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DIREITOS HUMANOS
CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 
(“PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA”)
Livro Eletrônico
PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro
VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho
SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima
REVISOR(A): Luciana Postiglioni
DIAGRAMADOR: Weverton Carvalho
CAPA: Washington Nunes Chaves
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SBS Quadra 02, Bloco J, Lote 10, Edifício Carlton Tower, Sala 201, 2º Andar, Asa Sul, Brasília-DF
CEP: 70.070-120
Capitais e regiões metropolitanas: 4007 2501
Demais localidades: 0800 607 2500 Seg a sex (exceto feriados) / das 8h às 20h
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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma parte deste livro pode 
ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recupe ração de informações ou transmitida 
sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento do detentor dos direitos 
autorais e do editor.
© 05/2019
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DIREITOS HUMANOS
Convenção Americana de Direitos Humanos (“Pacto de San José da Costa Rica”)
Prof. Daniel Barbosa
Convenção Americana de Direitos Humanos ..................................................5
(Pacto de San José da Costa Rica) ................................................................5
1. Introdução .............................................................................................5
2. Parte I ...................................................................................................7
2.1. Direito à Vida ......................................................................................7
2.2. Direito à Integridade Pessoal ...............................................................12
2.3. Proibição da Escravidão e da Servidão...................................................13
2.4. Direito à Liberdade Pessoal ..................................................................14
2.5. Garantias Judiciais .............................................................................16
2.6. Princípio da Legalidade e da Retroatividade ...........................................18
2.7. Direito à Indenização ..........................................................................19
2.8. Proteção da Honra e da Dignidade ........................................................19
2.9. Liberdade de Consciência e de Religião .................................................19
2.10. Liberdade de Pensamento e de Expressão ............................................20
2.11. Direito de Reunião e Liberdade de Associação ......................................21
2.12. Proteção da Família e da Criança ........................................................22
2.13. Direito à Nacionalidade .....................................................................23
2.14. Direito à Propriedade Privada e Direito de Circulação e de Residência ......23
2.15. Direitos Políticos ...............................................................................25
2.16. Igualdade Perante a Lei e Proteção Judicial ..........................................25
3. Suspensão das Garantias Previstas na CADH ............................................26
4. Órgãos de Fiscalização da CADH .............................................................28
4.1. Comissão Interamericana de Direitos Humanos ......................................28
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DIREITOS HUMANOS
Convenção Americana de Direitos Humanos (“Pacto de San José da Costa Rica”)
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4.2. Corte Interamericana de Direitos Humanos ............................................30
Resumo ...................................................................................................31
Questões de Concurso ...............................................................................34
Gabarito ..................................................................................................49
Gabarito Comentado .................................................................................50
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DIREITOS HUMANOS
Convenção Americana de Direitos Humanos (“Pacto de San José da Costa Rica”)
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CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 
(PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA)
1. Introdução
Nesta aula trataremos da Convenção Americana de Direitos Humanos, também 
conhecida como Pacto de San José da Costa Rica.
Os livros e as bancas de concurso podem tratar a Convenção Americana de Direitos 
Humanos como Pacto de San José da Costa Rica. É a mesma coisa!
Para facilitar a nossa aula, utilizarei a sigla CADH para tratar dessa Convenção.
A CADH foi adotada no âmbito da Organização dos Estados Americanos na Con-
ferência Especializada Interamericana sobre Direitos Humanos de 22 de novembro 
de 1969, em São José, na Costa Rica.
Valério Mazzuoli destaca que:
A Convenção, na sua Parte I, elenca um rol de direitos civis e políticos parecido ao do 
Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, de 1966, a exemplo do direito à vida 
(art. 4º), do direito à integridade pessoal (art. 5º), do direito de não ser submetido à 
escravidão ou servidão (art.6º), do direito à liberdade pessoal (art. 7º), do direito de 
recorrer da sentença criminal a juiz ou tribunal superior (art. 8º, § 2º, h), do direito de 
liberdade de consciência e de crença (art. 12), do direito de liberdade de pensamento e 
expressão (art. 13), do direito de retificação ou resposta (art.14), do direito de reunião 
(art. 15), do direito ao nome (art. 18), do direito à nacionalidade (art. 20), do direito 
à propriedade privada (art. 21), do direito de circulação e de residência (art. 22), dos 
direitos políticos (art. 23), do direito à igualdade perante a lei (art. 24) e à proteção 
judicial (art.25). Na sua Parte II o tratado enumera os meios de alcançar a proteção dos 
direitos elencados na Parte I.
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DIREITOS HUMANOS
Convenção Americana de Direitos Humanos (“Pacto de San José da Costa Rica”)
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Estabelece o art. 1.1 que os Estados-partes da CDAHV devem se comprometer 
a respeitar os direitos e liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno 
exercício a toda pessoa que esteja sujeita à sua jurisdição, sem discriminação al-
guma, por motivo de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de qual-
quer outra natureza, origem nacionalou social, posição econômica, nascimento ou 
qualquer outra condição social.
Ao utilizar a expressão “a toda pessoa que esteja sujeita à sua jurisdição”, 
a CADH deixa claro que a sua observância independe da nacionalidade da vítima.
A CADH não protege pessoa jurídica!
O art. 2 da CADH estabelece:
CADH
Art. 2º Se o exercício dos direitos e liberdades mencionados no artigo no artigo 1 ainda 
não estiver garantido por disposições legislativas ou de outra natureza, os Estados-Par-
tes comprometem-se a adotar, de acordo com as suas normas constitucionais e com as 
disposições desta Convenção, as medidas legislativas ou de outras natureza que forem 
necessárias para tornar efetivos tais direitos e liberdades.
O Brasil aderiu à CADH em 9 de julho de 1992, depositou a carta de adesão em 
25 de setembro de 1992, e a promulgou por meio do Decreto n. 678/1992. Vale 
ressaltar que a CADH entrou em vigor para o Brasil em 25 de setembro de 1992 
(data do depósito de seu instrumento de ratificação).
Isso se dá devido à regra estabelecida no art. 74.2 da CADH:
CADH
Art. 74.2 A ratificação desta Convenção ou a adesão a ela efetuar-se-á mediante depósi-
to de um instrumento de ratificação ou de adesão na Secretária-Geral da Organização dos 
Estados Americanos. Esta Convenção entrará em vigor logo que onze Estados houverem 
depositado os seus respectivos instrumentos de ratificação ou de adesão. Com referência 
a qualquer outro Estado que a ratificar ou que a ela aderir ulteriormente, a Convenção 
entrará em vigor na data do depósito do seu instrumento de ratificação ou de adesão.
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DIREITOS HUMANOS
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A CADH não enuncia de forma específica qualquer direito social, cultural ou 
econômico, limitando-se apenas a determinar aos Estados que alcancem, progres-
sivamente, a plena realização desses direitos, mediante a adoção de medidas legis-
lativas e outras que se mostrem apropriadas.
