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Arthropoda: Filo com um milhão de espécies

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Arthropoda 
· Filo com um milhão de espécies. Incluem as aranhas, escorpiões, carrapatos, ácaros, crustáceos, centopeias, insetos, etc.
· Cosmopolitas >> marinhos, dulcíolas, terrestres.
· Origem: pré-cambriana (600 milhões de anos).
· Possuem ampla diversidade morfológica (variam de 0,1mm - ácaro parasito- até 4m, por exemplo).
· Usam todas as formas de alimentação (carnívoros, herbívoros e onívoros).
· Muitos aquáticos são onívoros ou dependem de algas.
· A maioria dos terrestres são herbívoros.
· Alguns causam doenças aos homems e competem por alimento; porém alguns são boms polinizadores e outros servem de alimento no ecossistema.
· Exoesqueleto cuticular de quitina (polissacarídeo) que oferece proteção, local mais seguro para fixação da musculatura, permitiu que as articulações funcionassem como alavancas, melhorou voo e potencial para rápida locomoção.
· Celomado >> houve redução da função do celoma como esqueleto hidrostático, causando sua substituição por um sistema aberto de seios, a hemocele. 
· Protostômios.
· Ecdisozoários >> cutícula ao redor do corpo que é trocada
· Corpos segmentados, ou seja, metamerizado >> segmentação do corpo em nódulos repetitivos ao longo do corpo; redundância funcional. 
· Cutícula quitinosa contendo cálcio, em sua maioria das vezes.
· Apêndices articulados.
· Exoesqueleto (carapuça feita de quitina) >> estrutura, proteção de fatores físicos e ambientais.
· Tagmose >> fusão dos segmentos/metâmero em grupos funcionais (tagmas), que têm propósitos especializados.
· Metamorfose.
· Comportamento social. 
· Órgãos sensoriais complexos, como por exemplo os olhos complexos, os órgãos timpânicos, etc.
· Sistema digestório completo.
· Respiração por traqueias (levam O2 e eliminam CO2 diretamente ao meio externo através de espiráculos/capilares/microtúbulos), brânquias (achatados, ramificados, vascularizados) e pulmões foliáceos (sacoliformes trabeculados/camadas de lamelas). 
· O corpo é pequeno/limitado devido às formas respiratórias. 
· Sistema circulatório ABERTO, hemocélico >> o sangue (tecido conjuntivo) sai dos vasos para cavidades, como hemoceles. Himolinfa e hemocianina (cobre).
· Possuem coração dorsal que pode se estender por vários metâmeros.
· Vasos sanguíneos.
· Hemoceles (câmaras preenchidas com sangue que exigem contração muscular para retorno ao vaso).
· O sangue/hemolinfa tem células funcionais e o transporte de oxigênio é feito via pigmentos respiratórios (na maioria, hemocianina).
· Excreção por túbulos de Malpighi (órgãos de fundo cego que acumulam as excretas ao longo da vida), glândulas coxais (nos apêndices locomotores) ou antenais (no cefalotórax). Alguns artrópodes nem eliminam suas excretas.
· Sistema nervoso cerebral:
· Cérebro dorsal anterior.
· Par ventral de cordões nervosos.
· Um par de gânglios por metâmero (facilitam o arcoreflexo). 
Porque os artrópodes conseguiram atingir a diversidade tão grande?
· Um exoesqueleto laminar versátil com alta capacidade de proteção sem sacrificar flexibilidade ou mobilidade.
· Secretado pela epiderme subjacente.
· Procutícula (camada interna e mais grossa; barreira física) está dividida em exocutícula (secretada antes da muda; mais velha; mais enrrijecida) e endocutícula (secretada após uma muda; mais maleável; mais viva). Ambas contêm quitina consolidade com proteínas. Em CRUSTÁCEOS, há sais de cálcio impregnados na procutícula; o que reduz a flexibilidade, mas aumenta a resistência.
· Epicutícula (mais externa): composta de proteínas, frequentemente com lipídios (impermeabilidade), e quinonas (carboidratos). Logo, são compostos de lipoproteínas e glicoproteínas. Ou seja, isso garante impermeabilidade, proteção da dissecação, proteção contra abrasão química de compostos ambientais.
