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Atlas de Ruminantes BOCA Os lábios superior e inferior dos bovinos são pouco móveis e rígidos, oferecendo uma parte pequena da apreensão de alimentos. Em pequenos ruminantes esse lábios são menos rígidos; Com a ausência dos incisivos superiores o pulvino dentário auxilia na sustentação do alimento ao pastejar; As rugas palatinas auxiliam no direcionamento do alimento sentido caudal; As papilas bucais protegem a mucosa da bochecha dos ruminantes, além de aumentar a capacidade de recebimento do alimento na boca. FRÊNULO LABIAL Em pequenos ruminantes o frênulo do lábio é mais elástico e maior, facilitando a mobilidade do lábio superior e permitindo uma habilidade de seleção alimentar melhor. Os pequenos ruminantes também tem o sulco labial também tem função facilitadora na mobilidade labial Sulco labial LÍNGUA As papilas filiformes em grandes ruminantes assim como nos pequenos, tem função mecânica, porém nos primeiros essas papilas tornam de certa forma o ápice da língua insensível. As papilas fungiformes e valadas tem função gustativa. Enquanto as papilas cônicas tem função mecânica direcionando o alimento para o esôfago. LÍNGUA - PAPILAS TORO LINGUAL O toro lingual assim como as papilas cônicas e filiformes, tem função mecânica, ajudando no direcionamento do alimento para o esôfago. ESÔFAGO O esôfago é uma espécie de tubo muscular longo onde o alimento irá se direcionar até as cavidades estomacais, e também retornar paa ruminação. Faringo-esofágico Gastro-esofagiano O esôfago tem dois orifícios: Que vai da faringe ao esôfago, com a presença do esfíncter esofagiano superior, o qual relaxa para a descida do alimento; Que vai do esôfago ao cárdia. Túnica adventícia Túnica muscular Túnica submucosa Túnica mucosa Constituição do esôfago O esôfago é constituído por quatro túnicas: Essa túnica irá revestir externamente o esôfago Nos ruminantes é composta por músculo liso e estriado GOTEIRA ESOFÁGICA Presente nos ruminantes quando "filhotes", essa estrutura serve para que o leite não caia no rumem, ja que o mesmo ainda não está com ambiente favorável para o leite materno. https://www.dracena.unesp.br/Home/Especializacao/EstrategiasIntegradasparaP ecuariadeCorte284/particularidades_sistema_digestorio.pdf DESENVOLVIMENTO DO TRATO GASTROINTESTINAL DE RUMINANTES Com o passar de algumas semanas e o consumo de alimentos mais sólidos, como forragens, os ruminantes vão desenvolvendo o rúmen até que ele seja a maior cavidade dentre as outras duas (já que o retículo não tem estrutura divisória do rumen). RÚMEN É a primeira cavidade a receber alimento quando já bem desenvolvido. Tem a função de fermentação a partir dos microrganismos presente ali, também se tem absorção de água e ácidos graxos de cadeia curta. Seu pH costuma ser entre 5,8 - 6,8. RETÍCULO O retículo também desempenha as funções do rúmen, porém em menor quantidade. As menores particulas de alimento passam por ele em direção ao omaso. OMASO O omaso é a terceira cavidade e tem funcionalidade para absorção líquidos e eletrólitos. ABOMASO O abomaso é dito como estômago verdadeiro, pois aqui ele faz digestão química, entre todas as cavidades estomacais citadas anteriormente é a única glandular. Aqui o pH é ácido forte e o conteúdo possível que veio das outras cavidades é digerido seguindo para o intestino delgado. INTESTINO DELGADO Duodeno> onde a bílis e as enzimas pancreáticas irão agir, junto com a enteroquinase. Jejuno> irá ocorrer a digestão e a absorção dos nutrientes Íleo> aqui ocorre uma baixa absorção de, mas temos a presença de sais biliares, que podem ser reaproveitados. No intestino delgado ocorre a secreção de enzimas locais, do fígado e pâncreas, também ocorre a digestão enzimática de carboidratos, proteínas e lipídios, absorção de glicose, AG, minerais e água. Ele é dividido em: INTESTINO GROSSO Aqui ocorre alguma absorção de água, a formação e evacuação das fezes. A formação e evacuação de fezes se da pelo cólon, reto e ânus, as três estruturas que compões o IG. UFAPE KARLA REGINA DA SILVA