Dispõe o art. 26 da CADH:
CADH
Art. 26. Os Estados-Partes comprometem-se a adotar providência, tanto no âmbito 
interno como mediante cooperação internacional, especialmente econômica e técnica, 
a fim de conseguir progressivamente a plena efetividade dos direitos que decorrem das 
normas econômicas, sociais e sobre educação, ciência e cultura, constantes da Carta 
da Organização dos Estados Americanos, reformada pelo Protocolo de Buenos Aires, na 
medida dos recursos disponíveis, por via legislativa ou por outros meios apropriados.
2. Parte I
2.1. Direito à Vida
Estabelece a CADH que toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua per-
sonalidade jurídica.
O art. 4.1 da CADH aduz que:
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CADH
Art. 4.1 Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser 
protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser pri-
vado da vida arbitrariamente.
A CADH protege o direito à vida desde a CONCEPÇÃO!
Olha como isso foi cobrado em prova!
(PC-SP/PC-SP/ESCRIVÃO DA POLÍCIA CIVIL/2017) O Pacto de San José da 
Costa Rica
a) permite o restabelecimento da pena de morte nos Estados.
b) declara que as pessoas condenadas à pena de morte não tem direito a anistia.
c) estabelece que as pessoas podem ser privadas da vida arbitrariamente.
d) permite a pena de morte nos delitos comuns conexos com os delitos comuns.
e) protege a vida desde a concepção.
Letra e.
A CADH protege a vida desde a concepção!
Com relação à pena de morte, o art. 4.2 afirma que nos países que não houve-
rem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, 
em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com 
lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido. 
Estabelece ainda que a pena de morte não se estenderá a delitos aos quais não se 
aplique atualmente.
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Em outras palavras, para a CADH, nos países em que a pena de morte não te-
nha sido abolida, ela só poderá ser imposta se acumular os seguintes requisitos:
•	 ser aplicada apenas aos crimes mais graves;
•	 ser dada em cumprimento de sentença final de tribunal competente;
•	 estar em conformidade com legislação promulgada antes do cometimento 
do delito.
O art. 4.3 dispõe que não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que 
a tenham abolido. Esse dispositivo é bastante cobrado em prova!
(IBADE/SEJUDH/AGENTE PENITENCIÁRIO/2017) Considerando a Convenção Ame-
ricana sobre Direitos Humanos, é correto afirmar que:
a) a pena de morte não pode ser restabelecida nos Estados em que tenha sido 
abolida.
b) estabelece que o direito à reunião não se submete a qualquer restrição.
c) o Brasil não é signatário desta Convenção.
d) permite a escravidão
e) não trata de delitos ou de direitos políticos.
Letra a.
Conforme acabamos de ver, não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados 
que a tenham abolido.
No art. 4.4 a CADH afirma que jamais a pena de morte ser aplicada por delitos 
políticos, nem por delitos comuns conexos com delitos políticos.
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A CADH estabelece que a pena de morte não pode ser aplicada a crimes políticos, 
nem crimes comuns conexos com crimes políticos.
Já o art. 4.5 afirma que não se deve aplicar a pena de morte à pessoa que, no 
momento da perpetração do delito, for menor de 18 anos, ou maior de 70, ou mu-
lher em estado de gravidez.
Essas proibições (pena de morte ao menor de 18 anos, ao maior de 70 e às mulhe-
res grávidas) devem ser observadas se o acusado possuía algumas dessas condi-
ções no momento do delito.
As bancas vão falar em “momento da condenação” para te confundir! Não caia nes-
sa pegadinha! A CADH fala em momento da perpetração (momento que cometeu) 
do delito.
Olha o que a VUNESP fez!
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(VUNESP/PC-SP/AGENTE POLICIAL/2018) Com relação à pena de morte, a Con-
venção Americana de Direitos Humanos (“Pacto de San José da Costa Rica”):
a) prevê que, em nenhum caso, pode a pena de morte ser aplicada a delitos políti-
cos, sendo autorizada a aplicação aos delitos comuns conexos com delitos políticos.
b) prevê que não se deve impor a pena de morte à pessoa que, no momento da 
condenação, for maior de setenta anos.
c) prevê que não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam 
abolido.
d) prevê que não se deve impor a pena de morte à pessoa que, no momento da 
perpetração do delito ou de sua condenação, for menor de vinte e um anos.
e) não possui qualquer previsão.
Letra c.
Conforme estudamos, a CADH estabelece que a pena de morte não pode ser resta-
belecida pelos países que já a tenham abolido. Olha a letra B falando em “momento 
da condenação”. Eu preciso que você leia item por item! Não tenha pressa em fa-
zer sua prova! Use seu tempo. O examinador “te derruba” exatamente na falta de 
atenção. Vamos que vamos!
O art. 4.6 da CADH afirma:
CADH
Art. 4.6 Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comu-
tação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode execu-
tar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade 
competente.
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Enquanto a decisão desses pedidos estiver pendente, a pena de morte não poderá 
ser executada.
2.2. Direito à Integridade Pessoal
A CADH estabelece que todo ser humano tem o direito de que se respeite sua 
integridade física, psíquica e moral.
Afirma também que ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou 
tratos cruéis, desumanos ou degradantes, e toda pessoa privada da liberdade deve 
ser tratada com respeito e dignidade.
Uma importante informação é que, nos termos da CADH, os processados devem 
ficar separados dos condenados, exceto em situações excepcionais.
Os menores, quando forem processados, devem ser separados dos adultos e 
conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível. 
Lembre-se sempre:
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A CADH também afirma que as penas privativas da liberdade devem ter por fi-
nalidade essencial a reforma e a readaptação social dos condenados.
2.3. Proibição da Escravidão e da Servidão
Dispõe o art. 6.1 da CADH:
CADH
Art. 6.1 Ninguém pode ser submetido à escravidão ou a servidão, e tanto estas como o 
tráfico de escravos e o tráfico de mulheres são proibidos em todas as formas.
Pela leitura do dispositivo, podemos constatar que a CADH proíbe em todas as 
suas formas:
•	 escravidão;
•	 servidão;
•	 tráfico de escravos; e
•	 tráfico de mulheres.
Com relação ao trabalho forçado, estabelece a CADH no seu art. 6.2:
CADH
Art. 6.2 Ninguém deve ser constrangido a executar trabalho forçado ou obrigató-
rio. Nos países em que se prescreve, para certos delitos, pena privativa da liberdade 
acompanhada de trabalhos forçados, esta disposição não pode ser interpretada no 
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sentido de que proíbe o cumprimento da dita pena, imposta por juiz ou tribunal com-
petente. O trabalho forçado não deve afetar a dignidade nem a capacidade física e 
intelectual do recluso.
Simplificando pra você: A CADH estabelece que ninguém deve ser submetido a 
trabalho forçado.