· A proteína é estabilizada e endurecida por um processo de ligações químicas denominado esclerotização, aumentando sua capacidade de proteção
· Esse exoesqueleto confere vantagens locomotoras, pois os pés articulados são articulações de junções do exoesqueleto; ou as asas que são extensões do exoesqueleto.
· Nos crustáceos e inseto, a cutícula forma invaginações (apódemas) que servem para inserção da musculatura. 
· A cutícula também pode revestir o trato digestivo; revestir e dar suporte à traqueia; estar adaptada para servir como peças bucais mastigatórias, órgãos sensoriais, copuladores e como ornamentação. 
· PARA CRESCER, um artrópode deve trocar seu revestimento externo durante a vida, num processo denominado muda. O processo de muda termina com a efetiva eliminação da pele, a ecdise. >> curtos períodos de crescimento intercalados por longos períodos de nenhum crescimento.
a) Desvantagens: ficam vulneráveis a cada muda (após a muda, o exoesqueleto ainda está maleável, mole; ainda está ocorrendo processo de esclerotização); crescimento relacionado com exoesqueleto.
· Cada parte do exoesqueleto é denominado escleritos. 
a) Se elas forem DORSAIS: tergitos.
b) Se elas forem VENTRAIS: esternitos.
c) Se elas forem LATERAIS: pleuritos.
· Entre um esclerito e outro, há uma parte maleável, a membrana artrodial (articulação propriamente dita).
· Segmentação e apêndices proporcionam melhor locomoção.
· Os artículos dos apêndices são constituídos por alavancas ocas movidas por músculos internos, em maioria estriados, permitindo ação rápida.
· Os apêndices têm pelos sensoriais e podem estar modificados e adapatados para exercer funções sensoriais, manipulação de alimento, locomoção e natação.
· Ar conduzido diretamente às células.
· Sistema traqueal eficiente constituídos de tubos de ar que levam oxigênio aos tecidos e células e permitem uma taxa metabólica alta durante atividade intensa.
· Limita o tamanho do corpo. 
· Os aquáticos respiram através de brânquias.
· Órgãos sensoriais altamente desenvolvidos.
· Percepção afiada do ambiente; como tato, olfato, audição, equilíbrio, recepção química.
· Padrões comportamentais complexos.
· O comportamento inato controla inquestionavelmente muito das ações, mas o aprendizado também está presente.
· Uso de diferentes recursos através da metamorfose.
· As formas larvais são muitas vezes adaptadas para alimentar-se de recursos diferentes dos adultos, e ocupam um espaço diferente.
FILOGENIA
PRIMEIRO CLADOGRAMA BASEADO NA BIOQUÍMICA, ETC.
· Chelicerata como grupo externo. 
· Crustacea e insecta sendo grupos irmãos (pancrustacea).
SEGUNDO CLADOGRAMA BASEADO EM CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS (mais antigo)
CHELICERATA // ARACHNIDA
· Grupo externo, semelhante aos crustáceos.
· Corpos compostos por 2 tagmas: um cefalotórax, ou prossoma, e um abdome, ou epistossoma (que pode ser ou não ser segmentado). 
· O abdome aloja os órgãos reprodutivos e respiratórios, como traqueia e pulmões foliáceos.
· Na aranha o cefalotórax e o abdome não são segmentados e são unidos por um fino pedicelo.
· Nos escorpiões o cefalotórax é bem curto com quelíceras pequenas, pedipalpos grandes e quelados, pernas lonogas com 8 artículos e um par de olhos grandes e dois a cinco pares de olhos menores. Além disso, eles possuem um pré-abdome (mesossomo) de sete segmentos e um pós abdome longo e delgado, de cinco segmentos, que termina no agulhão. 
· Nos escorpiões, na face ventral do abdome, há o pécten, são pentes que servem como órgão tátil usado também para reconhecimento sexual. E o aguilhão consiste em uma base bulbosa e uma ponta curva que injeta o veneno.
· Os ácaros tem fusão completa entre cefalotórax e abdome, sem segmentação. 
· Seis pares de apêndices no cefalotórax, que incluem um par de quelíceras (pinça), um par de pedipalpos (apêndices articulados que ajuda na alimentação) e quatro pares de apêndices locomotores.
