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Atividade Contextualizada Mec Solos Aplicada

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1 CONCEITO DE MURO DE SUPORTE (MURO DE ARRIMO)
1.1 DEFINIÇÃO DE MURO DE ARRIMO
Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em alvenaria (tijolos ou pedras) ou em concreto (simples ou armado), ou ainda, de elementos especiais. 
Os muros de arrimo podem ser de vários tipos: gravidade (construídos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus), de flexão (com ou sem contraforte) e com ou sem tirantes.
1.2 TIPOS DE MUROS
1.2.1 Muros de Gravidade
Muros de Gravidade são estruturas corridas que se opõem aos empuxos horizontais pelo peso próprio. Geralmente, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a cerca de 5m. Os muros de gravidade podem ser construídos de pedra ou concreto (simples ou armado), gabiões ou ainda, pneus usados. 
· Muros de alvenaria de pedra
Os muros de alvenaria de pedra são os mais antigos e numerosos. Atualmente, devido ao custo elevado, o emprego da alvenaria é menos frequente, principalmente em muros com maior altura.
· Muros de concreto ciclópico ou concreto gravidade
Estes muros são em geral economicamente viáveis apenas quando a altura não é superior a cerca de 4 metros. O muro de concreto ciclópico é uma estrutura construída mediante o preenchimento de uma fôrma com concreto e blocos de rocha de dimensões variadas. Devido à impermeabilidade deste muro, é imprescindível a execução de um sistema adequado de drenagem.
· Muros de gabião
Os muros de gabiões são constituídos por gaiolas metálicas preenchidas com pedras arrumadas manualmente e construídas com fios de aço galvanizado em malha hexagonal com dupla torção. As dimensões usuais dos gabiões são: comprimento de 2m e seção transversal quadrada com 1m de aresta. No caso de muros de grande altura, gabiões mais baixos (altura = 0,5m), que apresentam maior rigidez e resistência, devem ser posicionados nas camadas inferiores, onde as tensões de compressão são mais significativas.
As principais características dos muros de gabiões são a flexibilidade, que permite que a estrutura se acomode a recalques diferenciais e a permeabilidade.
· Muros de sacos de solo-cimento
Os muros são constituídos por camadas formadas por sacos de poliéster ou similares, preenchidos por uma mistura cimento-solo da ordem de 1:10 a 1:15 (em volume).
Esta técnica tem se mostrado promissora devido ao baixo custo e pelo fato de não requerer mão de obra ou equipamentos especializados.
· Muros de pneus
Os muros de pneus são construídos a partir do lançamento de camadas horizontais de pneus, amarrados entre si com corda ou arame e preenchidos com solo compactado. Funcionam como muros de gravidade e apresentam com vantagens o reuso de pneus descartados e a flexibilidade. A utilização de pneus usados em obras geotécnicas apresenta-se como uma solução que combina a elevada resistência mecânica do material com o baixo custo, comparativamente aos materiais convencionais.
· Muros de Flexão
Muros de Flexão são estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma de “L” que resistem aos empuxos por flexão, utilizando parte do peso próprio do maciço, que se apóia sobre a base do “L”, para manter-se em equilíbrio. 
Em geral, são construídos em concreto armado, tornando-se anti-econômicos para alturas acima de 5 a 7m. A laje de base em geral apresenta largura entre 50 e 70% da altura do muro. A face trabalha à flexão e se necessário pode empregar vigas de enrijecimento, no caso alturas maiores.
1.2 PROCESSO CONSTRUTIVO
A principal função dos muros de arrimo de concreto armado é conter o solo e, como consequência, transmitir esforços ao terreno de sua fundação em sapata corrida ou bloco sobre estacas.
Na verificação de um muro de arrimo, seja qual for a sua seção, devem ser investigadas as seguintes condições de estabilidade: tombamento, deslizamento da base, capacidade de carga da fundação e ruptura global. 
O projeto é conduzido assumindo-se um pré-dimensionamento e, em seguida, verificando-se as condições de estabilidade.
1ª. Etapa
Pré-dimensionamento.
O projeto é conduzido assumindo-se um pré-dimensionamento.
 
2ª. Etapa: Definição dos esforços. (Cálculo do empuxo de terra).
A segunda etapa do projeto envolve a definição dos esforços atuantes. 
As teorias de Rankine e Coulomb satisfazem o equilíbrio de esforços vertical e horizontal. Por outro lado, não atendem ao equilíbrio de momentos, visto que a superfície de ruptura em geral possui uma certa curvatura. O critério de equilíbrio de projeto depende da geometria da seção. 
A solução de Rankine tende a fornecer valores mais elevados de empuxo ativo. Entretanto é mais utilizada porque:
· As soluções são simples, especialmente quando o retroaterro é horizontal. 
· Dificilmente se dispõe dos valores dos parâmetros de resistência solo-muro 
· No caso ativo, o efeito do atrito solo-muro no valor do coeficiente de empuxo ativo Ka é desprezível. O efeito do coeficiente de atrito solo-muro pode ser expresso pela mudança na direção do empuxo total EA
· Para paramentos não verticais, o solo pode ser incorporado ao muro
As grandes limitações da teoria de Rankine são:
· O retroaterro deve ser plano
· A parede não deve interferir na cunha de ruptura
· Não existe resistência mobilizada no contato solo-muro
Apesar de mais geral, a solução de Coulomb também impõe que:
· O retroaterro deve ser plano
· A face da parede deve ser plana
Métodos mais utilizados: 
• METODO DE RANKINE 
• MÉTODO DE COULOMB
 