Contudo, ela prevê uma exceção, qual seja: países em que a pena de prisão 
for acompanhada de trabalhos forçados, a pena for imposta por juiz ou tribunal 
competente e o trabalho forçado não afetar a dignidade, nem a capacidade física e 
intelectual do preso.
A CADH também estabelece O QUE NÃO É considerado trabalho forçado:
•	 trabalhos ou serviços normalmente exigidos de pessoal recluso em cumpri-
mento de sentença ou resolução formal expedida pela autoridade judiciária 
competente. Contudo, esses trabalhos ou serviços devem ser executados sob 
a vigilância e controle das autoridades públicas, e os indivíduos que os exe-
cutarem não devem ser postos à disposição de particulares, companhias ou 
pessoas jurídicas de caráter privado;
•	 serviço militar e, nos países onde se admite a isenção por motivos de consci-
ências, o serviço nacional que a lei estabelecer em lugar daquele;
•	 serviço imposto em casos de perigo ou calamidade que ameace a existência 
ou o bem-estar da comunidade; e
•	 trabalho ou serviço que faça parte das obrigações cívicas normais.
2.4. Direito à Liberdade Pessoal
A CADH estabelece que toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pes-
soais e que ninguém pode ser privado de sua liberdade física, salvo pelas causas 
e nas condições previamente fixadas pelas constituições políticas ou leis dos Esta-
dos-Partes.
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Afirma também estão proibidas as detenções e encarceramento arbitrários.
No seu art. 7.4, a CADH estabelece que toda pessoa detida ou retida deve ser 
informada das razões da sua detenção e notificada, sem demora, da acusação ou 
acusações formuladas contra ela.
Os arts. 7.5 e 7.6 estabelecem:
CADH
Art. 7.5 Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de 
um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito 
a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de 
que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condiciona a garantias que assegurem 
o seu comparecimento em juízo.
Art. 7.6 Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal 
competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre ou tribunal competente, a fim 
de que este decida, sem demora, sobre a legalidade de sua prisão ou detenção e ordene 
sua soltura se a prisão ou a detenção forem ilegais. Nos Estados-Partes cujas leis pre-
veem que toda pessoa que se vir ameaçada de ser privada de sua liberdade tem direito 
a recorrer a um juiz ou tribunal competente a fim de que este decida sobre a legalidade 
de tal ameaça, tal recurso não pode ser restringido nem abolido. O recurso pode ser 
interposto pela própria pessoa ou por outra pessoa.
O art. 7.7 afirmaque ninguém deve ser detido por dívida. Este princípio não 
limita os mandados de autoridade judiciária competente expedidos em virtude de 
inadimplemento de obrigação alimentar.
No que se refere à prisão civil por dívida, a CADH estabelece que é permitida ape-
nas para o caso de inadimplemento de obrigação alimentar (pensão alimentícia).
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2.5. Garantias Judiciais
Dispõe o art. 8.1 da CADH:
CADH
Art. 8.1 Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um 
prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabe-
lecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra 
ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhis-
ta, fiscal ou de qualquer outra natureza.
O art. 8.2 estabelece alguns direitos aos acusados. São eles:
•	 que se presuma sua inocência enquanto não comprovada legalmente sua 
culpa;
•	 ser assistido gratuitamente por tradutor ou intérprete quando não falar o 
idioma do juiz ou tribunal;
•	 comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada;
•	 tempo e meios adequados para preparar sua defesa;
•	 defender-se pessoalmente ou ser assistido por um defensor de sua escolha e 
comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor;
•	 direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo 
Estado, remunerado ou não, se o acusado não se defender nem nomear de-
fensor;
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•	 inquirir as testemunhas presentes no tribunal e obter o comparecimento, 
como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz so-
bre os fatos;
•	 não ser obrigado a depor contra si mesmo, nem a declarar-se culpado; e
•	 recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior.
Olha como esse assunto foi cobrado em prova!
(IBFC / SEAP-MG / AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO / 2018) Assinale a 
alternativa correta. Segundo a CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 
(1969), toda pessoa acusada de um delito tem direito durante o processo às se-
guintes garantias mínimas:
a) O processo penal deve ser privado, de modo a preservar os interesses da justiça 
e da sociedade.
b) O direito do acusado de ser assistido gratuitamente por um tradutor ou intérpre-
te, caso não compreenda ou não fale a língua do juízo ou tribunal.
c) A comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada deve ser 
obrigatoriamente bilíngue (inglês e língua oficial do país, no qual aconteceu o delito).
d) A concessão ao acusado do tempo e dos meios necessários à preparação de sua 
defesa será de 30 (trinta) dias corridos, a contar da publicação em órgão oficial.
e) Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as devidas garantias e dentro do 
prazo máximo de 7 (sete) dias, por um juiz ou Tribunal competente, independente 
e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação 
penal formulada contra ela, ou na determinação de seus direitos e obrigações de 
caráter civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.
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Letra b.
Conforme estudamos é direito do acusado ser assistido gratuitamente por um tra-
dutor ou intérprete, caso não compreenda ou não fale a língua do juízo ou tribunal.
A CADH também ressalta que a confissão do acusado só é válida se feita sem 
coação de nenhuma natureza.
Os arts. 8.5 e 8.5 afirmam:
CADH
Art. 8.4 O acusado absolvido por sentença passada em julgado não poderá se subme-
tido a novo processo pelos mesmos fatos.
Art. 8.5 O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar 
os interesses da justiça.
2.6. Princípio da Legalidade e da Retroatividade
CADH
Art. 9 Ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no momento em que 
forem cometidas, não sejam delituosas, de acordo com o direito aplicável. Tampouco se 
pode impor pena mais grave que a aplicável no momento da perpetração do delito. Se 
depois da perpetração do delito a lei dispuser a imposição de pena mais leve, o delin-
quente será por isso beneficiado.
Facilitando seu entendimento:
Princípio da legalidade: ninguém pode ser condenado por ações ou omissões 
que, no momento em que foram cometidas, não sejam consideradas crimes. Tam-
bém não se pode impor pena mais grave que a aplicável no momento da perpetra-
ção do delito.
Princípio da retroatividade: se, depois do crime, uma nova lei dispuser a 
uma pena mais leve, o delinquente será por ela beneficiado.
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2.7. Direito à Indenização
E se a pessoa foi condenada por um equívoco do Poder Judiciário. O que acontece?
O art. 10 da CADH nos traz essa resposta.
CADH
Art. 10. Toda pessoa tem direito de ser indenizada conforme a lei, no caso de haver sido 
condenada em sentença passada em julgado, por erro judiciário.
Para que ocorra a indenização por erro judiciário, a sentença já deve ter transitado 
em julgado, ou seja, da decisão não cabe mais nenhum recurso. Nos casos de pro-
cesso em andamento, a CADH não fala em indenização.