· A maioria dos aracnídeos é predadora e tem ferrões (quelíceras modificadas), pinças (pedipalpos modificados), glândulas de veneno ou aguilhões.
· As aranhas possuem quelíceras associadas a dutos das glândulas de venenos (imobilizar presas ou proteção) e um par de pedipalpos com função no sensorial, na manipulação alimentar e na transferência de espermatozóides.
· Nos escorpiões os pedipalpos capturasas presas e as quelíceras dilaceram.
· As peças bucais dos ácaros estão numa projeção anterior chamada de capítulo (apêndices usados para alimentação em volta da boca). Em cada lado da boca há uma quelícera que perfura, dilacera e agarra o alimento. Ao lado das quelíceras, há pedipalpos.
1. Ventralmente, as bases dos pedipalpos se fundem, dando origem ao hipóstoma, enquanto um rostro estende-se dorsalmente por cima da boca.
· Não tem antenas.
· Não tem mandíbula.
· A maioria dos quelicerados suga alimento de suas presas, geralmente através de uma faringe sugadora potente com o qual ingerem fluidos e tecidos moles dos corpos de suas presas. 
· Algumas aranhas tem glândulas de seda.
· Classes:
1. Merostomata (Límulos)
2. Pycnogonida (aranhas do mar)
3. Arachnida (aranhas, carrapatos e escorpiões).
· Predadores ativos ou de emboscada (teia).
· Algumas aranhas perseguem suas presas, outras caçam em tocais e muitas aprisionam em teias de seda. 
· Digestão extracorporal >> normalmente liberam enzimas digestivas sobre suas presas ou dentro delas e, depois, sugam o líquido pré-digerido.
· As aranhas que têm dentes na base das quelíceras quebram e trituram suas presas, auxiliando a digestão pelas enzimas eliminadas pela boca.
· As quelíceras auxiliam também na manipulação do alimento.
· Ectoparasitas especializados (ácaros).
· Respiração por traqueia (tubulares que comunicam os internos com os externos) e pulmões foliáceos (bolsas compactas, paralelas, saculiformes, vascularizados, estruturados em trabéculas/folhas).
· Em aranhas pode ser por traqueia, pulmões ou ambos. 
· Excretor em túbulos de Malpighi e glândulas coxais.
· Nas aranhas é por túbulos de Malpighi, que trabalha em conjunto com células de reabsorção especializadas localizadas no epitélio intestinal. Excretas são secretadas em túbulos que drenam a “urina” até o intestino, onde há recapturação de certos componentes e eliminação de ácido úrico. 
· Algumas aranhas tem glândulas coxais, que são nefrídios modificados que se abrem nas coxas do 1º e 3º par de pernas locomotoras. 
· Olhos simples; tricobótrios (pelos táteis) e pectina (sente a vibração das presas ao redor); órgãos társicos (sente as vibrações na teia); papilas gustativa.
· As aranhas tem, em geral, oito olhos simples, cada um com uma lente, bastonetes e retina. São usados para percepção de objetos em movimento e podem formar imagens em alguns. Além disso, possuem cerdas sensoriais (tricobótrios) capazes de detectar vibrações.
· Nos escorpiões há pectina (filamentos) para perceper vibrações. 
· Algumas aranhas e ácaros tetraniquídeos produzem seda. Dois ou três pares de findeiras estão ligados a glândulas sericígenas no abdome que secretam uma forma líquida escleroproteica, que endurece formando um fio de seda (são usados para revestir abrigos; produzir ootecas; como fio-guia; para produzir pontes; fios de advertência; fios de muda; discos adesivos; teias comunitárias para crias; captura de presas).
· Órgãos társico em aranhas conseguem perceber vibrações e pela mecanorrecepção detectar se é predador, presa, etc.
· Reprodução por fecundação interna (pedipalpos e palpos); desenvolvimento direto; ovos envoltos numa ooteca ou ovisaco (envoltório de teias com ovos). Ocorre cuidados parentais.
· Nas aranhas há um ritual de corte que precede o acasalamento >> antes de acasalar, o macho tece uma teia pequena, deposita uma gota de esperma nela e pega esse esperma e coloca nos palpos. Quando ele acasala, ele insere os pedipalpos na abertura genital da fêmea para armazenar o esperma. Em alguns, há consumo do macho para absorção de energia.
