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Violência e Preconceito contra Crianças e Adolescentes

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(X) Prova ( ) Prova Semestral 
 ( ) Exercícios ( ) Segunda Chamada 
 ( ) Prova Modular ( ) Prova de Recuperação
 ( ) Prática de Laboratório 
 ( ) Exame Final/Exame de Certificação 
 ( ) Aproveitamento Extraordinário de Estudos 
	Nota:
	Disciplina: Proficiência em Direito Privado
	Turma: 
	Professora: Andréa Grandini Tessaro
	Data: 
	Alunos: Lucas Mateus M. Kiatkowsky
1) Leia o depoimento abaixo, considerando o texto como elemento motivador para as suas reflexões. De volta ao Brasil depois de muitos anos fora – que incluíram toda a década de 1970, portanto grande parte da ditadura –, o que mais me impactou foi uma cena que vi na televisão. Não me lembro se era uma propaganda ou uma ficção. Uma mulher caminhava por uma rua deserta, à noite, com pouca iluminação, quando na direção oposta vem um menininho negro. À reação espontânea de se debruçar sobre o menino, perguntando onde ele mora, onde ele estava indo naquela hora, como se ele chama, etc, se contrapôs uma atitude nova. A mulher se apressa em cruzar a rua e se distanciar do menino, com evidente medo e pânico mesmo de ser assaltada. Me dei conta ali que algo de muito profundo tinha mudado no Brasil com a ditadura. Ao invés de gerar piedade, atenção, cuidado, o menino pobre era sinal de perigo. Os meninos pobres do Brasil estavam incorporados às classes perigosas, aquelas que representam risco para a propriedade, para a integridade física dos que possuem bens e se sentem vítimas possíveis de assaltos. A aprovação, numa comissão da Câmara, da diminuição da idade de maioridade penal, é uma continuação e consolidação daquela atitude. Neste caso, a maioria dos deputados ouve falar de menino pobre e não cruza a rua, mas saca o revolver. Assim as "elites" políticas, eleitas com o financiamento das grandes empresas privadas, tratam os meninos pobres do Brasil – a grande maioria da infância e da juventude, a maioria da população brasileira. Trata-se de desatar uma guerra aberta, agora com cobertura legal, contra os meninos e jovens pobres. De usar o aparelho legal, além do policial, para condena-los às sórdidas prisões, pelas quais nenhum desses deputados se interessa – porque não são filhos dos seus eleitores, nem parentes dos seus financiadores. Os meninos e jovens pobres não suscitam atenção e preocupação da grande maioria das elites políticas, apoiadas numa opinião pública envenenada pela manipulação da mídia privada. Suscitam posturas de encerramento nas masmorras, das quais só sairão, se saírem, diplomados pelo crime organizado. Porque nem o Judiciário se ocupa de que a função oficial de recuperação social seja minimamente cumprida. A condenação às prisões é a condenação à morte social. A isso querem condenar agora também os jovens de entre 16 e 18 anos. A forma como uma sociedade trata dos meninos e dos jovens é a forma como pensa seu futuro. Neste caso, se está excluindo a grande maioria do futuro, reservado apenas aos que se deixam levar pela mentalidade de ódio e de guerra contra os meninos e os jovens pobres do Brasil. SADER. Emir. A forma como uma sociedade trata dos meninos e dos jovens é a forma como pensa seu futuro. (Texto disponível em: < https://www.cartamaior.com.br/?/Blog/Blog-do-Emir/O-odio-e-a-guerra-aos-meninos-pobres-do-Brasil/2/33762 > Diante dessa reflexão do autor, faça o que se pede a seguir. a) Reflita sobre as violações de direitos da criança e do adolescente contemporaneamente, e, com base nos diplomas legais nacionais e internacionais estudados, explique como a opinião pública brasileira compreende a questão da criança e do adolescente em situação de rua. b) Analise o cenário brasileiro e aponte possíveis ações que o Estado brasileiro (em nível nacional, estadual e federal tem empreendido para o combate ao preconceito, discriminação e promoção social de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
1 – a) No contexto brasileiro atual, marcado pela extrema desigualdade social, onde as famílias têm encontrado dificuldades para cumprir tarefas básicas aos seus membros em decorrência das situações de vulnerabilidade nas quais se encontram, é percebida pela opinião pública de uma forma geral,  a vulnerabilidade das crianças e adolescentes e suas famílias se revelando na violência cotidiana a que estão submetidas, na necessidade de se buscar o sustento da casa e na falta de atividades que sejam significativas no contexto familiar e escolar. Por isso, grande parte das crianças partem para as ruas em razão do trabalho infantil para contribuir com seu sustento e o de sua família, o que certamente tende a se agravar com o aumento do desemprego, subemprego e falta de renda dos pais, mães e responsáveis. Além da pobreza e da busca pela sobrevivência como principais motivos para crianças e adolescentes irem para as ruas, procuram-se as ruas como lugar de diversão e liberdade, como falta nas comunidades a perspectiva de programas mais arrojados de cultura, de esporte, de lazer, o espaço da rua acaba também virando esse lugar, onde eles podem ocupar as praças, os pontos turísticos da cidade, andar livremente para um lado e para o outro, vivenciando uma experiência de liberdade e diversão, porém, a insegurança e o perigo é evidente, pois a rua não tem infraestrutura para servir abrigo para ninguém.