2.8. Proteção da Honra e da Dignidade
Dispõem o art. 11.1 e 11.2 da CADH que toda pessoa tem direito ao respeito de 
sua honra e ao reconhecimento de sua dignidade e que ninguém pode ser objeto de 
ingerências arbitrárias ou abusivas em sua vida privada, na de sua família, em seu do-
micílio ou em sua correspondência, nem de ofensas ilegais à sua honra ou reputação.
2.9. Liberdade de Consciência e de Religião
Segundo o art. 12.1 da CADH, toda pessoa tem direito à liberdade de consciên-
cia e de religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas 
crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como a liberdade de profes-
sar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em 
público como em privado.
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Vamos esquematizar a abrangência desse direito:
Afirma a CADH que ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam li-
mitar sua liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião 
ou de crenças. Contudo, a liberdade de manifestar a religião e a crença está sujeita 
às limitações prescritas em leis e que sejam necessárias para proteger a segurança, 
a ordem, a saúde ou moral pública ou os direitos ou liberdades das demais pessoas.
Dispõe ainda o art. 12.4:
CADH
Art. 12.4 Os pais, e quando forem o caso os tutores, têm direito a que seus filhos ou pupi-
los recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias convicções.
2.10. Liberdade de Pensamento e de Expressão
Segundo o art. 13.1 da CADH, toda pessoa tem direito à liberdade de pensa-
mento e de expressão. Esse direito compreende a liberdade de buscar, receber e 
difundir informações e ideias de toda natureza, sem consideração de fronteiras, 
verbalmente ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer 
outro meio de sua escolha.
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O exercício desse direito se sujeita a responsabilidades ulteriores necessárias 
para assegurar: respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas e a pro-
teção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral pública.
O art. 13.4 afirma que a lei pode submeter os espetáculos públicos à censura 
prévia, com o objetivo exclusivo de regular o acesso a eles, para proteção moral da 
infância e da adolescência.
O art. 13.5 lista uma série de propagandas que devem ser proibidas por lei, 
são elas:
•	 propaganda a favor da guerra;
•	 propaganda que faça apologia ao ódio nacional, racial ou religioso;
•	 propaganda que constitua incitação à discriminação, à hostilidade, ao crime 
ou à violência.
2.11. Direito de Reunião e Liberdade de Associação
Dispõe o art. 15 da CADH:
CADH
Art. 15 É reconhecido o direito de reunião pacífica e sem armas. O exercício de tal direi-
to só pode estar sujeito às restrições previstas pela lei e que sejam necessárias a uma 
sociedade democrática, no interesse da segurança nacional, da segurança ou da ordem 
públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades das 
demais pessoas.
Vamos esquematizar o direito de reunião na CADH:
•	 o direito de reunião é reconhecido;
•	 a reunião deve ser pacífica e sem armas;
•	 o direito de reunião pode sofrer restrições previstas em lei, no interesse da 
segurança, ordem pública, proteção da saúde, da moral e da liberdade das 
demais pessoas.
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Com relação à associação, vamos ler o que dispõem os arts. 16.1 e 16.2 da CADH.
CADH
Art. 16.1 Todas as pessoas têm o direito de associar-se livremente com fins ideológi-
cos, religiosos, políticos, econômicos, trabalhistas, sociais, culturais, desportivos, ou de 
qualquer outra natureza.
Art. 16.2 O exercício de tal direito só pode estar sujeito às restrições previstas pela lei 
que sejam necessárias, numa sociedade democrática, no interesse da segurança nacio-
nal, da segurança ou da ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas 
ou os direitos e liberdades das demais pessoas.
Vamos esquematizar o direito de associação na CADH:
•	 todas as pessoas têm o direito de associar-se livremente com fins ideológi-
cos, religiosos, políticos, econômicos, trabalhistas, sociais, culturais, despor-
tivos, ou de qualquer outra natureza;
•	 o direito de associação pode sofrer restrições previstas em lei, no interesse 
da segurança, ordem pública, proteção da saúde, da moral e da liberdade das 
demais pessoas.
A CADH afirma também que não é proibida a imposição de restrições legais, 
e mesmo a privação do exercício do direito de associação, aos membros das forças 
armadas e da polícia.
2.12. Proteção da Família e da Criança
Para a CADH a família é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve 
ser protegida pela sociedade e pelo Estado.
É também reconhecido o direito do homem e da mulher de se casarem e cons-
tituírem família se tiverem a idade e as condições para isso exigidas pelas leis. 
O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos 
contraentes.
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O art. 17.4 estabelece:
CADH
Art. 17.4 Os Estados-Partes devem tomar medidas apropriadas no sentido de assegu-
rar a igualdade de direitos e a adequada equivalência de responsabilidades dos cônjuges 
quanto ao casamento, durante o casamento e em caso de dissolução do mesmo. Em 
caso de dissolução, serão adotadas disposições que assegurem a proteção necessária 
aos filhos, com base unicamente no interesse e conveniência dos mesmos.
Outro importante aspecto apresentado pela CADH é que a lei deve reconhecer 
iguais direitos tanto aos filhos nascidos fora do casamento como aos nascidos den-
tro do casamento.
Já o art. 19 da CADH afirma que toda criança tem direito às medidas de prote-
ção por parte da sua família, da sociedade e do Estado.
2.13. Direito à Nacionalidade
A CADH afirma que toda pessoa tem direito a uma nacionalidade do Estado em 
cujo território houver nascido se não tiver direito à outra.
Afirma ainda que a ninguém se deve privar arbitrariamente de sua nacionalida-
de nem do direito de mudá-la.
2.14. Direito à Propriedade Privada e Direito de Circulação e 
de Residência
Segundo o art. 21.1 da CADH, todos têm direito ao uso e gozo dos seus bens. 
Contudo, a lei pode subordinar esse uso e gozo ao interesse social.
Afirma no art. 21.2 que nenhuma pessoa pode ser privada de seus bens, exceto 
mediante o pagamento de indenização justa, por motivo de utilidade pública ou de 
interesse social e nos casos estabelecidos em lei.
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O art. 22.1 afirma que todos que se achem legalmente no território de um Es-
tado têm direito de circular nele e de nele residir.
Já o art. 22.2 afirma que todos têm o direito de sair livremente de qualquer 
país, inclusive do próprio.
Sobre os estrangeiros, dispõeo art. 22.6 da CADH:
CADH
Art. 22.6 O estrangeiro que se ache legalmente no território de uma Estado-Parte nesta 
Convenção só poderá dele ser expulso em cumprimento de decisão adotada de acordo 
com a lei.
Acerca da concessão do asilo, esclarece a CADH que toda pessoa tem o direito 
de buscar e receber asilo em território estrangeiro, em caso de perseguição por de-
litos políticos ou comuns conexos com delitos políticos e de acordo com a legislação 
de cada Estado e com os convênios internacionais.