· Nos escorpiões há uma dança de acasalamento complexa, enquato o macho segura os pedipalpos da fêmea e caminha para frente e para trás. Ele massageia as quelíceras da fêmea com as suas; algumas espécies picam a fêmea de forma lenta, onde o aguilhão permanece dentro por um tempo. O macho, por fim, deposita um espermatóforoo e puxa a fêmea pra cima dele, enquanto os espermatozoide são capturados pela genitália feminina. 
· A maiorias dos ácaros transfere seus espermatozóides diretamente, mas alguns usam espermatóforos. Possuem estágio larval, seguido de um ou mais estágios ninfais. 
MYRIAPODA 
· Significa “muitos pés”.
· Inclui lacraias centopeias, milípedes, etc.
· Usam-se de traqueias para transportar os gases diretamentepara as células do corpo, 
· Excreção por túbulos de Malpighi.
· Possuem dois tagmas: cabeça e tronco.
· Múltiplos pares de apêndices (1 ou 2 por metâmero).
· Um par de mandíbulas.
· Um par de antenas.
· Ovíparos ou vivíparos.
· Possuem olhos (ocelos) fotossensíveis >> sombras, tons de cinza.
· Antenas com sentido quimiosensorial.
· Glândulas repugnatórias nos diplopodas.
· Reprodução com fecundação interna (gonópodes ou espermatóforos >> pernas reprodutivas) de desenvolvimento direto. Ocorre cuidado parental.
· São ovíparos ou vivíparos.
· Classes:
· Diplopoda (embuás).
· Chilopoda (piolho de cobra).
· Pauropoda (paurópodes).
· Symphyla (sinfilos).
Classe Chilopoda (lacraias e centopeias)
i. Terrestres e com corpo achatado. 
ii. Carnívoros e muito ágeis, vivendo à base de insetos e minhocas. 
iii. Matam as presas usando forcípulas com veneno e, então, maceram com as mandíbulas. 
iv. Par de membros locomotores por metâmero.
v. Todos os segmentos tem pernas, com exceção daquele logo após a cabeça e dos dois últimos do corpo. Esse primeiro segmento possui apêndices modificados em forma de garras com veneno e no último segmento, são modificadas e tem função sensorial.
vi. Um par de antenas, um par de mandíbulas e dois pares de maxilas. Possuem um par de olhos do lado dorsal, chamado de ocelos.
vii. Sistema digestivo é um tubo reto, cuja parte anterior abrem-se glândulas salivares. 
viii. São predadores ativos dotados de forcípulas (órgão de injeção de veneno).
ix. Sistema excretor com 2 pares de túbulos de Malpighi que se abrem no instestino.
x. Sistema circulatório com coração alongado e um par de artérias em cada segmento. O coração tem óstios que permitem o retorno de sangue para o coração a partir da hemocele.
xi. Respiração por via traqueal.
xii. Sistema nervoso semelhante aos artrópodes.
xiii. Sexos separados, com gônadas ímpares e ductos pares. Sem metamorfose. 
xiv. São peçonhentos. 
 Classe diploda (milípides, embuás)
i. Caminham em movimento lento e gracioso. Enrolam-se quando perturbados.
ii. Maioria herbívora ou detritívora.
iii. Possuem mandíbula modificada, o gnatoquilário, utilizado para absorção de matéria orgânica já decomposta.
iv. Alguns possuem fluidos tóxicos e repelentes (glândulas repugnatórias localizadas na lateral do corpo).
v. 2 pares de membros por metâmero.
vi. Tórax curto, com 4 segmentos, cada um com um par de pernas. Cada segmento abdominal tem dois pares de pernas.
vii. Exoesqueleto reforçado com carbonato de cálcio.
viii. Cabeça com 2 grupos de olhos simples, um par de antenas, um par de mandíbulas e um de maxilas. 
ix. Respiração por traqueia. 
x. Na maioria os apêndices do 7º segmento são copulatórios. Os ovos são guardados em ninhos. Reprodução com estágio larval.
xi. Não são peçonhetos.
CRUSTÁCEOS
· 45 mil espécies.
· Revestimento endurecido; alguns possuem exoesqueleto calcificado.
· Camarões, caranguejos, lagostas, lagostins, etc. 
