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Resíduos 
Atualidades 
Foram 61 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos em 2010.
Foram 23 milhões de toneladas encaminhadas a lixões e aterros controlados - que, por não possuírem mecanismos adequados de disposição e armazenamento do lixo, contaminam o solo e a água - contra 21,7 milhões, em 2009.  
A média de geração de lixo no Brasil atualmente é de 1,152 kg por habitante por dia, padrão próximo aos dos países da União Europeia, cuja média é de 1,2 kg por habitante por dia. 
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. 
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RSU no Brasil
Crescimento demográfico = ocorre um aumento significativo da geração de resíduos sólidos. 
O crescimento acelerado das metrópoles/ cidades fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas – disposição final do lixo às vezes realizada de formas inadequadas.
População do Rio de Janeiro: 15 993 583 habitantes. 
Com avanço da tecnologia, lixo = plásticos, isopores, pilhas, baterias de celular, lâmpadas, fraldas descartáveis, etc.
LIXO. O lixo é tanto que a cada dia, daria para cobri a Via Dutra, de São Paulo até o Rio, com uma camada de 11 centímetros de resíduos. 
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Histórico da Gestão de Resíduos Sólidos 
Pré-história
Os humanos viviam em pequenos grupos nas cavernas;
Se alimentavam dos animais que caçavam e das plantas;
Se mudavam com frequência à procura de mais recursos e nunca ficavam num mesmo lugar tempo suficiente para acumular muito lixo;
Seus resíduos: ossadas e objetos de pedra lascada.
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Histórico da Gestão de Resíduos Sólidos 
Surgimento das Cidades
Os humanos passaram a se estabelecer em comunidades permanentes – cidades;
Aumentou a concentração de pessoas e de resíduos produzidos por elas. O acúmulo desses resíduos passou a incomodar.
Até meados do século XVIII, o lixo era produzido em pequena quantidade e constituído essencialmente de sobras de alimentos.
Exemplos: em Atenas surgem os primeiros lixões - atraíram ratos, baratas e outros insetos indesejáveis. Os gregos passaram então a cobrir o lixo com camadas de terra e criaram, em 500 a.C. o aterro controlado – o lixo era composto basicamente por restos de comida.
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 Revolução Industrial
O consumo dos bens ficou mais fácil, e o ocorreu um aumento significativo do consumo e consequentemente da produção de lixo.
Aumenta a problemática da geração e descarte de lixo. Porém, esse fato não causou nenhuma preocupação maior: o que estava em alta era o desenvolvimento econômico e não suas consequências.
As fábricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala e a introduzir novas embalagens no mercado, aumentando o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas.
Na “onda do consumismo”, os produtos que antigamente eram feitos para durar muitos anos, hoje tem uma vida útil muito menor
O homem passou a viver então a era dos descartáveis. 
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RSU no Brasil
No Brasil do século XVIII, em 1760, a cidade do Rio de Janeiro, com população de 30 mil habitantes, já enfrentava problemas relacionados aos resíduos sólidos. 
A primeira postura da Câmara Municipal referente à limpeza, data de 1830, e curiosamente versava sobre: "limpeza, desempachamento das ruas e praças, providências contra a divagação de loucos, embriagados e animais ferozes e os que podiam incomodar o público".
Em 1885, o Imperador D. Pedro II, assinou o Decreto nº 3024 e aprovou o contrato provisório de Aleixo Gary, cujo sobrenome origina-se a palavra gari, para o serviço de limpeza das praias e remoção do lixo da cidade para Ilha de Sapucaia, localizada no bairro chamado Caju. 
Contrato encerrado em 1892 com empresa, na época administrada por Luciano Gary.
Cria-se a Superintendência de Limpeza Pública – Não obteve o retorno esperado e em 1897 a Prefeitura contrata novamente empresa terceirizada.
1899 Prefeitura retorna com serviço de limpeza. Em 1906 o serviço de limpeza dispunha de 1084 animais que eram insuficientes para limpeza de 560 toneladas de lixo.