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Neste ponto, tenha bastante atenção! Em nenhum caso o estrangeiro pode ser 
expulso ou entregue a outro país, seja ou não de origem, onde seu direito à vida ou 
liberdade pessoal esteja em risco de violação por causa da sua raça, nacionalidade, 
religião, condição social ou de suas opiniões políticas.
Também é proibida a expulsão coletiva de estrangeiros.
2.15. Direitos Políticos
CADH
Art. 23.1 Todos os cidadãos devem gozar dos seguintes direitos e oportunidades:
a) de participar da direção dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de represen-
tantes livremente eleitos;
b) de votar e serem eleitos em eleições periódicas autênticas, realizadas por sufrágio 
universal e igual e por voto secreto que garanta a livre expressão da vontade dos elei-
tores; e
c) de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.
Esquematizando:
2.16. Igualdade Perante a Lei e Proteção Judicial
A CADH estabelece que todos são iguais perante a lei. Por conseguinte, têm di-
reito, sem discriminação, à igual proteção da lei.
Trata-se aqui do princípio da IGUALDADE FORMAL.
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Se a banca falar que a CADH estabelece o princípio da igualdade no seu aspecto 
material, está ERRADO! A CADH traz a igualdade em sentido formal.
Com relação à proteção judicial, o art. 25.1 da CADH afirma que toda pessoa 
tem direito a um recurso simples e rápido ou a qualquer outro recurso efetivo, 
perante os juízos ou tribunais competentes, que a proteja contra atos que violem 
seus direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição, pela lei ou pela presen-
te Convenção, mesmo quando tal violação seja cometida por pessoas que estejam 
atuando no exercício de suas funções oficiais.
3. Suspensão das Garantias Previstas na CADH
As obrigações da CADH podem ser suspensas? A resposta é sim!
Vamos ver como a CADH trouxe essa matéria e depois esquematizar para faci-
litar o entendimento:
CADH
Art. 27.1 Em caso de guerra, de perigo público, ou de outra emergência que ameace 
a independência ou segurança do Estado-Parte, este poderá adotar disposições que, 
na medida e pelo tempo estritamente limitados às exigências da situação, suspendam 
as obrigações contraídas em virtude desta Convenção, desde que tais disposições não 
sejam incompatíveis com as demais obrigações que lhe impõe o Direito Internacional 
e não encerrem discriminação alguma fundada em motivos de raça, cor, sexo, idioma, 
religião ou origem social.
Art. 27.2 A disposição precedente não autoriza a suspensão dos direitos determina-
dos nos seguintes artigos: 3 (Direito ao Reconhecimento da Personalidade Jurídica), 4 
(Direito à vida), 5 (Direito à Integridade Pessoal), 6 (Proibição da Escravidão e Servi-
dão), 9 (Princípio da Legalidade e da Retroatividade), 12 (Liberdade de Consciência e 
de Religião), 17 (Proteção da Família), 18 (Direito ao Nome), 18 (Direitos da Criança), 
20 (Direito à Nacionalidade) e 23 (Direitos Políticos), nem das garantias indispensáveis 
para a proteção de tais direitos.
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Art. 27.3 Todo Estado-Parte que fizer uso do direito de suspensão deverá informar 
imediatamente os outros Estados-Partes na presente Convenção, por intermédio do Se-
cretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, das disposições cuja aplicação 
haja suspendido, dos motivos determinantes da suspensão e da data em que haja dado 
por terminado tal suspensão.
Esquematizando:
Situações que possibilitam a suspensão dos direitos previstos na CADH:
•	 guerra, perigo público, ou outra emergência que ameace a independência ou 
segurança do país.
Forma como essa suspensão ocorrerá:
•	 a suspensão ocorrerá pelo tempo estritamente necessário às exigências da 
situação;
•	 a suspensão não pode ser incompatível com as obrigações do Direito Inter-
nacional;
•	 a suspensão não pode conter discriminações de raça, cor, sexo, idioma, reli-
gião ou origem social.
Direitos que não podem ser suspensos:
•	 personalidade jurídica;
•	 vida;
•	 integridade pessoal;
•	 proibição da escravidão e servidão;
•	 princípio da legalidade e da retroatividade;
•	 liberdade de consciência e de religião;
•	 proteção da família;
•	 nome;
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•	 direitos da criança;
•	 nacionalidade;
•	 direitos políticos.
4. Órgãos de Fiscalização da CADH
O art. 33 da CADH traz os órgãos competentes para conhecer dos assuntos 
relacionados ao cumprimento dos seus compromissos. São eles: a Comissão Inte-
ramericana de Direitos Humanos (Comissão) e a Corte Interamericana de Direitos 
Humanos (Corte).
Vamos estudar um pouco sobre esses órgãos!
4.1. Comissão Interamericana de Direitos Humanos
A comissão será composta por 7 membros com alto conhecimento em Direitos 
Humanos.
Cada Estado-Parte pode apresentar até três candidatos, nacionais ou de qual-
quer outro Estado-Membro da organização dos Estados Americanos.
Os membros da Comissão serão eleitos por 4 anos e só poderão ser reeleitos 
uma vez.
Não pode fazer parte da Comissão mais de um nacional de um mesmo Estado.
As funções da Comissão são:
•	 promover a observância e a defesa dos direitos humanos;
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Essa é a função principalda Comissão.
•	 estimular a consciência dos direitos humanos nos povos da América;
•	 formular recomendações aos Estados-Membros para que adotem medidas 
em prol dos direitos humanos no âmbito de suas leis internas e seus pre-
ceitos constitucionais, bem como disposições apropriadas para promover o 
devido respeito a esses direitos;
•	 preparar os estudos ou relatórios que considerar convenientes ao desempe-
nho de suas funções;
•	 solicitar aos Estados-Membros informações sobre as medidas que adotarem 
em matéria de direitos humanos;
•	 atender às consultas que lhe formularem os Estados-Membros sobre ques-
tões relacionadas com os direitos humanos e prestar-lhes assessoramento;
•	 atuar com respeito às petições e outras comunicações, no exercício de sua 
autoridade;
•	 apresentar relatório anual à Assembleia Geral da Organização dos Estados 
Americanos.
É importante ressaltar que qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade 
não governamental legalmente reconhecida em um ou mais Estados-Membros da 
Organização, pode apresentar à Comissão petições que contenham denúncias ou 
queixas de violação desta Convenção por um Estado-Parte.
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4.2. Corte Interamericana de Direitos Humanos
A Corte será composta por 7 juízes, nacionais dos Estados-Membros, eleitos 
dentre juristas com reconhecida competência em matéria de direitos humanos.
Não deve haver 2 juízes da mesma nacionalidade.
Os juízes da Corte serão eleitos por um período de 6 anos e só poderão ser re-
eleitos uma vez.
O quórum para as deliberações da Corte é constituído por 5 juízes.
