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Evolução Histórica da Contabilidade APRESENTAÇÃO Você sabe qual a utilidade do registro das contas contábeis? Por meio das contas é possível acompanhar a prática e a evolução de um fato ou mais de um que foram sucedidos na riqueza, dentro de uma classificação essencial. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar sobre a Contabilidade em diferentes períodos, compreendendo a Contabilidade na era da sistematização, na literatura, na era científica e entender como ocorreu sua evolução no Brasil. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Explicar a Contabilidade na era da sistematização e literatura.• Demonstrar a Contabilidade na era científica.• Analisar o desenvolvimento da Contabilidade no Brasil versus o cenário atual e futuro dela. • DESAFIO Você foi convidado para palestrar em uma escola sobre as perspectivas da Contabilidade no Brasil. No encontro, relatou aos alunos o surgimento dos primeiros manuscritos da área e as escolas de teorias contábeis – nas quais as contas contábeis tiveram destaque e quando, no período científico, o patrimônio passou a ser objeto de estudo. Conforme a palestra acontecia, você percebeu a curiosidade que estava despertando nos alunos. Pensando de forma didática e analisando o desenvolvimento da Contabilidade, como você abordaria: a) As características que predominam no processo de evolução contábil. b) A situação momentânea no Brasil. c) As expectativas para a profissão. INFOGRÁFICO A história da Contabilidade teve início no período pré-histórico, passando por diversas etapas de desenvolvimento, que trouxeram muitas contribuições para a área, como a criação de normas reguladoras. Neste Infográfico, você vai entender melhor a evolução da Contabilidade até os dias atuais. CONTEÚDO DO LIVRO Por meio de estudos da área da Contabilidade, podemos analisar a importância dos registros contábeis, suas finalidades e a necessidade de escriturá-los em livros. Para entender melhor esse conteúdo, leia o capítulo Evolução histórica da Contabilidade, do livro Teoria da Contabilidade, que é a base teórica desta Unidade de Aprendizagem. Boa leitura. Conteúdo: TEORIA DA CONTABILIDADE Aline Alves Revisão técnica: Lilian Martins Cientista contábil Especialista em Controladoria e Planejamento Tributário Professora de Curso de Graduação em Ciências Contábeis Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB -10/2147 A474t Alves, Aline. Teoria da contabilidade [recurso eletrônico] / Aline Alves; [revisão técnica: Lilian Martins.]. – Porto Alegre: SAGAH, 2017. Editado também como livro impresso em 2017. ISBN 978-85-9502-280-5 1. Contabilidade. I.Título. CDU 657 Evolução histórica da contabilidade Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Explicar a contabilidade na era da sistematização e literatura. � Demonstrar a contabilidade na era científi ca. � Analisar o desenvolvimento da contabilidade no Brasil versus o seu cenário atual e futuro. Introdução Você sabe qual é a utilidade do registro das contas contábeis? Por meio das contas, é possível acompanhar a prática e a evolução de um ou mais fatos que foram sucedidos na riqueza, considerando uma classificação essencial. Neste capítulo, você vai estudar a contabilidade em diferentes perí- odos, desde a era da sistematização, na literatura, até a era científica, e entender como ocorreu a sua evolução no Brasil. Contabilidade na era da sistematização e literatura Período da contabilidade na era da sistematização O período compreendido pela era da sistematização contábil ocorreu na Idade Média e no início da Idade Moderna, entre os anos de 1202 e 1494. O primeiro livro que tratou da contabilidade, mais precisamente das partidas dobradas, foi impresso pelo processo de tipografi a de Gutenberg. Contabilidade por partidas dobradas foi elaborado pelo Frei Luca Pacioli e publicado no fi nal de 1494, na cidade de Veneza. A obra do Frei Luca Pacioli se propagou, fazendo os europeus chamarem as partidas dobradas de método italiano, ou ainda método de Veneza. Logo no início do século XII, as barreiras locais foram superadas pelo comércio, alcançando outras localidades mediante meios marítimos. O de- senvolvimento comercial resultou na evolução de empresas, nas quais a con- tabilidade deveria assumir uma nova função, inclusive dentro da sociedade, monitorando e demonstrando o patrimônio adquirido pelas organizações, bem como os valores registrados em operações. Para o comércio, era importante obter informações referentes aos negócios. Com as partidas dobradas, a contabilidade passou a desenvolver técnicas de registro mais modernos. Não há uma informação precisa sobre o primeiro registro contábil mediante as partidas dobradas. Calcula-se que aconteceu por volta de 1340, na cidade de Génova. Porém, de acordo com estudiosos, as partidas dobradas