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Psicologia da Personalidade GORDON ALLPORT Descrições das ideias de AllportDescrições das ideias de Allport Descrições da teoria de Allport Uma teoria do traço Uma psicologia do indivíduo Uma teoria humanista Traço Característica ou qualidade pessoal distinta; Abordagem do traço: intuitiva Agrupamento de traços: um tipo de teoria da personalidade Ex.: Gordon Allport Teoria de Allport • Pesquisas com pessoas saudáveis*, inclusive em laboratórios (X Freud) •Visa identificar traços de personalidade • Eventos e ambiente influenciam o comportamento humano • Fatores genéticos são importantes; a consciência é importante. • Parte da escola humanista: potencial inato para crescimento e realização do self • Individuo é mais influenciado pelo presente e visão do futuro (do que pelo passado, X Freud) • Seu livro Personality: A Psychological Interpretation (1937) foi uma das maiores influências para a Psicologia da Personalidade Contexto geral das ideias de Allport: Psicologia Americana dos anos 1920 Duas abordagens são as mais influentes: Psicologia aplicada: Testagens psicológicas nas empresas, escolas e hospícios - influência de Binet. Psicologia científica: Comportamentalismo (behaviorismo) – de Watson, etc. Abordagem mais influente Estímulos, resposta, reforços ambientais Não existe consciência ou psiquismo, o foco é no comportamento externo OBS: outras correntes de pouca influência: Psicofísica, Psicologia Experimental, Psicologia da Gestalt, etc., etc. Teoria de Allport • Personalidade é sempre particular e específica de cada indivíduo • Adultos saudáveis são pouco ou nada afetados pela sua infância (ver autonomia funcional) • Descontinuidades: crianças – adultos; animais – humanos; anormal – normal. • Encontro traumático com Freud: de fato motivou seus estudos? • Def. Personalidade: • “a organização dinâmica, dentro do indivíduo, dos sistemas psicofísicos que determinam comportamento e pensamentos característicos” (p. 198/215) • OD: P sempre crescendo, de forma organizada, não aleatória • SP: P uma unidade da mente e do corpo • C,P: cada pessoa é única Hereditariedade e ambiente P: distinta ou descontínua • Entre infância e vida adulta • Comportamento infantil: segue mais necessidades e reflexos biológicos e primitivos • Comportamento adulto: + psicológico, fruto da interação • personalidade infantil ≠ personalidade adulta • Foco nos aspectos conscientes da P • Foco na personalidade saudável Traços Características diferenciadoras que regem o comportamento... ... Medidos em um continuum... ... Sofrem influências sociais, ambientais e culturais Formas constantes e duradouras de reagir ao ambiente, predisposições a responder de forma semelhante a estímulos diferentes Reais, existem em cada indivíduo (não são construtos) Determinam ou causam o comportamento (motivações, não só reações) Demonstrados empiricamente Inter-relacionados (ex. agressividade e hostilidade) Variam com a situação Traços: classificação Tçs INDIVIDUAIS (caráter) + Tçs COMUNS* (culturais) DISPOSIÇÕES PESSOAIS + TRAÇOS Disposições pessoais: tços peculiares daquela pessoa CARDINAIS, CENTRAIS E SECUNDÁRIOS Cardinais: os + difundidos e poderosos “paixões dominantes”; grande penetração e ampla influência na vida ex.: sadismo, chauvinismo Quem tem: nem sempre os exibe; outros não tem Centrais: melhor descrevem o comportamento da pessoa; de 5 a 10 ex.: cinismo, agressividade, autopiedade Secundários: os menos frequentes; tênues, fracos ou inconsistentes; ex.: preferência por um tipo de comida ou música. Motivação: a autonomia funcional dos motivos • Problema central de qualquer teoria da P • O passado não está mais ativo, em geral não motiva • Processos cognitivos (intenções e planos conscientes): forças fundamentais da P, chaves para compreender o comportamento • AF dos M: os motivos do adulto normal e maduro são independentes das experiências infantis que os geraram • Os motivos atuais são independentes de sua fonte original • Ex.: semente -> árvore • Ex.: adulto é ainda ligado aos pais, mas é funcionalmente independente deles • Ex.: trabalho duro do recém formado e do executivo de sucesso Autonomia fç: perseverativa e do proprium Dois níveis de AFç: Perseverativa: comportamentos perseveram sem recompensa externa; ações simples e repetitivas; finalidade desapareceu. Nível inferior, rotineiro, elementar de autonomia; não é verdadeiramente parte da personalidade. Do Proprium: fundamental para se entender a motivação adulta; motivos que o ego escolheu aumentam a autoestima e autoimagem, refletem valores e estilo de vida. Nível mais importante, na personalidade. Interesses - > habilidades: gostamos de fazer o que fazemos bem. O resto rejeitamos. Ex.: tocar piano (pais querem) ------- > tocar piano (meus motivos) Funcionamento autônomo: processo de organização que mantém o senso de self/ego Percepção e cognição são seletivas: escolhem o que interessa para a nossos valores e interesses Determina a visão do mundo, as experiências lembradas, as ideias que são desenvolvidas. 3 princípios: Organização do nível de energia Domínio e competência Padronização autônoma Organização do nível de energia Novos motivos surgem para consumir o excesso de energia Quanto atingimos nossos objetivos, temos de escolher novas metas e objetivos Energia não gasta pode se expressar de formas destrutivas e prejudiciais Domínio e competência Adultos saudáveis não se mantém em um nível em um nível bom ou adequado de motivos satisfeitos. Tendemos a a adquirir novas habilidades, maior competência, desempenho melhjor e mais eficiente Padronização autônoma Luta pela coerência e organização da personalidade Percepção e cognição organizadas ao redor do self/ego: ◦ Mantemos os motivos autônomos que ampliam a autoimagem; ◦ Rejeitamos outros motivos e interesses.
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