A Corte tem competência para conhecer de qualquer caso relativo à interpre-
tação e aplicação das disposições da CADH, desde que os Estados-Partes no caso 
tenham reconhecido ou reconheçam a referida competência, seja por declaração 
especial, seja por convenção especial.
Vale ressaltar que somente os Estados-Partes e a Comissão têm direito de sub-
meter caso à decisão da Corte.
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RESUMO
•	 Os livros e as bancas de concurso podem tratar a Convenção Americana de 
Direitos Humanos como Pacto de San José da Costa Rica. É a mesma coisa!
•	 A CADH foi adotada no âmbito da Organização dos Estados Americanos na 
Conferência Especializada Interamericana sobre Direitos Humanos de 22 de 
novembro de 1969, em São José, na Costa Rica.
•	 A CADH entrou em vigor no Brasil no dia 25 de setembro de 1992.
•	 Toda pessoa tem direito ao reconhecimento de sua personalidade jurídica.
•	 A CADH protege o direito à vida desde a CONCEPÇÃO.
•	 Nos países em que a pena de morte não tenha sido abolida, ela só poderá 
ser imposta se acumular os seguintes requisitos: ser aplicada apenas aos 
crimes mais graves, ser dada em cumprimento de sentença final de tribunal 
competente e esteja em conformidade com legislação promulgada antes do 
cometimento do delito.
•	 Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a tenham abolido.
•	 Jamais a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por delitos 
comuns conexos com delitos políticos.
•	 A pena de morte é proibida à pessoa que, no momento da perpetração do de-
lito, for menor de 18 anos, ou maior de 70, ou mulher em estado de gravidez.
•	 Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou co-
mutação da pena.
•	 Todo ser humano tem o direito de que se respeite sua integridade física, psí-
quica e moral.
•	 Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desu-
manos ou degradantes e toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada 
com respeito e dignidade.
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•	 Os processados devem ficar separados dos condenados, exceto em situações 
excepcionais.
•	 Os menores, quando forem processados, devem ser separados dos adultos.
•	 As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma 
e a readaptação social dos condenados.
•	 A CADH proíbe a escravidão, a servidão, o tráfico de escravo e o tráfico de 
mulheres.
•	 A CADH estabelece que ninguém deve ser submetido a trabalho forçado. Con-
tudo, ela prevê uma exceção, qual seja: países em que a pena de prisão for 
acompanhada de trabalhos forçados, a pena for imposta por juiz ou tribunal 
competente e o trabalho forçado não afetar a dignidade, nem a capacidade 
física e intelectual do preso.
•	 Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da sua detenção 
e notificada, sem demora, da acusação ou acusações formuladas contra ela.
•	 No que se refere à prisão civil por dívida, a CADH estabelece que é permitida ape-
nas para o caso de inadimplemento de obrigação alimentar (pensão alimentícia).
•	 A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza.
•	 O acusado absolvido por sentença passada em julgado não poderá se subme-
tido a novo processo pelos mesmos fatos.
•	 O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar 
os interesses da justiça.
•	 Princípio da legalidade: ninguém pode ser condenado por ações ou omissões 
que, no momento em que foram cometidas, não sejam consideradas crimes. 
Também não se pode impor pena mais grave que a aplicável no momento da 
perpetração do delito.
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•	 Princípio da retroatividade: se, depois do crime, uma nova lei dispuser a uma 
pena mais leve, o delinquente será por ela beneficiado.
•	 Toda pessoa tem direito de ser indenizada conforme a lei, no caso de haver 
sido condenada em sentença transitada em julgado por erro judiciário.
•	 Para a CADH a família é o elemento natural e fundamental da sociedade e 
deve ser protegida pela sociedade e pelo Estado.
•	 O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos 
contraentes.
•	 Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade do Estado em cujo território 
houver nascido se não tiver direito à outra.
•	 Situações que possibilitam a suspensão dos direitos previstos na 
CADH: guerra, perigo público ou outra emergência que ameace a indepen-
dência ou segurança do país.
•	 Forma como essa suspensão ocorrerá: a suspensão correrá pelo tempo 
estritamente necessário às exigênciasda situação. A suspensão não pode ser 
incompatível com as obrigações do Direito Internacional. A suspensão não pode 
conter discriminações de raça, cor, sexo, idioma, religião ou origem social.
•	 Direitos que não podem ser suspensos: personalidade jurídica, vida, in-
tegridade pessoal, proibição da escravidão e servidão, princípio da legalidade 
e da retroatividade, liberdade de consciência e de religião, proteção da famí-
lia, nome, direitos da criança, nacionalidade e direitos políticos.
•	 O art. 33 da CADH traz os órgãos competentes para conhecer dos assuntos 
relacionados ao cumprimento dos seus compromissos. São eles: a Comissão 
Interamericana de Direitos Humanos (Comissão) e a Corte Interamericana de 
Direitos Humanos (Corte).
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (VUNESP/PREFEITURA DE SOROCABA-SP/PROCURADOR DO MUNICÍ-
PIO/2018) A Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da 
Costa Rica) dispõe a respeito dos trabalhos forçados dos presos que:
a) são admitidos como regra, desde que assegurada à dignidade do preso.
b) podem ser impostas administrativamente, ainda que não previstas na sentença 
judicial, desde que também beneficie o preso
c) podem ser implementados, desde que com a concordância do preso e quando 
este assina termo de responsabilidade.
d) a única limitação para a sua implementação relaciona-se à idade do preso, que 
não pode ser menor do que dezoito ou maior que sessenta anos de idade.
e) não são assim considerados quando exigidos do preso em cumprimento de sen-
tença judicial.
Questão 2 (VUNESP/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA/2018) O Pacto de São José da 
Costa Rica estipula que os Estados-Partes podem suspender as obrigações contraí-
das em virtude do referido Pacto, como por exemplo, em situação de guerra, perigo 
público, ou de outra emergência que ameace a sua independência ou sua seguran-
ça. Dentre os direitos que podem ser suspensos nessas hipóteses, está
a) o Direito à Nacionalidade.
b) o Direito de Circulação.
c) o Direito ao Reconhecimento da Personalidade Jurídica.
d) a Liberdade de Religião.
e) o Princípio da Retroatividade da lei.
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Questão 3 (IBADE/SEPLAG-SE/GUARDA DE SEGURANÇA DO SISTEMA PRISIO-
NAL/2018) Aceitar petições apresentadas por qualquer pessoa ou grupo de pesso-
as, que contenham denúncias ou queixas de violação do Pacto de São José da Costa 
Rica por um Estado-Parte, é competência específica da (dos):
a) Corte do Pacto de São José da Costa Rica.
b) Corte Interamericana de Direitos Humanos.
c) Assembleia de magistrados ad hoc.
d) Juízes competentes para julgar casos de violação de direitos humanos.
e) Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Questão 4 (VUNESP/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) Assinale a alter-
nativa que contempla afirmativa em consonância com a Convenção Americana de 
Direitos Humanos.
a) Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem 
por delitos comuns cometidos por menores de 21 anos de idade.
b) Toda pessoa terá direito a obter indenização decorrente de prisão ilegal, salvo 
por erro judiciário.
c) O preso tem direito de ser assistido por um defensor oferecido pelo Estado, ve-
dado ao acusado se defender ele próprio.
d) O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar 
os interesses da justiça.
e) Se depois da perpetração do delito a lei dispuser a imposição de pena mais leve, 
o delinquente não poderá ser por isso beneficiado.
