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1 ATEROSCLEROSE E ARTERIOSCLEROSE Denomina-se ARTERIOSCLEROSE o endurecimento da artéria que envolve o engrossamento de suas paredes, condicionando uma alteração na velocidade de fluxo sanguíneo. ATEROSCLEROSE é a formação da placa de ATEROMA que determina uma congestão arterial em que participam combinados colesterol, proteínas, cálcio, plaquetas, fibrinas e outras substâncias. A aterosclerose é uma doença multifatorial, lenta e progressiva, resultante de uma série de respostas celulares e moleculares altamente específicas. O acúmulo de lípides, células inflamatórias e elementos fibrosos, que se depositam na parede das artérias, são os responsáveis pela formação de placas ou estrias gordurosas, e que geralmente ocasionam a obstrução das mesmas. Na patogenia da doença aterosclerótica, um conjunto de fatores de risco clássicos e emergentes têm sido correlacionados (Tab. 1). Tabela 1: Marcadores e fatores envolvidos na aterogênese. Contudo, as lipoproteínas, principalmente as lipoproteínas de baixa densidade (LDL-c) têm ocupado um papel de destaque na etiologia da doença aterosclerótica, ainda que, muitos indivíduos desenvolvem doença cardiovascular na ausência de anormalidades no perfil das lipoproteínas. Embora qualquer artéria possa ser afetada, os principais alvos da doença são a aorta e as artérias coronárias e cerebrais, tendo como principais conseqüências o infarto do miocárdio, a isquemia cerebral e o aneurisma aórtico. Estudos têm sugerido duas fases interdependentes na evolução da doença aterosclerótica. – a fase “aterosclerótica”, predomina a formação anatômica da lesão aterosclerótica sob a influência dos “fatores de risco aterogênicos” clássicos e que leva décadas para evoluir. Devido à sua história lenta e gradual, sua evolução geralmente não traz consigo manifestações clínicas dramáticas; – a fase trombótica, a influência dos “fatores de risco trombogênicos” determina a formação aguda de trombo sobre a placa aterosclerótica, fenômeno este diretamente ligado aos eventos agudos coronarianos, como infarto do miocárdio, angina instável e morte súbita. Manifestações agudas, como angina instável (AI) e o infarto agudo do miocárdio (IAM), são geralmente desencadeadas por desestabilização da placa aterosclerótica, com redução significativa e abrupta da luz do vaso devida à formação local do trombo (Fig. 1). Figura 1: Eventos de fase trombótica. TERAPIA ORTOMOLECULAR EM CARDIOLOGIA Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br 2 Sobretudo, constitui uma das principais colaboradoras para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A doença aterosclerótica é a principal representante dos processos patológicos cardiovasculares ligados ao envelhecimento, uma vez que se manifesta em indivíduos adultos, cuja incidência aumenta exponencialmente a partir dos 45 anos de idade. No entanto, alguns estudos detectaram a prevalência de placas ateroscleróticas superior a 40% nas autópsias de adultos jovens, sugerindo que o processo aterosclerótico ocorra precocemente. Além disso, postula-se que a aterosclerose pode iniciar na fase fetal, intra-uterina (podendo ser potencializada por hipercolesterolemia materna), progredir lentamente na adolescência e apresentar manifestações clínicas na idade adulta. Nas sociedades ocidentais, a aterosclerose é causa primária de 50% de todas as mortes relacionadas com infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Contudo, países como a Groenlândia, Islândia e Japão têm baixa prevalência de aterosclerose, principalmente entre os esquimós, sugerindo uma forte relação com o estilo de vida, dieta e composição genética dos indivíduos. RESPOSTA INFLAMATÓRIA, INJÚRIA ENDOTELIAL E MECANISMOS DE FORMAÇÃO DA PLACA ATEROSCLERÓTICA Uma vez que a aterosclerose é postulada como uma doença progressiva caracterizada pelo acúmulo de lípides, elementos fibrosos e inflamatórios, especificamente de resposta à injúria endotelial vascular, tal situação pode resultar da interação de várias forças, incluindo anormalidades metabólicas e nutricionais, tais como: - hiperlipidemias, - forças mecânicas associadas como a hipertensão arterial, - toxinas exógenas como aquelas encontradas no tabaco, - proteínas anormalmente glicosiladas associadas com os diabetes mellitus, lípides ou proteínas modificadas oxidativamente e, possivelmente, infecções virais e bacterianas (Fig. 2). Figura 2: Eventos iniciais na formação de lesão aterosclerótica. Estudos epidemiológicos têm revelado diversos fatores de risco genético-ambientais importantes associados à aterosclerose. Entretanto, a complexidade de patologias com etiologia pouco conhecida ou que envolvam interações de mecanismos celulares e moleculares tem dificultado o entendimento a respeito das causas do desenvolvimento da placa. Atualmente, está estabelecido que a aterosclerose não é uma simples e inevitável conseqüência degenerativa do envelhecimento, mas uma condição inflamatória que pode ser convertida em um evento clínico e agudo ocasionado pela ruptura da placa e formação de trombos. A resposta inflamatória na aterogênese é mediada através de mudanças funcionais em células endotelias (CEs), linfócitos T, macrófagos derivados de monócitos e células dos músculo liso. A ativação destas células desencadeia a elaboração e interação de um extenso espectro de citoquinas, moléculas 3 de adesão, fatores de crescimento, acúmulo de lípides e proliferação de células do músculo liso. Adicionalmente, a resposta inflamatória pode ser induzida pelo estresse oxidativo, principalmente à oxidação da LDL- c. Estas interações resultam em expressão e seleção de vários mediadores potenciais da formação de lesão vascular, tais como fatores de crescimento de endotélio vascular (VEGF), o fator de crescimento de fibroblastos (FGF), a interleucina-1 (IL-1) e os fatores de transformação -α e –β (TGF-α, TGF-β). A IL-1, e os TGF-α e TGF-β podem inibir a proliferação endotelial e induzir a expressão genética secundária pelo endotélio de fatores de crescimento, como o fator de crescimento derivado de plaquetas (FCDP) e outros mediadores potenciais da formação de lesão vascular. O TGF-β também induz a síntese de tecido conjuntivo pelo endotélio. Além disso, as células endoteliais produzem fatores estimulantes de colônias de macrófagos (M-CSF), fatores estimulantes de colônias de macrófagos- granulócitos (GM-CSF) e LDL-ox, que são mitogênicos e fatores ativadores dos macrófagos adjacentes. As células endoteliais também fornecem fatores quimiotáxicos potentes que afetam a quimiotaxia dos leucócitos, incluindo a LDL-ox e a proteína-1 quimiotáxica dos monócitos (MCP-1), além de modular o tônus vasomotor através da formação de óxido nítrico (ON), prostaciclina (PGI2) e endotelinas (Fig. 3). Fig. 3: Mecanismos implicados na aterogênese. MOLÉCULAS DE ADESÃO DE LEUCÓCITOS E CITOQUINAS As moléculas de adesão têm emergido como particulares candidatas para adesão precoce de leucócitos no endotélio arterial em sítios de ateromas iniciais. Entre as principais moléculas de adesão, destacam-se a moléculas de adesão vascular (VCAM-1), a molécula de adesão intercelular (ICAM-1), a E-seletina, também denominada de molécula de adesão de fase aguda, molécula de adesão entre endotélio e leucócitos, entre outras. Acredita-se que a secreção de moléculas de adesão é regulada por citoquinas sintetizadas em pequenas concentrações pelo endotélio arterial. Destas salientam-se IL-1, IL-4, o TFN-α e a gama interferon (IFN-γ). Na vigência de disfunção endotelial, a concentração destas citoquinas eleva-se, estimulando a produção de moléculas de adesão, assim favorecendo o recrutamento e adesão de monócitos à superfície endotelial. Foram observadas quatro fases distintas: 1) a fase derolamento, onde se estabelece o contato inicial entre monócitos e a superfície endotelial em condições hemodinâmicas normais, sendo mediada pela L-seletina; a interação é com a porção glicídica das glicoproteínas presentes na membrana dos leucócitos; 2) a fase de parada é caracterizada pela ativação de monócitos que se conectam as moléculas de adesão. Esta fase é dependente de integrinas presentes nos monócitos como α4β1 e da VCAM-1. 