· Abundantes em oceanos, lagos e rios.
· Possuem 2 pares de antenas. 
· Múltiplos pares de apêndices (1 ou 2 por metâmeros) ou não.
· Possuem, na cabeça, além das antenas, um par de mandíbulas e dois pares de maxilas (autopomorfia), seguindo-se um par de apêndices em cada segmento do corpo. Todos os apêndices, com exceção da primeira anterna, são birremes (dois ramos). 
· Principais tagmas: cabeça, tórax e abdome. Na maioria, um ou mais segmentos torácicos se fundem com a cabeça para formar um cefalotórax >> cefalotórax e abdomen.
· Maior grupo é a classe Malacostraca, que inclui lagostas, caranguejos, camarões e etc. eles possuem uma cabeça com 5 segmentos fundidos, um tórax com 8 segmentos e um abdome com 6. Na extremidade anterior há um rostro não segmentado e na posteriorum télson (leque caudal) não segmentado.
· Possuem uma carapaça, recobrindo maior parte do corpo ou ele por completo. Nos decápodes (lagostas, camarões, caranguejos), a carapaça não recobre o abdome.
· Existem outros subgrupos, os remipedia, cephalocarida, branchiopoda, maxillopoda, malacostraca.
Morfologia externa
· O cefalotórax é a parte maior e o abdome é miniaturizado e invertido ventralmente nos caranguejos.
· Corpo coberto por uma cutícula secretada, composta de quitina, proteína e calcário. A dura cobertura de calcário torna-se mole e fina nas articulações entre os segmentos, proporcionando flexibilidade.
· Cada segmento não coberto pela carapaça apresenta uma placa dorsal cuticular, ou tergito, e duas placas laterais, os pleuritos. Além disso, uma placa ventral transversal, o esternito, situa-se entre os apêndices de cada segmento.
· Abdome termina em um télson, cujo qual possui um ânus.
· A posição dos gonóporos varia com sexo e grupo.
Morfologia interna
· Sistema muscular e nervoso no tórax e abdome mostram segmentação.
· Hemocele:
· Principal espaço corporal; ou seja, uma blastocele persistente que se torna uma hemocele preenchida de sangue. 
· Compartimentos celomáticos remanescentes: bolsas terminais dos órgãos excretores e espaço ao redor das gônadas.
· Sistema muscular: maioria de músculos estriados. 
· Arranjados, em geral, em flexores e extensores. 
· O abdome tem flexores poderosos usados na natação. 
· Sistema respiratório:
· Nos pequenos crustáceos ocorre nas áreas mais finas da cutícula ou em todo o corpo, e as estruturas responsáveis pela troca podem estar ausentes.
· Os maiores têm brânquias delicadas com cutícula muito fina. 
· A “lâmina”, uma parte da segunda maxila, bombeia água sobre as brânquias, para dentro da cavidade braquial na base das patas, e para fora, na porção anterior da cavidade braquial.
· Sistema circulatório:
· Aberto.
· A hemolinfa deixa o coração, vai para hemocele e retorna aos seios venosos antes de voltar ao coração.
· Pigmentos respiratórios contendo cobre, como a hemocianina, e ferro, como a hemoglobina, podem estar em solução.
· A hemolinfa tem propriedade de coagulação, o que previne perdas em ferimentos.
· Sistema excretor:
· Par de estruturas tubulares na porção ventral da cabeça, anterior ao esôfago. São denominadas glândulas antenais ou maxilares. 
· O saco terminal da glândula antenal consistem em uma pequena vesícula, o sáculo, e massa esponjosa, o labirinto. O labirinto conecta-se, através de um tubo excretor, a uma bexiga dorsal que se abre por um poro na superfície ventral do segmento antenal basal.
· A força para filtração do fluido para dentro do saco terminal é devido a pressão hidrostática da hemocele. O filtrado é excretado como urina. 
· A excreção de resíduos nitrogenados (principalmente amônia) ocorre por difusão através de áreas finas da cutícula, especialmente as brânquias. Os chamados “órgãos excretores” funcionam, principalmente, na regulação da composição iônica e osmótica dos fluidos corporais.
· Sistema nervoso e sensorial:
· Alto grau de fusão ganglionar.
· Cérebro (um par de gânglios supraesofágicos) dorsal anterior.
· Par ventral de cordões nervosos.
· Par de gânglios por metâmero.
· Olhos compostos com omatídios (unidades fotorreceptoras). Os olhos possuem córneas divididas em haxágonos ou quadrados, conhecidos como facetas.
· Antenas olfativas e gustativas; podem capturar alimentos.
· Estatocisto, de formato similiar a uma bolsa, possui uma quilha com cerdas sensoriais formadas de quitina e grãos de areia que servem como estatólitos >> orientação gravitacional e equilíbrio. 
· Reprodução:
· Dioicos ou monoicos (hermafrodita).
· Em sua maioria incubam os ovos de alguma forma.
· Desenvolvimento indireto na maioria, com larva chamada de náuplio. Ou seja, há metamorfose (mudanças da fase larval até a fase adulta).
· Ovíparos, com cuidado parental.
· Ocorrem rituais de corte; muitas vezes tem disputas das fêmeas para selecionar os machos ou algumas lagostas brigam para disputar parceiros.
· Sistema digestório:
· Maxilípedes (em alguns grupos são usados para filtração), mandíbulas e maxilas. Os dois últimos funcionam para ingestão, enquanto o primeiro funciona para apanhar e triturar o alimento.
· Nos predadores existem patas ambulacrais, quelípodes, usadas para capturar alimentos.
· Suspensívoros, dentritívoros e predadores.
· Os suspensívoros usam seus apêndices com cerdas para criar corrente de água e reter partículas alimentares.
· Muda e ecdise:
· Muda: processo fisiológico de elaborar uma cutícula maior do que a anterior.
· Ecdise: descarte da cutícula.
· Necessárias para crescimento do corpo, pois o exoesqueleto não acompanha o crescimento animal.
· A cutícula, secretada pela epiderme, tem várias camadas. A mais externa é a epicutícula, impregnada de lipídios. A maior parte é constituída pelas múltiplas camadas da procutícula:
1) Exocutícula: abaixo da epitcutícula, contêm proteína, sais de cálcio e quitina.
2) Endocutícula: composta por uma camada principal (com mais quitina, menos proteína e bastante calcificação) e uma camada membranosa (delgada de quitina e proteína, sem calcificação).
· A epiderme vai secretar abaixo da endocutícula, um líquido enzimático chamado de ecsovial; ele vai corroer a endocutícula, o que cria um espaço, permitindo a secreção das novas camadas.
· O ciclo é iniciado por fatores ambientais (temperatura, comprimento do dia e umidade) percebidos pelo SNC, embora seja controlada por hormônios. Existe um hormônio inibidor de muda, liberado pelo órgão X, com sinal do SNC; e um hormônio de muda, liberado pelos órgãos Y quando há queda no primeiro hormônio.
INSECTA
· 900 mil espécies pra mais. 
· Estão em todos os habitats graças a sua capacidade de voo e sua natureza amplamente adaptativa. Além disso, seu tamanho reduzido permite que sejam carregados por correntes de ar e água e seus ovos altamente resistentes podem ser carregados por longas distâncias.
· Alguns são parasitos, outros sugam seiva de plantas, outros mastigam folhas, outros são predadores, hematófagos.
Morfologia externa e função
· Seu esqueleto rígido (devido presença de escleroproteínas) evita a evaporação em excesso; além disso ainda é muito leve, o que facilita o voo. Ele é composto de placas, conhecidas como escleritos, que se conectam por articulações lamilares flexíveis e ocultas. Os músculos que conectam os escleritos permitem que os insetos executem movimentos precisos.
· Cabeça, tórax e abdome. 
· A cutícula de cada segmento do corpo é composta por 4 placas: um noto dorsal, um esternito ventral e um par de pleuritos laterais (no abdome são membranosos).
· Cabeça com peças bucais ectognatas (mandíbulas), em que as bases das peças bucais ficam fora da cápsula encefálica; 1 par de antenas e 1 par de olhos grandes, além de 3 ocelos.
· As antenas atuam como orgãos táteis, olfatórios e, as vezes, auditivos.
· As peças bucais consistem em um labro, um par de mandíbulas, um par de maxilas, um lábio e uma hipofaringe em forma de língua. 