b) A implementação de políticas mais atrativas em áreas preventivas  como esporte, lazer, cultura e educação  poderiam contribuir para evitar a situação de rua em que vivem esses jovens. Porém, a questão vai muito além disso, seria necessário uma política pública eficiente para garantir um cenário menos tenebroso. Para isso, deveriam ser adotadas diversas formas de programas e assistencialismo para essas famílias, como atenção integral à saúde das pessoas em situação de rua e adequação das ações e serviços existentes, assegurando a equidade e o acesso universal no âmbito do Sistema Único de Saúde, fortalecer as ações de atenção à saúde mental das pessoas em situação de rua, em especial aqueles com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas, promover a inclusão das questões de igualdade social, gênero, raça e etnia nos currículos, reconhecendo e buscando formas de alterar as práticas educativas, a produção de conhecimento, a educação formal, a cultura e a comunicação, investir em projetos de ações de conscientização que alterem a forma de conceber as pessoas em situação de rua, desconstruindo estigmas e promovendo ressignificações positivas, etc.
2) Fonte: Pedagogia ao Pé da Letra, 2018 Durante muitos séculos, as crianças foram tratadas de maneira preterida, tanto pela sociedade, quanto pela pesquisa e produção historiográfica, mais que isso, em alguns aspectos, ficaram à margem em cuidados, atenção no que confere à qualidade de vida. Por haver desconhecimento sobre as etapas de desenvolvimento físico e cognitivo inerente, eram constantemente tratadas como "adultos em miniatura", e não como uma pessoa em situação peculiar de desenvolvimento (LINHARES, Juliana Magalhães. História Social da Infância. 1 ed. Sobral: INTA, 2016, p. 19). Com base nestas informações, responda: a) Por que a nova concepção de infância trata a criança e o adolescente como pessoa em situação peculiar de desenvolvimento? b) A mudança de paradigma que passou a ver a criança como sujeito de direitos ocorreu de uma hora para outra? Explique como essa alteração ocorreu: c) Crianças e adolescentes, notadamente as mais pobres e periféricas, estão sujeitos a inúmeros perigos: violência, maus-tratos, exploração, o que torna a garantia de seus direitos e proteção, um verdadeiro desafio. Nesse panorama, responda por que se faz necessária uma compreensão massiva do processo sócio-histórico do reconhecimento da infância no mundo e principalmente no Brasil?
2 - a) A expressão  “a condição peculiar da criança e do adolescentecomo pessoas em desenvolvimento” significa que a criança e o adolescente têm todos os direitos, de que são detentores os adultos, desde que sejam aplicáveis à sua idade, ao grau de desenvolvimento físico ou mental e à sua capacidade de autonomia e discernimento. Ressalvando que estes se encontram em fase de desenvolvimento físico, psicológico, moral e social, merecendo garantias especiais que lhe proporcionem um desenvolvimento digno, conferindo-lhes assim proteção integral e prioridade absoluta. 
B)  A infância nem sempre recebeu tanta importância quanto hoje, séculos antes, durante a Idade Média, a criança não recebia o mesmo tratamento. As taxas de mortalidade após o nascimento eram altíssimas pela falta de preparo para lidar com o parto e os primeiros cuidados. Portanto, era comum que as famílias pouco se apegassem ao infante, que poderia sobreviver poucos meses. Além disso, a criança era encarada como um membro da família que deveria ajudar nas tarefas tanto quanto os mais velhos. Porém, entre os séculos 19 e 20  foram criados os primeiros Estatutos da Criança, que são conjuntos de regras que determinam seus direitos e metas para o desenvolvimento pleno. A infância passou a ser dividida por fases e foi criado o conceito de adolescência. Em 1959, a ONU aprovou a “Declaração Universal dos Direitos da Criança”, que inclui direitos como igualdade, escolaridade gratuita e alimentação, sendo assim, a criança passou a ter um papel de destaque na sociedade. Com isso, alterou-se o  ideal de infância do século 21, trazendo a imagem de uma criança feliz, saudável e inteligente, que tem a chance de desenvolver seu potencial máximo desde o início da vida. Ao longo dos anos, conclui etapas baseadas em estudos e brincadeiras.
c) A trajetória da criança e adolescente no Brasil é marcada por diversas privações e dificuldades. Ao estudá-la evidenciam-se diversos problemas enfrentados por elas, tais como, maus tratos, abusos sexuais, mortalidade infantil, miséria, fome, crianças sem teto, sem família, escrava do trabalho, isso tudo sendo causado por negligência do Estado, da família e da sociedade em geral. Diante dessa problemática, fez-se necessário estudar a história das crianças para se compreender a forma como hoje são tratadas, o espaço que adquiriram, as leis que as defendem, tudo sendo um processo histórico, alavancado de contradições durante todo o período, conclui-se que a concepção de infância de hoje é decorrente de constantes transformações socioculturais, na qual mudaram os valores, os significados, as representações e papéis das crianças e adolescentes dentro da sociedade.
3) Telma professora que uma escola pública na cidade de Rio do Campo/SC verificou que João Vítor, um de seus alunos da quarta série apresenta sinais visíveis pelo corpo que podem indicar agressão doméstica. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, como Telma deve agir?
R: O Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 13, prescreve: “Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais”. No artigo 245, o ECA estabelece multa de 3 a 20 salários de referência (aplicando-se o dobro em caso de reincidência), se “deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus tratos contra criança ou adolescente”.
4) Leia o fragmento de uma notícia publicada em um jornal de São Paulo.
“TIO” ACOLHE CRIANÇA APREENDIDA
SEIS VEZES NA CRACOLÂNDIA EM SP
Aos recém-completados 12 anos, idade em que já poderia estar no sétimo ano do ensino fundamental, o menino não sabe ler nem escrever.
Nesta semana, foi apreendido pela sexta vez pela polícia por vender drogas, apontado como o mais jovem traficante da cracolândia, reduto de usuários de crack na região central de São Paulo.
Segundo a polícia, a criança era peça essencial na cadeia de produção e distribuição de crack no centro.
[...]
A juíza Vanessa Vaitekunas Zapater, que determinou a liberação do menino, diz que nem ele nem o irmão tinham passagem pela Vara da Infância e Juventude e mandou que os dois fossem entregues ao Conselho Tutelar.
(Folha.com, 21.08.2010. Adaptado)
No caso acima, quais as medidas de medidas de proteção previstas no ECA, o Conselho Tutelar poderá adotar? Fundamente: 
R: Ao menor infrator é aplicada uma sanção diversa da que é aplicada a um adulto que cometa o mesmo crime, visto que são eles inimputáveis, essa sanção vem prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente como medida socioeducativa, a qual visa a regeneração deste menor, a fim de que não cometa mais nenhum outro delito, as medidas socioeducativas aplicadas aos adolescentes em conflito com a lei, devem oferecer respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, oferecendo os meios dignos necessários à sua ressocialização. 
Esses planos devem criar ou potencializar condições para a restauração da convivência familiar e comunitária saudável do adolescente, e para que cada um deles construa ou reconstrua seu projeto de vida de forma autônoma e cidadã. 
5) Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), institui no seu artigo 4.º, que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Para tanto, a garantia de prioridade compreende:
I. primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
II. precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
III. preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
IV. destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude;
V. proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais que assegurem o desenvolvimento físico.
Cite um exemplo prático de cada uma dessas garantias:
R: l – Quando a lei fala em primazia, está supondo hipóteses em que poderá haver opção entre proteger ou socorrer em primeiro lugar as crianças e adolescentes ou os adultos. Isso pode ocorrer, p. ex., numa situação de perigo como, também, nos casos de falta ou escassez de água, alimentos ou abrigo, ou então nas hipóteses de acidente ou calamidade. Em todos esses casos, e sempre que houver a possibilidade de opção, as crianças e os adolescentes devem ser protegidos e socorridos em primeiro lugar. 
