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ANHEMBI MORUMBI FILOSOFIA DA RELIGIÃO - Unid 2 - Correspondencia entre filosofia e religião Usuário ADEMIR RODRIGUES Curso GRA1513 FILOSOFIA DA RELIGIÃO GR1134-212-9 - 202120.ead-17471.01 Teste ATIVIDADE 2 (A2) Iniciado 14/09/21 10:42 Enviado 22/09/21 12:06 Status Completada Resultado da tentativa 4 em 10 pontos Tempo decorrido 193 horas, 24 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários • Pergunta 1 1 em 1 pontos Leia os textos a seguir. Texto I Mesmo o indivíduo mais bem-dotado, seja ele poeta ou físico, jamais perceberá todo o seu potencial ou emprestará à sua época toda a contribuição de que é capaz, sem que a imaginação lhe tenha sido despertada pelas aspirações e realizações dos que viveram antes dele. Os intelectuais humanistas têm, portanto [...] a honra e o dever de interpretar o passado para cada nova geração de homens que não podem deixar de viver num canto pequeno da terra por um breve espaço de tempo. OLYMPO, José. Comissão de Humanidades. In: Grécia Clássica. Rio de Janeiro, 1970 apud MOTA, Myriam. História das cavernas ao Terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 1997, p. 33. Texto II Resta-me acrescentar que, para a virtude ser perfeita, é preciso que a nossa vida, em todas as circunstâncias, mantenha uma linha de rumo constante e em inteira coerência consigo mesma, o que apenas poderemos conseguir através da ciência, do conhecimento das coisas humanas e divinas. Aqui reside o supremo bem; se atingires este ponto deixarás de ser um suplicante, para te tornares amigo íntimo dos deuses! LÚCIO, SÊNECA. Cartas a Lucílio. (tradução, prefácio e notas de J.A. Segurado Campos). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007, Carta 31, p. 119. Texto III Quando o homem, pela primeira vez, ergueu os olhos para o céu, não foi para satisfazer a uma curiosidade meramente intelectual. O que realmente buscava no céu era seu próprio reflexo e a ordem do seu universo humano. CASSIRER, Ernst. Antropologia Filosófica. São Paulo: Mestre Jou, 1977, p. 84. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir. I. A relação da comunicação com o Sagrado está representada naquilo que chamamos de divino, ou seja, a linguagem que os homens criam para representar o ser transcendental. II. Os ideias dos povos primitivos que começaram a se relacionar com o ser divino eram ainda rudimentares, logo eles não podiam desenvolver o contato com o sagrado. III. As situações de conflitos entre religião e mitologia apontaram para a necessidade de comunicação com Deus- Pai-Filho-Espírito Santo. IV. O indivíduo, inspirado em sua relação com os símbolos e percebendo o incompreensível em seu redor, compreende que no conhecimento sobre o sagrado se depara com o mistério do divino. É correto apenas o que se afirma em: Resposta Selecionada: I e IV. Resposta Correta: I e IV. Comentário da resposta: Resposta correta. Os enunciados I e IV apresentam-se corretamente, pois com base no texto que o homem sempre esteve aberto para criação de linguagem e significados aquilo que eles compreendem como sagrado. • Pergunta 2 0 em 1 pontos “As cinco provas da existência de Deus” (1) Primeiro motor imóvel: esta primeira via supõe a existência do movimento no universo. Porém, um ser não move a si mesmo, só podendo, então, mover outro ou por outro ser movido. Assim, se retroagirmos ao infinito, não explicamos o movimento se não encontrarmos um primeiro motor que move todos os outros; (2) Primeira causa eficiente/primeira: a segunda via diz respeito ao efeito que este motor imóvel acarreta: a percepção da ordenação das coisas em causas e efeitos permite averiguar que não há efeito sem causa. Dessa forma, igualmente retrocedendo ao infinito, não poderíamos senão chegar a uma causa eficiente que dá início ao movimento das coisas; (3) Ser Necessário e os seres possíveis: a terceira via compara os seres que podem ser e não ser. A possibilidade destes seres implica que alguma vez este ser não foi e passou a ser e ainda vem a não ser novamente. Mas do nada, nada vem e, por isso, estes seres possíveis dependem de um ser necessário para fundamentar suas existências; (4) Graus de Perfeição: a quarta via trata dos graus de perfeição, em que comparações são constatadas a partir de um máximo (ótimo) que na verdade contém o verdadeiro ser (o mais ou menos só se diz em referência a um máximo); (5) Ordenador e