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Aula 4 – Filosofia da Educação O grande desenvolvimento da Filosofia Escolástica, a partir do século XIII, é devido à influência do pensamento árabe e da obra científica e filosófica de Aristóteles. Escolástica ou escolasticismo (do termo latino scholasticus, e este por sua vez do grego σχολαστικός [que pertence à escola, instruído]) foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca dos séculos IX ao XVI. Mais um método de aprendizagem do que uma verbo ou teologia, a escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs,[1] de modo a conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional, especialmente o da filosofia grega.[2] Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência e resolver contradições. A obra-prima de Tomás de Aquino, Summa Theologica, é, frequentemente, vista como exemplo maior da escolástica A Escolástica é a maior expressão da filosofia medieval cristã. No período pleno da Escolástica (entre os séculos XII e XIII), podemos afirmar que: os teólogos procuraram apoiar a fé na razão e na filosofia; Com relação à Filosofia Medieval, é correto afirmar: Foi marcada pelo dualismo entre fé e razão. A Escolástica (ou Escolasticismo) é uma linha dentro da filosofia medieval, de acentos notadamente cristãos, surgida da necessidade de responder às exigências da fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade. Por assim dizer, responsável pela unidade de toda a Europa, que comungava da mesma fé. Dessa forma, assinale a alternativa que corresponde a questão chave que vai atravessar todo o pensamento escolástico: A harmonização de duas esferas: a fé e a razão. O Período Medieval ocorreu entre os séculos V ao XV d.C e a Filosofia produzida nesse período foi marcada: I - Pela união entre fé e razão II - Pelo resgate de Platão por Santo Agostinho III - pelo uso das ideias de Aristóteles por Santo Agostinho As afirmativas I e II estão corretas. O Período Medieval ocorreu entre os séculos V ao XV d.C e a Filosofia produzida nesse período foi marcada pela união entre fé e razão em que Platão foi resgatado por Santo Agostinho e Aristóteles por Tomás de Aquino Santo Tomás de Aquino se apegou aos gregos para efetivar suas teorias. Indique o nome do Filósofo que exerceu maior influência em suas teses: Aristóteles. Aristóteles resgatou as ideias de Aristóteles para elaborar sua filosofia. Podemos apontar como consequência do nascimento da Ciência Moderna o seguinte: A Superação do modelo de uma Ciência Contemplativa (Antiga e Medieval) e defesa de uma Ciência Ativa. Se constitui como uma Ciência Ativa que rompe com a separação antiga entre a ciência (episteme) e a técnica (téchne) Que os problemas práticos no campo da técnica, levem a desenvolvimentos científicos, bem como com que hipóteses teóricas sejam testadas na prática, a partir de sua aplicação na técnica. A defesa dos princípios filosóficos da patrística e da escolástica desenvolvidas pelos pensadores cristãos. Assinale a alternativa correta: Somente os enunciados I, II e III estão corretos Sobre a Escolástica é CORRETO afirmar que: (a) Buscava conciliar a fé cristã com um pensamento racional; (b) Centralizava-se apenas no pensamento racional; (c) Era o método do pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias; (d) Centralizava-se apenas na fé cristã; (e) Distanciava-se da conciliação entre a fé cristã e o pensamento racional. As alternativas A e C estão corretas; (a) Buscava conciliar a fé cristã com um pensamento racional - VERDADEIRO - Os filósofos medievais fizeram essa relação. (b) Centralizava-se apenas no pensamento racional; FALSO. A razão estaria subordinada à fé. (c) Era o método do pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias; VERDADEIRO. O método escolástico predominou nas universidades que surgiram nessa ocasião, procedia-se à análise critica dos textos e dos documentos da Igreja. (d) Centralizava-se apenas na fé cristã; FALSO. Faziam comparações. (e) Distanciava-se da conciliação entre a fé cristã e o pensamento racional. FALSO. Era o oposto.
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