3ª. Etapa: Condições para a estabilidade: para a verificação da estabilidade de um talude algumas condições devem ser atendidas como segurança contra o tombamento, contra o escorregamento, contra ruptura e deformação excessiva do terreno de fundação e a contra ruptura do conjunto talude.
Verificação das condições de estabilidade 
· Tombamento.
· Escorregamento.
· Ruptura do terreno de fundação
Empuxo das terras
Empuxo é a forca resultante das ações das terras sobre o muro. Podem ser de dois tipos:
· Empuxo ativo: Ação das terras sobre o muro.
· Empuxo passivo: Reação do muro a ação das terras.
2 CONCEITO DE RADIER
2.1 DEFINIÇÃO
A norma brasileira ABNT NBR 6122/2010 – Projeto e execução de fundações define radier como um elemento de fundação superficial que abrange parte ou todos os pilares de uma estrutura, distribuindo os carregamentos.
De acordo com Velloso e Lopes (2011), uma fundação radier é adotada quando: as áreas das sapatas se aproximam umas das outras ou mesmo interpenetram (em consequência de cargas elevadas nos pilares e/ou de tensões de trabalho baixas); ou se deseja uniformizar os recalques (através de uma fundação associada).
As fundações radier são placas de concreto armado, que devem resistir a esforços de compressão, momentos provenientes de pilares com cargas diferentes e ocasionalmente a pressões do lençol freático. Trata-se de uma laje que recebe cargas de todos os pilares e por consumir um volume de concreto relativamente alto, é mais viável em obras com grande concentração de cargas.
2.2 PROCESSO CONSTRUTIVO
Antes de dar início ao processo dessa fundação, é necessário marcar as cotas de nivelamento, para que o terreno possa ser nivelado, caso não esteja. Depois, é realizada a compactação do terreno com o rolo compressor. Para aferir se o solo possui 95% de compactação é realizada a extração do mesmo, onde o rolo compressor mais afundou, então, essa amostra é levada para análise em laboratório. Assim, confere-se o nível para abrir a vala em todo o perímetro do radier, em seguida, abrem-se valas que serão montadas as instalações hidráulicas, de esgoto e as caixas e passagens das instalações elétricas. Fazer o alinhamento em vários pontos do perímetro do radier com a utilização do gabarito e do prumo de face, que serve para verificar a verticalidade do terreno. Posteriormente, deve-se fazer o nivelamento da forma para nivelar. 
2.3 ASPECTOS AMBIENTAIS E ECONÔMICOS 
Existem várias maneiras de aplicar a sustentabilidade na construção civil. Especificamente nasfundações, o início se dá pelo concreto. 
De acordo com a professora Mayara Moraes, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, um desses meios para reduzir o impacto ambiental, é quando parte do cimento é substituída por adições minerais, geralmente subprodutos de indústrias siderúrgicas. As vantagens desta substituição são significativas, tanto no aspecto técnico, econômico e, principalmente, ambiental, pois a redução de emissão de CO2, de consumo de energia e, muitas vezes, de custo, resistência e durabilidade, são proporcionais à quantidade de adição mineral utilizada na mistura em substituição ao cimento. Também, são utilizados as armaduras de aço que são colocadas para suportar os esforços de tração e compressão, evitando que o concreto se quebre ou que ocorra rachaduras. As vantagens são inúmeras dentre elas estão em sua grande maioria o custo-benefício, maior resistência devido ao aço utilizado no concreto sendo assim a construção poderá ter um peso maior com menos pilares, já que o peso dessa é distribuído em todo perímetro da obra. 
REFERÊNCIAS
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e execução de Fundações. Rio de Janeiro, 2010.
Empuxos de terra. Disponível em: http://www.ebanataw.com.br/talude/caso7.htm
Empuxos de terras. Disponível em: http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/ms2_unid06.pdf
MORAES, Mayara. Adições Minerais ao Concreto: Materiais de Construção II. Disponível em: <http://.pt.slideshare.net/giliardsilva/7-adies-minerais-paraconcretos>. Acesso em: 25 maio 2021.
NBR 11682 – Estabilidade de encostas. Disponível em: https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=51490
VELLOSO, Dirceu A.; LOPES, Francisco de Rezende. Fundações. 2. ed. s.l. Ed. Oficina de Textos, 2011.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.eng.uerj.br/~denise/pdf/muros.pdf. Acesso em 28 de maio de 2021.

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