seriedade da gestão empresarial. Também visam proteger os direitos de todos os envolvidos, evitando a ocorrência de atividades ilícitas ou de privilégios.
Transparência
 Este pilar consiste em mostrar quaisquer decisões ou processos da empresa, de forma absolutamente clara, a todas as pessoas e instituições que se relacionam com a companhia. Significa apresentar todas as informações que sejam de interesse, e não apenas aquelas que são impostas por leis ou regulamentos.
Equidade
 Representa a relação justa e igualitária que deve existir entre todas as pessoas, desde sócios, gestores e funcionários até os demais stakeholders. Por isso, a estratégia de governança corporativa deve levar em consideração os direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas de todos os envolvidos. Para tanto, os canais de comunicação abertos são essenciais. Por meio deles, as pessoas podem colaborar com ideias e sugestões, garantindo toda a fluidez dos processos.
Prestação de contas
 Quem trabalha com governança corporativa deve prestar contas de sua atuação. E este pilar é essencial para o princípio da transparência, uma vez que, sem ele, não há como estabelecer uma relação de lisura dentro da empresa. A prestação de contas é uma ferramenta de planejamento e controle sobre todos os processos. Consiste na documentação de todas as tarefas executadas – desde os recursos financeiros, até os deveres de gestores e funcionários perante os públicos envolvidos.
Responsabilidade corporativa
 Estabelecer uma imagem positiva, de credibilidade e responsável é essencial para a estabilidade e o crescimento da empresa no mercado. Por esse motivo, os agentes da governança precisam proteger a viabilidade econômica e financeira da empresa, reduzir os impactos externos que possam ser negativos e aumentar os positivos. Tudo isso levando em conta o seu modelo de negócios, os seus capitais e objetivos organizacionais.
 Ou seja, ter responsabilidade corporativa representa ter uma visão ampla da presença e atuação da empresa, avaliando os impactos de suasatividades no ambiente e na sociedade, seu posicionamento e outros fatores.
Quais as boas práticas de governança corporativa?
 É algo que, com o tempo, acaba por se tornar parte da forma de pensar e agir não apenas de funcionários, mas de todos os interessados na organização.
 Para tanto, a adoção de boas práticas é imprescindível para que a governança corporativa seja aplicada e incorporada da melhor forma possível e alcance os resultados esperados.
Participação: é importante que homens e mulheres participem de forma igual, sem que haja distinção entre gêneros, assim como não deve haver entre cargos. Isso significa também que exista liberdade de expressão e associação.
Estado de direito: uma boa governança requer a existência de uma estrutura legal e justa para todos. Ela deve garantir a proteção dos direitos humanos, trabalhistas e sociais.
Responsabilidade: os processos e normas devem ser desenhados e elaborados para responder não apenas às demandas internas, mas também as externas, levando em conta as necessidades de todos os públicos.
Orientação por consenso: um dos objetivos da boa governança é buscar o consenso nas relações sociais e na tomada de decisão, sempre considerando o caminho a ser trilhado pela empresa.
Efetividade e eficiência: produzir resultados que vão ao encontro de todas as necessidades dos stakeholders ao mesmo tempo em que deve utilizar os recursos da melhor forma possível para alcançar os resultados previstos.
O que é uma estrutura de governança?
 Algo imprescindível para que a empresa possua uma boa governança corporativa é a implementação de um sistema eficaz para realizar as verificações entre os principais órgãos corporativos. Para tanto, a criação de uma estrutura de governança sólida e organizada é peça-chave.
 Esse sistema é o responsável por especificar e definir como se dará a distribuição de todos os deveres e responsabilidades da empresa, além das regras e procedimentos para a tomada de decisão sobre os assuntos corporativos.
 Tudo começa por meio da realização de uma assembleia geral ou reunião entre os sócios. Nessa etapa, é realizada a definição sobre o aumento ou a redução do capital social, mudanças no estatuto ou contrato social da empresa, análise das demonstrações financeiras, eleição ou destituição de conselheiros, definições sobre fusões, aquisições, entre outras decisões corporativas. Mas, para que tudo seja realizado de maneira organizada e transparente, formar a estrutura de governança corporativa da empresa é essencial.