Assim a título de experiência são adquiridos dois caminhões, seria o início da passagem do uso animal para o uso mecânico na coleta.
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Resíduos x Rejeitos - Lei 12.305 
Definição
XVI - Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólidos ou semissólidos, bem como gases contidos em recipientes e líquido cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento em rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;
XV - Rejeitos: resíduas sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição ambientalmente adequada;
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Definição de resíduo 
Segundo a Norma NBR 10004 – Resíduos Sólidos
“Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.”
Na ausência de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, as normas técnicas (NBRs) relativas ao gerenciamento de resíduos sólidos publicadas na ABNT, são as regulamentações amplamente adotadas no Brasil.
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Conceitos Gerais 
Algumas sub-classificações de resíduos sólidos: 
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Resíduos sólidos urbanos: 
Compreendem todos os resíduos sólidos gerados num aglomerado urbano, excetuados os resíduos de saúde, industriais e dos portos, aeroportos e zonas de fronteira e ainda aqueles estabelecidos em legislação específica de responsabilidade exclusiva de seu gerador.
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Resíduos sólidos industriais: 
São todos os resíduos no estado sólido ou semi-sólido resultantes das atividades industriais, incluindo lodos e determinados líquidos, cujas características tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d´água ou que exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis. 
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Conceitos Gerais 
Resíduos de serviços de saúde: 
São todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos estabelecimentos relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive dos serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo, laboratórios analíticos, de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento. 
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Resíduos de construção e demolição (RCD): 
Construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação, reformas, reparos de edificações e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem. 
Conceitos Gerais
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Resíduo Nuclear: 
Composto por produtos altamente radioativos, como restos de combustíveis nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade (aventais, papéis, etc), enfim, qualquer material que teve exposição prolongada à radioatividade ou que possui algum grau de radioatividade. Devido ao fato de que tais materiais continuam a emitir radioatividade por muito tempo, eles precisam ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo.
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Resíduos portuários, aeroportuários e de outras áreas alfandegárias: 
Todos os resíduos provenientes de outros países podem ser classificados como perigosos, pois são possíveis agentes contaminantes e vetores de doenças endêmicas. Os resíduos considerados perigosos são incinerados com os mesmos cuidados utilizados na eliminação de lixo hospitalar. 
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Os resíduos e suas classificações 
A classificação dos resíduos gerados é o primeiro passo para estruturarum plano de gestão adequado.
A NBR 10004 classifica os resíduos quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e ás saúde pública, a classificação baseia-se:
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Classificação dos Resíduos Sólidos 
Segundo a Norma ABNT NBR 10004 de 09/1987, os resíduos sólidos industriais são classificados nas seguintes classes: 
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Classe I (perigosos)
São aqueles cujas propriedades apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Verificar anexos A ou B da NBR 10004 ou apresentar uma ou mais das seguinte características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade. 
Exemplos: resíduos hospitalares, agrícolas, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, medicamentos e produtos químicos vencidos, embalagens de produtos químicos em geral (inclusive de limpeza pesada e inseticidas), restos de tintas e solventes, etc. 
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Classe II (não perigosos)
Classe II a (não inertes)
Podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade. Não apresentam perigo ao homem ou ao meio ambiente, porém não são inertes. Exemplos: a maioria dos resíduos domésticos, sucatas de materiais ferrosos e não ferrosos, embalagens de plástico etc.. 
Classe II b (inertes)
Não contêm nenhum constituinte solubilizável em concentração superior ao padrão de potabilidade das águas. Exemplos: entulhos de demolições como pedras, areias, concreto e outros resíduos como o vidro. 
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Leis Ambientais 
A CF de 1988, em seu Art. 225, parágrafo 3, estabelece que: 
“As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independente da obrigação de reparar os danos causados”. 
