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medicina esportiva Ombro, punho e mão na atividade esportiva TENDINOPATIAS Estrutura dos tendões Colágeno que une corpo muscular ao osso Colágeno representa 65-75% massa seca do tendão. Tecido colagenoso tipo I (95%) ▸ Restante tipo III e IV Fibras do colágeno - suportam tensão e resistência Matrix extracelular - rico em proteoglicanos (DAR RIGIDEZ), COLÁGENO Tenócitos células achatadas - produzem matrix e proteínas básicas TENDINOSE Degeneração do tendão (tenócitos) sem sinais inflamatórios clínico ou histológico Desorientação do colágeno, desorganização e separação das fibras aumento da celularidade e espaços vasculares com ou sem neovascularização + necrose focal ou calcificação Trauma, envelhecimento tecidual pela idade, alterações vasculares TENDINITE Processo inflamatório no tendão sem alterações histológicas Correlação com o esporte Cicatrização de lesão tendínea DIAGNÓSTICOS Ultra-sonografia RNM Radiologia Tratamento Clínico Fisioterapia cirúrgico TRATAMENTO TENDINOPATIA CRÔNICAS Neutrófilo/células inflamatórias TENDINOPATIAS Degeneração mixóide/angioblástica Lesão dos esportistas Arremessador tênis, vôlei, handball e baseball movimento do ombro no arremesso é malto amplo, com o braço saindo por trás da cabeça, passando pela arremessa da bala e Analizando com o braço próximo ao corpo. Lehman (1988), tenistas: Jovens 12 a 19 anos 24% dor / acima de 50 anos: 100% Arremessador de peso: Lesão manguito rotador Instabilidade gleno umeral Lesão articulação acrômio clavicular Arremessador Tênis, vôlei, handball e baseball O ombro do arremessador pode ser acometido por: Contratura da cápsula posterior, Lesão do manguito rotador, Lesão do lábio superior (SLAP) Discinesia de escápala, Pell back: O bíceps sofre uma torção sobre ele Fase de aceleração: armação tardia do arremesso, fase propicia a lesão Abdução 90° Rot. Lateral 150° a 210° Abdução 90° - Rotação lateral 150 a 210° Mecanismo torcional que ocorre com o tendão cabeça longa do bíceps durante ao movimento de adução e rotação lateral Consequência: Contratura da cápsula póstero-inferior - Perda da rotação medial - Dor Incapacidade Ombro do atleta Peel back - Exame físico rotação lateral aumentada e rotação medial diminuida Perda da Rotação lateral Membro superior direito: lesionado aumento da rotação externa Perda da Rotação medial Membro superior direito: lesionado Diminuição rotação interna Desequilíbrio muscular: Atletas arremessadores apresentam um desequilibrio na razão de torque de Rot Laterais e Rot. Mediais -Maior força dos Rot. Mediais (RM) • Menor força do Rot. Laterais (RL) • Valor normativo: RL = 2/3 RM Desequilíbrio muscular: • Aceleração do movimento Rotodores mediais (concêntrico) -Desaceleração do movimento Rotadores laterais (excêntrico) Rotadores laterais fracos- estresse glenoumeral anterior excessivo Instabilidade, lesões de manguito Quando em posição de arremesso (abdução 90oe rotação lateral máxima do ombro), o encurtamento da cápsula posterior irá promover umas subluxação posterossuperior da cabeça umeral que, como consequência, deslocará o centro de rotação da articulação. Esse deslocamento predispõe ao impacto do manguito rotador entre o lábio glenoidal e a cabeça umeral. Assim, o lábio também estará sujeito a lesões, uma vez que a nova posição da cabeça umeral pode aumentar o mecanismo de peel-back devido ao aumento do torque rotacional do tendão do bíceps sobre a região superior do lábio da glenoide Impacto Póstero Interno impacto póstero-superior do ombro Lesão supra espinhoso A porção articular mais posterior do tendão supra-espinal, assim como a porção mais superior do infra-espinal, impactam com a porção superior-posterior da glenóide Ocasiona: aumento da rotação lateral e diminuição da rotação medial e impacto Manguito rotador com possível lesão tendinosa. Impacto Póstero Interno Quando em posição de arremesso (abdução 90oe rotação lateral máxima do ombro), o encurtamento da cápsula posterior irá promover uma subluxação posterossuperior da cabeça umeral que, como consequência, deslocará o centro de rotação da articulação . Esse deslocamento predispõe ao impacto do manguito rotador entre o lábio glenoidal e a cabeça umeral. Assim, o lábio também estará sujeito a lesões, uma vez que a nova posição da cabeça umeral pode aumentar o mecanismo de peel-back devido ao aumento do torque rotacional do tendão do bíceps sobre a região superior do lábio da glenoide predispondo a lesões em SLAP1 Sintomatologia Dor e restrição de movimentos Afeta também atletas amadores e recreacionais Prevenção Reequilibrio muscular Manguito rotador gesto esportivo Estabilizadores da escápula e de tronco Melhora da ADM de RM Tratamento cirurgico do tendão supra espinal rompido Reparo por artroscopia Longitudinal X Crescente T2 RM ( sagital X coronal) Pequena lesão sagital Grande lesão coronal Lesão em U Lesão em crescente: Visibilização artroscópica Tração do tendão – melhor forma de sutura PATOLOGIA DO PUNHO E MÃO Avulsão de tendão flexor profundo dos dedos Judô, jiu-jitsu, rúgbi e futebol americano extensão forçada do dedo na máxima contração do músculo flexor profundo dos dedos, quando o atleta agarra a camisa do outro Lesão da mão do escalador Prática escalada; ̈indoor ̈ ou ̈outdoor ̈ Causar bolhas; lesão na polia A2 Fratura metacarpo Trauma em mão Fratura de Boxer Fratura do 5° metacarpo Fratura do gancho do hamato onde se utilizam raquetes: golfe, tênis ou beisebol Neurite do ciclista Os ciclistas adeptos de longo percurso podem apresentar formigamento nos dedos, especialmente no dedo anular e dedo mínimo (compressão nervo ulnar no punho) atinge o canal de gyon Fratura de tíbia Lesões ligamentares de pequenas articulações Estabilidade articular Testada pelas manobras de mobilidade ativa e estresse lateral, de preferência sob anestesia digital Esquematização da articulação Interfalângica proximal com analogia a uma "cadeira de braço": A) placa volar; B) superfície articular da falange média; C) Ligamento colateral; D) Ligamento colateral acessório; E) "check-"ligamentos. Articulação interfalangiana proximal: A) ligamento colateral; B) placa volar; C) ligamento colateral acessório. Mecanismo: geralmente trauma na falange distal Classificação de Bowers: Grupo I — trauma leve com pouco dano em ligamentos Grupo II — trauma moderado com lesão ligamentar incompleto Grupo III — trauma de forte intensidade com lesão ligamentar importante, tendo luxação da articulação Grupo I — Caso leve de entorse, com pouco dano articular/ligamentar, em que o tratamento necessário é apenas o uso de splint, mantendo a IFP em extensão por uma semana. Após esse período, os exercícios ativos são iniciados. Grupo II — Nestes, a lesão capsuloligamentar é incompleta, porém a intensidade trauma é maior. Necessidade de imobilização da IFP por períodos mais prolongados (duas a três semanas) em extensão. Durante o período de reabilitação, devemos estar atentos para que o paciente não desenvolva contratura em flexão. Os pacientes devem ser alertados que a recuperação é demorada (± 18 meses) e que, ao final do tratamento, o edema articular pode ser definitivo. Grupo III —O dano capsuloligamentar neste grupo é maior, ocasionando as luxações. Avaliação clínica após a redução, seguida do exame radiográfico, permite-nos um estudo detalhado da estabilidade articular. Caso a articulação seja estável no estresse lateral, o uso de uma férula de metal flexível mantendo a articulação interfalângica proximal em extensão por duas semanas é o suficiente. Grupo III — luxações podem serem dorsal ou lateral Luxação dorsal: articulação estável, tratamento consiste em imobilizarmos a AFP (articulação interfalangeana proximal) em discreta flexão de 15 a 20°, visando impedir a hiperextensão. Esta imobilização deve ser mantida por duas a três semanas, após as quais a mobilidade ativa é encorajada. Falha no tto : cirurgia Luxação lateral : Caso a articulação seja estável no estresse lateral, o uso de uma férula de metal flexível mantendo a articulaçãointerfalângica proximal em extensão por duas semanas é o suficiente Luxação dorsal (2 a 3 semanas imobilizado com tala metálica) Tratamento conservador GRUPO 1 Tto inicial tala por 1 semana GRUPO 2 Tto inicial tala por 2 a 3 semanas GRUPO 1 e 2 (evolução) - Aspecto clínico de contratura em flexão do IFP (após evolução com contratura em flexão) - “Splint” de extensão dinâmica para tto da contratura Luxação da metacarpofalangiana do polegar com lesão do ligamento colateral ulnal ‘‘lesão do esquiador” (ou stenner), ciclismo no nosso meio Nas lesões em que o teste de estresse lateral for maior do que 40°, a reparação cirúrgica estará indicada.
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