· Tórax é composto por três segmentos e tem 3 pares de patas.
· Segmentos: mesotórax, metatórax e protórax; cada um deles com um par de pernas.
· Na maioria, o mesotórax e metatórax tem um par de asas cada.
· 1 par de asas torácicas ou 2 ou nenhuma e capacidade de voo (NÃO SÃO APÊNDICES LOCOMOTORES). 
· As asas são prolongamentos cuticulares formados pela epiderme. Elas consistem em uma dupla membrana que contêm veias compostas por cutícula mais grossa, servindo para expandir as asas e das mais resistência aerodinâmica.
· Abdome com nº variável de metâmero (9 a 11).
· O 11º, quando presente, é dotado de cercos. 
· Formas de corpo bem variável.
· Metamorfose gradual ou abrupta, que pode ou não ocorrer, dependendo da espécie.
· As pernas dos insetos são modificadas frequentemente para propósitos especiais.
· As formas terrestres tem pernas locomotoras com almofadas e garras, por exemplo. Já as abelhas têm adaptaçãoes para coleta de pólen.
Locomoção
· Podem fazê-la por meio do andado ou do voo.· Os insetos são os únicos invertebrados que podem voar; as asas dos insetos são formadas por projeções da parede do corpo dos segmentos meso e metatorácicos e são compostas de cutícula.
· Halteres: vibram e são responsáveis pelo equilíbrio durante o voo.
· As asas podem ser finas e membranosas, grossas e duras, coriáceas, cobertas por escamas ou pelos, etc.
· O movimento das asas é controlado por um complexo de músculos torácicos.
a. Os músculos diretos de voo estão ligados diretamente a uma parte da asa.
b. Os músculos indiretos de voo não se ligam à asa e provocam movimento dela sem alterar a forma torácica. 
c. Na maioria, o movimento da asa pra cima resulta da contração da musculatura indireta.
d. A contração da musculatura de voo apresenta controle nervoso sincrônico (um único impulso nervoso estimula a contração) e assincrônico (mecanismo dependente da energia potencial armazenada em porções da cutícula torácica).
· Quando um conjunto de músculos se contrai (movendo a asa em uma direção), eles também esticam o conjunto antagônico de músculos, fazendo-os se contraírem (e mover a asa na outra direção). Uma vez que as contrações da musculatura não estão em fase com o estímulo nervoso, apenas impulsos nervosos esparsos são necessários para manter os músculos se contraindo e relaxando.
· Enquanto a musculatura indireta de voo alterna ritmicamente o levantar e o abaixar das asas, a musculatura direta de voo altera o ângulo das asas de forma que elas ajam como correntes de ar elevadoras tanto durante o batimento para cima como durante o batimento para baixo, torcendo a borda anterior das asas para baixo, durante o batimento para baixo, e para cima, durante o batimento para cima. Isso resulta um movimento em forma de “8”, fazendo com que o ar flua através das bordas das asas.
Morfologia interna e função
· Sistema digestivo ou digestório:
· Consiste em estomodeu (boca com glândulas digestivas; esôfago; papo para armazenar e moela para macerar em alguns insetos); mesênteron (estômago e cecos gástricos) e proctodeu (intestino, reto e ânus).
· Principal lugar para digestão e absorção é o mesênteron. Principal local para reabsorção de água e íons é o proctodeu. 
· Especializações bucais para cada tipo de alimentação: mastigador, picador, sugador, lambedor.
· Herbívoro, saprófago, predador, parasitos e/ou hematófago.
· Sistema circulatório:
· Aberto.
· Um coração tubular cria uma onda que movimenta a hemolinfa para frente em um único vaso existente (aorta dorsal).
· Os órgãos pulsáteis auxiliam no movimento da hemolinfa.
· A hemolinfa é constituída de plasma e amebócitos e tem pouco a ver com transporte de O2 nos insetos; porém há presença de hemoglobina na hemolinfa.
· Sistema respiratório e as trocas gasosas: 
· Sistema traqueal, uma rede extensa de tubos de parede fina que se ramificam pelo corpo do animal, com presença ou não de válvulas. 
· Traqueias são revestidas por cutícula que se troca na muda.
· Tenídias: epessamentos espirais de cutícula que dão suporte à traqueia. 
· Traqueias se ramificam em traquéolas. 
· Permite transporte eficiente sem uso de pigmentos para carregar O2 na hemolinfa, embora haja hemoglobina em alguns insetos.
· Em muitos insetos, os sacos aéreos aumentam o volume de ar inspirado e expirado. Os movimentos musculares do abdome fazem com que o ar penetre nas traqueias e expanda os sacos, os quais colapsam com a expiração.
· Os aquáticos possuem brânquias traqueais.
· Sistema excretor:
· Túbulos de Malpighi em conjunto com glândulas especializads na parede do reto.
· Esses túbulos são finos, elásticos, ligados à junção entre mesênteron e proctodeu. A extremidade livre repousa na hemocele e é banhada pela hemolinfa.
· Formação da urina parece depender de bombas de prótons; o que puxa água por osmose e produz um fluido rico em potássio, além de outros rejeitos e solutos. Porém, o potássio é reabsorvido como bicarbonato de potássio. Outros íons são reabsorvidos no caminho.
· Ácido úrico.
· Sistema nervoso:
· Fusão dos gânglios.
· Semelhante aos crustáceos.
· Sistema nervoso estomodeano = autônomo. 
· Células neurossecretoras no cérebro com funções endócrinas na muda e metamorfose.
· Sistema sensorial:
· Sensilas táteis: detecta estímulos mecânicos; pode ser uma simples cerda ou um processo piloso conectada a uma célula nervosa, nervo ou órgão.
· Órgãos timpânicos: detecta frequências de sons no ar; variedade de células sensoriais no interior que se estendem até uma membrana fina que engloba uma bolsa de ar na qual as vibrações são detectadas.
· Quimiorreceptores bucais (paladar ou olfato) são geralmente processos de células sensoriais ; normalmente ficam nas peças bucais; orienta muitos padrões de comportamento.
· Olhos simples ou olhos compostos com omatídios, maioria >> permitem refração da luz de um omatídeo para outro, gerando uma profundidade de visão e ampla, ou serem independentes (vantagem de tempo de reação).
· Reprodução:
· Dioicos.
· Pode haver liberação de feromônios; pulsos de luminosidade; etc.
· Gancho copulatório >> ovepositor (coloca os ovos também).
· Fecundação interna: os espermatozoides podem ser liberados diretamente ou acondicionados em espermatóforos.
· Ovíparos ou vivíparos, com cuidado parental.
Metamorfose:
· O desenvolvimento inicial ocorre dentro do ovo e o jovem emergente escapa. 
· Durante o desenvolvimento pós-embrionário, a maioria dos insetos muda de forma, passando por uma metamorfose. Durante esse período, passam por várias mudanças para crescer e cada estágio ENTRE mudas é chamado de instar.
· Desenvolvimento ametábolo (direto):
· Os jovens são semelhantes aos adultos, com exceção de tamanho e maturidade sexual.
· Os estágios são: OVO, JOVEM, ADULTO.
· Ocorre na maioria dos insetos sem asa.
· Desenvolvimento hemimotábola (incompleta ou gradual):
· Ocorre nos gafanhotos, cigarras, louva-a-deus, etc.
· Os jovens são chamados de ninfas, e suas asas desenvolvem-se externamente como brotos nos estágios iniciais e aumentam de tamanho à medida que o animal cresce através de mudas sucessivas e torna-se um adulto.
· Os estágios são: OVO, NINFA E ADULTO
· Desenvolvimento holometábola (completo ou abrupta):
· Separa os processos de larva, pupa e adulto. 
· Cada estágio funciona eficientemente sem competição com os outros >> diminui a competição; desenvolvimento de nichos.
· As larvas, depois de uma série de instares, entra em estágio de transição, denominado pupa. As pupas normalmente são inativas e apresentam um casulo ao seu redor. O adulto emerge da pupa originando um inseto que, em pouco tempo, amadurece suas asas e está pronto para voar.
· Os estágios são: OVO, LARVA, PUPA E ADULTO (imutável).
IMPORTÂNCIA:
ECOLÓGICA
POLINIZAÇÃO
ALIMENTAÇÃO
PARASITISMO
PRAGAS AGRÍCOLAS E DANOS PECUÁRIOS
VETORES DE DOENÇAS

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