4 Os monócitos aderidos podem se espalhar na superfície apical do endotélio, originando a terceira fase, denominada de espalhamento. Tal processo é dependente de integrinas β2 sinetizadas pelos monócitos e de ICAM-1 e/ou ICAM-2 presentes nas células endoteliais. Os monócitos já espalhados migram às junções intercelulares e ganham o espaço subendotelial por diapedese; esta fase final é conhecida como fase diapedese. As moléculas de adesão podem promover lesão endotelial por diminuição da distância entre monócitos e células endoteliais e facilitação do ataque de espécies ativa de oxigênio (RLs), originadas de monócitos ativados, constituindo um fator adicional favorecedor à aterogênese. A molécula de adesão vascular-1 (VCAM-1) liga-se às classes de leucócitos encontradas em ateromas nascentes: monócitos e linfócitos T. As células endoteliais expressam VCAM-1 em resposta à entrada de colesterol em áreas propensas à formação da lesão. Adicionalmente, observou-se, em modelos experimentais aterogênicos com formação de lesão, um aumento das VCAM-1 anterior ao começo do recrutamento de leucócitos. Contudo, experimentos com variantes de VCAM-1, introduzidos em camundongos suscetíveis a aterogênese, por meio da inativação do gene da apolipoproteína E (APOE), mostraram reduzir a formação da lesão. O mecanismo de indução das VCAM-1, depois de uma dieta aterogênica, provavelmente, depende da inflamação, provocada por lipoproteínas modificadas acumuladas na íntima arterial em resposta a hiperlipidemia. Logo, constituintes de lipoproteínas modificadas, entre elas, fosfolipídeos oxidados e cadeias curtas de aldeídos resultam da oxidação lipoprotéica, que podem induzir a ativação transcricional do gene VCAM-1 mediado em parte pelo fator nuclear-kB (NF-kB). Os fatores inflamatórios e gênese de placa de ateroma estão sintetizados na Figura 4. Figura 4: Resumo dos eventos inflamatórios na formação de lesão aterosclerótica. 5 HIPERHOMOCISTEINEMIA COMO FATOR DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA Dentre os fatores de risco para as doenças vasculares, a hiper-homocisteinemia se enquadra como o mais importante da atualidade. Além de favorecer a instalação de placas de ateroma nas artérias elásticas e musculares, também pode acometer vasos de todos os calibres com tromboses tanto arteriais quanto venosas. Vários são os mecanismos hipotéticos sobre o modo como a homocisteína sérica elevada desencadeia a placa aterosclerótica (Tab. 2). Tab. 2 - A hiper-homocisteinemia é capaz de alterar o metabolismo endotelial, desencadeando o estresse oxidativo, ponto de partida para a instalação da placa de ateroma. Os mecanismos para desencadear tromboses venosas estão descritos na Tabela 3. Tabela 3 - Todas as conseqüências da hiper- homocisteinemia ocorrem ao mesmo tempo, mas como os efeitos sobre a cascata da coagulação são imediatos, a trombose venosa é a complicação mais comum. Indivíduos que não têm alimentação saudável ou mesmo aqueles que fazem determinadas dietas com extrema limitação da ingestão de carnes (como os vegetarianos) podem ter níveis séricos elevados desse aminoácido, mesmo que por determinados períodos, favorecendo o estresse oxidativo ou a instalação de tromboses venosas. DIAGNÓSTICO DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL É importante avaliar em todo paciente a partir dos 30 anos de idade, principalmente, se existe um fator aterosclerótico no histórico familiar. O risco cardíaco, além da medição do perfil lipídico, informa o estado do apolipoproteína, da lipoproteína A, da homocisteína e de outros fatores menos conhecidos de risco cardíaco, como fibrinogênio e a proteína C-reativa, para que se possa, então, definir o protocolo terapêutico mais adequado ao controle do processo evolutivo da doença, antes que os sintomas propriamente ditos. A medição doe estresse oxidativo, juntamente com o painel antioxidante exógeno, permite definir o nível de peroxidação lipídica, assim como a formação dos antioxidantes a serem suplementados para controlar um eventual nível elevado de peróxidos lipídicos ou níveis baixos do sistema de proteção, como glutationa peroxidase. A medição