II - Serviços públicos, de modo geral, são aqueles prestados diretamente pelos órgãos públicos ou por delegação destes. Se algum serviço for prestado, simultaneamente e no mesmo local, as crianças ou adolescentes e também a adultos, os primeiros devem ser atendidos em primeiro lugar. Por exemplo, situação em que chega um adulto e uma criança ao hospital com ferimentos semelhantes, a criança terá prioridade. 
III - Tanto a formulação quanto a execução das políticas sociais públicas exigem uma ação regulamentadora e controladora por parte dos órgãos do Poder Executivo, a par da fixação de planos e da realização de serviços. No desempenho de todas essas atividades deverá ser, obrigatoriamente, dada precedência aos cuidados com a infância e a juventude. 
IV - Essa exigência legal se impõe a todos os órgãos públicos competentes para legislar sobre a matéria, estabelecer regulamentos, exercer controle ou prestar serviços de qualquer espécie para promoção dos interesses e direitos de crianças e adolescentes. 
V – Direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais. 
6) Com base no que foi estudado sobre o trabalho infantil, elabore uma resenha sobre o trabalho infantil no meio artístico.
R: A exploração do trabalho infantil artístico, assim como todasas formas de trabalho infantil, representa uma violação dos direitos humanos da criança e adolescente. O art. 9º da Declaração dos Direitos da Criança assegura que em nenhum caso será permitido que o menor dedique-se a qualquer emprego que possa trazer danos a sua saúde, sua educação, ou impedir seu desenvolvimento físico, mental ou moral. É importante frisar também, que ao mesmo tempo que a CF não permite qualquer tipo de trabalho antes dos 16 anos (exceto no caso de aprendiz), a mesma garante em seu art. 5º, inciso IX a liberdade de expressão artística, independentemente de censura e licença. Neste caso, as crianças e os adolescentes também possuem esse direito de expressão artística, já que a doutrina da proteção integral os considera sujeitos de direito, criando um conflito de direitos fundamentais. 
São diversos fatores que fazem os infantes e adolescentes a laborar precocemente, dentre eles, a pobreza é uma das causas determinantes, em que as crianças e adolescentes devido a baixa renda da família, começam a trabalhar para ajudar nas finanças de seu ente familiar, outro motivo é a naturalização, pelo qual, a sociedade enxerga como algo benéfico, crianças e adolescentes laborando, as pessoas veem o trabalho como algo que agrega valores aos menores, além de que trabalhando, estarão livres do mundo da marginalização, além das causas mencionadas, que levam as crianças e adolescentes a buscarem o trabalho no mundo artístico, existem algumas circunstâncias determinantes relacionadas ao ramo artístico, sendo uma delas, a motivação recebida dos próprios pais. 
A começarem a trabalhar precocemente, e nem sempre com as condições exigidas por lei, nasce uma dificuldade em conciliar os estudos, brincadeiras, deveres, a vida de uma criança normal com a vida laboral. Isso prejudica o psicológico da criança, podendo transformá-la no futuro em um adulto problemático ou com transtornos psicológicos como a depressão. 
A doutrina da proteção integral deixa falhas na proteção absoluta de crianças e adolescentes em trabalhos artísticos, o objetivo não é a extinção desse tipo de trabalho, até porque esses menores são parte importante no meio cultural, a solução está em haver uma maior fiscalização mais rígida e uma legislação mais específica sobre o assunto, para que acima de tudo, seja preservado o bem estar da criança.
7) Elabore a resenha crítica acerca do vídeo assistido em sala “Não faz restrição – um retrato da adoção tardia e especial no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=kkVsOSHFxPs
R: O Documentário aborda a adoção tardia e especial, que faz crianças e adolescentes viverem por anos em abrigos. No referido documentário, há o relato de parte da história dessas cinco famílias, que tinham o desejo de serem pais e não se importaram com idade, sexo, doença ou deficiência e nem mesmo com o preconceito de profissionais dos abrigos, psicólogos, assistentes sociais, família, amigos e sociedade. Há também o depoimento do juiz da Vara da Infância e da Juventude de Campinas, Richard Pae Kim, da psicóloga da mesma Vara, Elisabeth Morey, e do vice-coordenador da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, Eduardo Gouvêa, explicando sobre a nova legislação. 
 No vídeo é abordada a adaptação das crianças e dos adolescentes à nova família, além do preconceito enfrentado na hora de adotar e a discriminação da sociedade, que considera essas pessoas “santas” ou “loucas. Um dos intuitos dessa iniciativa é fazer com que as pessoas saibam da possibilidade de adotar crianças mais velhas e que reflitam sobre esse desejo.

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