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Questão 5 (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2018) Assinale a alter-
nativa que está em harmonia com o disposto no Pacto de San José da Costa Rica.
a) As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a proteção 
da sociedade contra os indivíduos que representam perigo à população e não de-
monstram estarem aptos ao convívio social.
b) Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida, sendo este um direito 
fundamental que deve ser garantido por todos os Estados Partes. Esse direito deve 
ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento do nascimento.
c) Os trabalhos ou serviços exigidos do preso em cumprimento de sentença de-
vem ser executados sob vigilância e controle das autoridades públicas, e os que 
os executarem não devem ser postos à disposição de particulares, companhias ou 
pessoas jurídicas de caráter privado.
d) Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de 
autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obri-
gação alimentar e de depositário infiel.
e) Não deverá haver penas de morte. E, nos países em que a pena de morte não 
tiver sido abolida, esta deverá ser extinta gradualmente, no prazo de até 10 (dez) 
anos após a adesão ao Pacto pelo Estado Parte.
Questão 6 (CESPE/PJC-MT/DELEGADO DE POLÍCIA/2017) Considere as seguintes 
disposições.
I – Todo indivíduo tem direito à liberdade e à segurança pessoais.
II – As finalidades essenciais das penas privativas da liberdade incluem a compen-
sação, a retribuição, a reforma e a readaptação social dos condenados.
III – Todas as pessoas têm o direito de associar-se livremente com fins ideológicos, 
religiosos, políticos, econômicos, trabalhistas, sociais, culturais e desportivos.
IV – É proibida a expulsão coletiva de estrangeiros.
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Decorrem da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José e 
Decreto n. 678/1992) apenas as disposições contidas nos itens
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
Questão 7 (VUNESP/MPE-SP/ANALISTA DE PROMOTORIA/2015) A Corte Intera-
mericana de Direitos Humanos é uma instituição judicial autônoma cujo objetivo é 
aplicar e interpretar a Convenção Americana, exercendo, dentre outras, a função 
contenciosa, na qual se encontra a resolução de casos contenciosos e o mecanismo 
de supervisão de sentenças. Para que um caso possa ser submetido à decisão da 
Corte, é necessário que ele seja apresentado
a) por um dos Estados-Parte ou pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
b) pelo próprio interessado oupor uma entidade internacional de direitos humanos 
devidamente reconhecida como tal pela Corte.
c) por um Estado-Nação, integrante ou não do Sistema Internacional de Proteção 
aos Direitos Humanos.
d) pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos ou por entidade de direitos 
humanos sediada no país onde o caso ocorreu.
e) por um dos Estados-Parte, pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, 
ou pelo interessado ou seus sucessores.
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Questão 8 (FUNIVERSA/PC-GO/PASPILOSCOPISTA/2015) Acerca do pacto de São 
José da Costa Rica, assinale a alternativa correta.
a) Os menores de 18 anos não podem ser processados.
b) São vedados os trabalhos ou serviços normalmente exigidos de pessoa reclusa 
em cumprimento de sentença ou resolução formal expedida pela autoridade judi-
ciária competente.
c) As penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e 
a readaptação social dos condenados.
d) Considera-se como trabalho forçado o serviço exigido em casos de perigo ou de 
calamidade que ameacem a existência ou o bem-estar da comunidade.
e) São proibidas as penas privativas de liberdade acompanhadas de trabalhos for-
çados, ainda que esses não afetem a dignidade nem a capacidade física e intelec-
tual do recluso.
Questão 9 (VUNESP/PC-SP/DESENHISTA TÉCNICO-PERICIAL/2014) A Convenção 
Americana de Direitos Humanos, também conhecida por “Pacto de San José da 
Costa Rica”, foi ratificada pelo Brasil em 25 de setembro de 1992. De acordo com o 
mencionado tratado internacional, é correto afirmar que
a) toda pessoa tem direito a um prenome e aos nomes de seus pais ou ao de um 
destes. A lei deve regular a forma de assegurar a todos esse direito, sendo vedada 
a criação de nomes fictícios.
b) ninguém deve ser detido por dívidas, mesmo tratando-se de prisão do devedor 
de alimentos.
c) as penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e 
a readaptação social dos condenados.
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d) é possível o restabelecimento da pena de morte nos Estados que a tenham abolido.
e) toda pessoa terá o direito de sair livremente de qualquer país, exceto de seu 
próprio país, o que dependerá de prévia autorização da autoridade competente.
Questão 10 (FGV/SEGEP-MA/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) O Decreto Federal 
n. 678/1992, que ratifica a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, estabe-
lece os procedimentos que devem ser seguidos quando da prisão de uma pessoa. 
Sobre esses procedimentos, analise as afirmativas a seguir.
I – Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em circunstân-
cias excepcionais, e devem ser submetidos a tratamento adequado à sua condição 
de pessoa não condenada.
II – As pessoas detentoras de diploma de nível superior devem ficar separadas dos 
presos com formação inferior.
III – Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos 
adultos e conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível, para 
seu tratamento.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Questão 11 (FEPESE/SJC-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) Assinale a alterna-
tiva correta acerca da denominação da Convenção Americana de Direitos Humanos 
de 1969.
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a) Rio 92.
b) Declaração de Lima.
c) Protocolo de Olivos.
d) Pacto de Viña del Mar.
e) Pacto San José da Costa Rica.
Questão 12 (FEPESE/SJC-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) A Convenção Ame-
ricana de Direitos Humanos (1969), mais conhecida como Pacto de San José da 
Costa Rica, é importante norma internacional que, ao tratar de garantias judiciais, 
estabelece que “Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma 
sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua culpa”. Para tanto, du-
rante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a algumas garantias 
mínimas, dentre as quais,
a) o direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um 
defensor de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu 
defensor.
b) o direito do acusado de ser assistido por um tradutor ou intérprete, desde que o 
remunere adequadamente, caso não compreenda ou não fale a língua do juízo ou 
tribunal.
c) o acusado absolvido por sentença transitada em julgado não poderá ser subme-
tido a novo processo pelos mesmos fatos, salvo se surgirem provas novas.
d) o processo penal deve ser sigiloso, dele somente devendo tomar conhecimento 
os órgãos repressivos estatais.
e) a confissão do acusado é válida, ainda que obtida mediante coação de qualquer 
natureza.