das vitaminas plasmáticas permite identificar os fatores com déficits subclínicos, sendo importante, principalmente, no controle dos processos oxidativos, assim como para determinar a suplementação nos casos de níveis elevados de homocisteína. Nas muheres, a medição de níveis hormonais, em especial no climatério, permite fazer uma reposição que age como fator profilático da doença coronariana. CONDUTA BIOFUNCIONAL Além dos procedimentos tradicionais, é importante insistir em aspectos de tratamento complementar. Consumir alimentos integrais, reduzir o consumo de alimentos processados, de gorduras totais e hidrogenadas são estratégias comuns. Consumir alimentos protetores como óleo de oliva extra virgem e de canola, ricos em insaturados e W9, não favorecem nem prejudicam o fenômeno da aterosclerose. Consumo de bioflavonóides, como quercetina de cebolas, e compostos ricos em enxofre, como sulfetos DIALIL de alho parecem ser fatores de proteção. Outro ponto seria o consumo de peixes de água fria, ricos em W3, como atum, salmão, bacalhau e sardinhas. Entre os suplementos destaca-se a vitamina C, que pode ser um fator cuja deficiência favorece a perda de integridade do colágeno e favorece a lesão endotelial. Ao mesmo tempo, a vitamina C pode inibir a agregação plaquetária, aumentando a atividade que dissolve coágulos. Parece melhorar os níveis de HDL-C. O betacaroteno, cuja ação é muito mais conflitiva, demonstra ter um fator protetor das doenças cardiovasculares. A deficiência de vitamina B6 pode ser um dos fatores que determina a agressão do endotélio, por favorecer a conversão de metionina em cistina, e não em cisteína. A cistina permite a conversão em homocisteína. 6 A vitamina E parece proteger a evolução de doenças cardiovasculares e é o principal antioxidante distribuídos nas lipoproteínas. A alteração dos ácidos graxos essenciais pode predispor a aterogênese, por alterar a formação de mediadores inflamatórios, alterando o equilíbrio de prostaglandinas. A deficiência de silício enfraquece os tecidos colagenosos e as paredes arteriais e determina que essas artérias sejam muito mais suscetíveis à lesão estruturais. Por isso recomenda-se o consumo de arroz integral. O magnésio é um oligoelemento extremamente importante na via intracelular, pois mantém o relaxamento endotelial estimulado pelo óxido nítrico. A perda de cromo, comum em padrão de alimentação rico em cereais refinados, está relacionada com alteração no metabolismo de triglicerídeos, assim como diminuição de HDL-C. O selênio, relacionado à síntese de glutationa, é um elemento cuja deficiência está relacionada com cardiopatias. É um potente antioxidante por inibir a peroxidação lipídica e associar-se de forma sinérgica à vitamina E. A coenzima Q10 é um nutriente cardíaco. Pode ser utilizada no tratamento concomitante da hipercolesterolemia, em associação ou não com drogas hipocolesterolemiantes que provocam deficiência de CoQ10. Além de ser um potente antioxidante. A carnitina é um aminoácido com potencial de estimular a gordura marrom, assim como diminuir ou normalizar níveis de triglicerídeos e colesterol total. É um suplemento utilizado em pacienets com HAS, anginae por auxiliar na atividade metabólica de fígado e cardiomiócitos. Potencializa a entrada de ácidos graxos nas células para serem utilizados como fonte de energia. A lisina e prolina estão envolvidos na proteção e na formação de colágeno, que é importante para a manutenção de integridade das paredes celulares. BULÁRIO PROPOSTO Sabe-se que não existem formulações únicas, por isso, os nutrientes são apresentados em suas doses mínimas e máximas, dependendo do “terreno biológico” do cliente a ser tratado. ATEROSCLEROSE L-metionina ----------------------------------------------------200mg L-taurina ----------------------------------------------------------50mg Betaína ----------------------------------------------------------300mg Cálcio CMG ----------------------------------------------------250mg Cloreto de potássio ------------------------------------------150mg Zinco quelado ---------------------------------------------------10mg