Na ausência de uma legislação específica a gestão adequada de resíduos deve seguir os preceitos da Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA – Lei 6.938,1981).
A Lei 9.605 de 1998, Lei de Crimes Ambientais, estabelece sanções para quem praticar condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, o que engloba o gerenciamento inadequado de resíduos sólidos. 
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Lei 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais 
 Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Parágrafo 2º: Se o crime...
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
As multas podem chegar a 50 milhões 
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Lei 12.305, 02 de agosto de 2010. 
Institui a Política Nacional dos Recursos Sólidos (PNRS); altera a Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e da outra providências: 
Art. 1
Parágrafo 1: Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos. 
Parágrafo 2: Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica. 
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Lei 12.305, 02 de agosto de 2010.
Capítulo II, Definições, Art. 3
X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei; 
XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável; 
XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; 
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Lei 12.305 - PNRS 
XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei; 
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Lei 12.305, 02 de agosto de 2010.
O texto do projeto, aprovado em julho de 2010, teve como relator o senador César Borges (PR-BA) e visa a redução a 
geração de resíduos, incentivo à reciclagem e orientação sobre os prováveis destinos do lixo remanescente. 
A Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos e basicamente, a nova lei regula a reciclagem e disciplina o manejo dos resíduos. 
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Princípios
 Art. 6º  São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 
I - a prevenção e a precaução; 
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; 
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 
IV- o desenvolvimento sustentável; 
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;
 VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;
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Princípios
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos(Logística Reversa); 
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; 
IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; 
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Logística reversa 
Consiste em ações, procedimentos e meios relacionados com a coleta e restituição dos resíduos sólidos (restos, embalagens, materiais desgastados, produtos vencidos e/ou obsoletos, etc.) aos setores empresariais para reaproveitamento em seu ciclo ou novos ciclos de produção, ou ainda, outras destinações ambientalmente adequadas.
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Objetivos 
Art.7º São objetivos da Política Nacional dos resíduos sólidos.
I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; 
II - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; 
III - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; 
IV - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; 
VII - gestão integrada de resíduos sólidos;
 VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos; 
IX - capacitação técnica continuada na área de resíduossólidos; 
X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei nº 11.445, de 2007; 
XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: 
a) produtos reciclados e recicláveis;
 b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; 
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos
XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; 
XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; 
XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
É fundamental destacar também que, entre os seus objetivos está a redução do uso dos recursos naturais (água e energia, por exemplo) no processo de elaboração de novos produtos, intensificar ações de educação ambiental, aumentar a reciclagem no país, promover a inclusão social, a geração de emprego e renda de catadores de materiais recicláveis. 
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Instrumentos
 Art. 8o São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros:
I - os planos de resíduos sólidos;
II - os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; 
III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis;
V - o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária; 
Instrumentos
VI - a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos;
VII - a pesquisa científica e tecnológica;
VIII - a educação ambiental; 
IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios; 
X - o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; 
XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir);
XII - o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa); 
XIII - os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde; 
XIV - os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços de resíduos sólidos urbanos; 
XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos; 
XVI - os acordos setoriais;
XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, entre eles:
a) os padrões de qualidade ambiental;
b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais;
c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
d) a avaliação de impactos ambientais;
e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima);
f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras
XVIII - os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta;
XIX - o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos.  
Para a nova lei sair do papel, um hábito importante precisará ser incentivado: a devolução dos produtos eletrônicos fora de uso, com base nas informações prestadas pelas empresas. Além disso, condomínios, escolas, associações, lojas e empresas adotam cada vez mais as lixeiras diferenciadas por cores para receber materiais recicláveis.
Outras normas utilizadas para completar essa classificação 
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Destinação do lixo/resíduos 
Áreas de destinação de resíduos: 
São áreas destinadas ao recebimento de resíduos para fins de transferência, beneficiamento ou disposição final, devidamente licenciadas pela autoridade ambiental competente.