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Questão 13 (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2014) Segundo ex-
pressamente estabelecido pela Convenção Americana de Direitos Humanos, apre-
sentar petições que contenham denúncias ou queixas de violação da Convenção 
por um Estado-parte perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos é 
da competência de:
a) juízes criminais legalmente responsáveis para remeter o caso à Comissão
b) membros da Defensoria Pública, do Ministério público, das Procuradorias Esta-
duais e Federais, além de representantes governamentais investidos na função de 
polícia judiciária.
c) qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não governamental legal-
mente reconhecida em um ou mais Estados-membros da Organização.
d) representantes do Ministério de Relações Exteriores de cada país interessado no 
esclarecimento da respectiva violação da Convenção.
e) membros do Ministério Público legalmente investidos no respectivo cargo públi-
co de qualquer Estado-membro da Organização.
Questão 14 (VUNESP/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA/2014) Considerando o dis-
posto expressamente no Pacto Internacional de San José da Costa Rica (Convenção 
Americana de Direitos Humanos de 1969), a respeito do direito à vida e do direito 
à integridade pessoal, é correto afirmar que:
a) os processados devem ficar separados doscondenados, salvo em circunstâncias 
excepcionais, e devem ser submetidos a tratamento adequado à sua condição de 
pessoas não condenadas.
b) toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida, e o direito de ser prote-
gido pela lei, em geral, desde o momento do seu nascimento.
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c) todos os países estão proibidos de adotar a pena de morte e aqueles que já a 
adotem devem aboli-la de imediato.
d) é vedada pelos Estados a adoção da pena de prisão perpétua, exceto para casos 
de crimes hediondos.
e) a pena de trabalhos forçados será vedada unicamente a menores de vinte e um 
anos e a maiores de setenta anos.
Questão 15 (PC-SP/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2010) A convenção Ame-
ricana de Direitos Humanos disciplina:
a) Toda pessoa detida pode ser informada das razões da detenção.
b) Toda pessoa retida pode ser conduzida à presença de um juiz.
c) Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoais.
d) Toda pessoa pode ser submetida a encarceramento arbitrário.
e) Ninguém deve ser detido por dívidas.
Questão 16 (CESPE/TJ-PI/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGIS-
TROS/2013) Assinale a opção correta de acordo com a Convenção Americana sobre 
Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica).
a) A pena de morte não deve ser aplicada em nenhuma hipótese, mesmo nos paí-
ses que ainda não a tenham abolido.
b) Mesmo que manifeste a intenção de defender-se a si próprio, todo acusado da 
prática de um delito terá direito irrenunciável de ser assistido por um defensor pro-
porcionado pelo Estado, remunerado ou não.
c) Toda pessoa acusada de um delito tem direito à comunicação prévia e porme-
norizada da acusação formulada, salvo nos casos de crime de terrorismo, quando 
a comunicação colocar em risco as investigações dos fatos, os interesses da justiça 
ou a segurança nacional.
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d) O processo penal, em qualquer hipótese, deve ser público.
e) O direito à vida deve ser protegido por lei e, em geral, a partir do momento da 
concepção.
Questão 17 (VUNESP/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2014) Dentre os direi-
tos civis e políticos constantes na Convenção Americana de Direitos Humanos, 
também conhecida como Pacto de San José da Costa Rica, está previsto o direito
a) à vida, que deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da 
concepção.
b) à proteção da reprodução da imagem e voz humanas.
c) a não ser preso em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar.
d) dos autores de permitir ou não a utilização, publicação ou reprodução de suas obras.
e) a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de 
interesse coletivo ou geral.
Questão 18 (VUNESP/PC-SP/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2013) Assinale a alter-
nativa cuja afirmação está de acordo com o Pacto de San José da Costa Rica no que 
se refere à prisão civil.
a) É vedado todo e qualquer tipo de prisão civil por dívidas.
b) É permitida para os casos de descumprimento de obrigação em contrato de 
depósito.
c) É permitida por ordem judicial ou administrativa na hipótese de devedor que 
descumpre acordo de pagamento de pensão alimentícia devida aos filhos.
d) Ela é permitida por ordem judicial em razão de inadimplemento de obrigação 
alimentar.
e) É permitida nas hipóteses de inadimplemento de obrigação alimentar e de de-
positário infiel.
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Questão 19 (COPESE-UFT/DPE-TO/ANALISTA EM GESTÃO – CIÊNCIAS JURÍDI-
CAS/2012) Nos termos do previsto na Convenção Americana sobre Direitos Huma-
nos, em caso de guerra, de perigo público, ou de outra emergência que ameace a 
independência ou segurança do Estado Parte, atendidas as demais disposições pre-
vistas no referido dispositivo legal, poderão ser suspensas obrigações contraídas 
pelo referido Estado Parte, EXCETO aquelas relativas a:
a) Direito de reunião.
b) Liberdade de associação.
c) Direito à propriedade privada.
d) Direito à integridade pessoal.
Questão 20 (FMZ-AP/SEAD-AP/AGENTE PENITENCIÁRIO/2010) A Declaração 
Americana dos Direitos e Deveres do Homem, também conhecido como Pacto de 
San Jose da Costa Rica, estabelece que
a) os direitos essenciais do homem derivam do fato de ele ser nacional de um de-
terminado Estado e, por isso, merecem proteção no âmbito interno de cada país 
respectivamente.
b) os Estados-Partes, signatários da Convenção, obrigam-se a respeitar os direitos 
e liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno exercício, sem discri-
minação alguma, aos seus cidadãos nacionais.
c) os países que ainda não aboliram a pena de morte somente poderão impô-la aos 
delitos mais graves, tais como os crimes políticos, em cumprimento de sentença 
final de tribunal competente.
d) toda pessoa tem direito a ser indenizada por erro judiciário, no caso de haver 
sido condenada em sentença passada em julgado, conforme a lei estabelecer.
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e) toda pessoa que for acusada de um delito tem direito a que se presuma sua ino-
cência enquanto não se comprove legalmente sua culpa, mas, quando o delito em 
questão disser respeito à segurança nacional, a acusação formulada permanecerá 
sob sigilo, tendo acesso a ela apenas o Ministério Público.
Questão 21 (QUESTÃO INÉDITA) De acordo com o Pacto de San José da Costa 
Rica é correto afirmar:
a) Apenas as pessoas honestas têm o direito de que se respeite a sua vida.
b) O direito à vida deve ser protegido desde a concepção.
c) O direito à vida deve ser protegido desde o nascimento.
d) Os acusados por crimes graves podem ser privados da vida arbitrariamente.
e) Os acusados por roubo podem ser privados da vida arbitrariamente.
Questão 22 (QUESTÃO INÉDITA) De acordo com a Convenção Americana de Direi-
tos Humanos é correto afirmar:
a) Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser apli-
cada ao delito de homicídio.
b) Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser apli-
cada ao delito de roubo.
c) Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser apli-
cada ao delito de estupro.
d) Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta