Buscar

Resumir o Capítulo III de Neack (2018)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumir o capítulo III de Neack (2018)
A governança de Donald Trump nos Estados Unidos, claramente o destacou como um indivíduo singular e até certo ponto imprevisível, dito “Irracional ou muito inteligente.” por Pak Song II, do ministério de relações exteriores da Coreia do Norte, levando em consideração o que teoriza o modelo de tomada de decisão racional e atores racionais. A fim de manter uma soberania que acreditara estar em rompimento, Trump pôs em prática a sua base discursiva e estratégica, o America First, numa intenção de “blindar”os Estados Unidos de ações exteriores, assumindo que outras nações poderiam estar tirando proveito dos Estados Unidos através de inúmeros acordos comerciais, o que, na sua concepção, estaria enfraquecendo o país. 
Diante do jogo de dois níveis existente nas nuances de governabilidade, sendo consideradas as esferas internas e externas, enquanto os Estados Unidos de Trump, encontraram uma solução para sua estratégia frente a um ideal de distanciamento de relações com outros países, a China de Xi Jinping, com um mesmo olhar através de ideais nacionalistas, encontrava resposta para o desenvolvimento de uma soberania ou “o sonho chinês de rejuvenescimento nacional” (p.36), aproximando-se de acordos e interesses ou envolvimento com atores internacionais. 
O avanço nos estudos cognitivos associados às práticas em ciência política, acerca de atores racionais e o modelo de tomada de decisão racional, ainda que, bastante contribuinte para a compreensão das atitudes tomadas por atores transnacionais e líderes mundiais, possuem uma dualidade interpretativa expressa na compreensão de que, como no exemplo de sugestão de Jerel Rosati pela autora, a parcialidade contributiva em ações de atores racionais, onde os objetivos e limitações encontradas pelas propostas definidas são associados à um ideal estático diante de uma causa comum para a tomada de decisão racional, mostrando interesses mútuos, e por outro lado, essa mesma parcialidade contributiva, encaminhando os objetivos dos atores racionais, uma tendência cognitiva individual de crença ou operando dentro de um “próprio ambiente psicológico" (p.39), pode interferir numa interpretação desses ambientes, enfatizando a necessidade de uma cautela no entendimento acerca do que seria o indivíduo racional e racionalidade. 
No que compõe a escala de complexidade cognitiva e a decisão racional, que influenciam nas relações de atores racionais e modelos de tomada de decisão racional temos, “Na extremidade inferior da escala de complexidade, a quantidade de informações usadas no processamento cognitivo é limitada... O pensamento complexo, por outro lado, envolve uma busca mais ampla e o uso de fontes variadas de informação sobre o problema de decisão.”(p.42). 
A dinâmica associada a fatores cognitivos e código operacional em um indivíduo que atua na liderança de um país, definem sua conduta como contribuinte, seja no plano doméstico ou internacional. “Um mapa cognitivo que detalha as crenças normativas de um indivíduo e suas crenças comportamentais são chamadas de código operacional.”(p.44). A autora usa como complemento o estudioso Alexander George, que define o código operacional como um "líder político com crenças sobre a natureza da política e do conflito político, suas opiniões sobre até que ponto os desenvolvimentos históricos podem ser moldados e suas noções de estratégia e táticas corretas.”(p.44). Uma determinação de capacidade dedutiva usada pelos estudiosos para entender as estruturas cognitivas de uma entidade de liderança, permite aos intérpretes da política externa lidar com mais segurança sobre suas análises e indagações. 
O aprendizado sobre o comportamento desses líderes mundiais, como Trump, Xi Jinping, Sadat, Kim Jong, Gorbachev, Obama, entre outros citados anteriormente no texto, demonstra a grande diversidade de interesses, objetivos e tomadas de decisões racionais ou não-racionais, bem como todas essas atribuições montam o ambiente das políticas externas, sejam atitudes de lideranças mais agressivas, com objetivo de controle e manipulação com ações coercitivas, seja de lideranças mais pacientes, que agindo em prol de um ambiente mais favorável, objetivam o diálogo.

Outros materiais