Supremo: a quinta via fala da questão da ordem e finalidade que a suprema inteligência governa todas as coisas (já que no mundo há ordem!), dispondo-as de forma organizada racionalmente, o que evidencia a intenção da existência de cada ser. MUNDO EDUCAÇÃO. Disponível em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/religiao.htm>. Acesso em: 28 ago. 2019. A partir dos textos apresentados, avalie as afirmações a seguir. I. A teoria de inspiração para embasar a prova da 5 vias da existência de Deus, princípio de causalidade, emprestada de Aristóteles, São Tomás de Aquino concebe o homem um ser intermediário composto de corpo (matéria) e alma (forma). II. Todas as coisas existentes o são para um fim, que não é obra do acaso, mas sim de uma inteligência que os conduz e ordena. III. O filósofo medieval Tomás de Aquino atribui a predicação de Deus e da sua criatura, somente por analogia, evidenciando entre eles uma distância infinita da qual nenhum conceito transpõe, já que Deus transcende infinitamente a criatura. É correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: II e III, apenas. Resposta Correta: I, II e III. Comentário da resposta: Resposta incorreta. São Tomás de Aquino utiliza de 5 vias para provar a existência de Deus, para o filósofo cristão que utiliza do pensamento aristotélico tudo tem uma ordem e finalidade e a relação da criatura com o criador acontece de forma transcendente. • Pergunta 3 0 em 1 pontos A contribuição de Agostinho para a elaboração do conceito de vontade é tripla. Primeiro, ao situar à vontade na mens, ao lado da memória e da intelligentia, prepara a noção de vontade como faculdade intelectual. Segundo, e essa seria a sua contribuição mais original, ele associa a vontade à afetividade, especialmente ao amor, e é assim que influencia a tradição posterior. Terceiro, a vontade seria, portanto, ao mesmo tempo dependente e independente; suas decisões sempre estariam ligadas aos apetites, aos hábitos, às afecções ou paixões, o que a tornaria vulnerável e mutável. Entretanto, conforme a opção de cada um pela aversio a Deo ou conversio ad Deum, a vontade torna-se cupiditas ou caritas gerando a felicidade ou infelicidade do homem. CUNHA, M. P. S. Comentários sobre a liberdade e o livre-arbítrio da vontade em Agostinho: uma reflexão sobre o De libero arbitrio, p. 496. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir. I. O livre-arbítrio de Santo Agostinho está relacionado que somos criaturas para escolhemos ao mal que fazemos. II. A resposta que o filósofo irá da atenção para a questão fundamental que permeia toda a essa temática da coexistência do Sumo bem com o mal, em Agostinho, é que se dá a compreensão da origem nesta doutrina da reflexão acerca da liberdade humana III. A doutrina da liberdade em Santo Agostinho está vinculada a teoria da reencarnação das religiões gregas chamada de órficas. IV. A obra que trata sobre a teoria do livre arbítrio de Santo Agostinho busca uma resposta ao problema do mal, através da vinculação da ideia de mal à vontade humana, buscando isentar Deus a respeito da criação do mal. É correto apenas o que se afirma em Resposta Selecionada: II e III. Resposta Correta: II e IV. Comentário da resposta: Resposta incorreta. Como para o filósofo cristão o mal não é uma existência em si, não somos criado para o mal e a teoria da reencarnação não se encontra nopensamento de sua obra. • Pergunta 4 1 em 1 pontos O termo Teodiceia foi criado pelo filósofo alemão Gottfried Leibniz a partir do grego théos (Deus) e diké (justiça), literalmente ‘Justiça de Deus’, tendo dado título à sua obra «Ensaios de Teodiceia sobre a bondade de Deus, a liberdade do homem e a origem do mundo» publicado em 1710. Nesta obra, Leibniz, defende que não se pode imputar a Deus os erros e o mal existente no mundo e que, apesar da existência do mal e do sofrimento, não é possível obter um mundo melhor, pelo que é perfeitamente compatível a existência de mal e a existência de um Deus teísta, omnipotente, omnisciente e perfeitamente bondoso. A partir da publicação da obra de Leibniz, a palavra teodiceia passou a ser utilizada para designar qualquer tentativa de justificação da bondade e perfeição divinas apesar do mal que reina no mundo, com recurso apenas à razão humana e sem utilizar quaisquer livros ou registos sagrados. O termo teodiceia está, portanto, relacionado com o “Problema do Mal”, designação dada ao problema filosófico relativo à aparente incompatibilidade entre a existência de um ser divino com os atributos do Deus teísta e a existência do mal e do sofrimento no mundo. KNOOW. Teodiceia. Disponível em: <https://knoow.net/ciencsociaishuman/filosofia/teodiceia/>. Acesso em: 28 ago. 2019. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir. I. Leibniz entendeu a teodiceia como estudo racional da justiça divina uma teologia filosófica. II. Teodiceia é cunhado pelo pensador grego Hesíodo pela obra Teogonia. III. Leibniz trata em sua obra Ensaio de Teodiceia para falar sobre questões da sua filosofia como mônadas. IV. Teodiceia é uma filosofia que tenta compreender a liberdade humana, a bondade de Deus e a origem do mal, segundo Leibniz. É correto apenas o que se afirma em: Resposta Selecionada: I e IV. Resposta Correta: I e IV. Comentário da resposta: Resposta correta. Os enunciados estão corretos, a partir da análise da Filosofia da Religião o conceito de teodiceia visa para compreender como a justiça ou a liberdade humana estabelece em relação ao divino. • Pergunta 5 0 em 1 pontos Poucas teses leibnizianas causaram tanto estranhamento — que o diga Arnauld! — quanto a enunciada no §13 do Discurso de Metafísica: “a noção duma substância individual encerra, duma vez por todas, tudo quanto lhe pode acontecer” (LEIBNIZ 8, p. 1 Para compreendê-la, todavia, devemos primeiramente precisar em que consiste a noção de uma substância individual. “É correto, Leibniz, quando se atribui grande número de predicados a um mesmo sujeito e este não é atribuído a nenhum outro, chamá-lo substância individual” (LEIBNIZ 8, p. 124). Mas tal definição, apenas nominal, não é suficiente para saber de que maneira o sujeito suporta seus predicados. A identidade e a independência do sujeito são apenas postuladas. Ora, é da natureza da verdade o fato de que, em toda proposição verdadeira — seja ela universal ou singular, necessária ou contingente —, o predicado está, de alguma forma, contido no sujeito. Assim, “podemos dizer que a natureza de uma substância individual ou de um ser complexo consiste em ter uma noção tão perfeita que seja suficiente para compreender e fazer deduzir de si todos os predicado sujeito a que se atribui esta noção” (LEIBNIZ 8, p. 124). NOGUEIRA, Rafael. Breves considerações sobre a metafísica de Leibniz. Disponível em: <https://www.academia.edu/7427465/Breves_considera%C3%A7%C3%B5es_sobre_a_metaf%C3%ADsica_de_Leibniz>. em: 05 set. 2019. Com base na ideia de Leibniz, conclui-se que a teoria metafísica, demonstra que Resposta Selecionada: A metafísica constitui campo autônomo para entender a teoria das mônadas. Resposta Correta: A teoria do filósofo moderno existe a realidade. Essa é conhecida em filosofia como “metafísica”. Comentário da resposta: Resposta incorreta. Para o filósofo moderno é possível alcançar Deus pelo método racional, Deus é um ser possível de ser compreendido. • Pergunta 6 0 em 1 pontos Há muita semiótica escondida no uso das bandeiras que age sobre o inconsciente. Triunfam porque com certeza provocam grandes emoções em muitos países. Quando a identidade está em perigo, a pessoa se apoia na bandeira”, explica José Enrique Ruiz-Domènec, professor de história na Universidade Autônoma de Barcelona e autor, entre outros, do ensaio de referência Europa. Las claves de su história (RBA). José Manuel Erbez, bibliotecário da Universidade de La Laguna e secretário da Sociedade Espanhola de Vexilologia (a ciência que estuda as bandeiras), por sua vez, explica que “no final do século XVIII e início do XIX surge a necessidade de identificar a nação com um símbolo, e dessa forma surge a enorme carga simbólica das bandeiras”. “Antes tinham mais a função de identificar objetos e comunidades com o rei, como indicar o barco do monarca”, prossegue. “Quando a bandeira passa a identificar uma coletividade ela começa a ter uma carga simbólica mais forte e mais emocional. As pessoas continuam precisando se identificar com um grupo, e a bandeira é um símbolo enorme: é uma forma simples de expressar uma ideia muito complexa. EL PAÍS. Que importância têm as bandeiras? Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/01/internacional/1435706029_139611.html>. Acesso em: 28 agosto. 2019 A partir dos textos apresentados, avalie as afirmações a seguir. I. O símbolos patrióticos representa um nacionalismo exuberante que visa valorizar os ícones do Estado e impor um país forte e soberano. II. Os símbolos cidadãos tenta trazer de forma clássicas representações de tradição onde sobrepõem através das bandeiras nacionais a soberania do país. III. Os símbolos têm um significado de trazer um espírito cívico onde pode utilizar através de ícones como bandeiras e hino nacional a unidade de determinada sociedade. É correto o que se afirma apenas em: Resposta Selecionada: I, II e III. Resposta Correta: III, apenas. Comentário da resposta: Resposta incorreta. Os símbolos cívicos não são ícones para uma exacerbação nacionalista, mas para identificação de uma relação entre o indivíduo com seu país de origem. • Pergunta 7 1 em 1 pontos Assim, dado que temos em nós a ideia de Deus ou do ser supremo, com razão podemos examinar a causa por que a temos; e encontraremos nela tanta imensidade que por isso nos certificamos absolutamente de que ela só pode ter sido posta em nós por um ser em que exista efectivamente a plenitude de todas as perfeições, ou seja, por um Deus realmente existente. Com efeito, pela luz natural é evidente não só que do nada nada se faz, mas também que não se produz o que é mais perfeito pelo que é menos perfeito, como causa eficiente e total; e, ainda, que não pode haver em nós a ideia ou imagem de alguma coisa da qual não exista algures, seja em nós, seja fora de nós, algum arquétipo que contenha a coisa e todas as suas perfeições. E porque de modo nenhum encontramos em nós aquelas supremas perfeições cuja ideia possuímos, disso concluímos correctamente que elas existem, ou certamente existiram alguma vez, em algum ser diferente de nós, a saber, em Deus; do que se segue com total evidência que elas ainda existem. DESCARTES, René. Princípios da Filosofia - Parte I. São Paulo: Edições 70, 2006, p. 61-64. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir. I. A prova é magistralmente simples, consistindo em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir. II. A prova consiste agora em mostrar que, porque possuímos a ideia de Deus como ser perfeitíssimo, somos levados a concluir que esse ser efectivamente existe como causa da nossa ideia da sua perfeição. III. Deste modo, conclui, já que nenhum homem possui tais perfeições, deve existiralgum ser perfeito que é a causa dessa nossa ideia de perfeição. Esse ser é Deus. IV. De fato, podemos ter a ideia de perfeição para alcançar a perfectibilidade de Deus, apesar de possuir o mal em nós, logo entendemos a Deus de forma fragmentada. É correto apenas o que se afirma em: Resposta Selecionada: I, II e III. Resposta Correta: I, II e III. Comentário da resposta: Resposta correta. Os filósofos modernos tentam entender em sua teodiceia a perfectibilidade de Deus, e utiliza do raciocínio lógico, se temos a ideia de perfeição Deus existe. As teses levantada tenta esmiuçar a existência de um Deus transcendente e divino. • Pergunta 8 1 em 1 pontos Leia o texto a seguir. ISLAMISMO Os muçulmanos creem que, como o nascimento, a morte está nas mãos de Deus. Vivendo conforme os ensinamentos divinos, não há por que temer a morte. Assim, seguem tranquilos para a reencarnação. Os últimos momentos são de recolhimento e de reconhecimento da supremacia e da bondade do todo-poderoso Alá. Islâmicos que morrem em jihad (luta pela fé) não passam por isso, pois iriam direto para o paraíso. “Foi Alá quem te criou, quem te sustentou, e é ele quem te fará morrer”, Suräh 30:40. CRISTIANISMO Para a maioria dos cristãos, na morte, o espírito vai para o céu ou para o inferno – para os católicos, há o purgatório e, para outras denominações, a morte é um sono até o dia do juízo. O destino varia de acordo com o que o morto fez em vida. Por isso, quando um cristão morre, familiares e amigos consolam uns aos outros pela perda, além de orar para que o falecido seja perdoado de seus pecados e alcance o paraíso. Cristãos protestantes recém-falecidos são vestidos com roupas habituais e costuma-se retirar qualquer adorno de seu corpo. JUDAÍSMO A morte não é uma tragédia, mas algo natural. Os judeus se veem como “hóspedes temporários” de passagem pela Terra. Ou seja, a alma sobrevive mesmo que o corpo tenha falecido. Se foram bons e dignos em vida, a alma será recompensada no além. E é para que siga iluminada que amigos e familiares cumprem uma série de rituais. “Pois do pó viestes, e ao pó retornarás”, Bereshit 3:19 MIRANDA, Sheyla. Como as grandes religiões encaram o momento da morte? Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-as-grandes-religioes-encaram-o-momento-da-morte/ Acesso em: 28 agosto. 2019 (adaptado). A partir dos textos apresentados, avalie as afirmações a seguir. I. A guerra religiosa só acontece porque existe uma diversidade de conceitos em relação ao mistério da morte, da compreensão do sagrado e de ícones religiosos. II. As religiões monoteístas (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) todas elas se encontram uma semelhança de práticas religiosas, por exemplo, registro de cemitérios e locais sagrados de oração. III. Apesar das especificidades de cada religião que tem relação com a morte, todas elas vivenciam um momento especial de oração e de como enterrar seus entes queridos. É correto o que se afirma em Resposta Selecionada: II e III, apenas. Resposta Correta: II e III, apenas. Comentário da resposta: Resposta correta. Apesar das especificidades de cada religião monoteísta (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) elas em comum têm, são a relação com o cuidado com a morte, locais de oração. • Pergunta 9 0 em 1 pontos Antônio Candido, crítico literário brasileiro, em seu ensaio “Direito à literatura”, aponta que a literatura conforma-se a uma necessidade universal humana à efabulação, a qual manifesta-se nos mitos, nas lendas, nos chistes, enquanto produções culturais fundamentais. “Cada sociedade cria as suas manifestações ficcionais, poéticas e dramáticas, de acordo com seus impulsos, as suas crenças, os seus sentimentos, as suas normas, afim de fortalecer em cada um a presença e a atuação deles.” (CANDIDO, 2011, p.177). SILVA, Leyla T. Brito. Disponível em: <http://www.unicap.br/ojs/index.php/theo/article/view/989/1025>. Acesso em: 28 agosto. 2019 Com base na relação entre texto, conclui-se que o entendimento do professor Antônio Candido a respeito de como cada sociedade cria suas narrativas demonstra que: Resposta Selecionada: apropriações culturais da religião dão-se com base de interpretação sobre mitologia em busca de uma verdade absoluta para fortalecimento da fé. Resposta Correta: religião e literatura estão correlacionadas, ao se expressar uma narrativa religiosa em linguagem que visa fortalecer o sentimento poético, moral. Comentário da resposta: Resposta incorreta. A relação entre religião e as linguagens poéticas etc. pode remeter sempre ao sagrado, a maneira como cada um irá expressar é específica, mas sempre sendo relacional o que é o mistério e como se fala do mistério. • Pergunta 10 0 em 1 pontos O problema do mal é, segundo os maniqueístas, uma questão metafísica e, justificando a existência do mal, os maniqueístas postularam um dualismo entre o bem e o mal. Agostinho, antes de sua conversão, fazia parte da seita maniqueísta. Todavia, após certo tempo, começa a perceber sérios problemas no sistema maniqueísta por causa das explicações dualistas, sobretudo entre o corpo e alma. Aos maniqueus, “a alma humana é perfeitamente boa [m], mas ela está presa ao corpo e suas concupiscências.” (EVANS, 1995, p. 33). No maniqueísmo, corpo e a alma possuíam uma enorme adversidade, pois são duas substâncias que não se homogeneízam, fazendo com que aconteça essa separação dual e acabem por gerar uma disputa entre si. MAGRI, C. G. N. Uma introdução ao estatuto ontológico do mal em Santo Agostinho. Disponível em: <https://pensamentoextemporaneo.com.br/?p=2728>. Acesso em: 05 set. 2019. Considerando o texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Agostinho foi capaz de dar respostas sobre o problema do mal, em aspecto que ele defendia que tudo o que existe foi criado pelo ser divino, logo Deus não criou o mal porque o mal não é algo, mas ausência algo. PORQUE II. O mal padecido por um homem de ausência de honestidade, esse ser foi testado pelo próprio Deus. Santo Agostinho tomou emprestado essa ideia por Platão e do neoplatonismo. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Resposta Correta: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Comentário da resposta: Resposta incorreta. O santo patrístico irá trabalhar arduamente sobre a questão do problema do mal, mas na tese de Sto. Agostinho ele levanta que o mal não pode porvir de Deus, logo na segunda asserção Deus não pode provar o homem pelo mal, para ele o mal não existe. Quarta-feira, 22 de Setembro de 2021 12h08min27s BRT
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