Lixão ou Vazadouro a céu aberto;
Aterro Controlado;
Aterro Sanitário;
Aterro Industrial;
Incineração; 
Reciclagem;
Compostagem.
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DESTINO DO LIXO NO BRASIL 
Destinação do lixo/resíduos 
Lixão ou Vazadouro a céu aberto: 
Local onde ocorre a disposição de resíduos em bruto, sobre o terreno, sem qualquer cuidado ou técnica, caracterizando-se pela falta de medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
Destinação do lixo/resíduos
Aterro controlado: 
É uma fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás. 
A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual
Destinação do lixo/resíduos
Aterro sanitário: 
Disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos pois antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta extremamente resistente. 
Aterro Sanitário – Colocar Vídeo 
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Destinação do lixo/resíduos
Aterro industrial:
Local de disposição final de resíduos industriais perigosos ou não perigosos que utiliza princípios e técnicas especificas de engenharia para seu seguro confinamento, com vistas à efetiva proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
Destinação do lixo/resíduos
Tratamento Térmico: Incineração 
Combustão de resíduos a altas temperaturas, que, assim, se reduzem a cinzas e gases. Consiste, basicamente, em um processo de combustão controlada, com temperatura acima de 900°C, reduzindo significativamente o volume (geralmente 90%) e peso (superior a 75%). 
Principais vantagens:
Grande redução do volume de lixos;
Pequena área de implantação;
As partículas sólidas ficam retidas nos filtros, sendo encaminhadas para os aterros sanitários juntamente com as cinzas;
Os filtros retiram os gases ácidos e as partículas, para que as emissões não contaminem a atmosfera;
Quase todas as estações de incineração estão concebidas para produzirem eletricidade e em algumas incineradoras há separação de materiais para posterior reciclagem.
Principais desvantagens:
Poluição atmosférica;
Emissão de substâncias tóxicas (dioxinas); e
Custos elevados. 
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Destinação do lixo/resíduos 
Compostagem: A implantação de usinas de compostagem depende de uma série de condições favoráveis, como a existência de áreas de cultura agrícola nas imediações, onde o composto produzido possa ser aplicado e tenha indústrias para o aproveitamento do que pode ser reciclado. 
Vantagens: 
Elimina o problema de “catação” de lixo; 
Impede a proliferação de ratos e insetos, e 
recicla o lixo úmido, devolvendo-o aos campos de cultivo em forma de adubo. 
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Destinação do lixo/resíduos
Reciclagem:
É o processo de reaproveitamento de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos. É considerado o melhor método de destinação do lixo, em relação ao meio ambiente, uma vez que diminui a quantidade de resíduos enviados a aterros sanitários, e reduz a necessidade de extração de matéria-prima diretamente da natureza. 
Principais vantagens:
Mitigar o uso de matéria prima e de energia;
Redução da poluição (atmosférica, da água e dos solos);
Redução da quantidade de resíduos sólidos;
Proteçãodos ecossistemas.
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Atualidades 
O estado do Rio de janeiro é composto por 92 Municípios, em resíduos sólidos, se encontra com:
16 Aterros Sanitários recebendo de 34 municípios: Barra Mansa, Seropédica, São Gonçalo, Santa Maria Madalena (particular), Teresópolis, Macaé, Campos (particular), Piraí, Belford Roxo (particular), São Pedro da Aldeia (particular), Itaboraí (particular), Nova Friburgo, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Rio das Ostras, Sapucaia;
11 Aterros Controlados em atividade recebendo de 16 municípios:  Angra dos Reis, Natividade, Miracema, Barra do Piraí, Resende, Porciúncula, Caxias (Gramacho), Petrópolis, Rio Bonito, Guapimirim, Magé;
03 CTRs em Construção:  Paracambi, Vassouras, São Fidélis;
20 Unidades de Triagem e Compostagem em fase de implantação;
42 Unidades de Triagem e Compostagem implantadas;
30 Vazadouros oficiais em atividade.

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