foram disseminadas em vários lugares no mesmo período. Em Florença, por exemplo, foi encontrado um manuscrito que evidenciava a aplicação das partidas dobradas por meio de registros em 1330. A história da sistematização se formou no período em que a contabilidade passou a assumir, como o nome sugere, formas sistemáticas de registro. Isso aconteceu no século XIII, quando as partidas dobradas provavelmente já eram utilizadas. A escrituração contábil era explicada nas escolas de matemática, denomi- nadas Escolas de Ábaco. Podemos imaginar que o ensinamento dessas escolas tenha instigado a coerência do registro, principalmente no que se trata de equação. Com base nisso, verifique a comparação das escolas: � na matemática, considera-se A = B; � na contabilidade, considera-se débito = crédito; � coerentemente, efeito = causa. Para que você entenda melhor as partidas dobradas, analise a seguinte situação. Quando uma empresa compra produtos e paga por eles, estão ocorrendo duas situ- ações: a entrada do produto na empresa, que corresponde ao efeito da compra, e a saída do dinheiro, que representa a origem para aquisição do determinado produto. Pela evolução das partidas dobradas, ficou sugerido que fossem registrados os fatos mediante dois aspectos: o de débito, que representa o efeito, e o de crédito, que representa a causa. A inclusão do valor deveria ser dobrada, mesmo que somente um fato estivesse ocorrendo, pois esse fato estaria coberto por dois elementos totalmente distintos — um valor correspondendo à causa e o outro identificando o efeito. Evolução histórica da contabilidade18 Com o passar do tempo, os registros simples passaram a ser insuficientes, tendo em vista as complicadas operações empresariais. Esse foi o motivo histórico que fez com que surgisse a evolução sistematizada dos registros dobrados em contabilidade. A teoria do débito e do crédito, que corresponde à tese dos números positivos e negativos, foi desenvolvida a partir da obra do Frei Luca Pacioli. Posterior ao registro com partidas dobradas, passou a ser solicitado um livro em que cada página apresentasse uma conta adequada, a fim de registrar os débitos e os créditos referentes a cada conta. Esse livro, que posteriormente foi nomeado Razão, apresentava, por folha, uma conta e a sua dinâmica, po- dendo ter mais folhas para a respectiva conta se estivessem completas. Outro livro surgiu para apresentar todos os registros da empresa conforme as suas ocorrências: o chamado Diário. Período da contabilidade na era das inspirações contábeis e literatura O conhecimento sobre a contabilidade se propagou, inicialmente, mediante a tradição oral. A história moderna da contabilidade, também denominada literatura da contabilidade, ocorreu entre 1494 e 1840. Nesse período, Ângelo Pietra apresentou a sua obra, em 1586, dando início a outras obras que buscavam os signifi cados da contabilidade e a explanação de fatos da riqueza, mesmo que ainda estivessem muito envolvidas nos mecanismosde registros e informações. No ano de 1840, o autor Francesco Villa lançou a obra La contabilità applicata alle amministrazioni private e pubbliche, marcando o fim da con- tabilidade moderna e dando início ao período científico. Antes mesmo de Gutenberg, responsável pela criação do processo que possibilitou a impressão de livros com mais facilidade, já havia livros manuscritos que explicavam a contabilidade e a sua aplicação. 19Evolução histórica da contabilidade Constituição teórica da contabilidade A teoria contábil foi estruturada seguindo a lógica do conhecimento, come- çando pela formulação conceitual e fazendo uso do enriquecimento, que se elevou com o passar dos tempos, a partir de percepções já ocorridas no campo da contabilidade. Para consolidar uma ciência, é necessário que se construam teorias. E para isso, é preciso buscar verdades, o porquê das coisas, ou seja, investigar por que elas existem ou poderão existir. A contabilidade iniciou a sua aplicação com conceitos e ensinamentos sobre contas e grupo de contas, firmando, assim, os primeiros passos teóricos. As contas contábeis, desde o princípio, foram associadas aos registros, nos quais se apontavam as naturezas dos fatos ocorridos no patrimônio, as quantificações apropriadas, o período em que os fatos ocorreram, a localização e as referências ao fato patrimonial, tudo de forma organizada e contínua. As contas contábeis sempre tiveram ênfase dentro do conhecimento contábil. Assim, as primeiras teorias da disciplina foram voltadas a elas. Outras teorias relativas às contas foram direcionadas a classificar os fatos mediante relações de direitos pessoais, como, por exemplo, donos no negócio, pessoas que atuam com a empresa e agentes ou ainda consignatários que preservam as coisas materiais. O que se pretendia com a teoria das contas era tomar conhecimento sobre as relações que os fatos registrados possuíam entre si, sobre a relevância da conta e as suas classificações. Contabilidade na era científica O período científi co da contabilidade teve origem em 1840 e perdura até os dias atuais, sendo marcado por grandes autores. Um deles é Francesco Villa, cuja obra foi premiada pelo Imperador da Áustria. Outro também importante Evolução histórica da contabilidade20 é Fabio Besta, escritor veneziano que alertou para fatos importantes, como o de a riqueza ser uma coisa e o seu registro ser outra, o que argumenta a favor da relevância de explicar a substância da riqueza patrimonial. Vale ressaltar que os primeiros sinais de que a contabilidade existia foram percebidos em 4000 a.C. A riqueza acompanha o homem desde sempre. O homem primitivo registrava a sua riqueza patrimonial por meio de pinturas feitas nas paredes das cavernas e em pedaços de ossos. A pintura correspondia à utilidade, e os traços que a acompanhavam representavam a quantia relativa à riqueza. Com o avançar do tempo, na época das negociações e trocas entre comerciantes, foi preciso uma adaptação, e eles passaram a realizar anotações referentes às mercadorias trocadas para fins de controle. No século XIX, a contabilidade, já sólida na França e na Itália, passou a se preocupar em interpretar os registros feitos, com a finalidade de alcançar as metas empresariais. Para afirmar o real objeto ou matéria de estudos da contabilidade, diversas escolas e correntes de pensamentos foram definidas, cada uma delas com as suas linhas de pensamento e o seu orientador intelectual. Nesse período, procurou-se explicar que a contabilidade estava preocupada com a origem da riqueza de modo individual, não somente em realizar e informar os registros. O período conhecido pelas doutrinas da contabilidade começou na pri- meira metade do século XIX. As correntes doutrinárias foram diversas e tiveram como denominação o que idealizavam ser a matéria e a meta predo- minantes de pesquisa da contabilidade. Todas as escolas e correntes (contista, personalista, controlista, aziendalista, patrimonialista — predominante no Brasil —, reditualista, americana e neopatrimonialista) tiveram reflexos inte- lectuais e culturais. No Brasil, o pensamento predominante é o patrimonialista. Durante o período científico, ficou definido que o objeto de estudo da contabilidade era o patrimônio. Diversas definições foram indicadas a respeito do patrimônio, todas de acordo com a visão dos intelectuais que se propuseram a observá-lo. As teorias do período moderno deram ênfase à igualdade de valores e ao fluxo patrimonial. Ainda nos dias de hoje, a corrente científica é bastante defendida por escritores, profissionais da área e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 21Evolução histórica da contabilidade Evolução contábil no Brasil A contabilidade passou por diversos períodos: o antigo, o medieval, o moderno e o científi co, cada um deles com as suas linhas de pensamento. Os diferentes períodos apresentaram fatos fundamentais, que contribuíram para a evolução da contabilidade e o aprimoramento da ciência contábil. As escolas do pen- samento contábil colaboraram de forma signifi cativa para as transformações ocorridas mediante relevantes estudos realizados. O entendimento mais antigo relativo à contabilidade e às suas técnicas no Brasil surgiu da mesma forma que nos demais lugares do mundo. A sua evolução está vinculada à necessidade dos comerciantes de aprimorarem a qualidade do controle do seu patrimônio. Os ensinamentos sobre a contabilidade no País ocorreram logo no início do século XIX. Dentro da história da contabilidade, sabe-se que, em 1869, foi criada a Associação dos Guarda-livros da Corte, reconhecida mediante o Decreto Imperial nº. 4.475, definindo, assim, a primeira profissão liberal no Brasil. O guarda-livros era o profissional de contabilidade no período mais antigo e tinha por funções desenvolver contratos e distratos, monitorar o fluxo de dinheiro, conforme as entradas e saídas, e elaborar a escrituração mercantil. Na década de 1970, a contabilidade obteve destaque, pois passou a ser exigido que as companhias abertas tivessem as suas demonstrações contábeis harmonizadas com relação à sua estrutura e que passassem por auditorias, realizadas por auditores independentes. Outro fator relevante dentro da evolução contábil foi a influência da escola norte-americana, que deu origem aos estudos relativos aos princípios contábeis, e a divulgação das Leis nº. 6.404 de 1976 e 11.949 de 2009. Evolução histórica da contabilidade22 A Lei nº. 6.404/1976, também chamada de Lei das Socieda- des por Ações (BRASIL, 1976), dispõe sobre as sociedades anônimas no Brasil e tem muitas influências das leis socie- tárias dos Estados Unidos. Veja mais detalhes acessando o link abaixo ou o código ao lado: https://goo.gl/na49zo A