 Essa estrutura é composta, normalmente, por:
 Conselho de Administração: é quem define a direção estratégica, estabelece políticas corporativas, aprova e monitora as remunerações do CEO e executivos, assegura a existência de controles interno, toma decisões sobre conselheiros e executivos e supervisiona a administração
 Conselho Fiscal: fiscaliza as ações dos administradores, avalia todas as contas da empresa, opina sobre as auditorias e verifica crimes, fraudes ou erros que surgirem
 Comitês: auxiliam o Conselho de Administração e realizam recomendações sobre auditoria, riscos, gestão de pessoas, responsabilidade social corporativa e remunerações
 Secretário do Conselho: é o intermediário das relações entre o conselho e a gestão
 Auditoria independente: órgão externo que realiza auditorias nas demonstrações financeiras e verifica sua conformidade, além de avaliar os controles internos e indicar melhorias
 Auditoria interna: controle interno da empresa que monitora e avalia a adequação de todas as normas, procedimentos e atividades da empresa, buscando pontos e melhorias e otimização
 Ouvidoria e Corregedoria: a ouvidoria é o canal de recebimento de denúncias e atos ilícitos nos processos, procedimentos e práticas da empresa. Já a corregedoria é a área responsável pela gestão e execução dos processos disciplinares e atividades corretivas
 CEO e diretores: o CEO é o elo entre os diretores e o Conselho de Administração. É quem executa as diretrizes que foram estabelecidas por ele. Já os diretores devem prestar contas ao CEO sobre as suas atividades, elaborar e implementar os processos operacionais e financeiros que foram aprovados pelo conselho
 Acionistas: interagem com a empresa e a estrutura de governança, assim como outros stakeholders, por meio de uma assembleia geral de acionistas.
 Vale dizer que essa não é uma estrutura fixa, pois varia de acordo com cada empresa e cultura corporativa. Isso porque cada organização possui características e particularidades e o sistema de governança corporativa deve estar de acordo com a sua estratégia empresarial.
O que é política de governança?
 Como já destacado, um dos principais pilares da governança corporativa é a transparência, o que envolve o acesso à informação. Por isso, é de grande importância que seja criada uma política de governança.
 Ela serve para consolidar todos os princípios e práticas de governança corporativa da empresa, suas normas e procedimentos internos e externos, a estrutura de governança, os objetivos e princípios da organização, assim como as melhores práticas.
 É um documento que resume toda a cultura que passa a ser implementada e precisa ser atendida.
O que é transparência na governança corporativa?
 Mais do que um dos pilares, a transparência representa a essência da governança corporativa. E isso tem relação com a criação de uma cultura específica. Não se trata apenas da obrigação de informar as suas ações, como previsto em leis e regulamentos diversos. A empresa e sua estrutura devem possuir o desejo de informar e de ser transparente enraizado em sua cultura.
 Para tanto, uma boa comunicação interna e externa, principalmente aquela que acontece de forma espontânea, franca e rápida, contribui para a formação de um clima de confiança não apenas com os funcionários, mas com todos os stakeholders. Nesse sentido, é importante que a transparência não se resuma a apenas informar dados financeiros, mas também todos os demais fatores que envolvem as atividades empresariais.
 No Brasil, a Lei de Responsabilidade Fiscal já determina que o gestor público deva informar seus atos e agir de forma transparente. Mas isso pode, e deve ser expandido para o setor privado, principalmente com a implementação da governança corporativa nas empresas.
O que é IBGC e qual seu objetivo?
 O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) é uma organização sem fins lucrativos que se tornou a principal referência no Brasil sobre o desenvolvimento das melhores práticas de governança corporativa. Fundado em 1995, o instituto possui sede em São Paulo, mas está presente em mais sete estados do país. Seu principal objetivo é desenvolver e difundir as boas práticas de governança corporativa e seus princípios. Para tanto, o IBGC promove diversas palestras, cursos, conferências e treinamentos para profissionais da área, além de realizar eventos para networking e a produção de publicações e pesquisas sobre o tema. Ele possui, ainda, um Programa de Certificação para Conselheiros de Administração e Conselheiros Fiscais que tem o objetivo de formar conselheiros e difundir conhecimento sobre a área para que esse profissional possa integrar o Banco de Conselheiros Certificados do IBGC.
Conclusão
 Entender o que é a governança corporativa e para o que ela serve é o primeiro passo para saber como ela pode ajudar e quais benefícios pode trazer para um negócio.
 Além disso, para desenvolver a governança corporativa dentro de uma empresa, é necessário estar atento às boas práticas. Não existe fórmula mágica e que cada organização possui especificidades que precisam ser respeitadas. O importante é que todos nela estejam engajados e dispostos, o que reforça a questão cultural do sistema. O esforço conjunto é essencial para que a implementação da governança ocorra de forma organizada e que ela satisfaça o interesse de todos. Com isso, a imagem da empresa no mercado muda – para melhor – e a sua marca passa a demonstrar mais confiança e transparência,valendo ainda mais.
Referências:
http://www2.natura.net/Web/Br/relatorios_anuais/src/governanca.asp#:~:text=A%20estrutura%20de%20governan%C3%A7a%20da,apoio%20ao%20Conselho%20de%20Administra%C3%A7%C3%A3o 
 https://www.whirlpool.com.br/sustentabilidade2012/governanca-corporativa.html
https://www.tigre.com.br/institucional/governanca-corporativa
https://petrobras.com.br/pt/quem-somos/perfil/compliance-etica-e-transparencia/
https://ri.alpargatas.com.br/show.aspx?idCanal=656hCFcNKujxJp+GZHpJKQ
https://upis.br/blog/governanca-corporativa/

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