Cobre quelado -----------------------------------------------750mcg Magnésio aspartato ------------------------------------------300mg Manganês quelado --------------------------------------------30mg Selênio quelado ----------------------------------------------30mcg Vitamina B6 ----------------------------------------------------150mg Vitamina C -----------------------------------------------------250mg q.s.p. -----------------------------------------------------------1 DOSE Posologia: Ingerir 1 dose, 2x ao dia (12/12h). CONTROLE DE HOMOCISTEÍINA Àcido fólico -------------------------------------------------400mcg Vitamina B6 --------------------------------------------------100mg Vitamina B12 -------------------------------------------------20mcg q.s.p. -----------------------------------------------------------1 DOSE Posologia: Ingerir 1 dose pela manhã (junto ao desjejum). ANGINA PECTORIS L-Taurina --------------------------------------------------------100mg N-Acetil-L-Carnitina ------------------------------------------300mg Coenzima Q10 --------------------------------------------------20mg Magnésio aspartato -----------------------------------------250mg Selênio quelado ----------------------------------------------15mcg Betacaroteno ----------------------------------------------------10mg Vitamina B5 ----------------------------------------------------300mg Vitamina B6 -----------------------------------------------------60mg Vitamina C (ascorbato)--------------------------------------150mg Vitamina E --------------------------------------------------------30UI q.s.p. -----------------------------------------------------------1 DOSE Posologia: Ingerir 1 dose, 3x ao dia (em jejum). HIPERTENSÃO L-Arginina -------------------------------------------------------500mg Coenzima Q10 ---------------------------------------------------5mg Cálcio CMG ----------------------------------------------------400mg Magnésio aspartato -----------------------------------------200mg Selênio quelado ----------------------------------------------10mcg Cromo GTF -----------------------------------------------------50mcg Vitamina B6 -----------------------------------------------------60mg Vitamina C (ascorbato)--------------------------------------100mg Vitamina E --------------------------------------------------------50UI q.s.p. -----------------------------------------------------------1 DOSE Posologia: Ingerir 1 dose (à noite). INSUFICIÊNCIA CORONARIANA Ácido lipóico -----------------------------------------------------25mg Coenzima Q10 --------------------------------------------------50mg Magnésio aspartato -----------------------------------------200mg Àcido fólico ---------------------------------------------------200mcg Vitamina B6 ----------------------------------------------------100mg Vitamina B12 ---------------------------------------------------5mcg q.s.p. -----------------------------------------------------------1 DOSE Posologia: Ingerir 1 dose, 12/12h. HIPERTRIGLICERIDEMIA W3 ----------------------------------------------------------------500mg q.s.p. -----------------------------------------------------------1 DOSE Posologia: Ingerir 1 dose, 2x/dia (junto às grandes refeições). HIPERCOLESTEROLEMIA Coenzima Q10 -------------------------------------------------50mg q.s.p. -----------------------------------------------------------1 DOSE Posologia: Ingerir 1 dose (junto ao desjejum). 7 REFERÊNCIAS II Consenso Brasileiro sobre dislipidemias: detecção, avaliação e tratamento. Arq Bras de Cardiol 1996; 67:1-16. Executive Summary of the Third Report of the National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adults Treatment Panel III). JAMA 2001; 285:2486-97. Beynen AC, Katan MB. Reproducibility of the variations between humans in response of serum cholesterol to cessation of egg consumption. Atherosclerosis 1985; 57:19-31. Castelli WP. Cholesterol and lipids in the risk of coronary artery disease. The Framingham Heart Study. Can J Cardiol 1988; 4:5A-10A. Danesh J, Whincup P, Walker M, et al. 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