legislação que apresentou os princípios contábeis foi a Resolução CFC 750, de 29 de dezembro de 1993, posteriormente revogada pela Resolução CFC nº. 1.282, de 28 de maio de 2010, que foi novamente revogada e apre- sentada dessa forma a partir de 1/1/2017, mediante a Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBC TSP) Estrutura Conceitual, em conformidade com divulgação no Diário Oficial da União de 4/10/2016, Seção 1 (CONSELHO..., 1993; 2010; 2016). Ela trata dos tópicos: � Princípio da Entidade; � Princípio da Continuidade; � Princípio da Oportunidade; � Princípio do Registro pelo Valor Original; � Princípio da Competência; � Princípio da Prudência. Os fatos nacionais que marcaram a história da contabilidade são os seguintes: � 1902 — surgiu a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, voltada para o ensino de contabilidade. � 1940 — foi criada a primeira Lei das Sociedades Anônimas (S/A), que definia regras para avaliação de ativos, apuração e distribuição dos lucros da empresa, criação de reservas, padrões para a divulgação de balanço e métodos para a divulgação dos lucros e perdas. 23Evolução histórica da contabilidade � 1946 — surgiu a Faculdade de CiênciasContábeis Econômicas e Admi- nistrativas da Universidade de São Paulo (USP), instaurando os cursos de Ciências Contábeis e Atuariais. � 1946 — foi criado o CFC, visando regulamentar as normas contábeis. � 1976 — Lei nº. 6.404/1976, que estabeleceu as normas sobre as Socie- dades por Ações. � 2007 — Lei nº. 11.638, de 28 de dezembro de 2007, para modificar e revogar a Lei nº. 6.404/1976 e a Lei nº. 6.385, de 7 de dezembro de 1976, tratando da elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. � 2007 – Lei nº 11.949, de 17 de junho de 2009 altera a Lei nº 6.404/76 e traz nova estrutura para o Balaço Patrimonial. Fatos mundiais que marcaram a história da contabilidade: � 6.000 a.C. — os egípcios deixaram um acervo muito valioso aos his- toriadores da área contábil. No período antigo do Egito, o Fisco Real controlava a escrita. � 1202 — publicação da obra Liber abaci, do autor Leonardo Fibonacci, no período medieval. � 1454 até 1517 — a contabilidade passou a ser necessária para fins de controle das riquezas. O início do período moderno é marcado pelo surgimento da obra do Frei Luca Pacioli Tratactus de computis et scrip- turis (contabilidade por partidas dobradas). � Meados do século XIX — período científico da contabilidade, no qual se definiu o patrimônio como objeto de estudo da contabilidade. � 1973 — criação do International Accounting Standards Committee (IASC), que estimulou a escolha das Normas Contábeis Internacionais nos países integrantes da União Europeia. � 2005 — os países da União Europeia adotaram as normas do Interna- tional Financial Reporting Standards (IFRS), visando uniformizar as demonstrações financeiras consolidadas e divulgadas. Com base na evolução da contabilidade de modo global, o Brasil teve as suas NBCs harmonizadas com as normas internacionais IFRS, para que, desse Evolução histórica da contabilidade24 modo, a contabilidade fosse conhecida e interpretada de uma única forma em qualquer parte do mundo. O País está classificado de acordo com a estrutura da Europa Continental com relação aos processos da contabilidade, apresentando os efeitos correspondentes das modificações das normas contábeis. A contabilidade passou por diversas mudanças ao longo do período e pas- sará por outras futuramente. No entanto, é certo que ela precisa acompanhar a evolução de forma globalizada, pois as suas práticas devem ser identificadas e entendidas de modo universal. BRASIL. Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Brasília, DF, 1976. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ L6404compilada.htm>. Acesso em: 07 out. 2017. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Norma brasileira de contabilidade, NBC TSP Estrutura Conceitual, de 23 de setembro de 2016. Aprova a NBC TSP ESTRUTURA CONCEI- TUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público.Brasília, DF, 2016. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº. 750/93. Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC). Brasília, DF, 1993. Disponível em:<www.cfc.org.br/ sisweb/sre/docs/RES_750.doc>. Acesso em: 19 out. 2017. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº. 1.282/10. Atualiza e con- solida dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Brasília, DF, 2010. Disponível em: <http://www1.cfc. org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2010/001282>. Acesso em: 23 nov. 2017. BRASIL. Lei nº. 11.949, de 17 de junho de 2009. Dá nova redação à Lei no 10.304, de 5 de novembro de 2001, que transfere ao domínio dos Estados de Roraima e do Amapá as terras pertencentes à União e dá outras providências. Brasília, DF, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11949.htm>. Acesso em: 02 nov. 2009. Leituras recomendadas LUZ, E. E. Teoria da contabilidade. Curitiba: InterSaberes, 2015. NIYAMA, J. K.; SILVA, C.A. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009. SÁ, A. L. Teoria da contabilidade. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 25Evolução histórica da contabilidade DICA DO PROFESSOR A era científica da Contabilidade evidenciou os autores mais importantes da época, que contribuíram de forma relevante com suas obras. Os dois autores são Francesco Villa e seu seguidor Fábio Besta. O período científico definiu o patrimônio como objeto de estudo da Contabilidade. Assista ao vídeo para entender de forma dinâmica sobre os acontecimentos que marcaram a era científica da Contabilidade. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) Com base na Contabilidade na era científica, avalie as questões apresentadas e indique a resposta correta: A) Na era científica, a Contabilidade estava preocupada com a origem da riqueza patrimonial. B) No período científico, ficou definido que a riqueza e o registro dela correspondem a um fato único. C) A importância com relação à riqueza ocorria apenas de forma individual, ou seja, somente com base no patrimônio existente. D) A percepção científica afirma que a riqueza passou a existir somente no século XX. E) O período científico estabeleceu as contas contábeis como objeto de estudo. 2) A evolução da história da Contabilidade compreende alguns períodos. Com relação à Contabilidade na era da literatura, analise e indique a alternativa correta: A) A primeira obra impressa referente à Contabilidade abordou a riqueza patrimonial. B) Gutenberg facilitou a impressão dos livros, e somente por meio da invenção dele surgiram os primeiros manuscritos contábeis. C) O primeiro livro impresso na área da Contabilidade foi elaborado por Francesco Villa. D) Na era da Contabilidade e da Literatura, tem-se conhecimento de outra obra que foi escrita por Ângelo Pietra, em 1899. E) O período conhecido por Literatura da Contabilidade está compreendido na História Moderna. 3) Considerando a Contabilidade na era da sistematização, avalie as afirmativas e aponte a correta: A) A era da sistematização da Contabilidade ocorreu na Idade Moderna. B) A era da sistematização da Contabilidade é compreendida entre 1202 até 1494. C) A escrituração contábil não era ainda ensinada nas escolas de matemática. D) A sistematização da Contabilidade ocorreu no século IX. E) O registro de operações comerciais, industriais e públicas foi direcionado para um sistema muito resumido e somente a partir da Idade Moderna. 4) Indique a questão correta com relação à evolução da Contabilidade no Brasil: Sobre a evolução contábil, sabe-se que, em 1580, criou-se a Associação dos Guarda-Livros A) da Corte. B) A Associação dos Guarda-Livros da Corte foi reconhecida pela Lei nº 6.404/76. C) A evolução da Contabilidade não possui relação com a necessidade que os comerciantes tinham em melhorar a qualidade do controle do seu patrimônio. D) Na década de 50, a Contabilidade passou por uma modificação, sendo cobrado que as companhias abertas apresentassem suas demonstrações contábeis harmonizadas com relação à sua estrutura e que elas fossem auditadas por auditores independentes. E) A escola norte-americana contribuiu na evolução da história da Contabilidade, pois deu origem ao início dos estudos referentes aos princípios contábeis e à publicação da Lei nº 6.404/76. 5) Diante da análise da linha do tempo da evolução contábil, indique a resposta correta: A) Em 1902, surgiu a Escola de Comércio Álvares Penteado, aplicando o ensino da Contabilidade. B) De 1500 até 1527, a Contabilidade passou a ser precisa, objetivando o monitoramento das riquezas. C) Em 1966, foi criada a Faculdade de Ciências Contábeis Econômicas e Administrativas da USP, somente com o curso de Ciências Atuariais. D) Em 1939, criou-se o CFC- Conselho Federal de Contabilidade. E) Em 2003, os países da União Europeia optaram pela adoção das normas do IFRS- International Financial Reporting Standard. NA PRÁTICA André começou a trabalharem um escritório de Contabilidade há pouco tempo e, ao verificar alguns arquivos mais antigos, encontrou diários nos quais eram registradas as movimentações da empresa. Ele ficou surpreso ao ver que esses livros eram muito grandes! Curioso, André decidiu saber mais sobre a evolução da documentação do fluxo empresarial. Para tanto, foi visitar o Museu da Contabilidade. Lá, também encontrou muito material sobre as perspectivas para a área. Veja o que ele descobriu: SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: História da contabilidade No link a seguir você pode conhecer um pouco mais sobre a evolução da contabilidade no Brasil. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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